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MATERIAL COMPLEMENTAR
Regime jurídico-administrativo
Primário X Secundário
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Restrições recentes:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Contraditório
Ampla Defesa
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1 - Legalidade
Reflexos constitucionais: a) art. 37, “caput”; b) art. 5º, II; c) art. 84,IV.
2 – Impessoalidade/Isonomia/Igualdade/Imparcialidade
O art. 37, caput, e seu § 1º, da CF, impedem que haja qualquer tipo de
identificação entre a publicidade e os titulares dos cargos alcançando os
partidos políticos a que pertençam. Com base nesse entendimento, a Turma
negou provimento a recurso extraordinário interposto pelo Município de Porto
Alegre contra acórdão do tribunal de justiça local que o condenara a abster-se
da inclusão de determinado slogan na publicidade de seus atos, programas,
obras, serviços e campanhas. Considerou-se que a referida regra constitucional
objetiva assegurar a impessoalidade da divulgação dos atos governamentais,
que devem voltar-se exclusivamente para o interesse social, sendo
incompatível com a menção de nomes, símbolos ou imagens, aí incluídos
slogans que caracterizem a promoção pessoal ou de servidores públicos.
Asseverou-se que a possibilidade de vinculação do conteúdo da divulgação com
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3 – Moralidade
Tutela: AP e ACP
4 – Publicidade
5 – Eficiência
Outros princípios
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Hierarquia
Especialidade
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Questões Vunesp
1. O posicionamento doutrinário contrário à participação da
Administração Pública em processos privados de solução de
litígio (arbitragem, por exemplo) não se funda:
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A) seus atos não podem desbordar dos direitos fundamentais, que têm
efetiva força jurídica.
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9. Servidores aprovados em concurso público para provimento efetivo,
em vez de serem nomeados para esses cargos, são contratados
temporariamente, a título precário, contratações essas que são
prorrogadas por várias vezes. Este posicionamento pode ser
considerado correto?
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12. A edição de uma Medida Provisória, objetivando dar foro
privilegiado a determinado servidor público, pode ser caracterizada
como desvio de poder?
A) Não, porque Medida Provisória tem força de lei, e, como tal, inova no
ordenamento jurídico sustentada na própria Constituição Federal.
B) Não, porque desvio de poder só ocorre com atos administrativos.
C) Sim, desde que a Medida Provisória não seja convertida em lei.
D) Sim, desde que comprovados elementos subjetivos que desvirtuem a
finalidade declarada do ato.
Resposta D
Resposta A
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Resposta C
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Questões Vunesp
1. A frase "A decisão adotada por ocasião da aplicação da lei
não reflete avaliações livres e ilimitadas do administrador,
mas traduz a concretização da solução mais adequada e
satisfatória, tomando em vista critérios abstratamente previstos em
lei ou derivados do conhecimento técnico-científico ou da
prudente avaliação da realidade" reflete, em relação ao agente
público, os limites
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C) exerceu discricionariedade.
D) requisição administrativa.
Resposta D
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A) ocupação administrativa.
B) servidão civil.
C) limitação administrativa.
D) servidão administrativa.
Resposta D
B) delegável.
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Resposta A
A) limitação administrativa.
B) servidão predial.
D) servidão administrativa.
Resposta A
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1. CONCEITOS
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*ATENÇÃO: Sendo assim, uma atividade pode, hoje, ser serviço público e
amanhã deixar de ser. Na FEDERAÇÃO, Pode ainda ser serviço público em um
local, do mesmo país, e atividade econômica em outro. Ex.: serviço funerário.
2. TITULARIDADE
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IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VII - telecomunicações;
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XI compensação bancária.
