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1546 servigos, quando completa,’ implica a transferéncia das responsabilidades € competéncias, bem como dos bens, recursos © mefos humanos e patrimoniais dos ‘mesmos No que conoeme aos bens ¢ valores patrimoniais transferidos, preceitua o artigo 5.* do referido diploma que estes constituirso patriménio da seguranca social, dlevendo os respectivos registos ser titulados aos cen- tros que os receberem. Considerando que nada se dispée expressamente quanto posigdo a assumir pelos centros. regionais nos contratos de arrendamento de iméveis utilizados pelos servigos, urge obviar a dificuldades que porven- tura venham a surgir nas mesmas relagées contratuais. Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do ns 1 do artigo 201.* da Constituigdo, o seguinte: Artigo 1° & transferida para os centros regionais de seguranga social, com dispensa de quaisquer for- malidades, @ posi¢&o que os. servicos, instituigées € estabelecimentos oficiais neles integrados detinham nos contratos de arrendamento de iméveis destinados & instalaglo dos seus servigos, @ data da integragio. Art. 2° Os efeitos decorrentes do disposto no artigo anterior reportam-se & data da criagdo de cada uum dos centros regionais de seguranga social. Visto © aprovado em Conselho de Ministros de 28 de Maio de 1981.— Francisco José Pereira Pinto Balsemao. Promulgado em 17 de Junho de 1981. Publique-se, © Presidente da Repiibtica, AnrOxio RAMALHO. Eanes, “Aunesscosasosscsseossoseosseslseeseent MINISTERIO DA EDUCACAO E CIENCIA Decretotel n.* 185/81 de 1 de Julho A preparagéo para a vida activa e para o trabalho mobiliza, hoje, grandes esforgos na generalidade dos paises. Com efeito, 0 desenvolvimento tecnolégico @ consequente especializacto ¢ diversificagao das acti- vidades profissionais reclamam a existéncia de téc- rnicos aptos, com uma formago que Ihes permita acompanhar a evolugdo comtinuamente sentita. ‘© nosso pais necessita de avangar decididamente neste campo, onde j& foram lancadas as estruturas Primordiais pela criagao do ensino superior politée- nico. Com o presente diploma cria-se a carreira do pes- soal docente do ensino superior politécnico, pega fundamental para o arranque, que se pretende ime- diato, deste nivel de ensino. A carreira agora crieda oferece condigdes que se julgam aptas & consagrago de um adequado equili- brio entre a competéneia académica ¢ cientifica e a competéncia téenica e profissional dos seus docentes. De realgar ainda que serd no ambito do ensino supe- rior politéenico que se processaré a formagao dos pro- fessores para a educagdo pré-escolar ¢ para 0 ensino basico, contribuindo-se, deste modo, para a valoriza- cio da fungaio docente, 1 SERIE—N.* 148— 1-7-1981 A carreira agora criada est, pois, em consonéncia com o ensino de nivel superior, votado a tecnicidade © especificidade das diversas actividades profissionais, ‘instantemente reclamadas pelas sociedades modernas. Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.* 1 do artigo 201.° da Constituigio, o seguinte: ESTATUTO DA CARREIRA DO PESSOAL DOCENTE ‘DO ENSINO SUPERIOR POLITECNICO ARTIGO 1° CAmbito) presente diploma regulamenta a situagdo do pes- soal docente dos estabelecimentos de ensino superior politécnico. ARTIGO 2° (Categorias) A carreira do pessoal docente do ensino superior politécnico compreende as seguintes categorias: a) Assistente; b) Professor-adjunto; ©) Professor-coordenador. ARTIGO 3" (Conteido funcional des categories) — Ao assistente compete coadjuvar os professores no Ambito da actividade pedagogica, cientifica e té- nica da disciplina ou area cientifica em que preste ser- vigo, devendo ser-lhe cometida a leccionagao de aulas Praticas ou teérico-praticas, a orientagio de trabalhos de laboratério ou de campo e colaborar na realiza- Go de actividades de investigagdo cientifica e desen volvimento experimental, segundo as linhas gerais pré via e superiormente definidas no Ambito da respectiva rea cientifica 2— Os conselhos cientificos das escolas superiores politécnicas poderdo distribuir aos assistentes que satisfagam oS requisitos de tempo e de habilitagdes referidos no artigo 5.° do presente diploma servigo idéntico ao dos professores-adjuntos. 3— Os assistentes que, nos termos do ntimero an- terior, exergam fungdes docentes lénticas as dos pro- fessores-adjuntos terdo direito a uma gratificagdo mensal de valor correspondente diferenga entre a sua letra de vencimento e a de professor-adjunto. 4— Ao professor-adjunto compete colaborar com os professores-coordenadores no ambito de uma dis- ciplina ou area cientifica e, designadamente: a) Reger ¢ leccionar aulas teéricas, teérico-pré- ticas e praticas; 4) Orientar, dirigit ¢ acompanhar estigios, semi- narios’e trabalhos de laboratério ou de campo; ) Ditigir, desenvolver e realizar actividades de investigagio. cientifica e desenvolvimento experimental, segundo as linhas gerais pré- via ¢ superiormente definitas no Ambito da respectiva disciplina ou 4rea cientifica: 4) Cooperar com os restantes professores da dis- ciplina ou area cientifica na coordenacén revista na alinea 4) do ntimero seguinte 1 SERIE —N2 148 — 1-7-1981 5— Ao professor-coordenador cabe a coorden: pedagégica, cientifica ¢ técnica das actividades do- centes © de investigago compreendidas no ambito de uma disciplina ou érea cientifica e, designade mente: @) Reger ¢ leccionar aulas te6ricas, te6rico-pré- ticas € préticas; 5) Orientar estégios dirigir seminérios © tra- balhos de