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    Fayrond Quy Lie Van Camponhoost [MANUAL DE INVESTIGAGAO EM CIENCIAS SOCIAIS (OBJECTIVOS E PROCEDIMENTO. 1. os oaecTIVoS 12. Concepio daca ecomendase uma primera letra ingraldeta obra para que acoernsia {ldo procodmoroeajabam aprosreida eas sugetes jam apeadae tora xe eben oimvoa ‘Se proposes potes de referncia to polaentes quanto possivl para que ‘ada pessoa possa eaborar com luce dpostes matdsogcos Popo fm fngao dos seus cbjecivos. O iter € constant tonidado 20 ‘un coe feta ads ave osorano ose aba 13. “vesigaydo" om ‘C&ncia” Sociis? (© quo 6 que, na melnor das tipttses, se aprendo do facto no fm dquo que ¢ goramente quaicado como wabaho de “Trvesigarao em cléncias Socals"? A compresnder melhor os sgnicados de um aconfecimento ou de ‘ia comin, ee eerie 0 poo ain capac ‘mabe perspcacia ae logcas de hnconamento de una organeatso, 2 ‘elec acoriadamonto eobre as mplesstos, do ua docsto pola, ob ‘Sra a compreendar con maior ny coma determiners. peascas Soreerdem um protlema © lomar visivls alguns doy tundamerios at Stas epresentages Esta obra. embora possa apolar determinados feores emperados em ‘nvestgagtes de una cera envergckea, visa bread ojala a2 que tm ‘znbigoes mais modests. mas que. plo menos, esto deci 2 asda {s. fendmenos vsovlis “com una prencypardo. de. autentade, de ‘ompreensio ede igor malodclgio. “Temas de nos prolage de dais defies opston: un ezntimo ingnuo que onsale em crerna posskéade de eslavslecer verdaes definbvas ‘Sop er ondogs ao ds 29 es Hen iano um cps ie Pagers a pope (de comhasimenta Cant 2. OPROCEDIMENTO 2.1. Prablemas de métedo ( c208 original. és mansiras de comegar al) ‘No ino do uma investiga, sabomos vagamente que quoremos estudar| 2) Agualivosca ov estatisica ‘A guia lors ou ostatcica corsa om “chor a cabo com uma grande esperando eneonra a nacessiio vata ase reagrender a rele. Pare de acunuar sem rndtooloragses al ssominiss e preacipe-se pro cam 0 Seu provoameni 1) Acpassagent a pateses E absoluamantenecessirio assegurar cada pono e reazar cuidadosamerie ge pitas pen apes opener nat spurs Apso ss Nir der trmuints npoces da necgatae, com posciparae ca ical ea spcaro paten das eases Je inestigao antes mesa de Sher aul que se recurs 6) nasa que obscure los jugam i expmiem <9 de ome pomposao inne, na maior 22. Asetapa do procedinents i iptoces lesa que dove sr coer com dads de obsorvao "Um procasmento uma forma do progres em Staaa sum suena, Cals sbo co prnls fndamentas oe 60 Investgato deve respeiar? Gaston Sacheard resuniu 0 prooseso cntfco em aguas pla: “O {Eto entica&conqustn, conic evxtcaco™ ‘congasiodo aoe o reconctos ‘onal pela ae 1 eneao rs acon ‘Aprecontarmos ses princi Exh a forma do slo tapas a prcorer, ‘ve 508 Wace doa pra de eae om Ws actos eto cae 2) Osteés ats do proceiento Arps tadenias, que somanta ros 30" lusto c= 3: cols ‘ua & fall, eprmoro aco consttuve do roceatanta nica Aconatnto Pesca def a2 operaroes apes eas a0 ae Fegeamde deve expense nolo da cbse agdo. Avetiieaste rosieados, 20 Tonge do una sucsesio do operarses, que aga! SiO ‘agrupadas em sels etapas, que esio em pemmanenis mayo. lapa 1 ~A prgunta de partisa laps 6 — A naive dae nornogses Etapa 7~As condusdes PRIMEIRAETAPA [APERGUNTA DE PARTIDA, ‘oBlEcTIVos No 6 fac consogu radu o que vlgament ke apresenla como un foco ‘Se fieresse ou uma preocipasse ‘elaWvamaste vaga rum projec de Invesigayso opecacona Uma investgnclo € ago que se procura, implicando Restores, desvos © incetezas,O rvesigador deve obngarse a escoher um fo condor 0 ‘ro quanto posivel para que o eu Fabatbo se estate cm coer. 1. UMABOA FORMA DE ACTUAR, (0 vectigader dove procure enuncia 0 project do ivestigao na forma do uma pergnta de para, aves da qual tenia exprimr o mars exactmente posshel 