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Metrô e estações
Metrô
Ensino Superior
O início das atividades está previsto para 2010, com cursos nas
áreas de tecnologia e engenharia. Além disso, o Congresso
Nacional já aprovou a contratação de 120 professores e 30
técnicos administrativos para o campus Osasco da Unifesp. Mas as
obras ainda não começaram.
Fórum
Osasco foi emancipada, oficialmente, em 19 de fevereiro de 1962. Mas o caminho entre a então vila da
Capital e a cidade começou a ser traçado muito tempo antes.
A cidade já surgiu como parte da rota dos bandeirantes que desbravavam o Estado. Registros históricos
indicam a existência de povoamento nessa área desde o século XVII quando, em 1634, as terras do
bairro de Quitaúna pertenciam ao bandeirante Antônio Raposo Tavares.
Durante o século XIX, além desses sítios, também eram ocupados a Fazenda Jaraguá, que pertencia ao
general França Horta e onde se minerava ouro, e a aldeia de pescadores que ficava às margens do Tietê,
mais conhecida hoje como Vila dos Remédios.
Foi no final do século XIX, o imigrante italiano Antônio Agu adquiriu algumas glebas de terra nessa
região. Empreendedor, ele iniciou no local a produção de tijolos, em uma pequena olaria. E, para
trabalhar no local, chegaram as primeiras famílias de trabalhadores, a maioria também vinda de outros
países. Eles foram se instalado às margens da estrada de ferro, que já cortava a região, e que em 1895
ganhou uma estação, construída por Antônio Agu e doada à empresa ferroviária. Seu único pedido foi
chamá-la de Estação de Osasco, uma homenagem a sua cidade natal, na Itália.
Na década seguinte, Antônio Agu arrendou sua olaria ao barão Evaristhe Sensaud de Lavaud, que se
associou aos franceses Joseph Levy, Hermann Levy e Artur Kalm, criando a fábrica de tubos e Cerâmica
Sensaud de Lavaud & Cia.
Paralelamente, em sociedade com Henrique Dell'Acqua, Agu instalou uma fábrica de tecidos. Em
seguida, em 1892, implantou uma indústria de cartonagem em sociedade com Narciso Sturlini. E, em
1908, Sturlini se associou a Nicolau Matarazzo e foi criada a Sturlini & Matarazzo, primeira fábrica de
papelão da América Latina, que passou a ser conhecida como ³Cartieira´.
Mas Osasco também se desenvolvia em outras regiões. O ferreiro Manoel José Rodrigues adquiriu terras
entre o rio Tietê e a linha Sorocabana, criando o bairro do Maneco, atual Bonfim.
Em 1915, foi a vez da implantação da Continental Products Company, frigorífico no bairro de Pre sidente
Altino e que, em 1934, passou a chamar-se Frigorífico Wilson.
Em 1918, Osasco, até então uma vila, foi elevada à condição de distrito de São Paulo. E, em 1922,
ganhou um serviço de balsa para travessia do Tietê. Neste mesmo ano, o exército brasile iro instalou uma
unidade militar na região onde se localizava o antigo sítio de Antônio Raposo Tavares, promovendo a
ocupação da área onde hoje é o bairro de Quitaúna.
Em 1923, chega a luz elétrica. E, no ano seguinte, é inaugurado o primeiro cemitério da cidade.
A economia ganha novo impulso em 1929, com a instalação da Fábrica de Fósforos Granada e a oficina
da Soma (Cia Sorocabana de Material Ferroviário). E, em 1930, a Hervy passa a produzir louça sanitária,
sendo pioneira na fabricação desse material na América Latina.
Em 29 de março de 1931 foi inaugurada a Igreja Matriz de Santo Antônio de Osasco, hoje Catedral de
Santo Antônio.
A rede de transporte, nessa mesma época, contava com 3 estações ferroviárias (Presidente Altino,
Osasco e Quitaúna) e linhas de ônibus que faziam a ligação Osasco ± Pinheiros. E a região da atual
Avenida dos Autonomistas já contava com moradias.
Nas décadas de 40 e 50, chegaram à região empresas de grande porte, sobretudo as de metalurgia
pesada: em 1940, a Eternit; em 1944, a Cobrasma; em 1946, a CIMAF; em 1950, o Moinho Santista;
em 1951, Lonaflex; e em 1952, a Benzenex. Em 1953 foi fundada a Cidade de Deus, matriz z do
Bradesco e a Rilsan. Em 1955, veio a Osram; em 1957, a Braseixos Rockewell, Brown Bover i e Ford do
Brasil e ainda em 1960, a White Martins.
