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2006:

RELATÓRIO
DE SUSTENTABILIDADE
ÍNDICE

00: 00:
Âmbito e Perfil Mensagem
do Relatório 05 do presidente 07

05: 06: 07: 08:


Os projectos O Projecto Pedagógico O Palco Cultural
de Requalificação Urbana 79 do Oceanário 89 dA Atlântico 99 Ambiente 107

Programa Educação 91 O Pavilhão Atlântico 100 Energia 108

Vaivém Oceanário 93 Das 20 às 20.000 Pessoas 101 Água 112

Centro Náutico 93 Os Públicos 103 Materiais 113

Projectos de Investigação 95 Os Eventos 104 Emissões e Ruídos 115

Congressos e Conferências 97

:
01: 02: 03: 04:
Visão O Grupo Governação, Compromissos O Desenvolvimento
Estratégica 09 Parque EXPO 15 e Envolvimento 31 Sustentável do Território 69

MIssão, Visão e Valores 10 História, Factos e Números 16 Estrutura do Governo 33 Na Concepção 70

Visão de Desenvolvimento Sustentável 13 Caracterização Societária 22 Estrutura Organizativa 36 Na Gestão 73

Mercados 23 Envolvimento com as Partes Interessadas 42

Políticas de Qualidade e Ambiente 27

09: 10: 11: 12:


Capital PERSPECTIVA COMPROMISSOS
Humano 119 Sociedade 133 ECONÓMICA 145 PARA O FUTURO 159

Colaboradores 120 Iniciativas Sociais 134 Parque EXPO 146

Rotatividade 124 Reconhecimento 140 Oceanário 151

Formação e Desenvolvimento 127 Atlântico 154

Segurança, Saúde e Bem-estar 129 Impactes da EXPO ’98 nas Receitas


do Sector Público Administrativo 157

:
O nosso contacto

Caso queira colocar alguma questão ou apresentar a sua opinião sobre


o nosso Relatório de Sustentabilidade de 2006, aqui fica o nosso contacto.

Núcleo de Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social


Parque EXPO 98, S.A. | Av. D. João II, Lote 1.07.2.1 | 1998-014 Lisboa
Tel.21 891 92 64 | www.parqueexpo.pt
00: ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO

O presente documento constitui o primeiro Relatório Os princípios da materialidade e contexto de sustentabilidade, seguidos
de Sustentabilidade do Grupo Parque EXPO, que aqui para a definição do conteúdo, foram de encontro ao sugerido nas Direc-
se entende como o conjunto das empresas Parque trizes de referência, tendo-se optado nesta sequência, pela definição de
EXPO 98, S.A, Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, temas e indicadores que reflectem a importância do impacte da actividade
S.A. e Oceanário de Lisboa, S.A., sendo as duas últi­ do Grupo Parque EXPO na sociedade em que se insere, procurando
mas detidas a 100% pela Parque EXPO 98, S.A. sempre conciliar os factores internos e externos dessa actuação.

Este Relatório reporta-se ao ano civil de 2006, tendo A informação disponibilizada neste documento, que reflecte os procedi-
sido também incluídos dados relativos a 2004 e 2005 mentos internos do Grupo e as políticas estabelecidas, permite garantir
de forma a permitir perspectivar a evolução ocorrida. o equilíbrio, comparabilidade, exactidão, periodicidade e clareza, que
Pretende-se que esta publicação assuma uma perio- asseguram a qualidade do conteúdo deste Relatório de Sustentabili­
dicidade anual. dade. A concordância deste relatório com os requisitos da GRI pode
avaliar-se através da matriz constante no final do Relatório.
O Relatório de Sustentabilidade foi elaborado tendo
presentes as mais recentes directrizes da Global Pretende-se com este Relatório apresentar um primeiro olhar sobre
­Reporting Initiative (abreviadamente GRI), divulgadas a Sustentabilidade do Grupo Parque EXPO, cujos domínios de actuação
em 2006, tendo se procurado, sempre que possível passam pela requalificação urbana e ambiental, pela promoção do conhe­
e adequado, seguir os princípios, critérios e recomen­ cimento dos oceanos e pela gestão integrada de eventos. Possibilitará
dações constantes das mesmas. assim a avaliação e divulgação das políticas e actividades do Grupo,
nomeadamente no que se refere aos principais impactes do funciona-
mento das Empresas e aos programas e iniciativas desenvolvidas para
melhorar a sua eficácia e o seu desempenho, no que respeita à dimen-
são ambiental, económica e social do exercício da sua actividade.

