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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AUDITORIA INTERNA
Sorocaba-SP
Novembro/2009
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2. INTRODUÇÃO
4. MÉTODO CIENTÍFICO
Este projeto de pesquisa pode ser classificado como teórico – empírico baseado
em ampla pesquisa bibliográfica, com utilização de estudo de caso. O projeto realiza um
estudo bibliográfico sobre os aspectos do tema, suas principias linhas de pesquisa,
métodos de área e os estudos do tema.
O cronograma estabelecido foi de no período entre agosto e outubro a
montagem da pesquisa bibliográfica, do resumo e da introdução. Novembro a dezembro a
montagem dos objetivos e dos referenciais teóricos, finalizando com os comentários finais,
bibliografia e dos anexos. O financiamento do projeto ocorreu com recursos próprios.
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5. OBJETIVO
6. DESENVOLVIMENTO
1
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Manual de Auditoria Contábil das Sociedades Empresárias. Curitiba: Juruá, 2007.
5
2
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2001.
3
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 1998. p. 32.
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4
FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2001. p. 218.
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Normas Gerais
* os auditores devem ter, no conjunto, proficiência profissional para se desincumbirem das
tarefas a eles confiadas;
* a organização de auditoria e os auditores individualmente, não devem ter sua
independência prejudicada, mantendo-as nas atitudes e na aparência;
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Normas de Relatório
* os relatórios devem ser feitos por escrito e revisados na forma de rascunho, pelo setor
auditado e pelos dirigentes que solicitaram a auditoria;
* os relatórios devem ser objetivos, imediatos e oportunos;
* os relatórios devem apresentar dados exatos e fidedignos e os fatos descobertos de
maneira: convincente, clara, simples, concisa e competente;
* os relatórios devem conter realizações dignas de nota e enfatizar principalmente as
melhorias, em vez das críticas.
listagem. Dentro desse mesmo critério, o auditor só deve escrever o for essencial para
completa compreensão de uma matéria.
d) Acabamento - devem ser completados todos os passos do programa de
auditoria (esclarecendo-se as razões para os que não foram executados). Todos os
questionários devem ser devidamente respondidos e nenhuma informação ou dado
necessário (data, título, referência, rubrica) deixar de ser registrado.
e) Seqüência - é necessário colocar os papéis de trabalho em seqüência lógica
para facilitar a revisão e a consulta. Dentro de cada segmento de um projeto de auditoria, a
seqüência a observar seria:
* explicações quanto ao objetivo da atividade;
* informações gerais: organização, volumes, etc.;
* descrição do sistema de controle;
* propósito (detalhado) do exame;
* extensão do exame: o que foi ou não abrangido, método de seleção de amostra,
tamanho da amostra, etc.;
* registro das revelações: descrição das deficiências de controle e das deficiências de
desempenho;
* recomendações;
* folhas de teste: com título descrito, legenda para as marcas de verificação utilizadas,
data, rubrica e referência.
É conveniente lembrar o cuidado que se deve ter com os papéis de trabalho,
principalmente quando deixados no local de exame, após o expediente, ou quando o
auditor estiver ausente. Todo o esforço do auditor pode resultar inútil, no caso de extravio
de seus papéis de trabalho, e esse desperdício é bastante oneroso.
7.2.7 Relatórios
para a aquisição da Tyco de CIT. Em junho de 2002, Kozlowski foi investigado por
extorsão de impostos porque ele não pagou impostos de vendas de US$ 13 milhões em
obras de arte que ele comprou em Nova Iorque com os fundos da empresa.
Ao mesmo tempo, Kozlowski demitiu-se da Tyco "por razões pessoais" e foi
substituído por John Fort. Em setembro de 2002, todos os três (Kozlowski, Swart, e
Belnick) foram embora e as acusações contra eles foram arquivadas por falta de
informações em seus empréstimos milionários de acionistas.
O SEC mandou que Kozlowski, Swartz e Belnick devolvessem os fundos que
tomaram da Tyco em forma de empréstimos em sigilo e compensações.
7. CONCLUSÃO
8. BIBLIOGRAFIA
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: teoria e prática. 3ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2004.
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; GOMES, José Mário Matsumura.
Fundamentos de Auditoria Contábil. Coleção Resumos de Contabilidade. Vol. 19. São
Paulo: Atlas, 2006.
HOOG, Wilson Alberto Zappa; CARLIN, Everson Luiz Breda. Manual de Auditoria Contábil
das Sociedades Empresárias: de acordo com o novo Código Civil – Lei 10.406/2002. 1ª
Edição. 2004, 4ª Tiragem. 2007. Curitiba: Juruá, 2007.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2001.
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Moderno Dicionário Contábil. Curitiba: Juruá, 2004.
http://www.reitoria.rei.unicamp.br/auditoria/documentos/mod1_ap.pdf
http://www.crc.org.br/legislacao/normas_tec/pdf/normas_tec_rescfc0986_2002.pdf
CFC. Resolução CFC 986/2003. NBC T 12 - Da Auditoria Interna. Brasília: CFC, 2003.
