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Preâmbulo

Tendo em consideração o que foi apresentado na passada quarta-feira, dia 3


de Março de 2010, sobre a esquizofrenia, decidi escrever um artigo, tendo
em conta o facto de este tema ter despertado a minha atenção e de ser
pertinente.

Como se manifesta a esquizofrenia?

“Posso ser uma criança azul, mas não uma criança social, e mesmo assim uma criança
de coração azul podia figurar no livro azul publicado antes da guerra.”

Escrita por um esquizofrénico, esta frase é típica dos bizarros distúrbios do


pensamento, das emoções e das percepções que caracterizam a esquizofrenia, a
mais comum das perturbações psíquicas graves.

O esquizofrénico não tratado vive num mundo fantástico. Pode sofrer alucinações
ou falsas percepções; pode ouvir vozes inexistentes. Pode igualmente manifestar
ilusões ou ideias falsas, afirmando ser qualquer figura histórica á muito
desaparecida ou acreditar que anda alguém a persegui-lo. Em certo tipo de caso, o
doente pode manter-se na mesma posição – ficar acocorado ou tomar a postura de
uma estátua – durante horas seguidas.

As reacções emocionais dos esquizofrénicos têm tendência para serem totalmente


inadequadas: os doentes podem aterrorizar-se ou encolerizar-se por um incidente
trivial ou mostrar-se indiferentes perante uma tragédia.

A esquizofrenia é um mal que tem atingido todas as sociedades em todos os


tempos. Não há consenso quanto às suas causas, mas muitos especialistas pensam
tratar-se de uma perturbação resultante de uma predisposição hereditária que foi
desencadeado pelo stress ambiental.

Muitos estudos sugerem a existência de uma anormalidade, ainda não bem


compreendida, na forma como o cérebro do esquizofrénico manufactura os seus
neurotransmissores, as substâncias químicas que lhes permitem enviar e receber
mensagens.

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