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Curitiba
2009
PRÁTICA 1: TÉCNICAS DE MICROSCOPIA
PROCEDIMENTO
Parte A- componentes do microscópio
Observe o esquema que se encontra na bancada e identifique os componentes
principais do microscópio
CONHECENDO O MICROSCÓPIO
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Parte B- Focalização e funcionamento do sistema ótico
Sempre que for observar o material de uma lâmina ao microscópio siga, em
seqüência, os passos descritos a seguir
1- Verifique se a objetiva de menor aumento ( ) está encaixada. Caso contrário,
encaixe-a.
2- Verifique também se o condensador se encosta na sua posição mais elevada (
encostado à platina).
3- Monte uma lâmina colocando nesta um pedaço de um jornal contendo a letra A
minúsculo. Coloque sobre a lâmina e o pedaço de jornal e depois coloque sobre o
material a lamínula.( Escolha uma região do jornal no qual não haja nenhuma letra
do lado oposto e não coloque água nesta montagem). Esta deve ser colocada de
modo que possa ser lida. Coloque a lâmina na platina, segurando-a com a mão
direita e abrindo a presilha com a mão esquerda. NÃO TOQUE NO CORPO DA
LÂMINA. Segure-a como se segura um negativo de um filme fotográfico.
4- Verifique se a lamínula está voltada para cima.
5- Acenda a luz do microscópio e abra o diafragma.
6- Centralize o material no orifício da platina, utilizando os parafusos do charriot.
Verifique se está passando luz através do material a ser observado. Olhando
lateralmente ao microscópio, levante a platina até o ponto máximo. Utilize para isso
o parafuso macrométrico . Quando chegar ao final, NÃO FORCE O PARAFUSO.
7- Olhando através da ocular, com os dois olhos abertos, e utilizando o parafuso
macrométrico, desça lentamente a platina até que se obtenha uma imagem nítida
do material a ser observado. Assim que isto ocorrer, tente melhor a focalização,
utilizando o parafuso micrométrico.
8- Após percorrer todo o material, com a ajuda do Charriot, centralize-o no campo de
observação e encaixe a objetiva de aumento médio ( ).
9- Corrija a focalização, utilizando apenas o parafuso micrométrico, e observe o
material procurando percorrê-lo totalmente,
10- Centralize novamente o material e passe para a objetiva de 40X. Corrija a
focalização ( com o parafuso micrométrico) e percorra todo o material.
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I- Cite duas diferenças entre a letra da lâmina e a sua imagem vista ao
microscópio?
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INTRODUÇÃO:
Para estudos anatômicos, normalmente utiliza-se material vegetal
fresco, mas material seco proveniente de herbários também pode ser utilizado
após re-hidratação. O material que não é imediatamente utilizado para
preparação de lâmina, deve ser fixado. Quando as células morrem, as enzimas
da própria célula acabam por digerir parte dos conteúdos celulares danificando
a sua estrutura morfológica.
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A função do fixador é matar rapidamente as células e precipitar suas
proteínas, parando os processos celulares e assim conservando a estrutura
que se deseja observar. Os fixadores são, geralmente, misturas de reagentes
químicos que promovem a morte e a preservação das células, em estado o
mais próximo possível do material in vivo. O volume do fixador deve ser de 20
a 30 vezes o da peça a ser fixada.
As principais substâncias fixadoras são o formol; os álcoois; os ácidos
(acético, pícrico, crômico e ósmico); o iodo e o bicromato de potássio. Dentre
as inúmeras misturas fixadoras existentes, a mais amplamente utilizada para
fins histológicos gerais é o F.A.A. cuja formula é: formol 40% (50ml) + etanol
70% (900ml) + Ac. acético (50ml).
Um fixador muito versátil e mais amigável ao trabalho é o etanol 70%,
mas ele não preserva bem todas as estruturas.
Os fixadores não devem permanecer em contato com a pele e nem ser
inalados, pois, em geral, são tóxicos.
As observações ao microscópio devem ser feitas em material
transparente. Para isso, as peças devem ser seccionadas a mão livre (com
navalha ou lâmina de barbear) ou com micrótomo.
Em nossas práticas serão utilizados cortes a mão livre, os quais serão
montados em lâminas semi-permanentes (com água ou glicerina diluída).
Materiais em lâminas permanentes também serão utilizados. Para esse
tipo de lâmina o material recebe uma preparação cara, trabalhosa e demorada,
sendo desidratado, incluído em resinas ou parafina, antes de ser secionado em
micrótomo.
