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Inerente a orla do sonho

A hora do pesadelo há de chegar


Preconceitos cognicentes não o permitem ir além
Incompreensível e inferior, diz o padre amém

Decapta a persona
Supressão noturna
Pesadelo

Na fuligem cognata
É a hora medonha
Profundidade
Peso

Ninguém dará parabéns à semântica


E toda minha odisséia xamânica
É tudo, menos ilusão

Esta trilha eu encontrei por mim, para mim


Pois ninguém mais poderia fazê-lo

Como um halach uinic eu adquiri


rosto & Coração – Rosto & coração

A fera noturna me espreita na escuridão


E sua profundidade e seu peso
Interligam a hora e a fuligem
Na tênue rotação do eixo
O grito da fera comprime a dor

Eu autentiquei minha proposta de Anarquia


Eu derramei sangue perto da vinha
E a uva adega a garrafa já tinham
Minha cor

Minha mente me trai


Ao passo em que os homens se
desvinculam de seus sonhos

Decapta a persona
Supressão noturna
Peso

Minha cultura prevaleceu sobre a sua


Minha superioridade prevaleceu sobre a sua
Minha inteligência prevaleceu sobre a sua
Minha vontade prevaleceu sobre a sua
Porém, mesmo assim, ambos estavam mortos

Na fuligem cognata
É a hora medonha
Profundidade connacta
Pesadelo.

Emerson Ehing, Íkhthýs & A Láctea Escarlate, Lado E,


Poemas Esparsos & Amores Imperfeitos

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