Principtos PLA RAVAGE ‘de Direito do Crabalho | AMERICO PLA RODRIGUEZ é Priscipios de Diretto ao Craballt Nenhum ramo do Direito pode ser desenvolvido com profundidade se nfo : estiver-calcado em solidos principios,” 10 os que foram relacionados e expostos por ‘Américo Pla Rodriguez, na presente obra. - Nesta terceira edigao, 0 autor introduziu icagées e incorporagdes numerosas e exténsas, atualizagdo da obra, mantendo, entretanto, : 4 a estrutura primitiva do livro.. | t ji 3" edigao : atuallzada .,4.0 oie AMERICO PLA. RODRIGUEZ, ‘OUTRAS OBRAS JURIDICAS DO MESMO AUTOR, ’ ~*BI Derecho Rural Uruguayo", 1942. ictos del Trabajo", 1947. — “La Muelga en el Derecho Uruquayo” (em colaboragao com o Dr. Eduardo J. Couture), 1981. —"EI Salatio em el Uruguay” (2 tomas). 1956. —"Los Coavertias Internacionales de! Trabajo", 1965, —“La Reglamentacion Sindicat en Uruguay”, 1973. —“Régimen de Fijacién de Satarios por COPRIN". 1974. "Curso de Derecho Laboral". T.L. vol. I~ “Introduccion al Derecho del Trabajo”, 1976. ~ "Parte General’, 1977. = "El contrato de trabajo", 1978. “Los contratos especiales de trabajo", 1988. Vol. 1 - “Reglamentacion del trabajo", 1988. ~ ‘La Certificacion de las Calificaciones Ocupacionates en el Uruguay”, 1979) = ‘La Terminacion de la Relacién de Trabajo por Iniciativa de] Empre- sario", Madr, 1985. "Los PRINCIPIOS DE DIREITO DO TRABALHO 3? edigao atualizada 2? tiragem Tradugao € Revisao Técnica de Wagner D. Giglio Advogado, Professor Associado a Faculdade de Direito da Universidade de Si0 Paulo Tradugao das Atualizacoes para esta edicdo de Edilson Alkmim Cunha ‘SAO PAULO, POtemacionais de Catalogago na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pla Rodriguez. Américo nips de dee do abut / améco 4 Rodriguez; tadugae de B. Giglio. — Sed: tual. Sig Paulo LTr, 2000. jas del derecho del original: Los ps trabajo. ISBN 85-7522-652-8 1. Direlto do trabatho I, Titulo. 99-1602 cpu sass! indices para catélogo sistematico: 1 to do trabalho 34:31 (Céa, 1960.1) © Todos os direitos reservados LT hs EDITORA LTDA. 904 — Fone (11) 3826-2788 — Fex by, SP — Brasil — www com br Rua Apa, 165 — CEP ‘Sd Pe ) 3826-9180 Abril, 2002 A Marta, com gratidao pelo estimulo € pela generosidade na entrega das horas subtraidas a sua companhia.ADVERTENCIA PARA A 2? EDICAO (*) Esta segunda edicao— publicada fora do pais onde a obra foi escrita — assegura sua difusao internacional e aumenta a respon- Sabilidade do autor perante um livro que, como se diz em suas iltimas linhas, esta aberto ao didlogo ¢ enriquecimento perma. nentes. Ela reproduz substancialmente a versao anterior, introduzin do-lhe aquelas modificagdes impostas pelas reformas introduzi- das na legislacao uruguaia — donde foram extraidos os exemplos que ilustram os raciocinios — e aqueles aditamentos decorrentes de novas leituras sobre os temas abordados. : Dado o dinamismo do Diteito do Trabalho, assim como avari- edade dos aspectos tratados, nao € de estranhar que esta segunda edigao, apesar de publicada menos de dois anos apés a primeira, contenha muitiplas modificacoes, Seja este esforco de atualizagao a agradecida resposta do autor as muitas manifestacoes de elogio ¢ estimulo que recebeu Por ocasiao do aparecimento da primeira edigao. (©) Primeira edigio em lingua portuguesa — LT.yeuref ap oysodoid o sou \d ens apsap opewejroid 0 wysse as-eULyuo> “osny| op earmunad 159 & ‘Janfssod op epipaul eu “sa yUeWH OpesnDoad sourEyUDy ‘sesu9}xo 9 sesO19UARU Slew OLS O"5P P1991) BIS9U1 OF ua as anb saqdesodio>u! 9 S2oSEDIIpOUU Se “OSS] 404 “ogsenyyubis so7ew ep 24) anb voqu9]0d euo7 win OPED -u9 “anjsmauy “ope “PoPUID) eidhue eySoU srEDUSpRIdsIEN! SOD -ugsgjal Sv'2 So|euTROP Sopnysa so as-opueDdipmn "Fenye syeur “Zon wpeD wmuI0> SUID} 0 “aqwESDAd CWUDIMOW © 97 ZOISLE-OLS “ape @ apsap opyunrsuien oporiad ou ‘anb sexsasgo aadaun> rn DISDH SMpEpIOGE s1ejad sepustins.no — sorsodxa'so3 Xo-Sp BHO FEI eye as Erb ep “Te youltuo.ono1.0 “oe31paepunbaseu-soUaaoTEIe>.O.0. OVSINd £ Y YiPVd VOKREATY ayINDICE: INTRODUGAO: 1. Afirmagao comum .... 2, Diversidade de enfoques...... 3. Importancia do tema NOCOES GERAIS. 4. Delimitacao do tema ..... 5. Principios gerais de direito aplicaveis ao Direito do Traba- Iho . 6. Especificacoes sobre os principios gerais de direito «....... 7. Principios da ciencia da legislacao trabalhista Teoria Geral 8. Plano . 9..Noga0 : 10. Descrigao.... : 11. Distingao de outras figuras... YZ, PUNGOES -cscsesnsnteteteaes 13. Desempenham uma fungao normativa?.... 14, Constituem fontes do direito? .. 15, Importancia 16, Classificagao ... 17. Forma . 18. Formagao........ 23 23 26 &GR8RR8 a7 49 31 56 57+91 091 ust zr gut svt et sot I IL act et ct sel set Ist zt gz StI zt sz en, @pepiiqelounuais ep osipaid aoueayy “cg ~o pjumsaid ojuatuuasuod ap O1DIA “ZO ““ @peWOA wp BIWOUOINE BORSENWIN “19 ~ eougnd wapio ap 99218 “09 “ seisiylegen seuuou sep apepinnesadwy| “65 “ gpepmiqiuodsipul ap odouug “eg opsisodxa ap seuioy sesioaig “2g ojuwepuny *~ oyearal op onrau1a op apepueynsag “9g opeayiubis “eg onsoy oo ouvld “bs gaVaraVIONANaMT VO OLAONDA 0“ sepeyod -S91 198 wansp anb seoyQuaq steut S9QS!pUOD sz sieNd “Ss vaSa ¥)s9p opSeaiide ep seuanbasuoy ‘7g poazareo *SeAnal02 sagsuaquo> 9p OeS¥ayjtpou! no eIQUNUap ap sose> WD OPdER1Ide eng “1g ‘od oy211p O12 opSdaoay “og esBa1 e)5ap aouealy “6y Tetalaledd | ree OpeDIIUBIS “OF eoyguag stew ops1pu09 ep e1Bay (> opse;nuinoe ep no oqunfto> op exca ogSereduto> e eed eptpau ap ape Le * eafias Eysap ovseondy ‘oy aman st “20UeOIy “bh pueyoduy “oy Janpioney seu eunou ep eiBoy (q OUIETELL OP ONAIC ap SOfA;SUp}: " OAnISod ovsu1p ojad oeSdanay “Te 6 ovsentide ap seunios “Ty eu ~ sor spQSeuUarT “OF ou ovSeayde ens ap sagdipuoy “6¢ Cr owuatuetionsand “ge 801 7 + eanesynsnr “2c zor : opeayiubis o¢ -ouerado ord “olqnp u), eiBoy (e 901 “ opdeatide ap seuuiog ‘ge sot * o1enfinsn 0911p oF ovse1odiooU eng He +01 sod oW/211p ou oBSdada: ap eULO “Ce sot oanisod oyaitp ou opsesbesuo3 “ze lol“ oureqess op oy221G op sede se sepo1 wa eIoUgUINEg “Ig 001 ~ oor opse aude ens ap orsiy “OF 01 a0ueriy “6% 96 soos sag0uaty Seiu9BIOAIG “Bz 06 “ sajuaSioap saouidg “22 se owauepuns “97 8 ogseunuousa “¢z se opedtjubis “42, OYSa10ud aq O1dIONMHA O 1 ou + e>ItUQUOD9 oRSeZIEqoIB 2 a soid!guUd SO “¢z 99 onnajo> onastp ov ope <9 zw ~ epuarentquiy “oz ig * opserouinug “61 zanbiypoy vid ootiziay zr4 Américo Pls Rodriguez Problemas 64, Problemas emergentes 168, 65. 18 problema: quais so as normas realmente irrenuncla. veis? fal 168 171 86. Exige-se a declaracao no direito positive? 67. 2 problema: os inconvenientes da irrenuncial 173 68. 3* problema: variedades de renii 174 69. Rentincias unilaterais e bilateral «cc... 175 70. Reniincias sobre aspectos juridicos e de fat: 178 71. Rentincia expressa e tacita 178 72. Rentincia anterior e posterior ao nascimento do di 179 75. Rendncia durante € posterior ao contrat verso. 181 74, Recibo por saldo ou quitagao 184, 75. Rendincias efetuadas por meio de convengdes coletivas... 186 76. 4° problema: efeitos da violacao deste principio... 190 77. 5* problema: proibe-se a rendincia do empregador?...... 195 78. 6° problema: quais sao os direitos irrenunciaveis? 194, Situagoes similares a remincia 79. Situagoes similares a reniincia.... 195 80. Rentincia ao emprego ..... 196 81. Negociagao .... 198 82. Conciliagao 200 83. Desisténcia .., 205 84. Novacao. 204 85. Principio processual de congruéncia 205 86. Prescri¢do e decadencia : +. 206 87. Sua admissao no Direito do Trabalho... 210 86. Fundamentos de sua aplicag4o no Direito do Trabalho... 215 89, Caracteristicas destes institutos no Direito do Trabalho... 215 Pancipios de Direlto do Trabaiho 1s 90. Evolucao da prescrigao no Direito do Trabalho uruguaio ... 2171 91 Regime vigente. 222 92; Ambito de aplicacao .... . 222 93. Data iniclal para célculo dos prazos.. 223 94. Prazo de prescri¢ao ..... 225 98. Interrupgao do prazo 223 96. Limitagao das possiveis reclamagoes 226 97. Regime transitério excepcional - 228 98. Constitucionalidade eal 230 99. Quando a prescricao deve ser invocada ... . 231 100. Possivel modificagao dos prazos soe 282 101. Natureza juridica dos limites da prescrigao . 234 102. Tutela do trabalhador reclamante .. 236 103. Reflexao final sveeenees 23 I. O PRINCIPIO DE CONTINUIDADE ‘ Nosao e alcance 104. Origem e fundamento 239 . 242 283 107. Em favor do trabalhador 244, 108, Substantividade deste principio... 245 109. Perigo de imprecisio . 245 110. Alcance 247 “1') Preferéncia pelos contratos de duragao indefinida + 248 250 Peetetatettttetteeta ences BST 114, Conversao em contrato de duragao indeterminada em caso de prorrogacao secneeeseyest 2SBEsesaid sure senno 10d opiaosae sazemnopied sesaiduia ap wossad °2¢1 opeisg ofad opiniosae jerersaeied ows|ueBIC ‘9¢T yunus win Jod ependosdxe epenud esaidura “Sot ~~“ opeysg ojad ependoudya epenud esaidurg “pS opeisg ofad epuinbpe epeauid esardurg “oct 4 eno 10d adsa SOse> “ZST “* oyeNUOD OF Wy Bod EPDUBIAJSUEN e OpUEND "1ST * poUD9) epipadsap ep esnday “OS --~ sopeyregen ov o1ads94 O “641 epipadsap sod ovSeziuapul ep ogsequauepuny v “gy seaupiodwra}uo> seuuoU senNO “241 ‘oyra) op ojuaUINiy “eWsatu ep OgdEINIOy “OFT so ysedsa ag 2p 2891 “St] sted ossou we euraiaoid 0 “tb ouaunraraqese op ovss99 “Cet esaidwi ep opseziteuosiad & e1ed e;ouapuad ZHI --sopeBaidura ov aquaueanejar aeuosiad nynjut 9 OYLEGeR Bp O}eNUOD O anb uta sjeUO|>da>xa SOseD “HT $s29U09 esasduy “sopeyredes ov ogsejas wa aeuosiad nynjUy L2VeLe “OL 850d “6ST - seanjafgns saoS_nou ap aper 4opeBasdua op orsinyrysqas: 9p sose2 uta 0781009 op ogSeBouUoly (59 ovsuadsns ep ogseina “8c | osuadsns wa weoy anb sagSeBuqo “Ze + ogsuiadsns ap sesned sep ogSezaunug ‘9¢ | verre Ope OyIUBIS "SEL soosuadsns sojdusys ou1o> s07e.3009 sop sooSdnuiaqu} sep opseyaudia}4 (55 al oupeqest Op onjasig ap sosdjoutid arses a jenBrun ou ajuaGia awiBay “yoy eudoidun apepiiqeisa “cer Ton ‘oessitupeai ep opsuaigo v “ZT we” ozeid 2 o}e:1U09 win wo> ogSe>yNUDPI “TEL oz ogdesBaquias ap ovdy “Oc 1 ae ~~ eudosd apepinaeisa “6z 1 102 " eanjosqe apepiugersy ez ust ~* 9pepIgeIsa ep ovdedyisse1 “Zz 1 voz s ~~ apepinaersa “oz 1 ae loduy seysiyreqen sogsequry “gz 492 nf eqeWoUe OWOD epIpadsap Y "ZI Feuosed apejiod ejad ayuswiearsnpox9 O7B:71109 op OFS}2591 & IN NUpE UND BI>UDISISIY (s4 £92 “""~ saQSeIOI ap eDUaISIXa ep sesade “eloUAUCULIOG “£7 | 19z_~ seinu semsne}> ap epuaysixs ep sesade ‘eisuauewiag “Zz 1 ‘SSPEpinu 2 soqauadumpeut sop sesode ‘oyequo> op ovSuaqnuem ep apepmidria (s¢ 19z_“~soqSeoyIpour sep sesade ‘oyennuo> op owrauunassoug “121 peepee “°" Ipuenen snf op ovsepuas9a “O21 * OUTegen ap oye]U0> op owsHUeUIG “611 27821009 op sooseutossiey Sep opsspupe e esed apmyrduty (.z ayssod seouanbasuos senng ‘gt SS¢_ ~~ epeutuUarap oFSeIp ap ‘oxIno ike epeuuarepUL ‘oedemp ap oye{UOD wun JxzBAUOD ap apepilgissoduyy “211 88%“ BpeuuUarop oBSeunp ap sopenuod ap ovss2oNg “OTT “+ eaosd 9p op. “ovod op oujudi9) oF epeujuLiarapul OBSe;Np ap OIeNUOD “Ct | zanbupoy id oDupiny 91ah * Amértco Fis Rodriquez 158. Transferencia de uma empresa parauma ‘cooperativa for- mada por seu pessoal 159, Transferencia de um érgéo piblico para uma empresa de 325 162. Problemas praticos para a integragao do pessoa! Proce- dente de varias empresas .... 7 165. Duplicacao do pessoal de direcao 164. Harmonizacao das hierarquias funcionais 165. Perspectivas das carreiras funcionais 166, Desiguaidade no nivel de remuneracao 166 dis. Perspectivas.. IV. © PRINCIFIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE 167. Nogao ... a 359 1") Denominagao 168. Contrato-realidad 359 169. Primazia da realidade.. . 345 2*) Significado, 170. Diversas causas do desajuste entre a realidade ¢ os do- cumentes ... 171. Aceitacao geral dessa idéia 172. Principio ou presungao i 175. As estipulagoes contratuais carecem de valor? 39 Fandamentagao 174. Bxigéncia da boa-fé 175, Dignidade da atividade humana. 176. Desigualdade das partes .. $9 Principios de Direito do Trabalho B77. interpretacao racional da vontade das partes. #4) Alcance pratico cages Interessam as fungdes € nao a denominagao 181; A condicao de empregado depende dos fatos . 82; Primam os fatos sobre as qualificacées.. [185. Natureza eno denor 185, Relacdo de trabalho .. Para a existéncia do contrato interessaa restacto do sex ;, Vigo, mesmo se faltar alguma formalidade 7 Intranscendéncia do aspecto documenta Prevalecem os fatos sobre as denominacoes Interessa o trabalho mais do que o acordo formal . Verdade da vida... B foram prestados. inagao da relagao no caso do via~ 371 .. 371 . 372 . 372 . 372 . 375 - 373 . 374 40 formal quando os servigos da designacao formal q ere . 376 377 . 