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INTRODUÇÃO
1.1. Processo Fermentativo:
A fermentação alcoólica é um processo químico de transformação de glicídios em
etanol, por ação das leveduras adicionadas ao mosto. Esta levedura na presença de sacarose
elabora uma enzima, que catalisa a hidrólise da sacarose, produzindo glicose e frutose. Em
seguida, o microorganismo elabora outra enzima, que catalisa a transformação da glicose e da
frutose em álcool etílico. Essa reação é bastante exotérmica e libera gás carbônico, o que dá
ao sistema um aspecto de fervura, daí o nome fermentação atribuído por Pasteur. Este
processo segue a seguinte equação:
C12H22O11 + H 2O 4 C2H5OH + CO 2
1.3. Ebuliômetro:
O ebuliômetro é composto de uma caldeira, onde fica a amostra a ser analisada, um
condensador, que é acoplado à caldeira, onde são condensados vapores provenientes do
líquido contido na caldeira, e uma lamparina, que fornece aquecimento à caldeira do
ebuliômetro. Foram transferidos 50 mL da amostra para a caldeira do ebuliômetro e, logo após,
encheu-se o condensador com água fria e acendeu-se a lamparina. Com um termômetro
acoplado à caldeira, mediu-se a temperatura de ebulição da amostra, aguardando-se que a
temperatura se estabilizasse, um tempo de aproximadamente 5 min.
Figura 1 - Ebuliômetro
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1. OBJETIVO
Proceder à fermentação alcoólica de um meio sintético previamente preparado e
posteriormente determinar o rendimento prático do etanol obtido por este processo.
3. METODOLOGIA
Utilizou-se no processo de fermentação um meio sintético (mosto) previamente
preparado pela bolsista do laboratório, este contém:
Foi preparado 250,00 mL deste meio que foi posteriormente autoclavado a 1 atm por
10 minutos.
Transferiu-se, assepticamente, 120,0 mL deste mosto para um erlenmeyer de 250 mL
que havia sido anteriormente escaldado pela bolsista. Foi utilizado um bico de Bunsen para
aumentar a assepsia.
Pesou-se cerca de 0,24 g de fermento biológico (levedura Saccharomyces Cerevisiae)
para os 120,0 mL do mosto, ou seja, em uma razão de 2 g/L. A adição da levedura também foi
realizada próxima a chama do bico de Bunsen.
Acoplou-se o dispositivo de Alwood como um lacre para o erlenmeyer e adicionou-se
uma pequena quantidade de água no reservatório deste dispositivo. Homogeneizou-se o
conteúdo do erlenmeyer por agitação manual, e após isto, retirou-se uma gota do mosto com a
utilização de uma pipeta Pasteur e colocou-a em um refratômetro para a medição da
concentração de sacarose em Graus Brix. Em seguida, procedeu-se a pesagem do conjunto
(Erlenmeyer com o mosto e o dispositivo de Alwood).
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A fermentação do mosto foi realizada por uma semana no laboratório. Após esse
período, realizou-se uma nova pesagem do conjunto citado anteriormente e a medição da
concentração Graus Brix da sacarose presente no mosto fermentado. As correções realizadas
nas concentrações medidas em Graus Brix em relação à temperatura levaram em
consideração os valores apresentados na tabela 2.
4. RESULTADOS
4.1. Massa de fermento biológico (Levedura):
2 g↔1000 mLx↔120 mL
x=mLevedura (Teórica)=2×1201000=0,24 g
5.3.2.Depois da Fermentação:
[Sacarose]= 3,4° Brix
Temperatura da Solução: 27° C
5-0↔0,50-0,483,4-0↔∆f
∆f=0,02×3,45=0,0136≅0,01
f'=∆f+0,48
f'=0,01+0,48=0,49
5.4. Massa de CO2 liberado pelo processo de fermentação (Diferença entre as massas do
conjunto antes e depois da fermentação):
mCO2=317,2-312,1=5,1 g
FD=5040=1,25
Com a utilização dele, efetuou-se a correção do valor de teor de álcool obtido pela
leitura da régua que acompanha o alcoômetro:
7. CONCLUSÃO
Podemos concluir que o processo de fermentação realizado apresentou eficiência
satisfatória.
8. REFERÊNCIA
CINÉTICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO FERMENTADO DO PSEUDOFRUTO
DO CAJU (ANACARDIUM OCCIDENTALE L.). Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php
?script=sci_arttext&pid=S0100-40422006000300015>. Acessado em: 22/05/2009 às 12h19min.
Disponível em:<http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_grad/trabalhos_
grad_2006-1/alcool.ppt>. Acessado em: 23/05/2009 às 15h48min