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ÍNDICE
1.Introdução....................................................................................... 02
1.1. Estrutura da Farmácia Alfa...................................................... 02
2. Objetivos........................................................................................ 04
3. Metodologias................................................................................. 05
3.1. Recebimento de receitas......................................................... 05
3.2. Manipulação de formulações................................................... 06
3.2.1. Manipulação de líquidos e semi-sólidos............................ 07
3.2.2. Diluição de matérias-primas............................................... 08
3.2.3. Técnicas de manipulação.................................................. 08
3.2.3.1. Formas sólidas.......................................................... 08
3.2.3.2. Formas semi-sólidas.................................................. 09
3.2.3.3. Formas líquidas......................................................... 10
3.2.3.4. Exemplos de formulações......................................... 11
3.3. Rotulagem das fórmulas manipuladas.................................... 13
3.4. Dispensação das formulações................................................. 14
3.5. Registros da Farmácia............................................................. 15
3.6. Certificação ISO 9001:2000..................................................... 16
4. Conclusões.................................................................................... 17
5. Referências Bibliográficas............................................................. 17
6. Análise crítica da estagiária sobre o estágio e seu desempenho. 18
7.Ficha de avaliação 19
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Relatório de Estágio – Farmácia-Alfa
1. Introdução
O Estágio em Farmácia de Manipulação abrangerá os conhecimentos de legislação e
administração em farmácia magistral, relações sociais, controle de substâncias
psicotrópicas e outras sujeitas a controle especial, controle de qualidade e Atenção
Farmacêutica, preparo de suspensões, cremes, pomadas, géis, soluções, xaropes,
supositórios, pastilhas, cápsulas, homeopatias, entre outras;
O que comumente denominamos por FÓRMULA MAGISTRAL, é o medicamento, o
qual é prescrito pelo médico, especificando todos os seus componentes pelo nome
químico, delimitando a sua concentração estabelecendo qual o veículo apropriado e a
quantidade necessária para o tratamento completo.
A idéia de manipulação vem de séculos, assim como suas técnicas básicas, porém,
hoje o que ocorre, é uma aliança entre o conhecimento básico acumulado através dos
tempos e os modernos aparelhos de aferição, bem como os princípios medicamentosos
e veículos aperfeiçoados pela indústria química.
Como resultado, é possível atingir-se um medicamento de excelente qualidade, e com
precisão em sua dosagem.
O farmacêutico é o profissional apto para exercer a responsabilidade técnica sobre a
produção, conservação, distribuição e comercialização dos medicamentos de uma
forma geral, visto que os medicamentos não podem, de forma alguma, serem
considerados como qualquer outra mercadoria à disposição no comércio, uma vez que
atuam diretamente no processo de saúde/doença dos usuários. Além disso, o
farmacêutico presta assistência aos usuários, no que tange às informações sobre
medicamentos, suas formas farmacêuticas, vias de administração e posologia, além
daquelas relacionadas às próprias enfermidades.
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Relatório de Estágio – Farmácia-Alfa
2. Objetivos
O principal objetivo do estágio na Farmácia-Alfa foi aprender as funções que o
farmacêutico pode desempenhar na Farmácia de Manipulação, considerando as três
principais áreas em que ele deve estar presente: administração da farmácia,
manipulação de formulações e dispensação de medicamentos.
O estágio proporcionou a vivência das rotinas desenvolvidas no ambiente da farmácia
de manipulação, buscando a aplicação prática no que for de competência à:
- Legislação no âmbito farmacêutico – Código de ética farmacêutica; Código de defesa
do consumidor - Lei 8.078 –11/09/90; Lei 5.991-17/12/73; Portaria n°344 –12/05/98;
RDC nº 27 -27/03/07 RDC n° 306 –07/12/04 (Resíduos de serviço da saúde), RDC n°
214 e suas atualizações.
Além disso, houve a realização de atividades no setor de estoque e recepção de
matéria – prima, no setor de higienização da farmácia: laboratórios, bancadas,
embalagens e materiais (vidrarias, espátulas, entre outros) conforme Manual de Boas
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3. Metodologias
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SIM NÃO
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- POP Rotulagem
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Pós
a) separar todos os componentes pertencentes à formulação;
b) pesar cada um deles;
c) triturá-los em gral;
d) passar os pós em tamis;
e) homogeneizar os pós;
f) acondicionar e rotular.
Supositórios e óvulos
a) pesar todos os componentes da fórmula;
b) fundir;
c) untar a fôrma com vaselina líquida;
d) preencher a fôrma com a mistura dos componentes ainda quentes;
e) levar ao congelador;
f) retirar os supositórios/ óvulos da fôrma e embalar cada um com papel alumínio;
g) acondicionar e rotular.
Cápsulas
a) separar os componentes pertencentes à formulação;
b) pesar os componentes em balança de precisão;
c) tamisá-los adequadamente;
f) homogeneizar os componentes com o auxílio de um saco plástico;
g) colocar as bases das cápsulas a serem utilizadas no encapsulador (previamente
limpo com álcool);
h) preencher todas as cápsulas de maneira uniforme;
i) fechar as cápsulas cuidadosamente para evitar a perda dos princípios ativos;
j) acondicionar e rotular.