378sojed seuoreuy sty Shy ewe Ove Ove se sey sev” sey Ich * ety 9 ote” sey” lew owt ait Lib i (euy ojesBesed “pez renBrun op ov34sod y “ez - odiouud op ejsugbuesqy “Zz “NSODUAW OP sasied sipyue ssosuanuod sep OpSEDYNTEN *14Z *~-peuorBas opSesBarur e 9 opSEUIWUOSIp CFU Y “OFT, ~ opSeunmiursip oeu ap o1dioutd “6oZ opSeupaprosyp opu ap ondyoung apepiendl ep owsineiad Boz ~ uleqe4L Op Oy2410 OP OFIDUOD 19IBIED “LEZ soreness OBSBIIBAY "9S apeprendy ap ordyupg oo aquasayp oBiuido “Sez, sree USBUO “YET, so2su sop apepiuaye ap ordiauig “= so\dioutid sonno ap eisodord “¢¢z, ‘SO14]ONTNd SOUINO “HA erouapnadsyinf eu 9j-20g ep o1d;und 0 -ZEz, + zpnBiau! ouleqen ap SeULIO) WOD apepHgnedwor *1¢z “~~ syemjesqu0d ssoSeBugo se sepor aBueigy “oCz. sued se sequie abueray “627, “" ay-80d ep OUD “Ezz sagsofao “227, oureqes, op oyanig ou opseondy “92z, epueuoduit “cz ‘opseusndusy “2z sepuapbasuoy “zz OYIEIELL OP OUD OP SOYA}DUld sie 7 : “ oRSoN zzz omrauypuas op ofdjound @ (51 sty owed ‘12z JA-WOR VC O1djONNNA O“1A tly “orm BrenBrun euapnudsynf ep ovseandy -ozz Uy : EMpuod PUL euQIOH ep ORSEDaIdy “617 Ty ae seurid/>s1p 19pod “917, Oe merrier cnet pupUeA Saf OP OIIXI “112 60r eulougmne opserENUOD “9 1z 80% “opseziiooi04 C1z YOr ” erEIpaWH oRSEIENUOD ‘oBSeNde ap soonesd soPdUIaY “p1Z CO tetteeeeestetes Spepinoey seya2 ap owde uN “C1z zow * ~ + eSuey Wwu}SS0x94 ap jeurg “oujeqeds op oyaz1g OU ORSEOIdY “Z1Z 10k sree Spepianafans ap asop eu35 ‘112 “ apeplnserg ‘sesnsya} ee ‘917 HAD euBsp ou odeDdy “Gor ienssapoud oyaup ou oeseondy -goz jeuad oya11p ou ovS_rnidy “207. teuoromnsuos oyauip ou opseaidy ‘907 “" opSON “soz opseunuouag “yo ‘SPepinou ap sayEIeD “coz aavarisvozvy Va OldjONNI 0 -A tedetatlacaleladed "> OeSeoude 9 oyUaU>24UOD22 Op Tu 6g + oldiounid asap eusaIU! apmaydury “207 lefouaprudsuinf oesisod eisap apepmunuos *10z zonByupoy, big onuguiy oe> INTRODUCAO 1 Atma coma 5.) Quando se firma a autonomia do do Trabalho, sus- tentase geralmemte que este tem principios diferentes dos que ‘inspiram outros ramos do direito. Corretamente Alfredo Rocco exige trés condigdes para que ‘uma disciplina juridica tenha autonomia: que possua um dominio Siificientemente vasto, que possua doutrinas homogéneas presi- didas por conceitos gerais comuns, distintos dos de outros ramos do.direito, € que possua metodo pr °, ‘dg Trabailto preenche ess yeconhecer que nossa disci ‘pgculiares. 37 Servimo-nos desta mesma afirmagao para criticar a denomi- aco que foi dada a nossa matéria e que empregava a palavra jislagdo”, Entendia-se que 0 uso desse substantivo, qualquer que fosse 0 qualificativo que o acompanhasse, tornava'se inade- quado, pois juntamente com normas de indole diversa ha um cor- ‘Po.de.doutrina com principios comuns que Ihe dao maior conteu- «G0 e profundidade. 2. Diversidade deemtoques 1a possui uma série de principios ~ tas, ainda que todos os especialistas sefam unanimes em ‘afimmar a existéncia de principios proprios do Diretto do Trabalho, ‘sdomuito poucgs os que se preocupam em expé-los e em estudar Osiproblemas que com eles se relacionam®. (Gh) Alfredo Races : “Principlos de Derecho Mercanti’, rad. espanhola, Ma- "Gil, 7951, pag. 67. \@) Taluer a doutcina espanhola constitua uma excecio, pols, sepuinde Pérez otf. diedicou atengae av estudo dos principios. Baydn Chaccin assnalou justar-ezyeas “oureqent op ovauiq 9p feuoPeWarUL eUPI2|UOD BU “.jeAEA MP Op np xnewUsuepuo} sodpuLd $27, duqos oxsuDNIDIU Ens ura Mew 7 JD (6) 261 “U 'SS6E ‘SEE (PADD .4OId np SoANeUD sODI04 SOT. = Had s08103D (a) 'Seu9z9p SeUYA WO nowauiTe 1eqoIB O4 sumu 0 anb 9p 03199 somierss seu ‘ovSeaitiqevo> v sourenunvoD OPN “sop. -euopuaw soidinayd ap osawnu 0 epule syeul sey}dare © opera] wo sou anb (© ‘soidjauuid werawinua anb sosoine soxino senUOSUa e SOWENUTLOD "eep essop siodsa “e261 3p 1pQe Ww "(!seg) REUTUINIG WO Sepez|teD! 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Por outro lado, seu cardter fragmentario ¢ sua tendencia para o concreto conduzem a prolifera¢ao de normas em continuo proces: 50 de modificagao e ap. to do Trabalho é umdit se entdo que 0 que Cretella Jéinic formagao. Comy ‘chama de princi «ia em Varabvia, cm aetembro de 1981 (Bulletin de Drolt Comparé du Traval ‘et Ge fa Sécurité Soci ee : sustenta que em direito adminis mum que em direto privado a ncla, como acontece com o direlto privado™ ismo Personalista’, CU, Montevideu, 1978, (estado de Derecho y Hum: nado impossivel, na ordem fética, uma elencla ou p juridica exegética que se limitasse a expor e 2 aplicar assepticamente as variadas, contraditorias e fugazes normas escritas. Os principios so neces- Los principios generales de la ley de contrato de trabajo", na revista ", Buenos Alres, setembro/outubro 1985, pag Cretella Jinior, em “Principios Fundaméntates de Inclulde em “Estudios en Homenaje al Professor Lé- |. 1972, pég. 45), referindose ao direito administrativo. ssea: “as tegras basicas deste ramo do direito formam a canéni- 2 OU principiologla, conjunto de cAnones ou principios que garantem a auto- ee * Gitagdo de Esser. que afirma que 56 Principios de Direito do Trabalho 27 9r significagao, porque constitui o alicerce funda- 1a, que se mantém firme € sélida, malgrado a variagao, fugacidade e profusao de normas. For isso, com razo diz Gafantino'® que os principios cons- tituem, de fato, a parte mais duradoura do corpus normativo, en- quanto as leis, sobretudo numa época de rapida evolucao social, tendem a se multiplicar, convertendo-se em fonte de incerteza. Como diz José Antonio Vasquez, “nao basta que o jurista do trabalho aborde a realidade sem os preconceitos idealistas do veiho ‘0, mas, para sua interpretagao, precisa armar-se de uma teo- ito e deduzir em sua integracao os principios essenciais do Direito do Trabalho, os quais devem presidir todas as suas soluoes, isentas de vacilagoes e obscuridade™ Gerard Lyon-Caen chegou a dizer que 0 futuro da doutrina no Direito do Trabalho esta ligado a busca de conceitos-chave que expliquem varias decisoes aparentemente desconexas entre sie ‘que servirao para justificar outras. Melhor ainda: 4 busca de diretri- zes latentes, nem sempre expressas nos textos normativos nem nas sentencas, que sé podem ser lidas nas entrelinhas e constitu: em uma espécie de direito nao dito. Esses s40 0s ios do Nos primérdios de nossa disciplina, s6 se ouviam opinides divergentes sobre a importancia dos principios, quando ainda se punha em divida sua autonomia, ou se achava que a defesa dessa autonomia significava 0 rompimento total com todo 0 tronco do tema administrative dentro do mundo juric sei ‘bes de direlto privado com as similares de dirlto pablico em primeiro lugar. € impedindo — ja dentro do dlreito palico — que se Rientifiquem, confundindo-se, Instituigdes peculiares a dois ramos gémeos, porém distintos”. £ facil ransportar esia definigde para o conjunto de pd Eipios préprios do Direlto do Trabalho. mazione Glurisprudenziale d Vamente elaborados pela tradigao jurisprudenci ‘corpe tetialidad del Derecho Laboral", Montevi-“hap wagdun 2 sapepinde; wangure anb so ouiod urjsse ‘sonpia “Pu! Sov SoYoUIp Wasa4UOI~i anb ORSINyISUO> aIUDSaId ep SOII9 “21d SO, :9292qe189 ORSIMNSUOD EP ZEE “Ue O'ZaA ENS 104 ,0889 op seiueisunai]9 Se Sepezapisuod ‘sepeiese sje seumnop se 2 oauIp ap sje1aB Ld Soe e-95-10110331 ‘epIANp e aNs|sqns Wisse epuye as a ‘seBoleue sia] sep sowawepuny Soe e-9S-19110921 ‘e}9}eUL B 21qo8 {91 2p oyidsa ojod wou sesaejed sejad saajosai essod as ou anb o>IpUNF o1>95au wn 1911030 opuend, :30ds1p — o11911p Op Soules So Sopoi ¥ onisuayxa ‘ooyguab sjetu I>UED!E WO) “seUTUNNIEIg OFM nas zea50qu1 10d ‘anb — 11015 o61p99 op g| “ye OND > uNSsY “0}{941P Op BueIpisqns a1u0} OW ayueyOdus! oRSuNj uN SOUL ainquate eied ooypunf eusaysis OssoU Wa SOpIU;ODe LIEIO] OYA ap $12228 sord;suud so anbiod ayuendiar 9 opaWIa1E|2S9 215q ouleqess op ow ouud so eB) ouautud wg ng oF s1oapoyide oyautp ap syes0B sox : oureqest op oneud oF syasgonde on aup ap stesoB sordid “9 ssaquinBas so ops sowaieren ovu anb ap soxadse so “oanepionja 2 o>iBojopoyaur aquawend SUeDTE Wd} CBSENLUIIaP Y “soW!NIOX> anb sojued soe apeplieme no dssayaqu ‘ersugyodu zeBau e>11dull BU OBSepIonia Bisa anb Sowiaasqo “saqueylaiu9s s2gSeurtuouap 19qaI21 eSsOd SaZ9A SE anb epute “owsawi op ouquie ou equa ogu anb op oeseujuuarap brad se1pIuy efas zanje) 104fow o anb sowapuazua o14e) Bed “ojunsse ossou 09 fenb ‘laatssod ogstoaid soJew & woD “seyWWIT=p “seBNY O1jUIEd WD ‘e sowend] eurd) 0 4a2aJ2}259 2 JeUapsO Bp oBSedn>0aI¢ eui2} op opseyunjag “y sIvuaD sao5oNn {PeP!>IWOW ‘NO “ofeqesL tap oysa.: We Bed “cosy A frou a cece ee 8 O20 fp sonny sey axes Sopot Ran ere) eagsgSIeGPA 12D o4>o%0p 9p sotesaush eayeees : 9 onsajoud ap 2? 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Sejam encontradas em quase todos ae no Cédigo Civil napolesnico. ; que os principios ireito na tifcar com os principios proprics, deuma spin, ficativo “gerais” indica-nos a de todos os ramos de e» do se podem iden- iplina. O proprio qua- wlenssnot8 de amplitude, de compreensio 2 'nsao € aplicacao a todo 0 direito, Os principios ae Dit as opinides dis, autores eram Eugenio Pérez Botija, ara quem cen on is Principios de Direito do Tr: "Gaspar Bayon cree rabalho, € Gas; 7 em di 'cIpios geras Se nteneYiam Predominar os principios gerais te ai ito A gs intitula “Manual de Direito do Trabalhor' ete A sobriedade da nota impedi : pediu que. ltacdo de um e de outro; entretanta inuivon importaria je hecesse a argumen- inclinamo-nos pela tese de Pc Senet ou + Manual de Derecho del Trabajo, 8 ed, Frincipios de Direito do Trabalho a ‘ge +Giorgi acrescentou um argumento de direito positive para apoiaresta solucao. Parte da letra do art. 16 do Cédigo Civil — que acabamos de transcrever — que, ao regular a integragao, refere-se expressamente a insuficiéncia de lei na matéria. Esta. portanto, aludindo expressamente 4 norma que, por sua especialidade, re- gula a matéria. -Em conseqiéncia, “como primeiro passo, que exciui tanto osiprincipios gerais como as doutrinas mais aceitas, é preciso re- correr ao fundamento das leis analogas, 0 que obviamente deve ser feito, em primeiro lugar, nas leis na matéria, isto €, no Direito do Trabalho. Se houver ainda alguma diivida, recorrase, em igualdade de condigdes, aos princpios gerais e as doutrinas mais aceitas (prin- Ciplos do Direito do Trabalho). Parece pelo menos uma interpretacao légica sustentar que, ‘se-no primeiro passo deve'se recorrer a analogia entre as leis tra- Dalhistas — na matéria—, no segundo, num mesmo plano de igual- dade, prefira'se, no caso de discordancia, um principio proprio da matéria — Direito do Trabalho —, e nao um principio gerala todo o direito” ** Mais recentemente outro autor espanhol, Almansa Pastor, pu- blicou extenso e erudito estudo sobre os principios gerais de direi- to aplicaveis ao Direlto do Trabatho, no qual expoe uma concepcao Muito ampla dos principios gerais de direito, dentro dos quais ca- Beriam trés tipos: de direito natural, tradicional e politicos. Entre estes ltimos, inclui os principios de 10 do Trabalho"™. gore. Em que pesem o brilho, a engenhosidade ea arquitetura har- ‘TOnica da construgdo doutrinaria, que a torna muito sedutora e traente, nao podemos aceit ©}. Com efeito, o autor atribul aos principios préprios de cada disciplina uma fungao que tem sido reservada somente aos princi- los gerais de direito. Se estes sao gerais, sa0 comuns a todo 0 (18): Francisco Gforg/: “Los principios generales del derecho y el derecno laborai’, em “Treinta y Seis Estudios sobre las Fuenles del Derecho del Tra alo". FCU, Montevidéu, 1995. pag. 27. (18) José Manuel Almansa Pastor : “Les peincipios generales del derecho en {as fuentes normativas cel Derecho del Trabajo", em “Cuadernos de la Cate- ‘8. 3, Junho de 1972, pags. | e segssoe 9 6g stic BHETEH ang ‘tegen 1p 042020 99 Smus|veaur, | MEAT 7 SASS, s 1 504 nse igoet. 2p oxcwarap "Ze "U "Had oP STOO, pissonyu, wp *o1aia0. exsH01 ew “erect POI soreinaqued 607d eee eel K ogzarap op Sores2ua S01S!DUAd 501+ ‘opebiog ova JOIIA (C2) ge Sed “72 “dO (12) sspqupnBas $0 OS — SOLZIOIOD snb sop un epe> ap— soid}ouysd Ou! 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Deveali assevera que, assim como ao lado do direito administrativo esta a ciéncia da administragao e ao lado do di icional a ciéncia pol tica, ao lado do Direito do Trabalho deve existir a ciéncia da tegis- lacao trabalhista. Nao sao. pois, principios de Direito do Trabalho, mas da cigncia que estuda a forma de elaborar e a do Trabalho. Tem um carater instrumental: referem-se a como se deve agir para obter determinado resultado, ‘TEORIA GERAL 8. Plano 7 Excluidos os aspectos que nao entrani’id,tema, estamos em condicdes de abordar a teoria gera! dos principios do Direito do Trabalho. Exporemos esta teorla geral estudaiido $5 onze itens seguin- tes, nos quais dividiremos nosso deSenvalvitnefito: 1) nogao: 2) fungdes; 5) significagao; 4) classifica¢ao; §) form: enumera¢ao; 8) ambivalencia; 9) visao Critica: 10) a reito coletivo; | 1) sua relagao com a globalizacao. icagao ao, 9. Nogao Diversas definicbes foram propostas. Uma das mais felizes-¢ a de Alonso Garcia: “Aquelas linhas diretrizes ou postulados que-Inspiram.o sentido das normas traba- Ihistas e configuram a regulamentacao das relacoes de trabalho, Pcie. ete:4o Tabatno as ~ggnforme,critérios.distintos dos que podem encontrar-se em ou- tros ramgs do direito"®”, 43%:t'77anSpondo 4 nogdo de principios gerais de direito™, val ‘ddsiém todo-o direito, para os ios do Direito do Trabalho ‘aplicaveis somente na area do direito laboral, podemos dizer com "Pe Castro® que sao as idéias fundamentais ¢ informadoras da ‘organizacao juridica trabathista Outras definigdes, ainda que formuiadas para os principios de outras disciplinas, sao facilmente adaptaveis 4 nossa _ _Bfetuando esse proceso de adaplacao. pode-se fazer refe- ‘Fencia a definigao de Couture, em seu “Vocabulario Juridico"™, ‘hos seguintes termos: “Enunciado légico extraido da ordenacao sistematica ¢ coerente de diversas normas de procedimento, de modo a outorgar a solugao constante destas 0 carter de uma re gra de validade geral” Do mesmo modo, € interessante relembrar a nogao exposte, por Real: “Em todo sistema juridico ha inameras regras de grande eneralidade, verdadeiramente fundamentais, no sentido de que alas pode vincular-se, direta ou indiretamente, uma série de so- lucdes expressas do direito positivo, uma vez que se podem re solver, mediante sua aplicacao, casos nao previstos, que tais nor- mas regulam implicitamente”® (24) Manuel Alonso Garcia : “Derecho del Trabajo", Barcelona, 1950, t. 1 pag. 247 (25) Apesar da freqdéncia com que se utiliza a palavea “principio™ na lingua: gem juridica, ¢ da reiterada alusdo aos principios gerais do dircito, aio hd uma efinigao clara nem unanimemente aceita da nogao de principio geral de cireito, rnem da nosao mais ampla de principio. diz Eduardo Garcia Méynez + “Determinar 0 que se deve entender {odo ordenamento jurigice. informa a expresso em miltiplas e diferentes normas, nas quals 0 legislador mui cessita menciondios (26) rederico ae Castro + “Derecho Civil de Espana, Mads pags. 419-420. (27) Eduardo J. Couture : “Vocabulario Juridico", Montevidéu, 1960, pig. 489. (28) Op. cit. pag. 8. 