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lj 4-7) ~™S Meinor = m~' 'OQrao bando indiy ©S Pecas es.30, © "ISCO de ser ata Ccorrer iduos 1as mao. {tipicamente a7, Oo” habilidades aiiyain se oventureincs, 5 Desar Cedo por est le Hynin, WI e 1 <3 Jesarry oO Mb) Nes MO guerreirys bald N€IrOs incluer Lae r ie es, m lat : » Magos 6/7) NN OM suas vitimas: se Beat ; eat { \ AS ivel Consideracdes 1)! CAS, para depois regaae hosel, Usa Pay 90CIG-las no merca Este livro foi escaneado por um grupo de jogadores que desperdicou seu [ tempo livre (edig&o) e, ainda, seu dinheiro (os livros precisam ser retirados de sua brochura para um escaneamente decente, destruindo-os no processo) para trazé-lo até vocé, com o Gnico intuito de aumentar o contetido on-line disponivel sobre RPGs que néo da Devir. N&o visamos obter lucro com este, ent&o assim também o faga. Tampouco acreditamos que o ato de escanear livros prejudique suas vendas; sou prova disso. O novo manual 3D&T foi disponibilizado on-line em formato PDF pela propria editora, qual eu baixei e, quando o livro foi lancado, também o comprei. Por qué? Porque era um étimo livro. Simples assim. O jogador tem o direito de escolher o que comprar ou nao, ainda mais em tempos nos quais algumas das editoras brasileiras produzem cada vez mais livros de baixa qualidade, tanto em contetido como no material que constréi o livro; chegando, inclusive, ao ciimulo de as péginas de certos livros se descolarem to logo se chega em casa. Como em todo hobby, os jogadores tém plena consciéncia de que hé gastos, mas é um insulto a nossa inteligéncia as editoras crerem que compraremos qualquer coisa langada a esmo. Wt - "© Oceane Sobre este livro, como consideracéo final, vos digo: Sebati Este vale a pena ser comprado. Se assim também o achar, faca-o. $ Boa leitura. yol'a, po) % parte POE S\\\F 5 5 * Parte centro. Si VIS $6 > conhecidos pons sul. ey Tigar ic «| S730 / se Mann as GV EST HAI t *hilore a FESO ins ( La Qrupes =: py BY \Zalgen ¥ SP MEN 3) kG f i 27193 & gnolls sq MO rates sa a “as. Issn ah Wf / At! gOS ae. aqui SG0 comuns i. a G8, 4 i FW AREA YAN ese Oe uf ne\\acie, | ae ada EIN \ : SF eng 8 Ob ale art nas C4 2 = ~eItQUrO” Bod 1} Baan Wagend) /4/ V4 tudes hos”, cone 7 SET ENS “tAdos 6 ANY Cont Joraste ™ Dew fe |. ntrar em y, ~— eiros $), Os zy) i 49 reine & be, ibos, mas é raro alos, olen T's Mais per gl Ragas Os povos do Reinado : Tapista O Reino dos Minotauros Petrynia O Reino das Histérias Fantasticas Fortuna o Reino da Boa Sorte Lomatubar 0 Reino da Praga =| TOION o Reino da Madeira 4 Ahlen o Reino da Intriga Collen 0 Reino dos Othos Exéticos. Hershey 0 Reino da Guloseima Montanhas Uivantes o Reino Gelado Doherimm 0 Reino dos Andes : AE NG. ee eee VG Bie aS RAGA Humanos Em territério do Reinado, a supremacia dos humanos ¢ absoluta. Quase todes os reinos tém uma populacéo humana que supera todas as outras demais racas juntas. As Unicas excegdes séo Tapista e Doherimm. Estima-se que existam cerca de 130 milhdes de seres humanos nesta Grea, (© tipo humano mais comum no Reinado ¢ a raga bronca, 6rigindria de Lamnor. Os homens. medem entre 1,60 1,80m de altura, e pesam entre 60.6 80kg. As mulheres séo significativamente mais boixas e leves. Cabelos pretos ¢ lisos séo mais comuns, mas élés também sao encontrados encaracolados e nas cores castanha, ruiva ou loura (rora). Olhos castanhos ou pretos sto freqienies, enquanto olhos a2uis € verdes séo raros. A pele é moreno-clara, mas pode ser muito pélide ou escura. Representantes da raga negra sdo originérios de tribos bérbaras que antes habitovam o territério do Reinado. Com a colonizacéo, estas tribos foram extintas, expulsas ou assimiladas como parte do povo — e hoje podem ser encontrados ocupando qualquer cargo ou exercendo qualquer otividade destineda a humanos. Os negros tendem o serum pouco mais altos efortes, com cabelo liso ou encaracolado. Na Grande Sevane oo norte do Reinado ainda existem tribos em estado selvagem. Nem todos os bérbaros nativos séo negros. As Montonhds Uivontes 60 até hoje hobitadas por humanos de pele branca, olhos claros ¢ cabelos de cores selvagens, que vao do vermelho a0 ouro. Eles sé conhecidos como os “barbaros do gelo”, e roramente abandonam sev reino gelodo. Temos cinda os barbaros originarios das Montanhas Sanguinérias — povo com pele cor de bronze, olhos ¢ cabelos escuros. Estes s60 muito raros no Reinado. Representantes da raga omarela de Tamu-ra sdo raros, restrtos ao bairto de Nitamy-ra em Volkario. Eles séo em média mais baixos que os brancos, mas alguns podem ser muito altos, Seus olhos amendoados séo muitas vezes confundidos com olhos élficos (um comentario que ndo costuma agradar muito aos elfos). Tém cabelos negros-e isos, e,olhos negros —.mas alguns membros desta roca apresentam olhos e cobelos de cores muito estranha: Minotauros A raga_néo-humana mais numerosa e influente no Reinado, \0s\minotauros sé0 humanéides de grande estatura (em média 1,90m de altura) com corpos humanos musculoses @ cabecas bovinas. Embora a cabeca de touro seja mais comum, existem numerosas sub-racas com cabecas de bufalo, gnu, bisdo, boi-almiscarado, antilope, alee e outros animais aparentados. Alguns tém cascos bipartidos em vez de pés, mas essa nGo é 0 regra geral. Esta raga néo tem fémecs: eles acasalam com escravas humanos. © bebé, quando menina, sera humana — e quando menino seré minotauro. Em Arton, especialmente no Reinado, os minotauros néo s60 vistos como’ monstros: eles formam uma cultura avangada, e tm até sua prépria nagéo — Tapista, o Reino dos Minotauros. Eles soo.ume raga guerreira e orgulhosa, que venera a forca fisica. So apaixonados poresportes, competigées e, acima de tudo, combates de arena. Anfiteatros construidos em vérios pontos de Topista sediam combates muito mais violentos e brutais que aqueles realizados no Arena Imperial em Volkaria. Uma situacio delicade nas relacées entre Tapistd-0-résto,do Reinado diz respeito oo tratomento recebido pelos humanos: so considerados “cidadaos de segunda categoria”, vitimas de forte preconceito. Elfos e meio-elfos séo igualmente menosprezados. A Unica, raga serni- humana que os minotauros tratam como seus iguais sG0 0s andes. Existe até a Suspeita-de que Doherimm, o reino secreto ando, estejo em olgum luger sob Topista. A escravidéo humana ¢ legal em Tapista. Quase todos os escravos séo triminosos condenados e prisioneiros de guerra, vendidos em leildes. Trotodos com 0. resto do Reinado: permitem que os escravos sejam mantidos mesmo além das fronteiras de Tapisio, desde que icado de propriedade. UU TTarel cco ees humanamais BM i) Ca ny Reinado Sua arrogéncia e crenga na pré- superioridade néo impedem um minotauro de ser bom justo. Defoto, em geral eles tratom seus escravos com respeito e dignidade — e aque- les que se tornam aventureiros até mesmo aceitam agir em grupos for- mados por humanos eelfos. Longe de Tapisia, minotouros gostam de fre- qlentor tavernas, beber cerveja (de preferéncia na companhia de andes) e disputar braco-de-ferro. Pora eles, uma noite de diverséo nunca termina bem sem uma boa luta (que geral- mente destréi grande porte da taverna...). Todos os minotauros tém um grande senso de honra em combate: eles nunca usom armas ov Vanto- gens superiores &s ormas do opo- nente, e nunca atacom oponentes caidos ou em desvantagem numéri a, NUNCA moniam cavolos ou qualquer outra criatura, pois acham indigno caminhar sem usar os pré- $s cascos. Minotauros também tém medo de altura: quolquer oltura superior o 3m provoca neles o mes- mo efeito da magia Pénico, se falho- rem em um teste de Resisténcio +2 Ume curiosidade: minotauros NUNCA se perdem em labirintos. Por algume razé0, quando percor- rem uma rede de tineis, masmorras ou estruturas semelhantes, conse- ‘guem memorizar © trajeto perfeite- mente sem precisar de mopos — sempre seréio copazes de achar 0 caminho de volta. Por esse motivo os ruase palécios de Tapista séo construidos de forma intrincada, tornendo muito fécil para qualquer ‘n6o-minotauro se perder. Esta habilidade néo funciona em florestas, péntanos e outros tipos de terreno; apenas tineis e corredores. Halflings A segunda raca néo-humana mais populosa do Reinado séo os halflings. Estas criaturas néo ultrapassam 90cm de altura, 1ém pés muito peludos e nunca usam sapatos. ‘Apesar de tuo gtande populagio no Reinado, os haltlings so muito pouco influentes em poder ov politica. Enguanto 98 humenos séo conhecides (e temidos) por sua grande ambigio, a raca dos. pequeninos mostra um comportamento totalmente oposto — eles gostam mais de conforto, paze siléncio, emenos de aventuras, riquezas e riscos. Gragas o essa apatio, cocontrério dos orgulhosos e arrogantes minotauros, os halflings ndo 18m problemos de relacionamento com 88 outros povos do Reinado. Mesmo em seu préprio reino, Hongari, eles vivern em harmonic com 6s humonos +e em outros nacées sGo bem aceitos entre todas as races. E dificil pora os halflings encontrar seu lugar entre os aventureiros. Eles néo séo muito fortes, nem tém efinidade com magic. Assim, quase todos se tornam clérigos ou ladrées. Na verdade, avladinagem 6 0 recurso mals acessivel para estas criaturas pequenas e furtivas, mos estes trebalhodores pacatos néo gostam de ladrdes — e um ladino dificilmente seria bem recebido em uma comunidade halfling ‘Algu®s halfiings s60 bons artistas e cantores, tornando-se bardos; ou entéio amigos da naturezo, dedicando-se a