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As consequências da utilização do alumínio:

Da produção ao consumo de derivados do alumínio


André Luis Ribeiro Bernal Filho Igor Luiz Argani
Bruno Cordeiro de Macedo Thomaz Phillip Cousseau
Guilherme Yuiti Sikusawa Orientadora: Prof. Mônica
Tema
• Como todos sabem, o ser
humano é consumido pela
vontade de comprar
(consumismo)
• O que nos chamou a
atenção foi o metal
alumínio, que vem sendo
muito utilizado ultimamente
• Mostraremos, então, como
este é extremamente nocivo
ao planeta
Tema

• A partir disso, criamos a


pergunta:
Como os meios de
produção das latas de
alumínio, envolvendo
indústrias, como a Aluvale,
podem destruir o meio
ambiente?
História
• Atualmente o alumínio é o
metal mais abundante da
terra, ocupando cerca de
8,13% da crosta terrestre
• Sua forma oxidada é usada
a mais de 7 mil anos
• Em 1787, Lavoisier provou
que o alumínio usado até
então era a forma oxidada
do metal
História
• Porém sua forma reduzida foi
descoberta em 1824 pelo cientista
Hans Christian Oersted
• Em 1854 Robert von Bunsen e
Sainte Claire Deville conseguiram
reduzir o alumínio através de um
novo processo, a eletrólise
• Devido ao alto preço da energia na
época o processo não foi
explorado
História
• Em 1886 Charles Hall e Paul Héroult
aperfeiçoaram o processo criando a
eletrólise que hoje conhecemos
• Atualmente o alumínio é usado em
ampla escala, pois é leve, tem baixa
condutibilidade elétrica e alta
condutibilidade térmica
• Ele é utilizado em produtos como
latinhas, estruturas de portas, de
janelas e de veículos e até em
ônibus espaciais
Extração da Bauxita
• Para se extrair o minério
bauxita é necessário
desmatar toda uma área
verde
• Consequentemente dezenas
de animais são mortos ou
obrigados a se retirar
• Além disso, o CO2 presente
nas árvores do local é
liberado
Transporte
• Logo após a extração, a
bauxita é levada à
refinarias que ficam no
próprio local da mineração
• Esse transporte é feito por
veículos pesados, que
utilizam uma quantidade
exorbitante de
combustíveis fósseis para
funcionarem
Redução
• A bauxita é reduzida à alumina
através do processo Bayer
• Logo após ela passa pela
eletrólise, que consiste em
aplicar uma corrente elétrica
sobre a alumina, separando o
alumínio do O2
• Ao fim desse processo o
alumínio é levado às fábricas
em forma de chapa
Redução
• Apesar de ser o método de
redução mais eficiente, a
eletrólise consome muita
energia
• Como esta energia na
maior parte do mundo
provém de usinas
termoelétricas,
indiretamente a eletrólise
libera CO2 na atmosfera
Produção
• A produção de derivados do
alumínio polui o meio ambiente
de forma semelhante à redução
• Isso ocorre pois as diferentes
máquinas envolvidas no processo
consomem energia
demasiadamente
• Além disso, o descarte das sobras
da produção e o transporte das
chapas e das próprias latinhas é
prejudicial
Consumismo
• Porém, o causador de tudo isso
são as mídias, que criam a
necessidade de consumo nas
pessoas ao impor um padrão
• Somos levados a comprar coisas
para entrar no padrão de
identidade, fugindo da diferença
• Assim, as mídias renovam esse
padrão cada vez mais
rapidamente para que haja mais
consumo
Impactos
Ambientais Mídias

Produção Consumo

Necessidade
de mais Lucro
consumo
Reciclagem
• A reciclagem tem se mostrado a
melhor saída para a preservação
do meio ambiente, já que o
alumínio pode ser reciclado
infinitas vezes
• Ela útil para o produtor pois
consome somente 5% da energia
gasta para se reduzir a alumina
• É útil para a sociedade pois cria
novos empregos e uma
consciência ambiental
Reciclagem
• É útil para o meio ambiente,
pois ao consumir menos
energia acaba poluindo menos,
além de evitar que mais áreas
sejam desmatadas para a
extração da bauxita
• Porém, a reciclagem não
consegue neutralizar os
impactos causados pela
produção e não é usada para
produtos de maior porte
Considerações Finais
• A eletrólise é
extremamente
poluente, porém
atualmente é o meio
de redução mais
eficiente
• Assim, a única solução
para a diminuição dos
impactos ambientais é
a reciclagem
Considerações Finais
• As mídias deveriam ser
usadas para incentivar o
preservação do meio
ambiente, e não sua
degradação
• E o mais importante,
todas as mudanças
devem ser feitas em
nível mundial
Referencias Bibliográficas
• Alcoa. Sem Título. Disponível em:
<http://www.alcoa.com/brazil/pt/custom_page/about_recy cling.asp> . Acesso em: 18 set.
2010.
• Associação Brasileira de Alumínio. O alumínio: o alumínio primário. Disponível em: <http://
www. abal.org.br/aluminio/producao_alupri.asp>. Acesso em: 18 set. 2010.
• Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade. História de latinha.
Disponível em: <http://www.abralatas.org.br/historia_nomundo.asp>. Acesso em: 18 set.
2010.
• CABRAL, G. Consumismo. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/psicologia/
consumismo.htm>. Acesso em: 18 set. 2010
• IDRUINAS, L. Como funciona a reciclagem de latas de alumínio. Disponível em:
<http://ambiente. hsw.uol.com.br/reciclagem-de-aluminio3.htm>. Acesso em: 18 set. 2010.
• KOPEZYNSKI, M. C. G. e NETTO L. F. Você sabe como se processa a eletrólise? Disponível em:
<http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_05.asp>. Acesso em: 18 set. 2010.
• LAYLRGUES, P. P. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de
alumínio e suas implicações para a educação ambiental. Disponível em: <http://amda.org.
br/objeto/ arquivos/87.pdf>. Acesso em: 18 set. 2010.
Referencias Bibliográficas
• LIMA, R. R. e ROMEIRO, E. F. 3º Congresso Brasileiro de Gestão de
Desenvolvimento de Produto: A reciclagem de materiais e suas aplicações no
desenvolvimento de nossos produtos, 2001, Florianópolis. Disponível em:
<http://www.iem.unifei.edu.br/sanches/Ensino/pos%20
graduacao/GPDP/artigos/Artigo%2012.pdf>. Acesso em: 18 set. 2010.
• SANTANA, A. L. Consumismo. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/psicologia/ consumismo/>. Acesso em 18 set. 2010.
• VERRAN, G. O., KURZAWA, U. e PESCADOR, W. A. Reciclagem de Latas de Alumínio
Visando Melhor Rendimento e Qualidade Metalúrgica no Alumínio Obtido. Revista
Matéria, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 72-79, mar. 2005. Disponível em:
<http://www.materia.coppe. ufrj.br/sarra/artigos/artigo10635>. Acesso em: 18
set. 2010.
• WEISS, J. M. G. A competitividade da indústria brasileira de alumínio. Revista de
Administração de Empresas, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 48-59, jan./mar. 1992.
Disponível em: <http://www16.fgv.br/ rae/artigos/772.pdf>. Acesso em: 18 set.
2010.

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