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PAULO RONAI Valendo-se da sue longa experitncia de professor, Paulo Ré- nai presta, com este livro, uma contribuigao eminentemente pré- tica ao ensino da lingua latina, GRADUS PRIMUS redne num sé volume, pequeno e de cémodo manuseio, o livro de leitura, @ gramitica e 0 diciondrio de latim, As explicagdes gramaticais, claras simples, sio apresentadas de forma gradativa, ligadas de perto ao texto de leitura, Além dos vocabulirios encontrados ao fim de cada ligao, traz também 0 volume um léxico completo das palavras de todas as suas leituras. Exerctcios variados com- pletam cada ligao ¢ ajudam o aluno a memorizar os conbecimen- tos nela bauridos. Conforme diz 0 autor no prefécio de GRADUS PRIMUS, obra que serd da maior wtilidade nos cursos de latin do segundo ciclo e das Faculdades de Letras, um dos objetivos por ele visado “foi apresentar um livrinho agradavel, que 0 principiante folbeasse com prazer. Procurou-se variar as leituras, revestindo-as da forma ora de narracio, ora de didlogo, ora de perguntas e respostas; alegré-las, inserindo de vex em quando enigmas, brinquedos e curiosidades; torné-la: divertidas ¢ ao mesmo tempo mais acessiveis por meio de graciosas ilustragées”. 158M 8s-316-0101 prrona cuLTRIX NINA CULTRIX PAULO RONAI (Professor Catedrético do Colegio Pedro I) Curso Basico de Latim I GRADUS PRIMUS a EDITORA CULTRIX Sao Paulo CURSO BASICO DE LATIM I GRADUS PRIMUS Edigto ‘Avo suena rascal eens 8.00 Direitos reservados EDITORA CULTRIX LTDA. Rua Dr, Mario Vicente, 374 ~ 04270-000 ~ So Paulo, SP Fone: 272-1399 E-MAIL: pensamento@snet.com.br http: //wwwpeasamento-cultrix.com,br Impresso em nossas oficinas grificas. & iain PREFACIO PARA A QUINTA EDICAO Em obeditncia ao programa de 1951, que diminuiu sensivel- mente a matéria do primeiro ano, GRADUS PRIMUS aparece nesta nova edigao bastante reduzido. Mas, como facilmente poderdo verifi- car os meus colzgas, no se modificou em nada o método adotado nas anteriores. As caracteristicas desse método foram explicadas no prefacio da 12 edigao, que por este motivo é reimpresso a seguir. ‘Julgo de minha obrigacao reproduzir aqui, do prefacio da 3¢, 05 calorosos agradecimentos a dois amigos: o professor Pierre Ha- welke, da Faculdade de Filosofia da Universidade de Sao Paulo, € 0 professor Adriano da Gama Kury; ao primeiro por ter submetido ca- da do livro a metédico e rigoroso exame, e ao segundo por hover fit cuidaios revst tipogrifica das provas. Agradeco ainda ao meu amigo Mério Teles pela conscienciosa revisdo desta 5# edigdo. ads a tebe grat wero também exprimir toda a min itiddo aos colegas que sme imum adotando CRADUS PRIMUS nas suas gels ou bonrando-me com os seus conselbos; especialmente ao Prof. Abelar- do de Paula Gomes, do Gindsio Nova Friburgo, de quem adotei nes- ta edicdo varias sugestées, . Rio de Janeiro, setembro de 1954. PAULO RONAT PREFACIO DA 12 EDICAO DE ‘‘GRADUS PRIMUS" Valendo-me de minha propria experitncia de professor, desejo oferecer com o presente livro uma contribuigao eminentemente pré- fica ao ensino da lingua latina. Embora meu trabalho retina em si o livro de leitura, a graméti- ca e 0 dicionério, procurei fazé-lo pequeno, resumido e de formato comodo. Julguei indtil compor um grosso volume com milbares de linbas de texto de que s6 uma parle minima poderia ser aproveitada nai aulas. Dar, conforme aos novos programas, todo 0 essencial, ‘mas omitir Yodo 0 supérfluo, este foi o mew lema, Outro intuito meu consistiu em escrover um livrinbo elemen- tar, claro e simples. Nao perdi de vista nem por um minuto sequer que as explicagoes do livro sto destinadas a alunos principiantes, apenas saidos da escola priméria. Logo renunciei a toda e qualquer Pretensao cientifica, apreseniando