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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
Igreja e Maconaria
0 segredo de Fátima
Fenómenos mediúnicos
SUMARIO
Diretor-Redator Responsável:
D. Estevao Bettencourt OSB . . . ATÉ O FIM! 289
Marques-Saraiva
Santos Rodrigues, 240
C.nm anrovacao eclesiástica
... ATÉ O FIM!
Quem acompanha a vida de nossos dias, verifica que se
ressente especialmente da falta de urna qualidade discreta, pois
nao chama a atengáo, mas extremamente importante: a cora-
gem de ir até o fim de um propósito valioso.
É natural que, na execucáo de determinado programa de
vida ou de atividades, o cansago se faca sentir; a monotonía
desafia entáo a espontánea volubilidade do ser humano, de
modo que este é tentado a largar o que vem fazendo. Diz-se
que entre os jovens a instabilidade é mais notoria do que na
idade adulta. Pode-se crer, porém, que o mal tende a se gene
ralizar: a aversáo ao sacrificio, a desvalorizacáo de certos bens,
como o senso de responsabilidade, a honra, o brío... Ievam
muita gente a «quebrar» na hora H. Em conseqüéncia, sen-
te-se que falta «fibra» na sociedade contemporánea, solapada
pela moleza e a incoeréncia.
Ora o cristáo nao pode deixar de refletir sobre tal situa-
gáo. Verifica que a mesma tendencia a quebrar já ocorria na
Igreja nascente: a epístola aos Hebreus supóe um grupo de
leitores que, tendo abracado o Evangelho, se questionam sobre
a validade da sua opcáo, porque lhes acarreta perseguigóes e
despojamento. Sao como atletas que, tendo corrido galhar-
mente 80 ou 90% da sua carreira, dizem nao ter mais fólego
para os 20 ou 10% restantes; por conseguirte, estáo para
jogar fora o sacrificio de toda urna vida por causa do remate
derradeiro. A tais cristáos o autor sagrado escreve lembrando
o valor imenso do suportar e do pacientar heroicamente até
o fim. A vida crista é comparável nao a urna prova de salto
(que pode ser decidida em poucos segundos), mas urna cor
rida de fólego, em que precisamente a longa duracáo é o pe-
nhor da vitória; sim, vence aquele que sempre dá mais um
passo á frente, mais um, mais um,... mesmo que nao saiba
quantos ainda poderá dar. O que importa é prosseguir na
travessia do túnel, mesmo em meio as trevas. Dizia muito a
propósito S. Gregorio Magno (t 604): «A forga da obra boa
está na perseveranga» (hom. 25).
O cristáo é, por sua vocagáo mesma, o contrario do ho-
mem indiferente, cético, «desfalecido», que se arrasta pelas
estradas da vida. Como seria tal, se ele sabe que o Senhor
Deus dirá a última palavra da historia e, com Ele, a dirá todo
discípulo que for até as extremas conseqüéncias da sua voca
gáo na paciencia, tas vezes imperceptível, mas sempre heroica
e perseverante, de cada dia?
Que Ele d§ aos seus seguidores a coragem sem a qual
nao há Cristianismo!
E.B.
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XXI! — N? 258 — Setembro-Outubro de 1981
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ANALISE MARXISTA E CRISTIANISMO
I. O TEXTO DA CARTA
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4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 258/1981
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ANALISE MARXISTA E CRISTIANISMO
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6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
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ANÁIJSE MARXISTA E CRISTIANISMO
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8 «PERGUNTE E RESP0NDEREMOS5 528/1981
18. Esn segundo lugar, deve ficar bem claro que a análise
marxista nao é a única que esteta associada a pressupostos ideo
lógicos ou filosóficos, introduzidos subrepticiamente. De modo par
ticular, as análises sociais que sao praticadas habitualmente no
mundo liberal, implicam urna visao materialista e individualista do
mundo, que é também oposta aos valores e as atitudes cristas.
Neste sentido, será que damos atencao suficiente aos livros de texto,
por exemplo, que se usam em nossos cilégios? Quando empregamos
elementos de análise social, seja qual for sua origem, devemos
sempre criticá-los e puríficá-los, se quisermos permanecer fiéis ao
Evangelho, para depois escolher aqueles que verdadeiramente aju-
dem a compreender e descrever sem preconceitos a realidade. Nosso
esforco deve ser guiado pelos criterios do Evangelho, e nao por
ideologias incompatíveis com ele.
