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ETIQUETA NO
TRABALHO
- O que fazer e o que não fazer -

Consultora/ Psicóloga:
Gelza Pimentel Cordeiro
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ETIQUETA NO TRABALHO
Você é considerado um profissional competente e tem um currículo brilhante,
impecável. É proativo, orientado para os resultados e tem uma constante preocupação em
se manter atualizado.
É possível que esteja se preocupando demais em desenvolver suas capacidades
técnicas e dando pouca atenção a suas habilidades sociais.
Saber como agir nas mais variadas situações do dia a dia de trabalho e driblar as
saias justas representa uma vantagem competitiva e tanto. Isso leva a crer que você tem
educação, bom senso e está preparado para representar a empresa em qualquer ocasião.
A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir um garfo
de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas a seu redor é
considerada falta de modos, como bater o telefone, falar alto, exagerar no perfume, etc..
As pessoas podem ser bem educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em
que mantém uma atitude positiva, simpática e genuína.
A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões, entre elas:

Arrase na entrevista para emprego


A primeira providência é chegar 15 minutos antecipados. Ao entrar na sala do
entrevistador, permaneça em pé até que lhe convidem a sentar. Na hora dos
cumprimentos, faça contato visual, sorria, dê um aperto de mão firme e deixe o recrutador
começar a conversa.
Para se sentir mais confortável, acomode-se bem para trás na cadeira e fique
numa posição ereta, mas relaxada.
Fica proibido fumar e fazer observações negativas sobre seu antigo emprego.
Também pega mal falar de assuntos relacionados a dinheiro até que todos os aspectos
referentes ao emprego tenham sido discutidos. Ao se despedir, agradeça por tê-lo
recebido.

A primeira impressão
É no primeiro encontro que se iniciam os contatos sociais e profissionais, daí a
importância. Para começar, os consultores de etiqueta são unânimes, usar “encantado” e
“é uma honra”, caiu em desuso. Um simples “como vai” ou “Tudo bem?” está ótimo.
Deixe a expressão muito prazer para o fim, assim terá tempo para certificar-se se
realmente foi um prazer. Dar longos abraços, tapinhas nas costas e beijos no rosto é
antiprofissional. O melhor é estender a mão direita acompanhada por um sorriso.
Se for apresentar alguém é importante informar o cargo e a profissão.
Quem toma a iniciativa de cumprimentar? Em geral, o primeiro a avistar o outro.
Detalhe: homens sempre se levantam para cumprimentar. Mulheres, não. Num
restaurante, se por acaso avistar um conhecido, acene discretamente.

A arte da conversação
Usar as palavras com habilidade é essencial no mundo dos negócios. Falar
demais, interromper seu interlocutor para contradizê-lo e sair distribuindo conselhos, deve
ser abolido.
E se você quer realmente manter a boa convivência no trabalho e se preocupa em
preservar sua imagem, não exagere no tom de voz e maneire nos gestos. Saiba ouvir,
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evite excesso de familiaridade, fofocas, reclamações e indiscrições. Tem mais, fuja das
gírias, expressões estrangeiras e palavrões.

Modos a mesa
O almoço de negócios funciona como um teste que lança luz sobre suas
habilidades sociais. Ofereça a seu convidado algumas opções de restaurante. No dia,
peça a secretária ou você para confirmar o encontro. Quem convida chega antes.
Com relação a postura, o ideal é sentar-se com elegância, mantendo a coluna
ereta. Não cole as costas no encosto da cadeira enquanto come e evite esticar as pernas
para não incomodar o outro. Quanto as mãos procure mantê-las sobre a mesa, apoiando
os punhos. Nunca descanse os braços sobre o colo ou os joelhos.
O tema central do almoço deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada
do primeiro prato.
Quem convida paga a conta.

Ao telefone
Estima-se que 75% dos negócios são feitos por telefone, um instrumento de
comunicação fundamental no mundo corporativo. Seu mau uso significa perda de tempo,
de oportunidades e, por tabela, muito dinheiro.
Ao fazer uma ligação o certo é identificar-se a si mesmo e a empresa. Uma voz
alegre e calma gera empatia e, nada de deixar os outros esperando na linha sem fornecer
uma explicação.
Nada mais irritante do que ouvir do outro lado da linha “meu bem”, “meu anjo”,
“querida”, “coração”, e afins.
Se por acaso a linha cair, a responsabilidade de retornar a ligação é de quem
telefonou.
Seja breve, não abuse das ligações pessoais e responda as mensagens da
secretária eletrônica.

Ao celular
O uso do celular serve para aumentar a produtividade e resolver emergências. Por
outro lado, não há nada mais chato do que ouvi-lo tocar em lugares públicos. Para os
usuários, a solução é simples: ao fazer uma visita, participar de almoços e reuniões ou
assistir a palestras, desligue o aparelho. Se por acaso esquecer, e ele tocar peça
desculpas e desligue-o, sem atender.

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