os principais fatos da linguagem em linbas gerais, sem cuidar muito de miudezas e excegdes. O pro- prio programa, alids, deixa para 0 segundo ano de estudas a amaplia- ¢io € a sistematizagao das nogdes de morfologia — 0 que pretendo fazer em outro livro, destinado a 6¢ série do 1? grou.” Era também minha ambigao redigir uma obra rigorosamente metidica, em que a leitura ¢ a gramética sempre andascem juntas, Em cada ligao cologuei no primeiro plano o texto que deve servi de ponto de partida a todo o ensinamento, Dos fatos gramaticais obser- vados nesse texto 6 que parte cada vez a explicagao gramatical, ex- posta na pagina seguinte. Nunca é a gramética um fim em si: 6 um ‘meio que vem em auxilio dos alunos no momento necessirio. O método seguido & gradativo desde a primeira até 2 tiltima li- 40, A compreensto de cada leitura supoe 0 conbecimento do voca- bulério e das regras das leituras precedentes; eis por que é indispen- ssivel que as leiluras sejam feitas na ordem do livro, sem omitir ne- nhuma delas, Por outro lado, nenbuma ligdo apresenta jetos grama- ticais que ndo tenbam sido explicados nas precedentes, ou no pré- brio parigrafo gramatical da pagina seguinte. 2 Dada a grande importincia que atribuo & aguisigéo de um vo- cabulirio bastante amplo, apresento em seguida a cada leitura wma sia das palavras novas nela contidas e, no fim do livro, para ausciliar a meméria, um léxico completo das palavres de todas as leituras do vro. Seré conveniente que os alunos copiem as palavras novas de cada ligao num caderno especial de vocabuléria. Para facilitar a memorizagao de todos esses conbecimentos, re- correw-se aos exercicios mais variados, que acompanham cada leitu- 1a, além de exercicios de revisto que se seguem a cada grande capi- tulo de morfologia. Eles nao concernem apenas gramdtica e ao vo- cabulirio; estendem-se também a rudimentos da historia ¢ das insti- tuigdes romanas, ao exame e 4 discussio de todo 0 contetido das lei- iuras. Nem todos estes exercicios deverdo ser feitos por escrito. A ‘maior parte, para ser feita oralmente, nao exige mais de dois ow trés minutos, Ede desejat, no entanto, que entre uma aula ¢ outra 0 alu- no faca pelo menos um deles por escrito num caderno especial de exercicios. Um dos objetivos visados, e ndo 0 tltimo, foi apresentar tm li- vrinbo agradével, que 0 principiante folbeasse com prazer. Proct- rouse variar as leituras, revestindo-as da forma ora de narragdo, ora de ditlogo, ora de pergunias e respostas; alegré-las, inserindo de vex em quando enigmas, brinquedos e curiosidades; torné-las divertidas e ‘20 mesmo tempo mais acesstveis por meio de graciosas ilustragdes ‘adrede feitas; por em relevo as partes mais importantes com todos os recursos da tipografia Com tudo isso, seguiu-se fielmente 0 novo programa no que se refere tanto a gramética quanio aos autores, Frases sentenciosas ‘de Publilio Siro ¢ outros escritores, escolhidas de preferéncia entre as ‘mais simples, foram enguadradas em pequenas leituras para ficarem menos abstratas, O mesmo critério presidiu d selegao das inscrigdes. ‘As leituras narrativas ou historicas, cuja maior parte foi tirada de Eutrépio, referem-se aos tempos da lenda e & época pitoresca dos se- te reis e da reptiblica; todas elas relalam fatos que os alunos hdo de encontrar necessariamente no decorrer de seus estudos wlteriores du- rante as 2s, 3 e 42 séries como no curso classico. Parece supérfluo observar que, agui e ali, nao besitei em suprimir uma frase por de- mais complicada, nem em substituir uma ou outra construgao sut- bordinativa por construgdes coordenativas; dabitur... licentia sumpta pudenter, com a condicao de que 0 contetido essencial e 0 e:tilo do ‘auior figuem respeitados, Para resumir 0 sentido desta