carreira de druida. Eles 18m um senso de humor simples, intermediério entre a rudeza dos andes ¢ a sutileza dos elfos. Entre amigos, halflings séo gentis e observadores, mas nunce atrevidos! No eftanto, sua componhia pode ser enfadonha se eles esto contentes ou exageraram no vinho:.. Povo irabielhador & patifico,.os holflings gostom de levar a vida sem pressa. Quase todos Breferem/um vilarejo. ou comunidade rural cos agitados centros urbanos como Valkaria ov Vectora. Esse comportamento é visto por alguns como sedentério e conformista, enquanto outros ccreditam que os halflings estéo mais do que certos em desejar conforto. Apenas os mais atrevides @ ombiciosos membros da raga escolhem a carreira de aventureiros, e estes sGo bem poucos. Sua apreciagéo pelo conforto vem, naturalmente, acompanhada por um bom paladar. Embora os elfos sejam conhecidos por seu paladar refinado e pratos exéticos, no existe roca com maior talento para « culinéria que os halflings — a maioria das familias reais de Arton adota membros desta raga como chefes de cozinha. Suas guloseimas mais famosos e conhecidas s60 08 bolinhos de fubs (existe entre eles um jogo conhecido como Loomi, onde vence que consegue comer o maior némero de bolinhos), pernis de cabrito recheados com tabaco, e o gloom — um preparade mal-cheiroso feite de leite azedo, fumoe temperos diversos. Extremomente revigorantey cada porgéo de gloom recupera 1 Ponto de Vida. Infelizmente para os aventureiros que pensam em fazer estoques deste prato, o gloom deve ser consumido imediatamente apés 0 preparo, ob) perde suas propriedades. E finalmente, temos 0 “esporte” favorito dos halflings — 0 arremesso de pedras. Para esse propésito eles desenvolveram uma vasta colecéo de armas e dispositivos, desde a siniples © tradicional funde oté engenhocas complicades. Eles possuem até mesfno.0 tai-tai, um tipo de “mini-catopulta” portal que pode ser presa ao braco, capaz de igualar um arco longo em aleance @ dano; e também 0 tei-detei, ume catapulte desmontével que pode ser fransportada por duas ppessoas (ou trés halfings) e armada rapidamente no campo de batolha, como um tipo de “lango- morteiros” medieval (esta arma tem PdF5, podendo ser disparada a cada 3 rodadas, e sendo necessérios pelo menos dois holflings para operé-la). Embora 0 pove halfling use essos pecas em esportes de compeligio, aqueles que se fornom aventureiros encontram no.arremesso de pedras Goblins Goblins sao humanéides baixos, medindo néo mais de 1,20m de altura, e mais fracos que os humanes. Tém a cara achatada e nariz largo dos tamuranianos, mastambém orelhas pontiagudas e pequenos dentes afiados. A pele é cinzenta, mas essa cor pode variar de amarelo co quase negro. Aterceira raga néo-humana mais comum no Reinado sé of goblins, Este foto pode ser uma surpresa para forasteiros — afinal, os goblins séo constante ameaca para os humanos e membros de outras ragas. Covardes demais para atacar diretamente; eles espreitam a beira das estradas, fazem emboscadas, atacam vitimas sem condigées de defeso. Para grupos de herdisinicianies, ndo ‘existe misséo mais fipica que livrar uma aldeia ov vilarejo de um bando de assbltantes goblins. Em Lamnor, a ilha-continente ao sul de Arton, os goblins so ainda mais perigosos, Aqui eles fazem parte do Alianga Negra dos goblinéides, como soldados rasos, espides ou botedores do General Thwor Ironfist. S60 muito mais selvagens e besticis que em.outros lugares, chegando ‘até mesmo o comer corne humona. No entanto, dentro doslimites do Reinado, os coisas sdo diferentes. Neste lugareles n6o sto visios como monstros — mas sim cidadéos legitimos, apenas mais uma ebire as muitas racas que os deuses despejaram sobre o mundo. E néo 6 uma impresséo equivacada — longe da influéncia perversa de ‘Thwor Ironfist, um goblin pode ser uma pessoa como outra qualquer. E verdade que todos eles trazem @ covardia, mesquinharia e egoismo no coragdo, pois so tragos fundamentais de seu carater. Mas c¢ goblin do Reinodo oprenderam a suprimir essos tendéncias (ou, pelo merios, escondé-los) para viver em poz entre os humanos. Assim 6 0 goblin do Reinado. Nao um monstro, mas uma vitima dos alos monstruosos de seus semelhantes. Ele é rejeitado, malratado, alvo de preconceitos. Tratado como a escétia da sociedade. Ainda assim, ele abraco e protege uma civilizagao que o'despreza —~ pois isso é bem melhor que habitor ruinas, atacar humanos e depois ser cacodo por aventureiros. E olguns fazem mois do que apenas sobreviver entre os humanos; eles se tornam heréis, lulando,go lado de guerreiros, magos e clérigos. Goblins s60 como ratos: pequenos e fracos, encontram na covardia sua maior arma.na Iuta pela sobrevivéncia. Em éreas selvagens, essa covardia os leva'a viver de assalios, émboscado’e matangas. © goblin urbano do Reinado também collive a covardia, mas de oyira,forma; ele se submele aos humanos, aceitando a servidéo, irobalhos e misses que'ninguém mais aceitario. Alimentam-se de restos, vive em favelas e s60 felizes assim, pois dignidade 6 coisa desconhecide paraeles. Goblins acham engracado que outros se recusem o yarrerruas, limpar estébulose'cagor ratos em troca de algumas moedes... Mesmo comessa disposigéo racial para viver da suieira érestos humans, avide é dificil pora ‘0 goblin do Reinado — de modo que muitos deles voltam-se para.e crime. Mesmo 0 goblin mais honesto e bem intencionado de Arton jé precisou, alguma vez na vida, roubar ou matar parando: morrer de fome. Apesor dessa sua tendéncia para o crime, raramente goblins s60 empregads, ‘em grandes guildas de lodrées; nem os criminosos confiam na hobilidade.deles. tipico ‘ssoltante goblin é 0 ladréo comum, ordinério, sem ligagéo com grandes quadrilhos. ge Pelee Cole ya pha urls Giekaute (et Seer Lg ‘Outra peculiaridade do goblin é sua incapacidade total de lidar com magia arcana — eles nunca podem ser magos. Apesar disso, podem ser to inteligentes quanto qualquer humano. Come resultado, os goblins desenvolvem engenhos mecénicos que substituem a magia: langa- ‘chamas em vez de bolas de fogo, autématos mecanizados em vez de criaturas mégicas, veiculos @ vapor em vez de magias de transporte. Sua invengdo mais famosa so os belées de ar quente, © mais borato (e menos seguro!) meio de transporie aéreo no Reinado. Andes Andes séo uma raga semi-humana cujos membros nao ultrapassam 1,20m de altura, ‘mas so mais.robustos que os humanos e podem usar qualquer arma, equipamento ou veiculo projetado para eles. Eles apreciam trabalho duro: entre os oficios favoritos da raga estéo a mineragéo, joalheria e forja de metais — mas os andes também adoram bebidas fortes, consuminde muita corveja ao longo de suas extensas vidas... Embora se reino Doherimm sejo aquele com maior extenséo territorial (suas galerios percorrem praticamente todo o sublerréneo do Reinado!), os andes so apenas a terceira raga ‘néo-humana mais numerosa. Isso se explica porque Doherimm néo é densamente povoado — ‘93 aides vivem concentrados em poucas cidades. Na superficie, onde interagem com os humanos, ‘les também séio poucos — sua populagio raramente chega a 5% no maioria dos reinos. Eles so parficularmente comuns em Tollon, onde afingem 10% da populocéo. Dévido @ uma série de fatores (armadilhos, labirintos, monstros, animais venenosos, interferéncia com magias de teleporte...), & exiremamente dificil para os néo-andes chegar a Doherimm.£ nenhum anéo, por mais diabélico ou vingativo que seja, ousaria revelar o segredo de sua localizagéo pora membros de outras racas. Magias telepéticas langadas contra andes com essa fina- lidade provocam um imediato con- tra-ataque mégico sobre.omago (oxa- famente igual & magia Contra-Ato- que Mental). Embora 0 raca ané tenha sido criade originalmente por Tenebra, a Deusa das Trevas, os andes estéo se cofastando cada vez mais dela; hoje eles tém como divindade principal Khalmyr, 0 Deus da Justiga. Tanto & verdade que andes podem se tornar paladinos de Khalmyr, sendo este o Unico coso conhecido de paladinos ‘no humanos ou meio-elfosem Arton. ‘Mesmo no Reinado, os andes ertonianos tém trés tipos de inimigos tradicionais: ores (inclvindo meio- orcs), goblindides (goblins, hob- goblins, bugbears) e trolls (de todos ostipos). Em algum momento da vida cado anéo aprende a odior um des- tes tr8s inimigos. Sprites Sprites séo 0 povo-fada de Arton. Sua aparéncia pode va- riar, mas em geral so peque- nos humanéides medindo néo mais de 30cm de altura. Tem orelhas pontiagudes (pare elfos em miniatura), um ou dois pores de asas translucidas de inseto, e olhinhos totalmente negros feito olhos de lagartixa. Alguns tém antenas. Depois dos minotauros, halflings, goblins eanées, osspritesséoa quinta, aca néo-humana mais numerosa no Reinado. Possuem um reino proprio: Pondsménia, um pequeno perdido na imensidéo de Grenoria, a grande floresta no extremo leste do Reinado. Apesar de reconhecido pelos demois regentes, 0 reino sprite ndo tem qualquer forme de comércio ou tratados com os demais reinos: eles néo atacam ninguém, assim como néo séo ctacados. Embora apreciem muito a vida na floresta e outros pontos remotes, os sprites ndo tm nado de timidos. Quando os humanos comegaram sua expanséo o partir de Valkoria, foram logo recebidos pelos mindsculos “vizinhos” — e nunca mais se livraram deles! Sprites podem ser vistos zumbindo em quase todos 0s pontos do Reinado, especialmente lugores como Vectora, Malpetrim e Hongari (0 reino dos halflings). Sprites