laboratério ou de campo; ©) Supervisar as actividades pedagdgicas, clentt- ficas técnicas dos professores-adjuntos © assistentes da respectiva disciplina ou érea cientifica; 4) Participar com os restantes professores-coor- denadores da sua 4rea cientifica na coor- denacio dos programas, metodologias de ensino € linhas gerais de investigagao res peitantes as disciplinas dessa. Grea; ©) Dirigir, desenvolver ¢ realizar actividades de investigacdo. cientifia ¢ desenvolvimento experimental no Ambito da respectiva dis- ciplina ou drea cientifica ARTIGO 4° (Recrutamento de assistentes) Os assistentes so recrutados, mediante concurso documental, de entre habilitados com curso superior adequado, com informacéo final minima de Bom, ou com informacéo inferior desde que disponham de curriculo cientifico, técnico ou profissional rele vante, que satisfacam, em qualquer caso, os demais, requisitos constantes do respectivo edital, a publicar no Didrio da Repiiblica. ARTIGO 5° (Acesso & categoria de professoradjunto) Tem acesso A categoria de professor-adjunto_ os assistentes com, pelo menos, trés anos de bom e efec- tivo servigo na categoria, que tenham obtido um diploma de estudos graduados ou estejam habilitados com o grau de mestre ou equivalente © sejam selec cionados em concurso documental a realizar para © efeito nos termos dos artigos 15.° ¢ seguintes. ARTIGO 6." (Acesso & categoria de professor-coordensdor) ‘Tém_acesso & categoria de professor-coordenador (os professores-adjuntos com, pelo menos, trés anos de bom e efectivo servigo na categoria, que sejam seleccionados em concurso de provas piblicas a rea- lizar para 0 efeito nos termos dos artigos 15.° © se- guintes, ARTIGO 7° (Outras formas de recrutamento) 1 —Poderdo ser recrutados mediante concurso do- cumental para a categoria de professor-adjunto os candidatos que, dispondo de curriculo cientifico, tée- nico ou profissional relevante, estejam habilitados com o grau de mestre ou equivalente ou que tenham obtido um diploma de estudos graduados na rea cientifica em que for aberto 0 concurso. __ 1547 2—Poderdo ser recrutados, mediante concurso de provas piiblicas a realizar nos'termos dos artigos 15.° € seguintes, para a categoria de professor-adjunto em rea de ensino predominantemente técnica os candidatos habilitados com 0 curso superior adequado que disponham de curriculo técnico ou profissional relevante, 3—Poderio ser rectutados mediante concurso de rovas publicas para a categoria de professor-coorde- nador os candidatos habilitados com 0 grau de doutor ou equivalente na Area cientifica em que for aberto © concurs. ARTIGO 8° (Pessoal especialmente contratado) 1—Poderéo ser contratadas para a prestagdo de servigo docente nos estabelecimentos de ensino su- perior politécnico individualidades nacionais ou estran- geiras de reconhecida competéncia cientifica, técnica, Pedagégica ou profissional, cuja colaboracéo se re~ vista de necessidade ¢ interesse comprovados. 2—Para efeitos do disposto no ntimero anterior, as individualidades a contratar sero equiparadas as categorias da carreira do pessoal docente do ensino superior politécnico cujo contetido funcional se adeqiie as fungdes que terdo de prestar. 3—0s contratos dos equiparados a categorias da carreira do pessoal docente do ensino superior poli- técnico serio precedidos de convite, fundamentado em relatério subscrito por dois professores da espe- Cialidade do candidato € aprovado pela maioria dos membros em efectividade de fungoes do conselho Cientifico do estabelecimento de ensino interessado. 4-0 relatério referido no numero anterior acom- panhard a proposta de contrato da individualidade a que disser respeito, 5—Quando as individualidades a contratar nos termos do presente artigo pertencam & carreira do- cente universitéria no haver& lugar a elaboragio do relatério exigido no n.° 3 € a equiparacéo a que se refere on." 2 nao poderd fazer-se para categoria a que corresponda letra de vencimento inferior & da categoria que o interessado j& possua, podendo opt pelo vencimento e remuneracdo a que teria direit no estabelecimento de ensino superior universitério de origem. 6—Quando se entender necessério, poderdo ser contratados como pessoal auxiliar de ensino encar- regados de trabalhos, de entre habilitados com curso superior adequado, aos quais competiré a execugto de trabathos de campo ¢ técnicas laboratoriais. ARTIGO 9° (Provimento dos assistontes) 1 — Os assistentes so providos por contrato trienal, renovavel por igual periodo. 2—A_ renovagéo teré lugar mediante proposta fundamentada do conselho cientifico, bascada em re- latorio apresentado pelo professor responsivel pela disciplina ou area cientifica respectiva e formulada até sessenta dias antes do termo do contrato. 3—0s assistentes no poder permanccer no, exercicio das suas fungdes se no termo da renovacio no tiverem obtido as habilitagées necessarias para © acesso & categoria de professor-adjunto. 1548 4— Aos assistentes que desempenhem fungdes de professor-adjunto nos termos don.” 2 do artigo 3° poder, para além dos prazos fixados no n.° 1 do presente artigo, ser prorrogado o respectivo contrato pelo period de um ano, renovavel por duas vezes. ARTIGO 10° (Provimento os professeres-adlntos T den poteccuocoorderasore) 1—0 provimento dos professores-adjuntos. € dos professores-coordenadores ¢ feito por nomeacéo. 2—Exceptuado 0 disposto no n.