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Índice de Assuntos
Índice de Assuntos ..............................................................................................................................2
Índice de Figuras.................................................................................................................................3
Índice de Tabelas.................................................................................................................................4
Símbolos, Acogramas, Abreviações e/ou Glossário............................................................................5
Resumo................................................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................................................................39
LIVROS..............................................................................................................................................................39
OUTRAS REFERÊNCIAS (Fita de VHS).........................................................................................................39
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Índice de Figuras
Figura Título
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Índice de Tabelas
Tabela Título
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Símbolos, Acogramas, Abreviações e/ou Glossário
NR...................................Norma regulamentadora
SindusCon-SP.................Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção
PPRA..............................Programa de Prevenção e Riscos Ambientais
CIPA...............................Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
EPI..................................Equipamento de Proteção Individual
EPC.................................Equipamento de Proteção Coletiva
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Resumo
Será apresentado neste trabalho algumas noções práticas sobre Segurança e Higiene do Trabalho,
demonstrando sua grande importância no mercado competitivo atual, bem como as ferramentas e
equipamentos de proteção utilizadas para propiciar o ambiente seguro e favorável ao profissional.
Também será mostrado alguns cuidados, documentos e normas obrigatórias exigidas por órgãos
oficiais que devem ser rigorosamente cumpridas pelo empregado e empregador. Outros aspectos a
serem abordados serão as particularidades da Construção Civil, sendo relatadas de um modo prático
todas as etapas de uma obra, salientando seus riscos e medidas preventivas.
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1. INTRODUÇÃO
A construção é um dos ramos de atividade mais antigos do mundo, desde quando o homem
vivia em cavernas até os dias de hoje a indústria da construção passou por um grande
processo de transformação, seja na área de projetos, de materiais, de equipamentos, seja na
área pessoal. Nos últimos 200 anos grandes obras foram construídas, obras que hoje são
símbolo de muitas cidades e países, que se sobressaíram pela beleza, pelo tamanho, pelo
custo, pela dificuldade de construção, como também pelo arrojo do projeto. Podemos destacar
muitas que são conhecidas no mundo todo: “Hidroelétricas” de Itaipu, a Rodovia dos
Imigrantes, a cidade de Brasília, o Maracanã no Brasil, o Big Ben, na Inglaterra, a torre de
Toronto no Canadá, o canal no Panamá e centenas de outras grandes obras que foram
executadas por pessoas e empresas do ramo da construção.
Porém, não podemos nos esquecer que, em decorrência da construção de todas essas obras
tivemos a perda de milhares de vidas, provocadas por acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, causadas principalmente pela falta de controle do meio ambiente do trabalho do
processo produtivo e da orientação dos funcionários.
Esse Sistema para ser implantado necessita de planos e programas para que as empresas
tenham maior controle de seus processos, devendo padronizar as ações de segurança e saúde,
bem como capacitar os integrantes da empresa.
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2. NOÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Isso faz concluir que ações devem ser implantadas em conjunto, pela integração dos
procedimentos da Qualidade, da Segurança e Saúde e do Meio Ambiente, num Sistema de
Gestão, que vise a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, assim como dos
processos, produtos, serviços e do meio ambiente.
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2.1 NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
A NR 18 foi criada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo,
SindusCon-SP, e reeditado após revisão em julho de 1995, as normas regulamentadoras
obrigatórias para a área da construção, a NR 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção, que constituem uma lista de verificação que norteiam as ações da
fiscalização do trabalho.
Se algum item da Norma não for aplicado, o Ministério do Trabalho aplicará uma multa que
varia de acordo com o número de empregados. Em caso de reincidência, resistência à
fiscalização ou uso de artifício para fraudar a Lei a multa será aplicada na forma do artigo
201, parágrafo único da CLT.