so uma raga de natureza altomente magica; TODOS 18m habilidades na- turcis para usar magia. Mas, ume vez que néo possuem muita disciplina ou determi nasi, raramente desenvol- vem essa capacidade ov ‘aprendem mogias novas. Gos- tom de comida, diverséo ¢ aventura — sendo estes os principois motivos que levam um sprite o acompanhar um grupo de aveniureiros. ‘Ao contrério de outras ra- ‘Gas, um sprite morre imediata- mente quando entra em uma Grea de Tormenta — razéo pela qual a tempestade demo- rnfaca é muito temida por estas criaturinhos. Quando um sprite morte, transformo-se em poei- ro brilhante 1d rodadas de- pois, sem deixar um corpo pare ser ressuscitado. A Unica forma de trozer um deles de volta do morte com um Desejo. Sprites nunca envelhecem, jamais morrendo por causes naturais. Adivindade principal dos sprites 6 Wynna, a Deusa do Magia, que teria sido 0 mée criadora do povo-fado. Eles tombém veneram Allihonna, Lena, Hyninn, Nimb e Thyotis. Elfos Os olfos séio uma raga muito antiga. Eles tm as orelhas pontiagudas, olhos amen- doados, tracos delicados, afinidade com a notureza, talento para a magica ¢ uma vida muito, muito longa. Exceto por esses detalhes, sdo fisicamente muito parecidos com os hhumanos. Tém o mesma altura e peso — e, embora sejam normalmente mais delgados, alguns se mostram to musculosos e massivos quanto qualquer humano. Podem mostrar também uma vasta colegéo de tracos exéticos, como cabelos de cores estranhas, olhos felinos, patas, caudo... © elfo native de Arton costuma atingir 250 anos de idade, em média trés vezes mois que um humano — e a mesma longevidade dos andes. Essa vida longa éxerce forte influéncia sobre sua personalidade e ajuda a explicar seu comportamento, Elfos apreciam os prozeres da vida mais lentamente, e por isso séo exigentes quanto & comida, roupa, beleza, artes & prazeres em geral. Apenas os m i igos sd0 lembrados por eles (afinal, ¢ impossivel lembrar de todo mundo que vocé conhece emcem ou duzentos anos...). Todas essas coisas costumam fazer com que 0s elfos sejam vistos pelos humanos como frivolos, distontes e até arrogantes, No Reinedo atval, os elfos vivem em condigées miseréveis. Isso comecou quanto a primeira cidade élfica, Lenérienn, foi erguida no continente de Lamnor em pleno em territério hobgoblin, Cee ‘Klauskinsk cH) FF rite mL Ur Pater UIE Crete Os principais: ines Wate ce ae Penne es ‘goblins, EU ior} dando inicio a uma série secular de conflitos que ficaria conhecida como a Infinita Guerra. Em sua arrogéncia, os elfos jamais aceitoram qualquer acordo ou alianga com as outras “racas inferiores” — provocando o ressentimento dos reinos humanos, que assinaram entdo 0 Tratado de Lamnor: todos possariom o ignorar os elfos, sem jamais interferir em seus assunios. Infelizmente para os elfos, surgiu 0 vil6o Thwor Ironfist — a Foice de Rognor, 0 lider previsto pelos profecias dos goblins gigantes. Ele unificou todos os goblindides em um exército invencivel gue ficaria conhecido como a Alianca Negra. Diante de tal forca, Lenérienn caiv. Quase todos 08 seus habitantes foram mortos. Caravanas de sobreviventes fugiram de Lamnor e vieram para © Reinado'e outros pontos do mundo, onde vivem humilhados entre os humanos ou em peregrinagdo constante, jamais se estobelecendo em um mesmo lugar. Néo existe mais uma acéo élfica em nenhum ponto de Arton, e no Reinado eles so 160 poucos que ndo chegam a formar.1% da popullacdo em quase todos os reinos. ‘Amaior parte dos elfos néo consegue deixar de lado sua antiga arrogéncia, jamais perdendo uma chanesde deprecior os humanos (o que ndoé muito saudével quando vocé vive na terra DELES). Outros, como a-arquimaga Niele, empenhom-se em cruzadas pessoais para que elfos e humanos sejam amigos. De qualquer forma, a convivéncia com os humanos tem levodo ao surgimento de meto-elfos — 0 resultado da uniéo entre um humano e uma elfo, ou um elfo e uma humana. Embore tenhom sido criados pela deusa Glérienn, os elfos otucis estéo se ofostando dela, magoados com sua situacGo. Elesestdo se voltando para Allihanna, Khalmyr, Lena, Marah, Wynna e-outros, Um meio-elfo clérigo pode servir a qualquer divindade que aceite openas humanos e/ ou elfos, Melo-elfos também podem ser poladinos Outros Embora raramente sejam reconhecides como legitimos cidadéos e nem sempre formem comunidades préprias, encontramos no Reinado uma grande variedade de outras racas humanéides. Uma delas so os centauros. Seres de corpo equine ¢ torso humano, este povo cagador habitava grandes extens6es do Reinado antes de sua colonizacdo pelos humanos — mes, assifn como os outros bérbaros, foram expulsos ov dizimados. Hoje séo encontrados apenas em pequenas tribos, escondides em éreas selvagens. Naturalmente, séo muito desconfiados,com relogéo.aoshumanos, néo sendo raro que os recebam com hostilidade. Centauros séo tipicamente devotos de Allihanna, Azgher, Lena, Tauron e Megalokk. ‘Muito mois perigosos io os orcs, humandides besticis de hébitos subterréneos. Mesmo antes da colonizago estes monstros j6 eram inimigos dos bérbaros humanos, travando com eles guerros longas e sangrentas. O avango da civilizocéo ‘acabou com os tribos maiores, mas os ores ainda resistem em pontos de dificil acesso — como 0 norte de Lomatubar. O contato (quase sempre violento) dos humanos com os ores levou também cao surgimento dos meio-orcs, um infeliz cruza- mento entre estas racas. Estes infelizes s6o animalescos demais para serem aceitos pelos humanos, e “brandos” demais para viver entre os ores, néo sendo raro que decidam se tornar ‘aventureiros. Orcsveneram deusescomoRagnar, ‘Megalokk, Touron e Tenebra. Outros humanéides monsiruosos s60 en- contrados em lugares isoledes, formando pe- quenos grupos ou tribos. Quase nunca vivem em poz com os humanos, preferindo saquear suas vilas ov atacar vicjantes. Nesta categoria se encaixom os kobolds, hobgoblins, bugbears, ogres, gigantes, gnolls, trogloditas e outros. ‘As nagahs, uma nobre raga de homens & mulheres de torso humano e corpo de serpene (ndo confundir com os diabélicas “nagas”, eria- turas guardias do deus Sszz00s), fm pequenos cidades ocultas nas profundezos das grandes florestas. Roramente sdo encontradas em outros lugares, uma vez que poucos comunidades humanas ficam confortveis em sue presenga. Mos por vezes padem ger vistas otuando em grupos ee de aventureiros. B Em éreas costeiras — seja no litoral sul, seja ao longo do Rio dos \Deuses ~ Yemos umo cole Od ‘ocorréncia razodvel de elfos-do-mar vivendo em povoados humanos. Neslas éréo8 Bles ehegam. Cnc © ser muito comuns, mais numerosos que os elf terrestres, mas) mesmo assim G0 formam. REABPeer ees comunidades préprias (pelo menos, néo acima d'éguo). Poucos élfos-dormar se aventuram mais para o interior do Reinado. Embora néo constituam exatamente uma “raco”, os licanlronos'fambém poder ser visos com certa facilidade. Especialmente aqueles do tipo “animal”, que sao quose hufanos eft poder’ e habilidede, mas com feigées animais. Horiens e mulheres com'cabeca, cauda e Bates de lobo, gato, rato, covalo, ledo, tigre... alguns conseguem ser aceitos em eidades humengs, enquanto outros se tornam némades sem lar. (Os meio-dragées também néo constituem uma ragazmas devem ser levades'ém coniy enire cos habitantes do Reinado. Filhos de um dragao com tim ser humana {oUseri-hurhane}, estes seres aros e poderosos muitos vezes néo conhecem sua verdadeira netureza gb copdcidades. Quendo seus poderes despertam, a maior parte dos meio-dragdes acabe se fornando grandes her6is ou vildes, seus nomes se espalhando entre os lendas. Membros de certas espécies exéticas (medusas, esfingés,,effes...)/sd0 téo ra?es que ndo\se sobe existir mais de um ou dois em cada reino. Aqueles publicarvente conhecidos dcoberficondo fomosos em todo o Reinado. Mas & dificil estabelecer,ma contagem exolg, uma ver que estos crioturas geralmente conseguem assumir uma aparéncia humana para possor despercebidas: Finalmente, vindos de Vectora, do Deserto da Perdigéo (ov outros, lugares, temos_uma considerével quantidode de seres ndo originérios deste mundo/ Sem divido'os mais curioso’ $60 (05 elfos negros, uma versdo subterrénea (e quase sempre maligna) dosielfos terrestres. TAP O Reino dos Minotauros Tapista é 0 maior reino néo-humano do Reinado, Uma vasta nagdo composta quase que unicamente por minotauros — pove meio homem meio touro. Ocupa grande parte do extremo ceste, além das Montanhas Uivantes, e tem pouco contato de fronteira com 5 reinos humanos. Embora todos saibam de sua existéncia, poucos acreditam que possa se equiparar em poder e majestade a Deheon e outros grandes reinos humanos. Isto € uma grande iluséo provinciona. Ascidodes de Tapista so imensase impressionantes, de arquiteturaquesé os andes conseguem rivolizar. Foram até o hoje o Unico povo capaz de construir pontes sobre © Rio dos Deuses (ainda ‘que em seu ponto mais estreito). O reino expandiv até ocupar toda o regigo até a bordado Desert da Perdigéo e Lannesthull. Tanto a Floresta de Naria quanto as Montanhas Uivaintes continuam 4 ser borreiras naturais que impedem a expanséo do reino dos minotaures, do menos por eriquanto. A capital Tiberius abriga também uma dos maiores comunidades de elfos atuais: Uma situacéo delicada nas relagées entre Topista e 0 resto do Reinado diz respéito co tratamento recebido pelos humanos: sé0 considerados “cidadéos de segunda categoria", vitimas de forte preconceito, jamais conquistando cargos ov postos de importancia ali. Elfos emeio-elfos. s60 igualmente menosprezados. A inica raca semi-humane que os minotauros tratam como seus iguais s6o os andes. Entre os mais desinformados existe até a suspeita de que Doheriinm, oreino secreto anéo, esteja em algum lugar sob Tapisto. A escravidéo humana & legal em Tapisto. Quase fodos os-escravos $60 criminosos condenados ¢ prisioneiros de guerra, vendidos em leilées. Existe também esctavidéo por divida (periodo determinado pelo Estado) ov por contrato (pagamento de Uma aposta ou favor).