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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
TRABALHO nº 1
DOSEAMENTO DO ÁCIDO
ACETILSALICÍLICO NUMA ASPIRINA POR
POTENCIOMETRIA E CONDUTIMETRIA
ÍNDICE
Págs.
Resumo 4
Introdução 5
Parte experimental 11
- Resultados experimentais 12
- Tratamento de resultados 17
Conclusão 35
Bibliografia 37
Apêndices
- Apêndice I 39
TRABALHO 1 3
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
RESUMO
Este trabalho teve por objectivo o doseamento do ácido acetilsalicílico presente numa
aspirina. Para tal recorreu-se a dois métodos, nomeadamente a potenciometria e a
condutimetria, tendo-se comparado as potencialidades de cada um.
Assim para o método potenciométrico, verificou-se que a percentagem do respectivo
ácido recorrendo ao método da bissectriz foi 85.53 %; recorrendo à 1ª derivada foi 85.67 %;
pela 2ª derivada 85.53 % e pelo método de Gran foi 85.20 %. Pelo método condutimétrico a
percentagem obtida foi 87.53 % quando na realidade o valor esperado da quantidade de ácido
acetilsalicílico na aspirina é 89.96%.
Por outro lado, procedeu-se numa primeira etapa à determinação da concentração exacta
do KOH (usando o HCl como titulado) recorrendo aos mesmos métodos tendo-se então
comparado com o resultado obtido pela padronização com o hidrogenoftalato de potássio.
TRABALHO 1 4
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
INTRODUÇÃO TEÓRICA
TRABALHO 1 5
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Uma vez conhecido o ponto final, a força electromotriz da célula correspondente a este
ponto pode obter-se a partir da curva de titulação original.
Pode-se ainda, obter o termo do ensaio de forma mais precisa, à custa da “segunda
derivada”, cuja curva é traçada tomando em ordenadas o cociente entre a razão dos
incrementos da f.e.m. e volume ( fem/ V ) e o incremento V, contra o volume de titulante
adicionado, em abcissas. No termo do ensaio, a Segunda derivada torna-se numericamente
igual a zero, ao mesmo tempo que se dá a brusca mudança de sinal da ordenada.[3]
Como a localização do ponto final não envolve os erros pessoais que entram na
mudança de cor de um indicador, as titulações potenciométricas constituem um dos métodos
analíticos mais exactos e de maior rigor. Porem, este rigor é obtido à custa de uma maior
complexidade e perda de tempo.[4]
Numa titulação potenciométrica ácido – base, para a determinação de constantes de
estabilidade, portanto em que se necessita de uma maior precisão, faz-se primeiro uma
titulação ácido forte – base forte usando como eléctrodo indicador o vidro e de referencia o
saturado de calomelanos para determinar a concentração do titulante. O potencial medido é:
[H ] = C VV
+ a a − C b Vb
+ Vb
0
TRABALHO 1 6
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
[H ] = C
+
b
Ve - Vb
V0 − Vb
[H ] = C VV
+ a a − C b Vb
+ Vb
0
Para os vários pontos da curva de titulação, o que permite calcular E-59,15log[H +] = K para
cada ponto, achando como valor mais provável o valor médio. Este é o método de Gran, em
que uma vez determinado o valor de K para o par de eléctrodos considerado, podem
determinar-se valores de pH em titulações ácido fraco – base forte, ou complexométricas e
calcular constantes de estabilidade.
O movimento de iões em solução permite a passagem de corrente eléctrica através da
variação da condutibilidade duma solução ( ou da sua resistência ) pode-se, por exemplo,
determinar a curva de titulação, desde que o número de tipo de iões varie à medida que se
adiciona titulante.[6].
Na titulação condutimétrica, parte-se de um dado volume de solução e adiciona-se um
titulante medindo-se os valores da condutividade para os vários volumes adicionados.
A adição de um electrólito a uma solução de outro electrólito, em condições que não
provoquem apreciável alteração do volume, afectará a condutância da solução conforme
possam ocorrer, ou não, reacções iónicas.