9 que precra saber, cla, comproendor mao is hie eempios: “A dasiqualésde de oparunidades em rlago ao ensino tem tendéncia a dimnur nas socodades mdse” “Auta ostudantl (em Franga) @ apenas uma agiato em que se mares 2 (ee da uiwversidado, ou cone om Um moueherto socal ep do Mt ‘Smrnome de objects gras contra uma dominarao social” “0 que preipte algunas pessoas afrequntarem os museus, a0 conto ‘da grande mata das que 08 nao fequentan’” 2. OS ORITERIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA ‘A frmusae0 da perguna da pata criga 0 ivestgator a uma cacao, {tequeniements ma Ut das suas riengSes e perspecivas esportaneas. Pe em pale ume das dimansSaa ensencias do processo caniico a rips cam os preconceles¢ a nogdes revs Una tos pera de pasa ve peer sr tata. Deve peer ‘abalhar efeasmerte a parte dela, am paca, deve oe" passive! {omecer elementos pra ine responder 2A. As qualdaes de claeza ‘As qualdades de clareza dom respeto a preciso © & concisao do moto de ‘omnia a perqunta de pari. | pargunta ndo deve ser vaga, mse precisa. As interprtagdes davem fever ose i oe dove pests conksbes| No dave ec um campo de andlse demasiado vast, Deve perm saber ‘orc hae igmos comuses0 30s OMe Una toa pergurta de parti tert de ser unoea e Wo conisa quanto poss. 22 As qualidade do erequinidade Estas quaidades eno igadan a carter celta ou eat do taba ‘que aporgunta desea ertver ‘ho four a porgunts, um mvestigador dove assogurar-o de quo os seus {onhecrnentos, mas tribam os seus recursos er tpo, chet e mics [egsteo, Fe porns oor somes de recportavaicoo Uma boa prgunta de paia dave sr reals, i ,adequnda 20a recursos posse, mater 0 tencos, em Ga nocssitad podomos modatanone Porsar com que podemosrazoavemente contr 23. As qualdaes de perindncia ‘As quatdades de parinénca ozsm ceepeto 20 ragito (expheav, rematvo, petra Jem que se ania a pergunta de para Exempl: ‘A forma como isco est erganizado no nosso pals &sociaent usta ~ esta orgutapretande um jAgamento mora, que no do resto 4 concas socns, A confasto ene 3 andse #0 jugD de var & malo {ual nam sempre @ el de detect Uma perguta & moratzadora quando a resposta que Ihe dames 6 tom, ‘onto em elao oo aatana de alate de quem a fomasa © facto de um project coreaponder a uma peccupseto de carter io € politica nie 6, ms. um preblona. Mae seo mvestader dove exlrarco Por pensar nes laos ene o connecmente o ee #6 pos, amber deve evar as confuses ent os regis abordar eal em ems de nde, © do de lgamento moral Uma boa pergnta do para no dove procurar jugar, mas comprosndor. ‘stu chjedio deve sero do conhecimento, rao o de demonstarze. Dever Poder Ser enearadae 0 aon vanes Yespesie deren, ro havende 2 ‘erers Ge uma respotapreconcebiés, ve abordar oes do qv sista exis, noo dag que ainda Nao. exhie No. visa preve"o. fo, mas capt un campo de Consanpmeran eGo fosubSSs fin como dean GvE ee ange dine Deve var un mehr container dos fend estado apenas soundescte, 24. Forlag de una pergrta de para -Fomule um proce de prs de para - Test xa pega de pri junto das pessoas eo rode, de nso a ‘assopurarco de qu cla © dala © procoa ©, poanto, comproendda da ‘nea faa oc as = Vague ea possiguanant ects quaades acim recede ~Refomol-a, cao i a saisfatiia «recomece todo o process ‘SEGUNDA ETAPA, AEXPLORAGAO osectivos |A pargnta de parca const o fo condutor do tsbaho. Queremes agora Saber como proceder para consaqur uma cata cuatdace de miormarse” ‘amo exporroferone pare cencaber uma problematea de nvecigagao. A de chur, 33 ervevatas explora © ‘ntaa com a teaidade vida pelos acores soca. 1. ALETURA (Qualguer abso nfelectal deve urapassar as nterpretagoes ‘ecabolondas im do fazer paren nova ognficagSes mais tectarecederaa © mais parpicazes © importante ssi dene 0 inion ‘Sginels de str caraments otabalha em relayao aquadros concepts ‘eugene da valdade exer 4.1 Aescohae s organiza das atu 2) 0s erties de escotha A cele das lituras dove obodocer a uma sie do cites: “gag & pergunta de paride, Enecessano saber 0 que se procura. Pepa consalhos a especialista, utlze _atigos de rvs, consult a blogs, indies © sumanos das obras ‘que va encontande. 