Coloca a Terra no centro do Universo, e os astros, incluído o Sol, girando ao redor dela (geo:Terra; centro: centro). Foi o matemático e astrônomo grego Claudius Ptolomeu quem, na sua obra "Almagesto", deu a forma final a esta teoria, que se baseia na hipótese de que a Terra estaria parada no centro do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor. O fato é que um filósofo grego de nome Empedocles de Agrinito propôs uma solução diferente, onde haviam quatro elementos primordiais, e não somente um. Esses quatro elementos seriam: Terra, Água, Fogo e Ar. Eles nunca se misturavam com o seu oposto (terra - ar) (fogo - água) mas poderiam misturar-se entre si, como água e terra ou água e ar. Esse sistema acaba sendo ampliado por outros filósofos como Euclides, que propõe que os 4 elementos tenderiam, pela natureza a se agrupar em esferas. Desta forma a esfera mais pesada ficaria no centro, uma esfera de terra. Após essa uma esfera de água a envolver, uma esfera de ar envolvendo essa e por fim uma esfera de fogo envolvendo as demais. A esfera de terra no centro é o nosso planeta (de onde sabiam que a terra era redonda), a esfera de água os oceanos e mares, a esfera de ar a nossa atmosfera, e por fim a esfera de fogo teria se transformado em um grande bloco de fogo de um lado, o sol, e um bloco pequeno com vários pontos de fogo do outro: A lua e as estrelas. Esse círculo de fogo (estrelas e sol) girariam em torno dos outros círculos, a Terra. Havia apenas sete pequenos problemas nesse sistema, e eles é que permitiram que o sistema geocêntrico fosse desacreditado. Sete estrelas não giravam na mesma velocidade das demais, e por isso foram chamadas de "andarilhos" ou planetas. O estudo mais aprofundado desses planetas demonstrou que na verdade o geocentrismo havia sido um engano perpetuado por mais de 2000 anos.