1989, 24.st‘ 9961 “Ives 085 “OMAP oeeSTD © wnBeLDUOH WD 2UEMIOA OEE a aoe egy enoua on seounpLe 2 -OURCELL op O24 eae onan srdiune 50. = enn eiauPad ould 29 217 (28) vee oe ean aeetan) sonitod s0¥d subd euywousp efhog zaiay anb oe 219} 98 /s]9) anb azauzApe seisode {Buta waren Ce 4 Suusour soe snqine anb onnewdo Je1ee? oie Sagberuoue 2719 CBF eg owel swueisgo epew seveyes Se8!2Nb SEP eg wi ne eine saqierepisu0> seunbje wo> eepuareené 4 a oe eid sop eroupodtel # normeji9 “1 BEG XXT “ee On ee eee olf 9p sotdulsd angos Ona: eDpunbas- ars wis eppanede unite Oe aso ate bed wing oop sea ran souarod GO pguowonbara op ontesourao® OD “oy Boop solehuok, “HEP 15109 efcP¥ (1S) ig “ends os -se09e ae ene wm soodeia1 sep > dnb sewougine seDypunt SesDO! Se Sp 198 9p ogzes eudosd eu 9610010) void 9 uiouGsut and SOIS!IULE 9p EVEN 35 OVAL. *eDUExD SF caine ap Seu! 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Mas ¥inculagio entre os cversosprincipis conti mals cazmens ‘ada ramo do. He Esta vinculacao entre os diferent nate a és principios expli tals de uma Yez se apresentam come piniposcversas ours dus Sertos autores englobam como um principio comum, e vice: Princraammeim Por due as vezes se desdobrem e especiique Poem estar compreendidos em uma formulacao 41. Distingao de outras figuras Completaremos a descri¢ao dos principios, comparando-os com outras figuras com as qu; alguma vinculagao ou quais podem ter alguma vinculag: amente, Nesse caso, porém. ndo cfletm uma imagem complete na jones eine Papel no conjunto das disposigdes do Dis ro do Tabane dene sa ad eo ompleia se nko os anatsaos no contexto do satema eiiete de prneeg some um lode mols ox menos Romegeneo, Deve constr ut Couto Tae ae niosas que unifiquem as disposi 0 irelto do el de la Soeenie Sin Setembro de 1981, “Bulletin de Or ne Ou SDE cet oa ane ribet Tete se 39 Principiosde Direito do Trabalho +: Comegaremos comparando-os com as normas Dworkin fundamenta sua critica ao positivismo ji por apresentar o direito como um conjunto composto exclusiva: mente por normas, quando, na realidade. ¢ integrado por normas e principios™. Enquanto as normas se aplicam ou nao se aplicam, os princt pios dao razbes para decidir num determinado sentido, mas, & Siferenca das normas, seu enunciado nao determina as condicoes de sua aplicagdo. O contetido material do principio — seu peso especifico — & que determina quando deve ser aplicado numa determinada situacao. Nesse mesmo sentido, alguns autores alemacs aj rama distincao entre o direilo por regras € 0 direito por principios. Zagrebelshy') afirma que, encuanto as normas legisiativas s40 predominantemente regras, as normas cons ferentemente principios. Distinguir os principios das rearas si ca, portanto, distinguir em linhas gerals a Constituigao das lets. Qual é a diferenca entre normas e principios? profunda- ‘Antes de tudo, s6 0s principios exercem um papel propria mente constitucional, quer dizer. constitutivo da ordem juridica. pode ser sugerida pelo distinto ‘a da 20s principios ¢ as regras. {étodo da interpretagao juridica da lingua- A diferenga mais important tratamento que a ciéncia juridic Apenas as regras sa0 objeto do m Os principios sao interpretados mais além do exame gem, em fungao dos valores que formam 0 et/ias. As regras se obedece, aos principios se adere. Mas a distincdo essencial € que a regra determina o critério de nossa agao, dizendo-nos 0 que devemos fazer, o que nao deve tos fazer ou 0 que podemos fazer em determinadas situagoes previstas pela propria regra. Los Derechos en Serio", Planeta Agustin, Barcelona, (94) Ronald Dworkin ‘estdo na sintese conlida no prologo de Calsamigia, 1995. AS frases transcritas pag. ©. s P55) © autor menciona também “éirtrizes”, mas, a nosso ver, com essa palavia Se atude ao que chamamos de principios politicos. wae te) Gustavo Zagrebelshy : “11 Dirlto Mite", Biblioteca Einaudi, Turim, pags 142,sos 9 zo s6nd ‘0561 “olned o8s ‘sounau op esMOM CoKPa got 2 aay eu eoiuoveny w9pIO. = MeuD oHagoy $029 (OV) peers “C1 ‘Bed ‘2661 “oImed OBS “ALT juga. mags Wp esoibad Ou 2D HHT (6S) “owjeqesy op 0112110 0P #150 syeoadsa 9 sei “s01e) 9 Sore aP o19uuNU OpeUTUUDIaput LN esed EP ‘exyeg 10) anibiod (esa8 9 esHa1 B wan exed ‘oy BID SOL © CD _gquaiayp aquoureyaiduioo ougis> un q “o>mnbswsa1y Me a1L920}1P so) wopod seu! ‘ojUNs|p osad WeYua} seuL0L se anb 2 OLN ‘sarap uin epe> ap onnelat ‘osad 0 e1u09 LUD spAaj DA—p ON UOD 0 J9AJOSe4 ap WA} WOND “LIED Soup 2s soid;oulud soueA opueNd "!s anu ORSIpENHOD no ov>1sodo tus upsjua wapod 2 890309%9 ikids ulaBar Ogu soldrouud SO “EP “ie odul! ep no os3d op ORSUDUUIP v OD 9A © U9} E3122101 V ‘opseaiide ens ered s2qua!2UNS CWO? seysiasid s99S1pt09 sx, 1911030 opUEND aUaLUELESSeDU 2 ER drome wes\ide as oe SeuBar e wieyjaurosse as sreur anb sajanbe Gruso. esranp extoueur ap wenye sooipynf so1doud SO -epvaiide 198 anap ‘epiiga 9 eunioU e 9 ovSeMIs epeUjUuae? ewinu euzoU ep soysinbaa so sopiyatiaaid ag “epeU NO OpNY ap 25-21 ear "sranpoyjde aquatuemjosae ORs oRU no aaUATeABoyW sepe>ttde ops se2ipuinf seiBa: sy ‘sepersunus ayaauieyaiduio> 19s wessod Geu and saqdaoxa wrepodwiod ovu seSau se anb 9 epunbas ¥ “seuLiou ap ojunfuo> win ap no eULIOU BLN ap SOPH, -ayuy ‘oyZoweuapso ouldosd ov soyoytdust ogisa anb ‘sordiouud so (uo aoajuode ob anb o “OUJ>}UI OTLaWEUap10 OU SepLasuf LOU fenodxa aiduias ogise sea1pinf seifios se anb 9 eujpuiuid Vv soid}puud 9 seaSou a1nu9 sesuasayip san ewuode anb ckAL24P 2d oyury seyuedwore wAquie} {np 49s pod EWI9) A159 2140S °°" -sopjoayuc3si © Jos wapod syenb sojad So}ayy> so oup seu {e79:9U09 OBDENIIS, ” 'e opunbas eyen anb “sarap Op Opya}Uo? O aquaueyensqe ‘opties, “ipuy ov “ouaureyodutoo 2p 9 epIA ap opoUl o eed epErION BSUS uin wiasiaxa sieow sojdi2uLid sO “TeANIeU Oy4IP. OPEUTEY? OP: opdeauiap ens ‘sojdiouud sop (esour eZauNyeU eLBPUIBO & WIEII227 nb sagdezyiaioese> 09s "SovaiDu09 SogR P 212I9} 2S OBL. Ogre! 2, Wi sPI2! 2S O oe, isepeufuuoyap 49s e weyuan opuenb sepeu|unarepul Hora e.sagdsenys 2p aqueIp oBsisod 9p Epewoy ered SOUgI? OFS (qt ART th eoAMOUOUND, + JwoBVEyy {BINT (BS! "sed uy nu “wpneurs e2sionaie ° NG 19P PUPHIEA 2 o199%09. = ArayY VagoY (Z<) razape as sojdjoupd soe ’oapaqo 2s eifiad p Soyy nas ap Sepiznpap 19s woAap “woBenBuyj ep as!) “ue vjad sepeyasdiaquy anb op sjew ‘anb sagdeiaunua oes (e ssoyuod sau 10d as-tezy2q>e1e9 apod soidioud sop yeuoronnn suo ovdefnusioy v anb opuenrasqo ‘Aysjaqaubez 2 uryiomg sod e ssodoid OBSUNSID & ENS 7 gq /MOBUAHY (BINT OUEHEH! BISHNEO “soid;suud sop vans -aypeies ovd_aiide ap euLO) e 2 ogSei9puod y “opSe19puod Wb 4x9 9 sipandaasns ops soidiulid so anb esijdu opadse own 2189 ‘s>que}seNUCD so!d/>uUG 10d wi9qutte} seUL SeiB91 106 OS OPU 2yuaulje!quassa SepeUIUUdIap oes anb oldiouud wn ap oRdeZt 204 ap seoipunf sapepiligissod sep waquie) seu ‘oyes ap sepr} sqissod sep seuade apuadap ogu ovse71129: epinap ep epipau e anb 9 sneub sosiaalp wa 9s-12z1\2ar pod anb e>y!ubIs 051 “O18! ap 2 Seoipunt sapepiiqissod se wo> siaaneduios ‘janjssod eid ure sjeui 0 vsloueUl ep 03124 495 axap oe anb wrsAD2so1d S319 ‘opSez\uno ap soyaraid o¥s so|diauuid so ‘ued ens 104 ‘ovSunsqns v 9 ez1i9;>E10> e onb oed_ayide ap PU 10} y ‘Soanwuljap somadaid ap Jeweyd v-9s-1apo4 “OARIUYEP opoU! win ap ezuoine as no oBje ayuuad as no aqed as “BUDpr0 as ‘sasaqodiy sepeujunajap wd '9s opulUanaid 'D OIS! “eARIUyDP &> inf eougybasuod eun spnsuo> apod ‘oesenys eped exed ‘anb eiSai v anBunsip ‘aquaiio9 euisau! e eouayad anb “yeAKI/Y “soid;ouud soe owenb Jaaiqaouoou! a]usWEMJOSAe 9 ORdEDIIde essa SEI “aUaUIEAIssEd 2 eoupsaur seperide @ sepeaiasqo 19s wopod sesBoi se Os ‘opipuaqua 12s apod douea[e nas aquawera:2U0> gs seu ‘aAgUTUDyap aUOUILTAISGE 3 ogu opesytuBjs nag “oya19u0> ap 1e>;1duNt essod anb o opni e (oug1aja4 LOD OBSI2f21 ap no Ops>"Sap ap no o1ode 2 oFSApE ap je[7e.]UOD No sjanguoney Sapmlye UeULLUDYaP SoIdrouLd SO ‘aqufaureya.0u09 seuuzayap as e WA OpuEND ‘sepeUIuLIayapUL Hoyd @ Saqsenys ap aueip oeSjsod seutoy exed sols9ipy9 vio}dord ‘sou seui ‘owyadsai assa e aquatueyaip epeU ZIp Ogu O|dIIUL O zanbispoy Fig onuguy orSEAT IT C 42 ‘Américo Fle Rodriquez na 6 na mecta em que $6 regula tais atos ou tals fatos e foi baixada ara, Ser aplicada numa situacao juridica. O principio, peio contra: ” € geral porque comporta uma série indefinida de aplicacdes. Outra comparacao € com as méximas juridicas. O autor peru- ano Victor Ferro Delgadd' a 2 ee fet? Delgadc” sustenta que séo flagrantes as diferen- Cita civilistas espannoi espanhdis, como Diez Picazo y Bullén, quem as maxinas juridcassiorelrisjudicos au formulas eon, ‘pags que compreendem uma experi¢nciajuriica, Nao tem valor 0 proprio € sao simples recursos mnemotécnicos ou peda 6gicos. Nao fazem pare, por si Por si mesinas.d co, mas sim da ciéncia juridica’*”, eee _ De outa femepectiva, sustenta que o principio é valorativo, yma interpretativo é apenas um a Preencher as lacunas tegals e tem 5 pseudologica uma natureza pseudolégi Portanto, permanente. O pri ornao ¢ estates Principio geral de direito nao € estat nem permanente, corresponde 4 ideo! retragao jasocialeéa dessa ideologia, dos val ing adade eno 7 lores. dessa Idcologi, os predominantes na sociedade e no de pre aag Raila Quiros Lobo" fala do perigo de outorgar carater ge eaae{blo a meros brocardos cristalizados. Ecitaa preocupasao astén com 0 fato de nao se delimitar, na devida for au rma, 0 cam Zindo-os auma sere maior ou mener de ogi eseretlpacos utrina clentifica ou a jurisprudéncia dos tribun: Podido catalogar, oe Outra possivel comparaca i paracao é com as cldusulas sociais inser dias na Constiluizso. Roberto Garcia Martnes que weenie (41) “Los principios generates Sicha tinal generale get derecho ys princes pataares el Prat as versa. Catslca do Peru, dence ) Lulz Diee Feazo, y Antonio Buléa : a) °Y Antonio Bulén : “Sistema de Derecho Ci 3) “Los Principios Generales det Derecho Pr adi, Pamplona. 1984, pag. 15. seen ete ) “Las clausulas sociales en fa Constitucion y los principios generates del derecho del trabajo", na revista argent gerseho de aah f@ argentina “Legislacién del Trabajo, Buenos Sted. altoriat Painciplos de Direito do Trabaiho 43 nharemos nesta parte de nossa exposicao — compara-as com os principios do Direito do Trabalho. 4s0 3Depois de descrever as semelhangas (origem € fungees), assinala as diferencas ou dessemelhangas: i/o.) As fontes, Enquanto as clausulas provem do constituinte — segundo o métedo estabelecido em cada pais para a elaboracao da Constitui¢ao —, os principios de Direito do Trabalho nao nasce- ramede um legislador de maior ou menor grau, mas da consciéncia de uma época: podem ser plasmados em normas legais ou consti- tucionais, mas nao necessariamente. 2+ 2) Obrigatoriedade frente ao direito futuro. A clausula constituci- onal impoe ao legistador o cumprimento do principio geral. Face 20 direito futuro, a norma constitucional € um obstaculo que impede o egistador de se afastar de seus preceitos; se o fizer, incorrera na Violagao da Constituicao e a lel podera ser invalidada pelos juizes. - Pelo contrario, o principio geral néo é uma vala, mas sim um obstaculo de altura regular que o legislador pode saltar com relati: vacomodidade. A futura lei nao pode contradizer uma clausula constitucio- rial,e, seo fizer, expor-se-a a uma vida efemera, Pelo contrario, 0 principio geral pode ser contraditado pela lei, sem que esta se tome ilegitima. ”°" 3) Efeitos face ao direito presente, Sao muito houver oposigao entre o direito presente ou vigente ¢ a clausula constitucional, prevalecera esta iltima, ea lel sera inconstitucional wentes. Se Pelo contrario, se ha oposicao entre um principio e odireito positivo, este é que deve ser aplicado. 