Com esse crescimento, em 1944 Osasco passou de zona distrital para subdistrito da cidade de São
Paulo. Mas os problemas se acumulavam: faltavam serviços básicos, como transporte, hospitais e
escolas para a população que crescia.
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Foi então que surgiu a Sado (Sociedade Amigos do Distrito de Osasco), que em 29 de julho elegeu sua
primeira diretoria, tendo à frente o dentista Reynaldo de Oliveira. O grupo tinha como objetivo
reivindicar da Capital melhores condições para o bairro.
Nessa luta, surgiu o movimento emancipacionista. E, em 1952, ele se tornou mais atuante, inclusive com
a vinda de deputados ao então distrito para falar sobre a questão da emancipação.
Em 1953, foi marcad a uma consulta popular sobre o tema, na qual a população deveria votar no ³sim´
ou no ³não´ à emancipação. E o ³não´ venceu.
O movimento emancipacionista começou, então, a analisar as causas da derrota. E sofreu outro duro
golpe, com as promessas, pelo então prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, de uma linha de ônibus até
São Paulo e da construção de um Mercado Municipal, acalmando os mais insatisfeitos e fazendo cair a
adesão ao ³sim´.
Passaram-se então 5 anos até que a luta fosse retomada. Pelas leis da época, para haver plebiscito era
necessário que pelo menos um terço dos eleitores de Osasco se inscrevessem até o dia 30 de abril. A
meta foi alcançada e votação foi marcada para 21 de dezembro do mesmo ano.
No resultado final, dos 24 mil eleitores de Osa sco, 8 mil votaram e o ³sim´ ganhou com diferença de
1300 votos. Mas a votação aconteceu cercada de polêmicas. Dentre as denúncias, moradores de outros
distritos teriam votaram em Osasco, o que era proibido por lei. E até eleitores falecidos tiveram votos
registrados.
Com isso, vieram os entraves judiciais. O então prefeito de São Paulo, Adhemar de Barros, conseguiu um
mandado de segurança contra as primeiras eleições municipais, que já contavam com 269 candidatos a
vereador, 6 a prefeito e 7 a vice-prefeito.
Após muita briga, a disputa foi marcada para 7 de janeiro de 1962, pelo Tribunal Regional Eleitoral. Mas
um dia antes o prefeito da Capital conseguiu um mandado no Supremo Tribunal Federal. Os osasquenses
fizeram então uma marcha até São Paulo para reivindicar o direito de votar. Uma bandeira negra
também foi hasteada no Largo da Estação e, nos dias seguintes, o movimento chegou a parar o vale do
Anhangabaú. Os manifestantes foram ainda à Assembléia Legislativa e decidiram seguir até o Palácio,
mas foram barrados pelo Pelotão de Choque. Apenas dois representantes foram recebidos pelo
governador, virando até notícia no jornal Times, de Londres. Outra forma de protesto dos autonomistas
foi colocar urnas espalhadas pelo centro para que os eleitores devol vessem os seus títulos ao Tribunal
Eleitoral.
As eleições finalmente ocorreram e Hirant Sanazar foi eleito o primeiro prefeito de Osasco, em 4
fevereiro de 1963. Ele obteve 9823 votos, dos 23283 votos válidos. Em 7 de fevereiro ocorreu sua
diplomação, junto com os vereadores eleitos, e no dia 19 de fevereiro, aconteceu sua posse, fato que
tornou Osasco oficialmente uma cidade.
Da emancipação até os anos 70, Osasco foi um forte pólo de atração de mão -de-obra. Já os anos 80
caracterizaram-se pelas crises econômicas, diminuição do ritmo industrial e pela saída de várias
empresas de grande porte. Nos anos 90, veio a mudança do perfil sócio-econômico, com a chegada dos
³gigantes´ do setor de serviços, como shoppings (Osasco Plaza e Super Shopping) e redes de varejo
(Wal-Mart, Carrefour, C&C, Telha Norte, Pão de Açúcar, entre outros). E, já nos anos 2000, houve um
novo ciclo de industrialização, cujo símbolo máximo foi a reabertura da antiga planta da Cobrasma, uma
das maiores metalúrgicas do País e que voltou a funcionar sob o comando do grupo Amsted -Maxion.
