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Acção de Formação: Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

2.ª sessão – 2.ª parte da tarefa

Comentário ao trabalho da colega Maria Filomena Alves

O trabalho aborda de forma explícita e sucinta os aspectos mais importantes no que


se refere ao modelo de auto-avaliação, mostrando a colega um perfeito
conhecimento do documento.

Assim, e no que concerne à análise do Modelo enquanto instrumento pedagógico e


de melhoria, nada tenho a acrescentar.

Relativamente ao papel das bibliotecas escolares e à pertinência da existência do


modelo de auto-avaliação, julgo que a Filomena o define claramente na introdução
do seu trabalho:

“(…) cada vez mais, a acção das bibliotecas escolares deverá contribuir para a
aprendizagem e o sucesso educativo dos alunos. Tal como Ross Todd afirma, as
suas práticas deverão provar o impacto que têm nas aprendizagens. Para isso, é
fundamental proceder-se a uma auto-avaliação sistemática visando a melhoria
contínua da qualidade, num contexto de mudança.”

Tal como a colega, considero que a implementação deste modelo de auto-avaliação


vem dar outra visibilidade e credibilidade ao trabalho desenvolvido nas bibliotecas
escolares:

“ No contexto actual, a aplicação de um modelo de auto-avaliação da BE, proposto pela Rede


de Bibliotecas Escolares, vem alterar significativamente a forma como tem sido encarado o
funcionamento e o trabalho desenvolvido nas bibliotecas.”

Na análise efectuada, a Filomena refere ter implementado experimentalmente o


modelo, no ano lectivo anterior, e aponta as vantagens e constrangimentos
sentidos, nomeadamente “a falta de apoio institucional e exterior”, a falta de
“colaboração de alguns colegas” e a dificuldade de trabalhar com todos os
departamentos. Confesso que, apesar de estar a aplicar o modelo pela primeira vez
e, como tal, não ter a sua experiência, receio deparar-me com os mesmos
obstáculos.

Terminaria concordando mais uma vez com a Filomena quando afirma:


“No contexto actual, considero bastante exigente o que se está pedir aos
professores bibliotecários tendo em atenção o facto de conviverem com tantas
adversidades. São tarefas demasiadas para uma só pessoa, por isso temos muitas
das nossas acções bastante incompletas”.

Apesar de tudo, julgo indispensável implementar a avaliação com vista à “melhoria


contínua da qualidade”, sem nunca esquecer a necessidade de envolver nesse
processo toda a comunidade educativa,

A formanda

Maria da Conceição Novais

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