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Estado de Goiás

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS

PROCESSO Nº 00908/10 (Apensos os processos n°s 18755/09 e 18563/09)

MUNICÍPIO GOIÂNIA

ENTIDADE AGÊNCIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO, TRANSPORTES E


MOBILIDADE DE GOIÂNIA – AMT

ASSUNTO RECURSO ORDINÁRIO CONTRA DELIBERAÇÃO QUE


CONCEDEU MEDIDA CAUTELAR, PARA FINS DE
DETERMINAR A SUSPENSÃO DO CONTRATO
CELEBRADO ENTRE AMT E A CDL.

ACÓRDÃO AC Nº 00344/2010

EMENTA
“RECURSO ORDINÁRIO CONTRA
DELIBERAÇÃO DESTA CORTE,
PROFERIDA EM SEDE DE PROCESSO
DENÚNCIA, CONCEDENDO MEDIDA
CAUTELAR PLEITEADA PELO
MP/TCM/GO, PARA FINS DE
DETERMINAR A SUSPENSÃO DO
CONTRATO DE INSTALAÇÃO DOS
PARQUÍMETROS EM GOIÂNIA.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA
INFIRMAR AS CONCLUSÕES
ANTERIORMENTE ALCANÇADAS.
NÃO-DESCARACTERIZAÇÃO DA
‘FUMAÇA DO BOM DIREITO’ E DO
‘PERIGO DA DEMORA’
AUTORIZADORES DA CAUTELAR.
NEGATIVA DE PROVIMENTO.”

Cuidam os autos do Recurso Ordinário interposto pela AGÊNCIA


MUNICIPAL DE TRÂNSITO, TRANSPORTES E MOBILIDADE DE GOIÂNIA – AMT,
contra a Resolução Administrativa n° 00079/09, proferida por este TCM/GO no bojo do
Processo n° 18563/09 (em apenso), e que concedeu MEDIDA CAUTELAR requerida pelo
Ministério Público junto a esta Casa para fins de determinar à AMT a suspensão do Contrato
n° 010/2009, firmado com Câmara dos Dirigentes Lojistas de Goiânia – CDL, tendo por
objeto a instalação de parquímetros em Goiânia.
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Irresignada com o mencionado decisum, a AMT apresenta o presente Recurso


Ordinário, no qual defende a legalidade do ajuste e requer a reforma da Resolução
Administrativa n° 00079/09, com vistas a ser deferido o registro do Contrato n° 010/2009 e
seus aditivos nesta Corte.
Em apertada síntese, a Recorrente apresenta os seguintes argumentos
meritórios, que, no seu entender, respaldariam a pretensão supra (fls. 001/024):
1. a contratação da CDL abarca os requisitos impostos pela legislação pertinente ao
desenvolvimento institucional, pois ela está apta a desenvolver projetos e gerir, em nome
próprio, sistemas integrados de coleta e processamento eletrônico de dados, que se destinam
ao incremento das atividades institucionais e que alcançam os seus associados e a população
em geral;
2. todos os custos do contrato correrão à conta da CDL, sem a assunção de
obrigações financeiras por parte do Município, o qual ainda receberá o valor bruto da
comercialização dos cartões e somente repassará à contratada o que for efetivamente utilizado;
3. o contrato possui inconteste interesse público, não existindo qualquer indício de
enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou violação aos princípios da Administração Pública,
descaracterizando, assim, a hipótese de improbidade administrativa;
4. a contratação em tela observou todos os requisitos do art. 24, inciso XIII, da Lei
de Licitações, conforme compreensão que se extrairia do Acórdão n° 1378/2008 – TCU – 1ª
Câmara, no sentido de que, “nos termos da lei 8.958/1994, as licitações para contratação das
fundações de apoio universitárias são dispensáveis quando o objeto referir-se a projeto de
ensino, pesquisa e desenvolvimento institucional, incluindo-se nessa última área o
gerenciamento de projetos de natureza infra-estrutural”;
5. a CDL está incumbida estatutariamente do desenvolvimento institucional, além de
deter inquestionável reputação ético-profissional e não buscar fins lucrativos;
6. aplica-se ao caso o disposto na Súmula n° 250 do TCU, no sentido de ser legal a
inviabilidade de competição quando há transferência de uma tecnologia única, como o software
desenvolvido pela contratada para o controle de vagas de estacionamento público;
7. o serviço contratado com a CDL é singular, não havendo outro igual já instalado e
em funcionamento no Brasil, razão pela qual, ainda que não se entendesse correta a dispensa,
tal peculiaridade permitiria a inexigibilidade de licitação;