12. Comoler? Oe deve ser capaz de captar,compresnder eater 2 ideas do aur. Um bom metodo de fetus eompoese de duas elapaserpreyo de Uns ‘greta do eur, rodacgao de um resumo 2) Agreha deers Dia uma oa de papal em das colnas: des trea & esque; um tere 42 dreta. Na eatna da esquerda va escrvendo a idea chave de cada arigrale ou socrio, No inal da lelura laa a coluna da ccquraa. [Gprendond ae atbesiaySos e decerndo a errr global do poses ‘de ator’ as, auna Heian” meatas, a2 ‘so racceinio. ea ‘complementandace ene 25 partes. Na colina Ga dreia devem aparece ‘elas dos. pres para a etrura do leo b)O resume Fazer o resume de um tao conte em destacar as uae prndpais dels © aftealages, de modo a fazer surgi a undade do pensamero do autor size 3 greha de letua © labore um lexto cosrente quelque _sdequadarienie as is do ser Nao esquoya a sua prgurla de parts Apis ter resumido dois ou rs textos eseahios, compare-os atntamerte para rar os slemerios Ge relerao © a pitas de tabaho ms etessores, 1 eto: pontas de vita adeptades ‘Quais so 0 pont de vista adortads pelos autores eseados © como se ‘svar uns om rea;20 aos ovos? Pera om endenesr as concerns. ‘pe cheganeias 92 omplerentandaes _P entino 8 canedos ‘0s autores oxen defender tes cancels ou inoneiiveis. Sublinhe as ‘cencoranens os desacaros eas complementandages Responds om soguia Se duas perguntas soguites: Quis das otras esto mas ‘elaconadas cama perguna de parbda?™ 1 "Quo pists sugorom essa loturas?™ ‘A resposta inicam‘he a préxima leva de lets. Ierompa a letra, fella © toque portos de vista. Revej2 2 sua pega de parida © Feformd-a de un modo mits ponder 2 AS ENTREVISTAS EXPLORATORIAS. Lstras enieinae exploratrian ever ada a consti a problemen ds mvestgayae. As letras adam a fazer o baango dos corbecmentos Telatvos ao problema de parida, as envestas contrbuem para desc 03 ‘Spacion trem conta © sagan fu reciieam @ campo de mvesaggto ds E essen que decoam de uma fora aberta ¢ fexivel. Servem para sneartar pitas do telxao, not © hpéloos de Uobabeo, «no ‘ortear hpotoves prosstabolccdas pe 21. Com quem é i tr uma entrevista? Ha rs categorias de inteocutores vidos: - Dovonts, invosigadorss @ pailos no dominio de inesigago: pessoas (ue conhecem o tama e que im exparnca de ivesigac lo - Tostomurihas prvlgiadas: pessoas respensnbdades, im im bom conhecment = Pico plana do esudo pessoas que podem inden a rabvancia do irjedo it mesiarte ro paspecia dS cet que pola sua posi, aczio ou Se poblena 22. Emaque coraistem as enrevitas¢ como reaizias? Fincipamente nas ortevstas com as duas mas categoras de inloioadores, uma aad edequata tom os tajesseguries Fazer omenornimero possvel e pergunas; Forma a intervenges da fora mais abet pssive, - Alto do 2 implica no contaido da eto, = Procuar que a entrevista se desenle num ambiente & num coresto ‘adequades: Gaver a enti 23.4 exlora;3o das enroistas exploratnas Deveros considerarduasfonos de informe: dscuco enquanto dado © ‘odiscurso enquato processo. 2) dscurso enquant forte de inforarto ‘A enfrvistos aplratiias nfo tm coma fineS0 veriarhipéese= nem rocohor ou analsar dados cepeciece, mas sam bn tas do rate, ‘larga’ procsar os horaoroe do four, torn conseersa das cmonbos ‘dos aspecos de um daco problema, 90s qiais 0 investgadcr no ta {ecarto ponsodo cepentancaments. Porto fambm nao nes lngarmos © ‘on plone, en icons don ronan prngotn © oe Devers cuir epetidamente a5 gavagtes, anotar as pists e as ideas, ‘padre a contd 1) © discuso enquano rocesso Prtende-selevar interiocte a exper a sua vivénesa ou a percepeao que tem do pradlema, E precso ter em alanedo 0 facio de 0 nstoculo ‘laberande o seu pensamento ao ongo da entesta. snide a possitiidade de fazer uma andiae de conlido das entevistas ‘enquan processo. 