Se ocorrer reacção iónica, a condutância pode crescer ou decrescer, deste modo na
titulação de um ácido forte com uma base forte, a reacção que se dá até ao ponto de
equivalência pode escrever-se do seguinte modo :
H + + X - + M + + OH - ↔ H 2O + M + + X -
O resultado desta reacção é a diminuição da condutância até ao ponto de equivalência
em virtude da substituição de alguns hidrogeniões, que têm condutividade elevada, por um
TRABALHO 1 7
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
número igual de iões M+ de menor condutividade. Este é o princípio básico das titulações
condutimétricas, ou seja, a substituição de iões, que têm uma certa condutividade por outros
iões de outra condutividade.
Depois do ponto de equivalência, contudo, como se adiciona um excesso de M+ e OH-, a
condutividade começa de novo a aumentar antes do ponto de equivalência a condutividade
vem dada pela seguinte expressão :
1
=
A
(C + λ + + C M+ λ M+ + C X− λ X− )
R 1000d H H
Va
C H + = (1 − f ) C 0a
Va + Vb
Va
C X − = C 0a
Va + Vb
Va
C M + = fC 0a
Va + Vb
AC 0a Va
1
=
R 1000d Va + Vb
[
(1 − f ) λ H + + fλ M + + λ X − ]
ou
AC 0a Va
1
=
R 1000d Va + Vb
[
λ H + + λ X − + ( λ M + − λ H + )f ]
1 Va + Vb
= K 1 - K 2 f
R Va
λ +
Onde inicialmente o sinal menos resulta do facto de H ser maior do que M+.
Consequentemente, a representação gráfica do membro esquerdo desta equação, em função do
volume de reagente adicionado, será uma linha recta, porque este volume é evidentemente
proporcional a f.
Além do ponto de equivalência a concentração hidrogeniónica é tão pequena que a sua
contribuição é desprezável. Nestas condições, os iões que podem transportar a corrente através
da solução são M + , H + e OH - , sendo as suas concentrações respectivas
Vb C b Va C 0a Vb C 0b - Va C 0a
C M+ = C X− = C OH − =
Va + Vb Va + Vb Va + Vb
TRABALHO 1 8
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
1 Va + Vb A 0
R Va
= ( )
C a λ X − − λ OH − +
Cb
( )
λ M + + λ OH − Vb
1000d Va
que é da forma
1 Va + Vb
= − K 3 + K 4 Vb
R Va
λ + λ -
pois que OH é sempre maior do que X . Depois do ponto de equivalência, portanto, uma
1 Va + Vb
representação gráfica de × em função do volume de reagente usado será uma
R Va
linha recta, mas de coeficiente angular positivo. Assim se verifica que a curva de titulação será
em forma de V e o ponto de equivalência estará no ponto de intersecção das duas rectas.[C]
HX + M + + OH - ↔ H 2O + M + + X -
TRABALHO 1 9
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Figura 5 - Curvas de titulação condutimétrica de vários ácidos fracos com uma base
forte.[4]
A grande vantagem dos métodos condutimétricos é que estes podem ser aplicados onde
os métodos visuais ou potenciométricos não dão resultados satisfatórios em virtude da
solubilidade considerável, ou da hidrólise considerável, no ponto de equivalência [2]
TRABALHO 1 10
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
PARTE EXPERIMENTAL
Material utilizado
- Espátula
- Vareta
- Gobelets
- Balão volumétrico de 250 mL
- Pipetas graduadas
- Suporte universal
- Garras
- Agitador magnético
- Placa de agitação magnética
- Pipetas Pasteur
Equipamento específico
Reagentes e soluções
Procedimento experimental
NOTA :
TRABALHO 1 11
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
()
A solução de aspirina ficou turva por conter um excipiente.