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8. a CDL é detentora da tecnologia a ser utilizada na instalação dos parquímetros,


conforme contrato de Cessão de Direito de Uso de Invenção com Exclusividade, havendo
evidente vínculo de pertinência temática com o objeto, na medida em que realizou diversos
projetos na área de desenvolvimento tecnológico e de desenvolvimento institucional (SPC
BRASIL, SPC TELECOM, LIQUIDA GOIÂNIA, CDL AQUI, ESCOLA DE VAREJO,
dentre outros);
9. o fato de a CDL ter como uma de suas fornecedoras a Enatech – Empresa
Nacional de Tecnologia Ltda. não pode ser visto como uma subcontratação;
10. a alegação de que houve urgência na efetivação da avença é equivocada, pois tal
fundamento não foi utilizado na espécie;
11. o preço a ser pago será de R$ 0,02 (dois centavos de real) por minuto, ou R$ 1,25
(um real e vinte e cinco centavos) por hora completa, sendo este modelo de cobrança por
minuto e não por período inédito no País, não havendo que se falar, portanto, em ausência de
pesquisa de preços.

É o Relatório.

Inicialmente, cumpre consignar que a decisão deste TCM/GO foi proferida em


processo de Denúncia, após solicitação do Nobre Procurador-Geral do Ministério Público
Especial que atua junto a esta Corte, ocasião em que foram considerados presentes os
requisitos para a concessão de Medida Cautelar inaudita altera pars.
Viabilizado o contraditório acerca da referida tutela, a AMT, ao invés de
defender o procedimento por ela adotado trazendo seus fundamentos fáticos e jurídicos ao
Tribunal, preferiu interpor o Recurso Ordinário de que ora se cuida.
A Medida Cautelar, segundo Humberto Theodoro Júnior, pode ser definida
como “a providência concreta tomada pelo órgão judicial para eliminar uma situação de
perigo para direito ou interesse de um litigante, mediante conservação do estado de fato ou
de direito que envolve as partes, durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento do
processo principal”1. Assim, a Medida Cautelar nada mais faz do que conceder desde logo,

1
Theodoro Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil, vol. II , 19ª ed., Rio de Janeiro: Forense,
1997, p. 362-363.

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com base em cognição sumária, aquilo que como regra só poderia ser obtido após a formação
de um juízo de certeza, fundado em cognição exauriente.
Dessa forma, esta análise limitar-se-á a verificar se há ou não elementos
suficientes para infirmar as conclusões a que chegou o Pleno deste TCM/GO no julgamento
combatido, atinentes ao preenchimento dos pressupostos da Cautelar. Em outras palavras, a
fase processual em que se encontra o processo não permite ao Tribunal, ainda, emitir decisão
de mérito definitiva sobre o Contrato n° 010/2009, daí porque o recurso se restringe à
confirmação ou não da existência da fumaça do bom direito e do perigo da demora.
Em sede de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido, porquanto
formulado por parte interessada, dentro do prazo de quinze dias da intimação da decisão
recorrida, e por insurgir-se contra deliberação que lhe foi desfavorável, com repercussão
negativa em sua esfera de direitos.
Quanto aos argumentos lançados pelo Recorrente e resumidamente descritos
nos itens 1 a 11 acima, entendemos que nenhum deles está apto a modificar entendimento
exarado no ato resolutório.
De fato, a alegação de que a CDL está apta a gerir, em nome próprio, sistemas
integrados de coleta e processamento eletrônico de dados (item 1 acima), conquanto possa até
mesmo ser verdadeira, não altera a convicção de que a natureza da entidade, assim como a sua
área de atuação, não possui nexo com o objeto pretendido, que é a instalação dos
parquímetros.
Com efeito, a CDL nunca instalou parquímetros, não tem nenhuma reputação
profissional nessa área, nem mesmo tem condições de fazê-lo autonomamente, precisando
subcontratar provavelmente a quase integralidade desse contrato para cumpri-lo.
A propósito, veja-se que existem no Brasil diversas instituições sem fins
lucrativos da mais ilibada reputação, e que, apesar disso, não poderiam ser contratadas
diretamente com base no art. 24, inciso XIII, da Lei Federal n° 8.666/1993, mesmo que
promovessem a alteração de seus estatutos para abranger o genérico fim de “desenvolvimento
institucional”.
A título de exemplo, parece indubitável que não se poderia contratar a
Associação dos Juízes Federais – Ajufe ou a Associação do Ministério Público de Contas –
Ampcon, entidades com reputação ético-profissional acima de qualquer suspeita, para a