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Nº Títulos
18.1 Objetivo e campo de aplicação
18.2 Comunicação prévia
18.3 PCMAT
18.4 Áreas de vivência
18.5 Demolição
18.6 Escavações, fundações e desmonte de rochas
18.7 Carpintaria
18.8 Armações de aço
18.9 Estruturas de concreto
18.10 Estruturas metálicas
18.11 Operações de soldagem e corte a quente
18.12 Escadas, rampas e passarelas
18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
18.14 Movimentação, transporte de materiais e pessoas
18.15 Andaimes
18.16 Cabos de aço
18.17 Alvenaria, revestimento e acabamentos
18.18 Serviços de telhados
18.19 Serviços flutuantes
18.20 Locais confinados
18.21 Instalações elétricas
18.22 Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas
18.23 Equipamentos de proteção individual - EPI
18.24 Armazenagem e estocagem de materiais
18.25 Transporte de trabalhadores em veícul0os automotores
18.26 Proteção contra incêndio
18.27 Sinalização de segurança
18.28 Treinamento
18.29 Ordem e limpeza
18.30 Tapumes e galerias
18.31 Acidente fatal
18.32 Dados estatísticos
18.33 CIPA
18.34 Comitê a permanentes sobre condições e meio ambiente
18.35 Regulamentos técnicos de procedimentos
18.36 Dispositivos gerais
18.37 Disposições finais
18.38 Disposições transitórias
18.39 Glossário
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2.2 DOCUMENTAÇÕES NECESSÁRIAS
Para que um sistema de segurança seja eficaz, seu conteúdo deve estar estruturado e
documentado de modo adequado. Qualquer empresa que tenha um Sistema de Gestão da
Segurança bem estabelecido, normalmente possui uma documentação apropriada e exigida
para o sistema.
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COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE INÍCIO DE OBRA
___________________________________
Assinatura do responsável
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Com isso os funcionários devem possuir registro em carteira profissional de trabalho para a
garantia dos seus direitos trabalhistas, além de constarem no livro de registro da empresa, que
permanece na obra, para averiguação do Ministério do Trabalho em caso de vistoria.
A contratante deve exigir da contratada os documentos acima citados para isentar-se de
qualquer responsabilidade trabalhista em caso de acidente no trabalho.
2.3.1 INTEGRAÇÃO
_________________________________________________________________________________________________________________
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Os assuntos EPC’s e EPI’s serão abordados de forma detalhada posteriormente.
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FICHA DE CONTROLE DE EPIs
Nome: Empresa:
Função: Setor:
Termo de compromisso:
Declaro estar ciente da necessidade do uso obrigatório dos Equipamentos de Proteção Individual constantes desta ficha e
por mim recebidos gratuitamente nesta data, após treinamento específico, incorrendo, caso contrário em punições
previstas artigo 158 combinado com a alínea ¨H¨ do artigo 482 da CLT. Tenho ciência, também da obrigação de conservar
os equipamentos e, quando da necessidade de sua reposição devolver ao responsável as peças usadas em troca de peças
novas.
________________________________________
Assinatura do funcionário
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2.3.2 TREINAMENTO
• Nome e identificação;
• Setor;
• Data e duração do treinamento;
• Local do treinamento;
• Nome do curso;
• Número do certificado;
• Nome do instrutor.
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Termo de Responsabilidade
Eu ___________________________________________________________, recebi os
treinamentos sobre Riscos de Acidentes na SERRA e concordo em utilizar o Protetor
Auricular e a Viseira, conforme as exigências da NR- 6 (EPI)
Estou ciente também que meu instrumento de trabalho, ou seja, a Serra Circular deve seguir
as exigências da NR- 18.7.2 abaixo:
• Ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferior, anterior e posterior,
construída em madeira resistente, ou material metálico resistente, sem irregularidade com
dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;
• Ter a carcaça do motor aterrado eletricamente;
• O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar:
trincas, dentes quebrados e empenamento;
• As transmissões e força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos
fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução
dos trabalhos;
• Ser provida de coifa, protetor de disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e
ainda coletor de serragem.
18.7.3 - Nas Operações de corte de madeira devem ser utilizados dispositivos empurrados e
guia de alinhamento.
____/____/____
_________________________________________
Ass. do funcionário
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2.3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
São citados como exemplos de EPC’s as telas protetoras, as bandejas, o tapume, a proteção de
máquinas e equipamentos, etc.
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Listagem Básica de EPI
Área de Proteção Equipamentos de Proteção
Proteção à cabeça Capacete e suspensão
Proteção de olhos e face Óculos de segurança, máscara de soldador,
protetor facial;
Proteção respiratória Máscaras e filtros respiratórios;
Proteção de ouvidos Protetor auricular tipo concha;
Proteção de tronco Avental de raspa ou pvc;
Proteção de mãos e membros superiores Mangotes e luvas de raspa de couro ou borracha;
Proteção de membros inferiores Botas e calçados de couro c/ bico de aço, perneira
de raspa; bota de borracha.