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Volume de
PH
KOH ( mL )
0,0 2,31
0,5 2,34
1,0 2,41
1,5 2,46
2,0 2,53
2,5 2,60
3,0 2,69
3,5 2,80
4,0 2,95
4,1 2,99
4,2 3,06
4,3 3,11
4,4 3,20
4,5 3,30
4,6 3,39
4,7 3,50
4,8 3,64
4,9 3,84
5,0 4,19
5,1 5,42
5,2 6,91
5,3 9,73
TRABALHO 1 12
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
5,4 9,78
5,5 9,99
5,6 10,16
5,7 10,28
5,8 10,35
5,9 10,46
6,0 10,53
6,5 10,63
7,0 10,80
7,5 10,95
8,0 11,05
8,5 11,13
9,0 11,20
9,5 11,27
10,0 11,32
TRABALHO 1 13
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
TRABALHO 1 14
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
12,4 5,09
12,5 5,23
12,6 5,46
12,7 5,76
12,8 6,46
12,9 7,91
13,0 9,56
13,3 10,03
13,5 10,25
13,7 10,39
13,9 10,51
14,1 10,59
14,3 10,66
14,5 10,73
15,0 10,85
15,5 10,99
16,0 11,07
16,5 11,14
17,0 11,20
17,5 11,25
18,0 11,31
18,5 11,35
19,0 11,38
19,5 11,42
20,0 11,45
2,05 11,47
2,10 11,50
2,15 11,52
2,20 11,55
TRABALHO 1 15
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
TRABALHO 1 16
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
A concentração do KOH obtida através do padrão primário é obtida por métodos visuais,
isto é, recorrendo a uma solução de Hidrogenoftalato de potássio na presença de indicador
fenoftaleína.
Uma vez que no equilíbrio:
n
na = nb e C =
V
Então :
ma
ma
na = ⇒ Ca = MM a m - massa de KHP
MM a
Vg
MM - massa molar de KHP
0.2093
n= = 0.00102 moles
204.22
0.00102
[KOH] = = 0.08430 M
0.0121
De uma forma análoga, para o ensaio 2, obteve-se uma [KOH] = 0.08538 M. Assim,
aplicando uma média aritmética, temos:
0.08430 + 0.08538
[KOH] = = 0.08484 M
2
Método potenciométrico
TRABALHO 1 17
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
12
10
8
pH
0
0 2 4 6 8 10 12
Volume de titulante (mL)
Para uma obtenção mais precisa do ponto final efectuou-se uma representação gráfica
dos valores de pH/ V vs volume médio de titulante. Os dados para essa representação
encontram-se na seguinte tabela.
∆V ∆pH Vm ∆pH/∆V
0,5 0,03 0,25 0,06
0,5 0,07 0,75 0,14
0,5 0,05 1,25 0,10
0,5 0,07 1,75 0,14
0,5 0,07 2,25 0,14
0,5 0,09 2,75 0,18
0,5 0,11 3,25 0,22
0,5 0,15 3,75 0,30
0,1 0,04 4,05 0,40
0,1 0,07 4,15 0,70
0,1 0,05 4,25 0,50
TRABALHO 1 18
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Assim com base nos valores anteriores, representou-se graficamente a primeira derivada,
obtendo-se a seguinte representação gráfica.
30
25
∆ pH/∆ V (ml )
20
-1
15
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Volume médio de titulante (mL)
TRABALHO 1 19
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Uma outra forma de se obter o ponto final com uma precisão elevada é recorrendo à
curva da segunda derivada. Para tal é necessário derivar-se a curva pH/ V = f(V) e os dados
para a representação encontram-se na seguinte tabela.
Vm* ∆ 2pH/∆ 2V
0,5 0,16
1,0 -0,08
1,5 0,08
2,0 0,00
2,5 0,08
3,0 0,08
3,5 0,16
3,9 0,33
4,1 3,00
4,2 -2,00
4,3 4,00
4,4 1,00
4,5 -1,00
4,6 2,00
4,7 3,00
4,8 6,00
4,9 15,00
5,0 88,00
5,1 26,00
5,2 97,00
5,3 -205,00
5,4 -20,00
5,5 -4,00
5,6 -5,00
5,7 -5,00
5,8 4,00
5,9 -4,00
6,1 -1,66
6,5 0,28
7,0 -0,08
7,5 -0,20
8,0 -0,08
8,5 -0,04
9,0 0,00
9,5 -0,08
TRABALHO 1 20
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
150
100
V (mL )
50
-1
0
-50 0 2 4 6 8 10
2
pH/
-100
2
-150
-200
-250
Volume médio de titulante* (mL)
Nesta situação o ponto final da titulação é dado quando a segunda derivada anula-se, isto
é, quando o valor da ordenada muda rapidamente de valores positivos para negativos passando
pelo correspondente valor nulo. O volume de KOH relativo a esta situação é 5.19 mL.