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implementação de serviços como o do parquímetro, ainda que tais entidades mudassem seus
estatutos para constar expressamente a finalidade de promover o “desenvolvimento
institucional”.
É que a expressão “desenvolvimento institucional” não pode ser lida como uma
espécie de “carta branca” ao gestor para contratar, sem licitação, qualquer tipo de serviço e
com qualquer contratado que detenha tal finalidade em seus estatutos. Também não pode ser
considerada como uma “panacéia” para resolver os problemas de difícil solução enfrentados
pelas grandes cidades brasileiras, como é o do estacionamento no centro das capitais,
mormente quando isso importa burla ao procedimento licitatório.
De fato, interpretação nesse sentido significaria tornar letra morta o art. 37,
inciso XXI, da Lei Maior, pois formalmente teríamos a licitação como regra, mas,
materialmente ela não subsistiria, eis que toda e qualquer contratação poderia se subsumir a
essa hipótese de “desenvolvimento institucional”, bastando aos contratados inserir dispositivo
dessa natureza em seus registros cadastrais.
Não parece ser essa a intenção do legislador brasileiro, tampouco a dos órgãos
fiscalizadores, em especial, do Tribunal de Contas da União, que vem exigindo do contratado
uma relação íntima de conexão com o objeto da avença.
Com relação aos precedentes do TCU invocados como autorizadores do pacto
com a CDL por dispensa de licitação, estes são inadequados para suportar a conclusão
pretendida pela recorrente, pois todos eles, inclusive a Súmula n° 250, dizem respeito à
contratação, por parte das Universidades Federais (Instituições Federais de Ensino Superior –
IFES), de suas fundações de apoio, em grande parte tendo por objeto a realização de
vestibulares, a transferência de tecnologias desenvolvidas por elas e outras finalidades afetas ao
ensino superior, mas sempre observando essa intimidade organizacional da universidade com
as suas próprias fundações de apoio.
No tocante à alegação de que o ajuste em tela também se enquadra na hipótese
de inexigibilidade de licitação, assevera-se que não foi esse o fundamento legal utilizado no
caso. Outrossim, ainda que o fosse, a singularidade do objeto não está devidamente
demonstrada nos autos, principalmente porque o simples fato de não haver outra cidade no
Brasil que adote o sistema de pagamento por tempo utilizado não significa dizer que não há
empresas em condições de prestar tal serviço na forma pretendida pela AMT.