1.Tipos de cortes
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Longitudinal radial
Longitudinal tangencial
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5. se o órgão a ser cortado é frágil, deve-se utilizar um suporte (isopor
resistente, medula de embaúba, cortiça, cenoura, etc.);
6. fazer um número grande de cortes para posterior seleção dos mais
delgados;
7. para obtenção de cortes paradérmicos de folha: dobrar a folha sobre o
dedo indicador, firmando-a com os dedos polegar e médio; fazer uma
incisão com a navalha e puxar a parte mais superficial com uma pinça
de ponta fina;
8. após a secção de qualquer órgão, colocar o material cortado,
imediatamente, numa placa com água para que não desidrate.
3. Preparação microscópica
1. passar os cortes da placa com água para uma placa com hipoclorito
diluído e deixar até o material ficar branco;
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2. transferir os cortes clarificados para a água, trocando-a várias vezes
até eliminar completamente o hipoclorito;
3. passar os cortes para uma placa com corante e deixar o tempo
suficiente para que não fique nem muito escuro nem muito claro, se a
coloração for dupla, passe sempre o corte primeiro pelo corante para
lignina e depois para celulose;
4. lave o corte corado rapidamente em água;
5. siga os passos do item “a”.
INTRODUÇÃO
estômato
cutícula
epiderme
Câmara
subestomática
hipoderme
Parênquima paliçádico
Figura 1. Desenho esquemático de uma folha, evidenciando um estômato. Observe o traço mais espesso da
camada abaixo da epiderme, denominada hipoderme (neste caso!).
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• Não esqueça de identificar o material, indicar o aumento e o corante
(quando possível) utilizados. Estas informações são necessárias para a
correta interpretação do material estudado.
• Não há necessidade de você desenhar todo o campo observado. Desenhe
um detalhe que represente adequadamente o que está sendo estudado.
Caso você queira ter uma idéia do todo, faça um desenho esquemático
(Veja exemplo na Figura 2).
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2- A coloração ocorre em todas as faces da célula?
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3- Que denominação recebe essa modificação da parede celular?
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4- Por que a suberina e a cutina apresentam a mesma coloração quando
tratadas com SUDAM III?
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III- Lenho de Araucária -Observe as lâminas permanentes do lenho desta
gimnosperma e identifique as pontuações que ocorrem na parede de células
longas.
1- Que tipo de pontoação ocorre neste material?
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VI- Caule de Pelagornium sp (gerânio), Bidens sp, ou outro material. -Obtenha
cortes transversais corados com safrablau e observe as células com
paredes espessadas que se situam em posição intermediária.
1- Como se denominam estas pontoações?
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2- Compare a espessura da parede das células lignificadas com as demais.
Qual é a mais espessa?
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PRÁTICA 4 - PLASTÍDIOS
OBJETIVOS: Reconhecer os diferentes tipos de plastídios existentes na célula
vegetal.
PROCEDIMENTO:
I- Folha de Elodea sp . - Pegue uma folha jovem da planta e monte uma
lâmina. Esquematize algumas células contendo os plastídios.
1- Qual o tipo e a forma dos plastídios encontrados nas células da folha de
Elodea sp.
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II- Fruto de Capsicum sp. -Monte cortes transversais, em água, e esquematize
algumas células contendo os plastídios.
1- Que tipo de plastídio é observado neste material? Caracterize-o.
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III- Rizoma de Iris sp. -Monte cortes transversais em água e observe. Substitua
a água por Sudam III e volte a observar.
1- O que ocorreu?
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2- Qual(is) o(s) tipo(s) de plastídio presente neste material?
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3. Por que utiliza-se Sudam III?
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IV- Sementes de Phaseolous sp (Feijão) - Corte a semente longitudinalmente
e raspe o cotilédone. Espalhe o material sobre a lâmina, numa gota de água e
cubra com a lamínula. Observe e esquematize.Repita a operação usando em
substituição a água, o lugol.
1- O que acontece quando, nas preparações com grãos de amido, substitui-
se a água por lugol?
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V- Látex de Euphorbia splendens (coroa-de-cristo) - Corte a extremidade de um
ramo de coroa-de-cristo e coloque uma gota de látex sobre a lâmina.
Adicione uma gota de Lugol e cubra com a lamínula. Esquematize os grãos
de amido encontrados.
VI- Raiz de Ipomea sp (batata-doce) -Monte cortes transversais em água e
observe as regiões mais finas; Esquematize as células contendo os
plastídios; Retire, com auxílio de um papel-filtro, a água da preparação e
adicione Lugol?
1- O que você observa?
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1- Para observação dos grãos de aleurona, não usamos água como meio de
montagem. Por que?