:
00: MENSAGEM DO PRESIDENTE

Rolando Borges Martins


Presidente do Conselho
de Administração
da Parque EXPO 98, SA

O Grupo Parque EXPO apresenta, pela primeira vez, de requalificação urbana e ambiental são seguidos princípios, directrizes
o seu Relatório de Sustentabilidade. É, pois, um mo- e formas de actuação que vão ao encontro do objectivo último de pros-
mento importante da evolução do posi­cionamento secução do desenvolvimento sustentável.
do Grupo, um passo efectivo no reforço da sua dimen­
são pública empresarial ao serviço da sociedade. No plano ambiental destaca-se a atitude proactiva e de prevenção para
Um marco que evidencia a sua crescente preocupa- minimização de impactes ambientais. Na vertente económica, procura­‑se
ção e responsabilização social. a valorização dos projectos, promovendo a sua competitividade, tendo pre­
sente os respectivos enquadramentos sociais, políticos, jurídicos e fiscais.
O Grupo Parque EXPO assume-se como uma orga- No contexto social, privilegiam-se aspectos como o diálogo entre a comu­
nização responsável e comprometida com o futuro nidade e as restantes partes interessadas, num incentivo ao exercício da
da sociedade, permanentemente empenhada na cidadania e ao fortalecimento da identidade cultural individual e colectiva
prossecução de políticas sociais e ambientais que da sociedade.
promovam a qualidade de vida e o bem-estar geral e,
em particular, dos seus colabo­radores. No domínio das relações com os seus colaboradores, o Grupo Parque
EXPO procura igualmente proporcionar um bom ambiente laboral, enfati-
Na sua missão empresarial, o desenvolvimento susten- zando o desenvolvimento profissional, com o incremento de acções de
tável suporta e estrutura a orientação estratégica do formação e através da melhoria das condições de tra­­balho.
Grupo Parque EXPO para as inter­­ven­ções no territó-
rio, promoção do conhecimento dos oceanos e ges- O Grupo Parque EXPO promove, ainda, diversas inicia­tivas sociais e desen­
tão e valorização dos espaços multiusos que gere. volve várias parcerias com organizações que prosseguem fins de valori-
Na concretização dos projectos e actividades do Gru- zação social, ligadas ao combate à exclusão, à saúde, à educação e à
po, as três vertentes da sustentabilidade – desenvol- cultura. A Fundação do Gil é um dos exemplos da preocupação social
vimento económico, coesão social e valo­rização am- do Grupo que, em parceria com o Ministério do Trabalho e da Segurança
biental – coexistem numa mesma dimensão, na qual Social, contribui para o bem-estar, valorização pessoal e plena integra-
interagem e se complementam. Desta forma, durante ção social de crianças e jovens. A Fundação promove acções de carácter
as diferentes fases de desenvolvimento de projectos cultural, educativo, artís­tico, científico, social e de assistência.

:
01: Visão Estratégica
01: VISÃO ESTRATÉGICA

MISSÃO, VISÃO E VALORES

A missão da Parque EXPO 98, S.A. consiste na promoção da qualidade


de vida urbana e da competitividade do território.
A missão da Parque
Para cumprimento desta missão, a Empresa realiza operações de reno-
EXPO 98, S.A.
vação urbana e de requalificação ambiental, valorizando as vertentes
ambientais, socioculturais e económicas, numa perspectiva integrada
consiste na promoção
e de desenvolvimento sustentável. da qualidade de vida
Empresa do sector empresarial do Estado, de gestão de projectos urbana e da
­multi­disciplinares e plurifaseados de renovação urbana e requalificação
ambiental, suportada na notoriedade nacional e internacional da marca competitividade
Parque EXPO e na sua dimensão experimentada em intervenções em
prol da causa pública, a Parque EXPO 98, S.A. assume-se como um do território.
instrumento da operacionalização das políticas públicas ambientais de
ordenamento do território e desenvolvimento regional, actuando tam-
bém como plataforma de articulação com a iniciativa privada.

Ao assumir um olhar sobre o território na óptica do interesse público,


a Parque EXPO acciona um domínio multidisciplinar de conhecimento
e uma particular vocação e competência na articulação de interesses
com vista à concretização de operações de Requalificação Urbana
e Ambiental desde a sua fase de concepção até à fase de execução.

:10
MISSÃO, VISÃO E VALORES

A missão do Oceanário de Lisboa, S.A. consiste na Importa substituir esta lógica desenvolvimentista por uma ética de res-
promoção do conhecimento dos Oceanos, sensibili- ponsabilidade e de respeito pelos direitos das gerações vindouras.
zando os cidadãos para o dever da conservação do
património natural, através da alteração dos seus O Oceanário de Lisboa, S.A., empresa de natureza pública, está cons-
comportamentos. ciente do seu potencial para contribuir para a necessária alteração com-
portamental, assumindo essa responsabilidade, em virtude de:
O Oceanário tem como visão: «A conservação dos Oceanos
é da Responsabilidade de todos.» ≥ Deter o conhecimento científico para compreender os problemas
que ameaçam o planeta, particularmente dos Oceanos;
Os Oceanos estão crescentemente sujeitos aos efeitos
nefastos de uma contínua pressão económica desen­ ≥ Ter a capacidade de transformar conceitos complexos em mensa-
volvimentista, que afecta gravemente os ecossiste- gens simples;
mas e põe em risco a sustentabilidade da exploração
dos recursos marinhos. ≥ Transmitir ideias e necessidades a cerca de 1 milhão de pessoas que
visitam a exposição anualmente.

A missão do Oceanário Numa época em que a constante mutação das condições de mercado

de Lisboa, S.A. consiste obriga as empresas de sucesso a uma adaptação permanente das suas
estruturas e forma de funcionar, a actuação das mesmas tem de ser
na promoção do baseada em valores imutáveis e constantes.

conhecimento dos O Oceanário de Lisboa, S.A. pauta a sua actuação pela ética, rigor,
transparência, qualidade e inovação, tentando dar o exemplo através de
Oceanos e na sensibili- uma gestão eco-eficiente da sua estrutura, investindo na redução dos
seus impactes ambientais negativos e promovendo o desenvolvimento
zação para a conservação dos seus impactes positivos junto dos colaboradores, clientes, parceiros
e fornecedores.
do património natural, Assumindo claramente que a qualidade dos seus recursos humanos é a
através da alteração dos sua grande vantagem competitiva, a Oceanário de Lisboa, S.A. tem
como objectivo atingir a sua missão de uma forma sustentada, baseada
seus comportamentos. num elevado número de visitantes e equilíbrio financeiro.