2 TTERGEIRA ETAPA APROBLEMATICA | EXENELOS DE CONCEPGAO DE UMA PROBLEMATICA, Durein conseque eneararo sou obecto de investiga 0 de uma forma que ‘si deciddamente dos camnnos ja perconidos sua poblematica & 2 do ‘sacido coma fenomeno soca. Eneara assim o problema Ge uns nova ‘oma. propondo una resposta gal a prgunta de pata, ‘A esoolha de uma problema no depende do acaso ou da insiasSo pessoal 0 propo inesigador far pare de uma epeca, com os seus problemas, ‘os. seus acorlecmentos marcantes, Os "seus. debates, [Restabdades e corentes de persamento em vols. 2.08 DOIS MOMENTOS DE UMA PROBLEMATICA 12.1 Fazer abalango elucdar as problemstieaspastvels Fazer 0 balango da diversas abordagens do pebloma @ elucdar as suas fexacterisheas do base ecoentzas AB dforemes porspodtvas pager Sot ‘tings atavea de entanan como a imagem da socedade# navn, ‘os concatos-chave que estuturam o alhar sobre os fendmenos, ot punciados que orgarizam a refexdo. A pair dag & possivel escotor © ‘etn ponto de sta propre sto no campo teénco da ascpina Jeanne Demet apresenta uma “tpooga ds. esquenas iietgutaage eas) ‘neon, exw, nementincs,acaneal © Gaéetco. Cada um destes esquetias const um modo de expla; no ‘Sento amplo do tero, ua manera de estabelezer uma fae ere Um ‘enomeno soda ¢ outa oa” QU Yeromen social um sistema qua ‘Sepende, um cortex, uma fendi, um sence que le oouta,esratégias ‘ovum sistema de acro, um ogo dale. taborar uma preblemdtca equvale a det conuntamente és elements: (que pretendemos expea. aqulo com o qual nos relaconaremos e 0 tbo ‘Ge rela.30 que pesspectvamos ene os Gos primes elemeios. Esta "elapdo€ pensada em etmos de causa. Ha das concep des ferent da palawa ‘causa’. Pode ser entendida no ‘Seni resto de antovederve exterior 20 seu efelo, ave me esta liga por tina relacbo necessira ‘Ou pode ser enlenaa no Seu sentido amp, coho © pepo ae producio do Tenimene que exige a extcarto. A causa & once como o que, de ua Maneta by de Guta, pertence a onstuleo Go fenameno” Neste caso, é possivel faar-de eausalade ssc, ‘unciona, esr, actanci,hermenBica, acta, ee Aves destes derenies esquemas de inelgibildade esbocam-se 1s 22 Atnbuir-se uma problema Esta fase & cuca. probiemdica consul efectvamente © prnepio de Investgaego a sua coefenea e polancal de descobera. Coneeoer uma “ [QUARTA ETAPA, [ACONSTRUGAO DO MODELO DE ANALISE ‘omECTIVOS © trabalho oxploraco taz porspoctvas © dias quo dovam sor taducidae numa inguagem e formas que permitam o Uabaha sstematce de anise © Tecaha de dados de cbservara0 ou experimentaeio. A fase de eonstuyso ‘de madslo de andlze concbiw 2 chamera erie a protlematice fraca ® © ‘Tabalo de elucdagdo sobre um campo do analise rasta © procio, 1. EXEMPLOS DE CONSTRUGAO DO MODELO DE ANALISE Durhein no. suelo. um, fendmeno social igado, nomeatamente, 20 ‘estado de eoesto da sociedad. ‘Antes de mais, tem de defrir a8 nogdes de suicidio taxa de suiciéo de forma prensa, Enes conceaoe Sever tras a ides terion nuns Tnguagem precisa que permita reunir e eamparar os dados estatisices Esta (22 fase da concepalzae30, (0s conesites podem ter vias dimenstes. A enesto social inci a eoesto rela e a coesao fanitar Indieadores So tragos absentee uma ou mais dmensées dos concetes, que gerarae nfomagao no sentido de avian ashpteses 2 PORQUE AS HIPOTESES? ‘Acxganizago do una ivestigaso em torn do hipolesss conttu a melhor ‘oma de 3 cond com ordem » nor As hipoeses apentam ocarinho da procura, femnocando um fo conduor 3 inveetgayao 0 fornecond 0 itério ara.aYocolla do