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PARTE 2- CRISTAIS
II- Pecíolo de Musa sp.-Monte cortes transversais do pecíolo. Observe as
células internas que circundam as cavidades de ar e localize os cristais.
Esquematize.
2- Qual o tipo de cristal presente neste material?
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3- Qual a composição química?
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4- Como é denominada a célula que contem o cristal?
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PRÁTICA 6- MERISTEMAS APICAIS
OBJETIVOS: Reconhecer os meristemas primários.
PROCEDIMENTO
I- Raiz de Monstera ou outro material
Observe as lâminas permanentes da extremidade da raiz. Identifique a coifa
e as regiões meristemáticas e de alongamento. Tente localizar, na região
meristemática, a protoderme, o procâmbio e meristema fundamental.
Esquematize.
1- Complete o quadro anexo.
COIFA REGIÃO MERISTEMÁTICA REGIÃO DE ALONGAMENTO
Forma
Relação
núcleo/citoplasma
Grau de
vacuolização
Ocorrência de
divisão
celular
2- A que tecidos a protoderme, procâmbio e meristema fundamental darão
origem?
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3- Que função podemos atribuir à coifa?
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II- Ápice caulinar de Coleus sp.
Observe lâminas permanentes do ápice caulinar de Coleus; identifique os
tecidos. Esquematize o ápice com os primórdios foliares.
1- Localize a protoderme, procâmbio e meristema fundamental. Como você
pode diferencia-los?
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Compare o ápice caulinar com o ápice radicular. Cite 2 diferenças básicas
quanto à composição do meristema e produção de estruturas?
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IV- Folha de Hibiscus sp. (graxa-de-estudante)
Monte um corte paradêrmico da face inferior da folha e observe.
Esquematize o tricoma observado.
Coleus sp
Hibiscus sp
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VII- Monte cortes paradêrmicos dos materiais sugeridos; esquematize e
classifique os estômatos.
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IV- Caule de Amaranthus sp. (caruru), Coleus sp ou outro material sugerido.
Monte cortes transversais do caule, em água + safrablau. Observe e
esquematize o colênquima.
Monte outra lâmina com um corte longitudinal do mesmo material e
identifique o colênquima. Esquematize.
1. Qual o tipo de colênquima presente?
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2. Em que você se baseou para classificar o colênquima?
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3. Qual a localização do colênquima?
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PRÁTICA 10 - XILEMA
OBJETIVOS: Reconhecer e caracterizar os elementos do xilema;
PROCEDIMENTO
I- Lenho de Araucaria
Observe a lâmina permanente do lenho da Gimnosperma; Identifique os
traqueídes. Esquematize.
1- Como são denominados os orifícios observados nas paredes desses
elementos?
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II- Caule de Curcubita sp.- Monte cortes transversais e longitudinais, com
safranina. Observe e esquematize. Diferencie os diferentes tipos de vasos
com relação ao espessamento da parede celular.
1. Quais os tipos de vasos observados?
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2. Que tipos de vasos são os mais largos?
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3. Quais deles representam o protoxilema? E o metaxilema?
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4. Por que no protoxilema encontramos principalmente vasos anelados e
espiralados?
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III- Observe as lâminas do macerado do lenho de uma Dicotiledônea.
Identifique as células componentes do xilema. Esquematize cada uma delas.
No elemento de vaso, identifique a placa de perfuração.
1. Classifique a placa de perfuração?
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2. Por que o xilema é um tecido complexo?
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PRÁTICA 11- FLOEMA E FEIXES VASCULARES
OBJETIVOS: reconhecer o floema e os tipos celulares
classificar os diferentes tipos de feixes vasculares.
PROCEDIMENTO
I- Caule de Sechium sp (chuchu) ou Curcubitae.
Monte cortes transversais e longitudinais em água com azul de anilina.
Localize o floema de ambos cortes do xilema e tente observar as placas
crivadas. Esquematize.
1. Qual é a forma dos elementos de tubo crivado em cortes transversais?
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2. Caracterize a placa crivada?
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3- Qual o tipo de feixe vascular? Caracterize-o?
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4- No corte longitudinal, onde estão localizadas as placas crivadas?
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5- Por que, no corte transversal, não se observam placas crivadas em todos
elementos crivados?
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II- Caule de Sorghum sp. ou de outra gramínea
Observe as lâminas permanentes do material. Esquematize os feixes
vasculares.
1. Qual o tipo de feixe vascular?
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2. Como se distribuem os feixes vasculares neste caule?
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3. Observe as células companheiras e os elementos de tubo crivado no
floema. Como podem ser diferenciados?
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PRÁTICA 12: PERIDERME E CÂMBIO VASCULAR
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