° 4, a nomeagao dos professores-adjuntos € dos professores-coordena- dores € feita, inicialmente, por um periodo de trés 3—O processo de nomeago definitiva dos profes- sores do ensino superior politéenico obedece ao dis- Posto no artigo seguinte. 4—0s professores do ensino superior politécnico de -nomeagao. definitiva que forem nomeados para outra categoria da mesma carreira do quadro a que ertencam ou para lugares do quadro do. pessoal docente de outra escola de ensino superior politécnico serao sempre providos a titulo definitivo. 5—Os professores de nomeagdo definitiva. ficam obrigados, no termo de cada quinguénio, a submeter @ apreciagdo do conselho cientifico da escola a que Pertengam um relatério das actividades pedagégicas, Cientificas e de investigaggo que hajam desenvolvido esse periodo. ARTIGO 11. (Tramitgeo do proceseo de nomoacio definitiva) 1— Até noventa dias antes do termo do periodo de nomeagio provisoria, os professores deverdo apre- sentar ao conselho cientifico da sua escola um rela- tério pormenorizado da actividade pedagégica, cien- tifica © de investigagao que hajam desenvolvido nesse periodo, 2-0 conselho cientifico, na primeira reuniéo que se! seguir a apresentagdo do relatério referide no niimero anterior, designara dois professores da area cientifica do interessado, com provimento definitivo em categoria igual ou superior, para, no prazo de trinta dias, emitirem parecer fundamentado sobre o relatorio, 3—No caso de nfo haver na escola professores nas condigdes exigidas no nimero anterior € para 8 efeitos nele referidos, © conselho cientifico soli- citaré a outros estabelecimentos de_ensino superior a designagdo dos professores necesséris. 4—0 parecer emitido nos termos do n° 2 do prexente artigo sera, de imediato, apreciado pelo con- setho cientifico, devendo a deliberagao que sobre cle recair ser tomada pela maioria dos seus membros. 5—Caso a deliberacdo do conselho cientifico seja negativa € o interessado declare desejar manter-se na carreira, ser-Ihe-& prorrogado por mais trés anos 0 periodo de nomeagio provisbria 6—No termo do periodo de prorrogacio da no- meagdo proviséria 0 interessado submeter-se-& de novo ao processo previsto nos nimeros anteriores. 7-—Os docentes cujo relatério tenha obtido de- liberagdo negativa do conselho cientifico no termo da prorrogacio da nomeacao proviséria terdo direito 1 SERIF — N° 148 —I-7-1981 8 ser colocados na Direecio-Geral de Recrutamento ¢ Formacao, a fim de serem transferidos para 0 qua- dro de qualquer departamento do Estado, em lugar compativel com as suas qualificagdes e sem prejuizo do vencimento que estiverem a auferir, desde que 0 Fequeiram no prazo maximo de trinta dias contados a partir do conhecimento da decisio daquele conselho. 8—De igual direito prevalecem os docentes qu nas condigdes previstas no n.° 5 do presente artigo, declarem no desejar manter-se na carreira, 9— Nos casos em que a deliberagao do. consetho cientifico seja favoravel, a nomeagdo definitiva dos professores produz efeitos a partir do dia seguimte a0 termo da nomeagdo anterior. 10— Aos professores que, no decurso do periodo de nomeagao inicial, exercerem fungées nao docentes de interesse pablico, nos termos do disposto no ar- tigo 41.° do presente diploma, sera prorrogado o prazo de apresentagio do relatério por periodo igual ao do exercicio daquelas fungdes. ARTIGO 12° (Provimento do pessoal especialmente contratado) 10 pessoal docente equiparado nos termos dos ns 1, 2, 3 € 4 do artigo 8" do presente diploma, bem como os encarregados de trabalhos a que se refere on.” 5 do mesmo preceito, serio providos mediante contrato com duragéo inicial de um ano, renovavel por perfodos bienais. 2—As renovagdes a que se refere o niimero an- terior deverdo ser expressas ¢ fundamentadas em de- liberagdo favorivel do conselho cientifico, 3—Quando tal se justifique, os contratos do pes- soal a que se refere o artigo 8.” poderdo ser celebrados por periodo de duracdo inferior a um ano. ARTIGO 13° (Provimento por urgente conveniéneia de servigo) 1— 05 assistentes ¢ o pessoal referido no artigo 8.° sero contratados, tendo em conta as necessidades do respectivo estabelecimento de ensino, pelas efec- tivas disponibilidades das dotagées para pessoal ou por forga de_verbas expressamente inscrtas. 2—0 provimento dos assistentes e do pessoal espe cialmente contratado nos termos do artigo &* cons derase sempre efectuado por urgente conveniencia de servigo. 3—0 pessoal referido no nimero anterior seri abonado das remuneragdes a que tenha direito desde © dia da entrada em exercicio efectivo de fungdcs. 4—A nilo autorizago do contrato ou a recusa do visto do Tribunal de Contas determina a cessacio dos. abonos a partir da data em que de tal facto for dado conhecimento ao interessado, 0 que deveri veri- ficar-se no prazo maximo de quinze dias, contados a partir da data da comunicagao da ndo autorizagio do contrato ou da recusa do visto aos servigos respectivos. 5— As escolas deverdo comunicar & entidade com petente para a autorizagio dos contratos, no prazo de dez dias, a entrada em fungoes do pessoal docente e auxiliar de ensino a contratar por urgente convenién- cia de servigo. 