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ANAUSE MARXISTA E CRISTIANISMO
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10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
1. Preliminares
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ANALISE MARXISTA E CRISTIANISMO 11
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ANALISE MARXISTA E CRISTIANISMO 13
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ANAUSE MARXISTA E CRISTIANISMO 15
4. Diretrizes fináis
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Mais urna vez...
a igreja e a maznaría
* * *
I. O TEXTO DA NOTA
«Aos 19 de ¡ulho de 1974, a Sagrada Congregacáo para a
Doutrina da Fé escreveo a algunas Conferencias Episcopais urna
carta privada a respeito da interpretacáo do canon 2.335 do Có
digo de Oireito Canónico. Este proibe aos católicos, sob pena de
excomunháo, ¡nscrever-se ñas Lo¡as da Franco-maconaria.
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II. COMENTARIO
Examinaremos sucintamente a Declaracáo de 1974 » a
Nota de 1981.
1. A Declaracáo de 1974
Como se vé, as Declaragóes da Santa Sé, datadas de 1974
e 1981, versam sobre o texto do canon 2.335, que assim reza:
"Aqueles que dao o seu nome á sella magónica e a sociedades se-
mefnantes que conspiram contra a Igreja e as legítimas autoridades ci-
vis,... tarrem sem mais na excomunhao slmplesmente reservada á
ssnts Sé ,
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IGREJA E MACONARIA 19
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2. A Nota de 1981
Da leitura do texto transcrito á p. 305s deste fascículo,
depreende-se que
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IGREJA E MACONARIA 21
3. Ulterior reflexSo
1. Como se vé, a Nota de 1981 tem em vista interpre-
tacóes demasiado ampias da carta de 1974. Houve quem enten-
desse este documento como sinal de aprovagáo á Maconaria,
aprovagáo que nao levaría em conta a realidade muito diver
sificada das correntes magónicas hoje existentes. A Declara-
cao de 1974 nao modificou a legislagáo da Igreja referente á
Magonaria; apenas explicitou-a, recorrendo a um principio tra
dicional de hermenéutica jurídica. Com outras palavras: a
construgáo relativa «que conspira...» poderia ter sentido me
ramente explicativo como poderia ter sentido restritivo; ora a
S. Congregagáo para a Doutrina da Fé quis explicitar que tal
frase tinha sentido restritivo, o que decorria do fato de estar
inserida em urna lei penal.
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__ IGREJA E MAgONARIA 23
4. Repercussáo
A Nota de 1981, embora nada tenha acrescentado de
novo á de 1974, contribuiu para provocar pronunciamentos de
pessoas surpresas com essa atitude da S. Igreja. Assim, por
exemplo, entre as cartas dos leitores publicadas pelo Jornal
do Brasil aos 31/03/81, p. 10, lé-se urna missiva que afirma
a fidelidade dos magons a um «Deus Supremo, Regente Maior»;
ao que o autor acrescenta o texto de urna oragáo atribuida
ao Papa Joáo XXm...; nessa oragáo, o Pontífice teria afir
mado que «havíamos impensadamente acreditado que um sinal
da cruz pudesse ser superior a tres pontos formando urna pirá
mide», além de outros varios despropósitos.
A tal missiva convém fazer as seguintes duas observa-
cóes:
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IGREJA E MACONARIA 25
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Ecumenismo ?
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ENSINO RELIGIOSO ACONFESSIONAL? 27
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ENSINO RELIGIOSO ACONFESSIONAL? 29
2. A palavra do Papa
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B. B.
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Perante a Igreja
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SENTIDO DO CASAMENTO CIVIL 33
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SENTIDO DO CASAMENTO CIVIL 35
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. SENTIDO DO CASAMENTO CIVIL 39
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Í2 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 2S8/1981
trimónio senáo a sacramental. O casamento civil nao supre
em absoluto, o sacramento do matrimonio; pode, sim ante-
ceder-se ou seguir-se a este, nunca, porém, o substituir O
matrimonio civil é instituicáo relativamente recente (data de
fins do sáculo XVHI), e se baseia na distingáo — que na prá-
üca é inexistente para os católicos — entre contrato e sacra
mento. Para a Igreja, o contrato matrimonial nao pode ser
equiparado a um contrato de compra, venda ou aluguel, pois
ele instaura a maneira como dois cristáos háo de caminhar
para Deus e santificar-se mutuamente num intercambio íntimo
de valores e aspiracoes. A vida conjugal vem a ser urna mo-
dalidade da vida crista, que nao é senáo a vivencia do sacra
mento do batismo; por isto ela é marcada por um sacramento
próprio (matrimonio) — sacramento que, como dizem os teó
logos, é permanente, pois dura por quanto tempo dura a ma
teria do sacramento, ou seja, a realidade corporal dos dois
cónjuges.