\Os préprios minotauros preferem a morte ov 0 julgamento na arena a escraviddo. Trotados com o resto do Reinado permitem que os escravos sejam mantidos mesmo olém das fronteiras de Topista, desde que devidamente acompanhados pelo cerfiicado de propriedade. Aescravidéo 6 vital para a sobrevivéncia dos minotauros, devido.a um simples fat: r&b existe minotaures fémeos. Eles acosalam com escravas humanas ov meio-elfas; obebs, quando mening, seré humana (mesmo que « mée seja meio-elfa) e quando menino seré minotauro, Cada macho formaumharém de, emmédio, cito a dez esposas; quanto mois le ver, maior seré seu stafussocial. ‘Mulheres nascidas em Topista séo legalmente consideradas escravas, propriedade do-pais Rago guerreira e orgulhosa, os minotauros sGo obcecados per Conquista. militarismo. Desenvolveram e aperfeicoaram seu exército a ponto de possuir uma forca de élite profissional. Emboranéo sejam cavaleiros (pois acham absurdo usar montarios), eles possuem uma*cavalaria” —na verdade, unidades com grandes bestas de carga para transportar/armas e mantimentos. Minotauros também s60 conhecidos por sua pericio no mar, e criaram Uma marinha de acordo, — que atua tanto no litoral quanto no Rio dos Deuses. A questéo escravista ¢ um delicado probleme diplomético entre Tapista eo" restante do Reinado. Deheon sem divida néo deseja guerra contra uma nag 186 poderosa, mas também 1nGo pode ignorar humanas mantidas como escravas-concubinas—ou criangas-que jé nascem ‘escravas. Por enquanto, o batalha est a cargo dos diplomatas (¢, dcrediteh’6u néo, Tapista tem ‘alguns dos diplomatas mais habilidosos do Reinado!) eo Reino dos Minotauros vive em paz, comerciando produtos agricolas, armas e ariefatos de ferro com outros teinos. Historia Tempos atrds, a regido ao norte das Montanhas Uivantes o Rio dos Deuses formava um vale fédtil entre elas e a Floresta de Naria, em seu caminho até o mar. Neste vale, divididos em clés, Sul diversos tribos de minotauros, isolados entre si e espolhados até préximo a Grande Savana. Tombém nas Montanhas um reino goblinéide se formava. Isso foi bem antes de Thrown Ironfist e seu exército no sul. Um rei orc resolveu colocar em prética suas idéias expansionistas unindo varios goblindides sob uma sé bondeira, criando uma Liga. Para melhor implementar seus planos, o rei orc resolveu expandir-se pora o vale, escravizando as tribos de minotauros da regiéo, valendo-se do nimere superior de suas tropas e do isolamento e desavengas entre os clas. Goratikis, um fozendeiro minotauro que teve sua familia dizimado por orcs, organizou & comanidou uma revolugao contra seus opressores, unindo diversos clas sob sua bandeira, ‘montando sua base de operacdes na floresta de Naria. Em pouco tempo, Goratikis tinha um exércilo ¢ preparou-se pora marchar sobre a capital do rei-ore. Cada tribo de goblinéides que ele encontraya no cominho era dizimada, sendo mortos tanto mulheres como criangas. S6 0s minotauros eram poupados. Enquento a capital queimavo, Goratikis reuniv sev povo agora livre e convenceu-os da necessidade de unido. Seus seguidores bradaram que ele os liderasse, mas o grande general mostrou-se indeciso. Ele partiv em peregrinacéo para as montanhas, deixando um grupo de ‘minolauros como regents. Quando retornou em um ano e encontrou os fundagdes de um grande cidade & beira do Rio dos Deuses, suas cosas de madeira cobrindo a poisagem. Goratikis retornou com um sonho, @ enquanto era recepcionodo por seus pares ele Ihes disse que hovia visto 0 futuro, @ que este ero um império para todos os minotauros. Ele juntou consigo os mais sdbios de sua raga e enviou- 68 pora quatro cantos de Arton, para que acumulassem conhecimento e retornassem para. gléria do nevo teino dos minotauros. Quando eles retornaram, criaram uma das mais belas cidades jé vistas, Gorakis. Goratikis réinou por mais cinqUenta anos e oo morrer, homenageando seu querido amigo, companheira'€ engenheiro chefe, mudou 0 nome da cidade e para Tiberus, deixando-o como sucessor fio novo reino de Topista. Tiberus adotou o purpura real e colocou Goratikis como deus oficial dos minotauros. Sob suo tutela; outras grandes cidades foram construides eo reino ompliado. Quase 160 exuberantes quanto Tiberus/ as cidades de Caracala na costae de Marmana fronteira da Grande Savane foram cconstruidas em seu reinado. Também foi Tiberus quem organizou 0 exército e abriv o reino pora outros ragas. Embora fosse Goratikis quem tivesse fundado 0 sonho do império, foi Tiberus quem forjou a reclidade, Quando ele morrev, nenhum outro minotauro achou-se copaz de reinar sozinho e eles crioram entéo uma Repiblica, que tinha por fungéo administrar o reino e apontar um reiem tempos de guerra. Um desses reis, de nome Tellos, usou de sua forca e prestigio pora ser nomeedo regente vitalicio, denominando-se Primeiro Cidadéo (Princeps). Este sistema perdura 616. hol Hoje, 0 Princeps 6 um minctauro de nome Aurakas, descendente de Tellos. Foi ele quem cecomodov uma comunidade de elfos dentro das muralhos de Tiberus, a segunda maior de toda Arton, ¢’mandov embaixadores 00 Reinado e Velkario. Clima e Terreno ‘Mesmo éom suas grandes cidades muito préximas das Uivantes, Tapista recebeda Grande Savana ‘edo Oceano massos de or quente que propiciam um climo agradével. Além disso, por sua grande ‘extensé0, podemos encontrar as mois variadas temperaturas em vérios pontos do reino: frio a sudeste (onde faz cOntato com as Uivantes), quente e érido a nordeste, e tropical a ceste. As infindéyeis florestas é bosques da regido fornecem matéria prima natural suficiente para © eonstrucéo de'borcos € cosas, e o solo férlil — gracas ao Rio dos Deuses e seus ofluentes — é ideal’pare 0 plantio de'cereais e fruias. ‘Amaior parte do terreno é formada por planicies e colinas, pontuades por muitos pequenos bosques e vostas dreas florestois, Montanhas e abismos comecam a surgir perto de Lannesthull, fornendo as jornadas mais dificeis. O mesmo vale pora certas éreos préximas de sua costa, onde rochedos escondem grandes cavernas esculpidas pela rebentacéo. [As cidades ¢ vilas s@ concentra nas fronteiras sul e sudeste, a0 longo do Rio dos Deuses. Estradas longos (e labirinticas!) airovessam o reino, possibilitando viagens répidas (quando voce 6 um minotauro; € claro!) de um lugar para outro, Fronteiras Topista é tolvez a nacéo com maior extenséo territorial no Reinado. Dizemos “talvez” porque suas fronteiras oeste, noroeste, norte @ nordeste s6o marcadas de uma forma confuso, labirintica, que ‘apenas os proprios minotauros conseguem entender (se que conseguem mesmo). De qualquer forma, uma vez que nde hé outras nagées além dessas fronteiras, ndo hé também razdes para ‘onflites.territoriis. © reino situe-se no vale fértil formado pelo Rio dos Deuses quando este possa ao lado dos Montanhas Uivantes. Engloba o préprio rio e parte da floresta a oeste, indo até o Mar Negro. A desembocadura do Rio dos Deuses serve de Fronteira entre Topista e Hershey, que fica como. que incrustada na ponta do reino minotauro. Ao sul, o Mar Negro e Petrynia servem de limite a0 reino; ao norte, a Grande Savana; a leste, as Montanhas Uivantes séo a fronteira de Topista, enquanto que a oeste a Floresta de Naria serve de obstaculo natural para que o reino n&o se prolongue até Lannestull Populagao 4.800.000 habitantes. Os minotauros formam a maioria (56%), seguidos pelos humanos (43%). A populacéo humana é quase inteiramente composta por escravos, e estes némeros so apenas uma esfimativa grosseira—levandoem conta que cada minotauro adulto pode fer um harémcom muitas mulheres humanas, o nimero verdadeiro de escravos deve ser bem maior. Estudiosos de Deheon ‘acreditam que as autoridades de Tapista escondem os nimeros reais da populacéo escrava. ‘Minotauros, humanos ou semi-humanos residentes ém Topista costu- mam trajar togas — um tipo de monte de I6, geralmente branco, que pode ser curlo ov comprido — e sandélias. Minotauros também preferem trajes militares, mesmo quando néo fazem porte do exército. A politica ear SCL bene) CNT RSE pelo Reinado BE TCH) ‘Cidade dos Reis: capital do Império Apopulacéo de “outros” é composta em sua maioria por elfos, mas elesnéotém comunidedes préprias (exceto pelo Gueto dos Elfos em Tiberus). Andes também séo comuns. Goblins ehatilings, ‘no entanto, s60 raros. © mesmo vole para ores e goblinéides, ctualmente quase exiinios. Regente © atuol regente de Topista ¢ Aurakas, descendente de Tellos. Ele usa o titulo de Princeps, que significa “primeiro cidade. No entanto, com o tempo e © contato com outras civlizagées, 0 termo Princeps acabou se confundindo com “principe”. Embora tenha um significado totalmente diferente, 9s ndo-minotauros tém alguma dificuldade de perceber isso na prética — o que levou ‘a muilos incidentes diplomaticos e também brigas de taverna. Para evitar problemas e discussées, hoje 6m dia os dois ftulos sao