6—Se a comunicaglo a que se refere o nimero anterior no for feita’ dentro do prazo estabelecido, No 148 — 1-7-1981 considera-se que, para todos os efeitos legais, ¢ nomea- damente para os previstos no n." 3 do presente artigo, © proposto entrou em fungdes dez dias antes da data da recepgo da comunicagao. ARTIGO 14° (Denineia © reseisso contratual) Os contratos do pessoal a que se refere o artigo anterior apenas podem ser rescindidos nos casos se- Buintes: 4) Deniincia, por qualquer das partes contratan tes, até trinta dias antes do termo do prazo do contrato; b) Aviso prévio de sessenta dias por parte do con: tratado; ©) Miituo acordo das partes, a todo 0 tempo: 4) Proposta fundamentada do consetho cientifico, ‘ouvido interessad @) Deciséo final proferida na sequéncia de pro- esso disciplinar, ARTIGO 15. (Concursos) 10s concursos documentais para recrutamento de assistentes € de professores-adjuntos, bem como os concursos de provas piblicas para recrutamento de professores-adjuntos € de_professores-coordenadores, Sio abertos para uma disciplina ou Area cientifica de acorda com a estrutura dos cursos professados. na escola 2—0Os concursos so abertos perante os institutes ou perante as escolas, quando néo integradas em ins- titutos, pelo prazo de trinta dias, por edital a publicar no Didrin da Reptilica ARTIGO 16" (Gonteido dos editals dos concursos) | — Dos editais dos concursos documentais deverdo cconstar, além de outros julgados pertinentes pelos con- selhos cientificos das escolas interessadas, os seguintes. elementos: 4) Disciplina ou rea cientifica e categorias para que é aberto o concurso: 4) Disciplinas ¢ Areas cientificas afins, quando existam; ©) Nimero de exemplares do curriculum vitae a apresentar pelos candidatos; 4) Critérios de selecgao e ordenagéo dos candi- datos. 2—Dos editais dos concursos de provas piblicas para recrutamento de professores-adjuntos nos termos do n." 2 do artigo 7.° deverd constar, além dos elemen- tos referidos nas alineas a), 6) ec) do némero ante- rior e de outros julgados pertinentes pelos conselhos cientificos das escolas interessadas, a indicagao do numero de exemplares do estudo a’ propor pelo can- didato, nos termos da alinea 6) do n.” 1 do artigo 25.° 3—Dos editais dos concursos de provas piblicas para recrutamento de professores-coordenadores. de- vero constar, além dos elementos referidos nas ali reas a), b) ¢ c) don.” 1 € de outros julgados perti rentes pelos conselhos cientificos das escolas interes- sadas, 0s seguintes: a) Nimero de exemplares da ligdo a que se refere a alinea a) do n.° 1 do artigo 26."; b) Nimero de exemplares da dissertagdo a que se refere a alinea b) do n.* I do artigo 26." ©) Niimero de exemplares de cada um dos tra: balhos mencionados no curriculum vitae ARTIGO 17" (Candidatos aos concursos documentais para recrutamento de professores-adjuntos) | — Aos concursos para recrutamento de professo- res-adjuntos poderdo apresentar-s 4) Os professores-adjuntos da disciplina ou area cientifica para que for aberto concurso de outra escola superior politécnica: ) Os professores-adjuntos da mesma ou de outea escola e de disciplina ou area cientifica con- siderada pelo conselho cientifico como afim daguela para que for aberto 0 concurso: ©) Os assistentes que, com pelo menos trés anos de bom e efectivo servigo na categoria, te- nham obtido um diploma de estudos gra- duados ou estejam habilitados com 0 grau de mestre ou equivalente na disciplina ou rea cientifica para que for aberto concurs 4) Os candidatos referidos no n° 1 do artigo 7.* do presente diploma; €) Os equiparados a professor-adjunto ou a assis- tente, da mesma ou de outra escola, da dis- ciplina ou area cientifica para que for aberto 9 concurso ou 1a ou Area afim € que satisfacam os requisitos de habilitagies © de tempo de docéncia fixados no artigo 5.° do. presente diploma. ARTIGO 18° (Candidatos aos concursos de provas pablicas ‘pera professores-edjuntos) ‘Aos concursos de provas piblicas para recrutamento de professores-adjuntos para area de ensino predomi- nantemente ténica poderdo. apresentar-se: @) Os candidatos referidos no artigo. anterior, desde que disponham de curriculo técnico ou profissional relevante: b) Os candidatos habilitados com curso superior ‘adequado que disponham de curriculo té nico ou profissional relevante, ARTIGO 19." \ (Candidatos 08 concursos de provas pablicas ‘para professores-coordenadores) Aos concursos de provas piiblicas para recrutamento de professores-coordenadores poderdo apresentar-se: a) Os professores-coordenadores da disciplina ow ‘rea cientifica para que for aberto concurso de outra escola superior politéenica: 1550 ) Os professores-coordenadores da mesma ou de outra escola e de disciplina ow érea cienti- fica considerada pelo conselho cientifico como afim daquela para que for aberto con- ©) Os professores-adjuntos da disciplina ou area cientifica para que for aberto 0 concurso ou de disciplina ou érea afim com, pelo menos, trés anos de bom e efectivo servigo na cate~ goria; 4) Os candidatos referidos no n.* 3 do artigo 7.° do presente diploma; €) Os equiparados a professor-coordenador ou a professor-adjunto da mesma ou de outra es- cola da disciplina du area cientifica para que for aberto 0 concurso ou de disciplinas ou rea afim e que satisfagam os requisitos de habilitagdes e de tempo de docéncia fixados no artigo 6.° do presente diploma, ARTIGO 20, (Requerimento de admiesto) 1—Com 0 requerimento de admissdo os candidatos deverdo fazer a entrega dos elementos exigidos em edital e dos documentos comprovativos de que se en- contram nas condigdes necessirias para admissio a0 concurso. 2—Os institutos politéenicos ou as escolas supe- riores a que se refere 0 n.° 2 do artigo 15.