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verdadeiro no lado dos objetos e no no sujeito, isto , na conscincia. Ele chega mesmo a pretender que a vida filosfica e a vida do esprito comeam no momento em que realizo essa converso difcil, pela qual, cessando de chamar ser quilo que me joga para fora de mim como objeto, chamo ser quilo de que participo desde dentro , isto , quela subjetividade que me permite dizer eu. 5. Por isso a filosofia no tem nada a ver com um saber que pudesse se adquirir e se transmitir de um esprito a outro como um bem annimo. Por ter como objeto o nosso ser mesmo, ela tem, bem ao contrrio, um carter inevitavelmente pessoal e no pode, em conseqncia, consistir num puro jogo de conceitos. E porque ainda ela nos engaja na realizao de ns mesmos, segue-se que ela no somente especulativa ou terica, e isto o que a aparenta sabedoria, na qual a teoria e a prtica cessam de se distinguir.
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