You are on page 1of 2

Cópia não autorizada

OUT 1983 NBR 8215


Prismas de blocos vazados de
concreto simples para alvenaria
ABNT-Associação
Brasileira de
estrutural - Preparo e ensaio à
Normas Técnicas compressão
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Método de ensaio
Origem: ABNT - 02:003.04-003/1983
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:003.04 - Comissão de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de
Concreto
NBR 8215 - Prism of hollow concrete structural masonry blocks - Test to
Copyright © 1983, compression - Method of test
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: Concrete block. Structural mansonry
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Bloco de concreto. Alvenaria estrutural 2 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 7186 - Blocos vazados de concreto simples para


1 Objetivo alvenaria estrutural - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições 3 Definições
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
6 Resultados de 3.1 e 3.2.

1 Objetivo 3.1 Prisma oco

Esta Norma prescreve os métodos de preparo e ensaio à Conjunto composto pela justaposição de dois blocos de
compressão axial de prismas de blocos de concreto para concreto unidos por junta de argamassa, destinado ao ensaio
alvenaria estrutural. de compressão axial.
1.1 Método A
3.2 Prisma cheio
Para a determinação de dados comparativos de resis-
tência à compressão de alvenarias construídas em labo- Conjunto composto pela justaposição de dois blocos de
ratórios com diversos tipos de argamassa, graute e bloco. concreto unidos por junta de argamassa, tendo seus vazios
preenchidos por graute destinado ao ensaio de compressão
1.2 Método B axial.

Para a determinação da resistência à compressão de al- 4 Aparelhagem


venaria construída no local da obra, com os mesmos ma-
teriais e mão-de-obra a serem ou sendo usados em uma 4.1 A aparelhagem com a qual se executa os ensaios é a
estrutura particular.
descrita na NBR 7186, com a ressalva de que a prensa
deve permitir a acomodação de corpo-de-prova com altura
2 Documentos complementares
mínima igual ao dobro da dimensão modular correspon-
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: dente à altura dos blocos de concreto em questão.

NBR 5738 - Confecção e cura de corpos-de-prova 4.2 Nível, prumo, colher de pedreiro.
de concreto cilíndricos ou prismáticos - Método de
ensaio 4.3 Haste de socamento descrita na NBR 5738.
Cópia não autorizada

2 NBR 8215/1983

5 Execução do ensaio ser efetuado sobre uma tábua, analogamente ao prescrito


em 5.1.1.2.
5.1 Preparo dos prismas
5.1.2.3 Grauteamento
5.1.1 Método A
Efetuar o grauteamento de maneira idêntica à de 5.1.1.3. A
5.1.1.1 Número de prismas superfície superior do graute deve ser rasada e alisada por
meio de colher de pedreiro e imediatamente coberta por um
Preparar no mínimo três prismas por condição de ensaio.
filme impermeável.
5.1.1.2 Assentamento
5.1.2.4 Cura
Realizar o assentamento à temperatura de (30 ± 10)ºC e à
Os prismas devem permanecer nas condições da obra
umidade relativa de 40% a 90 %. Colocar um bloco seco ao
durante o tempo estipulado para ensaio.
ar na posição de trabalho (com a extremidade de maior
espessura das paredes voltada para cima), sobre uma tábua 5.2 Transporte e manuseio
(impermeável para o caso da confecção de prismas cheios)
de espessura mínima igual a 1 cm, nivelada e firmemente Ao final do período de cura, os prismas ocos devem ser
apoiada no solo. Não é permitido colocar mais que um solidarizados por meio de chapas de madeira colocadas
prisma em cada tábua. A tábua deve ter dimensões nos topos e amarradas solidamente por meio de arames,
suficientes para conter toda a seção do bloco. Entre o bloco de modo a prevenir a ruptura da aderência argamassa/
e a tábua não deve haver materiais estranhos que impeçam bloco durante o manuseio. O manuseio é proibido antes de
a perfeita acomodação do primeiro. A argamassa deve ser se completar esta operação.
colocada sobre toda a superfície superior do bloco, em
quantidade suficiente, de modo a resultar em uma superfície 5.3 Ensaio à compressão
convexa e sem sulcos. Outro bloco, de mesmas
características e na mesma posição, deve ser colocado O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7186, com
sobre a argamassa, evitando movimentos horizontais. Com exceção de que os prismas devem ser capeados somente
um martelo de carpinteiro e o auxílio do nível e do prumo, com pasta à base de enxofre, e as interfaces prato da
colocar o bloco em sua posição final, resultando em uma prensa/topo capeado devem ser untadas antes do ensaio
junta com (10 ± 3) mm. A junta deve ser rasada e as rebarbas com películas de pelo menos 1 mm de espessura inicial
aparadas para a eventual colocação de graute. Caso o de graxa para motores.
prisma seja destinado ao preenchimento, limpar
perfeitamente o fundo dos furos dos blocos sem manuseá- 6 Resultados
los. Colocar arames para posterior amarração dos prismas
6.1 Os resultados devem ser relatados como a tensão
após a cura.
obtida da divisão da carga de ruptura pela:
5.1.1.3 Grauteamento
a) área líquida do bloco, no caso dos prismas ocos;
Efetuar o grauteamento após (24 ± 2) h do assentamento,
dentro das mesmas faixas de temperatura e umidade. b) área bruta, no caso dos prismas cheios.
Verter o graute dentro dos furos dos blocos devidamente
6.2 Os resultados devem ser arredondados ao mais pró-
limpos e adensados em duas camadas por meio de 30 gol-
ximo décimo de MPa.
pes/camada com a haste de socamento. A superfície
superior do graute deve ser rasada e alisada por meio de 6.3 O relatório do ensaio deve conter:
uma colher de pedreiro e imediatamente coberta por um
filme impermeável. a) identificação dos prismas;

5.1.1.4 Cura b) indicações dos elementos empregados (argamas-


sa, graute, blocos);
Os prismas devem permanecer intactos nas condições
de temperatura e umidade de assentamento, ao abrigo c) data do ensaio;
de sol e vento, durante o tempo estipulado para ensaio.
Qualquer variação de temperatura e umidade fora dos d) data do assentamento;
limites de 5.1.1.2 deve constar no relatório.
e) data de grauteamento;
5.1.2 Método B
f) condições de cura;
5.1.2.1 Número de prismas
g) indicações do local de aplicação, no caso do mé-
Preparar no mínimo dois prismas por condição de ensaio todo B;
(exemplar).
h) seção de trabalho considerada no cálculo da ten-
5.1.2.2 Assentamento são de ruptura, em mm2;

O assentamento deve reproduzir o mais fielmente possível i) tensão de ruptura, em MPa;


as condições da obra, principalmente no tocante à mão-
de-obra, materiais, condições atmosféricas, colocação da j) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar
argamassa, espessura de junta. O assentamento deve fotografias ou desenhos, se necessário.

You might also like