° deverdo comunicar a0s candidatos, no prazo de trés dias, 0 despacho ministerial de admisso ou no admisséo a0 concurso ARTIGO 21 ris dos concursos documentals para recrutamento de. ascistontes, @ professores-adjuntoe) 1—0 conselho cientifico designaré trés professo- res-adjuntos ou professores-coordenadores da. disci- plina ou area cientifica para que for aberto 0 con- curso a fim de procederem a andlise dos documentos ¢ ordenagdo fundamentada dos candidatos, de acordo com os prazos ¢ critérios previamente fixados por aquele conselho. 2—Nos concursos para recrutamento de professo- res-adjuntos os professores de igual categoria a incluir eventualmente no jéri a que se refere 0 n.° | deverdo ser de nomeagio definitiva. 3—0 jairi sera presidido pelo professor mais antigo dda categoria mais elevada. 4—No caso de nio haver na escola professores nas condigdes exigidas nos némeros anteriores, 0 con- selho cientifico solicitard a outros estabelecimentos de ensino superior a designago dos professores necessé- ios. 5—A ordenagio dos candidatos deverd ser homo- Togada pelo conselho cientifico, em reunido a convo- car expressamente pelo presidente, no prazo méximo de dez dias, contados a partir da’ data em que dela tiver tomado conhecimento. 1 SERIE —Ne 148 — 1-7 ARTIGO 22° tet dos concursos do provas pablicas ara professor-edjunto) 1—0 jjiti do concurso de provas piblicas para recrutamento de professores-adjuntos para grea de ensino predominantemente técnica, a nomear por despacho do Ministro da Educasdo ¢ Ciéncia, sob pro- pposta do conselho cientifico da escola superior onde se verifiquem as vagas para que for aberto concurso, ser constituido por: @) O presidente do instituto superior politécnico ou o presidente do Srgao directivo da escola, no caso de esta no estar integrada num Instituto, que presidira b) Trés ou mais professores-coordenadores ou professores-adjuntos da érea de ensino a ‘que as provas respeitem, devendo um deles, pelo menos, ser de estabelecimento de en- sino superior diferente daquele em que se realizem. Sempre que 0 conselho cientifico o julgue ne- cessdrio poder propor a agregacdo ao juri de uma ou duas individualidades de reconhecida competéncia no dominio técnico ou profissional em que for aberto concurso. 3—No caso de ndo haver na escola professores nas condigées exigidas na alinea 6) do n.° I e para os efeitos nele referidos, 0 conselho cientifico solicitard outros estabelecimentos de ensino superior a indica- ‘80 dos professores necessarios. 4—O presidente do instituto superior politécnico poderé delegar a presidéncia do juiri no presidente do Grgio directivo da escola, que a poderd delegar ou subdelegar no presidente do conselho cientifico ou no professor mais antigo da categoria mais elevada. ARTIGO 23° (dri dos concursos de provas pi ara professor-coordenador) 1—0 jjiri do concurso de provas pablicas para recrutamento de professores-coordenadores, a nomear por despacho do Ministro da Educagao ¢ Ciéncia, sob Proposta do conselho cientifico da escola superior ‘onde se verifiquem as vagas para que for aberto 0 ‘concurso, seré constituido por: @) O presidente do instituto superior politécnico ou o presidente do érgio directivo da escola, no caso de esta ndo estar integrada num Instituto, que presidira; b) Trés ou mais. professores-coordenadores da disciplina ou drea cientifica a que as provas respeitem, devendo um deles, pelo menos, ser de estabelecimento de ensino superior diferente daquele em que se realizem. 2—No caso de no haver na escola_professores es exigidas na alfnea 5) do numero ante- rior € para 0s efeitos nele referidos, o conselho cien- tifico solicitaré a outros estabelecimentos de ensino superior a indicasto dos professores necessarios. 3—O presidente do instituto superior pol poderé delegar a presidéncia do jiri no presidente do Srgiio directivo da escola, que a poderd delegar ou 1 SERIE —N.° 148 — 1-7-1981 1551 subdelegar no presidente do conselho cientifico ou no professor mais antigo da categoria mais elevada da escol ARTIGO 24 Ampodimento na conatitulgho dos Juris) Dos jaris dos concursos documentais ou de provas piiblicas ndo poderio fazer parte cOnjuges, parentes ou afins dos candidatos na linha recta ou até ao 3° grau da linha colateral e, bem assim, aqueles eujas relagdes com os candidatos sejam notéria e ublicamente més. ARTIGO 25." (Provas pablices para professor-adjunto) 1—As provas de concurso para professor-adjunto para frea de ensino predominantemente técnica com- preendem: 4@) Discussdo de dois temas estritamente relacio- nados com a area de ensino para que for aberto 0 concurso, sorteados pelo juiri, nos termos dos niimeros seguintes, 4) Discussio de um estudo, proposto pelo candi- dato, que constitua uma actualizagdo de conhiecimentos técnicos ou uma anélise cri- tica original sobre tema compreendido na frea de ensino para que for aberto 0 con- curso; ©) Apreciagio € do candidato. iscussio do curriculum vitae 2— Até quarenta dias antes do inicio das provas © jtiri deverd afixar em locais visiveis da escola a rela- go dos temas propostos, em nimero de cinco por cada candidato admitido a concurso, 3—Trinta dias antes do inicio das provas o jari sortearé, na presenca de todos os candidatos admiti- dos a concurso, de entre a totalidade dos temas postos, cinco para cada candidato, 4—0 ssorteio dos dois temas a discutir por cada candidato realizar-se-4, na sua presenga, quarenta € ito horas antes do inicio da respectiva discussio, ARTIGO 26° (Provas puiblicas para professor-coordenador) 1—As provas de concurso para professor-coorde- nador compreendem: 2) Apresentagdo de uma ligdo sobre tema esco- Ihido pelo candidato no ambito da disci- plina ou rea cientifica para que for aberto 4) Apresentagéo ¢ discussio de uma dissertagao, de concepgdo pessoal, sobre um tema da rea cientifica para que for aberto o con- curso, reveladora de capacidade para a in- vestigagdo ¢ que patenteie perspectivas de progresso naquela Arca: : ©) Apreciagdo e discussdo do curriculo cientifico ¢ pedagégico do candidato. 