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OS ANARQUISTAS ERÓTICOS:
UM ESTUDO COMPARATIVO DO DISCURSO DE
ROBERTO DE LAS CARRERAS E ROBERTO FREIRE
OS ANARQUISTAS ERÓTICOS:
UM ESTUDO COMPARATIVO DO DISCURSO DE
ROBERTO DE LAS CARRERAS E ROBERTO FREIRE
AGRADECIMENTOS
3
e ponderada.
desconhecidas.
à Brenda e à Ivete.
boração na revisão.
SUMÁRIO
RESUMO............................... VIII
ABSTRACT............................. X
1 INTRODUÇÃO........................... 1
cionamento tenso........................ 39
robertiano............................. 50
3 “AMOR LIBRE”........................ 53
A subversão do gênero.................. 56
sexualidade............................ 66
4 ROBERTO FREIRE..................... 73
5 TEORIA DA SOMA..................... 83
5.1 O tesão................................ 84
6 AS RESSONÂNCIAS.................... 102
CONCLUSÃO................................... 120
NOTAS........................................ 127
BIBLIOGRAFIA............................... 137
8
RESUMO
Roberto Freire.
ABSTRACT
of interdiscursive resonances.
chronicle, autobiography.
1. Introdução
1.1- Apresentação do tema
tor brasileiro.
berdade sexual.
nova sociedade.
seguintes pontos:
beres legitimados.
1.3- Os objetivos
24
xualidade;6
poderes revolucionários.
obra
de seus genros.8
tores disputavam.
poema, Roberto manifesta que não tem nada a dizer e que o me-
produções.
críticos posteriores.
(1987,p.321)
las Carreras:
tor é menor se alegam que seu discurso não merece ser estuda-
tal.
Luis Antonio de Villena, em sua teoria sobre o dan-
sofrer. Os ataques amorosos não são por amor, ele não ama.
sista, individualista.
(1980,p.77)
vida e literatura:
io era patológico:
de Emílio Zola:
El País Cultural:
reinventar outra mulher, que tenha alma, que vibre, que não
guinte trecho:
(Grifo nosso)
(1969,p.16)
querer superar:
“Se ha querido explicar la leyenda(desmitificarla)
por un análisis de la sociedad que produjo estas
dos flores exóticas(...)se ha intentado explicar
por la presión del medio las estampas de estos
poetas malditos. Pero la explicación que sólo bus-
que por este lado estará fatalmente condenada a la
superficialidad.”
(Grifo nosso)
(Ibid,p.9)
sa”.
Roberto alegando que não vale a pena e que suas teorias anar-
fusa, nenhum deles faz uma análise desta teoria. Como justi-
pela atualidade de suas fontes, mas pelo uso que faz delas.
reções:
51
co;
egoísta.14
não percebem:
coletivismo;
sustenta Rezler.15
Roberto de las Carreras não foi somente um ressen-
militante.16
53
elitista.18
dirigente.
que o vital seja obra de arte e a arte uma forma de vida. Al-
mo:
representatividade histórica:
primeiros comentários:
Felde:
par o seu lugar em uma ou outra das duas classes sociais an-
lia.
laine y Mallarmé.”
(Grifo nosso)
(Ibid,p.28)
a um momento histórico.
ao movimento neomasculinista.20
2.4.1- A necessidade de rever o discurso robertiano
63
guaio.
diz:
3. Amor Libre
3.1- As condições de produção da obra
mente:
de exibicionismo.21
homogeneizados.
gicamente.
lógica e ideológica.
por que faz uma inversão de papéis na relação- reage como era
adúltera.22
personagem, é parodística.
realista ou naturalista.
evidência jornalística.
quista.
brido, o escritor faz que sua vida particular adquira uma es-
fatos cotidianos.
mulher:
“Expropiemos la mujer!!!”
(Grifo nosso)
(Ibid,p.74)
lhe que é completamente livre para fazer o que quiser com seu
toma a iniciativa:
súplica muda...
Febricitante:
-Tú, sobre mí...”
(Grifo nosso)
(Ibid,p.97)
dade.
morram aqueles:
deles, propositadamente:
4. Roberto Freire
90
obra
riana Kalil:
bertários.
antipsiquiatria e da ecologia.
conceito de Soma:
95
tista e reacionária.
na Kalil, em entrevista:
amor em liberdade.
99
100
101
102
5. Teoria do Soma
5.1- O tesão
ção:
leza:
Soma 1:
do cotidiano:
e Paixão:
sudos:
paralelas:
sudos:
ficcional.
te.
ta em Ame e dê vexame:
utopia.
6. As ressonâncias
124
do tatú!
cas, suas crônicas, seus ensaios e provar que eles são exem-
res são exemplos vivos daquilo que pregam: são mutantes. En-
tes”.
prova.
elaborados, lapidados.
que sustenta. Para a crítica, sua obra não vale nada porque
“comuna e tarado”.
quando é brincadeira.
des absolutas.
cujo jogo é:
assim explica:
nós mesmos.
135
va:
lhante:
ça, é a liberdade:
7. Conclusão
145
postura estética.
ou seja, daquilo que não pode nem deve ser dito. Eles estão
algumas conclusões:
talista e burguesa.
quilo que não deveria ser dito, não estão assujeitados, e es-
quista está também no âmbito daquilo que não pode ser dito;
siva literária que não tem sido bem atendida pela crítica, já
americanismo.
8. Notas
1. ORLANDI (1988,p.19-20), sobre parafrasagem e polissemia
diz:“Da observação da linguagem em seu contexto, e em termos
bastante gerais, podemos dizer que a produção do discurso se
faz na articulação de dois grandes processos, que seriam o
fundamento da linguagem: o processo parafrástico e o processo
polissêmico. O processo parafrástico é o que permite a produ-
ção do mesmo sentido sob várias de suas formas (matriz da
linguagem). O processo polissêmico é o responsável pelo fato
de que são sempre possíveis sentidos diferentes, múltiplos
(fonte da linguagem).”(Grifo nosso)
23. Não foi possível consultar esta obra, por não ter sido
encontrada na Biblioteca Nacional de Montevidéu, nem em po-
der dos familiares de Roberto.
9.Bibliografia
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