aceitos com corretos. ‘Ainda que a complexo mentolidade deste povo tenho como meta guerra e conquista por cominhos intrincados, Aurokas é um lider extrcordinoriamente sensoto e prético —talvez 0 Unico ‘minotauro no mundo copaz de pensar em linhe retal Foi o responsével por promover tratados com as nagdes humanos de Arion e anexor Topista a0 Reinado, Seus mensageiros e embaixadores tratoram de levor a Deheon e outras nagées vantajosas propostas de alianga, que foram muito bem aceitas. Cidades de Destaque Tiberus (capital) Tiberus, a Cidade dos | éasede do governo de Tapista. Ali vivem Aurokas e 0 Senado, ossim como ‘algumas das figuras mais impor- antes do reino. E uma das cidades mai pressionantes de Arton. Enorme, cercada por muralhes de pedra de cinqenta metros de altura, espes- sas e guarnecidas com torres de Vigio. Abrigo irés colinos em seu interior situa-se 4 beira do Rios dos Deuses, de onde « cidade an- tiga lange enormes ponies para a parte mais nova, com seus grandes edificios de marmore e alabastro cercodos por campos cultivaveis. A noite, a cidade 6 iluminada por lamparinas de querosene, lembran- doum compo estrelado para quem a vé das montanhas. Outra viséo surpreendente sG0 05 trs aquedutos que abaste- cemacidade com agua corrente— um feito arquiteténico sem igual em nagées humanes. Tém trinta metros de altura e abastecem os reservatérios, banhos péblicos, fon- tes e casas particulares dos mois ‘abastados. Longe dacidode, no Rio dos Deuses, desemboca 0 esgoto |] subterréneo, Cinco grandes vias pavimen- fades corlam Tiberus, por onde passam soldados e carrogas de mercadores. Essas vias se prolon- gam através de todo reino, como ‘artérias suprindo um corpo com sangue ¢ vida. Néo existem cemi- ‘érios dentro da cidade; os mortos so enterrados fora das muralhas —ou,nocasodosnobres, aolongo dos vies, com monumentos em sua homenagem. A populacéo em geral vive em casas de tr8s ov até quatro andares (insulas), como em ‘oportamentos. Os andares inferiores sto maiores e mais luxuosos, sendo os superiores reservados 008 servos e escrovos (vale lembrar, minotauros ficam desconfortéveis com altura). Muitas vezes © andar térreo dé lugar a uma taverna, restaurante, loja ou outro estabelecimento comercial (os opertamentos néo tm espaco para cozinhas). A populagéo mais rica vive em pequenas mans6es préximas aos Féruns, ou mesmo em Villas fora da cidade, mantendo casas luxvosas para ficar quondo precisom ir oté Tiberus (em gerol durante festivois ou ossembléias). ‘A Guarda Urbana tem quariéis espalhados por toda a cidade, embora mantenha um ov dois quortéis também nos arrabaldes. A Guarda Pretoriana (veja em Guildas ¢ Organizagées) tem um quartel préximo ao palécio e outro na colina logo apés 0 portéo que leva a0 palécio. Tiberus também é conhecido por seu Gueto dos Elfos, uma das maiores comunidades de elfos no mundo atual; os Banhos Publicos, importontes pontos de encontro para negécios.e lazer; e a Arena Real, sede dos mais importantes torneios de gladiadores do Marma Situada & margem do Rio dos Deuses, no exiremo nordeste do reino (se 6 que podemos falar em um extremo nordeste, com sua fronteira labirintica), Marma é um importante ponio comercicl de Tapista. Néo openas porque fica em um ponto estratégico de navegacéo (é 0 cidade de mais fécil ocesso para embarcagées que chegam pelo Rio dos Deuses), mas também pelo simples foto de que recebe Vectora. Marma é uma cidade fortificade, com defesas poderosas. Preciso ser assim, para repelir otaques de homens-logarto, ores, ogres, bérbaros e outras ameacas provenientes da Grande Savana e da Floresta de Megolokk — ambas infestados de criaturas hostis. Suos préprias legides esto sempre em prontidéo, mas dificilmente abondonam as vizinhangas da cidade. Vez por outra, grupos de aventureiros séo contratados para cacar criaturas cuja localizago seja conhecida. Marma é a Unica grande cidade de Topista no trajeto de Vectora, 0 Mercado nas Nuvens —annotéria cidade comercial voadora que percorre grande porte do Reinado. Vectora é recebida ‘em um descampado préximo da cidade (onde ninguém tem coragem de morar; os minotauros temem que o maldita coisa acabe caindo em suas cabecas!), onde permanece fiutuando durante alguns dias —tempo suficiente para um freneside negociagées. Grandes fortunastrocam de méos quando Vectora chega. Devido a0 medo naturel de altura dos minotauros, formas convencionais de chegaro Vector (montarias voadoras, magios de v6o ou bolées goblins) sdo inviéveis. Nessus ocasides, 0s servicos de magos copazes de lancar magias de teleporte séo muito valorizados. Ainda que o comércio de escravos seja proibido pelas leis de Vectora, mercadores clandestinos aproveitam aoporty- nidade para conseguir altos pregos por belas escravos, Calacala Aterceira gronde cidade mais importante de Topista é também um importante centro comercial € portuério. Em seus enormes estaleiros ancoram navios provenientes de Hershey, Petrinya, Fortuna, Lomatubar, Tollon e também reinos mais distantes, levando e trazendo mercadorias de todo tipo. Um gigantesco farol, talvez 0 maior de Arton, oferece sinalizacdo para que os navios cheguem mais facilmente o seu destino. Infelizmente, o litoral ortoniono é ruim para a navegagéo costeira; os embarcagées devem fozer rotos perigosas através do Mar Negro, sujeitando-se a ataques de piratas @ monstros marinhos. Para combater esses perigos e proteger seus interesses financeiros, Calacala tema melhor marinha de Arton, com navios de guerra movidos a remo por escravos. Noentanto, além da frota oficial, « cidade também emprega secretamente corsérios — piratos @ servigo do reino, que em troca de porto seguro pagam umo porcentagem de seus saques dos minotauros. Pobres, porém, dos pirctas que se atrevem a atacar os navios de Tapistal A pena pora pirataria é « forca ou 6 priséo em gaiolas de ferro penduradas no-quebra-mor de Calacala, até que o condenado morra de fome ou seja tragado pelas ondas. Um lugar muito mois prazeroso para se visitor so os Termas. Umd coling’a/leste da cidade abriga um palécio de mérmore com piscinas de égua quente sulfurosa, ricamente decoradas com estétuas de deuses e crioturas marinhas. As Termas ficam em uma escarpa com um porto particular. Em Arton, dizem que as Termos de Calacala séo 6 lugar mais agradével que sé pode visitor sem viagens planares (e também © mais carol). Foz Na verdade, esta comunidade néo faz porte de Tapisto. Sitada no fronteira com Petrynia, Foz & um porto livre para pirctas e morinheiros de outros reinos. Umexcelente lugar pora contrator aventureiros, fazer contatos secretos com corsérios ou — se voc8 nao tiver cuidado — tera gorgante corteds. Foz é ume cidade sem lei, onde cada um deve ser forte, répido ou esperto © bastante para fesolver seus préprios problemas. Os minotauros sabem sobre sua existéncia, mas — em vez de apenas invadir ou destruir a cidade — preferem monter espides e informantes por Ié. Embora néo-exista reolmente uma lei ou autoridade em Foz, um ex-pirata veterono Zonhecido como Capitée Hardman meio que comanda a cidade. Em geral ele apenas cuida para-que agentes da lei ndo incomodem os piratas. Tile fa ‘Tapisto-tem mbitos bons lugares para se viver e trabalhar, mas Tile com certeza néo € um deles. a rea Esta tigorosa cidad@ide mineradores vive sob ataque de ogres e goblindides. Suas defesas s60 « Este 6 ume das nag6es mais amistosas do Reinadoem termos de relacionamento comos reinos vizinhos. E dito inclusive que regente Hosur Allim tem aceitado de bracos abertos os refugiados de Lomatuber, acreditarde que. bos sorte de seu povo podem vencer qualquer avango de Praga Coral sobre s6u reino. De fafo, 0 misteriosa doenga magica que assola Lomatubar néo parece mostrar quaisquer sincis de infestacéo em Fortuna. Populagao Como ocorte.na maior parté dos Reinado, Fortuna é dominado por humanos. Ele formam 90% do populacéo, seguidos pelos goblins (2%), halflings (3%) e outros (5%), sendo estes dltimos formados em grande parte por andes, fadas, centauros, elfos e meio-elfos. Os cidadaos de Fortuna sdo pacificos e alegres, mas sua obsessGo por superstigdes as vezes ‘trai olharesdesconfiados pot iparte dos habitantes de reinos “mais civilizados”. Os fortunienses normalmente sdo aféyeis ¢ Hospitaleiros com estrangeiros. Gostam de aventureiros, principal- ivantes ao norte, Mar Negro ao sul, Petrynia a oeste mente por apreciarem uma boa histéria (uma particularidade herdada de seus irméos de Petrynia). Porém, tudo isso vole somente pare aqueles que obedecem ds crendices populares que regem Fortuna. Desobedecer fais “normas” é encarado como falta de educacdo e etiqueta, & pode fornar o estadia do infrator bem menos agradével. Somente infragées muito graves (como ofender alguém por suas “crendices éstipidos") podem realmente enfurecer um nativo, e até mesmo resultar em prisdo ov outro tipo de punigo mais severa. Curiosamente, ha vérios relatos de aventureiros que néo acreditaram nos rituais de boo sorte de Fortuna — e tiveram uma inerivel onda de azar enguanto permaneceram no reino. Um ditado do Reinado diz: “Se voc8 néo conhece os ritucis de Fortuno, invente um. Tolvez funcione!” Clérigos e devotos de Hyninn costumam se oproveitar desta dica para pregar pecas em forasteiros... Regente Hosur Allim, o atual regente, descende do grupo original que colonizou Fortune: Sendo assim, 6 fécil presumir seu grau de superstigao. Hosur tem muito medo de que maus espiritos