Cuidava-se de ação civil pública impetrada pelo Ministério Público com o desiderato de impedir que a
companhia de saneamento suspendesse o fornecimento de água a usuários inadimplentes no âmbito de
município. Diante disso e de precedentes deste Superior Tribunal, a Turma reafirmou que, nos termos da Lei
n. 8.987/1995, não se considera quebra da continuidade do serviço público sua interrupção em situação
emergencial ou, após prévio aviso, quando motivada pela inadimplência do usuário, cortes de fornecimento
que não afrontam o preceituado no CDC. Precedentes citados: EREsp 337.965-MG, DJ 8/11/2004, e REsp
363.943-MG, DJ 1º/3/2004. REsp 596.320-PR, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em
12/12/2006.
A falta de pagamento da conta de energia elétrica possibilita o corte de seu fornecimento, mesmo que o
consumidor seja pessoa jurídica de direito público, no caso um município. Porém hão que se resguardar as
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unidades públicas em que a paralisação é inadmissível, cujo funcionamento não pode ser interrompido, tais
como hospitais, prontos-socorros, centros de saúde, escolas e creches, restando possível o corte em praças,
ruas, ginásios, repartições públicas e outros. Precedentes citados: REsp 400.909-RS, DJ 15/9/2003; REsp
302.620-SP, DJ 16/2/2004, e REsp 460.271-SP, DJ 21/2/2005. REsp 588.763-MG, Rel. Min. Eliana
Calmon, julgado em 9/8/2005.
g) transparência
h) motivação
k) controle
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Questões Vunesp
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A) depende de licitação.
B) essencialidade.
B) legalidade e anterioridade
Resposta C
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a) Presunção de Legitimidade:
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b) Imperatividade:
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d) Auto-executoriedade
3. SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
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5. ELEMENTOS DO ATO
1ª Corrente: CABM
Plano da Perfeição/Existência:
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Plano da Validade:
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d) competência do agente
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Caracterização
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2) Quanto à estrutura
3) Quanto ao alcance
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5) Quanto ao objeto
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Questões Cespe
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D) ato inexistente.
Resposta C
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C) Admissão e aprovação.
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1. AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Ex.: Inmetro
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*Características:
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2. ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS
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Possuem privilégios:
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Questões Vunesp
D) ANA e Antaq
Resposta D
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C) ECT sofre o influxo de regras de direito público com uma carga mais
acentuada.
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C) obrigação de licitar.
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1. LICITAÇÃO
Conceitos doutrinários:
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2. SÍNTESE CONCEITUAL
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3. NATUREZA JURÍDICA
Procedimento administrativo.
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Aspectos relevantes:
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7. FINALIDADES
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8. PRESSUPOSTOS DA LICITAÇÃO
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3) guerra ou perturbação;
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12. CRIMES
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CONCEITO
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Plano constitucional:
Plano legislativo:
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b) partes desiguais;
c) mutabilidade;
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Administração = contratante
Particular = contratado
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A doutrina moderna diferencia interesse público primário (o verdadeiro interesse público) e interesse
público secundário (o mero interesse patrimonial da pessoa jurídica do Estado). Ex. recurso judicial
interposto apenas com finalidade protelatória em favor do Estado defende o interesse público secundários,
não o primário.
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19. ESPÉCIES
a) Contratos de Obra
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Regimes de execução:
b) Contratos de Serviços
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c) Contratos de Fornecimento
d) Contratos de Concessão
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e) Contrato do Gerenciamento
f) Contrato de Gestão
g) Termo de Parceria
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h) Parcerias Público-Privadas
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MODALIDADES:
LICITAÇÃO: concorrência
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A lei usa o nome consórcio tanto para designar o contrato, quanto para
designar a pessoa resultante do contrato.
a) licitação;
c) prestação de contas;
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j) Outras Espécies
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Como têm previsão legal (L. 8.666), e são anunciadas no edital, não são
abusivas.
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**Limites (margem para cima ou para baixo): até 25% (obras, serviços
ou compras) ou até 50% (reforma de edifício ou equipamento).
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1) advertência;
2) multa;
3) suspensão do direito de participar de licitação e impedimento de
contratar por até 2 anos
4) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração
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21. FORMALIZAÇÃO
22. PRAZOS
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23. EXTINÇÃO
3- anulação (defeito).
