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FILOSOFIA CONTEMPORÊNEA
Índice
Introdução ------------------------------------------------- P-3
Filosofia Contemporânea -------------------------------------------------P-4
Conclusão -------------------------------------------------P-8
Referências Bibliográficas ------------------------------------------------P-9
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Introdução
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Filosofia Contemporânea
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Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos
nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós parece ser mais o mais
complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou
posições filosóficas nos parecem muito grandes porque estamos vendo surgir entre
nós.
Consideramos como contemporânea a filosofia que se estende, dentro da
imprecisão cronológica própria das produções culturais, ao longo da segunda metade
do século XIX e da primeira metade do século XX. A filosofia contemporânea, nas suas
linhas mais fundamentais e características, só pode ser adequadamente compreendida
em relação com a obra de Hegel. Com efeito, a filosofia contemporânea constitui em
grande medida uma reação contra o sistema hegeliano, ao mesmo tempo que retoma
poucas das suas análises e interrogações. A mais notável e radical reação contra o
sistema de Hegel é feita por Marx, pelo marxismo. O marxismo, entroncado
originalmente na esquerda hegeliana, distingue e separa o sistema hegeliano (idealista)
do método dialético. Aceitando e transformando este último, a filosofia marxista "inverte"
o sistema de Hegel, propondo uma visão dialética-materialista da consciência, da
sociedade e da história. Outra reação contra o hegelianismo - reação estreitamente
vinculada à situação econômica, social e intelectual resultante da revolução industrial -
é representada pelo positivismo, especialmente o de Comte. Neste caso, reage-se
contra o "racionalismo" hegeliano naquilo que possa ter de menosprezo da experiência,
com a pretensão de instaurar um saber positivo, capaz de fundamentar uma
organização político-social nova. Como Marx, Comte conserva, no entanto, embora
transformando-o, um momento importante do hegelianismo: a idéia de "espírito
objetivo". O positivismo (tomado, em geral, como uma atitude renitente à especulação
filosófica e propenso a considerar a ciência como forma de conhecimento, não só
modelar, mas exclusiva) constitui, além disso, uma constante na história do
pensamento. Apesar das suas notáveis diferenças na maneira de pôr os problemas, é
possível reconhecer esta linha no empirismo do século XVIII, no positivismo do século
XIX e no positivismo lógico ou empirismo lógico do século XX. O empirismo lógico ou
positivismo lógico do séc. XX constitui um dos movimentos (juntamente com o
"atomismo lógico" e a filosofia analítica) integrantes da corrente analítica dos nossos
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• Pergunta metafísica: O que é (no que consiste) a verdade? Essa pergunta tem
uma versão mais tradicional: Qual é a essência ou natureza da verdade? A
essência ou natureza de uma coisa X é tradicionalmente concebida como o
conjunto das condições necessárias e suficientes para que algo seja X, ou seja,
como o conjunto das características que todos os Xs possuem e apenas os Xs
possuem. (A metafísica é tradicionalmente concebida como a disciplina filosófica
que estuda a essência das coisas e determina que tipos de coisas existem
(ontologia).)
• Pergunta epistemológica: Como podemos conhecer a verdade? O conhecimento
é concebido tradicionalmente como crença verdadeira justificada. Sendo assim,
a pergunta epistemológica pode ser formulada assim: como podemos ter crenças
verdadeiras justificadas? (A epistemologia é tradicionalmente concebida como a
disciplina filosófica que estuda a essência e possibilidade do conhecimento.)
• Pergunta Semântica: Qual é o significado da palavra "verdade"? A explicação do
significado de uma palavra é geralmente denominada "definição", num sentido
amplo. Nesse sentido amplo, a pergunta semântica pode ser reformulada assim:
Qual é a definição da palavra "verdade"? Mas há uma pergunta mais geral: qual
é a função da palavra "verdade"? (A semântica é tradicionalmente concebida
como a parte da filosofia da linguagem que estuda o significado, ou, como
algumas vezes é dito, a relação entre as expressões linguíticas e aquilo que elas
significam. Mas essa última formulação pode levar a mal-entendidos.)
• Há controvérsia sobre qual é as relações entre essas perguntas. Por exemplo: a
pergunta metafísica e a pergunta epistemológica não são a mesma pergunta? A
resposta a essa questão depende muito de como entendemos (como explicamos
o significado de) "significado", algo que também é matéria de controvérsia (W. V.
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Quine, p.ex., acredita que essa palavra, bem como todas as noções intencionais,
não tem utilidade teórica). Se o significado de "verdade" é completamente
determinado pelos critérios nos quais nos baseamos para usar essa palavra e a
essência da verdade é independente desses critérios, ou seja, se podemos usar
a palavra "verdade" e ignorar, ao menos parcialmente, sua essência, então uma
análise do significado da palavra "verdade" não fornecerá necessariamente
conhecimento sobre a essência da verdade. Além disso, alguns filósofos pensam
que a resposta correta à pergunta semântica implica uma dissolução da pergunta
metafísica (cf. teoria da verdade como redundância em "Deflacionismo" infra). Se
a essência do conhecimento é constituída parcialmente pela verdade
(conhecimento = crença verdadeira justificada), então isso mostra que verdade e
conhecimento não podem ser a mesma coisa. Não obstante, alguns filósofos
tentaram reduzir a verdade total ou parcialmente ao conhecimento e outros
deram a mesma resposta à pergunta metafísica e à pergunta epistemológica.
Seja como for, uma resposta à pergunta epistemológica depende de uma
resposta à pergunta metafísica. Por outro lado, as respostas à pergunta
semântica têm relevância filosófica na medida em que têm determinam em
alguma medida a resposta à pergunta metafísica. Por isso, o restante desse
verbete se concentra na pergunta metafísica. Normalmente é assim que os
verbetes sobre a verdade se estruturam. Eles apresentam teorias da verdade, ou
seja, teorias sobre a essência da verdade.
Conclusão
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A filosofia assim como tantas outras matérias ciências, matemática, etc., está
sujeita a constantes transformações, devido a que novas verdades surgem e
automaticamente substituem verdades até então absolutas.
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Referências Bibliográficas