2—As provas referidas no ndmero anterior deve- ro revelar capacidade cientifica, técnica e pedagogica para o.desempenho das funges compreendidas na categoria de professor-coordenador. 30s candidatos que se apresentem habilitados com doutoramento na area para que for aberto 0 concurso € 05 que tenham sido aprovados em mérito absoluto em anterior concurso para professor-coorde- nador sero dispensados da prova referida na alinea 5) do n.* 1 do presente artigo. ARTIGO 27." (Regime de prestagso de proves) 1—As provas pablicas referidas nos artigos 25.° € 26. do presente diploma serdo separadas por inter- vvalos minimos de vinte ¢ quatro horas, contados entre 08 respectivos. inicios. 2—Cada uma das provas teré a duragdo maxima de duas horas.c a sua discussdo ficaré a cargo de um ou dois membros do ji. 3—Aos candidatos deveré ser proporcionado 0 tempo necessério para que possam responder as cri ticas produzidas. ‘4—A ligo referida na alinea a) do n.° | do artigo anterior deveri ter a duragdo de sessenta minutos. ARTIGO 28." (Aprectacto das proves) 1 —Coneluidas as provas, o ari reuniré para deci so final, devendo a classificacio do candidato ser feita por votagio em escrutinio secreto. 2— $6 poder participar na votagéo os membros do jiri que tiverem assistido integralmente a todas as Provas. 3—Da reunifio do jiri seré elaborada acta, donde constardo, obrigatoriamente, um resumo das’ provas realizadas, os pareceres fundamentados dos respecti- vos arguentes ¢ o resultado da votacdo efectuada. 4—0 presidente do jairi s6 vota em caso de em- pate, excepto se for professor da rea a que corres- pondam as provas. 5—0 resultado final ser& expresso pelas formulas de Aprovado e Recusado. ‘6—No caso de haver mais de um candidato para ‘a mesma vaga, 0 ji votaré primeiramente o mérito absoluto de cada candidato e, em seguida, classifics- los-4 em mérito relativo. ARTIGO 29° Crrecorsbitidede) Das decisdes finais proferidas pelos jtris nfo cabe recurso, excepto quando arguidas de vicio de forma. ARTIGO 30." (Quadros) 10s quadros de pessoal docente do ensino supe- rior politécnico comprenderdo lugares de professor- ~coordenador e de professor-adjunto, nao devendo 0 mimero de lugares a fixar para aquela categoria ex- cceder, em regra, o fixado para esta, 2—Os quadros referidos no nimero anterior pode- 180 ser revistos bienalmente. ARTIGO 31." (Wiberdade de ortentagto © opinito cients) © pessoal docente do ensino superior potitécnico goza de liberdade de orientagdo ¢ de opinido cienti- fica na leccionagao das matérias, sem prejuizo do dis- posto no artigo seguinte, ARTIGO 32° (Programas des disciplines) 10s programas das disciplinas so coordenados, ‘em cada escola superior, por todos os professores-coor- denadores da respectiva Area cientifica, tendo em conta as orientagdes genéricas do conselho cientifico. 2—Na coordenagio referida no niéimero anterior 0s professores-coordenadores sero coadjuvados. pelos professores-adjuntos da mesma area cientifica. 3—Quando numa disciplina ou area cientifica nio preste servigo qualquer professor-coordenador, a coor- Genagdo a que se referem os mimeros anteriores ca~ beri ‘a0 professor-adjunto ou, no caso de existir mais de um, a0 conjunto de professores-adjuntos daquela area, 4—— Antes do inicio de cada ano lectivo os conse- hos cientificos deverdo promover junto dos érgaos directives da escola a publicagdo de resumos dos pro- gramas das diferentes disciplinas a leccionar, bem como a afixago da estrutura e funcionamento dos cursos, planificagdo de aulas e divulgagéo de outras, actividades escolares previstas. ARTIGO 33+ (Sumérios) Cada docente deveré elaborar um sumério desen- volvido da matéria leccionada, a fim de ser afixado ou distribuido aos alunos no inicio de cada aula. ARTIGO 34° (Regime de prestario de serviga) 1—0 pessoal docente a que se refere o artigo 2." do presente diploma apenas pode exercer funcdes em regime de tempo integral 2.—Os docentes equiparados e 0s encarregados de trabalhos serio contratados em regime de tempo in- tegral, salvo o disposto no niimero seguinte 3—Os docentes equiparados, bem como os encar- regados de trabalhos que desempenhem outras fun- Goes, pablicas ou privadas, incompativeis com a pres- tacao de servigos em regime de tempo integral, serdo contratados em regime de tempo parcial 4—Considera-se regime de tempo integral o que corresponde ao hordirio semanal de trabalho da gene- ralidade dos. funcionérios piblicos, compreendendo tim méximo de doze horas de aulas semanais ¢ um rminimo de seis, 5—O regime de tempo parcial reportar-se-6 20 niimero de horas de aulas semanais a fixar no con- trato, as quais se compreenderao entre um minimo de quatro e um méximo de doze. 1 SERIE No 148 ARTIGO 38+ (Wencimentos ¢ remuneragées) 10s vencimentos correspondentes as categorias da carreira do pessoal docente do ensino superior politécnico previstas no artigo 2.* € os vencimentos dos encarregados de trabalhos séo os constantes do mapa anexo ao presente diploma, 2—Os professores-coordenadores que possuam o titulo de agregado e contem com, pelo menos, cinco anos de servigo docente efectivo nas categorias de professor-adjunto ¢ ou de professor-coordenador serio abonados pela letra A da tabela de vencimentos do funcionalismo pablico. 