12, Funges Segundo De Castro", os princi plice misao: a) informadora: inspiram o legislador, servindo de fundamen- cumprem tri- to para o ordenamento juridico"®; (4). op. cit, pags. 473 © sess (46) Em frase bastante expressiva, Giseipina que a inspiram (penetiam no amago) Geis! afiema que esldo na base de tod Yundamentam (estabelecembas 2 gaz ‘s6ed “9861 ; eyes eu “oleae 2P ap exgninovosquisyes “stw0ge7 oypaiog, ewrnabs 22 ovanino esto ipo sou soy." 29UREW emo oH20eH (Ot) -paidns s9qwoy Sep ‘eyuaquod anb ogsesouinua & auojuod ‘sted seep onnysod orrosip op ayuauajeamyeu apuadap eIsods>s V ‘syeBaj seuuou sep opdesBaqu! ap OPUDUII|> CWO oeu no Wan -aas as '2 OVS! ‘BaeuOU oRSUNy wiaiduind oUfegess Op O2410 OP soidioud so as 19ges ap 0 OPIS W197 opynosip syeur ojuod O geapjeauou opsuny euin meyuodarosod £1 op SCHOUPEN “yoo 9 seysodo s905njos v wieAal ‘sazan seyNUs ‘anb 9 sepa Ie $9) tovayip ap saxtiaquanoid soidrouLsd ap sexopetap200> 20 6 sugigyas ap sojuod 9 eanynz|Se “WOPIO WIZ nponquy soldjound so "seysiyfeqesy seuoU 9P apepnuenb apuess duan 9p 9 apepauen auzous ep aueIG “sesopeciuebio 2 U ould sO J939UIaAuD 2yuaUM>e] quaasauiaanfar 9 urezitenye 0 soidy aaerd seuiou se ‘oul owsaul o eyUEdUZOIe OF I0pEISIEAL oS “tonb ejod ovzei “op snjoxo a oTuawyxoun siuouBuusad W9 ule) n> qiyeaes op O112110 O "SEIBIOSAO SBUZ0U ap SA!OPE 9D 2d (2 : .goquess20ut ORSRIOND ENS 2 OBTEAOL UNS “OINSH _pypeied owsiuvutp nas e2iplant epla e OEP anb sal9 OS ceoypunt Shin ep sououpenuon ae stanepntu *soaug601070u SO1e JOOP earn ropeziuep}o “(sa0seu1quio sexu suoIsaP NO 22zIUL5I Sed) eantanut (sonsjevozdr93u setu9}qosd so zaniosa4 eied) one caer apepioede> wun wig soidiouud so anb euuye 79047 9P 2 “Top opuesord "exopeus odeusBeu ep sasopeaniuaruy aq iP (-e1ouatey ap ose> we oured * 4 uos op ogsuadsns ‘ojduiax2 404) “SODIPUNF SOULE? 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A solucao por - Bosta, no sentido de que os prncipiosproprice 2 sierre once ihista nao integrar : os prneipios grate de ee iculdade a mais a este problema See eee ete Nao cabe, portanto, u q ima res} acada pais posta abstrata, Faz-se mister refe- : ‘direito laboral uma fun¢ao normativa, j4 que, com Perna. art. 16 do Cédigo Civil — de ay a tot ian n ‘ normas, aos fundame: analogas e, “se ainda sub: wi ereeaaos pane oe a do caso“, Termos bastante ‘similares utiliza o art. 332 ituicao, que se refere as doutrinas geralmente aceltasi Poi is Dem, parece-nos que, na remissdo genérica as doutrinas mais aceitas, cabe incluir os pri mais aecas, 9 principios préprios da nossa disci (89) Héctor Barbé Pérer sus " (49) ctor istenta: "Em que Montevideu, 1958, pig. 51 Vela sipan sD 40 como noma sopitva Com ete Tae in ee ee siete reo, pincpamente ve oats a acrescenta: "0 drllocomum serd forme Sana = Princpios © nornas gels ho". Todava © pararafo : art fmt sida 0 Dic eo a magic andioga podemos fazer em velacto 3 Atenting re cs 20.786, de 20,9.78, chamada “Lel de Contato de Tabane eee eee SEY aN In: “Quando uma auesio nao pugs ser resohion fae iege GEM © Conlrato de trabalho ou peas les andlowes een, \Prinelplas'de Direito'do Trabalho 47 eteouGels/ Bidart, referindo-se a nosso pais, afirma coincidente- mente que nos casos de lacunas da lei os principios se encontram na base da integracao judicial'™. hte '142:Constituem fontes do direito? z Um tema muito proximo ao que acabamos de expor é se 05 principios do Direito do Trabalho podem ser considerados fontes do direito, Nossa opiniao é negativa®. +! Anica fungao de carater normativo que exercem operar como fonte supletiva em caso de lacuna da lei. E essa funcao é ‘exercida nao por serem principios, mas por Constituir uma expres- sao da doutrina. ‘A nosso ver, os principios de Direito do Trabalho em outro plano, diferente daquele em que se acham as fontes. *...08 principios com as doutrinas mais acatadas™.” Em geral, é algum autor doutrinario que propde ou expoe um principio, extraindo-o das normas — confirmando a posigao de De- veali, de que 0s principios nao constituem mais que uma emana- ga0 das normas — ou da propria jurisprudencia, deduzindo-o na sistematizacao das sentencas judiciais. Embora a doutrina nao os crie, destobre-os num esforgo de indagagao do essencial € de esclarecimento da tendencia que se observa nesse processo de afirmacao, consolidagao € tuam-se garantia. Hé uma tarefa complementar de identificar tendéncias que s6 se revelam no estudo de muitas sentencas, que permite distin- ‘quit 0 fundamental do anedético, o substancial do particular. Esse |, as teis gerais de Direito do se-8 conforme 05 principios da justiga soc ‘Trabalho, a eqdidade e 2 boale" Este artigo foi modificado pela Lei n. 21.297. de 15.5.76, que introduriu diversas reformas na Lel n. 20.744. (52) Op. eit, LIU, t. LXXI, pig. 33. (53) “Los principios det derecho dei trabajo constituyen una fonte de dere cho, em “Treinta y Seis Estudios sobre las Fuentes del Derecho del Trabe- Jo", FOU. 1995, pig. 15. (54) Ver infra n. 18.yasoduo 2 PpmaureD onsonveed (29) 93 Bed “oe) OI ite e021 (98) ‘oct Bed “OC6r "EnDEA “088% 15 aqenssaao%4 ONUIG IP HURTS. puorsuns “13 syoosng 9p 122420 eUpTOd. seqouuedsa “pea “sHND © in ap stepuas -eapisod ovdersiBa] Buin ap st nb ‘opdnjona ens wo “eat ops a ee deynyed ssn 02 24219999 £095U2INOT Tot ep exaugsso e no oqiidsa 0 oFs :ouUIA OM L09>1F o.owos oysoes ovonip op onuap as menwoDUT SePH>AAISY Te ou sep wienuap anb ef “ouunse Hep oudord op Ons : 2419 OP St i 7 “eioy eysixa anb obfe OBS OBL OF youd 50, 0) pate ene apeaNyeUsaul CEN IED yn 2 onpisod ovfaup ap sotdiound opoul 2S89P 295 © EE wg. 30 uni mene wet og 2 RO OURLIOS OW2I1P 9P st 1d sews “oDyNua!> 10 01 r ana “ste 20am oe fos arsed oe soe Li PAUL? 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Pee ficarn aiutomatica- Por exemplo, s a . S€ Se passa di classe trabal le um direito labor Clase wabalnedors para um dre labora ganador da ta 16.12.68 ae one OcorTeU no Uruguai com a Lei 13920 a Cellas (COPRIN). Ate entaor ae sor atid voregone Ne a5 normas trabalhistas fi n stas fixavam nivel Podiam ser elevado: waren i levados pelas partes..Ni SaLiice ada else confiow a referida Comissio a faculdade de fixar res teas «i alustar as convengbes coletvas 20 ordenas para melhorar [i que impede as conver al Fert ei cea Trenosteanegmemento, Resse diréto laboral se converte pelo (os, em um diteito re ope sgulador da economi ia cmownepa parca ieee Eten Siesta ce dentro xno tren de insincere do ataonofoam ere deve se modificar. 'seqiléncia, 0 enunciado dos principios Haturamente - OS problemas poaaiin is N4O se-colocam a idez, nem em termos absolutes, Uma concsecae denn mapa ina ; 18 Basi otis ie ep, oe Eirinada do Direlto'd R50 o:dlrelto positivo. porém algun: fracios por concepeao'diversa, plas de Dielto do Trabalho or 10 Trabalho’ pode continuar inspirando quase 1s de seus aspectos sao orien~ “he is ufh'agpiecto que obriga a agir com certa relatividade ¢ icos e principios ju- © G¢'primeitos sao os proclamados de maneira politico-jur idicos; mais pro- Pasi, Ou seja, sao principios mais politicos que Jur amaticos que normativos: mais de propaganda e registro que de japlicagao eficaz. Ut O¢ segundos sao principios 1 4i¢3s. Cumprem, no ambito do Di E ginilar A que realizam os principios E panorama juri $24 talvez nada melhor para ilustrar sua classticacto do que 0 _Bidlaiplo que apresenta de principios politicos. Cita para seu pais © ‘Fiero del Trabajo e o Fuero de fos Esparioles. Pensamos que Mu: {Sf paises podem citar documentos similares. Para quase [odo Oe pals inos a parte dogmatica'da Constituigao contem cane enumeracao de principios de caracteristicas ¢ significado ana aes. Inclusive, acreditamos que para os Estados: Membros da Or. anizacio Internacional do Trabalho, 0 Preambulo da Com ituigao Geata ea Declaracao de Filadéifia cumpram fungao semethante. Basta conhecer estes exemplos para perceber que os cha: rhados prinefpios politicos s4o muito mais contingentes, porguan {3 dependem mais diretamente das circunstdncias historicas ¢ sgéograficas. Em outras palavras, dependem da realldade porte gue, por éefinigao, € cambiante. Em compensacdo, 08 principios Juridieos podem ser muito mais estaveis ¢ mais universajs.J4 qe Jerivam da natureza propria do Direito do Trabalho, que se man- tem identica através do tempo € do espaco. clara e definidamente juri- do Trabalho, uma fungao gerais do direito em todo © {Go Eugenio Pérez Bolla “81 Derecho del Trabajo. Concepto, Subsiantivided ¥ a gericom las Restantes Disciplinas Juridicas™, Megs, 1987. pig. 143.sramp ejad siodap sepesgn selvea ePeE7 ‘sot pane Sua sept wabenun ap st0sB SOB!9AP NT oesunerp ea (69) choca nt -sbed "Z/ZR61 "SH9PIG “DASVELAHO? oe 2 edu ord a> uning. wo epeonand 2 196) 2 squaas 2 season wo open) “outegesL ob Ovo.1G WP ILEIeL 94339540) BU nos re Np role ap xnequawepuas sodinund Sot. G08 ogssodxg (v9) lofosaeusy9s ‘S124 ‘-Ie20S 10H0~ up {mene np SqESUEIT 14 tuvodx2 anb ssomne so Sebi pnewuicar e>eis2P © sodx9 "BS2vO}Od EU jp wasjay 40d EPed nb 2 oBiue ou je enSul] wo 2 “gro “Bed “Za6t 2 cugran ae tuep sadiouud so, spnewuerr on wanBunsip opseayissel> PAOw BIS? fau-sojdioujid Sou “790 ens 10d sssou ap yesqua> Hed e b sordiound soe eonde ‘saaip donb ‘syeu ssapeprepow S opsts0dx0 & piinf ap sowueurey> an jgeutay & 1U919j9) as aN SO fod ap sowiewiey}> anb sordouud sop onuap et Pan owiod 1euo!aun} oped ‘oISOdxD SOWA fogseoyisse]> BS59 Nb SOWEUY opipunt pwarsis OP OFF 103 apepyioyne ewan as “23594 “ap oldiouyad win anbiod “PEP > essa anb 25-249590 “sopiiea oBU nO SOPITES “saquatya OfU NO saquatia ovs seabarsoidisuyid so ‘so2UeH> no sostapepsan sas wapod SoAnis>s@P so\d}ouud so ‘SesAeIed SENNO Wg “easersunf SOP wabenbuy eu ‘uressaadxa as sopunBas So Oy -uenbua ‘0121p OP juadenBuy eu SOpeINUos OBS sosoutyid SO ‘onnysod 0x241p OP SeUUOU SCP oyunfuo> Op 9 Opnaqwod Op Opledx2 WA} seysuin{'so amb ve wounas soanuasep soidjound SO + ‘ope(Sariayd sebiny dun wednso 2.5018? wpre ap no 'stiB2i ee aeagjow ogA anb ‘SO: 3s OB) *S0}IDUO2 cojpmyjysu! no S02! “rayuy og Seoyisseprans Bt ‘ab e wo9 ese> as ogU and oywouraia umnu ay9auod o aqH79d1U ‘ojdiounsd win as-seus0) 2pod OANLDS: 1o19s ap nes O19 Way OBIEDY!SSEI: ugpuay sapuedB SeP SuaNgTUIS SOOSMIDHOD 5 -eoqpunf wapio eu uod ‘oanrewuou 129 Sod ound SO. ge sgoatyosep sordiound > seibarsoidiound ie v WO> dPIDUTO> OH aN OBSROULS pi@S2U0]0d @ 2 oo/BS2IUEY eumniop, a ‘syed op es}qU04, v essedenin amb, ade 2iusiuibyonEed io} iS 3078) O8y -weur 2 aqua anBunsip anb 2 [sep es NO WENPUNIEP ‘epipusaidus 10) 080 ‘assaiaquy win synssod 9 2Agsd seu 195,91 7 sjaaissae aytiatueAliet3. 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Solugdes: zoek normas que apontaih it eh c) ne iH ) normas que indicam temas que devem ser reguladat leg lativamente, ou - OU que, de samente™ alguma maneira, se estabelecem expen, Mas, a medida A medida que avancamos netrando cada vez mais noditello posting cone em que este tema é tratado nas eared sobre outros, ead ean oe iticiy notérias influéncias de uns Soe Maes ee esc om vin Pci : clonal vigente em cad; : ia vigentes: Pats. assim como as tradi¢des juridicas em resis 7 noe ape Martinez empenha-se enfaticamen- Entre as semethangas, indica a identidade de 4 cconsciéneia juri origem, ja que is no impede que, n: s na maioria dos Maa Selam expressos em forma mais ou nos extensa no texto constitucional. casos, os principios pol menos clara ou mais ou Tiicblgs de, Direlto,do Trabalho 95 sTodo esse desenvolvimento explica por que; apesar de cer- Imprecisao; preferimos a denominagao de principios politicos : que se contrapoem a juridicos — a de normativos — que se titucionals — nas denominagdes propostas por + Pela mesma razao, nao aceitamos 0 qualificativo proposto por *Ruprecht® de principios normativos, ja que, como acabamos de dizer, alguns sao descritivos. © professor brasileiro Mauricio Godinho Delgado ™ propoe da que expusemos. Nao ¢ um proble- \sa0. Quira classificagao diferente ma.de denominacao, mas de critério de di Comeca distinguindo a fase pré-juridica da juridica. Na pri: ‘meira, ou seja, a que se passa antes da elaboracao da norma traba- Ihista, os principios influem no processo da construgao da norma, converteiido-se numa fonte material de direito. ‘Na fase propriamente juridica, dao-se as fungdes integradora Einterpretativa, E nessa fase que se distinguem os principios des ritivos (ou informativos), que exercem papel relevante na inter: pretacao, e os principios normativos, que exercem destacado pa- pel no proceso de integracao juridica. Esclarece que nao ha principios que exercam a fun¢ao des- critiva e outros que exercam a funcao normativa; mas pode haver principios que exer¢am uma ou outra fungao, conforme o caso. Numa nota observa que Paulo Emilio Ribeiro de Vilhena cha- ma os principios descritivos de principios juridicos, e os normati- vos, de principios axiomaticos*” Nao queremos terminar este paragrafo sem salientar nova- mente a importancia da distingao entre o que temos chamado de principios juridicos e principios politicos, porque a indistingdo entre (68) Alfredo Ruprecht + “Principios normativos do dircito trabalhista’, em SFendéncias do Direito do Trabalho Contemporaneo. Volume em homens. gem 