Acesso em 13/10/2009. 10:18h
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http://www.administradores.com.br/producao_academica/auditoria_interna/488/
http://www.maph.com.br/ler_capitulo.php?products_id=151
http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/nupin/ManualdeAuditoriaInterna.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm
BRASIL, Senado Federal. LEI Nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga
dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de
dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à
elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 28/12/2007. Acesso em 18/11/2009 12:48h.
http://www.congressocfc.org.br/hotsite/trabalhos_1/570.pdf
MORAIS, Maria Georgina da Costa Tamborino. A Importância da Auditoria Interna para a
Gestão: Caso das Empresas Portuguesas. Acesso em 22/11/2009 16:32h.
http://www.tecnoaud.com.br/detalhe_artigo.asp?id=30
INDEPENDENTES, Tecnoaud Auditores. Nova lei contábil faz auditoria disparar. Acesso
em 28/11/2009 12:09h.
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10. ANEXO I
Este livro destaca a parte prática da Auditoria, incluindo-se diversas rotinas reais
analisadas e interpretadas, acompanhadas dos respectivos pareceres e de observações
esclarecedoras.
Inicialmente, mostra que a Auditoria é uma técnica que objetiva obter elementos de
convicção que permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com
os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações contábeis deles
decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-financeira do patrimônio, os
resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas
demonstradas. O autor reuniu nesta obra os frutos de uma longa experiência na matéria,
de forma didática, tornando facilmente assimiláveis os fundamentos teóricos e as bases
operacionais dos processos descritos, dentro de uma abordagem atual, prática e objetiva.
Em resumo, enfoca fundamentos de auditoria; auditoria interna e externa; organização de
firma de auditoria independente; controle de qualidade no exercício de auditoria; origem,
evolução e desenvolvimento da auditoria; normas de auditoria; testes em auditoria;
controle interno; papéis de trabalho; planejamento da auditoria; programas de auditoria
para contas do ativo, do passivo, de resultados de exercícios futuros, do patrimônio líquido,
de resultado; verificação complementar; eventos subseqüentes; e revisão final.
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; GOMES, José Mário Matsumura.
Fundamentos de Auditoria Contábil. Coleção Resumos de Contabilidade. Vol. 19.
São Paulo: Atlas, 2006.
A Coleção Resumos de Contabilidade objetiva proporcionar uma visão geral de cada tema
da área contábil. Possui a característica de vincular conceitos contábeis com leis e
normatizações vigentes, tornando-a muito útil para consultas de profissionais do dia-a-dia,
sem se descuidar de seu cunho didático. Em função de ser um livro complementar, este
volume não dispensa a leitura dos livros-texto de perícia contábil, especialmente quando o
objetivo do leitor estiver relacionado a um aprofundamento da matéria.
Destaque-se ainda a inclusão de material prático, que não só elucida pontos mais difíceis
como também fixa melhor a visualização e o entendimento de diversas situações.
Este volume traz os seguintes capítulos: Introdução à auditoria; Conceito e aplicação da
contabilidade; Auditoria; Órgãos relacionados com os auditores; Auditoria interna e
externa; Fundamentos de auditoria das demonstrações contábeis; Controle interno; Papéis
de trabalho; Planejamento da auditoria; Parecer.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4ª Edição. São Paulo: Atlas,
2001.
HOOG, Wilson Alberto Zappa; CARLIN, Everson Luiz Breda. Manual de Auditoria
Contábil das Sociedades Empresárias: de acordo com o novo Código Civil – Lei
10.406/2002. 1ª Edição. 2004, 4ª Tiragem. 2007. Curitiba: Juruá, 2007.
A presente obra analisa a auditoria contábil, com as inovações trazidas pelo CC/2002.
Como um manual prático de procedimentos contábeis, contém noções essenciais acerca
da auditoria contábil contemporânea quando o referente é a fidedignidade e segurança dos
controles internos do Patrimônio das cédulas sociais, consideradas como sociedades
empresárias, à luz da moderna hermenêutica e política contábeis, com ênfase no novo
Direito Civil e nas teorias das empresas e da ultra vires. Este produto avalia o referente
pelo viés da política contábil e destina-se tanto ao uso acadêmico quanto ao profissional.
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ANEXO II
12.2.3.2 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para
propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e extensão
dos procedimentos de auditoria interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do
suporte das conclusões alcançadas.
12.2.3.3 – Os papéis de trabalho devem ser elaborados, organizados e arquivados de
forma sistemática e racional.
12.2.3.4 – Ao se utilizar de análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos, o
auditor interno deve certificar-se de sua exatidão, sempre que integrá-los aos seus papéis
de trabalho.