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01: VISÃO ESTRATÉGICA

MISSÃO, VISÃO E VALORES

No âmbito da sua actividade de prestação integrada de serviços, a Atlântico


– Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. tem por missão primordial contribuir
A Atlântico – Pavilhão
para o sucesso e maximização dos eventos dos seus clientes, através
da qualidade dos produtos e serviços que oferece.
Multiusos de Lisboa, S.A.
Pretende-se fazer da Atlântico, empresa de natureza pública, a organização
tem por missão
de referência no mercado nacional e internacional, pela sua capaci­dade primordial contribuir para
de gestão e valorização dos espaços que gere, tendo como principal
objectivo o reconhecimento e a satisfação dos seus clientes. o sucesso e maximização
A Atlântico assegura ao País em geral e à cidade de Lisboa em particular dos eventos dos seus
uma diversidade de espectáculos em condições de conforto e segurança
de reconhecida qualidade. Esta mais valia, a que se juntam a facilidade clientes, através da
de produção e a eficácia de meios técnicos e humanos, conferem
à Atlântico o valor acrescentado que se reflecte no prestígio da Empresa qualidade dos produtos
e nos serviços que presta.
e serviços que oferece.
Os valores da Atlântico consagram o que de melhor se exige para a acti­
vidade: atenção constante às necessidades dos clientes, avançando
sempre com as melhores soluções; acompanhamento do público ao
mais pequeno detalhe; valorização dos profissionais da Empresa; inter-
venção constante na manutenção preventiva das estruturas; rigor em
matéria de segurança e acompanhamento de público; actualização
perma­nente aos novos conceitos que se desenvolvem em todo o mundo
na área do entretenimento e corporate events; consolidação das rela-
ções comerciais com os promotores de espectáculos ou de outro tipo
de eventos e uma visão de mercado abrangente, nas áreas das novas
tecnologias e novas parcerias.

Tendo sempre como principal objectivo o sucesso dos eventos dos


clientes, a proposta de valor da Atlântico assenta também numa relação
de grande proximidade com o accionista e com as restantes Empresas
participadas pela Parque EXPO 98, S.A.

:12
VISÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O Desenvolvimento Sustentável determina a orientação No plano ambiental, destaca-se no Grupo Parque EXPO a atitude pro­activa
estratégica do Grupo Parque EXPO: e de prevenção para minimização de impactes ambientais. Os elementos­
‑chave nesta abordagem são os princípios orientadores e as medidas
≥ Paraas intervenções no território, promovendo relevantes da Agenda 21, o domínio de técnicas e sistemas para utiliza-
a qualidade de vida urbana, a competitividade ção de energias renováveis, o domínio de sistemas passivos para mini-
das cidades e o equilíbrio ambiental do território mização de consumos e optimização da utilização mais eficiente dos
em geral; recursos (eco-eficiência) e o conhecimento de sistemas alter­nativos para
optimização no quadro da gestão do ciclo da água.
≥ Paraa promoção do conhecimento dos oceanos,
sensibilizando para o dever de conservação do Na vertente económica, procura-se a valorização das actividades e pro-
património natural; jectos promovendo a sua competitividade, tendo presente os respec­
tivos enquadramentos sociais, políticos, jurídicos e fiscais. A abordagem
≥ Para a gestão e valorização dos espaços multi­ desta temática efectua-se através de modelos de estudo e de pesquisa
usos que gere, afirmando-se como organização de mercado para efeitos de diagnóstico e de modelos de análise econó-
de reconhecido mérito no mercado nacional e inter­ mico-financeira para estimar os impactes directos e indirectos, incorpo-
nacional. rando análises de sensibilidade aos diversos cenários e pressupostos
possíveis.
As três vertentes da Sustentabilidade – valorização
ambiental, desenvolvimento económico e coesão ­social No contexto social, privilegiam-se os aspectos que se prendem com
– coexistem numa mesma dimensão, onde interagem o diálogo entre a comunidade e com todas as partes interessadas, com
e se combinam na concretização dos projectos e acti­ o incentivo ao exercício da cidadania e com o fortalecimento da identi-
vidades do Grupo. O entendimento dos princípios da dade cultural individual e colectiva da sociedade.
Sustentabilidade é, assim, dirigido para o plano das
acções concretas numa visão transdisciplinar, com
base, por um lado, na implementação de políticas
públicas, e, por outro, nas boas práticas de actuação,
designadamente ao nível da gestão, em actividades
devidamente articuladas e integradas.

:13
02: O Grupo Parque EXPO
02: O GRUPO PARQUE EXPO

HISTÓRIA, FACTOS E NÚMEROS

Início dos trabalhos de construção da


EXPO ’98

Constituição da sociedade Atlântico –


Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. em
21 de Setembro de 1994

Constituição da sociedade Oceanário Inauguração da Exposição Mundial


Constituição da sociedade Parque EXPO 98, de Lisboa, S.A. em 21 de Setembro de de Lisboa – EXPO ’98 em 21 de Maio
S.A. em 23 de Março de 1993. 1994. de 1998.