Volume de
PH (V0+Vb)10-pH
KOH ( mL )
0,0 2,31 0,7347
0,5 2,34 0,6879
1,0 2,41 0,5875
1,5 2,46 0,5253
2,0 2,53 0,4486
2,5 2,6 0,3831
3,0 2,69 0,3123
3,5 2,8 0,2433
4,0 2,95 0,1728
4,1 2,99 0,1577
4,2 3,06 0,1343
4,3 3,11 0,1198
4,4 3,2 0,0974
4,5 3,3 0,0774
TRABALHO 1 21
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
0,8
0,7
0,6
- pH
0,5
(Vo+Vb)*10
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 2 4 6 8 10 12
Volume de titulante
TRABALHO 1 22
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Nesta situação, temos por extrapolação do gráfico que o volume de titulante gasto
quando estamos em condições de equilíbrio ( ponto de equivalência ) é 5.13 mL.
Método condutimétrico
1 1 Va + Vb
Volume de
R R Va
KOH ( mL )
( µS ) ( µS )
0,0 1179 1179
0,5 1113 1117
1,0 1031 1038
1,5 1019 1029
2,0 876 888
2,5 813 826
3,0 743 758
3,5 675 691
4,0 583 598
4,2 580 596
4,4 570 586
4,6 543 560
4,8 498 514
5,0 486 502
5,1 456 471
5,5 427 442
5,7 420 436
5,8 411 427
5,9 419 436
6,0 425 442
6,1 435 453
6,2 444 462
6,3 465 485
6,5 516 538
6,7 544 568
7,1 560 586
7,6 584 614
8,1 622 656
TRABALHO 1 23
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
1400
1200
1/R*[(Va+Vb)/Va] ( S)
1000
800
600
400
200
0
0 2 4 6 8 10
Volume de titulante (mL)
Por este método verifica-se que o ponto final é dado pela interacção das duas linhas que
definem cada zona do gráfico. Assim, temos que o volume de KOH adicionado no ponto de
equivalência e extrapolado do gráfico é 5.68 mL.
Ca Va = C b Vb
0.01 × 50 = C b × 5017
C b = 0.09671 M
TRABALHO 1 24
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Volume de
Método [KOH] (M)
titulante (mL)
Padrão primário (KHP) - 0.08484
Bissectriz 5.17 0.09671
Potenciométric 1ª derivada 5.18 0.09653
o 2ª derivada 5.19 0.09634
Gráfico de Gran 5.13 0.09747
Condutimétrico Curva de titulação 5.68 0.08803
.
Determinação da concentração do ácido acetilsalicílico na solução de aspirina
Método potenciométrico
14
12
10
8
pH
6
4
2
0
0 5 10 15 20 25
Volume de titulante (mL)
TRABALHO 1 25
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
∆V ∆pH Vm ∆pH/∆V
0,5 0,47 0,25 0,94
0,5 0,12 0,75 0,24
0,5 0,01 1,25 0,02
0,5 0,05 1,75 0,10
0,5 0,06 2,25 0,12
0,5 0,07 2,75 0,14
0,5 0,04 3,25 0,08
0,5 0,06 3,75 0,12
0,5 0,05 4,25 0,10
0,5 0,07 4,75 0,14
0,5 0,06 5,25 0,12
0,5 0,05 5,75 0,1
0,5 0,06 6,25 0,12
0,5 0,06 6,75 0,12
0,5 0,07 7,25 0,14
0,5 0,06 7,75 0,12
0,5 0,08 8,25 0,16
0,5 0,07 8,75 0,14
0,5 0,10 9,25 0,20
0,5 0,09 9,75 0,18
0,5 0,11 10,25 0,22
0,5 0,11 10,75 0,22
0,1 0,02 11,05 0,20
0,1 0,05 11,15 0,50
0,1 0,01 11,25 0,10
0,1 0,04 11,35 0,40
0,1 0,04 11,45 0,40
0,1 0,06 11,55 0,60
0,1 0,02 11,65 0,20
0,1 0,08 11,75 0,80
0,1 0,06 11,85 0,60
0,1 0,06 11,95 0,60
0,1 0,04 12,05 0,40
0,1 0,08 12,15 0,80
0,1 0,09 12,25 0,90
0,1 0,12 12,35 1,20
0,1 0,14 12,45 1,40
0,1 0,23 12,55 2,30
0,1 0,33 12,65 3,30
0,1 0,67 12,75 6,70
TRABALHO 1 26
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
16
14
12
pH/ V (mL )
-1
10
8
6
4
2
0
0 5 10 15 20 25
Volume médio de titulante (mL)
TRABALHO 1 27
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
TRABALHO 1 28
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
100
80
60
V (mL )
-1
40
20
2
pH/
0
2
-20 0 5 10 15 20 25
-40
-60
Volume médio de titulante* (mL)
Volume de
PH Vb ×10 − pH
KOH ( mL )
0,0 2,84 0