ANEXO III
BOLETIM ON LINE
A nova lei contábil está ampliando a demanda por auditorias e deve gerar um
crescimento de até 45% dessas empresas em 2008. Aprovada em dezembro do ano
passado pelo Congresso Nacional, a Lei nº 11.638 estabelece que as empresas brasileiras
de capital aberto, bancos e seguradoras terão de apresentar seus balanços referentes a
2008 já com algumas informações dentro das normas internacionais de contabilidade
(IFRS, na sigla em inglês). Outra novidade da lei é que as empresas fechadas de grande
porte terão de submeter suas demonstrações financeiras à análise de uma auditoria.
Segundo especialistas ouvidos pelo DCI, esta demanda foi adiantada, uma vez que,
inicialmente, o processo de transição estava previsto apenas para o início de 2009, embora
o prazo-limite para a migração completa esteja marcado para 2010.
A demanda começou no ano passado para todas as empresas do mercado,
quando o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) começaram a
implementar a mudança, que será obrigatória a partir de 2010. "Todas as empresas vão
precisar de auditoria", resume Ramon Jubels, sócio da KPMG, que teve de ampliar o seu
quadro de colaboradores de 2,1 mil para 2,5 do ano passado para cá por causa do
aquecimento da sua atividade.
A empresa tem 15 escritórios no Brasil e é a terceira maior das quatro grandes
multinacionais de auditoria no País - as outras três são PricewaterhouseCoopers, Deloitte
Touche Tohmatsu e Ernst & Young. Em 2007, sua receita global foi de US$ 20 bilhões. A
empresa também atribui sua expansão ao crescimento do mercado brasileiro e espera,
este ano, incremento acima de 30% registrados em seu último balanço, divulgado no ano
fiscal encerrado em setembro de 2007. "O mercado estava esperando mais
posicionamento sobre o impacto contábil das mudanças e considerava que teria mais
tempo para fazer a implementação. Como o Banco Central e a Comissão de Valores
Mobiliários permitem a adaptação antecipada, há empresas que já estão publicando seu
balanço em IFRS", conta o sócio.
Outra dificuldade, segundo Ramon Jubels, é que o Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), órgão criado para unificar e padronizar as normas dentro do padrão
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internacional, ainda está emitindo novas normas. No total, seis normas emitidas pelo CPC
estão dentro do plano de adequação. Os pronunciamentos mais importantes serão feitos
até o final do ano, o que deve esclarecer às empresas os efeitos que devem gerar e com
certeza estarão em consonância com os padrões internacionais. "As empresas que estão
passando pelas mudanças não sabem quais serão as normas nem qual será o efeito fiscal.
A lei dizia que não haveria efeito fiscal, mas há dúvida, e a Receita Federal ainda não se
pronunciou sobre isso", diz.
Por isso, a demanda era para esclarecer dúvidas sobre as mudanças acabou se
transformando em oportunidade para a área de consultoria. "Olhamos os efeitos na parte
contábil, nos sistemas e processos da empresa e nas equipes que terão de ser treinadas
para usar as novas normas. Além disso, a mudança no patrimônio e nos indicadores das
empresas também impactam em sua gestão, principalmente nas empresas que trabalham
por resultados", explica Ramon.
Trevisan
Outra que apresentou forte expansão foi a BDO Trevisan, que no primeiro
semestre somou 11 empresas de grande porte à sua carteira de clientes. Segundo
Eduardo Pocetti, diretor da empresa, a expectativa é fechar o segundo semestre com mais
20 empresas, completando até o final de 2008 o número de 31 novos clientes. Este ano, a
empresa tem como meta crescer 30%, superando os 17% do ano passado. A expectativa
de faturamento é de R$ 95 milhões, contra os R$ 73 milhões de 2007. Atualmente, a BDO
possui 15 escritórios no País, depois de ter inaugurado uma filial em Londrina, no Paraná.
Com sede em São Paulo e filiais em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e
Recife, a Directa Auditores está sentindo uma grande demanda no interior paulista. A
empresa espera fechar o ano com crescimento de entre 40% e 45% nas áreas de auditoria
e consultoria contábil. "Houve uma grande evolução fora de São Paulo, onde há grandes
empresas que, pela lei nova, atingiram um faturamento alto e passaram a ter demanda por
auditoria pela primeira vez", afirma Ernesto Rubens Gelbcke, presidente da empresa.
Daqui a duas semanas, o empresário irá representar o CPC brasileiro em um
encontro que reunirá o Conselho Internacional de Normas Contábeis (Iasb) e os comitês
de regulação contábil do mundo inteiro. O encontro irá debater os planos de
implementação das normas em diversos países e as principais dificuldades de cada região
no processo. Ele aponta a que as empresas européias, por exemplo, implantaram em 2005
as regras internacionais apenas nos balanços consolidados, enquanto nos Estados Unidos
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a comissão de valores mobiliários (SEC) estuda exigir que as empresas do país passem a
adotar regras de contabilidade internacional a partir de 2014. "É um processo de
maturação grande em um período curto. Não é assunto dos contadores, afeta os balanços
das empresas e mexe com diversas áreas da empresa."
Fonte: DCI
02/09/2008