tentativa: quis o autor, por meio de uma iniciagéo elementar na lingua, na vida e na historia de Ro- ‘ma, desperiar o interesse de jovens esptritos por uma matéria que, quando ensinada com entusiasmo e estudada com atencdo, nao é aborrecida ¢ ainda menos morta. Possam os nossos alunos sentir-se atratdos pelos rudimentos de uma civilizagao som cujo conbeckmen- to néo poderto nem bem assimilar nem julgar a cultura de nossos dias. Resta-me o agradével dever de agradecer sinceramente co met querido amigo Aurélio Buarque de Holanda, professor do Colégio Pedro Il, a sua colaboragao, de inestimével valor. Devo-lbe, além de cuidadosa e segura revisdo estilistica, preciosa orientagdo no ewe diz respeito @ terminologia gramatical e intimeras sugestoes que contri- buiram para melborar consideravelmente o mets trabalho, Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1943. PAULO RONAI A meméria de meu Pai OSISTEMA DE ACENTUACAO ADOTADO NESTE LIVRO Sinais de quantidade: ~ (braquia) indica vogal breve; p. ex. fabitla; - (mécron) indica vogal longa; p. ex. vé7i. Em latim o acento recai regularmente sobre a pentilti- ma silaba, quando esta é longa. Em tal caso nao em- pregamos no presente livro nenhum sinal. P. ex. amare (pronunciar amére). Quando a pentiltima é breve, 0 acento recai sobre a antepentiltima. Em tal casa indicamas sempre a quan- tidade da peniiltima. P. ex. legére (pronunciar légere). ‘A quantidade das outras silabas no é indicada neste livro sendo em casos excepcionais, quando exigida por alguma razdo especial; assim no ablativo rosd, para dis- tingiti-lo do nominativo rosé. to I PUELLA CANTAT i — _ Puella cantat. Magistra ediicat. Aquila volat. puella cantat magistra editcat discipita saltat ‘posta VOCABULARIO menina recitat canta agricbla professora, mestralzborat educa ranae guia malant vvoa reginae alana, discipula —_regnant pula nate poeta navigant _ Puellae cantant. Magistrae edticant. Aquilae volant. | Disciptila saltat. Poéta recitat. Agricbla laborat. Ranae natant. Reginae regnant. Nautae navigant. recita agricultor trabalha ras madam rainhas reinam ‘marinheiros, nautas, navegam § 1? Em latim, nfo hé artigo. Traduzamos a primeira frase com o auxilio do vocabulério. PueF lacantat: ** A. menina canta’” A frase latina ¢ mais breve do que a portuguesa. Por qué? Porque ‘em latim nao ha artigo. Por isso em latim a palavra puella pode igualmente significar ‘*me nina’, ou ‘*a menina”*, ou ainda ‘uma menina’’. § 2° Osujeitoe o predicado. Analisemos a primeira frase. E, logo se ve, uma oracao simples. Sujeito: puella, predicado: cantat. Podem-se analisar do mesmo modo a segunda ea terceira frases. [Nas frases do segundo parigrafo enconiramos os mesmos sujeitos € 05 mesmos predicados, mas desta vez no plural. | ‘Todos os substaativos desta leitura terminam em -¢ no singular, | em ae no plural (pronunciar:é). Todos os verbos da leitura terminam em-at na 3+ pessoa do singu- lar, em ant na 32 pessoa do plural, | EXERCICIOS Copiar a leitura, sublinhando o sujeito de cada oracio, Copia-la novamente, sublinhando o predicado de cada oracao. Por no plural as frases do terceiro paragrafo. Por no singular as frases do quarto parigrafo, Substituir 0 predicado de cada frase por outro predicado. Dizer em latim: As professoras educam. Meninas recitam, Um poeta canta. Asricultores watalham. © marinheio nada, Um marinheiro na ove oNE 10 u MAGISTRA ET DISCIPULAE | Sempronta est magistra, Livia est disciptila. Disciptt hae sedtilae sunt: Iulia et Silvia quoque disciptilae sunt. Dis- ciptila bona semper sedtila est, Magistra edticat, puellae labo- rant: Livia cantat, Iulia recitat, Silvia saltat. Disciptilae malae non laborant, Magistra severa est. Colloquium Sempronifa: — Es sediila, Livta? Livia: —Sum. Semproxifa: —Estis sedtilae, puelle. Disciptilae: —Sumus, u VOCABULARIO et e bona boa Semproniia Semprénia semper sempre est é mala ma Lilla Livia non nao sedilla aplicada, atenta’_—_severa severa colloquium — conversacio Julie Folia es é Sia Silvia sums sou quogue também esis sois sunt sto sumus somos § 3° O predicativo ‘Analisemos a primeira frase da leitura, Sempronia: sujeito; est magistra: predicado. Nesta oracao 0 predicado se compe, como vemos, de duas pala- vas: est, vetbo, ¢ magistra, predicativo. Os predicados da segunda e a terceira frases sto igualmente compostos. Na terceira frase, o pre- dicativo seditlae esta no plural, porque o sujeio, discipizle, também es- tino plural. 7 Nas frases onde aparece 0 verbo esse (“‘set"), geralmente ha pre- dicativo. Este predicativo concorda com 0 sujeito em néimero. do verbo ESSE § 42 Presente do indicat (“ser” ou “estar”). SINGULAR PLURAL, 1 pessoa sum ‘“(eu)sou’” —swmus ‘*(nés) somos” 24 pessoa es ‘“(tu)és"” ests *(vés) sois’” 38 pessoa est “(ele)” sunt ““(elas)sio”” “(clay e"" (eles) sao"* Na traducdo portuguesa das diversas pessoas do verbo colocamos 0 pronome pessoal para maior clareza; mas fique observado que, mesmo em portugués, o pronome sujeito é geralmente subentendido. 12 EXERCICIOS 1, Copiara leitura Magistra et discipitiae, sublinhando os predicativas. 2. Actescentar um predicado aos seguintes sujeitos: Livla; Sempronta; ana , nautae, 3. Procurar um sujeito para os seguintes predicados: cantat, recitant; discipitla est, seditle sunt. 4. Conjugar no sing, eno plur.: Sum discipitla, es discipltla, ete 5. Conjugar no sing. e no plur.: Non sum magistra, etc. 6. Traduzir para o latim: Eu sou uma aluna aplicada. As rainhas so severas, A menina no é mé. As alunas no sfo boas. Nés nao somos poetas. 1B mi DOMINA ET SERVAE Lucretia impérat. Anna, Drusilla et Lucilla obtempé- rant. LucretYa donifna est. Anna, Drusilla et Lucilla scrvac sunt. Servae amant dominam. Hodte Lucretia convivas exspectat. Ido servae sediflae sunt. Anna cenam parat, Lu cilla mensam ornat, Drusilla portam servat. Domina amat servas. 4 VOCABULARIO domina senhora conviea convidado serva escrava exspectat espera | Lucretia Lucrécia ido porisso inapéeat ‘manda cona cela, jantar Anna Ana parat prepara Drusilla Drusila ‘mensa mesa Lucilla Lucila ornat orna, enfeita oblempérant —_obedecem porta porta | amant amam, estimam servat vigia odie hoje § 5. Os casos. Traduzamos a primeira frase do segundo paragrafo. ‘Servae amant donYnam: **As escravas estimam a senhora’”. Traduzamos agora a tiltima frase da leicura, Domina amat servas: **A senhora estima as escravas"”. Verificamos que & palavra portuguesa **senhora’” correspondem. em latim duas formas diferentes: domtname na primeira das frases ci- tadas, domina na segunda. A anilise das duas frases ha de explicar es- sa diferenca. (Na frase *‘As escravas estimam a senhora’” a palavra “‘senhora"” € objeto direto, Na frase "‘A senhora estima as escravas"” a palavra senhora € sujeito. Ora, em latim 0 mesmo nome tem formas diferen- tes, segundo a funcio que desempenha na oracio; estas formas cha- mam-se casos. § 6. O nominative e 0 acusativo. O caso do sujeito & 0 nominativo. Terminacdes: “2 no singular: 20 (pronunciar 6) no plural © caso do objeto direto é o acusativo. Terminacdes: -am no singular: -as no plural. N.B. O predicativo que encontramos ao lado das formas do verbo esse esté no nominativo. 