invadam o reino, ou que © azar recaia sobre seu povo. Por isso, transformou algumas tradicées populares em leis aprovadas pelo Conselho. Hoje em dio, por exemplo, nobres s6 podem beber cerveja'em canecas de ouro, para atrai riqueza. Entéo, quando um lorde visita uma taverna, & comum que fraga consigo sua propria caneca. O exagero (pelo menos aos olhos do resto de Arton) 6 tanto que Hosur ié encaminhou um pedido oficial a Deheon para que as leis de Fortuna se apliquem ao restante do Reinado: A proposta foi, obviamente, ignorada. Apesar de tudo isso, o regente nao chega a ser louco — embora alguns achem que a idade evangade (89 anos) talvez esieja cobrando seu tributo. Exceto pelo exagero quanto & regulamen- tac6o dos rituais de sorte, Hosur administra o reino com firmeza, bondade e justica. © Conselho ajuda a resolver os principais assuntos, mos a posi¢do do mesmo 6 quase figurativa. Explicacéo: normalmente, quando se discule alguma maiéria, 0 Conselho debate o ‘quesiéo alé que restem apenas duas ou irés aliernativas vidveis pare a resolugéo do assunto. Entéo. «a melhor opcéo é escolhida néo através de voto, mas pelo lance de uma moeda ou dad ‘Mas nem tudo € perteito. Alguns membros do Conselkio (como Gorund Alkas € Noralim Kemur) e — principalmente — 0 mago real Avlin Riromon tém se oprovitado das superstigbes de Hosur para colocar seus préprios planos em andamento, influenciando o regente a'tomar medidas que os favorecam. O objetivo final, claro, é tomar © poder das méios de Hosur;,o que no seria noda bom pora © povo de Fortuna. Cidades de Destaque | Nimbarann (capital) Nimborann € uma cidade de médio porte, de economia’ basiamente agricolo.e\ sem’ o suntuosidade exagerada encontrada nas capitais de outros reinos.\E talvez um dos locais mais, ‘aconcheganies de todo 0 Reinado. ‘Aqui se enconira a Morada da Fortuna, sede do corte do reino, onde moram © regente ‘com sua familia e toda a corte. Antigamente o lugar era chamodo de Palécio da Fortuna — mos Hosur echava o termo pomposo e orrogante demais, além de acreditar que “morad" 6 um termo muito mais positive. © lugar 6 completamente forrado de falism6s e omuletos por toda.c'parte, incluindo muitas estétuos de Nimb em suas numerosas formas: A prépria entrada de palacio tem 1 forma de uma gigantesca ferradure. ‘AMiilicia de Nimbarann é pequena mas bem orgonizoda. Os guardas eatfegdm espados curtas apenas para uso em emergéncias; suc arma principol & uma espécie de porrete, pois a leilocel diz que um guarda jamais pode ferir um cidadéo gravemente, exceto em casos de legitima defesa. O uso do porrete ¢ para evitar ferimentos-graves ou-mesmo mortes acidentais, como os, que chegaram a ocorrer antes de sua adoséo. Felizmente para o pevd, as decisde§ no tribunal sGo tomadas convencionalmente, por um socerdote de Khalimyr: No centro da cidade fica © Témulo de Quortor, unt dos fundatiores do reino (Zeu parceiro ‘Avnon deixou Fortuna j idoso, assim que seu amigo morreu desde entao ninguém jamais soube de seu poradeiro). Embora néo existam lendas #80 criativas@ seu respelto, Quartor tem er Fortuna a mesma popularidade de que Cyrandur Wallas desfruta em Petrynia Seu. timulo Visitado todos os dias por dezenas de cidadéos, que costumam deixar lembrancas e amuletos em homenagem ao falecido regente. Um boato entre os ladrées'locais otesis que o Tibar preso-na méo do cadéver de Quortor tem poderes mégicos. Porém, até hoje nenhum ladrée local ousou sequer tentar roubé-lo, jé que isso invariavelmente traria MUITO azar do criminoso. De qualquer forma, o local 6 vigiado vinte e quatro horas por dia por guardas da Milicic de Nimborann, } Fortaleza de Asidon Nimborann também obriga o maior Templo de Nimb existente no Reinado. Ceriménias em honra co Deus da Sorte so reolizados todos os dias. ‘Mesmo os casamentos séo celebrodos aqui —na verdade, casamentos muito diferentes daqueles realizados nos templos de outros deuses! Quem administra © local é a sacerdotisa Gharats Porion. Ao contrério do que se costume pensar sobre os Clérigos do Caos, Gharots é calma, ponderada e fala com clarezo, muito longe de parecer uma louca desvairada. Elo costuma dizer que “a vida surgiv do caos, e por isso Nimb predominante; 0 papel da ordem é pequeno se comparado @ influéncia do caos", etc, etc. O dnico comportamento mais exético de Ghorats 6 quanto ao templo: parece haver sempre uma nova ala ou eposento sendo demolide e outro sendo adicionado. Asacerdotisajustificao fato dizendo que isso 6 para ressaltar 0 aspecto sempre mutavel de Nimb. © templo também serve como ponio final da peregrinacéo conhecida como “Q Caminho de Nimb", praticada por grande parte de seus fiéis: ext} Luvian A vila de Luvian é @ primeira parcda para os devotos qué porte em peregrinago pelo Caminho de Nimb, © que fez muito bem & economia do cidade. Elo abriga trés grandes estalager's: O Grifo Dourado, propriedade de Yurol Yukibag; © Tibar de Prata, pertencente-&:Sra. Monigut; e O Pato Ensopado, de Durgotal Cadirut, que achou exiremamente criativo dor & estalagem o nome do prato principal da casa ("O povo vai ter fome sé de ver a placa!”, disse ele certa vez). A concorréncia entre os trés estabelecimentos: € acirrada, no sendo raro que um iente, de algume forma, sdbotar osnegécios de outro. Eniretanto, disputa jamais alinge © ponto da deslealdade e, para muitos, chege a ser aié divertido. Luvian tem grandes estalagens, mas quase nenhuma faverna. O chefe do Conselho local, Qualid Irani, é descendente de Avnon Iranie donorda Unica faverna do lugar, « Cangéo de Nimb. Pelo’ menos umd ver\jpor semana econtece o que ele chama de “Noite Especial”, quando vérios bardos se opresentam e, no final, Qualid conta historias sobre'a colonizagéo de Fortuno. Ninguém sabe se séo verdadeiras, mas todos preferer néo.questioné-los: ele € 0 Conselheiro-Mor de Luvian, e uma’ pessoa extremamente simpatica e carismética. Pela noite de diverséo, os freqlentadores s60 convidados'« deixar quantos Tibares desejarem como contribuigdo. O pagamentonée é obrigatério. Luvian também vive do comérciode amuletos, faligmése simbolos sogrados de Nimb. © que comegou como uma, Unica tende que vendia “arligos de protecdo contra maus-espiritos” transformousé mais tarde né Feira de Luvian. So indmeras barracas que tomam completamente as duas tuas principais do vilo, oferecendo todo e qualquer tip6 de amuleéto ou setvico (incluindo magias langades por mages e clérigos) copaz de afastar a mé sorte, os mous espiritos € qualquer outra coisa ruim que possa vir @ $e abater sobre um fortuniense. Aventureiros que tenhom sido vitimas de maldigdes as vezes podem encontrar qui a solugéo para seus males. O dificil é saber quais realmente funcionam. Karitania Sa Koritanic 6 uma vila pequena e comum, ota da rote do Caminho de Nimb. Néo seria digna de nota, nao fosse por uma iigi¢a e curiosa:histério. Como em todo lugor de Fortuna, Karitania tisho suas préprias crendices. A principal delas é que era completamente proibido. usar roupas negras. Os nativos acreditavam (e cinda acreditam) que a cor preta otraia atengio da deusa Tenebra, trazendo trevas e morte. A crenga nessa superstigéo era'tao forte que 0 vila foi inteiramente murada, e sentinelas colocados a entrada inspeciona- vam os forasteiros. Patrulheiros circulavam pelos rugs verificando-se ningyém estava desobedecendo a lei — e'ninguém ousave faz8-lol Muitos anos se possaram, e finalmente 9” Congelheiré-Mor responsével pela lei foleceu. Quem assumiv « posigio foi sev filho, Denorad Ofiwar, jovem de posicées modemistas e descrente da maiorig dos costimes de Fortuna. Certo dia, Jillard Hodvild — um dos conselheiras de uma.pequenc vila de Petrynia — foi visitor Koritania. Era um yelho amigo do paide Denarad, équeria dar 0s parabéns co jovem que assumia seu primeira cargo importante. No entanto, quando 0 conselheiro petryniense’ se oproximou, dos portdés; 0s ‘guardas entraram em pénico: suas vestes eram totalmente negras! Mesmo apés: fazer 0 sinal tradicional do reino para espantar tiaus espititos {erwzar 0 punho direito fechado 6 frente do peito), Jillord foi proibido de entrar naicidade, Sabendo do ocorrido, © préprio Denarad compareceu ao poriéo, repreendeu os guordas e permitiu o entrada do conselheiro. “Séo crendices estupidas — afirmou, com a arrogéncia de ‘sempre. — Nada de ruim aconteceu, e noda de rim aconteceré em Karitania.” ‘De fato, nada de ruim aconteceu. Pelo menos até on Quendo « lve surgiv, ume terrivel maldigéo caiu sobre a vila. Todos os natives foram fronsformados em lobisomens! Apenas os forasteiros néo foram afetados. Estes, no entanto, ‘acabaram martos ¢ devorados até os ossos pelas feras enlouquecidas. ‘No dia Seguinte nao hovia sinais do massacre — nem uma dnica mancha de sangue —, e ringuém selembrovado ocorrido. Apresenca de forasteiros foi opogode dos lembrangas detodos, de modo: que ninguém notou seu desaporecimento. Assim, influenciado pela postura cética de Denarodorpovoaes poucos percebeu que seu temor pela cor negra era apenas uma supersticao sem sentindo, ea tradigdo acobou esquecide. Hojendohé mais guardas patrulhando as muralhas. Visitantes trojados de preto séo livres para entrar. ‘Mas dificitmente sairao com vida, pois a Noite dos Lobisomens sempre volta a acontecer... Geografia Bosque da Boa Sorte © Bosque da Boa Sorte é « maior e mais conhecida érea florestal de Fortuna. Este é também o pont principal do Caminho de Nimb, a peregrinagéo realizada