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AZEVEDO, Clia M. Marinho - Onda Negra, Medo Branco. RJ., Paz e Terra, 1987.
P. 33-57.
Preocupao da elite branca com a integrao do negro sociedade aps a
abolio (nvel econmico/produtivo e social/costumes).
Presses inglesas para o fim do trfico e da escravido + terror de revoltas
negras como ocorridas em So Domingos.
No imaginrio da elite criava-se a idia de um pas com supremacia da minoria
branca que oprimia a maioria negra gerando revoltas e atos de vingana.
Todas as solues passavam pela busca da idia de nao e nacionalidade, que
poderia superar o choque racial.
Por outro lado, buscava-se tambm trazer imigrantes europeus para purificar a
raa braslica.
Projetos abolicionistas/integracionistas:
Antonio V. de Oliveira (1822): Mostra a existncia de uma parcela anti-social (negra)
que no conhecia os prazeres do trabalho e o odiava. Era necessrio ao processo
produtivo.
Sociedade positiva (ideal): trabalho = progresso
Sociedade negativa (real): pobres sem terras + ndios dispersos + escravos = caos.
Todos esses indivduos deveriam receber terras para tornarem-se produtivos e
positivos.
Marqus de Queiroz (1821): o negro era inimigo por sua condio de escravo e por
sua natureza brbara. Defendia o fim da escravido para integrar p negro e evitar
revoltas. Utilizao do negro apesar de sua inferioridade, junto com o imigrante como
trabalhador assalariado.
Jos Bonifcio: acreditava na inferioridade do negro, porm, defendia o fim da
escravido e a integrao atravs da doao de terras.
F. Burlamaque: mesmo com o fim da escravido acreditava que as revoltas
continuariam. Defendia a devoluo dos negros frica.

De forma geral, o estado tentava controlar o cotidiano para evitar revoltas e


criar uma mentalidade positiva para o trabalho. Alm de incentivar o
consumismo (formas de integrao e incentivo ao trabalho).
As punies deveriam ser controladas para evitar revoltas. O senhor deveria ser
severo, porm,bondoso (viso paternalista).

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