1993 1994 1998

Para conceber, executar, construir, ex­plo­rar O início dos trabalhos de construção da Durante quatro meses e meio mais de 12 mi-
e desmantelar a Exposição Mundial de Lisboa EXPO ’98 foi antecedido pela desmontagem lhões de pessoas visitaram a EXPO ’98.
(EXPO ’98), bem como para intervir no reor- e demolição da generalidade das constru-
denamento urbano na zona oriental de Lisboa, ções existentes. Comemorando o tema «Os Oceanos, Um
o  Governo Português decidiu constituir a Património Para o Futuro», o destaque foi
sociedade anónima de capitais pú­blicos – A zona de Intervenção foi palco da maior para os pavilhões temáticos e respectivos
Parque EXPO 98, S.A. operação de descontaminação de solos e conteúdos expositivos – Pavilhão dos Ocea­
águas subterrâneas contaminados rea­lizada nos, Pavilhão do Conhecimento dos Mares,
em Portugal. Pavilhão do Futuro, Pavilhão da Utopia
e Pavilhão de Portugal, para as áreas temá-
As obras incluíram a construção de edifí­ ticas, Exposição Náutica, Jardins Garcia de
cios, de natureza definitiva ou efémera, as- Orta, Jardins da Água, Alameda dos Ocea-
sociados ao funcionamento da Exposição, nos, Vulcões de Água e a Doca dos Olivais,
nomeadamente: Oceanário, Pa­vilhão da Utopia
para os frequentes momentos de Arte e Ani-
(Pavilhão Atlântico), Pavi­lhão de Portugal,
mação Urbana, para o aproveitamento da
Pavilhão do Conhe­­­cimento, Teatro Camões
frente ribeirinha do Tejo e a Exibição Náutica,
e Torre Vasco da Gama. com a presença de 320 embarcações e onde
muitos países prolongaram os seus pavi­lhões.

No que respeita ao número de países e de orga­


nizações internacionais participantes atin-
giu-se o número de 160, muito superior ao
inicialmente previsto, deixando muito longe
as participações presentes nas Exposições
anteriores (Sevilha e Seul).

:16
Reabertura do Parque das Nações,
Encerramento da EXPO ’98 em 30 de ­incluindo a abertura ao público do Ocea­ Pavilhão Atlântico recebe 1º concerto
Setembro de 1998. nário, em 16 de Outubro de 1998. em 10 de Novembro de 1998.

1998 1998

O Parque das Nações, que ultrapassa o re- A Parque EXPO fica responsável pela gestão Com o álbum Mezzanine os Massive Attack
cinto onde se realizou a Exposição Mundial urbana do Parque das Nações. anunciam a estreia do novo ­Pavilhão Atlân-
de Lisboa, de 22 de Maio a 30 de Setembro tico, com sala cheia.
de 1998, reabriu no dia 16 de Outubro se-
guinte – apenas duas ­ semanas depois –
como espaço de fruição universal.

Pré-EXPO 98
EXPO ’98
Pós-EXPO 98

:17
02: O GRUPO PARQUE EXPO

Parque EXPO elabora Planos Estratégicos


para 22 intervenções do Programa Polis.

Pavilhão Atlântico recebe Prémio Ouro


Parque EXPO reinicia actividade imobi- Readaptação do objecto da Parque EXPO IOC/IAKS na categoria de «Equipamentos
liária no âmbito da consolidação do a novas áreas de negócios. desportivos para eventos internacionais».
Projecto Parque das Nações.
Governo Português lança Programa A Atlântico inicia a actividade de gestão
Atlântico assina os primeiros contratos de Requalificação Urbana e Valorização comercial de espaços exteriores ao
de patrocínio. Ambiental das Cidades – Programa Polis. ­Pavilhão Atlântico.

1999 2000 2001

Contribuindo para a diversidade e equilí­brio A Parque EXPO alarga as suas competên- Do total das 39 intervenções Polis, a Parque
de funções urbanas, a segunda fase de cias à intervenção em projectos de ordena- EXPO é responsável pela elaboração dos
desen­volvimento imobiliário tem como objec- mento do território, deixando de estar limi- Planos Estratégicos de 22 cida­des.
tivo a consolidação do Parque das Nações tada ao Parque das Nações.
como espaço urbano de alta qualidade. Pelas suas principais características arqui-
Na sequência do sucesso da intervenção da tectónicas e operacionais o Pavilhão Atlân­
Mercedes, TMN, Nestlé e Unicer foram os Parque EXPO na revitalização de 330 hecta- tico mereceu o reconhecimento do Comité
primeiros patrocinadores do Pavilhão Atlân- res na zona oriental de ­ Lisboa, o Ministério Olímpico Internacional e da Associação
tico. A TMN e a Unicer mantêm­‑se como do Ambiente atribuiu à empresa a tarefa de ­Internacional de Equipamentos de Desporto
parceiros até hoje. dinamizar o Programa Polis, um programa e de Lazer.
pensado para criar no País um movimento
de ­ requalificação urbana e ambiental com A Atlântico passou a gerir comercialmente
o Pavilhão de Portugal, Pavilhão do Futuro
características exemplares.
e Torre Vasco da Gama.

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Certificação do Sistema de Gestão da
Assinatura com o Estado de Pernam- Qualidade e Ambiente do Oceanário
buco, Brasil, de um protocolo para o em Julho de 2003.
Arranque da execução das principais desen­volvimento de projectos de requa­
intervenções do Programa Polis geridas lificação urbana e ambiental de uma Desenvolvimento e implementação da
pela Parque EXPO. impor­tante área da zona de Recife/Olinda. plataforma eTicketing.

2002 2003

A Parque EXPO celebra Contratos de Man- A assinatura deste protocolo constitui a pri- O Oceanário é o 1º Aquário da Europa a ver
dato com 10 Sociedades Polis (Viana do Cas- meira pedra do projecto de internacionaliza- o seu Sistema de Gestão da Quali­dade e
telo, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Viseu, ção das actividades da Parque EXPO. Ambiente ser certificado segundo as normas
Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Cacém, NP EN ISO 9001 e 14001. A cerimónia de
Costa de Caparica e Albu­feira), asseguran- entrega dos certificados contou com a pre-
do a gestão global das intervenções. sença do Presidente da República.