15 16 ve oye EXERCICIOS Formar o nominativo sing. e piur. de puella, rama, serva, nauta. Vv Formar o acusativo sing. e plur. desses mesmos nomes, Indicar na leitura: 4) 08 sujeitos; 4) 0s objetos diretos; ¢) os predi- cados. ky mas ess seas > sing. ¢ plus: Hone dice sum. | Sots Semproniiae clara est. Discipiilae Semproniiae ‘As senhoras mandam. As escravas ndo estimam as senhoras. | amant inagistram. Puellae sediilae diligenter frequentant Lucrécia espera o conviva. O conviva nao espera Lucrécia, scholam. Magistra saepe fabiilas narrat. Fabiilae potta- ‘Traduzir ainda: . | rum delectant discipiilas. As professoras so severas. A aluna estima as professoras. As alunas trabalham, Sempronia educa as alunas. A escrava esta atenta. SCHOLA SEMPRONIAE Colloquium Lucretia: — Silvia, amas scholam Semproniae? Silvia: — Amo valde. Lucretia: — Et vos, puellae, amatis magistram? Livia: — Nos quoque amamus et magistram et scholam. Lucretia: — Non est severa magistra? Iulia: — Est severa, sed insta. v VOCABULARIO EXERCICIOS schol escola delectant deleitam 1. Indicar na leitura: a 0s sujeitos; 6) os objetos diretos; ¢) 0s adjun lara famosa talde (adv,) — ravito 10s restritivos. dilingenter(adv,) assiduamente vos vos 2. Formar o gen. sing. e plur. de regina, aguitla, menso, schola. frequentans — freqdentam 08 és, 3. Formar os nom., ac. ¢ gen. do sing. e do plur. de jabitla, ‘saepe (adv.) mmuitas vezes ef... ef tanto...como | 5. Completar as frases seguintes: fbi fabula sed mas | Discipitla Sempronize... Fabitlae poBterum... Schola puella- ‘narra narra, conta fasta justa rum... Servae Lucretiae... ‘ | 6. Verter em latim: $7. 0 genitive. A porta da escola. A mesa das professoras. O jantar da escra- i surge um ‘*caso”” noyo.como a analise da frase ha de mostré-lo. f oe sued; Semproniae: adjunto restritivo(ou adjetivo); cla- | Ve: As escravas de Lucrécia. 1a est: predicado composto (v. § 3). “Tradugio da primeira frase da leitara:““A escola de Semprtnia & fa smosa””. ‘Assim, na ultima frase, podtarum (‘‘dos poetas"*) desempenha também a funcao de adjunto restritivo. © caso do adjunto restritivo (ou adjetivo) & 0 genitive. Termi- nagbes: Os verbos da 12 conjugacdo tém o presente do infitinivo em are € conjugam-se como amare. Assim os verbos cantare, volare, natare, ete. “ae (pronunciar é) no singular -arum no plural | N.B. Em portugues o adjunto restritivo € expresso por meio da, preposigdo “de”. | §8. Primeiraconjugacéo ~ i PRESENTE DO INDICATIVO. | Modelo: amare (‘‘amat"”) ( am-o (“eu amo”) ama-mus (‘6s amamos””) . ama-s (‘tu amas") amatis ("Ws amais") oy (ele ss cmt (eles wy ama-t (ela | 2m ama-nt (cls | amam") 1 | 18 19 Vv DISCIPULAE SEDULAE ET PIGRAE Magistra sententias poétarum dictat puellis, Postéa _ disciptilae sediilae sententias recitant magistrae. Discipt- le pigrae sententias ignorant. Magistra sediilas laudat, pigras castigat. Sempronia pupam dat Silviae, quia diligenter laborat. Discipiilae Sempronfam contiter salu- tant. 20 NAB. De agora em diante, os verbos latinos serio registrados com as 1 € 2 pessoas do presente do indicativo e com o presente | do infinitivo; 0 equivalente portugues sera dado s6 no infinitivo pre- sente, Assim por exemple: dicto-aspare ——ditar VOCABULARIO | sententia sentenca pupa boneca | dictoyascare citar do, das, dare dat postéa (adv.) emseguida quia (conj.) porque | pigra preguicosa comiter (adv,) __delicadamente, lenorovasrare ——ignorar afavelmente Taudoas;are ——‘louvar salutoas-are cumprimentar, castigo,-asyare castigar saudar § 9. © dativo. ili iad Na primeira frase desta leitura ha outro “‘ceso"”, que ainda no conhecemos, Analisemos a frase: ‘Magistra: sujeito; sententits: objeto diteto; poétarum: adjunto restritivo; dictat: predicado; puellis: objeto indireto Traduzamos a frase: ‘“A professora dita as “1 IL. Historia est magistra vitae, ~y *__b) Modelo: capto (prender”) III. Aquila non captat muscas.. “W=@- S caséo (eu prendo" cagtmus (nbs prendemos") cape (“prende™) IV. Melius est inius¥am accipére quam facés Be capes ta prendes"*) cagtis (“vos prendeis””) cape (“pred”)

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