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NÍVEL III – EU
JULHO de 2010
epESaJMS – Escola Profissional de Economia Social Academia José Moreira da Silva
CTSSMA – Curso Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático
Portaria nº 1311/2006 de 23 de Novembro: Ciclo de Formação 2007ª2010
Índice
Auto-avaliação ....................................................................................................... 55
Bibliografia e Netgrafia ........................................................................................... 56
Anexos ................................................................................................................... 57
Anexo 1 ......................................................................................................................... 58
Anexo 2 ......................................................................................................................... 60
Anexo 3 ......................................................................................................................... 62
Anexo 4 ......................................................................................................................... 71
Dados de partida
Constituição do júri
Agradecimentos
filmagens de salvamento.
aptidão profissional.
Por último, mas não menos importante, agradeço à minha família pelo incentivo
Antecedentes
Curriculum vitae
Informação pessoal
Apelido / Nome próprio Nogueira Caseiro Pereira, Mário Rui
Morada
Rua da Lagarteira 66º 1ºDto 4410-273 Canelas, Vila Nova de
Gaia, Portugal.
Telemóvel 913727538
Nacionalidade Português
Sexo Masculino
Experiência profissional
Datas
Desde Outubro de 2009 até ao presente
Função ou cargo ocupado
Vigilante em regime de part-time aos fins-de-semana
Principais actividades e
responsabilidades Vigiar o espaço aquático, auxilio aos professores, limpeza a
piscina e arrumar o material.
Nome e morada do empregador Salão de jogos k8, rua da Lagarteira, Canelas, Vila Nova de Gaia
Datas De Julho até Setembro de 2009
Função ou cargo ocupado Socorrista
Principais actividades e Vigiar o espaço aquático, auxilio aos utentes e coordenar a
responsabilidades equipa Team Rescue.
Nome e morada do empregador
Aqualand – The Big One, E.N. 125 – Alcantarilha. Algarve.
Portugal
Aptidões e competências
pessoais
Língua materna Português
Outra língua Inglês, Espanhol
Espanhol A2 A2 A1 A1 A1
(*) Nível do Quadro Europeu Comum de Referência (CECR)
Aptidões e competências sociais Excelente espírito de equipa, boa empatia e perseverança, boa
capacidade de adaptação a ambiente multiculturais. O facto de
falar várias línguas melhorou muito o serviço prestado nos
diferentes locais onde trabalhei, principalmente nos meses de
maior afluência de turistas e imigrantes.
Aptidões e competências de
organização Boa capacidade organizacional e de liderança e excelente
capacidade de comunicação.
Aptidões e competências técnicas Participação na WWA “World Water Safety Conference and
Setembro de 2007 Exhibition”, estando presente o ILS “International Life Saving”
EXPONOR- Matosinhos
Aptidões e competências
informáticas Bons conhecimentos de Informática na óptica do utilizador
em ambiente Windows (Office e Internet).
Projecto individual
Projecto de prova
Contextualização do projecto:
Objectivos:
“Voar como gaivota ou surfar como golfinho, na verdade, tanto faz, pois o
verdadeiro espírito do surf emana de uma das formas de arte mais efémeras
que existe. Flutuar sobre as ondas é a manifestação mais autêntica desta
forma
de arte.”
(SEQUEIRA, 2005).
Dados de execução
Introdução
De acordo com os dados do INE (APSI, 2008), sabemos que não são
suficientes os nadadores salvadores nas praias vigiadas e acresce o facto de
serem muitas as praias (marítimas e fluviais) não vigiadas, onde o risco de
incidentes/acidentes aquáticos com consequências graves é superior.
aviste uma situação de emergência numa praia possa ter mais facilmente
acesso a uma prancha de bodyboard ou surf do que a equipamento
especializado para resgate e salvamento. Então, torna-se importante para cada
técnico de segurança saber manusear este tipo de equipamentos não
especializados mas facilmente disponíveis, conhecendo as suas vantagens e
desvantagens, para dessa forma poder realizar uma intervenção mais eficaz e
com maior segurança para si próprio.
Objectivos
Catarina Queiroga
Rui Martinho
Ricardo Nunes
Desenvolvimento
O afogamento tem origem no latim affogare, [1] definido como o evento que
resulta em desconforto respiratório provocado pela submersão ou imersão em
líquido. O afogamento, além do desconforto respiratório, pode ocasionar a
morte, com a possível inundação do aparelho respiratório. Neste sentido, saber
manter-se no meio aquático deve ser considerado como elemento de saúde,
pois além do seu carácter utilitário, saber nadar e saber salvar podem ter
significado relacionado com a saúde.