dados quo eonfontard as pateseseom a read 3, COMO PROCEDER CONCRETAMENTE? Uma hiptese & uma resposta roi a una pega. Convém precsar tama utes vez prgunta cana da nvesigarSe. garantie a sstuAiagas oorents das npoteecs. Fara constnar @ modo, @ invesigador pode centarse nas hpiteses ‘Sehando os cea nam nivel aunts fazer verse 3.1. conto dos cones ‘Aconceptuazaglo rem samen oeasencal da elade Tata de ua jeja0. Constr un concedo consiste em determina 35 ‘Stories quo © constuen © om procsar os webeadoras quo poraom 3 modo dessasdimenstes, Exist duas mansias de const um concata, Uma & india © prodr Cencats opeatones teolaos. a outa é dodulva cma coealos ‘sslematoas Um caneite operate inolado ¢ consiulto empircamente, 2 pare de ‘cosenafces drecas ou de nfomarbes reunidas por tos, qe nda 36 ‘Stories dmenedee a rotor Nao fear Golda ae suse Talaydoe com © conceit sisténico € constuide por raiocio abstracto insprado no omporlamento dos abjecos reas e fe confecmenta acqundo, arcana ‘se oom um OU OWO quado de persamento mals gra, a que chamamos, parsdgna. 32. A conse das hipdteses |) As fererts formas de indices Uma hipstess¢ uma propio provitra, uma prasuposiie que deve ser vermox, | tipatess pode apesentarse como uma stesso de uma elo ene tin lado ein conse copas de‘ expicar*A pase que Pasta ‘mui seerea da exis dos microcrgavtimos deste ipo Mais fequertemente, a hpétesespresert-se como a antecipagdo de una Talo ene dos concntes, ou ne os dos tos Jo fname Ie ‘nam Na sua fous ahipétese deve ser express sob una forma cbsevive by Hpsteaee e medals © modelo um stoma de hpeocesartculadas logcaente eno i, condo exe a preciso da lays etre dts concets. © ie patna pt nt. atin, Hen Ss eee eee Smisr miners seme me ©) Oc da roltbiiods" da hipiese Uma hipitee pode se testa quao exist uma ponsidode de desi, 2 par a andise dos dads, en que media & verdadera ou fis Nunea omoncraremos 3 voracdade "de una. hiptese. Sabonso. quo -e fanhworento resis do suesesicas corocgoee, 0, mvesigador "30 s6 ‘Siagars por provr a too @ esto @ var de objec dan a Iiptses ara sor roti ur pstese ovo ter um carcor do gonerakado, ne Gaver conan dado abv 2 uma sorao parila @ Mo repredzhel Uma hipdies sb polo ser refuada se admit onunciados conte ‘incaptves de voreagSo"A venfenjz0 a propos oposta nema 3 erage to mea A veep da propos opsta ‘QUINTA ETAPA, [AOBSERVAGAO ‘oalectivos ‘A cbserar30 engoba oconjnto das operas através das quais 0 modelo (ds anatoe (consttuide por ipetoses © coneatos) € submetdo 20 fete Sos ‘aioe eaontad com dads obsereaves Deveros as es sonar 0 qut?; om Davos epider orgs. soguetes: aust 1 OBSERVAR 0 QUE? A DEFINIGAO DOS DADOS PERTINENTES (0s dados necssircs so os dons poles indicaderes das dimonses dos enests que esti envevides em casa hpcae, 12, OBSERVAR EM QUEM? © CAMPO DE ANALISE E & SELECGAO DAS ‘MIDADES DE OBSERVAGAD E preciso crcungrever as antiiaes empiieas no exp250, efve tengo "Seo takaha ter'por ceca’ on lenin oun ‘acntocmonfo parteuat, ob lites da analee Team aulomatcamonts ‘iefnidos Caso. contéio, o campo de aie deve ser claramenle “ecunserte,basgade no bom Senso do investigador. 1 possiblidade estudarattadade da popsagtio ata lita 60.0 quand o veri tom nosso do informagdo sobre. comportnerto das utidades "que compe 2 eae, ou cuando a pprte © reas, poe br regent 7 possbidad: estudar una amosta represonativa da popuiagio Esta fomaa inpo-e0 quando esto reunias dua conesgbes a populago 6 ‘mute volumesa.