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Escolas deveriam adoptar um
"modelo relacional"

As escolas devem adoptar planos de educação para a


convivência para prevenir conflitos nas escolas, para
passar de um "modelo punitivo" para um "modelo
relacional", defende uma especialista em mediação
escola.

Ana Paula Grancho, mestre em Administração e


Planificação da Educação, advoga a implementação
de planos para a convivência em ambiente escolar,
através da comunicação, educação para a paz,
formação cívica e resolução de conflitos (mediação).

A especialista apresentou um plano de educação para


a convivência durante um seminário organizado pela
secção de Santarém da Associação Nacional de
Professores (ANP) sobre "Mediação de conflitos em
contexto escolar", realçando, assim, a importância de
investir na prevenção de conflitos.

Na sua perspectiva, "a mediação é uma forma de


estar na escola, que vai mudar o modelo punitivo, para
um modelo mais relacional" e que pode ser concebida
"em dueto, com um pai e um professor, para que cada
uma das partes se sintam representadas".

Sem antever uma "solução final", Ana Paula Grancho,


considera que este plano visa "melhorar o clima de
convivência nas escolas", através da "mediação
preventiva", que será, simultaneamente, formação
"cívica e democrática". "A punição é importante, mas
não será suficiente", sustentou a especialista.

A mestre reconhece, contudo, a impossibilidade de


proceder à mediação na maioria dos casos
recentemente noticiados, porque para uma mediação
de conflitos é "requisito obrigatório" a voluntariedade
de todos os intervenientes.

"Há situações onde a mediação formal não se pode


aplicar, porque alguém que tenha sido alvo de uma
violência enorme não tem, concerteza, vontade de se
sentar e conversar com o seu agressor", sublinhou.

1 de 1 13-04-2008 14:54

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