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Empreenderorismo: Indispensvel Investir em Causas

Mobilizadoras
Desde que a temtica do empreendedorismo comeou a ser consistentemente
tratada em Portugal (dcada de 80), foram muitas as medidas de apoio criao
de empresas ensaiadas, destacando-se as de natureza financeira
(financiamento corrente e capital de risco), as relativas formao de gestores
e quadros e as de natureza tcnica e tecnolgica, no sendo de esquecer os
apoios dispensados pelas autarquias, um pouco por todo o pas, para a sua
fixao local.
Nos ltimos 25 anos muitas novas empresas tiveram assim o seu nascimento,
sendo certo que uma percentagem elevada no sobreviveu s circunstncias
especficas do seu lanamento e ao meio envolvente em que se desenvolveram.
Do que se passou, que concluses se podem, resumidamente, tirar?
1 Concluso - O esforo de promoo da criao de empresas e do esprito
empresarial em Portugal valeu (e vale) a pena. Os recursos afectos a este tipo
de iniciativas (se bem pensadas e correctamente implementadas) acabam por
ter um efeito multiplicador efectivo, contribuindo mesmo para minorar
reconhecidas insuficincias do ensino e da formao, em matrias to bsicas
para o futuro da populao activa, com especial destaque para os jovens, como
a economia, a gesto, as relaes humanas e a liderana.
2 Concluso - Esse esforo est longe de ter atingido patamares minimamente
desejveis e aceitveis. Embora muito tenha j sido feito, muito necessita ainda
de ser prosseguido e concretizado.
Deparando-se actualmente os portugueses com um sentimento de incerteza
perante os desafios do futuro, o qual se joga, cada vez mais, num contexto
global, torna-se indispensvel investir em Causas mobilizadoras, sendo que
uma primeira grande causa ser a do Sucesso.

Portugal dever tornar-se num pas vencedor, com a realizao de actividades


econmicas ganhadoras, viradas para o exterior, lideradas por empresrios
competentes e empenhados em vencer a batalha do relanamento econmico,
contando para o efeito com o devido apoio do Estado, que dever garantir o
funcionamento eficiente da mquina pblica.
Henrique Maral, 30 de Junho de 2011

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