€ € necessaro recaher mules dados para cada indo: Guando ¢ import recolner uma imager lobalmente canoe & qe Seis ‘ha intemagando a congato ca poplars. ‘ possiidad: estudar components no estitamente representa, mas ‘afactoisicas da populagto Esta 6 a fommula mais roquonto. Ao estar a fronts formas como um Jomal nacia& actidede eeanamca, a mal solieae const em aba Frnucesaments arigos desees tifarentesomais que fatam os mesmo OBSERVAR COMO? OS INSTRUMENTOS DE OBSERVAGAO E A ReSOtHAvOS OaboS 511. elaboraro dos instruments de cbserar io Esta chseriatdo apresentase de diferentes formas, conscarte se tate de (una observapto dred ou endecta ‘A chservaeo directa @ aqua em que oinvestigadorprocede rectaments 4 ‘ecotha das ifomayées, sem que hajanerven¢a0 dbs Sustoscbservades Mee sobre todos os ncadotes pertnenize prevstos Ter como superts {un gua de obcervagSo que € consuido a pris doses indicadore © que ‘esigna os compartamontos 3 obsorvar (Gos e um questonano ov um gus de ene, ‘As pergunias indscretas © questoniios extensns fazem aumentar as ‘ecu am responder as respostas enganadaras_O questo deve Sar {estado prevamente de modo a detecta @ cong defi cian 3.2 As es operas da cbsenvagdo ‘A primeira operaeBo consiste em conceber um instumento capa de prod {od a: nfomajdes adequadas o necossaas para lotr as pales. | sagunca cperasSo consists no teste do insirmnto de cbaervagSo. As Darguntas dover ser clarase precisas, de forma a que todas as pessoas Intgrogadas. as ierprotom da. mesma manera. Am disso, 2 posed Inteogada deve estar em condjdes de dar tesposta, connec no sur consvangida cu inclnada a escondéla, No cas0 das entevsts, forma de conduc-as deve ser enpormentads. ‘A teresa operacio & a ecolha dos dads. F a exeeucto propamante ta (a obserapdo, Or datos obidos devem ler so pres or no momento ‘eoncepgio da observayso. Deven dar a infomagio © 0 gfau de precio ecessro para as fasespestnres. 4, PRINCIPAIS METODOS DE RECOLHA DAS INFORMACOES. [No hi métodos melhores do que outos: tudo depende dos objectvos, do ‘Objoctv para os quais © mide 6 adoquado, © rnp vaniagens: Lines © prlemss, Netodo complement, + Fermagio exgae 1 Retetncis iogrsfiens 4.1. Oinguénito por questions ‘Apresentagdo Censiste em cloear 3 um sojunto de nutes, ‘ana popu sma sane de pgs telah a aha, ‘rofssonal ou fami, 3s suas oprides, sua ablude om rao a oper {81 a question humanas © sodas, is Sus expetanas, 90 5c nivel Je onheemertos aude consincia dem acoretimero ou de Um problema, uaa sobre qualquer our porto ue miscesse os nveshgacores, ‘As tesgestas so normalnenie pé-codfcadas, deforma que 0s kegatoramenie secohor ae se Txpocts ene 3 ‘gue hes sho fmaimante roposa Vases (© quesinnéiachama-s "de adminis inrecta™ quando 0 inguir 0 [roenche, © "de admintagao drocta quando & 0 ptepro mquAdo quo 0 omplta Este Uo processo merece pouca conan Objectives para.os quae © mito @ especialmente adequato (© conhecimento de uma populagSo: condstes © modos ‘de. vida, fengatamentes, vreau open A ari de un fentmata Social gue ‘= tga aprendor melhor a parr de nlomagaes rlsvas ace nitoos a popudasio em quesiae. Catos em que # necessano infrogar um grande oer de pansnos e-em que oe mvant im pratima de representa Sade Principat vantages: Pessbiidade de quantica uma muipiidade de cados e de procedar 3 rumerosae aralces do corsarso. A satstarso da ongenaa da ropresentsbidade Limias¢preblemas Pesos cito tera: Stipes as reaposia, Indiuaiea;ao dos ontorstados, quo so soparades das us edos| do relasdes soci = laphdade da redid do dept edo complomentar ‘A andigo ostaisica dos dados, quo di wie signi 20s dados rcohioos. 