Proteção contra intempéries Capa impermeável de chuva;
Proteção contra queda Cinto de segurança tipo pára-quedas
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2.4 CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO A ACIDENTES
“Os empregadores cujo número de empregados seja superior a 100, deverão providenciar a
organização em seus estabelecimentos de comissões internas, com representantes dos
empregados, para o fim de estimular o interesse pelas questões de prevenção de acidentes,
apresentar sugestões quanto a orientação e fiscalização de medidas de prevenção ao
trabalhador, realizar palestras instrutivas, propor a instituição de concursos e prêmios e
tomar outras providências tendentes a educar o empregado na prática de prevenir acidentes”
A CIPA nada mais é do que um grupo de pessoas que tem a incumbência de prever e impedir
qualquer ocorrência imprevista e sem intenção que possa causar danos ou prejuízos à
propriedade ou à pessoa, porém restrito à própria empresa.
Para conseguir alcançar seus objetivos, o cipeiro deve estar disposto a participar do
treinamento para adquirir conhecimentos específicos, ter uma atitude receptiva quanto à
prevenção de acidentes junto aos colegas de trabalho e buscar e propor soluções para os
problemas inerentes a acidentes.
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3. PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO
AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
Se por qualquer razão, for necessária a realização de algumas alterações nos trabalhos de
execução da obra, com relação ao que estava estabelecido no princípio, terão que ser
estudados os aspectos de segurança e saúde, tomando as medidas necessárias para que essas
mudanças não gerem riscos imprevisíveis.
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3.2 LEGISLAÇÃO
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melhoria da qualidade de vida e produtividade; Melhoria das condições do meio ambiente e
dos recursos naturais.
O PPRA possui uma seqüência de atividades que visa uma organização melhor para se tomar as
medidas necessárias para sua execução.
• Reconhecimento dos riscos ambientais
• Avaliação os riscos
• Elaboração do Documento – Base
• Implementação das medidas de controle
• Avaliação sistemática de exposição ao risco
• Programa de treinamento
• Avaliação do PPRA.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Etapas
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
Etapa 6
Etapa 7
Etapa 8
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3.3.3 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO
As seguintes estratégias e ações devem ser utilizadas para o cumprimento das etapas
estabelecidas no regulamento.
Esta etapa tem como objetivo reconhecer os riscos ambientais existentes no interior da
empresa: identificação, localização e determinação das possíveis fontes geradoras, agente
ambiental, funções, número de trabalhadores expostos, caracterização de atividades e do tipo
de exposição, obtenção de dados existentes na Empresa e indicativos de possíveis danos
decorrentes do trabalho e dados disponíveis em literatura técnica relacionados aos possíveis
anos causa os pelos risos identificados.
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3.3.6 IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE E TREINAMENTO
Avaliar com equipamentos de medição os riscos ambientais e tomar medidas preventivas para
minimizar esses riscos;
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3.3.8 FORMAS DE REGISTROS, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS
Todos os dados e resultados obtidos através do PPRA, serão arquivados pelos processos
manual e informatizado. Os mesmos devem ser mantidos por um período mínimo de 20 ano,
devendo estar sempre disponível aos trabalhadores interessados, CIPA ou às autoridades
competentes.
A divulgação dos dados e resultados deverá ser feita através os seguintes relatórios:
• Relatório de Levantamento de Dados dos Riscos Ambientais;
• Relatório de Avaliação dos Riscos Ambientais;
• Relatório de Controle dos Riscos Ambientais;
• Relatório de avaliação do controle dos Riscos Ambientais.
O PPRA deve ser realizado em todas as etapas estabelecidas no planejamento. O ano seguinte
da implantação do PPRA será reservado para avaliação do desenvolvimento. Deve ser
confeccionado um relatório no final do ano com o objetivo de se obter informações que serão
utilizadas para novos ajustes, se necessários, e estabelecimentos de novas metas e prioridades.
