Vimos, ouvimos, refletimos e escrevemos sobre um filme: As Serviçais (The Help). A turma do 10ºA1, e sobre os temas filosóficos, mostra como vale a pena ter sempre presente o que foi o passado e é a atualidade. O racismo é uma realidade.
Professora Maria Alberta Fitas
Texto redigido por João Mêda – 10º A1, sob orientação da professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas
Maio de 2014, e disponibilizado parta a Biblioteca ESJAC
Vimos, ouvimos, refletimos e escrevemos sobre um filme: As Serviçais (The Help). A turma do 10ºA1, e sobre os temas filosóficos, mostra como vale a pena ter sempre presente o que foi o passado e é a atualidade. O racismo é uma realidade.
Professora Maria Alberta Fitas
Texto redigido por João Mêda – 10º A1, sob orientação da professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas
Maio de 2014, e disponibilizado parta a Biblioteca ESJAC
Vimos, ouvimos, refletimos e escrevemos sobre um filme: As Serviçais (The Help). A turma do 10ºA1, e sobre os temas filosóficos, mostra como vale a pena ter sempre presente o que foi o passado e é a atualidade. O racismo é uma realidade.
Professora Maria Alberta Fitas
Texto redigido por João Mêda – 10º A1, sob orientação da professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas
Maio de 2014, e disponibilizado parta a Biblioteca ESJAC
_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Disciplina: Filosofia Disponibilizado para a Biblioteca para publicao e divulgao Skeeter, uma jovem que ambiciona ser jornalista, decide escrever uma histria sobre as criadas negras e a sua vida ao servio dos brancos. Esta conta com a ajuda de Aibileen e, mais tarde, muitas outras empregadas domsticas. Este o princpio do filme. A pelcula gira em torno do racismo, no sul dos Estados Unidos. Nos estados sulistas, o racismo sempre esteve presente na vida da populao, o que acabou por se tornar normal/moral. A mentalidade da poca via o negro como algo que apenas serve para trabalhar, como uma espcie de animal. A histria passa-se em Jackson, Mississpi, um dos estados mais racistas e preconceituosos da Amria e que ainda hoje o . O racismo est presente em todas as situaes do dia- a- dia, desde a situao laboral a coisas to mesquinhas como, casas de banho, bancos e roupa. At a prpria lei, quer pelo que diz, quer pela interpretao, considera os negros como uma fora de trabalho, fora essa sem qualquer direito. O dio dos brancos visvel atravs das operaes dos Ku Klux Klan que desencadeava o medo entre a populao negra. Alm do racismo fala-se tambm, embora muito levemente, da relao marido- esposa/homem-mulher, e como consequncia da violncia domstica. A mulher, aos olhos do homem e da sociedade sulista, tem apenas duas funes: ter filhos e ter uma boa imagem perante a comunidade. Esta a clssica famlia norte-americana da alta sociedade no sul: o homem ganha o sustento, a mulher faz boa figura e a criada faz os afazeres da casa e educa as crianas. As crianas so criadas pelas serviais. Essas so como as suas verdadeiras mes, tratando delas toda a vida e, afinal, so encaradas como a real famlia das crianas. Infelizmente, muitas dessas crianas crescem e tornam-se no mesmo que os pais, salvo honrosas excees. A relao entre as mulheres tambm contribui para o desenrolar da histria. Hilly no se d com Celia Foote. Celia uma mulher extremamente divertida e simptica que ignora os preconceitos da poca, chegando a comer na mesma mesa que a crida Minny. Ao longo de todo o filme, existem conflitos entre Hilly e as amigas e Celia. O filme conta com um elenco que foi capaz de nos transmitir sentimentos e que esteve altura do papel. A histria tem por base o livro da autora Kathryn Stockett e est muito bem escrita. Um filme emotivo e cmico. A tristeza dos acontecimentos, de certo modo, foi crucial para a sensibilizao do espectador. Por exemplo, quando Aibileen conta a morte cruel do seu filho. J os momentos cmicos, de certo modo, contriburam para a descontrao e boa disposio do pblico. O humor caracterstico dos negros tambm est presente, e atravs desse humor que os negros ESCOLA SECUNDRIA 3EB DR. JORGE AUGUSTO CORREIA, TAVIRA _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Disciplina: Filosofia Disponibilizado para a Biblioteca para publicao e divulgao descontraam e faziam troa da sua situao e dos brancos. Um dos momentos mais cmicos foi a cena da tarde de Minny, para Hilly. Um daqueles momentos que nunca esquecerei. O povo sulista acredita no racismo e em outros preconceitos porque incapaz de pensar pela prpria cabea, fazendo tudo o que os outros fazem e dizendo tudo o que os outros dizem. Exemplo disso Miss Hilly e as suas amigas. Se Hilly decide que Aibileen tem de ser despedida, embora no trabalhe para si, as amigas concordam. Se o mdico diz que os negros tm doenas diferentes das dos brancos porque verdade. Se no jornal se diz que existe um ch que cura a homossexualidade, que uma doena, ento verdade. O norte sabia que os negros eram normais, a Europa sabia que os negros eram normais, mas os sulistas continuavam a acreditar na inferioridade negra - reflexo de anos e anos de uma cultura racista. Celia, embora parea um bocado cabea de vento, o exemplo perfeito de como o branco e o negro se podem dar bem. Tenho pena que a rapariga de Sugar Ditch seja to maltratada por aquela comunidade. Na minha opinio, Celia a menos preconceituosa, mesmo menos do que Skeeter, que claramente se esfora para no o ser. Celia ignora todos os protocolos da poca. uma pssima dona de casa, faz imensas figuras tristes nos encontros da comunidade, no consegue engravidar talvez devido ao lcool-, amiga de negros, etc. Skeeter, embora seja amiga dos negros, esfora-se para cumprir os protocolos da poca e da sua amiga Hilly. Hilly representa toda a populao branca preconceituosa, cheia de manias e tiques. Embora no goste da personagem, gostei muito do desempenho da atriz e da sua funo em toda a histria. Miss Hilly no passava de uma cobra venenosa inofensiva que controlava as amigas e as manipulava. No fim, teve o que mereceu. Por falar em fim, um dos melhores que j vi. Triste mas, de certo modo, feliz. No fim, Aibileen acaba por se libertar, mas a pobre criana com o nome mais esquisito que j vi acabou por ficar de rastos, como uma criana a quem lhe retirada a me. Elizabeth podia ser a me biolgica, mas era Aibileen a me verdadeira, a me dos afetos. E h uma mensagem que espero nunca esquecer e que devia ser ensinada a toda a populao: Tu s boa. Tu s inteligente. Tu s importante. Porque a vida no se baseia em coisas materiais e em aspetos fsicos. Joo Eduardo Mestre Mda, n 16,10A1 Trabalho orientado pela professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas Maio de 2014