pelos devotos do Deus da Sorte Gio trojeto passa também por Luvian e Nimbarann. Tudo devido a0 misterioso do pogo que $2 énconira no bosque, chomado pelos fiéis de Olho de Nimb. Trata-se do mesmo pogo encontradé por Quortor na época da colonizacdo do reino. (Qs devot6s costumam langar oferendas dentro do pogo e fazer pedidos ao Deus da Sort. Essas oferendas podem ser desde simples omuletos sem valor até itens magicos ou imensas quantidades de’ouro, jéios ov gemas. Outros preferem possar varios dias no bosque em meditacéo, fentando:entror em contato com Nimb. Um mito sustentéigue, se alguém entrar no pogo, encontraré em seu final uma passagem planor Bora Al-Gazara, 6 Reino de Nimb. Conta-se que Avnon Irani, apés « morte de seu amigo ‘Quortor, seguiv até o’bosque e saltou no pogo — vivendo hoje ao lado do Deus da Sorte. Nada disso jamais foi comprovado, mas existe uma certeza sobre o pogo: aqueles que mergulham em suas profundezas jamais retornam... Outros Pontos de Interesse Templo de Kori-Khodan ‘O-sémideus Kori-Khodan vive em seu proprio templo suntuoso em Fortuna. Seu objetivo & garantir os designids de'seu pai'Nimb, e manter « paz do reino gragos & influ€ncia de sua mae Marah. Peloimehos isso ¢ o que Koriandhur Khodanathor, o verdadeiro nome de Kori-khodan, espera que todos pensem. Na verdade, Kori néo passa de um trambiqueiro com muito talento, de Bielefeld. Em uma atitude pra Ié de ambiciosa, ele investiv todo o dinheiro que tinha ‘acumulade na construcéio de um enorme templo na parte mais remota da regiéo que engloba Nimbarann, e agora'pretende tornar-se um deus menor atraindo devotos da regiéo, aprovei- tando-s6 da infinidade de superstices que permeiam o reino. Enqudinto i8s0 néo dcontece, Kori conta com a ajuda de seus doze discipulos. Durante o dia eles circulant pelas vilas proximas, espalhando “e palavra de Kori-Khodan”. A noite invadem as casas @ furtam objetos de valor. “Empregar” seus antigos companheiros de ladinagem foi 0 Unico meio que 0 folso sacérdoté encontrou para financiar seus planos até que eles comecem a funcionar. A1é agora, somente os mais humildes ou estipidos 18m caido na labia de Kori. Entetanto, especialmente.ery Fértuna, nunca se sabe quando a sorte do vigarisia pode muda Cabana da Velha Garianne Lotalizada'ne extrem sul, soalto de uma das poucas colinas nesta drea de Fortuna, esté a cabana da Velha Gariarine ~uma feiticeira louca que, dizem, vive no local desde antes da chegada dos, colonos de Petrynio. Dizem também que sua presenca & a explicagéo para a total cuséncia de bérbaros no ferrtério de Fortuna quando os colonos equi chegaram. Garianne, na épacabele e jovem, teria visitado todas as tribos bérbaras existentes na regi6o, enlouquecendo) os homens’ de paixéo e levando-0s ao suicidio ao rejeité-los. Revoltados e cacreditando que e mulher seria na verdade um deménio disfargado, os lideres das tribos se uniram ¢ inicioromuma cagada implacével a Garianne. Acuada, a feiticeira simplesmente usou suo magia para exterminar todos os barbaros da regiéo. Ninguém tem certeza se essa lenda & verdadeira ou se teria sido inventada pelos bardos de Fortuna. A Velha Gorianne dificilmente deixs sua cabana, e costume falar sozinha. Dizem que elo 6 copaz de responder sobre 0 futuro, mas para isso 0 questionador deve trazer uma oferenda. Caso o presente néo seja de seu ogrado, ela apenas bate a porta [ou devora vivo. infeliz, dependendo de seu humor). Coso seja aceito, o consulente tem direito a ume pergunto e uma resposta (nem sempre satisfatéria). Gorianne jamais oceita uma mesma pessoa duas vezes em sua cobona. Fortaleza de Asidon A histério do Fortaleza de Asidon to curia quanto irénica Reece) Asidon era um rico clérigo de Keenn que resolveu construir sua fortaleza junto & fronteira ee ee de Lomatubar. Com isso ele tinha dois objetivos: reunir seu préprio séquito de sacerdotes da = guerra e criar animosidade entre as pequenas vilos de cada reino, na esperango de que uma daFurial guerra eclodisse enire elas. © primeiro objetivo foi cumprido com sucesso, mos sua incompetencia e o caréter pacifico dos moradores da re- gi6oimpediram qualquer guer- ra de ocorrer. Apés anos de fracesso, a frustragéo acobou gerando conflitos entre os residentes da prépria fortaleza. Os desofios entre os clérigos tornaram-se ‘80 freqdentes que uma situa- 0 de guerra explodiv dentro do lugar. No fim do sengrento embete, nenhum clérigo so- breviveu. A fortaleza perma- neceu abendonade por anos & anos. Muitos acreditam que o massacre foi obra do préprio Kenn, como punigée contra Asidon por seu fracasso. Hé pouco tempo uma quadrilha de criminosos co- nhecida como © Elmo tomou posse do lugar, usando-ocomo esconderijo e aterrorizodo os vilorejos da regiéo. A Torre da Furia Embora seja conhecida em muitos pontos de Fortunacomo um "local", esta estrutura é na verdade uma criature. Um golemimensoe poderoso, uma méquina dedestruicaoinsana. Sua aparigéo em Fortuna érelativamente recente. A dis- 1€ncia, lembra muito uma pe- quena consirucéo pesoda- mente fortificada, talvex um posto de quarda— mas quan- do qualquer pessoo chega perto demois, « coisa se ergue e persegue o intruso até destru-lo, ou durante vérios dias, devastando. tudo em seu caminho. Vitimas que fentaram escopar se escondendo em suas casos conseguiram ‘openes que Torre desiruisse totalmente suas cidades. Durante fais rompanies de féria, vilos inieiros que estavam em seu caminho foram arrasados pelo Torre, que néo porece mostrar nenhum ponto fraco. Especialistas em golens suspeitam que o Torre talvez seja origindria do mesmo mundo que: pF Ula bilual te lolz} Duar Guilda dos. Amuletos produziu Kishin, 0 golem gigante que serve de fortaleza para Mestre Arsenal. Comenta-se, inclusive, que o préprio sumo-sacerdote de Keenn tem enviado clérigos 00 reino para investigar ‘.estranho artefoto. Talvez Arsenal acredite que Torre pode fornecer pecos para os reparos de 320 préprio construto A Torre parece inofensiva enquanto ndo é perturbads. Sua presenca frouxe um novo ritual de sorte pare Fortune: quando encontrar ao longe uma pequens torre, menos que tenha certeza absoluterde que se trata, ndo se aproximel Guildas e Organizagées A Guilda dos Amuletos Situadg em Luvien) do guilda 6 composta por espertos mercadores que viram nas crendices de Fortuna um enorme potencial para ganhar dinheiro. O lider, Savinaud Archbalith, proveniente.de Ahlen e nGo acredita nem um pouco nos rituais de Fortuna. ‘OQ procedimento da Guilda é inventar e espolhar novas crendices através do reino — quase ‘sempre-empregando bardos, impostores e outros farsantes. Esses portadores de “amuletos desconhecidos” porecem subitamente gonhar grandes fortunas, atrair lindas donzelas e vencer quaisquer desafios por onde passam. Tudo, é claro, néo passa de encenagées orquestradas pela Guilda mass historias se espalham, cada vez mais exogeradas, e 0 povo néo demora a se converter de que 0 amuleto deve ser auténtico. Enléo, poucos dios depois, os mercadores da Guilda colocam a venda cépias do “amuleto desconhacido” L sempre sob algum nome pomposo, como “A Garra do Grifo Sagrado” ou “O ‘Olho Perdide do Dragéo-Rei” — a precos altissimos. A estratégio geralmente funciona e as vendas disparam) trazenido muito ouro para os cofres da Guilda. Na verdade, muitos mercadores trabolham com os amuletos da Guilda mesmo sem desconfiar do plano, ‘© mois éatranho & que olguns raros amuletos introduzidos fem Fortuna desta forma REALMENTE funcionam como deverioml Especiol- ‘mente aqueles importados de Triunphus (comenta-se que 0 mago mercador Salini Alan é seu fornece- dor na cidade) Savinaud no entende a raz6o disso, mos também néo se im- porta com 0 fato. Desde que os Tibares continuem chegondo, tanto faz! Encontros Nao sendo este um reino de ampla coloniza¢éo, povoado em sua maioria por cidadezinhas & vilas de pequeno porte —e também desprovido de um exército capaz de patrulhar todo o territério —, Fortuna tem grandes éreas selvagens até hoje habitadas por criaturas perigosos. Lobos, ursos, panteras, crocodilos e serpentes so comuns em quase todo 0 reino, chegando a atacar criacées de gado, onimais domésticos e até viojantes. As florestas e pantanos abrigam muitos bandos e pequenas tribos de goblins, orcs, gnolls e ‘ogres, que néo raro abandonom seus esconderijos para atacar vilarejos. Monstros maiores e mais perigosos, como trolls, gigantes ou mesmo hidras e dragées, s80 mais raros — mos seus covis também estado espalhados pelo reino. Especialmente comuns so os pdssaros-do-caos, um tipo de corvo magico com o poder sobrenatural de transformar sorte em azar, e vice-versa: quando ‘atuam em éreas onde estes passaros existe, aventureiros podem ter grandes surpresas... A 6rea por onde passa 0 Caminho de Nimb ¢ bastante segura, grages-é grande ciréulagdo. de peregrinos. Alguns Clérigos de Nimb patrulham varios pontos do trajeto para proteger os figis (ou por roz6es que apenes sua loucura pode explicar) Divindades Principais b & sem divide o divindade favorita pelo povo de Fortune. Praticamente todos os cidadaos do reino tém um carinho especial pelo Deus da Sorte (0s titulos “Deus do‘Caos” e “Deus da Sorte: edo Azar” sé0 menos utilizados aqui). Os Clérigos de Nimb residenies em Fortuna costumiam ser mais ponderados; sua crenga 6 baseada em estranhos teorias mefalisicas — néo em. comportamentos aloprados e quose insanos mostrados pelos sacerdotes de Nimb encontrados, no restante do