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EDUCAÇÃO ESPECIAL:
Belém
2002
MARIA ALBANICE RAMOS LOUREIRO
MARIA DOROTEA DE J. MOURÃO SANTOS
EDUCAÇÃO ESPECIAL:
Belém
2002
MARIA ALBANICE RAMOS LOUREIRO
MARIA DOROTEA DE J. MOURÃO SANTOS
EDUCAÇÃO ESPECIAL:
Avaliado por:
_____________________________________
Profª Especialista Madacilina de Melo Teixeira
(UNAMA)
Data: ____/____/____
Belém
2002
A Deus todo poderoso e Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro que nos concedeu
forças e persistência que possibilitaram a
concretude deste trabalho
Agradecemos a Deus pela força e
sabedoria
O estudo teve como objetivo promover uma sensibilização dos profissionais que
trabalham em classe inclusiva com portadores de necessidades especiais em classe
de ensino regular, para que possam adquirir incentivo, autonomia, espírito crítico,
criativo, passando a exercer a sua cidadania. Visando-se a socialização do
deficiente auditivo em uma sociedade dominante e excludente, a qual encontram-se
educadores sem qualificação e ambiente inadequado para o atendimento necessário
do aluno em estudo. Baseando-se nos princípios de “igualdade de oportunidade” e
“educação para todos”, é que questiona-se na inserção e permanência à
escolarização aos alunos considerados portadores de necessidades especiais, em
que estão amparados pela Lei de Salamanca (1994, p.15), e um compromisso
assumido pelo Brasil no combate a exclusão de toda e qualquer pessoa no sistema
educacional de ensino. Obviamente enfrenta-se um desafio tornar a escola um
espaço aberto e adequado ao ensino inclusivo. Sabe-se que muitos obstáculos são
encontrados particularmente sobre os princípios da educação inclusiva para que
atenda as especificidades de cada um. Realizou-se na pesquisa de campo com 3
professores, 2 responsáveis e 3 alunos da rede pública de ensino, estadual e
municipal através de questionários. Nas respostas obtidas observou-se a
problemática encontrada pelos entrevistados. Acredita-se que a medida que os
profissionais envolvidos nesse processo recebam um assessoramento de técnicos e
uma formação continuada mais direcionada ao desenvolvimento da prática
pedagógica, certamente serão minimizados em parte a problemática encontrada no
processo de inclusão, já que esses profissionais terão como suporte a nova filosofia
proposta pela “educação para todos”, incluindo portadores de necessidades
educativas especiais ao processo de inclusão no Ensino Regular.
PALAVRAS-CHAVE: Processo, inclusão, educação, deficiente auditivo.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1- INTRODUÇÃO...................................................................................10
CAPÍTULO 3- A PESQUISA.....................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................34
ANEXOS ...................................................................................................................36
CAPÍTULO 1- INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA:
1.3 OBJETIVOS
No Brasil, até os anos 50, não se falava educação especial, mas sim,
na educação de deficientes: As escassas instituições que existiam e a restrita
literatura disponível direcionavam-se às deficiências específicas, não se
configurando como sistema e definindo sua clientela com pessoas excepcionais, e
isto é, “aquelas que vem em virtude de características intrínsecas, diferentes da
maioria da população, necessitavam de processos especais de educação”, Bueno
(1996, p.101). Não se pode negar que, nesta década, a educação especial sofre um
processo mais intenso de atuação, incluindo distúrbios, desajustes e inadaptações
de diferentes origens, culminando por volta dos anos 70 com a instalação de um
subsistema educacional, com a disseminação de instituições públicas e privadas de
atendimento ao excepcional e com a criação de órgãos normativos, estadual federal.
A nomenclatura também passou por modificações. O tema proposto será deficiência,
entendendo-se esta, enquanto perda de função psicológica, fisiológica ou
anatômica, apresentando como características, a normalidade de caráter temporário
permanente em membros, órgãos ou outra estrutura corporal, incluindo aí os
sistemas próprios da função mental.
Por isso, percebe-se que elas precisam ser revistas, já que na maioria
das vezes, são demoradas ou nunca acontecem.
durante os últimos quinze ou vinte anos, tem se tornado claro que o conceito
de necessidades educacionais especiais teve de ser ampliado para incluir
todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola
seja por que motivo for. (UNESCO, 1994, p.15)
CAPÍTULO 3- A PESQUISA
GÓES, Maria Cecília Rafael; LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. Surdes, processo
educativo e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.
JOVER, Ana. Inclusão: uma utopia possível. Nova Escola. n. 123, p.8-17, jun. 1999.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão, construindo uma sociedade para todos. RJ:
WVA, 1997.
4) Você acha que a “inclusão” desta criança traz benefícios para o mesmo?