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REGIMENTO DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

ARTIGO 1º

(Finalidades)

1- As Actividades de Enriquecimento Curricular visam o desenvolvimento das crianças e

consequentemente o sucesso escolar futuro.

2- As Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico são

seleccionadas de acordo com os objectivos definidos no Projecto Educativo do

Agrupamento de Escolas, devendo constar do respectivo Plano Anual de Actividades

ARTIGO 2º

(Inscrição)
1- A inscrição dos alunos nas Actividades de Enriquecimento Curricular é facultativa

por parte dos Encarregados de Educação e efectuada em prazo a fixar pelo

Agrupamento.

2- Findo o prazo para a inscrição, esta ficará condicionada à existência de vaga na

Actividade para a qual se inscreve.

ARTIGO 3º

(Frequência)
1- Os alunos inscritos estão obrigados a cumprirem as normas de frequência e

assiduidade previstos no Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino.

2- Os alunos deverão ser portadores do material indicado para a realização da

Actividade.
ARTIGO 4º

(Desistências)
1- A desistência dos alunos das Actividades de Enriquecimento Curricular deverá ser

efectuado por escrito e dado conhecimento ao professor titular da turma a que o

aluno pertence e ao professor que lecciona a Actividade.

ARTIGO 5º

(Horários)

1- Os alunos inscritos deverão comparecer na escola para as Actividades no máximo até

15 minutos antes das mesmas começarem não devendo permanecer na escola mais de

15 minutos após o seu términos, excepto para os alunos que almoçam no refeitório, se

o horário da última Actividade coincidir aproximadamente com o início do período de

almoço.

ARTIGO 6º

(Falta dos Professores)

1- Sempre que se registar a falta de algum professor das Actividades de

Enriquecimento Curricular, este deverá comunicar atempadamente para o

Estabelecimento de Ensino e para a Instituição/Organismo a que pertence de modo a

providenciar a sua substituição.

2- Quando não for possível a substituição do professor em falta os alunos deverão ser

avisados para não serem enviados à escola no horário dessa Actividade.

3- Quando não for possível o aviso aos alunos, em tempo útil, estes deverão

permanecer na Escola sob supervisão das Auxiliares de Educação até ao fim do

horário previsto da duração dessa Actividade.


ARTIGO 7º

(Avaliação)

1- A avaliação visa apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos

os alunos e expressa-se de forma descritiva, assumindo carácter contínuo e

sistemático;

2- A avaliação é da responsabilidade do professor da Actividade, em diálogo com os

alunos e em articulação com o professor titular da turma;

3- Os resultados da avaliação serão dados a conhecer aos Encarregados de Educação no

final de cada período em reunião marcada para o efeito.

ARTIGO 8º

(Efeitos da Avaliação)

1- A avaliação gera medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características

dos alunos às aprendizagens e competências a desenvolver.

ARTIGO 9º

(Medidas Disciplinares - Finalidades)

1- Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas,

visando, de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores e, de

acordo com as suas funções, dos demais funcionários, o normal prosseguimento das

actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da

formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena

integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas

aprendizagens.
2- Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas

no número anterior, finalidades sancionatórias.

3- Nenhuma medida disciplinar pode ofender a integridade física, psíquica e moral do

aluno, nem revestir natureza pecuniária.

4- As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerências com as necessidades

educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito,

tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do

projecto educativo do Agrupamento.

ARTIGO 10º

(Determinação das Medidas Disciplinares)

1- Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em conta a gravidade do

incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes, em que esse

incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais

condições pessoais, familiares e sociais.

2- São circunstâncias atenuantes de responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom

comportamento anterior e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza

ilícita da sua conduta.

3- São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o

concluio, bem como a acumulação de infracções disciplinares e a reincidência nelas,

em especial se no decurso do mesmo ano lectivo.

ARTIGO 11º

(Medidas disciplinares preventivas e de integração)

1- São medidas disciplinares preventivas e de integração:

a) A Advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula;


ARTIGO 12º

(Medidas disciplinares sancionatórias)

1- São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão;

b) A repreensão registada;

c) A Suspensão da actividade até cinco dias úteis;

d) A Suspensão definitiva da actividade.

ARTIGO 13º

(Advertência)

1- A Advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um seu

comportamento perturbador do funcionamento normal da actividade, alertando-o

para a natureza ilícita desse comportamento, que, por isso, deve cessar e ser evitado

de futuro.

ARTIGO 14º

(Ordem de saída da sala)

1- A ordem de saída da sala é uma medida cautelar, aplicável ao aluno que aí se

comporte de modo que impeça o prosseguimento da actividade.

2- A ordem de saída da sala implica a permanência do aluno na escola, a marcação de

falta e a comunicação ao órgão de gestão.

3- Na sequência da ordem de saída, por expressa indicação do professor, o aluno será

acompanhado por uma auxiliar de acção educativa e cumprirá uma tarefa

previamente estipulada pelo professor.


ARTIGO 15º

(Repreensão)

1- A repreensão consiste numa censura verbal ao aluno perante um seu comportamento

perturbador do funcionamento normal da actividade, alertando-o para a natureza

ilícita desse comportamento, com vista a responsabilizá-lo no sentido do

cumprimento dos seus deveres como aluno.

ARTIGO 16º

(Repreensão registada)

1- A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e notificação aos pais

e encarregados de educação, com vista a alertá-los para a necessidade de, em

articulação com o Agrupamento, reforçarem a responsabilização do seu educando no

cumprimento dos seus deveres como aluno.

ARTIGO 17º

(Suspensão da actividade)

1- A suspensão da actividade consiste em impedir o aluno, de frequentar a actividade

onde ocorreu o seu comportamento perturbador, constituinte de uma infracção

grave, de modo a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como

aluno.

2- A medida disciplinar de suspensão da actividade pode, de acordo com a gravidade e

as circunstâncias da infracção disciplinar, ter a duração de um a cinco dias úteis.

3- A medida disciplinar de suspensão definitiva da actividade só pode ocorrer perante

um comportamento do aluno que perturbe gravemente o funcionamento normal da

actividade e quando, depois de esgotadas todas as medidas sancionatórias


anteriores, se constate não haver outro modo de procurar responsabilizá-lo no

sentido do cumprimento dos seu deveres como aluno.

ARTIGO 19º

(Competência para a aplicação das medidas disciplinares)

1- No exercício das suas funções o professor da actividade pode aplicar as medidas

disciplinares de:

a) Advertência;

b) Ordem de saída da sala;

c) Repreensão;

d) Repreensão registada.

A aplicação das medidas disciplinares referidas no número anterior pode implicar, se

considerado necessário, prévia averiguação sumária, a realizar pelo professor titular da

turma, na qual são ouvidos o aluno e eventuais testemunhas.

2- A aplicação da medida disciplinar de suspensão temporária ou definitiva da

actividade é da responsabilidade do Conselho Executivo, sem prejuízo da sua

intervenção para advertir e repreender.

ARTIGO 20º

(Reuniões de Professores)

1- Os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular reunirão

ordinariamente, uma vez por período, com os professores titulares das turmas para

tratar de assuntos de natureza disciplinar, articulação curricular, ou outros

julgados pertinentes.

2- Os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular reunirão

extraordinariamente com os professores titulares das turmas, sempre que se

considere necessário.

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