30
25
Nº de mortes
20
15
10
0
2000 2001 2002 *2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
HISTÓRIA DO SURF
Segundo Kenneth Emory, médico inglês que viveu no Havai no século XIX, o
surf era um componente da celebração anual dos havaianos. Da segunda
quinzena de Outubro até a segunda quinzena de Janeiro, os havaianos
É referido pela Surf Life Saving Association Australian (1991) [8] que as
primeiras pranchas de surf eram feitas de madeira maciça, mas a partir da
década de 30 até o início da década de 50, as pranchas ocas passam a pesar
de 15 à 20 kg e medir de 4 a 5 metros de comprimento. O formato e o tamanho
da prancha dificultava bastante a sua manobra, mas com o incremento dos
plásticos, as pranchas entraram numa nova era, na década de 50. Tornaram-se
relativamente leves cerca de 8 kg e curtas de 2,5 a 3 metros, e passaram a ter
quilhas, chamadas de talões, que permitiam paradas súbitas e mudanças de
direcção.
As pranchas, na maioria são produtos artesanais, variando entre si. Elas são
medidas em pés e polegadas. Um pé equivale a 33,48 cm, enquanto a
polegada 2,54 cm. O interior das pranchas modernas é composto por espuma
de poriuletano ou isopor, revestida de fibra de vidro ou epóxi, respectivamente.
Para Steinman, [9] o surf é um desporto individual sendo praticado por ambos
os sexos e contribui para desenvolver a força, resistência, velocidade, a
coordenação, a agilidade, o equilíbrio - dinâmico, estático; requer muito
movimento dos membros superiores, inferiores e da coluna vertebral. O surf é
um desporto que permite remar, sentar e girar, equilíbrio de pé levando a
promover uma boa coordenação.
Wipe out não é uma manobra, porém pode acontecer, quando o surfista voa
literalmente, do lip para a base, sem passar pela parede da onda.
HISTÓRIA DO BODYBOARD
Então, foi para sua casa e reflectir no que lhe tinha acontecido na praia nesse
dia, e chegou à conclusão de que podia usufruir das ondas de uma maneira
mais divertida e também diferente.
Então nesse dia Tom Morey aproveitando um das partes da sua prancha de
surf (que se encontrava partida), transformou-a numa prancha de
BODYBOARD, começou a inventar diversas manobras radicais, as quais
começaram a apaixonar o coração de várias pessoas. Assim o Bodyboard teve
um rápido crescimento no Havai, e em muito pouco tempo propagou-se pelo
resto do mundo. O Bodyboard era em princípio um desporto de mulheres pois,
a prancha na qual Tom Morey a designou de Boogie Boarder, adaptava-se
melhor ao corpo das mulheres, mas mesmo assim continuava a ser feito por
homens, os quais inventavam inúmeras manobras.
Mike Stewart, 9 vezes campeão mundial, foi, é, e sempre será o homem mais
prestigiado do Bodyboard mundial, sendo sabedor dos grandes segredos do
mar.
Mais tarde, aparece uma nova geração, radical, cheia de novas manobras e
com uma vontade enorme de surfar ondas grandes e perigosas. Esta geração
vem sobretudo da Austrália, Califórnia (EUA), Brasil, África do Sul e em
Portugal.
MANOBRAS DE BODYBOARD
Algumas das suas manobras estas descriminadas abaixo.
O Rolo: pode ser ou não uma manobra aérea, bater contra a crista da onda,
girar num eixo paralelo ao solo em torno de si e retornar a base dela mesma.
Somente é considerada aérea caso o executor se separe da crista da onda,
verticalmente, durante a realização da manobra.
360: girar num eixo perpendicular ao solo e no sentido do corte da onda (se
estamos descendo uma onda para a esquerda, a rotação é feita para a
esquerda), esta manobra pode ser feita em diversas sessões da onda.
360 Invertido: girar no sentido contrário (para a direita numa onda para a
esquerda), contra a força natural da onda. É mais difícil que o 360
convencional, pontuando melhor em campeonatos (no Brasil pode ser
chamado apenas de "invertido").
Aéreo: virar junto com a prancha contra a crista da onda, levantar vôo, e
retornar a alguma parte da mesma.