3—0 pessoal da carreira docente do ensino su- perior politécnico que participe em projectos de vestigago cientifica ¢ ou desenvolvimento. exper mental nos dominios técnico e educativo tera direito a um subsidio complementar, desde que declare re- nunciar ao desempenho de outras fungdes remune- radas, piiblicas ou privadas, incluindo o exercicio de profissdo liberal 4—O subsidio complementar a que se refere 0 mimero anterior seri processado a partir do inici do més seguinte ao da apresentagéo da declarac de rentincia, correspondendo a 35% da respectiva letra de vencimento no caso dos professores ¢ a 15 % da respectiva letra de vencimento no caso dos assis tentes, 5 — Quando da apresentagdo da declaragio de re- rmincia, 0s interessados fardo entrega dos documentos que provem estar nas condigdes exigidas non. 3. 6-—A violagdo do disposto no n." 3 implica a re- posigdo das. importincias. indevidamente percebidas 2 titulo de subsidio complementar, bem como a ins- tauragdo_de procedimento disciplinar. 7 —Nio envolve quebra do compromisso asst nos termos da declaragao referida non. 3a per- cepgdo das remuneragdes decorrentes de: a) Pagamento de direitos de autor; 5) Realizagdo de conferéncias, palestras, cursos breves e actividades andlogas: ©) Gratificagao pelo desempenho de fungées di- rectivas em Greaos da ins pertenca: d) Ajudas de custo; €) Despesas de deslocagao. 8 —0 pessoal contratado em regime de tempo par- ial sera remunerado proporcionalmente ao numero de horas de aulas semanais contratualmente fixado nos termos don.” § do artigo 34°, devendo a remu- neracio ficar compreendida entre um minimo de 20% eum méximo de 60% do vencimento da categoria a que for equiparado. ARTIGO 36° (Dispensa de servigo docente) 1—O pessoal da carreira docente do ensino su- petior politécnico poderé, sem perda ou diminuigao de quaisquer dos seus direitos. ser dispensado da pres- tagdo de servico docente efectivo por motivos de actualizagao cientifica € técnica 2— A dispensa a que se refere o mimero anterior, que no poderé ser superior a seis meses em cada 1 SERIE triénio, serd concedida por deliberagdo do consetho ientifico da respectiva escola, por uma s6 vez ou interpoladamente. 3—No prazo de trinta dias apés © termo de cada periodo de dispensa, o docente far entrega ao con- ico da escola de relatério circunstanciado lades desenvolvidas, sob pena de reposi¢ao dos vencimentos auferidos durante a. dispensa. 4—No caso de 0 conselho cientifico se pronunciar desfavoravelmente acerca do relatério apresentado, ‘© docente néo podera beneficiar de novas dispensas no trignio imediato. 5 — Os assistentes contratados em regime de tempo integral poderdo, sem perda ou diminuigdo de quais quer dos scus direitos, ser dispensados total ou par- cialmente da prestacdo de servigo docente e a fim de obterem os graus académicos necessirios & progressao na carreira. 6—A dispensa a que se refere o numero anterior no podera exceder 0 perfodo maximo de dois anos. ARTIGO 37 (Formagio © orientacio dos assistentes) s assistentes so permanentemente orientados por professores designados para o efeito pelo conselho ientifico da escola até ao fim do 1.° trimestre de cada ano lectivo, ARTIGO 38° (Distribuigso do servigo docente) © servigo docente ser distribuide pelo conselho cientifico de forma que todos os professores-coor- denadores tenham a seu cargo a regéncia de disci- plinas, a orientacdo de estigios € a direcgio de se- minarios ¢ de trabalhos de laboratério ou de campo, devendo, sempre que possivel, ser distribuido servigo idéntico aos professores-adjuntos. ARTIGO 39." (Servigo docente nocturne) 1 — Considera-se servigo docente nocturne 0 que for prestado para além das 20 horas. 2—Cada hora lectiva nocturna corresponde, para todos os efeitos, a hora e meia lectiva diuma. ARTIGO 40. {(Servigo em instituigéo diferente) 1—Os docentes em regime de tempo integral po- dem, por convite, exercer fungdes docentes noutra instituiggo de ensino superior, desde que, ouvido 0 consetho cientifico da escola a que pertencam, sejam autorizados por despacho do Ministro da Educago © Ciencia, 2-0 exercicio de fungdes pelo pessoal docente do ensino superior politécnico nos termos do disposto, do numero anterior far-se-a sem prejuizo das activi- dades docentes que Ihe estiverem cometidas na escola a que pertenga e para além do horario semanal a que al estiver sujeito. 3 — Os docentes que prestem servigo em instituigdo diferente nos termos dos nimeros anteriores terdo direito, sem prejuizo do subsidio complementar re- 1553 ferido no n2 3 do artigo 35.° do presente diploma, ao pagamento das horas de servigo efectivamente pres: tadas, de acordo com a tabela a aprovar por despacho conjunto dos Ministros das Finangas ¢ do Plano e da Educagio ¢ Ciéncia ¢ do membro do Governo que superintender na funcdo publica 4—0 exercicio de fungdes em instituigdo diferente confere 0 diteito ao abono de ajudas de custo ¢ dos subsidios de deslocago correspondentes, nos termos, da lei geral, até ao limite maximo de noventa dias Por ano lective ARTIGO 41.5 (Servigo prestado em outras funeses pablices) 1— equiparado, para todos os efeitos legais, 20 efectivo exercicio de fungdes na carreira 0 servico prestado pelo pessoal docente do ensino superior pol téenico em alguma das seguintes situagdes: @) Presidente da Repiblica, membro do Governo da Repiiblica ou dos governos regionais & deputado & Assembleia da Republica ou as assembleias