Software próprio de ticketing, criado pela


Atlântico, S.A. com a marca registada
eTicketing TM, entrou em funcionamento
a 7 de Julho.

Pré-EXPO 98
EXPO ’98
Pós-EXPO 98

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02: O GRUPO PARQUE EXPO

Definição do novo posicionamento estra-


tégico da Parque EXPO.
Oceanário organiza AQUALITY – 1st
­International Symposium of Water Quality Conclusão das negociações com a Câ-
and Treatment in Zoos and Aquaria. mara Municipal de Lisboa relativas a Ges- Oceanário recebe Prémio EMAS 2005.
tão Urbana, Acessibilidades, TRIU, Expro­
Atlântico acolhe o International Media priações e Infra-estruturas do Parque «Pavilhão Atlântico recebe Prémio Publitu-
Centre – UEFA Euro 2004. das Nações. ris para Melhor Espaço para Congressos».

2004 2005

O Oceanário organiza e acolhe a realização A Parque EXPO assume-se como instru- O Oceanário é distinguido como a orga­
deste simpósio internacional que reuniu 174 mento do Estado Português para a prosse- nização mais inovadora na aplicação e di-
especialistas de 23 países. cução de políticas de ambiente, ordena- vulgação do Sistema Comunitário de Eco-
mento do território e desenvolvimento gestão e Auditoria da União ­ Europeia, na
Durante cerca de 35 dias o Pavilhão Atlânti- regional. categoria de pequenas e médias empresas.
co recebeu a grande maioria dos jornalistas
que se deslocaram ao nosso País para co- A conclusão das negociações com a CML No dia 2 de Junho o Pavilhão Atlântico foi
brir o EURO 2004. Durante 72 dias a Atlân- culminou na assinatura do acordo financeiro o grande vencedor. Nomeado juntamente
tico, S.A. disponibilizou todos os seus recur- que permitiu a reestruturação do passivo da com o Centro de Congressos do Estoril e o
sos, empenhamento e profissionalismo ao Parque EXPO. Centro de Congressos de Lisboa, o Pavi-
serviço deste projecto ambicioso. lhão Atlântico reuniu o con­senso da maioria
que participou na votação.

:20
Parque EXPO participa em dois concur-
sos internacionais na Argélia. Oceanário recebe Medalha de Mérito
Turístico e regista o melhor resultado de Pavilhão Atlântico é escolhido para aco-
Parque EXPO reduz 120 milhões de euros sempre desde a sua abertura ao público lher a realização da Presidência da União
de endividamento. em 1999. Europeia.

2006

Nos concursos internacionais para a elabo- O Oceanário foi em 2006 o equipamento Durante o 2º semestre de 2007 o Pavilhão
ração do Plano Director de Ordenamento e mais visitado pelos turistas da cidade de Atlântico irá ser palco da Presidência Portu-
Urbanização da Wilaya d’Alger e para a ela- Lisboa. guesa da União Europeia.
boração dos Planos Estratégicos e de Ac-
ção da zona costeira da Baía de Argel, a Registou também o maior número de visi-
Parque ­ obteve a pré-qualificação e foi se- tantes anuais – recebeu um total de 966
leccionada para a fase final de apresentação 578 visitantes.
de propostas.

Resultado da actividade desenvolvida, da


política de redução de custos implementada
e do acordo financeiro realizado com a CML,
a Parque EXPO reduz signi­ficativamente o
seu passivo financeiro.

Pré-EXPO 98
EXPO ’98
Pós-EXPO 98

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02: O GRUPO PARQUE EXPO

CARACTERIZAÇÃO SOCIETÁRIA

Apresenta-se em seguida a lista de empresas participadas pela Parque EXPO e que constituem na sua totalidade o Grupo Parque EXPO.

EMPRESAS DO GRUPO PARQUE EXPO SEDE % DE PARTICIPAÇÃO CAPITAL SOCIAL ACTIVIDADE

Parque EXPO 98, S.A. Lisboa - 66 051 000 ¤ Requalificação Urbana e Ambiental

Oceanário de Lisboa, S.A. Lisboa 100% 1 000 000 ¤ Criação, manutenção e exploração
de um complexo de aquários oceânicos

Atlântico Lisboa 100% 1 500 000 ¤ Promoção, organização


Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. e realização de eventos

Parque EXPO – Imobiliária, S.A. Lisboa 100% 50 000 ¤ Aquisição, arrendamento e alienação
de imóveis, promoção da construção
e da comercialização de imóveis

Gare Intermodal de Lisboa Lisboa 51% 1 952 160 ¤ Construção e exploração de uma plataforma
intermodal de transportes

EXPOBI 1 Lisboa 30% 50 000 ¤ Compra e venda, exploração, arrendamento


Promoção e Desenvolvimento Imobiliário, S.A. e administração de imóveis

EXPOBI 2 Lisboa 30% 50 000 ¤ Compra e venda, exploração, arrendamento


Promoção e Desenvolvimento Imobiliário, S.A. e administração de imóveis

Pólo das Nações – Construções Lisboa 30% 50 000 ¤ Construção, ampliação, transformação
e Empreendimentos Imobiliários, S.A. e reparação de edifícios

Telecabine de Lisboa, Lda Lisboa 30% 1 000 000 ¤ Elaboração de projectos, fabrico, instalação,
exploração, comercialização, reparação
e manutenção de sistemas de teleféricos

Marina do Parque das Nações, S.A. Lisboa 16,35% 16 400 872 ¤ Construção do porto de recreio, exploração
e manutenção do estabelecimento da concessão