Reinado. Por estranho que pareco, embora este deus seja diretamente oposto a Nimb, Khalmyr 6 © segundo mais cultvado. Na verdade, © povo de Fortuna néo considera estes deuses inimigos — 0 Sorte e a Justica podem andar juntos, pois o acaso néo passa de jvstica néo compreendida, Khalmyré visto aqui como um justiceir, deixando seu popel como Senhor da Ordem em segundo plano. Isso acontece principalmente gracas aos ensinamentos dos clérigos de Nimb. Para eles, © coos é 0 estado natural das coisas. A ordem as vezes & neéessétia, mos esta feridiside-criada pelo homem, e néo pelos deuses. NGo existem templos de Khalmyr em Fortuna: € costume dos, devotos ter um pequeno altar para © Deus Justiceiro em sua prépria casa. (© mesmo procedimento ¢ adotado por devotos de outras divindades do Pantedo, sendo rdro encontrar em qualquer ponto de Fortuna templos dedicados 9 outros devses. Existem, no entanto, pequenos cultos isolados @ Hyninn, Allien, Valkaria, Marah, Lena, Oceano e outros, Aventureiros Embora seja um reino relativamente tranqUilo, Fortuna também tem necessidade de aventurei~ ros. Gragas as grandes éreas néo colonizadas, & comum a contratacéo de rangers e guerreiros para guiar e proteger coravanas de mercadores e viojantes que rumam de uma cidade pairg outra Raramente os vilarejos de Fortuna tm condigées de formar uma milicid préptio;\ds poucas que existem so formadas pelos préprios fazendeiros e outros moradores. Portanto} é muito forte por aqui a tradigéo do “heréi local”, também encontrada em numerssos vilarejos por todo-o Reinado. Um ou mais aventureiros — sejam nativos, sejam estrangeiros que decidiram ficor — ctuam como protetores constantes de uma vila ou cidade, em troée dé moradia, comida eclauns Tibares. Por razées Sbvias, estes heréis ndo participam de grandes jorniadas pelo murido, sendo: aro que se afastem de sua vila. $6 0 fazem para combater ameacas é prépria comunidede, como para explorar um covil de dragéo descoberto nas vizinhangas, por exempls. Clérigos de Nimb s6o mais comuns aqui que em qualquer dutra parte do Reinado, mas também encontramos servos de outros deuses. Ladrées profissionais 60 foros, embora existam ‘em sua forma mois inocente: botedores de corteifas em-tavernas ou mercados l6tados! Bordos Go relotivamente comuns, gragas & proximidade com Petrynia. A-vidd simples ¢ a fédo povo ro sobrenatural atrai monges. Magos e bérbaros sdo rarissirios. Personagens Nativos (Os natives de Fortune s60 praticomente estudiosos de todas as lendas, mitos e maldicbes. Eles 18m uma chance em tr (1 ou 2 em 146) de conhecer algo sobre @histéria de uma arma magica maligna, um lugar mal-assombrado, ume pessoa od criatura emaldigoade, e coisas por Essa habilidade é cumul com qualquer pericia sobre histérias e costumesilocais. O nativo de Fortuna nunca se recusa a realizar qualquer procedimento pora trazer boa sorte ov afastar 0 ozar (a néo ser que soiba ou desconfie que esté sendo legrado). O Reino da Praga Lomatubar era um reino com todo o potencial para alcangar-anotoriedade de reinos préximos, como Petrynia e Tollon. Infelizmente, os deuses tinham planos diferentes... Nos tltimos anos 0 reino vem sendo abandonado. Boa parte de seus antigos cidadéos migrou pore Deheon e outros reinos. Tudo isso se deve & Praga Coral — uma doenga mégico-criada acidentolmente pelo mago Thursten Covariel, « enfermidade vem atacando varias cidades ¢ assustando os moradores que insistem em permanecer ali, Originalmente a Praga Coral deverio ser uma arma devastadora para uso em guerras, mas Thursten perdeu o controle sobre ela. Seu poradeiro otual 6 desconhecido. ‘S60 tantos os rumores sobre os efeitos da doenca que nenhum deles pode ser considerado. verdadeiro. Os mais comuns falam de febre e dores nas juntas como primeiros sintomas.No intervalo de dois meses os membros se atrofiam e a vitima perde a capacidade de locomogio. No terceiro més a Praga Coral atinge os érgéos internos, o que resulta inveriavelmente na morte do enfermo. A cura através de magia é particulormente ineficaz, mas & dito que os médicos de Solistick t@m alcangado um bom indice de curas nos casos em que & doengo foi diagnosticada tem seus primeiros estégics. Existem oinda boatos de que os poucos sobreviventes da deena acabaram desenvolvendo poderes estranhos, mas nenhum deles voltou 0 ser visto. ‘Além do éxodo dos moradores de Lomatubor, « Praga Coral dificulta a situagéo de viajantes que precisam atravessar 0 reino —trajeto obrigatério entre o extremo oeste 6.0 centro doReinado. Uma vez que no se conhece bem a forma de transmissdo da Praga Coral, todos temem que possa contaminor @ égua, alimentos ou mesmo 0 ar. Por outro lado, também néo hé noticias de que «@ Praga Coral tenha aparecide em qualquer outro ponto do Reinade, mesmo o& vizinhos Tollon Fortuna. A cura da doenca & um dos principais objetives do regente Kholtck Sedmoor. Historia Nem sempre o nome Lomatubar esteve associado a peste e doenca. Este {és fol também umn feino em guerre. Em 1083, um grande grupo de colonos deixou Petrynia em buscade terrdsnoves. Acarovana. {oi para o leste, atravessou 0 Rio do Bardo e enléo dividiu-se; ume parte dos colonos permoneceu ali, dando origem ao povo de Fortuna, enquanto os demais confinucrom seguindo para leste Estes oravessaram o Rio Daganir e fundaram em sua mafgem oposia.a vila de Borud, que mois tarde se tornaria capital do reino. A medida que os humanos se expandiam, encontraram um obstéculo: uma grande nagéo orc ocupava o norte gelado do reino. Indispostos a folerar osinvasores humanos, os orcs reagiram com violéncia. Teve inicio uma série de conflitos que seriam conhetides como os Guerras de Lomatubar — nome do antigo regente que comandou os primeiros atoques contra os orcs. Ainde que os humanos recebessem reforgos de outras nage do Reinado, 6s orcs'finham «a vantagem do terreno. Conseguiam se deslocar e esconder com muito mais facifidede, sendo especialmente dificil combaté-los nes Montanhas Gull-Kor. Porecia impossivel vencer. As Guerras de Lomatubar se orrastaram durante mais de duzentos onos.// Asitvagéo mudou no ano de 1312 quando o mage Thurstert Covariel anuncist’ae Conselho Regenie fer encontrado uma forma de dizimar todos.os orcs. Alravés de experimentos com criaturas de outros planos, ele havia descoberto uma doenca magica mortal qué ofetava apenas 68 orcs, mas era inofensiva para humanos e quaisquer outras ¢riaturos. ‘A Praga Corel — como passaria a ser conhecida, umaiver que aos BoUCdS transformave vitima em algo parecido com um pedaco de coral — foi entéodetramadana forma de urna chuya magica em quase toda o extenséo do reino. Com excegéo daqueles que Habitovam os cavernas mais profundas, quase todos os orcs de Lomatubar mofreram poucos meses mais tarde, Embora no fivessem sido totalmente extintos, seu numero ficou muifo reduzido. para que-pudessem continvar a guerra. Os humanes venceram. Agléria desse feito foi celebrada durante as décadas seguintes. Quiras nagdes do Reinado se inleressaram pelo uso dessa férmule mégica pore. exlerminar ofes, mas seu criador hovie desaparecido sem deixar pistas. Mesmo assim, o mago Covariel foi aclamado como herdi... ot6 poucos anos atrés. Quando todes acreditavam que a Praga Coral jé havie perdido seu efeito, ela ressurgiv em varios pontos do reino. Aos poucos chegavam relatos de pessoas mortas por uma doenca tmisteriosa, com os mesmos sintomas mostrados pelos orcs quase um século antes: febre e dores ‘nos juntos nas primeiras semanas, atrofia muscular em dois meses, morte em trés meses. ‘Ao lengo'dos anos, de alguma forma, o Praga se adeptou. Agore pode infectar humanos, semichumanos e humandides de qualquer tino. Curas mégicas menores néo conseguem deté- la, sendo.que openos.¢s mais poderosas mogias de cura sé0 capazes de salvar o paciente. Em contropartida, a populacéo orc voltou a crescer — e eles agora sao imunes & Progal (Como'se tudo isso néo fosse o bastante, « Praga Coral esté provocando deformidades em muitostipos de animaise criaturas naturais, mas sem matd-los. Monstros grotescos emergem das florestas: Mortos-vivos criados pela Praga infestom os pantanos. E, em casos maisraros, até mesmo. seres humanose semi-humanos transformam-se em seres grotescos, ds vezes dotados de estranhos poderes: © plttico tomou conta do reino. A ameaga da Praga Coral, somada @ perspective de uma nova guerra contra os orcs e & aparigéo dos monstras, séo mais que suficientes para fazer com que grande parte da populace fuja. A economia local esté arruinada. Hoje em dia Lomatubar vive apenoside esperange trazide por heréis, que tentam defender o reino e encontrar uma salvacéo para 0 povo. A Praga Coral E proticomente incontével a quontidade de rumores @ boatos sobre a Praga, suas formas de contagid, seus efeitos sobre néo-humanos e animais, os poderes que ela as vezes concede e tudo ‘© mois: Cada ponto do Reinado tem sua prépria verséo da histéria. Mesmo em Lomatubar muito, poucos conhecem toda a verdade sobre a terrivel doenga. ‘Asegiir temos uma compilagéo dos fatos mais conhecidos. Se eles sé verdedeiros ov néo, isso provavelmente seié-descoberto por aventureiros da pior moneira... *Crigturas que tenhom contato com a Praga podem evité-la com um teste bem sucedido de Redisténcia ou outro adequado contra magic * APrago Coral é considerada uma maldicéo, como a licantropia e outros afligées mégicas. Personagens e

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