A Tabela 3.2 apresenta dados para Antecipação ao Reconhecimento dos Riscos Físicos -
Químicos – Biológicos
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FUNÇÃO OPERAÇÃO RISCO AGENTE FONTE MEDIDAS MEDIDAS
GERADORA EXISTENTES PROPOSTAS
Eletricista Instalações Acidente Choque Máquinas e Uso de luvas Treinamentos
elétricas; elétrico; equipamentos; de borracha
Instalações de Queda de
má altura Periferias, Atenção no
quinas e equipa aberturas de pisos Uso de cinto de trabalho
mentos e trabalhos em segurança tipo
elétricos; altura para- quedista
acima de 2m.
Aterramento
dos mesmos.
Tabela 3.2 Dados para Antecipação ao Reconhecimento dos Riscos Físicos - Químicos – Biológicos
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Ações Meses do ano 2001 Valorização Responsáveis Concluído
do Programa J F M A M J J A S O ND das (Nome/visto) em:
prioridades
Manutenção
do PCMSO C Empresa Dep.
Médico
Educação
Continuada do C Work Seg
Pessoal
Monitorament
o do Agente C Work Seg
físico- ruído
Intensificar
manutenção C Empresa
nos
equipamentos
para reduzir
intensidade e
ruído local
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3.3.9 O PROGRAMA 5 S
É um programa bem sucedido que foi implantado no Japão na década de 70, quando houve
necessidade de aprimorar e melhorar a qualidade de seus produtos e serviços frente à
concorrência mundial.
Este programa foi trazido ao Brasil onde sofreu adaptações para atender as necessidades
brasileiras. Uma vez implantado não tem prazo para terminar, pois proporciona a melhoria
constante da qualidade de tudo que executamos dentro e fora da empresa.
Organização, ordem ,limpeza, higiene e disciplina são palavras que em japonês começam com
a letra/som de “s”, daí o programa chamar- se “5 S”.
O trabalho é um esporte de equipe. Existem os técnicos que orientam , outros são jogadores e
alguns atuam com apoio, mas precisam cumprir suas tarefas da melhor forma se o time quiser
ganhar. Nos times que são campeões , todos sabem exatamente o que fazer.
1º S - Arrumação (SEIRI)
Tão simples, mas tão difícil de realizar.
Significado:
• Separar o necessário do desnecessário;
• Livrar-se daquilo que é desnecessário.
2º S - Ordem (SEITON)
A ordem vem sempre acompanhada de organização.
Significado:
• Arrumar significa colocar as coisas nos lugares certos ou depósitos de forma correta, para
que possam ser usadas prontamente. É a forma de acabar com a procura de objetos;
• Depois que tudo estiver no lugar certo, de forma a garantir a qualidade e a segurança, seu
local de trabalho estará em ordem.
3º S - Limpeza (SEISHON)
É manter as coisas que se utilizam limpas, o desafio é não sujar para não limpar.
Significado:
• Eliminar lixo, sujeira e todos os materiais de descarte que não são mais utilizáveis;
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• Manter limpa as máquinas, ferramentas e o piso;
• Manter limpos os ambientes em comum, como os banheiros.
4º S - Higiene (SEIKTSU)
A primeira coisa que observamos em uma pessoa é a sua aparência física, a limpeza nos locais
de trabalho e em sua casa.
Significado:
• Além de saudável, ser higiênico é a apresentação aos nossos clientes, amigos, etc.
5º S - Autodisciplina (SHITSUKE)
Todos devem ter o hábito de seguir as regras estabelecidas e decisões tomadas para
aperfeiçoar as operações.
Significado:
• Fazer a coisa certa de maneira natural;
• Criar um local de trabalho com bons hábitos e disciplina;
• A disciplina é um sinal de respeito ao próximo.
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4. PARTICULARIDADES DO SETOR DA CONSTRUÇÃO
CIVIL
Por parte do pessoal contratado alguns traços também são marcantes. A construção civil
emprega atualmente um grande número de pessoas com baixa escolaridade pouca qualificação
e grande parte dessas pessoas contratadas provêm do meio rural. São pessoas que buscam na
cidade a realização de seus sonhos. A rotatividade de pessoal é muito elevada, provocada
pelas oscilações da demanda, pelas diferentes fases da obra e também pelo próprio
trabalhador que busca novas oportunidades em outros locais de trabalho.