Coimbra Inovação Parque – Parque de Coimbra 8% 150 000 ¤ Gestão e administração de parques
Inovação em Ciência, Tecnologia, Saúde, S.A. empresariais, científicos e tecnológicos

Valorsul, S.A. Lisboa 5,79% 22 500 000 ¤ Tratamento e valorização de resíduos sólidos

Climaespaço – Sociedade de Produção Lisboa 5,75% 7 500 000 ¤ Climatização de espaço e produção
e Distrubuição Urbana de Energia Térmica, S.A. e fornecimento de electricidade

:22
Estrutura Accionista mercados

A Parque EXPO 98, S.A., empresa de capitais exclusi­ Afirmando-se como agente do sector empresarial do Estado ao serviço
va­mente públicos, tem um capital social de 66.051.000 ¤, da valorização dos territórios e da qualificação das cidades, a Parque
que se encontra integralmente subscrito e realizado EXPO tem em Portugal o seu mercado preferencial. No entanto, como
em dinheiro pelos seus dois accionistas:
Estrutura Accionista agente no mercado da reabilitação urbana, a partir da vasta experiência
adquirida e na forte notoriedade alcançada, a Parque EXPO tem vindo
a desenvolver um programa de internacionalização, no âmbito do qual
tem estabelecido contactos e desenvolvido diversos protocolos de coo-
peração, nalguns casos com resultados já expressivos.

Ao longo de 2006 foi desenvolvida uma importante actividade de pros-


Estado Português - 99,1%
pecção em território nacional e de interlocução com potenciais clientes,
Câmara Municipal de Lisboa - 0,9% nomeadamente entidades estatais, institutos públicos, autarquias e empre-
sas municipais, de que resultou a identificação de cerca de 30 potenciais
projectos, que originaram a elaboração e a submissão de 20 novas pro-
Conforme referido anteriormente, são abrangidas neste postas de intervenção.
Relatório:

≥ Parque EXPO 98, S.A. – empresa de capitais exclu­


­­sivamente públicos, vocacionada para a concepção
e realização de grandes projectos de requalifica-
ção urbana e ambiental.

≥ Oceanário de Lisboa, S.A. – empresa detida a 100%


pela Parque EXPO 98, S.A., cujo objecto social
consiste na gestão do complexo de aquários
incor­porando objectivos educacionais e de inves­
tigação no domínio das Ciências do Mar.

≥ Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. –


empresa detida a 100% pela Parque EXPO 98,
S.A., que tem como actividade a prestação inte-
grada de serviços inerentes à promoção, organi-
Programa Integrado de Modernização das Escolas
zação e realização de eventos. do Ensino Secundário de Lisboa e Porto.

:23
02: O GRUPO PARQUE EXPO

Em resultado do seu programa de internacionalização, a Parque EXPO


desenvolveu um conjunto de actividades a nível internacional, as quais
terão, em muitos casos, desenvolvimentos ao longo de 2007. Os desti-
nos que têm sido objecto da actuação da Parque EXPO localizam-se
preferencialmente no Norte de África, PALOP, Europa de Leste e América
do Sul, assinalando-se algumas situações singulares como o caso da
China, onde a realização da EXPO Shanghai 2010 criou este destino
particular.

Em África evidencia-se a participação em concursos internacionais


e a realização de negociações em projectos na Argélia, Tunísia, Angola
e Moçambique.
A actuação internacional
Nos países do Leste da Europa há a registar a participação em Budapeste,
da Parque EXPO
Hungria, num evento promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, com
o objectivo de estabelecer parceria com a Câmara de Budapeste para
localiza‑se
a requalificação da zona histórica da cidade. preferencialmente em
Na América do Sul, em especial no Brasil, têm sido elaborados diversos África, Europa de Leste
trabalhos de concepção, estudos e assessoria técnica, na realização de
projectos nas cidades de S. Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Olinda e Recife. e América do Sul.

Projecto Recife | Olinda

:24
mercados

O Oceanário exerce a sua actividade do mercado de lazer, para além de


cumprir também uma importante função na área científica, educacional
e social.

Tendo entrado no seu nono ano de exploração, o Oceanário tem vindo


a manter um nível de afluências crescente, que o posiciona no topo do
mercado do lazer.

Em 2006 foi o equipamento mais procurado pelos turistas que visitaram


Lisboa, o que lhe valeu a Medalha de Mérito Turístico atribuída pela
­Secretaria de Estado do Turismo. Os turistas representam cerca de 40%
do total de visitantes.

A oferta do Oceanário é diversificada e destinada a TODOS, desde


os bebés até aos grupos Sénior, procurando alertar e sensibilizar para
a necessidade de alterar comportamentos e atitudes de modo a preser-
var e conservar o nosso património natural.

Os turistas representam cerca


Público no Oceanário
de 40% do total de visitantes.

:25
02: O GRUPO PARQUE EXPO

mercados

O mercado no qual a Atlântico se insere é o dos eventos. Eventos de dife­


rentes tipologias onde predominam, de forma bem expressiva, os espec­
táculos e os acontecimentos corporate. Por se tratar do maior e mais
sofisticado equipamento multiusos do país, é intensa a procura pelos
vários espaços disponibilizados pelo Pavilhão Atlântico. Tal facto não
impede, no entanto, que a Atlântico assuma uma postura dinâmica
e proactiva no que diz respeito à consolidação e expansão da sua car-
teira de clientes, procurando sempre captar a realização dos mais inova-
dores eventos internacionais.
A Sala Atlântico preparada para
acolher um evento corporativo.

