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m O vestibular

m Processo Seletivo
m Estrutura da prova
m Criticas ao modelo
m Vantagens do modelo
m A importância do vestibular
m O vestibular foi criado no Brasil em 1911, por um político
chamado Rivadávia da
m Cunha Corrêa. Na época, ele era ministro da Justiça e dos
Negócios Interiores e
m decidiu fazer um exame para selecionar quem poderia
entrar nas universidades
m públicas. Antes de 1911, só entravam nessas
universidades estudantes vindos de
m colégios tradicionais, como o Dom Pedro II, do Rio de
Janeiro. O problema é que o
m número de candidatos ao ensino superior começou a
ultrapassar o número de vagas
m nas universidades ± situação que foi piorando ano após
ano e permanece até hoje.
m Os vestibulares para as universidades públicas no
Brasil são os mais concorridos
m dentre aqueles aplicados no país, seja pela
oportunidade única do estudo gratuito ou
m pela reputação de um ensino de qualidade de que
gozam estas instituições em relação
m às privadas.
m Os vestibulares para as universidades particulares no
Brasil são muitas vezes mal
m vistos, exatamente por não representarem, em muitos
casos, nenhuma dificuldade ao
m estudante.
m A estrutura das provas varia de acordo com a instituição responsável pela prova e
m algumas vezes uma mesma instituição utiliza diferentes métodos ao longo dos anos e
m dependendo do objetivo da prova.

m Algumas instituições costumam dividir o exame em duas fases distintas:

m Primeira fase: O candidato deve responder a questões de múltipla escolha,


m compreendendo as matérias Língua inglesa ou Língua Espanhola ou ainda
m Língua Francesa , Língua portuguesa, História, Geografia, Biologia, Física,
m Matemática e Química dependendo da instituição ter outras opções como
m Sociologia, Filosofia e até Artes.

m Segunda fase (exige que o candidato tenha se classificado na primeira fase):


m O candidato deve responder a questões na forma escrita de acordo com a
m faculdade que ele deseja freqüentar. Por exemplo, um candidato a Engenharia
m deve atender às provas de Língua portuguesa, Matemática, Física e Química.
m Öma série de movimentos sociais vê no modelo do vestibular uma barreira de acesso
m ao ensino superior público para as camadas mais populares da sociedade, alegando
m que os exames, da forma como são propostos, privilegiam não o conhecimento que
m de fato se adquiriu no ensino médio, mas simplesmente a avaliação de informações
m memorizadas e sem conteúdo crítico.

m Esta linha de pensamento é justificada pelos seus defensores, através da análise


m do tipo de ensino que é dado nos cursos preparatórios ao vestibular (popularmente
m conhecidos como "cursinhos"), considerado por eles como acrítico e repousante na
m memorização de fórmulas e estratégias de resolução das provas, e normalmente
m acessíveis apenas às camadas da população com maior poder aquisitivo. Além disso,
m existem outros fatores que podem influenciar no rendimento do vestibular, como,
m por exemplo, o estresse, já que a pressão que é exercida sobre os candidatos é alta
m (disputa por uma vaga cobiçada, alguns já tentaram outras vezes e não conseguiram)
m e alguns acabam caindo diante desse quadro, e também há o fator tempo, pois alguns
m candidatos acabam se atrasando, perdendo a chance de realizar a prova e tendo de
m esperar pelo próximo ano para realizar a prova.
m Há vantagens inegáveis que decorrem da utilização do vestibular em
detrimento de
m outras formas de seleção (entrevistas, indicações, necessidades
econômicas). A
m principal é a impessoalidade da prova e da correção, coadunada com a
existência
m apenas de raros casos de suspeita de fraudes, normalmente
acompanhados de
m cancelamento de prova (Önicamp, 1997; ÖFAC, 2005). Garantido o
anonimato
m nas correções, todos os candidatos têm chances iguais de
concorrerem às vagas,
m segundo, é claro, o preparo acadêmico de cada um. O vestibular
privilegia a
m meritocracia, que é à base de qualquer sistema universitário de ponta
no mundo.
m Ser aprovado no vestibular significa, certamente, uma
maior liberdade. Com ela,
m porém, e mesmo por ela, vêm responsabilidades com as
quais nunca tivemos de lidar
m antes. Isso não somente gera expectativas, mas também
causa receio pelo que está
m por vir.
m A necessidade de crescer para estabelecer-se nesta nova
realidade é enfatizada pelo
m despreparo do adolescente para encarar a mudança.
Acostumado às facilidades da
m infância, teme perdê-las. Teme, também, a eventual
derrota que lhe prove ser ainda
m uma criança.
m Isso pode ser expresso de diferentes maneiras, sejam elas escolher
um curso difícil ou deliberadamente não se esforçar para obter a
aprovação.
m O mundo que cerca o adolescente lhe fornece todas as chances de
sempre ter sucesso durante toda sua vida, escolar ou social. No
vestibular, porém, toda ajuda é supérflua: é o vestibulando que,
sozinho, precisa lidar com as regras que lhe são impostas e vencer por
seu próprio mérito. O que é, aliás, dele esperado pelas mesmas
m pessoas que antes o auxiliavam em tudo, impedindo-o mesmo de
aprender a ser independente.
m O vestibular é certamente um dos maiores marcos de passagem na
vida de alguém.
m Mas não é a aprovação que revela o crescimento de uma pessoa, e
sim a postura por ela adotada perante o mesmo: somente quando
aprender a caminhar sozinha é que
m terá, realmente, se tornado adulta.

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