42 Aeetevits prosortagio [A enrevista semidrectva, ou semidingida ¢ cetaments 2 mais utlzada, invesigador dsp de uma sre de perguntas-quas, eatamente aborts. |A entevsta cenrada tem por cbjectvo anaisar 0 impact eum ‘confecmenio ou de uma sxponénca precisa O wwestgador pe de uma itn de pices precios a abordar. Objectives pa as qusisa mode &eapaciimante adaquada Lites ¢ problemas = A fexbiiéade do_mélodo toma importante a capacidade & = Ate ona deve tr 8 aa rua, compa (0s mitoses de obsoraro drocta caplam oe compotamentos ne momento fm quo olos so producom @ em i mectoe, com a medarao do: um ‘documento ode un testemunho. |As observaybes socclogcas neem sobre os comportamentos dos atores, fr medida ‘em quo mansestam siianas do Yekgbos soca, bam com Sobre cs fendamentoscuturaseweoloycos que hs subzem, Varnes A obsengia partcipante de tp sinalégizo consists em estudar uma ‘comundade durante um longo period, parelpando na vida eolectva. Nos métodos de observagdo no artcpante, © ivestigador observa “do onesor Oigectve para os quai © mitodo & especialmente adequado (© métode ¢ especiaimente adequade & andlise do ndo veal ¢ daqulo que lotorl a nds wt oo ode do company arse fom o eatpo, ge mode de vda © os Hopes cures. a oryrtzafso cepacal fs gupos eda sociedad te nega vantagens ‘A aprecnso des compertamentos © acontecimentos no péprie momento em (que se produzem. A recoha de Malena relvamenie esportanes. A ‘tered dor dacs. Lites problemas Died om sa aie cone cbse pelo gig0 on questo: Cragin de dados a anactidade da mamta + Alnterpretacto das cbservacbes, Métodes complementares (© metodo da onion, soguida do uma andlise do eno. 44. A racoha de dados praeitantes” dade scindivioa © doe ‘Socumentas Dependem dos dados recaies, incluens andlse estaistca, anise de ‘comeddoe andlae de document, 21, Aandlinnentatistia dos dade | uleago dos conputasors tansfomou profundamants a andise coe Gases. Apresent os mesos datos sob diversas formas. taerece ‘reonkeatavalnenia 2” quahiade daa ierpetogben Nesse send, 3 estas descritva @a expresso graca dos dados sso mato mas do que ‘Sivpes méledos de expanigle doo relatos. = Quando 0s datos sto prévios & investigarSo, aiamos de andlise secundain, = Guando os dados foram reeaindes graeas a um inguéit por questenano desenhado para anvestg9;20,alamos de tWatamento de ireusnio. Ganda oe dadoa examinados ao tenis, flamae de ans de conteudo, (Ojoctvos para os quis 0 método & espociimonts adoquato E adoqato 20 sto das cya ee foanos sues ‘epimdos por vanavels. quantiabvas, especialmente numa Dorpoctra de aakso causal Prncipsis vartagens ‘As principe vantagans eo a preciso 0 rigor, satitazendo 0 exo da nersubjectidade Lites © problemas [Nom todos os fats intressanes so quaniaivamente mensuraves, Este ralog fem seacever elon, mas no trees ms eggs Matedos complemertares| |A mentart: © inquéno por questondno ¢ a reclha de dadosestatistcos xstnten| onecmerio. Este pode incr sabre 0 ondiges soci em due ese dscurao poi Exemlos de mflodosuifzados: ella des requis relativas oud co- ‘comencias do tos wizados Principat vaiantos 5, mitodos agupamce om duns calogoias: métodos quaniavos © Imétodos qultavos. Os ‘meres “slo extensvos e- baseamse 03 FFequenca So aparecimeno. de cotas carateishcas de conteudo ou Je Carelao ene sla. Os segues so nisavose bane na presen (ususinea de uma caracterisica ou mado segundo © qual os alamo Jo Secure! ct arvixion ‘As anitss losis tna eval as rpresontages soci 0s eos os onutores a parr de um exame de canes elemerion conta 80 (Securo. Pocemos astingsr' anaizeeatagona. que consi am caear = ‘compar as fequéneas de cerns crassa prove grup ators sonatas og nn da airs gn ne ren ne formula pelo ocuor- ¢ alan a Femuénc, dresgdo e menage ‘on jen trmclaon ‘As andes forms so rlativa Ae a2 formas #eneadaamenta do discureo Fodemos dsingur a anaice da xproccao, que, baseando-se no ‘oeabube, tama ‘das ras, orden da palawas 0 nas nosicbes, loa sobre o estado de espinado locuore as encéncias doles; © anise da enunciapo, quo conesho 0 dscurso como fondo una Gamca Drépna reveladora # bassia-se no desenvcivmante geral do. decir. na ‘rae das suas sequencis, nas ropebyoes, ras quvbeas de vo. Principia vartagena Méledos adequatos 20 esti do no dio, do implicte. Oboigam Ineesigador a: mante una grande daino em