You are on page 1of 2

0.

1 Composio de aplicaes
Sejam U Rn e V Rm conjuntos abertos e F : U V a G : V Rr
aplicaes tais que a aplicao H = G F , H : U Rr seja representada por
H(x) = (h1 (x), ..., hr (x))

(1)

onde hi (x) = (g i F )(x) = g i (f 1 (x), ..., f m (x)), i = 1...r e x U . Se F


diferencivel em a U e G diferencivcl em b = F (a), ento H = G F
diferencivel em a U e
DH(a) = DG(F (a)) DF (a)

(2)

onde DG(F (a)) DF (a) o produto das matrizes DG(F (a)) e DF (a). Se F
e G so de classe C r em U e V , respectivamente, ento H = G F de classe
C r em U .

Espao tangente num ponto em Rn

Vamos agora denir o espao tangente Ta (Rn ) de Rn no ponto a Rn . Ns


vamos apresentar trs denies que so equivalentes.

1.1 Primeira denio do espao tangente num ponto em


Rn

Seja a = (a1 , a2 , ..., an ) Rn . Ento elementos do espao tangente Ta (Rn ) no


com a = (a1 , a2 , ...., an ) e
ponto a Rn so todos os pares dos pontos Xa =
ax
1
2
n
x = (x , x , ..., x ) tal que o ponto a ponto inicial e o ponto x ponto terminal
do segmento orientado. Seja a : Ta (Rn ) Rn dada por:
a (Xa ) = (x1 a1 , x2 a2 , ...., xn an )

(3)

Evidentemente, a aplicao a injectiva. A estructura vectorial em Ta (Rn )


denida de manera nica tal que a aplicao a isomorsmo:
Xa + Yb = 1
a (a (Xa ) + a (Ya ))
Xa = 1
a (a (Xa ))

onde Xa , Ya Ta (Rn ), a R. Uma importante consequncia desta denio


a existncia da base natural em Ta (Rn ) dada por:
Ea1 = 1
a (e1 ),

1
Ea2 = 1
a (e2 ), ..., Ean = a (en )

(4)

onde e1 = (1, 0, ..., 0), e2 = (0, 1, ..., 0),..., en = (0, 0, ..., n) base cannica em
Rn .
Seja b = (b1 , b2 , ....bn ) 6= a, um outro ponto em Rn . Ento, o espao Tb (Rn )
1
n
isomorfo ao espao Ta (Rn ) e o ismorsmo dado por 1
b a : Ta (R )
n
Tb (R ).
1

1.2 Segunda denio do espao tangente num ponto em


Rn

Consideremos todas as curvas da classe C 1 , : (, ) Rn ,  > 0 e


(t) = (x1 (t), ..., xn (t))

(5)

(0) = (x1 (0), ..., xn (0)) = a

(6)

onde a = (a1 , ..., an ) Rn . Ns diremos que duas curvas , so equivalentes


se e s se:

(0)

= (x 1 (0), .., x n (0)) = (y 1 (0), .., y n (0)) = (0)

(7)

Por um representante da classe [(t)] ns consideraremos o vector (0)

(x 1 (0), .., x n (0)),

[(t)] (x 1 (0), .., x n (0))

(8)

Evidentemente, estrutura linear no espao das classes de equivalncias


denida por
[(t)] + [(t)] (x 1 (0), .., x n (0)) + (y 1 (0), .., y n (0))
1

c[(t)] (cx (0), .., cx


(0))

(9)
(10)

onde (0)

= (x 1 (0), .., x n (0)), (0)


= (y 1 (0), .., y n (0) e e R. Portanto, o
n
espao Ta (R ) denido com espao das classes de equivalncias das curvas
com estrutura linear denida em (1.2.7).
Para vericar equivalncia das duas denies ns consideramos as curvas
do tipo:
i (t) = (a1 , .., ai + t, .., an )

(11)

i = l, ..., n e t (, ). Evidentemente, [i (t)], i = 1, ..., n uma base no


espao das classes de equivalncias das curvas e um isomorsmo entre este
espao e espao Ta (Rn ), denido na primeira denio, uma aplicao linear

que corresponde

: [i (t)] Eai

i = 1, ..., n

(12)

You might also like