Outro aspecto importante a ser destacado é a competitividade de mercado que faz com que as
empresas necessitem melhorar cada vez mais a qualidade de seus produtos e serviços e
aumentar a produtividade. Na busca da melhoria da qualidade e do aumento da produtividade
saúde e segurança do trabalho são fundamentais, assim como, para promover a melhoria da
qualidade de vida dos trabalhadores.
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como construir um canteiro de obras dotado de áreas de vivência em terrenos urbanos com
dimensões reduzidas?
Para que se possa projetar um canteiro de obras que dê condições apropriadas de trabalho aos
empregados e ao mesmo tempo atenda às necessidades da produção, deve-se utilizar técnicas
de engenharia que permitam a obtenção de um bom layout, além de exercer continuamente a
criatividade. A escolha dos sistemas construtivos a serem utilizados na execução das
instalações provisórias dependerá de fatores como clima, chuva, ventos e facilidade de
obtenção de material. As instalações podem ser de alvenaria, madeira, chapa etc., ou mesmo
containeres. O importante é que esses materiais sejam adequados e obedeçam às
especificações da norma vigente.
O custo das instalações sanitárias eficientes difere muito pouco do de instalações inadequadas
e precárias. Basta que se empregue o bom senso na sua concepção e construção.
Vestiários - Nos canteiros em que trabalham operários não residentes na obra, é necessária a
construção de vestiários, conforme o item 18.4.2.9 na NR 18. Estes devem ser dotados de
armários individuais com fechamento ou cadeado. É importante que garantam segurança a
seus usuários, visto que o problema mais comum em vestiário é a ocorrência de
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arrombamentos e furtos. É aconselhável que os armários sejam metálicos, como os usados em
clubes, escolas e até mesmo em residências, pois são funcionais e resistentes.
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5. SEGURANÇA NO TRABALHO NAS OBRAS DE
EDIFICAÇÕES
5.2 ESCAVAÇÕES
Nesta fase é realizada a movimentação de terra. Antes de iniciar esse trabalho deve ser
realizado um estudo prévio do terreno para identificar suas características e a existência de
galerias, canalizações, cabos elétricos, redes de abastecimento de água ou telefone e demais
instalações que exijam proteção.
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Outros cuidados:
• Desligar os cabos elétricos solicitando orientação à concessionária se necessário;
• Em obras com redes de alta tensão próxima informar a companhia de energia elétrica para
que seja realizado o isolamento necessário;
• Proteger redes de abastecimento, tubulações, vias de acesso, vias públicas;
• Retirar ou escorar árvores, pedras grandes, ou qualquer objeto com risco de tombamento
durante a execução dos serviços;
• Escorar e proteger muros e edificações vizinhas que possam ser afetados pelas
escavações;
• Proteger o público que transita nas proximidades;
• Construir rampa e vias de acesso para os caminhões que carregam o material escavado,
independentes de vias de acesso dos trabalhadores;
• O material retirado das escavações deve ser depositado a uma distância maior que a
metade de sua profundidade principalmente quando houver blocos de pedra;
• Todas as escavações com profundidade superior a um metro e meio devem ter escadas ou
rampas que permitam a saída rápida dos trabalhadores em caso de emergência;
• Todos os escoramentos e medidas de proteção devem ser inspecionados todos os dias;
• Nos casos de escavação manual os trabalhadores devem manter uma distância segura
entre si e nunca provocar a queda de material cavando por baixo;
• Nas escavações, sejam manuais ou mecânicas, a movimentação de terra perturba o
equilíbrio do terreno podendo provocar desabamentos;
• Para garantir a segurança de todos os trabalhadores devem ser instalados equipamentos de
proteção coletiva, entre eles, pranchões, passarelas e escadas de emergência;
• Entre as máquinas mais utilizadas nas escavações destaca-se a escavadeira, com seus
cuidados especiais, sendo inspecionada diariamente antes do início dos serviços e só
podendo ser operada por pessoas especializadas;
5.3 FUNDAÇÕES
A terceira fase corresponde aos trabalhos de fundação plana sobre o qual se assenta o alicerce
de uma construção. É uma fase de muitos riscos e que exigem cuidados indispensáveis.