relacso apres ‘spontineas, em pariclar as suas props. Pemitam contoie posterior. Lites problemas métaden bassian-e am presaupoats, vo misne, simpists, Otros 222 reste mhrose’ Cain mu fm en cp de apeatso Matedos complemertares Matedos de reecina de dados qualtatves, que se situam 2 montarte da snakso do conlono. Enveretar eemdrechas, rcaha de documorioe © gsres por quesionsne 22 Limes complementardase dos métodeseapecticos [Nenhum cspostive metodolgico pose sar apicado deforma mectrica ©. ‘gor no conole epitemologio do Yabaho nao pode ser contundido com aide na apg dos méiodos. [A prcblemitca @ 0 modelo de andlse primam, assm, sobre 3 observar3o. (03 dado 50 ganham exsténc aaa do eso tein que 08 const (0 vardaero nger nfo snénim de frmalme téenice,O ngor nfo nee ‘imexdamerte eobre 0s pormenores da apheacio do cada rocedimorto Utizado, mas sim sabre a coereneia de corunto do processo de nvestigae20 ‘So modo cone el realza ougéncias episemologies bem comprocndas. | RETROSPECTIVADDAS GRANDES LINHAS DO PROCEDIMENTO ergunta de parka na sua ormulago defini, as caracloiebcas gor do medolo do andieo © das hnpeteses es ‘Apresentagao do campo de observago, dos métodos ublizados @ das come «ES SS ae egente + etn SSE Se aa 12. NOVOS CONTRIBUTOS PARA © CONHECIMENTO 2.1. Novos conhecimentos reatvos ao object de anise “Tega g do maar em quo ¢ ave a vosignsto pom contact maar ‘cle objeto Es os novos sorties tim uma dup naturezs ‘enhwetriaesrtenores flares a0 omoce dean, matcam, corngom ‘1 pom am quosto os conhocmentos anteriores (02 navas conhesimentos evidencam-se na cesposta a duns perguntas ‘equines PUD que se amais sabre objacto de anise” 1 sO aque sede nove sobre ste ebjeto™ Quanta mais investgador se dstancia dos peconcetos do conhacimenta| ‘cotente @ se prectupa com 3 problematca, mas pebabiidades tm su ‘confine de novos covhecmentos set de bp comectio. 3 22. Newos conhscimantostaéncos © invostigador defnis uma problomitca ¢ eaborou un modo do anise omposto’ por. concates “e ypitesas. Esto domino coneito ft Drogressvamente evelado, © fo sendo poss 4 provaa perinéncia da problematca edo madelo de andise (© investigador deve avair, 2 posteror, o seu préprio trabalho teénco ‘elavamenle: 3 pertnénca' da prblomatca, © + opeaconalizar30 do Imodele de analice ‘A part deste oxame eco podem sor formuadas novas. porpoctvas ‘egress. Um novo penta. de viata '9 rfanmuagse. de uma poten a redefriclo de um canceta, eu 2 afnacso de inciadores 43. PERSPECTIVAS PRATICAS, ‘Ae conclusion de uma investgaesa raramenta concizem a aplicagéen prateas indicutvee Ene a anaiee ® 4 daca prtics, no © posse, rapa 1 A perzunta de partida + Formula a perzuta de pda tendo 0 cukdado de seep es qualidade de carers as quod de ened as qualidades 6e perinérin | Buapa 2 Rexplonsie: As tetas As entevisias exporactlas + Selsciona of textos + Proporarse para 8 encevista 1 Ler com método + Bcontarse com 08 peti. ts- + Resume emuthas -e outrat pessous Compara: implicates os textos entre sb + Adopt uma attude de escuta ¢ de abertrs + Descodifiear on discuss tape 3 J ‘A peoblematica + aes @ talango e descrever as problentias possvels + Danie una problemen J 3 bape J ‘A eonstrigio Jo meio de ahalise + Contr as Npsietes ew made, pretend: me rele entre oF ccnctoe 2 relgdes ene os hits Consors coves, pein, Sas damener on indcadores Braga s TA abeeregio™ |} + Delmar 0 campo de obsvagte {Conte 9 inscunento de obseraedo + Teste 0 trent de obserasio| + Proceas ¢ resol cut Ite’ Pepa 6 Tine ds fermion + Desrovero prpcrob os pors a andite 1 Metin ar rlges ene at varies + Compan os elias eseratcs com os resultados observa + Pocuraro spina de deren pa 7 I A soncites |= Recapttr » proces 5 Aprosnarc eeacn,pondo em evista os nwo consis

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