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O grande terico dos trs poderes

Montesquieu foi um importante filsofo


iluminista.
Ele no se preocupou com a origem da
poltica, mas procurou compreender como
funcionam os governos.
Em sua obra o Esprito das Leis, o baro
teorizou acerca do poder do soberano e da
importncia do contexto histrico para a
formao dos governos.

Governa para si

Despotismo

O poder
centralizado
em uma
pessoa

Sua vontade a lei

Seu governo se
fundamenta no medo
Sditos o temem,
obedecem por
medo de severas
punies

Segundo Montesquieu a prpria natureza do


governo desptico corrupta. Para ele o
despotismo devora a si mesmo; o medo a
prpria corrupo, algum com capacidade
de impor mais medo provavelmente destri o
dspota.

Obedece as leis das


quais o pas se
originou

Monarquia

O poder
dado ao rei

Seu fundamento a
honra

Para manter-se no
poder o rei deve ter
uma atitude
soberana, honrada e
justa

Montesquieu considera que a corrupo na


monarquia ocorre quando o rei comea a
legislar por si e ignora as leis (despotismo);
quando a honra torna-se elogio sem
fundamento, mera aparncia; quando o rei
glorifica apenas que o ajuda, no quem
realmente protege o reinado.

Governo do povo

Repblica

regida
pela
democracia

Se fundamenta na
virtude

Somente pessoas
ntegras so aptas a
governar

De acordo com Montesquieu a democracia se


corrompe quando no h respeito pelas
autoridades; quando o governo compra o
povo com elogios e dinheiro para que
possam esconder seu egosmo;quando o luxo
o ideal do povo; quando o povo no
educado para a poltica.

H, em cada Estado, trs espcies de


poderes: o poder legislativo, o poder
executivo das coisas que dependem dos
direitos das gentes e o executivo das coisas
que dependem do direito civil [].
Chamaremos este ltimo de direito de julgar
e, o outro, simplesmente o poder executivo
do Estado.

(Montesquieu, 1979, p.148-149)

Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou


mesmo corpo dos principais, ou dos nobres,
ou do povo exercesse esses trs poderes: o
de fazer as leis, o de executar as resolues
pblicas e o de julgar crimes ou as
divergncias dos indivduos.

(Montesquieu, 1979, p. 149)

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