2 Cesarino Junior, S40 Pauto,, 1980, t. 1, pag. 378 $55) maunieto Codinho Delgado : ~Frincipios de Direito do Trabalho", na revis i¢ho do Trabalho", abril de 1995, pag. 475. Dpecuilar elassificagao do llustre professor brasileiro pode ser encon [eda em sua contribuicao ~ “Frincipios de direlto. Principio juridico. Direito Yo Trabalho” — para o volume de estudos em meméria de Célio Goyaté, (0 do Trabaiho". LTr, SAo Paulo, 1997, |. pig. 116. inteulado “Curso deLe ‘Sed “29 do It) ‘ce Bed ‘ari “3 “do (z2) ‘s1 Bed “2261 9p oyun "9peptssontun epLa}O) ep. ‘ouaiia ap apepinsed ep “.PSSEH ENT UAT “id, OUIeGEAL OP O12H1G BP OM Sul OP [C1 “u owEpeD OU epedIaNd ‘eqoDID BP [eUOIDEN apEDISraAIUN "$4°S°8z 9 eul9) o 91908 soweunuosd ob eP>u9s2u0> e OYodsaI w 26-019, (use “Bed “1 “vofeqely [ap oues~ay oyD2I0q,) J2INDILEd O 9 [E15 © anus euowuEy e -operinsas wn 2 o1vauipazcid wn seu “ye296 eqMtwIO) en waV ordi Ogu spepinbe © anb ap ophuss ott “esong 27 2a 3p “ou2iip 9p somdiouid soe 2 apepinba y auauuen sngouid 9 ‘olpope: o ‘apepinbs y musi9j91 eoqued “(16z Ged ‘azGE ‘ouRL 0 2p eyosoy DDuLd,) -21uaue>IpLNT OpelnuLio} J9$ apod ORL > >19p 0} iso anbiod ayauiejsnf “Syaup 0 21qos eiado anb oanauip ojdiouud wn seul Teuuou ewn 9 ogy apepinbs ap o/d}>ujid Q, 29081989 8/204) OZUBDIA (12) eurnnop efad oysodosd 9 ordiound opeuruuayap un ‘e125 wig “ord ulid op oeSeurtoy eu WIQQUIEY ed)>qued BULINOD e ‘sesipuint se -uaquas Sep saqueyinsas sags_]UaHio OOD ‘eas no “ownsa opAUaS wo epuapnidsunt e opuewioy ousauL ‘anb sowey>e sel “eULNNOP ® owlos vyp 2UaUIELdosd PDUPpHdsunf e oye) Opu;n|>ut “old Aue OpHUas LOD OBIEUIWOUSP BSS9 eZIHLIN “eIVpI IS9 OPIPUaJOP 2 opeqarsns way anb ‘<,ouueren “e}ouapnadsunt e auayad oeu no oid} utd kin ap ayuelp souysa as a1q0s OeSeDyHENb Y “sopjpaquorai utefos ‘s1e} ow09 ‘anb q ‘soid}und soanuaIne ap 33eN as anb :sesto> sep apepliva: v 9 eHOdUN anb O ‘oRSeULOUAD essa 9p sau] 2s anb no sod: uud ap o1nyo4 o ByUeIpe epeU ad ‘2zIIe NpIAIpUE No aNbyNUap! so anb o1as uN EY OEU ‘OPE! 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E, finalmente, um eiginento ideologico, relacionado com seu enquadramento no sis- tema de idéias e valores reconhecidos na ordem j Salwa, porém, é talvez" 0 autor mais preciso na matéria, qiando defende que as formulagées que se pretendem converti- das em principios devem atender as seguintes exigéncias: rio vai sendo se »- _ a) expressem, em seu contetido, as idéias-mestras da politica ‘in principio. | vai-se garantindo e consoli. do Estado ou outras idéias de grande importancia social e jut b) ocupem um lugar central no sistema das normas de Direito do Trabalho: ©) tenham importancia fundamental para todo o sistema do Di- reito do Trabalho, determinando suas principais caracteristicas unindo as disposicoes deste ramo juridico num todo harmonioso. Como se vé, tratase de todas as condigdes de fundo e nao’ de forma, que nem sempre sao Faceis de perceber. ‘Ou Sefa, ndo ha um ato . fotinico, faz entrar em vigor um principis Plilral'miltipio, sucessivo, vari adicdes ou omissoes. preciso, com data marcada que Parana’ € um proceso progressivo, lado, protongado, com possiveis A mesma dificuldade esta em determinar a cessagao ou a perda de vigencia de um principio. A inércia opera como um fator de permanencia, mas, sobretudo. gravitam as mesmas razoes ¢ motivos que fizeram surgir 0 principio e que continuam produzin- do seus efeitos enquanto as causas continuam em agao. © odinamismo a sek obra da jurisprudencia, ms fantino* observa jue a ; Cial se apresentam como uma cateernie oo ot que, em sua elaboracao, par Professores universitavios, juize 10 principios As vezes, pode-se modificar ou limitar o principio quando se aprova uma lei que dele discrepa ou destoa. Mas ndo é nada facil. O ‘exemplo que demos, da Lei n. 15.720, que cria o COFRIN e dispoe sobre 0 possivel estabelecimento dos salarios maximos, em pouco tempo deixou de produzir efeitos, por forga da resisténcla pratica e da dificuldade de enfrentar a forga do costume. muito dificil man- ter por muito tempo uma politica de congelamento de salarios. Ha outro exemplo ainda mais ilustrative. Durante'o periodo de fato, foi aprovada, em 21.5.81 /a chamada Lal n.-1S.137 sobre associagdes profissionais, que restabelecia aatividade sindical com muitas restricoes e limitacdes. Observé-se que7no Conselho de Estado, se queria aproveitar a oportunidade para‘tomper'a cor- rente jurisprudencial de aplicar os principios de Direito do Traba- rofess s. advogados —. a0 nao fac if altatvamenn am cilmente quantificavel € qualitativamente variével noe ah 'esma autora observ; ° versas épocas historicas. Esta me fa que 0s juizes vocacao, por seu ituagdes concret: 74) Op. ct, pig, 78, (75) op. cit: pag. 620. ae if T. POssuir uma a . de Ser aplicado a miittipl - existentes ou eventuals, perce es (76) Op. cit. pag. 21tz Bed "39 do (80) ‘owioy wro esa sove1e> ap BIUPPIDUJOD eareDYIUBIS BLN OprzNP void eyudy as erOquia “JOUDIUe OF5IP2 wp oEdEDHIGNd & APSE -ggstequatutepunj owed soprpa4uoD21 sojdouud sop faded 0 199 -anbesjud ap oasii 0 v-96-s91109 “aquauIepeIaBexe BI-apUanse WIA jio9 opt ‘epesiaaua 195 eAdp eDUNU e}sI @ EIOqUID “jenb e OpUNBIS “enyes 9p ovsisod eperquinba e seiqus9| ouniodo SoUley>e ‘POU OU “soli O¢] $295es0d:05U| seA0U 1HO9 epLILALTE BWUID]UEYSUO? 19S opuapod ‘epetiaaua olu09 epl) 49s aap Eun sojdiouLd 2P PASI ‘oud ayas souniodosd 9p O18) O anb 1239s8]289 B BAB] SOU Sor opSeujwussip oeu ap ojdiouuid (2, > !aye0d ep o1d)3UU10 (9 rape copeprizas ep eizewitid ep odround (4 rofauduia ap oese[94 ep apePIm Ssoyaulp Sop apepiiiqeiounua:: se>49U0q sieut OBSIPUOD vp Bex (2 7 9 sIenguoney stew ewuoU ep ovdeatide ep ex (4 ouesado ord ‘orqnp us (@ ‘593 sejsau 1e219919u09 apod 9s anb oe5a}010 ap Orde: -saquynBas so ogs soutodord anb sodyouud SO voureqen* as e esed Oso} nujU OWaLTATOAUASEP O OPUBX aysap aued epunbs “ex od *y rap “opsesounua sajduits Pun @ SOW2-soU-seH UN at : ‘sa1oine sosiaalp sojad soysodord soidi9 -uud sop sunBye sowaseujuiy9 2 sowaresodiooUt ‘sowaupuryes Tene @ eied eysi eudoid essou souraiodxa ‘opeprosuo? wou opeiuall “ipas a1uauraqua‘oyns gyse og eu1D, oonbsod SIUWEIEXTHH, -saoquido ap apeparten sojeu & wWod,e1edap2s- apuo,sqquod sop uin 9 soidiound sop oeSesauinua eysourasndx9 2HHO}UCD .. Feit ems 19 fanwoive esino1 eu ofegess 2p ysoi0g tap soreiauss soldiend oat feqen ELL 19 ouDaI0G 19p sapes « o © euow visoscu eusiou 's sasyed sou opessed ajuaras Pedaidu ¢ esate sod 10peIsi63} 0 anb ey INOW BLED Bp OBSeAIDSq0 F leaaiony a? ‘sopeayde aquduses 2559 ‘eanopsive apepisouns ep wise sen anb e send se an “ pun le sepuriou sep vy oe See et ass anb a oa3 Q « roe tie “onb enya Dud soe eLoda: as “eplAnp ap. a “aIIALD spre OP seutU}22g OMMILL O aBa1 ‘sey QUISD wtusse 9] eIS9 JeIBDqU 9 ae; Prt 3 2 readonly ese mye | 8c oBNy,” 804 op }¢a0u09 ofie un irapeppien ; "89900 Bf im iesodso>u ap ep emacs SS FPMDRDON via CougUIYS rey ~ on OMei ours Ame rlea Pid Rodriguex dos sels principios all enunciados, outros principios, foram pro: gostos a cw pincorporecio na lista nos opusemos, convencidos : x0 limitado de principios serve Y para preservar importancia.¢ ablerarquia de cada um dos principios aceitos. name SS acrescentamos um iltimo capitulo, no qual exam ramos essas propostas, assim como as ressalvas que cada um jeles nos leva a fazer, com excegao do princ nacao que incorporamos a lista primitiva. 20. Ambivaléncia a Cumpre formular a sequinte pergunta: os principios do Direi- jo Trabalho s6 podem ser invocados pelos trabalhadores?, ou também pelos empregadores? : Uma primeira resposta diria ; que, como os principios do Di- reito do Trabalho atendem a razao de ser do Dreto do Trabalho.e 7 este surglu para defender os trabalhadores, esses princip- ‘08 $6 podem ser invocados pelos trabalhadores. Mas uma refle- x40 um pouico mais demorada sobre a questo imp . esto im és ta mais matizada e complexa. A an ininiinnne 3 ougianet Entendemos que devemos come; stingao ar por uma istingae 95 principios que derivam da idéia de protega oun ee tegao com suas ties regras: principio de irenineiebllde 7 de continuidade do contrato de trabalho: 6) ‘criminagao) € os demais principi 2 zoabilidade. boa-fé). saan on eae enka S6a parte trabalhadora pode ie Hab EaaBncoea, dos outros tres, qualquer um ‘pode dir IAVoeade Ror amibas bs par Isto se explica seja, Rein PIOBI ween lgoieeetear ica. seja, pele pigprl . Ya Busca dp V6 au principio da ES pode ijvocar a verda. primazia da realidade a qiigld a de verdadera ge at fan aus.a. trabalh; lor nao pode Inve ‘contesta ev aa verdad by flag ue Hinge Viera (areio oom, pregadee Poaeis Seenlepeat tn plo gh Briflazia da re ara mazes VAlBCOnA VOLURUGEDUEeN abarencia, o formalismo Princlplos dé Direlto'do Trabaiho 65 \:niN6vedso.dos principios de razoabilidade e de boafé, por sua prépria significacao,amparam, protegem e podem ser validamen- tg.utilizados por qualquer das duas partes. 2an Aledo mais, os trés tltimos principios a que nos estamos teferindo nao sao exclusivos do Direito do Trabalho, mas comuns todo o direito, embora tenham em nossa matéria uma significa {¢a0 muito mais importante. ~-"be todo modo, em qualquer hipétese, com relagao aos sete piine)pios, ambas as partes podem invoc’tos para discutira pro- cedéncia de sua aplicacao, indicar que houve excesso, demons- trar que se ultrapassou um limite em seu exercicio, buscar seu adedtiado enquadramento se a outra parte dele fez uso de uma forma incorreta. A jurisprudencia, em miiltiplos casos, tem aplicado algum dos menéionados principios a favor da parte empregadora, por entender que é legitimo, Para demonstréslo com um exemplo, cite mos 2 sentenca do Tribunal de Apelacdes do Trabalho do 2* Tur. ho, de 27.10.95, na qual se diz: “Por outra parte, ajusta-se a0 pro- Gesso a aplicacao dos principios de razoabilidade ¢ de primazia da realidade, pois nao ha por que se aplicarem sempre estes prin- ciplos em favor do trabalhador, embora geralmente assim 0 Seja. mas devem ser entendidos como aplicaveis a toda relacae de tra- balho em qualquer circunstancia"™*. 21. Visao critica dos principios Depois de te-los descrito, queremos examindlos do ponto de vista valorativo. Em outras palavras, avalla-ios em seus aspec tos positivos e negativos. Vejamos quais s40 0s beneficios € os prejuizos que nos pode trazer a generalizacao desta no¢ao. Comecemes expondo os aspectos favoravel 1) Utilidade. {A freqbéncia com que sao invocados em documentos, reque- rimentos, discussdes e alegacoes revela a importancia que os lith: a) “Anaario de Jurisprudencia Laboral", 1993, Caso n. 753, in fine.-eanjeunye aquaureaneid 9 eisodsai BSSON zoureges op onng{o2 oyauip o Bred soptt en wipqutey ops sojdiouud S958 opoll ONO BP O11G ZoulEqeN OP Jenpin;pur owaxp o wed W2As2s BUDWOS No OULEAEL OP OUT O (0p01 tuafiau Soid!ouud sass2 sep oudoud oesoaid ap o4jouede uin woo epipau 49s 2ped ove Soidiouud sop oeseotide e anb eaijubis “seunzied sexnno wg sre1sads9 sose> ap sodnuB-efuviqe anb (eBa] one, orsodnssaxd tun ap oeSeunByuo> & aquelpaut oonsinse> ojuaUIEIEN OPeULEHD}P lun ap opsinaid & “2 o}st ‘sjei26 sagseinBos e sagSa>va owo> wab Sins anbsod “sonaydns sojd}autid oes anb z1p sewie'7 O12) ordisuiid wn e eben no es -ojnqau soueu no syeu ogsnie ¥ 9s-opujiajaid “OArsod OVP 2P Dauou etunt opSe|uaLuepUnj eB WD Oededn20a1dsap efad SopeANS vad ‘sazaA SeyMU ‘OpIs U9] BUNdIDsIp BSsOU ap S2J011ND SO oyreqet op 019110 op 1081 9p epzad e eied 1nquauod aped (Z “ose epe> ro oyay 19s anap anb o9s aUtexe op OLeNUOD O “SoIMIO4 SO1DU no seuianbsa nosweBo/s Wie So}-2UeKUOD BP O2s|1 025-210 : ‘ge}s0do no saqUada}Ip Sagsn|2u02 ¥ OpeAd| 49} BHAA ap ojdiouyid op openbape ouaujajoauasap wn sod ‘ogSeD0/ cul ens la sopeye;suod 196 wapod S01}9sS045 Sou aAISNIDUI by -ose> epe> op sopeureiap sje As\1eUE ied wiednod anb ‘sepouigd sevanbya OwOD WEN, -oquawepunyoide wou owaumtrjonuasap 10} Was o1d oud op saosuau sajduls ops sefmueiajal Se Sza0 SENN, a oujeqers op.oyaiig ap so1djoubd. » MenBMRON Wid 2} AUIY, LVEvO (7 Re pt PARES YASNT WAL 0} VEE cua Lawuepurgose ues o1dound ov opsmiv(t i ¥iaclglEPBUBY sta 25-ureyeurose ‘onnebaw oizodse on pepe eSihipsaahy 7% : put iy tienes ‘PPEDITEWA 2 1081 ‘vane wag ‘owas 12 W9g “OH11P Op owe! win OPO} ap $3) ~opeziuiinuyp'6,eoxopewiue sowauaye s peels 0 OBS so!dioud sq 07341q"0 : read] rsp nop No aso> uasoHb arb sop ee of nb. s¢ $0 OBS ‘oss! 10g “soidi: a4 vai i3uld So of E © ossaiBojd.a.0suere ap apepioedes s osindun te ate 5 SAR 6 sonnets SUI nsw wana nHE9 so a {psi eve nop cous 2p opin aio Joayeoes ses ; id wpa ep ope 03 en» Pur -Seuuou opuejmurtaeenunuon ouedeis op eons Ge "10 0 ourstueurg (f ud 9 “sa10}aIp e1opesnynsis ovdui bt ngic crete easrOd Sobttt0s21 498 wrapod anb sose so > opseaide "Eu vesauine onsyp asaaes etd eum abo solu anb seduaiuas sep oeSeyidonai e afyxa oss] ° oss} y 7 odtay@ uio> eiuauine anb eptu ‘YePUL 2 eAUNUOD ‘gOUEUNEd apeprina ein Esietde sae 1 x ote sy no a en Ee it wages seqsunf 7 ‘se1uanl eopap apepipunras(z .. ” Sou ovSou b}s9 opp way spun oreo : } anb ovssnaiadau ep 2 31 : an WSEIUORUL 9 oaTMap oMURUDEDr um opep aes ieee aE bess 2" seSupquas seu wba, soreound soe seuss, 7 asede anb'sords Pk ape uNpUNgE tad opeulsuoD p OFS wnt ale ee 2 ‘ve- América Fie Rodeigiea 1240 direito.coletivo do trabaiho € uma parte do Direito do Tra- balho substancialmente ligada a anterior. a Auniao dos trabalhadores se situa no inicio do fendmeno tra balhista e constitui a resposta natural a injustica e & exploragao dos empresarios. A principio, a uniéo dos trabalhadores atraiu a aten- 40 publica parao fenémeno laboral. Dessa atengio para o fenome- no laboral derivou a tegistacao do trabalho. Essa legislacao foi reco- nhecendo a realidade social ¢ sindical, o que significou suprimir entraves a uniao e, num segundo momento, criar estimulos para a uniao dos trabalhadores. Na medida em que se formaram associa. 