O documento discute os tipos de argumentação, definindo argumento como um conjunto de afirmações que inclui pelo menos uma conclusão baseada em premissas e/ou evidências. Também aborda a importância da argumentação na ciência e vida cotidiana, e como ela pode ser forte ou fraca dependendo da forma usada. Além disso, destaca a curiosidade intelectual e senso crítico como características essenciais de um "cientista ideal".
Original Description:
Fichamento
Original Title
CARRAHER, David W. A Curiosidade Intelectual. In: Senso Crítico
O documento discute os tipos de argumentação, definindo argumento como um conjunto de afirmações que inclui pelo menos uma conclusão baseada em premissas e/ou evidências. Também aborda a importância da argumentação na ciência e vida cotidiana, e como ela pode ser forte ou fraca dependendo da forma usada. Além disso, destaca a curiosidade intelectual e senso crítico como características essenciais de um "cientista ideal".
O documento discute os tipos de argumentação, definindo argumento como um conjunto de afirmações que inclui pelo menos uma conclusão baseada em premissas e/ou evidências. Também aborda a importância da argumentação na ciência e vida cotidiana, e como ela pode ser forte ou fraca dependendo da forma usada. Além disso, destaca a curiosidade intelectual e senso crítico como características essenciais de um "cientista ideal".
CARRAHER, David W. A Curiosidade Intelectual. In: Senso Crtico.
6. Ed. So Paulo: Pioneira, 1999.
Objeto principal do texto, a argumentao analisada e sintetizada
minuciosamente de modo a no restarem dvidas sobre os tipos de argumentao e quais devem ser utilizadas e quais evitadas. Iniciando com a argumentao diria, o texto reintera constantemente que problemas na forma de se expressar podem gerar uma comunicao imprecisa, apesar disto ser aceitvel, em termos, em uma conversa informal que no necessita de tantos pormenores, no entanto o cientista no deve se comportar como leigo e aceitar essa conveno social deve compreender certas regras e a diferena entre o raciocnio de leigos e de cientistas. Afirma, tambm, que mais difcil essa compreenso por parte dos acadmicos de cincias humanas, pois pr-julgam um vasto conhecimento, ainda que abrangendo muitas reas, superficial, acarretando uma pseudo-autoconfiana, que dificultar sua formao profissional. A argumentao em si tem importncia tanto na cincia quanto na vida cotidiana, e pode ser forte ou fraca dependendo da forma que usada. O argumento foi definido com um conjunto de afirmaes que inclui, pelo menos, uma concluso. O argumento baseado em premissas e/ou evidncias, para fundamentar a concluso. A comunicao, pano de fundo da argumentao, pragmtica, cheia de significados sociais vlidos momentaneamente, porm relatado o risco de uma
comunicao pragmtica ser tendenciosa, perdendo a veracidade das idias,
utilizando-as apenas por convenincia. No se deve esquecer o valor explicativo das idias, sem se contaminar por interesses prticos. Outro aspecto comentado o da argumentao psicolgica, que resultante de uma apelao ao interlocutor, podendo ser moderada ou emocional, que tende para o senso comum e para os sentimentos, ou de comprometimento forte, capaz de distorcer fatos para defender uma ou mais concluses. A funo da argumentao psicolgica desarmar o interlocutor, de modo que no haja argumentos contra as evidncias e pode-se usar de comparaes persuasivas e adicionar argumentos racionais e cientficos para solidificar o embasamento da argumentao. A forma de criar e defender idias tambm fora abordada, sendo a funo do argumento convencer, pode-se defender s idias criadas atravs do apelo psicolgico, entretanto discriminadamente, sendo eloqente sem ultrapassar os limites da honestidade, sabendo adequar seus argumentos s situaes e s pessoas. Fora frisada a discrepncia entre leigos e cientistas, pois, apesar de todos serem constitudos de sentimentos, paixes, espiritualidade e uma vida social e racionalidade certos aspectos diferem o cientista ideal dos leigos, mas entre eles no est a experincia, pois mais ou menos tempo fazendo determinada tarefa no insere nem retira ningum da posio de cientista. Um aspecto que distingue os cientista o conhecimento, a formao e a informao, porm somente estes no formam cientistas, pois muitos podem ser tolos bem informados. O texto chega, ento, ao ponto crucial: o senso crtico, caracterstica essencial do cientista ideal, o senso crtico a capacidade de questionar, explorar, no acreditar em boatos e em sensos comuns, refutar falsas evidncias, curiosidade, anseio de
mais conhecimento. O senso crtico no passivo idias, ele produtor de idias,
ele traz tona os problemas. J o leigo no tem tendncia natural de avaliao e de questionamento, passivo de idias pr-concebidas, sem qualquer reflexo prvia. Dotado de todas essas caractersticas, o cientista no deve se deixar levar por timidez e no expor suas idias, seus pensamentos, pois isso to prejudicial quanto uma impulsividade intelectual, caracterstica de leigos que se consideram sabedores da essncia de determinados assuntos. Dotado da cincia e de caractersticas humanas, o cientista divide-se em duas partes que iro compor o seu esprito explorador-argumentativo: a parte criativa, impulsiva, sugestiva e curiosa; e a parte reflexiva, que analisa, compra, ou no, evidncias e disciplinada em relacionar conhecimentos.
Nota-se que os argumentos apresentados no so diretamente relacionados
validade da proposta, embora representem meios de convencer o diretor da validade da mesma. Em outras reas das cincias humanas o princpio seria o mesmo: para persuadir o outro, necessita-se de argumentos e temas aos quais o outro sensvel. Se o interlocutor citar autoridades quando apresenta suas idias, ele provavelmente tender a aceitar argumentos que apelam autoridade do autor. Se, por outro lado, ele for descrente de especialistas, talvez seja melhor desprezar autoridades para que o outro se identifique com o proponente...(11,12) [creio que este tipo de adaptao no discurso trata-se de uma maquiagem ao discurso original, alterando a compreenso do interlocutor, que ser acometido de paixes (vaidade, prepotncia, orgulho...) sendo assim est agindo de m f, sou discordante esse tipo de atitude.]