A participação da Empresa em feiras internacionais


no sector de música e no sector MICE – Meeting,
A participação em feiras Incentive, Conference and Exhibition, como é o caso
da «ILMC – International Live Music Conference»
­internacionais no sector de música e a «EIBTM – The Global Meetings and Incentives
Exhibition», a par de diversas acções e iniciativas
e no sector MICE tem-se promocionais, tem-se revelado de grande importân-
cia para o conhe­cimento do mercado e para a conso­
revelado de grande importância. lidação da posição da Atlântico nesse meio.

:26
POLÍTICAS DE QUALIDADE E AMBIENTE

A Parque EXPO possui um Sistema de Gestão da A Política de Qualidade segue um conjunto de directrizes definidas com
Qualidade para as actividades de Prospecção, Con­ o objectivo de fazer cumprir os requisitos dos Sistemas de Gestão da
cepção e Gestão de Projectos de Renovação Qualidade (SGQ) existentes ao nível das várias empresas do Grupo e de
Urbana e Requalificação Ambiental. melhorar continuamente a sua eficácia, nomeadamente:

O Sistema de Gestão da Qualidade da Parque EXPO ≥ compreender os requisitos do Cliente;


encontra-se certificado, desde 2004, de acordo com
a NP EN ISO 9001:2000 e constitui para a Empresa ≥ assegurar os resultados dos contratos e a total satisfação dos
um instrumento cada vez mais actuante na definição clientes, compreendendo-a como garantia da sustentabilidade da
dos processos, conferindo-lhes coerência, pertinência organização;
e eficácia, numa perspectiva orientada para o cliente.
≥ providenciar as condições adequadas para o desenvolvimento das
competências, o enriquecimento dos conhecimentos e a satisfação
pessoal dos colaboradores, tendo em vista um desenvolvimento eficaz
Em Dezembro de 2006, e eficiente;

a certificação do Sistema ≥ promover o trabalho em equipa e a interligação entre as diferentes


áreas da organização, de modo a criar um ambiente de trabalho que
de Gestão da Qualidade favoreça uma participação proactiva nos projectos;

da Parque EXPO foi ≥ estabelecer uma comunicação eficaz, interna e externa, destinada
a todas as partes interessadas sobre assuntos associados à sua
­reconfirmada, consolidando actividade;

o Projecto de Qualidade ≥ fomentar uma estreita relação com fornecedores e clientes procu-
rando assim um permanente relacionamento de efectiva parceria
que a Empresa tem e promovendo a melhoria da qualidade dos serviços prestados;

­vindo a construir. ≥ garantir a melhoria do nível de desempenho da Empresa, através


do aumento contínuo da produtividade na execução dos proces-
sos.

:27
02: O GRUPO PARQUE EXPO

POLÍTICAS DE QUALIDADE E AMBIENTE

O Oceanário de Lisboa possui, desde 2003, um Sistema de Gestão Na sua Política de Qualidade e Ambiente, o Oceanário
­Integrado de Qualidade e Ambiente certificado segundo as normas aplica e desenvolve os seguintes princípios:
NP EN ISO 9001 e ISO 14001. Este Sistema é aplicado às actividades
de concepção e manutenção de exposições e actividades recreativas, ≥ procura continuamente a satisfação dos clien-
educativas e comerciais associadas. tes através do reconhecimento da Qualidade dos
seus serviços e produtos;
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA), para além de cumprir todos os
requisitos da norma ISO 14001:2004, encontra-se, desde Maio de 2005, ≥ providencia as condições adequadas para o desen­
verificado de acordo com o Regulamento (CE) nº 761/2001 do Parla- ­volvimento das competências, o enriquecimento
mento e do Conselho Europeu – Registo EMAS – Sistema Comunitário do conhecimento e a satisfação pessoal dos
de Ecogestão e Auditoria. seus colaboradores, tendo em vista um desem­
penho eficaz e eficiente;
O Sistema EMAS constitui-se como um veículo essencial da comuni­
cação dos compromissos da Empresa com a comunidade, em especial ≥ promove o trabalho em equipa, a interligação
no que respeita à eco-eficiência da gestão, à prevenção da poluição entre as diferentes áreas da organização, de
e à utilização racional dos recursos naturais. modo a criar um ambiente de trabalho que favo-
reça uma participação proactiva;
Refira-se a este propósito que, em Outubro de 2005, após avaliação de
um júri internacional composto por peritos nos domínios da Indústria, ≥ mantém uma comunicação eficaz, interna e ex­
Comunicação, Design Gráfico e Verificação, o Oceanário de Lisboa foi terna, destinada a todas as partes interessadas
distinguido com o Prémio EMAS 2005, que premeia as organizações sobre assuntos associados à sua actividade;
mais inovadoras na aplicação e divulgação do Sistema Comunitário de
Ecogestão e Auditoria da União Europeia. ≥ fomenta uma estreita relação com os fornece­
dores procurando um permanente relaciona-
mento de efectiva parceria;
O Oceanário de Lisboa possui, ≥ persegue sistematicamente a melhoria do nível
desde 2003, um Sistema de de desempenho da Empresa;

Gestão ­Integrado de Qualidade


e Ambiente certificado.

