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solução de Formol a 10% por um período de 96 horas, após este desprendemos a carrapaça
que os arcos aórticos direito e esquerdo unem-se em um ponto após sua origem no coração.
O arco aórtico esquerdo emite a artéria gástrica, que surge cranialmente ao ponto de união
dos arcos aórticos. Emite a artéria celíaca, que fornece as artérias pancreaticoduodenais
cranial e caudal e as artérias mesentéricas cranial e caudal. Após, o tronco formado pela
união dos dois arcos aórticos, denomina-se artéria aorta e desta originam-se as artérias
renais, epigástricas, ilíacas comuns e a artéria caudal, que é um fino segmento da porção
final da artéria aorta. O arco aórtico direito não emite nenhum ramo antes da sua união com
o arco aórtico esquerdo, portanto os principais ramos viscerais surgem do arco aórtico
ABSTRACT: Study the behave of the artery aorta, to focus its origin, trajectory, and
introduce a physiological solution to remove obstruction from the vascular system, than we
inject solution of Neoprene Latex “450” colored. We fixate the material in solution of
Formaldehyde 10% for a period of 96 hours. After this, we loose the skull from its
insertions, showing the viscera, and individualizing the artery aorta. We observe that the
right and left aortic arcs unite in a point, right after its origin in the heart. The left aortic
arch send the gastric artery, that arise cranial to the point of union of the aortic arcs. It still
arises a celiac artery, that provides the cranial and caudal pancreaticduodenal arteries and
the cranial and caudal mesenteric arteries. Right after, the trunk formed by the union of the
two aortic arcs, is denominated the artery aorta and from it originates the renal arteries,
epigastrics, common iliacs and the caudal artery, that is a thin segment of the final portion
of the aorta. The aortic right arc does not emit any branch before its union with the left
aortic arc, so the main visceral branches comes from the left aortic arc or directly from the
aorta artery.
reações nas pessoas, uma vez que são grupos popularmente como Tartaruga da Amazônia
que os répteis são pouco numerosos, pois da fauna brasileira e um dos maiores de água
(Carr,1981; Fuente,1982; Burton & 1968; Ashley, 1969; Renner & Cunha, 1969;
Após esta era, a maioria sucumbiu, Ziswiller, 1978; Romer & Parsons, 1985;
mas os que conseguiram sobreviver Orr. 1986; Amabis & Martho, 1990; Pough,
evoluíram em dura competição com aves e Heiser, Mcfarland, 1993; Storer et al., 1995).
alterando sua fisiologia até conseguir uma Podocnemis expansa, apresenta um corpo
contemporâneo (Fuente, 1982). Porém é uma plastrão na porção inferior, que são fortes de
formados por placas ósseas poligonais, aórticos unem-se numa aorta dorsal que
sistêmico origina as artérias gástricas, para a cauda. Entretanto Neal & rand (1954),
celíaca e mesentérica superior, onde a artéria Hyman (1957) comentam que o arco aórtico
relata que a aorta dorsal origina a artéria originan-se do ventrículo direito e esquerdo
Harrison (1964) relata que a aorta dorsal dá comum próximo da parte caudal do
origem à artéria celíaca a qual origina o estômago. Faria (2000) cita que a partir da
aortas depois de formarem a respectiva artéria aorta destes animais, que funciona
crossa, unem-se formando a aorta torácica como um meio de transporte do sangue rico
única, que desce pelo tronco emitindo ramos em nutrientes (sais minerais, carboidratos,
Storer et a.l (1995) relatam que os dois arcos sistema imunológico, é que o Núcleo de
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com a presente pesquisa, descrever a origem comuns com cânulas de polietileno de 2mm
cavidade celomática, bem como enriquecer a através das quais introduzimos solução
Amazônia) situado na cidade de Goiânia- cervical, nos membros e na cauda. Feito isto,
utilizamos lupa Wild (10X) para melhor ramo antes da sua união com o arco aórtico
visualização da artéria aorta. Focalizamos da esquerdo. Após a união dos arcos aórticos
sua origem até sua terminação registrando-se ocorre a formação da artéria aorta, de onde
realizadas pela vista dorsal dos animais. a origem e distribuição dos vasos arteriais
cranial e posteriormente ventro-caudal nas ao ponto de união (tronco comum) dos dois
que o arco aórtico direito não emite nenhum arco aórtico esquerdo em sua porção
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da região mediana, dos quais identificamos: esquerda, sendo responsável pela nutrição do
PANCREATICODUODENAL CRANIAL:
ARTÉRIA MESENTÉRICA
envolvida pelo baço e envia a este, ramos artéria celíaca, sendo responsável pelo
PANCREATICODUODENAL CAUDAL:
Parte da face lateral esquerda da artéria que se inicia à partir da junção dos arcos
aorta, em direção aos rins, direito e cranial e marginocostal caudal para seguir
direita.
testiculares nos machos, as artérias genitais direita constituem troncos comuns e emitem
surgiram à partir das artérias renais, à partir de suas faces laterais direita e
próximas ao hilo renal, sendo uma para cada esquerda um ramo renal e um ramo lateral,
externas.
ARTÉRIAS EPIGÁSTRICAS
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e ramificações
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com Neal & Rand (1954) que ao Breland (1953) também afirma que a
descreverem sobre a origem e trajeto dos artéria celíaca origina-se do arco aórtico,
arcos aórticos direito e esquerdo afirmam porém este arco é denominado de arco
que estes arcos após deixarem o coração sistêmico, não dando ênfase no arco aórtico
parte cranial do estômago, tendo um ponto encontrados, Harrison (1964) descreve que é
de união entre os arcos aórticos direito e a partir da artéria aorta dorsal que se tem a
esquerdo, próximo a parte caudal do artéria celíaca. O autor comenta também que
esquerdo temos que Neal & Rand (1954), ramo hepático para os respectivos órgãos, e
Faria (2000) e o presente trabalho relatam a artéria mesentérica anterior para o fígado e
artérias celíaca, porém o primeiro autor relata que é o arco aórtico esquerdo o
Este trabalho descreve que a partir da direito não emite nenhum ramo antes da
união dos arcos aórticos direito e esquerdo união com o arco aórtico esquerdo;
(1965) relata a presença de duas aortas antes renais, epigástricas, ilíacas comuns e caudal.
existência de dois arcos aórticos que se básico de biologia – seres vivos. São Paulo:
direito do ventrículo;
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Belo Horizonte: Livraria Cultural Brasileira, dos animais selvagens. Rio de Janeiro:
3. 1-9.p.
número das principais artérias do jabuti anatomy a general laboratory guide. 2. ed.
“Geochelone carbonaria”(Spix, 1824). São St. Louis: C.V. Mosby, 1964. 156. p.
São Paulo: Roca, 1986. 128-130. p. Anatomia comparada dos vertebrados. São
1995. 267-289/642-667. p.
PRITCHARD, P. C. H. Encyclopedia of
1-3. p.