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Pomadas
a) separar todos os componentes da formulação;
b) pesá-los de maneira adequada;
c) triturar os pós;
d) preparar uma pasta dos pós com uma pequena quantidade do próprio veículo da
formulação ou coadjuvante adequado;
e) espatular estes componentes com a pomada base até completa
homogeneização;
f) acondicionar e rotular.
Pastas
a) pesar as substâncias de natureza sólida e líquida;
b) triturar os pós;
c) incorporar uma a outra;
d) agitar até homogeneizar;
e) acondicionar e rotular.
Suspensões
a) pesar os pós;
b) triturar no almofariz;
c) tamisar;
d) misturar no líquido;
e) agitar;
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Estudo Crítico:
Vaselina Líquida (óleo mineral): constitui basicamente a fase oleosa de diversas
emulsões. É uma mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do petróleo, oleosa,
incolor e transparente.
Cera de abelhas: é obtida de favos das colméias e contém cerca de 72% de ésteres,
13,5% de ácidos graxos livres e 12,5% de hidrocarbonetos. Torna-se emulsificante
quando é adicionada a uma substância alcalina como o hidróxido de sódio ou borato de
sódio. Tem ação emoliente.
Bórax (borato de sódio): tem ação anti-séptica suave, similar à do ácido bórico, e
levemente adstringente. Em produtos cosméticos é utilizado como agente emulsificante
para ceras.
Uniphen®: é uma mistura de agentes conservantes: fenoxietano, metilparabeno,
etilparabeno, propilparabeno e butilparabeno. Tem ação proteolítica contra
microorganismos.
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Estudo Crítico:
Peróxido de benzoíla: queratolítico e antibacteriano.
Eritromicina: Tem ação bactericida ou bacteriostática, dependendo da concentração e
do tipo de microorganismo. É um anti-bacteriano que age através da inibição da síntese
proteica bacteriana.
Gel de natrosol: Base do produto.
Estudo Crítico:
Cloridrato de anfepramona: age como neurotransmissor da noradrenalina, sendo o mais
potente anoréxico. Seu local de ação predominante é nos núcleos hipotalâmicos
laterais, inibindo a fome. Porém, a anfepramona tem um importante potencial de
dependência, quando usado inadvertidamente e em doses altas.
Amido: veículo da formulação.
Estudo Crítico:
Cloridrato de sibutramina: agente antiobesidade que exerce primariamente suas ações
terapêuticas através de seus metabólitos ativos, mono-desmetil M(1) e di-desmetil M(2),
por bloquear de maneira efetiva a recaptação da serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT),
norepinefrina, e dopamina. Não possui qualquer atividade anticolinérgica ou
antiistaminérgica e não estimula a liberação de serotonina, norepinefrina ou dopamina.
Amido: veículo da formulação.
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- para as formulações de cápsulas que contêm princípios ativos que, de acordo com a
Portaria nº 344, de 1998, são considerados “outras substâncias sujeitas a controle
especial” (receita branca): devem ser colados os adesivos “USO INTERNO”,
“PROTEGER DO CALOR E DO SOL”, “Venda sob prescrição médica. Só pode ser
vendido com retenção da receita” (adesivo vermelho).
- para as formulações contendo anfepramona: de acordo com o estabelecido pela
Portaria nº 344/1998 (já que a anfepramona faz parte da lista B2), devem ser colados
os adesivos “USO INTERNO”, “Venda sob prescrição médica. Atenção: pode causar
dependência física ou psíquica” (adesivo preto), “PROTEGER DO CALOR E DO SOL”,
“Atenção: Este Medicamento pode causar HIPERTENSÃO PULMONAR” (adesivo
amarelo).
- para as formulações dermatológicas (que não contenham princípios ativos que exijam
adesivos específicos, de acordo com a Portaria nº 344 de 1998): “USO EXTERNO”,
“PROTEGER DO CALOR E DO SOL”.
O responsável pela rotulagem e conferência da formulação também deve rubricar a
ficha, indicando que foi o responsável por estas atividades.
Todas as fichas correspondentes a cada receita manipulada devem ser arquivadas.
Cada ficha deve conter: a data em que a receita foi recebida, nome do paciente, nome e
CRM do médico que prescreveu a formulação, componentes da formulação, quantidade
de cada componente (princípios ativos e excipientes), lote de cada matéria-prima que
foi utilizado e rubrica dos responsáveis pelas seguintes etapas da manipulação:
conferência da fórmula, pesagem dos componentes, manipulação e pela conferência
final e rotulagem da formulação.
Depois que a rotulagem é finalizada, os produtos já estão prontos para serem
dispensados. São então entregues ao Atendimento, que os armazena em armário
apropriado. Em caso de produtos controlados, o armazenamento é feito em armário
com chave.
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Além disso, conforme exige a RDC nº 214, de 12 de dezembro de 2006, uma empresa
terceirizada foi contratada para realizar o controle de qualidade da água destilada e da
água potável. Este laboratório terceirizado também é responsável pela realização do
controle de qualidade de alguns produtos acabados, e de produtos que apresentam
algum tipo de problema ou reclamação.
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4. Conclusões
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5. Referências Bibliográficas
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FICHA DE AVALIAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ALUNO (ESTAGIÁRIO)
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Dra.Fernanda Gobbo Chaves_Farmacêutica responsável
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Nome e assinatura do professor supervisor do estágio
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