Apesar do seu fechamento da Amsted Maxion, em 2009, a cidade continua atraindo tanto indústrias
como novos comércios e serviços. Prova disso foi a mudança da Rede TV para a cidade, há dois anos.
Fontes: sites da Prefeitura de Osasco, Câmara Municipal de Osasco e Jornal Diário da Região e ainda
informações do Museu Municipal e do acervo do Unifieo
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A cidade de Osasco tem fatos registrados nas páginas da história do Brasil e do mundo. Em janeiro de
1910, por exemplo, Dimitri Sensaud de Lavaud realizou aqui prime iro vôo da América Latina. Após
construir seu próprio avião, com ajuda dos funcionários da empresa de seu pai, o barão Evaristhe
Sensaud de Lavaud, ele decolou da rampa construída ao lado da casa da família (o chalé Brícola, hoje
Museu Municipal, na avenida dos Autonomistas) e voou 103 metros sobre a atual avenida João Batista.
Outro momento importante da história de Osasco foi a chamada Greve da Cobrasma, em julho de 1968.
Em pelo regime militar, cerca de 12 mil trabalhadores de Osasco, impulsionados pelo s operários da
Cobrasma (os primeiros a cruzar os braços) desafiaram o autoritarismo e paralisaram as atividades das
principais empresas da cidade, dentre elas a Fósforo Granada, Cobrasma, Lonaflex, Barreto e Keller.
O movimento, que contou com a organização de sindicatos, estudantes e grupos contra a ditadura
militar, deu início a uma série de manifestações semelhantes, em todo o País, contra a ditadura. c
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Se este era o quadro pintado pelo então prefeito Jânio Quadros, o que podemos
dizer do subúrbio de Osasco. No Diário Oficial de março de 1950 Osasco começa a
falar de seus problemas urbanos. Segundo a reclamação dos moradores para os
vereadores Valério Giuli, Guilhermino Lopes Gianni: "Há necessidade urgente de
entendimentos com a CMTC, no sentido de ser estabelecida uma linha de ônibus
entre São Paulo e Osasco podendo aproveitar a atual linha Lapa-Presidente Altino
e outra linha direta que faria o percurso por Pinheiros". Esta reclamação era a que
mais pesava no bolso do munícipe do distrito, pois saía quase três vezes o valor
cobrado pela CMTC, no mesmo trajeto, o que cobravam as linhas particulares que
faziam o trajeto sugerido a CMTC. Neste ano Osasco contribuía com 25 milhões de
cruzeiros aos cofres do município e em troca tinha recebido do governo do estado
apenas um parque infantil. A grande reclamação contin uava sendo a falta de água
na torneira das casas, rede de esgoto, iluminação na rua e ruas que tivesse um
nome oficial. No entanto, o caos urbano morava no distrito de Osasco, e seus
moradores não podiam escolher que administraria o seu caos.
O distrito industrial de Osasco recebe a Fábrica de
Tecidos Tatuapé S/A em 1950 em 1951 a Rilsan
Brasileira S/A, Adamas do Brasil S/A, Lonaflex
S/A Guarnições para Freios e em 1952 a
Benzenex Cia Brasileira de Inseticida.
É com isto que vamos deixar de ser cidadãos paulistanos para passar à categoria
de interioranos sofrendo percalços morais e materiais de uma atitude que só
conseguiria beneficiar políticos, cujas lunetas escuras não permitem que os veja
dentro dos olhos, para que alvos dirigem as baterias das suas ambições? Serão
para os impostos que majorarão talvez 10 vezes mais?..."
E continua no seu manifesto do Dr. Lacydes: "Eles são nossos amigos mas se
plantaram no alto das suas importâncias e resolveram, quase que à nossa revelia,
assunto de tão transcendental importância que nos obrigou a sair do nosso
mutismo e gritar bem alto para que todos ouçam: Ou tudo isso corre o risco de
um erro de visão que importará no sacrifício moral e material de um povo honesto
e trabalhador ou nós nada mais entendemos. Fica a critério, ao teu critério, Povo
de Osasco, julgar-nos."
Com todos este fatores contra, somados a falta de articulação e organização dos
que pretendiam o "Sim", o "Não" venceu por 145 votos. Por causa desta
inexperiência em disputas eleitorais, os emancipadores tiveram que esperar
outros cinco longos anos para que houvesse outra consulta popular para a
emancipação.