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SENTIDO DQ CASAMENTO CIVIL 41
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De novo em relevo
o segredo de fátima
* * *
1. As aporisSes em Fátima
De mato a outubro de 1917 a Virgem María apareceu seis
vezes a tres pastorezinhos, chamados respectivamente Lucia,
Jacinta e Francisco.
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O SEGREDO DE FÁTIMA 43
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2. A atirude da Igreja
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O SEGREDO DE FÁTIMA
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estas
estas 'Sí,
coisas m'S?
há rna.s 1tempo,
a'9Uémporque
ParS5aa seu
qUe parecer
eu deviateriam,
ter manifestado
há alguns todas
anos
dobrado valor. Assim seria, se Deus tivesse querido apresentawrie ao
mundo como profeta; mas crelo que tal nao fol o intento de Deus Se
T ^°rnS0 ?"* ,quando em 1917 Se (Deus) me mandou calar
"""3'3 P°f meÍ° d°S q °
Julgo, pois, ... que Deus apenas quis servir-se de mlm para recor
dar ao mundo a necessldade que há de evitar o pecado, e reparar as
ofensas de Deus pela ©racto e pela peniléncia...
bem"P°r ISl° d0U flra5as a Deus> e cre'° *u* ludo ° 1ue He tez está
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O SEGREDO DE FÁTIMA 47
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
4 «í ssssra ¿oS4ZS sz
%í f if «P10 ,comunismo- O Cardeal Franz Koenig, presi-
dente do Secretariado da Igreja para os Nao Crentes, decla-
rou, no comeco mesmo de 1967, que muitos países comunistas
escavana passando por urna «crise do ateísmo», urna «crise da
te ateia»; essa crise do ateísmo só fez acentuar-se de 1967 aos
nossos días, pois é notorio, por exemplo, que na Rússia sovié-
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O SEGREDO DE FATIMA 49
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O SEGREDO DE FATIMA 51
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Bibliografía :
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Urna serie de livros que póem
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§á «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
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FENÓMENOS MEDIüNICOS
1.1. Telergia
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ÜÜÜ «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
1.2. O aporte
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2. Ectoplasmia
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FENÓMENOS
3. Dupla personalidade
Ver fascículo HI: «O espirito baixou».
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gPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
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FENÓMENOS MEDIÚNICOS 61
A verdade é outra.
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62 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 258/1981
5. Horóscopo
Fascículo I («Meu horóscopo dá certo!»).
Quem estuda, distingue astronomía e astrologia( donde se
deriva o horóscopo). A primeira é ciencia baseada na obser-
vacáo dos astros mediante telescopios e aparelhagem moderna.
A segunda nao é ciencia, mas um conjunto de crendices sub
jetivas baseadas sobre a configuracáo geocéntrica de Ptolo-
meu, segundo a qual a Térra seria o centro do nosso sistema
solar; em torno déla estariam sete «planetas»:
O Sol, a Lúa, Júpiter e Venus (planetas benéficos);
Saturno, Mercurio e Marte (planetas maléficos).
Dos planetas alguns seriam quentes, outros fríos; alguns
secos, outros úmidos; alguns masculinos, outros femininos;
cada qual exerceria sobre os homens urna determinada influen
cia física, fisiológica ou mesmo psicológica. Além disto, a
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livros em estante
O Espirito do Amor, por Jean Galot, S. J. — Tradujo de Luiz Jofio
Galo. Ed. Loyola, Sao Paulo 1981, 137 x 218 mm, 171 pp.
Em preparacáo:
COMENTARIO AO CREDO
DO POVO DE DEUS
PARA SEMINARIOS,
CURSOS TEOLÓGICOS
E ESTUDIOSOS
DA DOUTRINA CRISTA