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Questões Vunesp
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B) está correto, desde que a licitante com o menor preço venha a ser
inabilitada.
A) a contratação do adjudicatário.
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A) concurso.
B) leilão.
C) dispensabilidade de convite.
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A) contrato de gestão.
B) parceria público-privada.
C) convênio privado.
D) consórcio público.
Resposta D
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C) concessão patrocinada.
D) consórcio público.
Resposta B
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A) Encampação.
B) Caducidade.
C) Intervenção.
D) Rescisão contratual.
Resposta A
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A) concessão público-privada.
B) concessão administrativa.
C) concessão patrocinada.
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1. Agentes Públicos
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2. Concurso Público
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Questões Vunesp
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A) 2 anos
B) 3 anos
C) 4 anos
Resposta B
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A) delegado de polícia
B) magistrado
C) procurador da república
D) promotor de justiça
Resposta A
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A) compulsória.
C) voluntária.
A) Não, porque Ação Civil Pública só pode ser proposta quando há dano
ao erário público.
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1. FUNDAMENTO
Art. 37, § 6º, CF: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA:
* teoria civilística
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Se o dano for por ato lícito: + especialidade (não pode ser genérico) e
anormalidade (além de meros agravos patrimoniais da vida em
sociedade)
4. DICAS ESPECIAIS
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5. JULGADOS SELECIONADOS
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O Tribunal a quo, lastreado na prova dos autos, afirmou que a pedra foi arremessada
de dentro da estação ferroviária, vindo a atingir passageiro em composição ferroviária
da recorrente. Dessa forma, há responsabilidade pelo dano ao passageiro, pois a
recorrente não cuidou de prevenir a presença de estranhos usando drogas em suas
dependências, fato esse de conhecimento da segurança da empresa. Assim, a Turma
não conheceu do recurso. REsp 666.253-RJ, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito,
julgado em 7/5/2007.
O Tribunal a quo, lastreado na prova dos autos, concluiu que a ora recorrente,
injustamente, acusou o ora recorrido de crime gravíssimo, porque, por ofício, informou
à autoridade policial que ele seria autor de um delito, quando jamais poderia fazê-lo
ante as provas existentes. A Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria,
entendeu que a magistrada responde pelos danos causados quando, por meio de
ofício, afirma o cometimento de crime por outra pessoa sem qualquer resquício de
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prova, respaldo fático ou jurídico. Na espécie, não são admitidos os danos materiais,
pois não comprovados, efetivamente, os prejuízos patrimoniais. Quanto aos danos
morais, a Turma, fixou-os em 50 mil reais. Assim, por maioria, conheceu em parte do
recurso e, nessa parte, deu-lhe parcial provimento. REsp 299.833-RJ, Rel. Min. Castro
Meira, julgado em 14/11/2006.
Trata-se de ação de reparação de danos ajuizada pelo MP, pleiteando indenização por
danos morais e materiais, bem como pensão aos dependentes de preso que se
suicidou no presídio, fato devidamente comprovado pela perícia. A Turma, por maioria,
deu parcial provimento ao recurso, reconhecendo a responsabilidade objetiva do
Estado, fixando em 65 anos o limite temporal para o pagamento da pensão mensal
estabelecida no Tribunal a quo. Outrossim, destacou o Min. Relator já estar pacificado,
neste Superior Tribunal, o entendimento de que o MP tem legitimidade extraordinária
para propor ação civil ex delicto em prol de vítima carente, enquanto não instalada a
Defensoria Pública do Estado, permanecendo em vigor o art. 68 do CPP. Para o Min.
Teori Albino Zavascki, o nexo causal que se deve estabelecer é entre o fato de estar o
preso sob a custódia do Estado e não ter sido protegido, e não o fato de ele ter sido
preso, pois é dever do Estado proteger seus detentos, inclusive contra si mesmo. REsp
847.687-GO, Rel. Min. José Delgado, julgado em 17/10/2006.
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Questões Vunesp
A) do risco.
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B) civilista.
C) da irresponsabilidade.
D) da culpa.