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Providências a serem tomadas:
• A primeira providência a ser tomada é identificar os riscos para definir os
equipamentos de proteção individual e coletiva adequados;
• Acompanhar os trabalhos para identificar a presença de gases, coesão das paredes dos
tubulões e outros sinais de perigo;
• As escavações para tubulões a céu aberto devem ser cobertas sempre que houver
interrupção do serviço;
• Quando forem utilizados bate estacas, estes devem estar localizados distantes das
redes elétricas e sua manutenção só deve ser realizada quando o equipamento estiver
desligado;
• A equipe de execução de estacas deve ser constituída de pessoas treinadas e
experientes;
• Não deve ser permitida a presença de pessoas não autorizadas nas proximidades do
equipamento em funcionamento.
5.4 ESTRUTURAS
É a fase mais longa da construção de edifícios e a que exige o maior número de trabalhadores.
A maior parte das atividades desta fase esta relacionada à montagem e colocação de
armações, montagem e desmontagem de formas, serviços de escoramentos e concretagem.
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• O cinto de segurança deve ser usado por qualquer funcionário que trabalhar em
beirada de laje, independente de sua função;
• Durante uma concretagem devem ser usadas botas de borracha;
• Nesta fase devem ser usados os seguintes equipamentos de proteção coletiva:
plataforma de proteção (bandeja) fixa no primeiro pavimento,e móvel a cada três
pavimentos de acordo com a elevação da estrutura;guarda corpo; corrimão em escadas
ou rampas; telas de proteção; tampos provisórios;cancela;
• As escadas devem ser fixadas no piso superior e inferior, além de ultrapassarem um
metro acima da laje superior;
• Os andaimes devem possuir os pés bem nivelados, diagonais de travamento a cada
dois metros e estarem amarrados em um ponto fixo;
• Evitar o empilhamento e armazenamento de materiais e ferramentas próximo das
beiradas das lajes. Em caso de alturas elevadas, as madeiras resultantes da desforma
nunca devem ficar soltas na laje, já que o vento, geralmente forte, pode joga-las sobre
a vizinhança.
5.5 ACABAMENTOS
Cuidados necessários:
• Iniciar a alvenaria do pavimento logo após a desforma, e trava-las logo após o seu
levantamento;
• Não permitir a queda de materiais;
• Retirar o mais rápido possível a sobras de tijolos, massas e entulhos que caírem nas
escadas e demais vias de circulação;
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5.5.1 USO ADEQUADO DOS EPI’s
• Para evitar intoxicação por inalação de vapores no uso de tintas, vernizes, diluentes e
outros agentes químicos devem ser utilizadas máscaras apropriadas;
• Para neutralizar quedas, usa-se cinto de segurança;
• Em caso de ruídos provocados por máquinas e ferramentas coloca-se o protetor auricular;
• Se houver poeira causada por corte de paredes, a máscara contra pó é indicada;
• Para não haver possibilidade de choque elétrico ou incêndio, os circuitos provisórios
devem ter manutenção constante, feita apenas pelo eletricista, e este deve usar luva
durante o manuseio;
• No uso de máquinas para corte de madeira ou barras de aço, e ainda, serviços de
soldagem, o uso de máscara de proteção facial ou óculos de segurança é obrigatório;
• Na proteção das áreas de circulação, onde pode ocorrer queda de material, é indicado a
colocação de uma plataforma, conhecida por bandeja de proteção.
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6. CONCLUSÃO
Para preservar a integridade física do funcionário deve-se investir na sua qualidade de vida,
isto é, propiciar um ambiente de trabalho com condições adequadas. Isto leva o trabalhador a
direcionar toda a sua potencialidade para uma melhor qualidade do processo ou produto. Esse
investimento deve ser através de treinamento, conscientização da necessidade do uso de EPI e
cuidados com o meio ambiente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LIVROS
SAMPAIO; José Carlos de Arruda. NR18 MANUAL DE APLICAÇÃO. SÃO PAULO – SP:
Editora PINI, 1ª edição 1998.
SAMPAIO; José Carlos de Arruda.. PCMAT - PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO
AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. SÃO PAULO – SP:
Editora PINI, 1ª edição 1998.
NERY; Dulce Marchini. CIPA - COMISÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - SÃO PAULO
– SP. Editora PINI, 1ª edição 1998.
SITE
- http://www.pini.com.br
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