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No que diz respeito ao preço cobrado, a AMT não demonstrou que houve
pesquisa prévia acerca do assunto. Nesta oportunidade, a recorrente cinge-se a afirmar que o
preço cobrado será o menor do Brasil, mas não traz comprovações nesse sentido, nem mesmo
pesquisas para se chegar ao valor informado.
Também o esclarecimento de que a conduta do gestor não constitui ato de
improbidade administrativa em nada contribui para o desfecho do processo, uma vez que esse
argumento não foi cogitado como sendo uma das causas da concessão da cautelar.
Em suma, os argumentos trazidos em sede recursal não são suficientes para
modificar o juízo acerca do fumus bonus iuris em se determinar a suspensão cautelar do
contrato.
Por outro lado, o perigo na demora não foi sequer objeto de consideração pela
AMT. Vale dizer, a Agência nem mesmo procurou demonstrar a existência do chamado
periculum in mora reverso, de maneira que a concessão da cautelar pudesse trazer mais
prejuízos futuros do que a sua não-concessão.
Dessa forma, conclui-se pela permanência dos requisitos ensejadores da Medida
Cautelar veiculada por meio da Resolução Administrativa n° 00079/09, razão pela qual impõe-
se a negativa de provimento ao Recurso Ordinário interposto pela AMT.
Ademais do que foi dito acima, cabe lembrar que o efeito suspensivo conferido
ao presente recurso não autoriza à AMT agir de forma contrária ao que foi decidido pelo
TCM/GO, conforme entendimento normativo do TCU, consubstanciado na Decisão Plenária
n° 188/1995 e válido até os dias de hoje, consoante se pode depreender do seguinte trecho do
Voto do Ministro Walton Alencar Rodrigues, proferido no bojo do TC 004.999/2005-1
(Acórdão n° 969/2006 – Plenário):
“Não pode o administrador, sob a guarida do efeito suspensivo de
eventual recurso interposto, praticar ato contrário ao que lhe foi
determinado, pois a verificação da ilegalidade do procedimento apresenta o
mesmo efeito de uma cautelar, a impedir o administrador de inovar nas situações
jurídicas existentes.
O TCU, por meio da Decisão Plenária 188/95, conferiu caráter
normativo ao entendimento de que o efeito suspensivo dos pedidos de
reconsideração e de reexame, bem como dos embargos de declaração,
impetrados contra as Decisões do Tribunal, susta provisoriamente os efeitos
da decisão até o julgamento do recurso, mas não autoriza a recorrente a,
antes do pronunciamento do Tribunal sobre o mérito da apelação, praticar
qualquer ato ou adotar qualquer providência que direta ou indiretamente
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contrarie o teor da decisão atacada, sujeitando o infrator à multa prevista no art.


58, inciso II, da Lei 8.443/92.
Assim, o fato de estar a decisão, dirigida à ABDI, sob efeito suspensivo, não
confere à Agência autorização para agir de forma contrária ao que foi decidido,
buscando consolidar situação inconstitucional, verificada na contratação de
servidores mediante procedimento de seleção inteiramente irregular”.

Por fim, impende ressaltar que a juntada posterior do “Termo de Distrato”


celebrado entre a CDL e a empresa Enatech – Empresa Nacional de Tecnologia Ltda. (fls.
243/244), em nada altera o entendimento desta Corte, haja vista que o vínculo jurídico entre a
CDL e a AMT, ora em análise, permanece inalterado.
Desta forma, o que se questiona, in casu, é a contratação direta da CDL sem
que esta tenha preenchido os requisitos constantes no art. 24, XIII da Lei 8.666/93, sendo que
a subcontratação por esta realizada apenas reforça os argumentos já trazidos aos autos de que
a CDL não está apta a prestar diretamente os serviços contratados. Outrossim, nada impede
que esta subcontrate novamente outra empresa para a instalação dos parquímetros, objeto
principal do contrato nº 010/09, celebrado com a AMT.

Ante o exposto, considerando o disposto no Parecer nº 003/10, emitido pela


Auditoria de Licitações e Contratos (fls. 232/238), bem como o Parecer nº 0229/10, da lavra
da Procuradoria de Contas (fls. 239/240),

ACORDA

o TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS, pelos membros


integrantes de seu Colegiado, conhecer do Recurso Ordinário, no entanto, negar-lhe
provimento, mantendo, em conseqüência, a medida cautelar consistente na suspensão da
execução do contrato nº 010/2009, celebrado entre a Agência Municipal de Trânsito,
Transporte e Mobilidade – AMT e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia – CDL.
Tendo em vista a natureza cautelar da medida adotada, necessário se faz a
continuidade do trâmite processual, com retorno dos autos à Auditoria de Licitações e

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Contratos do Tribunal de Contas dos Municípios para a análise do contrato nº 010/2009, bem
como do procedimento de dispensa de licitação que o precedeu.

À Superintendência de Secretaria para os fins

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS, em Goiânia, aos 10/02/2010

Presidente: Cons. Walter José Rodrigues Relatora: Consª. Maria Tereza Fernandes Garrido

Participantes da votação:

1 – Paulo Rodrigues de Freitas 2 - Cons. Jossivani de Olioveira

3 – Cons. Paulo Ernani M. Ortegal 4 – Cons. Subst. Vasco Cícero A. Jambo

5 – Cons. Sebastião Monteiro

Fui presente: Fabrício Macedo Motta______________ Procurador Geral de Contas.

Camila
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