0es profissionais, surgi uma nova forma de criacao do Direito do Trabalho: a de origem profissionat c extraestatal, que teve nas con. vengoes coletivas sua expressao maxima, Foram-se desenvolvendo paralelamente ambas as formas de elaboragao do direito. De um lado, o direito estatal, consagrado na lei e nos regulamentos. De outro, 0 direito profissional ou extra- estatal, concretizado nas convencoes coletivas ¢ nas normas ema- nadas dos drgaos tripartites ou paritarios. Porém, com o passar do tempo, o diteito coletivo do trabalho de origem extraestatal foi substituindo o de origem estatal, no sentido de torné-lo desnecessario, inadequado ou impréprio. De fato, a protesao obtida pelos préprios trabalhadores associados, através de convengoes coletivas, tornou initil a prote¢ao outorga- da pelo legislador. Esse processo diz respeito a propria razao de ser do Direito, do Trabalho. © Direito do, Trabaiho surge como conseqiiéncia de uma de- sigualdade: a decofrente da inferioridade econdmica do trabalha- dor. Essa é a origemi da questao social e do Direito do Trabalho. As desigualdades somente se corrigem com desigualdades de sentido oposto. Durante certo tempo, conseguiu-se a desigual dade compensatoria porque 0 Estado colocou a favor do trabalha- dor o peso da lei, Surgiu, assim, a legislagao do trabalho. Contudo, mais tarde, a desigualdade compensatoria fol obti- da por via mals adéqiiada — no sentido de mais sua e mais apro- priada —, criando’aforca que resulta da unido. Por isso, em todo 0 Direito do Trabalho ha um ponto de parti- da: a unio dos trabalhiadores; e ha um ponto de chegada; a melho- Principlos'a8 Direlio do Trabalho 67 tid das!Coridigdes dos trabalhadores. Direito indi coletivo do trabalho so apenas caminhos diversos para percorrer ‘o-mesmo itinerario, O carater individual ou o coletivo constituem meras modal dades que ndo afetam a esséncia do fendmeno, Por isso, cremos que os principios expostos tanto se aplicam em um como em ou- tro ambito. Simplesmente podemos dizer que no ambito do direito cole- ivo do trabalho ha certas peculiaridades que justificam, sem pre- |juizo da vigencia genérica dos sete principios expostos, algumas ‘especificacdes especiais ¢ complementares. Em primeiro lugar, 0 alcance do principié protetor. Ele rege ambos os ramos do direito laboral, porém apresenta formas diver- sas de aplicacao. No direito individual criam-se normas. Por isso, © principio se refere a selecao, aplicacao e interpretacao dessas normas. No direito coletivo, ao contrario, criam-se instrumentos cuja eficacia resulta do nimero, da disciplina, da organizacao téc- nica e administrativa, do poder material de cada uma das partes. Deve-se garantir a possibilidade da criacao desse instrumen- to, assim como respeitar sua autenlicidade e sua liberdade de acao ¢ de funcionamento, Uma vez restabelecida a igualdade por meio da forca sindical que deriva da unido, desaparece a razao de ser do tratamento desigual por parte do Estado. Deve-se buscar a dest gualdade compensatéria por um caminho ou por outro, pois esta- belecé-la simultaneamente por ambas as vias pode significar uma superposi¢ao de protegdes que engendre outro desequilibrio de sentido oposto, que teria um efeito perturbador. £m segundo lugar, 0 principio da autonomia coletiva. Tem por objeto a reguiamentagao normativa das condicdes de trabalho pelos préprios interessados, assim como sua colaboracao na ad- ministra¢ao do trabalho e na justica trabalhista. Dai o predominio dos procedimentos acordados pelas proprias partes para resolver os conflitos que surjam entre elas. Em terceiro lugar, o principio da participagao na empresa. E cada vez mais forte a tendencia de encarar a empresa como comu- nidade de producao que inclui o empregador € os trabalhadores. Isso levou primeiro A colaboragao e depois a co-gest4o em assun- tos sociais, trabalhistas e economicos. Cada um destes planosOp jepadsa ezos zjesso1 ‘se paw seys9 sepo} ap. ‘anb 9p yorapEY ap ORSEUYE e OUIDADK? oF OpUEAA ‘ee Bed "1961 ‘mapinaquoLd "-ofeqes| [9p OH>9.9G 2p S2uO}>>27.)-0ANaI0> op wn sivawediouyd 7 oyjeges, op owang ©, anb eunye ex2/ 2g (78) “eC61 2ps9p A1UaBiA “Ze “We NAS uiD souLa} sojdule sfeul sou 29 0 yenBnuq O “OSHIP aIsa wran|>u YEIaUIEPUN, EYED ens WD sIeI>0s $02 Hap ap s203eze|29p uieyreseSe anb sasyed so sopor asenb ‘yeuopmyisue> Wopio el “(bz61 2p oun WD “ewa}9) sasjed 9p apepnuenb apuelD ewn tod 2 wenBnun ofad sepeayiies sequie “ouledest op sieuoipewsoIu| saoduan "uod HIADY 9 HAXXX? 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Mas nao podemos ignor le idéias que questiona a vigencia atual dos ios, em razao de uma pretensa inadequagao historica. 10 paragrafo da parte geral a um Com este propésito, vam ‘ 10s estudar o tema dos pri a fos principi com reaea0 a globaizacio da economia, que eo fenders are ersal preponderante no final do presente século, i Quando se fala de glob: s a¢ao, alude-se a um dos as ima caraterisos de nossa paca, qe conse a climinagan i Protetores da producao naci r ional de cad: impulso para o livre comércio em todo o universo. PS °° a um at fendmeno nao é casual nem isolado, mas corresponde 3.um brocesso historico que, de algum modo, torna pequeno nos. jundo, aproximando-se todas as suas partes. E em todos os sentidos, Por isso, tem muito pleon ress mais profundidade do que parece a Tomemos 0 sentido mats comum: a mundializagao do comér. cio por meio da eliminagao o1 cu rao altacegarninasto ou recusso de entraves afandegarios Sea anbors Sua gestasto se tenha processado por divetsos ca. imines, Pont ‘0 de inflexao que acelerou a historia ‘pode’ ser ee ‘onologicamente na rodada Uruguai, com a ‘gual ‘GATT 'u sua atuagao, tendo sido substituido pela Organizagao Mundial do Comercio, que Mundie - que procura eliminar toda forma de prote- influiram decisivamente 0 sin cl esse fendmeno tre mi neamente produzidos em planos distintos, Noesmulta aston 1) 0 extraordinario avango tecnoldgico em materia de cori nicagoes ¢ transportes, que aproxim: regio , roxima todos os palses ¢ as reglo€ do mundo, mesmo as geograficamente mais distantes. "YF" 2) O desaparecimento de um obsta resent obsti itlco rep do pela queda do mura de Berlim. ” POvgO tebesentar fs NONE xe Pringlplos de,bjrelto do Trabatho a - eos Russomano chega a afirmar, num recente trabalho, que a glo- palizagao.dareconomia universal tornou-se possivel e inevitével depois da morte da Unido Sovietica® SFA proliferagao das multinacionais — em suas variadis: mas formas de combinagao —. as quais. embora existissem ha muitos anos, adquiriram nos Gitimos tempos desenvolvimento con- sideravelmente maior. £ claro que as repercussbes da globalizacao nao sao tinifor- mes em todos 0s paises ¢ em todas as regides, pois. de um lado, 0 fendmeno é diferente em cada nagao ¢ em cada setor economi- coe tem diferente grau de avanco ou de aprofundamento em cada caso. Esses processos histéricos nao se dao instantanea e simul- taneamente em todos os paises. Tém distintos graus de velocida- de, de extensao e de penetracac. Por outro lado, seus efeitos de- pendem das caracteristicas de cada economia, ja que muitos sé- culos de diferenciagao e singularidade nao podem ser apagados em poucos anos. : Além disso, dois grandes fatores devem ser mencionados — paralelos e independentes — que contribuiram para acelerar ¢ para salientar a importancia da globalizacio. 0 primeiro é a difusao eo crescimento do desemprego, pro- duzido nao 36 nos paises subdesenvolvidos, mas também nos paises mais desenvolvidos e mais prosperos. £ certo que se trata de um fenomeno muito complexo, para 0 qual concorrem motivos de natureza diferente, muitos deles de carater positivo. Coloque- mos trés exemplos: um é a incorporacao maci¢a de mao-de-obra feminina no mercado de trabalio: 0 que em geracdes anteriores era uma excegao agora é regra geral: Outro € o prolongamento da vida humana, gracas aos avancos da medicina ¢ a melhoria das condigdes sociais, Isto leva a estender a duracao da vida de traba- tho de todo trabalhador que numa idade na qual, em outras épo- cas, ja estava aposentado, continua trabalhando com vigor, luci- dez @ eficiencla, Outro € 0 assombroso progresso tecnologico que introduz multiplas inovacdes nos processos de produgao que, em muitos casos, tornam menos necesséria a mao-de-obra humana. (63) “Consideraciones sobre la evolucion del pensamlento Juriaico-aboratis: ta”, em" Evoluci6n del Pensamiento .Juslaboralista, Estudios en homenaje at Prot. Héctor Hugo Barbagelata”, FCU, Montevidév, 1997. pag. 448,‘sopeqreden op euEWNy Oe>puOD e BISIA WUD OpUA} ‘sopessed -enjn 195 wapod ogu anb sajuiy sopeujuuarep By ‘efas no “ejouE -sunoa19 zanbjenb wo epeyadsaa 49s anap anb jefauass apepiubip euin ap 1openod 2 ‘ajuinBasuod sod ‘a oueuINY Jas Wun 9 JopeUL -2qei} 0 sjod ‘opesiaus op S191 S¢ OWafns 42152 BAop OU “efes no ‘eH ‘ope2ialu O09 Opeyen 19s aAap Ogu anb 2 1274p sinb as anb O ‘ueynooxe wapod soynut anb ‘uinwio> oufeqen wn ‘nb op opessunuiai soyjaur 9 ‘49785 wapod soanod oynw anb ‘o> -1u99} ouJeqea un anb sowages sop, “eand0Id ep 2 eUaJO EP 19] a]uSUITe;Dads9 “opestaUl op sia] se epaTNs “eYOPED:9UI 410? 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De modo que. em matéria de quantidade de trabalho, de condigdes de trabaihno, de Fenunera¢ao de trabalho, ha limites intransponiveis que todos devemos respeitar e fazer respeitar, A competitividade deve ser canalizada para a methoria da qualidade do produto, do aperfei¢oamento do sistema e do pro. esso produtivo, da oportunidade da entrega, da adaptacao as ne. cessidades ¢ as preferéncias do mercado, da eficacia do sisterna de comerci Em vez de descarregar © peso dessa competitividade nos ombros do pessoal, deve-se reclamar dos empresérios esforco de Criatividade, busca de informagao, espirito de risco que conduza 4 melhoria das condigdes de luta no mercado. Dever sei também exigir dos trabalhadores um esforgo para lelo de operosidade, diligéncia, pontualidade, produtividade para que a larefa a ser feita tenha as condigoes adequadas para suces. sono mercado. Gremos ser indispensavel um entendimento comum para empreender uma luta dificil. na qual a sorte de ambos os setores ¢ lancada em termos vitais. Um dialogo constante e Nuido entre 2 Partes, © cumprimento do dever de informacao por parte dos em. Pregadores, para que 0s trabalhadores tenham conhecimento dos Planos, das possibilidades, das o| Se projetam, e facilitar a inici ‘suas idéias, sugestdes e experiéncia, (0 deve ser comple- mentado com maior maleabilidade do trabalhador. que nao se ater. fa.a uma posi¢ao imodificavel, mas que revele aj billdade para acompanhar os esforgos conjuntos. Outro grande proceso contemporaneo ao da globalizacao, que muitas vezes se liga ao anterior, € 0 da integracao te [Ess processo tem sua expresséo maxima na Unido Européla, mas foi reproduzido na América do Norte, coma NAFTA, no Sudex. (€ Asiatico, com 0 ASEAN, no MERCOSUL, .com os quatro paises fundadores, mas que.tende a se estendet aos paises vizinhos, E tem seus antecedentes na ALADI, no Pacto Andino e.na integragao centroamericana, : 75 Inciplos de Difelto do Trabalho Alguns 0 consideram como-uma manifestagao da globalizacao. j, 0véem como “Outrds,comio’o trabalhista argentino Maddaloni, a cor um fenémeno Coficomitante que surge por outras ra ; ideran ?* Outros, como o mestre brasileiro Sussekind, 0 considera ornouma forma de defesa contra a globalizagao™. ; in ado: Mas, qualquer que seja a interpretacao. ie : a to ‘ -iocinio similar ac as to de partida de um raci : es crk ee eke seven tambern desig modo para cone jobal 4 Stocinto que parte a integragaorestonal a Convém, todavia, fazer mais uma Consideragao: nao se de associar necessariamente a integracao a competitivi : 7 : i érie de efeitos benéficos. i ao regional gera uma sé 8. necesaaade de chegu aur eirentamento e&combaraci SRE produtos e dos pregos entre os paises que Integram 0 grpo. is i jinculos de co- i es associados vinculos de ci ‘acomecar, cria entre 0s p: i cede co: denago, de coopera, de complementasae que prem a aremse uns aos outros, intercamBiando tarefas, bem aren a Fe ita, inclusive, o empreendimento de esfor¢os a ‘acta, ; forges aie tanto pela acumulagao de aptidoes, experiencia possib ida: das produgdes alcz jes como pela soma : } cin coda ae wlndopogerm conse een: E, sobretudo, fortalece, pela uniao, para gue, no i ‘logo pha i a jionais, jagao com outros niicleos regio 20. In fhcdncia’ Bese relaclonamento solidaro € de grande impo é ‘ional no comércio internaci He modo que a competitividade interna numa regio € ape: a conseqiencia derivada e secundaria que ver 1 nas umi pois € ocupa um papel acessorio. faa) “A globellzagao da reito do Trabalho", em isi‘8661 9p oSueu Wa ‘FOFog wa opemear “-esewY oYDEWeD reuopeusouy onuosua ou opeuasside oulequss ~eanradsord uoisi9n ‘Tepes pepjnbas e; £ ofeqen rap oysmi9p {> aides esuo}¥ayay. (16) ‘ye¥ ‘Sed ‘sa10usue se}ou seu opey!