regionais; ) Procurador-geral da Repiiblica, vice-procura- dor-geral da Repiblica e procurador ge~ ral-adjunto; ©) Provedor de’ Justiga, provedor-adjunto ou membro da Comissio Constitucional; 4) Director-geral, inspector-geral ou fungies equic valentes: €) Presidente’ de instituto superior politécnico; f) Governador civil ou presidente de camara mu- nicipal: #) Presidente ou vice-presidente de organiymos cientificos, culturais ou de investigagio de natureza oficial ‘hy Membro dos gabinetes dos titulares dos éraos de soberania: 1 Subdirector-geral do Ensino Superior: i) Desempenho de outras fungdes. dentro ou fora do Pafs, desde que, por despacho mia Til seiam reconhecidas de interes na 2—0 tempo de servigo prestado nas situngdes refe- Fidas no nimero anterior suspende, a requerimento dos interessados, a contagem dos prazos previstos neste diploma para obtencao das habilitagdes necessirias 2 Permanéncia e progressio na carreira ARTIGO 42° (Servigo prestado por docentes aposentados) 1—Os docentes aposentados do ensino superior politécnico poderdo, excepcionalmente, ser contrata: dos, em regime de prestagdo eventual de servigos, por periodos anuais renovaveis, para, no dmbito dos cursos de pos-graduagio ou de disciplinas no incluidas nos planos de estudo obrigatorios, desenvolverem activi- dades docentes ou de investigagao, 2— Os contratos referidos no niimero anterior serio submetidos a autorizagdo do Ministro da Edlucagao € Ciéncia, por propostas dos conselhos cientificos das, escolas interessadas, € ficardo sujeitos, na_parte re- lativa a remuneragdes, as disposi¢des apliciveis & contratayao de funcionarios aposentados pelo Estado, 1554 ARTIGO 43 (Mobitidade de ofectivos) —Sempre que se verifique a existéncia de vagas rno quadro do pessoal docente de uma, escola superior politécnica poderd ser requerida a transferéncia Ministro da Educagio e Ciéncia, consoante a categoria a que respeitar a vaga: a) Por professor-coordenador ou professor-ad- junto da disciplina ou rea cientifica a que respeitar a vaga de outra escola superior politéonica; 5) Por professor-coordenador ou professor-ad- junto de disciplina ou érea cientifioa dife- rente daquela a que respeitar a voga da mesma ou de outra escola superior polités- nica, 2—Se a transferéncia for solicitada nos termos do disposto na alinea b) do niimero anterior, 0 reque- rente juntaré os trabalhos que haja publicado sobre matérias respeitantes & rea cientifica do lugar a rover € outros elementos que se afigurem pertinentes 8 apreciagfo da viabilidade da pretensio. 3.—E condiglo de deferimento do pedido de trans- feréncia 0 parecer favorivel aprovado por dois ter- {gos dos membros do conselho cientifico da escolu a que respeita a vaga e a ndo existéncia nela de can datos que retinam as condigées legais para concorrer 0 seu preenchimento, ARTIGO 44." (Antiguidede © precedéncia) 1—Em cada escola ¢ para efeitos de precedéncia, a antiguidade dos professores-coordenadores ¢ dos professores-adjuntos contar-se-4 a partir da data da primeira posse, nessa escola, para as respectivas cate- gories. 2— Quando dois ou mais professores-coordenadores tomem posse no mesmo dia, a precedéncia seré de- terminada pela data da aprovagdo no concusso de pro- ‘yas piblicas previsto no artigo 15.° do presente di- ploma, 3—Quando dois ou mais professores-adjuntos to- ‘mem posse no mesmo dia, a precedéncia seré deter- minada pela data da obteng’o do grau de mestrado ou do diploma de estudos graduados. . 4—Se nas situagdes previstas nos n. 2 ¢ 3 se mantiver @ mesma antiguiiade, atender-se-é & data (a posse na categoria imediatemente anterior. 5—Os 6rgios directivos elaborario, até 31 de Margo de cada ano, a Hista de antiguidade do pessoal docente da cespectiva escola, tendo em conta o tempo de servigo reportado a 31 de Dezembro do ano ante- rior, para subsequente Temessa & Direcgio-Geral do Ensino Superior. 6—As listas serio tomadas piblicas por meio de afixagio em locais visiveis da escola, podendo os in- teressados, nos trinta dias seguintes, deduzir as recla ‘mages que julgarom pertinemtes perante 0s orgius directivos da escola. 1 SERIE — Ne 148 — 1-7 ARTIGO 45." (Divides) As dividas resultantes da aplicagto do presente di- ploma serio resolvidas por despacho dos Ministros das Finangas ¢ do Plano, da Educago e Ciéncia ¢ da Reforma Administrativa, de acordo com as respec- tivas competéncias. Visto © aprovado em Conselho de Ministros de 7 de Maio de 1981. — Francisco José Pereira Pinto Rel- semio. Promulgado em 17 de Junho de 1981 Publique-se. © Presidente da Repiibtica, ANTONIO RAMALHO EANES, $1.do artigo 31 185/81 ‘caezoia Vereimento Professor-coordenador: Com agresacio A Sem agregacio a Professor-adjunto i Assistente: 25 ignio g > ténio G Encarregado de trabalhos [a Portaria n° 541/81 do 1 de Julho Sob proposta da Comissio Instaladora da Facul- dade de Ciéncias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; ‘Ao abrigo do disposto nos Decretos-Leis n.s* 263/80 © 264/80, de 7 de Agosto: Manda 0 Governo da Republica Portuguesa, pelo Ministro da Educacdo e Ciéncia, o seguinte: Le (Criagto) A Universidade Nova de Lisboa, através da Facul- dade de Ciéncias Sociais ¢ Humanas, concede os graus de mestre em: 4) Filosofia Moderna; 5) Filosofia Contemporanea. 2 (Organizagto do curso) (Os cursos especializados conducentes aos mestrados enumerados no n.° 1.°, adiante simplesmente desig- nados por cursos, organizam-se pelo sistema de uni dades de cr

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