Resposta A
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B) subjetiva.
C) objetiva.
Resposta A
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D) em nenhum caso
Resposta C
B) responde objetivamente
C) responde subjetivamente
Resposta B
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1. JULGADOS SELECIONADOS
O prefeito não forneceu as informações solicitadas pela câmara municipal e, em razão disso, veio, em ação
civil pública, a discussão a respeito de sua conduta enquadrar-se tanto no DL n. 201/1967, que disciplina as
sanções por infração político-administrativa, quanto na Lei n. 8.429/1992, que cuida dos atos de
improbidade. Diante disso, a Turma, ao prosseguir o julgamento, entendeu, por maioria, negar provimento
ao especial. A maioria seguiu o voto divergente do Min. Luiz Fux, segundo o qual os fatos tipificadores dos
atos de improbidade administrativa não podem ser imputados aos agentes políticos (prefeitos e vereadores),
salvo mediante a propositura de ação por crime de responsabilidade, visto que, numa concepção axiológica,
os crimes de responsabilidade abarcam os crimes e as infrações político-administrativas com sanções penais,
deixando apenas ao desabrigo de sua regulação os ilícitos civis, cuja transgressão implica sanção pecuniária.
Aduziu, também, que os agentes políticos, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade,
não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da lei de improbidade e,
politicamente, a CF/1988 não admite o concurso daqueles regimes. O Min. Teori Albino Zavascki, em seu
voto-vista, acompanhou a divergência, porém com o fundamento contido no acórdão ora recorrido, de que a
conduta do prefeito não se enquadra na Lei de Improbidade (art. 11, II e VI) e que a tipificação dos atos de
improbidade está sujeita ao princípio da legalidade estrita, daí não se verificar a dupla tipificação (do ato de
improbidade e do crime de responsabilidade). REsp 456.649-MG, Rel. originário Min. Francisco Falcão,
Rel. para acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 5/9/2006.
Os recorrentes buscam a reforma do acórdão do TJ-SP para julgar improcedente a ação civil pública
alegando contrariedade aos arts. 11 e 12 da Lei n. 8.429/1992. Pretendem, ainda, que seja afastada a
aplicação das penas de forma cumulada, em razão do princípio da proporcionalidade. O Min. Relator
entendeu que devem ser providos os recursos especiais para que seja afastada a pena de suspensão dos
direitos políticos, porém manteve a sanção de ressarcimento ao erário. Aduziu que o art. 12, parágrafo
único, da Lei n. 8.429/1992, fundado no princípio da proporcionalidade, determina que a sanção por ato de
improbidade seja fixada com base na "extensão do dano causado" e no "proveito patrimonial obtido pelo
agente". No caso, o dano causado aos cofres municipais é de pequena monta, já que se trata de ação civil
pública por ato de improbidade decorrente da acumulação indevida de cargo e emprego públicos. E,
também, o acórdão recorrido reconheceu não haver "indícios de que o agente tenha obtido proveito
patrimonial". Não devem ser cumuladas as sanções por ato de improbidade se for de pequena monta o dano
causado ao erário público e se o agente não obteve proveito patrimonial com o ato. Com esse entendimento,
a Turma conheceu em parte dos recursos e deu-lhes provimento também em parte. Precedente citado: REsp
300.184-SP, DJ 3/11/2003. REsp 794.155-SP, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 22/8/2006.
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Para ser decretada a indisponibilidade de bens (art. 7º da Lei n. 8.429/1992), faz-se necessário haver fortes
indícios de que o ente público atingido pelo ato de improbidade tenha sido lesado patrimonialmente ou que
de o agente que praticou o ato tenha enriquecido em decorrência da prática de ato ilícito. A medida contida
no art. 7º da Lei n. 8.429/1992 está inserida no poder de cautela do juiz (art. 798 do CPC) e, para o seu
deferimento, necessários os requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris. Assim, a Turma conheceu
em parte do recurso e, nessa parte, deu-lhe provimento. REsp 731.084-PR, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, julgado em 2/2/2006.
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