> auinjon ou “-se}50/09P) xi! et K ofeqen fap o4>29p fap s0y>9}0ud 9198489 13. 105) ows pep 98 ep o1juap e-opuesuadwod ‘eupip epeUsof ep opSeINp e “samt S099 Op O.}uap ‘1e193/e Bp apepuaqi E BALP 9S SCL ‘SLIOY ONO se Wepataqeisa as Bay ‘oulEqeN ap EpeULO! ep oRSEN WI & 2G +08 BALSIBA — GC] 9p — esiyjeqsy 19] Barauiyd essoy ‘owssaut o naizo20 sieut 2p SO sopoy asenb wa seul ‘sted ossou ap sojduiaxa sowed “apepliiqnxay spues6 eun opejanas WO} Ou! -Bq24L OP O112410 0 ‘oqUaIUIDSeU nds 9psep ‘nb somDpUdIET saoaied ossou ep e souruessed ‘soqua201 2 seanjejuas sides saqiuido ap 21195 eum wos PueroURd © opeZNaiUls ‘ugS2Ua|eAMb9 wW9ss0} 25 OWOd ‘oWLaUIPargodulD 2 OLS -einBousap seaaeled se sode ze) 0 aidusas 9 ‘owsezyiqixay viavied 8 S9z9A seynUi seUO}DUaU ‘ORdISOdxa ENS 2p BUD} OF ‘3p OWL) © ogSuaye & eurey® *,sossasBoid soonod eu ap 2 sasu9 sein ap lePos9u! ejouanbasuoa e eas ~-sotiasayuOD anb (e130s oWauIp Op 218 oed_aydeuy ‘oBasdwa ap ene} ‘OwuaUu!dargodurd ‘oPSEzILANXaY) ‘ovSeinBausap, 9421959 anbexwany zado7 outsaypint) OUBIqUO|OD visunf-o 111 soutapod ‘sagiuido ap anba| op eyuod exno wy .o8aidwe opejsue op oumuyu ouisous wd owaunsar axnon opt ‘oureqest ap s9gSe|o1 seu 9 ogSe[siB2) eu E]81909 SIxeid eUUN OWOD 2 e{BOIOAp! 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S88 conquistas que supunham rigidez. Cabia, pois, na Europa se " Obter espagos para a flexibilidade, mas nao ac ‘ontece o mesmo na fe América Latina, onde ja se havia logrado tudo o que se podia obter gm materia de flexibilidade, gn 7 F< Mas ha uma observagao mais profunda. Essas modalidades Contratuais nada tém a ver com os principios nem obstam o seu + Cumprimento. Movem-se em planos diferentes sem qualquer in. compatibilidade. Nenhum dos principios se prende necessariamente a uma determinada modatidade contratual, Por outra parte, os principios tem suficiente amplitude, malea- ‘Idade para ser aplicados em diferentes situacoes, Esta é uma das diferengas mais notérias entre os principios € as normas. Aqueles tem uma érbita de aplicacao muito mais am. Pla tanto no tempo como no espaco, sso nao significa uma posigéo imobitista ou anti-histérica, mas uma postura de acordo com a que inspirou o Direito do Traba. Iho desde que surgiu € que o animou durante toda sua vida, 0, nao deve ser ‘0 nem ser congelado. © Direito do Trabalho ja esta em es. trelto contato com a vida real e, por conseguinte, é particularmen, te sensivel as exigéncias do mundo dos fatos, Isso, porém; nao quer dizer que mude sua finalidade nem Sua razdo de ser, nem’suas linhas diretrizes. Quer dizer que nao deve modificar € muito menos abandonar seus principios. Deve continuar fiel a seus principios, aplicando-os adequada- mente a época ¢ as realidades efetivas que se poem em cada momento, Essa aplicacao racional, razoavel, funcional dos principios deve distinguir o permanente do circunstancial, separar o essen. cial do contingente. ios nao sao obstacuto as muda tempos e pelas iia pré L. 0 PRINCIPIO DE PROTECAO ee fundamental que © principio de protegao se refere ao citro fundamental aoe is este, ao inv i ito do Trabalho. poi apa se ori palo de fgueldade,reaponde a0 objetivo de darmoaro preferencial a uma as partes: ft i jreito comum uma constante preacupacio pa ay iguatdade juridica entre os contratantes, no Dire cao central parece ser a de proteger jante essa protecao, alcar- partes. o trabalhador. Enqui 0 rece assegurar a igualdade j do Trabalho a preocupa tima das partes com o objetivo de, medi essa prot farse urna igualdade substancial e verdadel cars i Comecemos pelo exame do problema da denomina¢ : “rans anes ennui gn me : éncias re incli 1, por razoes diferentes, Pr Seal see a ecoene : LS me pea rome i -rario ou principio me oe Berecne del sabato (aa Tem sido util ; aproximadas, porém distint ces eae Bo), ule ‘a expressao “principio pro teat test ot it ‘operario (pag. 239). Manuel Alonso i ea a Ca 1 ca boca are al eancta aie ‘benéfica’, embora observe 4 Se east cel principle ds conaiste mals Me cyptuce que. quanto a sua Compr seperts Go primelro dos referidos principios.ud jp epusbya oy exed souswepuny. usa oidud 2369p oederZoutepuN) ep peua3e Seale be anor infin urcmany 7 oberues (201) ‘ougies aiqos seuuou se wnpuad b3 Opa oulegen 2p sagD:pUO> BN (© ( 9 ssipapy Sassari snag ap. 8 24ropuend ‘ss Bi1UO> JOpEYIeGEN Op opSar04d F WIERD] SOUOIEEUGO SOSUEDEOP epewof aigos sagsisodsip sy “oun Sonno 2 se>1U99) SagSer ads aAap opersy’ jeisin op ouod oxyno gos sonazqua wi stenb so ‘v2 B sojaue so ow0> $6 ‘o1ue} “SeyS|PEIEN SO Sopo} 4od essaidx2 OPIS WO} BI9PI BIST ny. 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A igualdade dei las desiqualdad; le deixa assi Sualdades ito para conve im meta EON rrassiatiem Piracao da a nstituicao como o de entre.as pessoas, que entré elas existem ter-se em met € Claro que; em case dine 0 que! @m CaO de divi favor do economnicar ae ifente frac isto se limita a estabelecer uma interpreta- pio mm dubio aah Pi So 2 Peon et aetna “echo ta (103) “Introducer echo Laboral', 1972, ion a la Filosofia (108) Op. en 24 Mosoia del Dereehor Hexic, 1951 Direto Social Brasiteco", $4 ed. Rio de Ja Sree “Argumentouse. cont ove era coerente com au Cit, &L pag. 245), lieu FOPOS expressar uma n a azo da lei” (op. Prinelples.de Direlto do Trabaiho a7 terideicia geral qué propende a igualar cada vez mais as condi- bé5 da luta pelo direito em‘que se encontra 6 economicamente débil,gom,as do homem opulento e a atenuar os rigores excessi- {98 do direito individual, considerando'se 0 interesse social. Esta fendéncia é hoje em dia comum a todo 0 direito e so se podem asiabelecer uiferencas quarto a importancla que se deve atribuir a suas aspiracoes ou 4 forca com que ela sé faz sentir. © Por.isso diz Caldera que este principio “se explica nao s6 sob 6 ponte de vista social, mas também sob o éspecificamente. Jjutidico: porque a intencao do legisiador nesta materia fof a dé faVOFECEF aos trabalhadores¢..poriaiito, COrrelo aceltar Coir GFEFIS d¢ orientagao talintencdo generica™"™ Ga Jean L’ Homme expressa idéia similar ao afirmar que 0 Direi- to do Trabalho aparece como um direito unilateral porque em seu ponto'de partida existe um propésito deliberado, uma preocupa- ca0.bem defihida de favorecer a titulo exclusivo, ou pelo menos principal, a certas categorias de pessoas. Abandona:se decidida~ mente o principio da igualdade juridica. Para compensar a desi- guaidade economica que se foi acentuando, cria-se em proveito dos trabathadores uma série de vantagens que sao unilaterais. Os novos privilégios — diz textualmente — permitirao ao trabalhador recuperar, no terreno do direito, o que perdeu no terreno da eco: nomia, pois se percebe facilmente que 0 eqi rio nao é suficien- te quando estabelecido unicamente no terréno juridico'™. Barassi fundamenta o principio da interpretacao favoravel a0 trabalhador em duas ordens de razdes. Por um lado, a grandiosida- de das leis protetoras ¢ asseguradoras, destinadas a tutelar e as. ao contratante mais débil, o trabalhador, \da que abstrata- mente o enquadramento sindical nao tolere seja ele considerado. como um individuo em atitude de combate frente a cada empresa- 107) Ernesto Krotoschim “Instituciones de Derecho del Trabajo”, Buenos res, 1947, t. 1. pag. 41. '08) Rafael Caldera : “Derecho del Trabajo", Buenos Aires, 1960, pag. 196. 1098) Jean L’Homme : “El Derecho del Trabajo" y su carSter unilateral”, em “La Ley’, 14.2.48, t. XLIX, pag. 1003. Esta expressio fol usada primeicamen te por Durand, relacionando-se, porem, a0 regime de sancdes. a0 ponderar que © Direito do Teabalho tem uum carater uni porque se impoe desi- Gualmente aos empregados © empregadores. Ja. que o valor de uma norma Juridica depende da elicacia da sangao (Durand e Jaussaud : “Traité de Orok du Travail", Paris, 1987, tI. pag. 249).poe 1991 & Get “sbed ‘ofeqert 9p ouD2I0G 19p soWDWEPUAY SOT. (ZT? ‘yee ‘Bed ‘euiDuo ou opeyuians, LEIA 2p Sog3Jpua? sens Wo evoYIoul Buin “27UDWIe}eIPPN! “19}90 Ered {8/205 See euin 9p obdendse © znper) nb o}me}sa oulor “9 o)s! “ezoimiew ens wioa optose 9p oreSinf ia 21409 oMreqes] OP O12 Op OPSeI2IAIAIU! 2P eiseg tubes @ £9 ens 40d 2 exjaiuiud € “OSs| 10d “2 JOIpsE> 9889 D4-seA12Sv02 luna "sod "29518409 2p eH 2}910/91U1 OP OBSSYUu ¥ “OUTEAEL OP O1D11G 0 OWiO> Onod op WDIn B opeinoula ajuswWeys15> 0% aAaIs ‘odw!D) Janbjend wd “Ol luau anbiod “495 anb way wisse 9 zeindod ePpuyPDsUO> BU (uBjaes ea\p OWWOD “OUTETEA. 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Sodosd igi 9MOD OA/EIUOH = ‘waned no eoifoioap! ovsdaou0> epeutunayap e OpEUOI>IPUCD UI>U OPED eyo Was O4feqeAL OP OY}2:1 0 OPO} WO Oe 22 BLObIA oIdIoULT ‘2369 anb ‘EAS NO “ern 219ND LT ag 40d oysodxe 10} anb assei> ap o1faiip op ogdda>u0a epryeronuos oF} e 19110221 wIDs O14! “uud asa s@puazud 2 seaynisnf ‘se>4Idx9 as-2pod “ea 98 oUIOD « -quB ouaysisans ens exed osinoa1 tedisuyd no oop 6 relive fe ep “esaiduo e 40peuregen op ovSe>1pap ep apepIaisnpoxe jeULLoU e 9 Jopeyfeqen op vossad ep oufeqen ap oPseIsad ep epepiiqased -asule :eidnp 2 outeqedL op oV211a Op s0}@701d oyyydED Op EpuNosd ogzei ¥ anbeunye yjaresses-c1ojues opueyurduore WESs25 ‘oyyuon wo sassazoriit SOp ed sgodwoo ep-eoisserp erowoa6 p seruina3 ooipymnf owreiiieiapz0 * Sp eimnise djapouu op asuelngap.2901ed oulededy: oP aiieid.0 ‘Ugpeureqen op so)-sopenyid sassaraqu} $0}99 4929408), 0Y OPE] i ourededt op-9112110 @b 1d)20Hd ouisaut o ered aiduias ‘ sepes sunt eipadopjous eu eupau oss ens sod “oujeaess op o4: “spepyetoreyun NG 0 “o Sapueway onaquoyy eieg 7 ; sc MeGe11 0p 0 ut 114 op aneu9 & ayy aoe earn weslpEpsoN aoauede 20peueGen o Ta 'P Oid}ouUd 0 anb eriasgo ’z94 ens sod plea ee open ies fOPeUTeqea op ‘elas "OJ 0 Janbad ‘sayed se “orenuod op vi pepited e opuedy ‘oyreg 204 se aero op owouraay on rOuPiSans dPepienbi 1ei5o} pied “seep od ombes sent sop Oommen dite? 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Proposto por esse autor, deve ser considera que foi restabelecid; nao se tre as partes e a nec radon a desiguaidade en- arte mais fraca. | Na sua forma mais crua, srresea econ ,_ Mais preocupantes sao i duas opinides, ‘el harmonizava-se coma concebida como socieda- ‘actonalizada, na i ual essa maquina,“ na como engrenagem d “Emerge des: sa poder sere dessa ¥is#0 um trabaih od ade, que e pene S SesPersonalizado, sem Proteger de uma maneira imericano de Direi 1909 2? & Diteito do Trabaino e aa Previden, Montevideu, @ determinacion de law Favorable (pag 1 Tic iplas de Direlto,do Trabalho 95 sSstergavel..A le protecionista nao pode deixar de ser aplica: Bs ¥constituindo,o minimo de-protecao ao qual eventualmente FeJsomam clausulas de convengoes coletivas ou de decisoes Pstiiatiias provenientes da Justica do Trabalho, desde que mals Bivcisveis | RneAcontece que 0 modelo de sociedade industrial, recém: scrito, vai paulatinamente cedendo o lugar ao da sociedade fecnologica. °*/-Tecnologia significa a sistematica aplicacao da ciéncia aati idades.de ordem pratica. Pode-se dizer, mais analiticamente, que tecnologia significa, geralmente, automacao, a saber. producao ea interferencia do fator humano ou com sua minima interfe- Féncia possivei, atribuindo'se ao trabalhador apenas tarefas de al Fmentacao e. controle: significa a substituicao de tarefas respect Fas por proceso integrado ¢ interativo, baseado em modelos da F informatica; significa que a atividade do trabalhador nao recai mais . fd iiaterialidade do trabalho ou na habilidade no uso de maquinas ferramentas e. sim, no controle do sistema produtivo; significa F diie, na maioria das vezes, ele nao maneja. nao toca & nao ve a matéria a ser transformada, sendo por meio de um sistema de jelevisdo de circuito fechado”. |, partindo do avango tecnolégico. chega @ flexibilizaca0, cujo Sparecimento € desenvolvimento sto por éle descritos. Afirma . Bntao: “Na perspectiva do Direito do Trabalho flexibilizado, ja nao se pode dizer que o principio da norma mais favoravel seja 0 as- pecto de maior relevo desta disciplina’, E termina com esta conclusao: “Do exposto se deduz que o conceito da norma mais favoravel ja nao pode ser considerado como principio formador do Direito do Trabalho... A idéia da nor. ma mais favoravel deve dar lugar, a0 longo do tempo, a nocao do interesse predominante do trabaihador, reconiecido pelo grupo profissional a que pertence, de modo que suas condigoes de tra- batho possam ser modificadas in mefius ou in pejus, conforme as circunstancias” Aposiao de Bueno Magano— como sempre muito inteligen- te e documentada— tem, a meu ver, a fraqueza de apresentar esta evolugao como um processo global ¢ unilinear.4131 soveoIpuls sop ojauanbesjUa o a ogSedn20sap Ep o1UaUI sme 0 anb 8p opnuas ou ‘ojesbeied ousaut 2359u O1Ip 10 ef and © sowies9}134 *$0}e4 SOp OBdeITeAk ap O19 uN 9 anb someYDY “sop !Barordsap svys2 ap uresex!ap “eA1a109 ORde ENs v 2 jEDIpUIS O85 ~e21Ueb10 & seSeiB ‘sa1opeyteqen so anbiod je} ow09 epelap|suo> Seu 9 opu “viobe ‘sew ‘opdaioid essap weaesiooid sasopeyjeg E1180 anbiod ‘ouezado ord ‘osgnp uy viBas @ eplign 9s-no19p|su0> ‘quauiTe!squ] “o2HEAS1Y aNbojuD tn BjaU OpEDYLDA 1aAeY SOUIa!