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Antes de ser inaugurado o terminal da V.Yara, acho que em 1976, os pontos de ônibus ficavam em fr ente ao
local onde seria erguido o shopping Continental em 1975.
O SHOPPING
Vale lembrar que o Continental foi o terceiro shopping erguido em SP. Antes existia o Iguatemi (68) e o da
Lapa (70).
Como ficava na divisa com Osasco, longe dos principais ba irros, o projeto para época foi muito arrojado.
Existia a loja âncora chamada YAOHAN, que ocupava 20% de todos os pisos e tinha ligação interna entre
pisos...era muito grande !
Eu conhecia a YAOHAN em Pinheiros. Ela ficava na Teodoro Sampaio entre Cunha Gago e Pedroso de
Morais...era muito chique...mas acabou.
O movimento do Shopping caiu muito apos o fechamento da loja...nos anos 80 ele se tornou precário...mas no
inicio dos anos 90 ele voltou a bombar.
O PEQUENO TERMINAL
Tentando descrever como era, a Autonomistas era 2 mãos e somente existia a pista que passa beirando o
bairro da v.yara (hoje pista sentido SP).
O terminal atual e a pista sentido Osasco eram tudo mato.
O pequeno terminal era de 3 ruas: Na maior parava os ônibus de osasco, na media os da castro e na menor os
da Centro-Oeste.
As ruas ficavam dispostas perpendicularmente a Autonomistas.
Ele ficava exatamente em frente ao terreno do shopping. Ali o terreno era plano.
Esse terminal deve ter sido criado após 1962 quando Osasco se emancipou.
Antes disso o ônibus de SP (CMTC) vinha do Anhangabaú até o Largo de Osasco, descendo a Antonio Agu, que
era 2 mãos.
Eram os ônibus papa-fila que tem foto no site.
1)CASTRO:
A Viação Castro tinha garagem na Av. Gen. Mac Arthur quase esquina com a Corifeu, aqui perto da V.Yara.
Ficava naquele terreno onde tem o conjunto de prédios altos residenciais.
Depois ela se mudou para R. César Cavassi no Jardim de Abril (acho que em 77).
Os ônibus da Castro eram vermelho e bege, em 72 eles tinham o nome CASTRO em letras garrafais escrito na
lateral e na traseira.
Eles usavam carroceria CAIO, NICOLA e Mercedes (362). Igual a Viação Nacional de Osasco, que já era do
mesmo grupo.
Em 1978 os ônibus passaram a ser ocre e café e foi criado o consorcio com a Santa Madalena. Todas as
empresas em SP fizeram consórcios naquele ano.
A linha 787, Praça João Mendes - Vila São Francisco, passou a se chamar 715F, Largo da Pólvora - Shop.
Continental.
Em meados dos anos 70, a 787 também fazia Praça João Mendes - Jaguaré via Pinheiros (com ponto final do
Balão do Jaguaré)
O itinerário sempre foi praticamente o mesmo.
A CASTRO também operava a antiga linha 784, Praça da Bandeira - Jardim D'Abril ou Educandário até Jd.
Arpoador.
2)CENTRO-OESTE:
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Olá meus amigos!!!!
Mais uma vez, muito obrigado pelos comentários nos post's anteriores!!! Valeu mesmo!!!
Bem, hoje atingimos mais uma marca histórica no fotolog: Mais de "250 Mil" visitas!!!
Muito obrigado meus amigos!!!!
É graças a vocês que conseguimos manter este trabalho!!!!
Para comemorar, trazemos hoje mais um carro que deixou saudades:
Trata-se deste "judiado" Caio Alpha Mercedes-Benz número 01501 da extinta CMTO.
Este carro chegou usado na empresa em 98 ou 99, não me lembro, mas veio de alguma empresa do RJ, ES,
MT, sei lá, só sei que já veio destruido, junto com outros 3: 01502, 01503 e 01504, al ém de 2 Vitórias que
vieram do RJ: 01507 e 01508.
Notem a situação: até que por este angulo ele tá bonito, mas vejam a placa quebrada, o motor tava fumando,
sem contar o estado lamantavel do interior do veiculo!!!
Bem, resumindo, tava só o "bagaço"!!! rs
Esta é mais uma maravilhosa foto enviada pelo nosso parceiro Marco (Veloso -Padroeira), que recebeu a mesma
de um amigo do jornal Diário da Região - Osasco.
É isso ai meus amigos!!!
Esperamos que gostem e comente!!!
Abraços!!!!
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