Ao propor a Política Nacional de Atenção a Saúde do Homem, o Ministério da
Saúde busca a qualificação da atenção a Saúde da População Masculina, tendo em vista
a perspectiva da integralidade da atenção. Segundo dados do MS(2008) a população masculina acessa o sistema de saúde por meio de atenção especializada, o que requer uma maior qualificação do serviços de atenção primaria, evitando que a atenção à saúde ocorra apenas em níveis curativos, enfatizando a promoção a saúde e a prevenção de agravos evitáveis. Tais agravos são sem sombra de duvida um grave problema de saúde publica, devido principalmente a questão cultural na sociedade em que vivemos, a qual propõe uma resistência da população masculina ao autocuidado, como se esta fosse símbolo de virilidade, partindo de pressupostos podendo-se citar o de que “os homens não ficam doentes”. Tal fato sobrecarrega o sistema de atenção especialidade, gera sofrimento físico e emocional, não somente ao homem, mas sobre tudo a sua família. O presente estudo é de extrema relevância devido a sua intenção de propor a inserção do homem na promoção e prevenção a saúde, tratando-se de uma pesquisa de caráter assistencial, propondo a educação em saúde da população masculina, tendo como principal intuito o desenvolvimento do autocuidado, através da instrumentalização com o uso de ações educativas e estimulo da conscientização da importância da atenção primaria a saúde, afim de conscientizar a população masculina de que a mesma deve promover o autocuidado, afim de que se tenha uma melhor qualidade de vida.