360 Aéreo: manobra aérea, bater contra a crista da onda e girar 360 graus,
num eixo horizontal, ainda no ar, voltando a aterrar em alguma parte da onda
(quando feito no sentido contrário ao corte da onda é chamado 360 aéreo
invertido, ou ainda, no Brasil, invertido aéreo).
Drop Knee: andar com um dos pés e o joelho oposto apoiados na prancha em
vez de andar deitado.
ARS: Air Roll Spinner (literalmente o El Rollo 360 Aéreo) manobra aérea, onde
se executa um El Rollo e, ainda no ar, inicia-se um 360, podendo completá-lo
antes ou depois de aterrar na onda novamente. Foi inventada pelo australiano
Michael Eppelstun link.
A Técnica de Pato:
Este factor influi decididamente na fadiga que poderá causar ao socorrista para
o posterior resgate, sendo importante o treino e prática prestando especial
atenção e concentração, para que nos possíveis resgates não se perca tempo.
A PRANCHA DE BODYBOARD:
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havai como paipo-
board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é
a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que
esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensarmos que
é a forma mais óbvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf.
Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construíram pranchas maiores,
autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se
distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se
divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de
surf.
Técnica de transporte
Técnica de Aproximação
Nas praias com forte ondulação devemos colocar os pés de pato na areia, para
posteriormente com dois ou três passos entrar na água com um salto de tal
maneira que fique ajustado com as ondas. Depois continuamos com a remada
ou seja, acção cíclica de progressão na prancha e remando com os braços
e/ou pernas (pernada ou braçada) permitindo avançar na água.
Técnicas de resgate
Específica para vítimas conscientes, pois são elas que têm que se agarrar a
bóia, embora permita uma segurança entre o socorrista e a vítima. No entanto
o socorrista não tem contacto visual com a vítima.
Indumentária completa:
Conclusão
Na costa portuguesa, nem todas as praias são vigiadas e não tendo esses
equipamentos, outros equipamentos menos especializados, mas
potencialmente disponíveis, como as pranchas de Bodyboard e Surf, poderão
ser utilizados como uma taxa de eficácia aceitável. Pior do que não ter
equipamento específico de resgate é não ter equipamento nenhum nas praias
não vigiadas e as pranchas de bodyboard e surf são um equipamento
acessório que poderão auxiliar os TSSMA a efectuar salvamentos em mar. É
portanto, essencial, do meu ponto de vista, formar os TSSMA e outros
profissionais de salvamento para a utilização de equipamentos auxiliares de
salvamento como as pranchas de bodyboard e surf.
Dados complementares
Breve historial das entidades de FCT
O meu primeiro estágio foi realizado nas Piscinas Municipais de Vila D’Este.
Tanque 1:
- - 25 Metros de comprimento por 18 metros de largura;
- - 8 pistas;
- - profundidade mínima de 1.10 metros;
- - profundidade máxima de 1.80 metros;
Tanque 2:
- - 18 Metros de comprimento por 9 de largura;
- - 4 pistas;
- - profundidade mínima de 1.10 metros;
- - profundidade máxima de 1.80 metros;
Possui dois bares, um destinado a atletas e outro para o público em geral. Há,
ainda, uma bancada para sensivelmente 60 pessoas.
É constituída por dois tanques: uma piscina para as crianças, com 0.90
centímetros de profundidade e um tanque para adultos que vai de um 1.30
metros até 1.79 metros de profundidade; 120 Lugares Sentados , 3 Balneários,
140 Cacifos e 21 Chuveiros.
Pareceres da FCT
Por fim, o estágio do 3º ano do curso, foi nas Piscinas de Matosinhos, obtive 20
valores na avaliação final.
Apreciações da FCT
Durante estes três anos estagiei em várias entidades, no meu primeiro ano do
curso estagiei na Piscina Municipal de Vila D’Este, no segundo ano curso fui
estagiar para o Parque Aquático “Aqualand” no Algarve, e por último, no
terceiro ano do curso estagiei nas Piscinas Municipais de Matosinhos. Aprendi
muito com a prática aplicando o que aprendi nas aulas ao longo destes dois
anos. Tenho a certeza que dei o meu melhor nestes espaços aquáticos, mas
quando as dificuldades e situações novas surgem devem ser dadas respostas
eficientes e rápidas na Técnica de Salvamento e Prevenção.
Auto-avaliação
Bibliografia e Netgrafia
Anexos
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Anexo 4