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Comunidades de Prática Virtuais

Rogério Costa
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Lave e Wenger (1991)

“set of relations among persons, activity, and world, over time


and in relation with other tangencial and overlapping
communities of practice”
A aprendizagem, entendida como uma actividade situada, tem a
sua característica definidora central num processo a que chamam
Participação Periférica Legitima. Este conceito não é mais do
que a participação de novatos (elementos recém chegados à
comunidade) em tarefas simples ou de baixo risco, embora
significativas para que a comunidade atinja os seus objectivos.
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática (1998)


(…)grupo que se mantém agregado e coeso por meio de
compromissos mútuos, acerca de assuntos ou temas
comuns e criando um repertório comum.

Fonte: Adaptado Wenger (1998)


Fig.1- Componentes de uma teoria social da aprendizagem
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Wenger (1998)

Fonte: Adaptado Wenger (1998)


Fig.2- Dimensões da Prática em Comunidades
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Wenger , McDermott e Snyder (2002)

(…) grupo de pessoas que partilham um interesse comum, um


problema, ou uma paixão por determinado assunto, e que
aprofundam os seus conhecimentos sobre o mesmo
interagindo entre si ao longo do tempo.

Estas comunidades encontram-se estruturadas em torno


de três pilares: o domínio, a comunidade e a prática.
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Wenger , McDermott e Snyder (2002)
Domínio: assunto que une o grupo, dando-lhe um sentido
identitário e a sua razão de ser.
que aproxima as pessoas e que orienta a sua aprendizagem
partilhada
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Wenger , McDermott e Snyder (2002)
Domínio: assunto que une o grupo, dando-lhe um sentido
identitário e a sua razão de ser. Aquilo que aproxima as pessoas
e que orienta a sua aprendizagem partilhada

Comunidade: é um grupo de pessoas que interagem,


aprendem em conjunto, criam relações, e que, ao fazê-lo,
desenvolvem um sentido de pertença e de comprometimento
mútuo
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Wenger , McDermott e Snyder (2002)
Domínio: assunto que une o grupo, dando-lhe um sentido
identitário e a sua razão de ser. Aquilo que aproxima as pessoas
e que orienta a sua aprendizagem partilhada
Comunidade: é um grupo de pessoas que interagem,
aprendem em conjunto, criam relações, e que, ao fazê-lo,
desenvolvem um sentido de pertença e de comprometimento
mútuo
Prática: conjunto de estruturas mentais, ferramentas,
informação, estilos, linguagem, histórias e documentos,
partilhados pelos membros da comunidade. Conhecimento
específico que a comunidade desenvolve, partilha e alimenta.
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática
Wenger , McDermott e Snyder (2002)
QUAL O QUEM O QUANTO
SEU PERTENCE? QUE OS UNE? TEMPO DURA?
PROPÓSITO?

Desenvolve-se
COMUNIDADE DE PRÁTICA

gradualmente,
de um nível
Desenvolver
básico a um
capacidades Auto-selecção Paixão
mais complexo,
individuais aos baseada em comprometimento
dura enquanto
seus membros; conhecimento e identificação
existir
criar, expandir ou paixão por com o grupo e
relevância com
e trocar um tópico sua especialidade
o tópico e
conhecimento
interesse em
aprender em
conjunto

Pretendem ser
POS DE
BALHO

Qualquer um Requisitos do
RMAIS

Desenvolver permanentes
que reporte ao trabalho e
um produto ou (pelo menos até
administrador objectivos
Comunidades de Prática Virtuais

As TIC e as Comunidades de Prática

As tecnologias permitem que as comunidades se formem e actuem


de novas formas, oferecendo interactividade e conectividade. Ao
mesmo tempo, as comunidades têm desempenhado um papel
crucial na invenção de novas tecnologias (Wenger et al., 2009).
Comunidades de Prática Virtuais

As TIC e as Comunidades de Prática


DEVEM TER: DEVEM SER:
 Homepage  Fáceis de aprender e usar
 Espaço de conversação online porque, geralmente, os
 Facilidade em fazer chegar questões à comunidade membros das comunidades
ou a subgrupos de prática não são
 Um directório dos seus membros com alguma tecnólogos;
informação sobre a suas áreas de especialização  Facilmente integráveis com
 Um espaço de trabalho síncrono para reuniões, outras aplicações de uso
discussões e colaboração online corrente pelos membros da
 Um repositório de documentos respeitantes ao comunidade
conhecimento  Não muito caras.
 Um motor de busca
 Ferramentas de gestão da comunidade, que
permitam monitorizarem a sua actividade (quem
está participando activamente, que documentos
foram descarregados, quanto tráfego existe, que
documentos foram adicionados, etc)
 A capacidade de criar subcomunidades, subgrupos
e equipas de projecto.

(Wenger, 2001)
Comunidades de Prática Virtuais

Comunidades de Prática no Âmbito da Saúde


Num mundo cada vez mais competitivo e apressado, as comunidades de prática
proporcionam oportunidades para um reforço da eficiência e efectividade das
práticas dos profissionais de saúde bem como na geração de capital social,
humano, organizacional e profissional (Le May, 2009).

A sua natureza dinâmica oferece-lhes oportunidades para criar aprendizagem


e desenvolver cuidados de saúde através da análise, pensamento criativo e na
partilha de ideias (Le May, 2009).

Uma comunidade de prática pode servir de complemento ao ensino formal,


permitindo aos seus membros a partilha de conhecimentos tácitos, numa
situação pedagógica não formal (Andrew et al., 2009)
Comunidades de Prática Virtuais

Fornecer
Disponibilizar
Melhorar os oportunidades
oportunidades de
cuidados de
encontro/reunião
aprendizagem

Disponibilizar
Reconstruir fóruns para
Comunidade
/reconfigurar análise prática /
de Práticas
ideias/ simulação de
ideias

Resolução de
Partilha de
problemas – Gerar Ideias
conhecimento
dar respostas

Comunidades de Prática no Âmbito da


Saúde - Potencialidades
Obrigado!

rcosta@ipleiria.pt
www.sociedadeferidas.pt

Comunidades de Prática Virtuais


Rogério Costa

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