> Set “@pEpitapy 9 OBpNeXa WOd oKSisod v ANOYa4 soUMBINdOIg “sassoiaqut soudosd siias ap eulouome opseInBa1 © SieID0S sauabe soe sey>1do1d ap seUt “jes wapio e 10dul! ap eu opnuas ou auuojsuen as opeisy op PSuasaid v anb osizaid 3 oWapow oHaNp op Po!O} eg ‘operdoBou o>1pLNf OjuaLEBUEpIO lun eed eysoduy 1e>08 wopso eum ap sessed soMRstoaia “sopeBoidua so eed anysnjouy ‘sopoy vied so>yauad souje B96 anb opSnpoud ep erougioya ep auiou Wa ‘ep/jiuupe 498 9p Wi) OFS }x91) BUID “SeAN>IOD a sLeNpIAIpU! ssoSzIaI Se LHEINB24 Se} Stufeqes} seuuou sv anb woo zapibis e eaynisnf as ovu “afoy ‘oaiignd asso19qU4 0 a1qos waoaqeaaid JeIn91} ted wa assei2 ap assas9iu! 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Entendemos que, sem prejuizo do reconhecimento da im portancia da distincao e da exatiddo das observacdes quanto aos. perfis assinalados, nao ha razdes para desvincular e decompor uma série de regras que tém raiz comum € que, no conjunto, for mam um todo harménico. Pensamos que se trata simplesmente de distinguir diversos modos de aplicar um principio tnico, em planos, formas e cir- cunstancias diversas. Araiz conceitual e 0 conjunto de fundamen- tos que se invocam servem para justificar e vincular todas as mo- dalidades de aplicaga Por outro lado, a conseqiiéncia que tira Cessari quanto & inexisténcia de uma regra de hermenéutica — a que nos referire- mos ao estudar a regra in dub/o, pro operario— teva a descontiar da legitimidade dialética dessa colocacao. Nessa categoria de divergencias menores pode-se também mencionar o professor Monteiro Fernandes‘, que procura, em seus justos limites, o alcance e 0 significado desse principio. De- pois de analisar uma série de situagoes — que busca resolver com a técnica tra inguir normas imperativas e dis: positivas e fazendo valer o alcance de beneficios minimos que caracterizam as regras trabalhistas —. sustenta que nao se pode prescindir do principio nem converte-lo numa espécle de receita universal. Tratase de uma posi¢ao moderada ¢ comedida frente a uma tendéncia que pode exagerar na utilizagao desse principio em ter- (126) Op. cit. pia. 24.169 ‘Bed “79 -do (er) osz S20 ‘13-12 JO (ett) -nop oeSepijosuos ens ap sou ef opurprout ‘opseuLO} ens ap ous 49} 0 ‘OUTEGeAL Op 07/2110 © exed “weyeUISSe anb SoU SO-So}sod ‘sues 9 [erotuy edevo essa epeiadns za euun ‘sel ‘tel>Ipnt Bane ep ojsauajoauasap 0 vied e13\dosd OB) 9 ‘oRSeUuOY ap opoyed io exquooua as anb e owod “eUuI{d}>sIP euINYUH “opNUds 91894) “ureyuRUion oeu seysa anb o ’sIaI Sep ePIUaIDUINSUI No apeplNdsqo ‘o1sualIs 9p O}x9}21d Gos OseD 0 1esn32) eIpadus! o anb \eBa] ONES aduit ov opuasapago 2 opdeatide ens wos ‘stidns ap 9497 919 $92 -2a senod ogu opuenb ‘OuLeqeLL Op OUasIG OP steI>IUI soIUaWOW sou — zinf ofad opiaxe — ophuas opn 1a) apod ovevado ord ‘ordisuud , uazip ov ovdenrasqo eisap euttedwiod Z/2IeD osuoly Opou! 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Aplicado por via legal, inclusive, afirma-se que € principio em crise, cuja €poca de maximo desenvolvimento correspondeu as ocasies em que 0 Direito do Trabalho era disciplina em formagao, mas cuja forga e sentido tem decrescido acentuadamente nos tempos atuais, quando o direito iaboral ¢ ja um ramo juridico, com seus conceitos plenamente elaborados ¢ com um conjunto normativo regulador das diversas situac6es possiveis dentro do mundo do direito"’, Em nossa opiniao, em sentido idéntico ao expressado por Feméndez Gianotti"'", essa observacao nao é exata. O critério de interpretagao tanto € valido quando as normas sao poucas ¢ rudi: mentares como quando sao muitas € aperfeicoadas, porque sua fungao nao é substituir nem suprir o legistador, mas resp: cumprir seus mandamentos até suas dltimas conseqii ando nos casos de duivida, na conformidade com o s com seu critério fundamental. Se o legislador € movido por um Propésito protetor, o intérprete também deve estar animado do mesmo critério, qualquer que seja a etapa em que se encontre 0 desenvolvimento deste ramo do direito. Nao compartilhamos, além disso, a idéia de que, no plano legislativo, 0 propésito protetor esteja em crise. Que o Direito do ‘Trabalho nao aborde mais os temas primarios ¢ elementares, po- rem que melhore as regulamentagoes, abarque outros aspectos mais dificeis, ou se introduza em temas diversos, nao, significa que haja mudado sua orientacao fundamental, consubstanciada nna protecao do trabalho!!>, (130) Op. cit, t 4. pig. 251 {131) Ao artigo ja mencionado, da revista “Derecho del Trabajo”, (nota, 96). afirma que. “embora sem enunciado constitucional, este principio’ de prote. ¢éo € fundamental; com Isto nao concordam alguns especial tendem erroneamente que esta etapa esta ultrapassada, ha do a uma superacso da tendéncia tultiva’ (pag. 684) (132) € certo que Osvaldo Mantero, num trabalho apresentade’t Uruquaio - Santafesianas. realizadas em junho de 1997, desereve" mente os avangos da fleaibilizagdo no Diteito do Trabalho nos dois paises rloplatenses (‘Livro de las Fonencias", p. 439). Apesar da exatidao dos dados ‘que nao deixam de impressionar. nao se altera 0 sentido protetor do. Di do Trabalho. $20 defecgbes no cumprimento de sua tnlssAo’ fundamental ‘Peanclpios.de Direlta.do Trabalho 103 -Conforme, expressa acertadamente Pérez Leniero, “a tutela, comosbaseadayna,justica e em uma forma especial dela, a equida. de;,nag podesser transitéria, A tutela sempre tera sua razao de ser Tio'desnivel econdmico; que se manifesta no contrato de maneira siubstancial. Nesse sentido, nao se pode falar em transitoriedade, ‘Somente em uma acepcao meramente politica, metajuridica, por. tanto, poder-se-ia talvez falar em transitoriedade, mais no terreno: egislativo e administrative do que no jurisprudencial, onde, dado: 0,seu carater apolitico, jamais caberia aquele excesso politico de circunstancias de captacao ou de medo""™. ‘32. Consagragao no direlto positive © quarto ponto, no que conceme ao alcance do principio, Versa sobre a necessidade ou desnecessidade de consagrago no direito positive. Entendemos, coincidindo com Kaske-Dersch""™ e novamente com Ferndndez Gianotti'™, que ndo necessaria tal consagra- 40, porquanto a propria natureza do principio o situa acima do direito positivo. Por outro lado, ele resulta a orlentacao de todo 0 conjunto de normas, do propésito que as inspira, da idéia central que opera com razao de ser essencial. Bayén Chacon e Pérez Botija expressam que esses print pios interpretativos “sao simples postulados que, sociotogica mente em primeiro lugar. e depois juridicamente, por meio de ou por resolugoes judiciais, se converteram ntagao do legislador € do juiz, em defesa da nna relacao laboral, para ri egio juridico, uma desiguaidade soci- tabelecer. com um pri (133) vosé Pérez Lenero : “Teoria General del Derecho Espaiiol de Trabajo". Madri, 1948, pig. 158. As palavras finais se relacionam com uma afirmacao, anterior a propésito do “eariter politico que tem este principio, sobretudo em suas origens. Protegia-se o trabalhador, mo por um sentido de estrita justiga, mas com finalidades politicas de captacao ou medo de sua forca ‘indieai ou perturbadora nas greves* (pig. 154. (158) Segundo esses eminentes autores alemaes. o principio de protesdo prima. em todo 0 Direite do Trabalho, como norma Juridica determinante, finda quando néo expressamente enunciado (op. cit. pig. 52). (35) No paragrafo transcrito na nota 131 diz-se: “tmbora sem enunclaco constituctonal. este principio de protecio & fundamental...— uo v BivAOWOAT 19] Vx ILE “HE O 20YD WIEqUIE] S-2POd “OPEMLI > opeyuawiejnBas auauiepadsa xias Soue oYozap ap se1ouDU Sop 9 So/ay|NU Sep OY[EGeN O TeOW > woIsy auEByY w 9 eUeLLE “as osnodas 0 ‘epeuiof ep opdeyuil| e “ogSeraunusas ersnl !EtAL 2 [es0U e}>uD!DSUOD ens ap eDUapUadapul B ‘opeBaidwe No 40p -eyjeqes OOD ‘OS|AIaS No oUTeqes ap OeSE[ad BUIN WD WOLEYDE 98 anb soe eis22yuoD2I [21 V. #vS “Ue O edjoutid e opuas ‘steu Cofangnsuod setuiou sesqno 10d op{Ajoaussap OBO| aPseP 9 OANT -odsip 0 ‘ovsaioid ap ord nb jeoueysqns PIP! e 9S “euuyeas ‘ouesasduia op ‘2 o)s1 ‘2apepetidoid ep esajap v oFdeIA1 ua “sopeureqes) op “9 O4s! ‘ouleqen op esajap ¥ eloUa1aj21d Bp as nb Wo ppipaus ey “(olsesaidiua o apuayap 2 ezttoquus anb 20/04 (9 eiuasoidai anb) , apepazidosd, ovssoidxa ep saque eper0I09 2 Uuopeureqen o ez\/euesiod anb s0jes 0 ejuasasda, anb) ,ouleges7« lopssoudx9 @ anb ap Jousuiod ou as-aueday *,|e128 assozqU 2p ‘s202e1 10d wa>a/aqeIs9 as anb S19] Sep @PePYULOsUOD eu 19s CRU fe souloutp $2)S9p opeauid 19s apod wanBuly “apepayidord @ Oued ‘ey "eSuvinBas ‘apepsadit “e1UOU "epiA ens ap Oz08 ou sopiBa}o1d das e oyanip way eaIgnday ep sawenaey SO, ‘af “HE OU ePNVOD eouguab ogseuulje @ wyDqdx2 2 euHIljUOD eUNIOU DUD}! 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Promo- vers'da.mesmo modo a criagao de tribunais de conciliagao e arbi- tragem. Declara-se que a greve € um direito sindical. Sobre esse + fundamento se regulara o seu exercicio ¢ efetividade”, que langa “ag bases fundamentais de um direito coletivo do trabalho, estrutu- rado, para garantir ¢ consolidar os instrumentos de defesa, desti- flados a regular, em forma profissional ¢ extra-estatal, as relacdes, * Tabotais. © tom afirmativo ¢ propulsor, emanado de cada uma das frases do artigo, revela o sentido protetor do dispositivo. Isso significa, portanto, que em nosso direito o principio de Fotecao tem uma clara base constitucional!!. 35. Formas de aplicagao Resta ainda determinar quais sao as formas de aplicacao des- se princi A quase uniformidade que existe quanto a aceitacao e enun- ciado desse principio nao se verifica, pelo contrario, no que con- cere a descrigao de suas formas de aplicacao. Com efeito. do mesmo modo como é quase unanime o reco- nhecimento do principio de protecao, é amplissima a diversidade de opinides sobre as maneiras em que ele se expressa e concretiza. Dada essa vasta diversidade de opinides, limitar-nos-emos a formular nossa exposigao, advertindo que pouquissimos autores a tem apresentado desta forma, embora nao creiamos que isto se deva a discrepancias fundadas, seja em objegdes foimials coitra esta exposicao, seja na circunstancia de nao se haver dedicado a este ponto de vista toda a atencdo necessaria, ow de havi cado com um critério unilateral ou parcial, que nado permi guir com a suficiente clareza varias formas aparentadas, tintas, da aplicagao do principio. aE: aria wine (138) Justine Jiménes de Aréchaga diz a respeito: “A:CénatltukA0,Zom rete Fencia ao trabalho, contém dois grupos de dispasigbes!em;primetro hi consagra 0 direito de trabath seja agraria, industrial, dendo que nao basta estabelecer o principio di 5 Brocia mando 0 direito de cada um de dedicarse 4 atlidada qu agja mais: conforme a suas inclinagves, se preccupa em garantie a altyagha go homem que traba- tha" ("La Constitucién Macionat’, wonteviaeu, 1986. tH, pg. 140), Principlos.desblocta.de Trabalho 107 £ evidente, que; na multiplicidade de formulas expostas flui também 0 equiveco inicial a que ja fizemos referéncia, sobre a confusao entre o-principio genérico e uma de suas formas de apli- aso, que leva ao que denominaremos uma das formas deriva- das; apresentando-se esta como enunciado geral. esse ponto de partida erroneo interfere em todo o desenvolvimento posterior'*, Entendemos que este principio se expressa sob trés formas distintas: 7 a) a regra in dubio, pro operario. Critério que deve utilizar 0 juiz ou o intérprete para escolher, entre varios sentidos possiveis ‘de uma norma, aquele que seja mais favoravel ao trabalhador; b) a regra da norma mais favoravel determina que, no caso de aver mais de uma norma aplicavel, deve-se optar por aquela que seja mais favoravel, ainda que nao seja a que corresponda aos critérios cléssicos de hierarquia das normas; € c) aregra da condigao mais benéfica. Critério pelo qual a aplica- ‘go de uma nova norma ttrabalhista nunca deve servir para diminuir as condigoes mais favoraveis em que se encontrava um trabalhador. Desta exposicao seque-se que se trata de trés regras distin- tas, resultantes do mesmo principio geral, sem que se possa con- siderar uma regra subordinada ou derivada de outra. A) REGRA IY DUBIO, PRO OPERARIO 56. Significado Acabamos de definir esta regra, asseverando que ¢ 0 critério segundo 0 qual, no caso de que, uma norma seja suscetivel de entender-se de varios modos, deve-se preferir a interpretacao mais favoravel ao (rabalhador. Expliquemos agora o significado desta regra, as condigoes em que deve ser aplicada, os ambitos que the nao correspon- dem, as formas de sua aplicagao ¢ 0 modo como tem sido acolhi- da no direito positivo. (139) Essa forma de aluséo — que poderia conslituir a figura tteréria chama- a sinédoque, de designar o todo pela parte ou vice-versa — neste tema nao Somente complicou o aspecto formal da denominacao, como expusemos no 5 18, como também Interferiu no aspecto mais substantive dos conceitos.