0,5 2,87 6,74E-04
1,0 2,99 1,02E-03
1,5 300 1,50E-03
2,0 3,05 1,78E-03
2,5 3,11 1,94E-03
3,0 3,18 1,98E-03
3,5 3,22 2,11E-03
4,0 3,28 2,10E-03
4,5 3,33 2,10E-03
5,0 3,40 1,99E-03
5,5 3,46 1,91E-03
6,0 3,51 1,85E-03
6,5 3,57 1,75E-03
7,0 3,63 1,64E-03
7,5 3,70 1,50E-03
8,0 3,76 1,39E-03
TRABALHO 1 29
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
TRABALHO 1 30
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
0,0025
0,002
0,0015
- pH
Vb*10
0,001
0,0005
0
0 5 10 15 20 25
Volume de titulante (mL)
Método condutimétrico
1 1 Va + Vb
Volume de
R R Va
KOH ( mL )
( µS ) ( µS )
0,0 379,82 379,82
0,5 375,23 375,23
1,0 341,28 341,28
1,5 330,28 330,28
2,0 318,35 318,35
2,5 312,84 312,84
3,0 311,93 311,93
3,5 309,17 309,17
4,0 313,76 313,76
4,5 316,51 316,51
5,0 322,94 322,94
5,5 331,19 331,19
6,0 333,94 333,94
TRABALHO 1 31
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
TRABALHO 1 32
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
1000
900
800
1/R*[(Va+Vb)/Va] ( S)
700
600
500
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20
Volume de titulante (mL)
0.08484 × 12.87
Ca = = 0.01092M
100
TRABALHO 1 33
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Sabendo que : n a = C b Vb
Temos,
C b Vb moles ⇔ 100 mL
n ⇔ 250 mL
250
n= CbVb
100
n = 2.5C b Vb
Como m a = n a × MM a
m = 2.5C b Vb MM a
Uma vez que a massa do comprimido pesada era 0.5750 g e sabendo que
MMa=180.17g/mol temos finalmente :
2.5C b Vb MM a
%(w/w) = × 100
575.0(mg)
%(w/w) = 0.4348C b Vb MM a
Volume de
Método titulante [C9H8O4](M) %(w/w)
(mL)
Bissectriz 12.87 0.01092 85.83
Potenciométric 1ª derivada 12.89 0.01094 85.67
o 2ª derivada 12.92 0.01096 85.86
Gráfico de Gran 12.82 0.01088 85.20
Condutimétrico Curva de titulação 13.17 0.01117 87.53
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MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Tendo em conta a informação nos dada pela embalagem da aspirina, verifica-se que
estão presentes em cada comprimido cerca de 500 mg de ácido acetilsalicílico, pelo que a
percentagem mássica correspondente será :
0.500
%(w/w) = × 100 = 86.96 %
0.5750
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MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
CONCLUSÃO
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MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
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MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
BIBLIOGRAFIA
[2] - Jeffery, Bassett, Mendhan, Denney, Análise Química Quantitativa VOGEL, Quinta ed.,
editora LTC, Londres, 1989;
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MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
APÊNDICE I
Cálculos prévios :
Cálculo do volume de titulante que deve ser gasto até p ponto final na titulação do HCl
0.01 N com o KOH 0.10 N.
Deste modo, o volume necessário para se atingir o ponto final da titulação é 5 mL.
Cálculo do volume de titulante que deve ser gasto até o ponto final quando o titulado é
o ácido acetilsalicílico.
180.17 g 1 mol
0.500 g n
donde n = 2.78 × 10-3 mol
Deste modo
CC 9 H 8 O 4 VC 9 H 8O 4 = C KOH VKOH
0.0111 × 100 = 0.10 × VKOH
donde VKOH = 11.1 mL
Logo o volume necessário para se atingir o ponto final da titulação é 11.1 mL.
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