:28
POLÍTICAS DE QUALIDADE E AMBIENTE

≥ empenha-se numa gestão eco-eficiente, pro­ Na prossecução da sua missão de contribuir para o sucesso dos eventos
curando minimizar os efeitos ambientais resultan- dos seus clientes, a Atlântico focaliza a sua actividade na sua total satis-
tes das suas actividades, prevenindo a poluição fação. Neste sentido, no ano em que cumpre doze anos de existência,
e utili­zando racionalmente os recursos naturais; a Atlântico considerou essencial desenvolver o processo de implemen-
tação de um Sistema de Gestão da Qualidade, pelo que se encontra
≥ avalia com regularidade os impactes ambien­ actualmente em fase de certificação a gestão de espaços multiusos
tais e assegura o integral cumprimento da legis- e prestação integrada e qualificada de serviços destinados a eventos,
lação aplicável às suas actividades segundo o referencial NP EN ISO 9001:2000, processo que se prevê ficar
concluído em Julho de 2007.
≥ procura envolver os colaboradores da empresa,
os clientes e os fornecedores na melhoria do
desempenho ambiental da Empresa. Na Atlântico, encontra-se
As certificações dos Sistemas de Gestão e o prémio
EMAS traduzem deste modo o comprometimento
actualmente em fase de certificação
­total do Oceanário, em todos os níveis da organi­
zação, com a Qualidade e o Ambiente e constituem
a gestão de espaços multiusos
um reconhecimento de que os procedimentos prati- e prestação integrada e qualificada
cados visam obter produtos e serviços com quali­dade,
que respondam às necessidades e expectativas dos de serviços destinados a eventos.
Clientes e tenham o menor impacte ambiental possível.
Atestam também que o conjunto de processos, práti­
cas, métodos e meios aplicados, permitem ao Ocea­nário
estabelecer uma política e um conjunto de objec­tivos
de qualidade e ambiente, identificando e gerindo os
impactes das suas actividades, produtos e serviços
no meio ambiente.

:29
03: Governação,
Compromissos e Envolvimento
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Apoiada na vasta experiência adquirida nas operações de renovação


da zona oriental de Lisboa e nas intervenções no âmbito do Programa
A Parque EXPO
Polis, a Parque EXPO alargou o seu campo de actuação a todo o territó­rio
nacional e desenvolveu um ambicioso programa de internacionalização,
perspectiva para 2007
com resultados já expressivos no Brasil e perspectivas muito animadoras
em Angola, China e Argélia.
a abertura de
A missão da Empresa acentua também o seu papel como elemento-chave
delegações em
no processo de articulação e coordenação das diversas entidades envol­ Vila Nova de Gaia,
vidas na concepção e implementação de um projecto. Nesse sentido,
a Empresa tem privilegiado associações em parceria com gabinetes Argel (Argélia)
­nacionais de projectistas, arquitectura e consultoria nos concursos inter-
nacionais a que tem concorrido, que reforça, nos casos convenientes, e Luanda (Angola).
com a participação de empresas locais.

Para melhor responder a estes objectivos, a Empresa promoveu em


2005 uma profunda revisão da sua organização interna, tendo substituído
o anterior modelo de organização matricial por um modelo de Gestão de
Projectos, mais adequado à natureza da sua actividade.

Numa óptica de consolidação e desenvolvimento dos resultados já alcan­


çados com esta estratégia de crescimento, perspectiva-se a abertura
de delegações em Vila Nova de Gaia, para um melhor acompanhamento
do já significativo número de projectos em que a Empresa está envolvida
no norte do país, em Argel e Luanda, visando o favorecimento das con-
dições de operacionalidade da presença da Empresa nestes mercados.

:32
ESTRUTURA DE GOVERNO

O modelo de governo adoptado pelas empresas Parque EXPO, Atlântico e Oceanário é o modelo clássico composto pelo Conselho
de Administração, Fiscal Único e Assembleia Geral, tendo em 2006 a seguinte composição:

Atlântico
Parque EXPO 98, S.A. Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. Oceanário de Lisboa, S.A.

Conselho de Administração Conselho de Administração Conselho de Administração


Presidente: Rolando Borges Martins Presidente: Rolando Borges Martins Presidente: Rolando Borges Martins
Vogal Executivo: José Manuel Rosado Catarino Administrador: João Soares Louro Administrador: Emílio José Pereira Rosa
Vogal Executivo: Rui Fernando Medeiro Palma Administrador-delegado: Jaime Octávio Pires Fernandes Administrador-delegado:
Vogal Não Executivo: Emílio José Pereira Rosa João Miguel Meister Falcato Pereira
Vogal Não Executivo: João Soares Louro

Fiscal Único Fiscal Único Fiscal Único


Efectivo: J. Monteiro & Associados, SROC Efectivo: Pedro Matos Silva, Garcia Júnior Efectivo: Joaquim Camilo & Associado, SROC
e Pires Caiado & Associados, SROC Suplente: José Manuel Parada Ramos
Suplente: Joaquim Camilo & Associado, ROC

Assembleia Geral Assembleia Geral Assembleia Geral


Presidente: José Clemente Gomes Presidente: Vicente Moura Presidente: José Bracinha Vieira
Secretário: Teresa Isabel Carvalho Costa Secretário: Nuno Pais Costa Secretário: Nuno Pais Costa
Secretário: Vasco Graça Moura Secretário: Vasco Graça Moura

:33
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne ordinariamente


pelo menos uma vez por mês, só podendo deliberar
O Conselho de Administração e o seu Presidente são designados pela desde que esteja presente ou representada a maioria
Assembleia Geral. dos seus membros.

Ao Conselho de Administração cabe designadamente: As remunerações dos membros do Conselho de Admi­


nistração são estabelecidas por uma Comissão de
≥ Aprovar o Plano de Actividades; Remunerações, nomeada pelo accionista Estado.

≥ Aprovar o Orçamento e acompanhar a sua execução; Por razões de lógica de Grupo, os Administradores
e quadros superiores da Parque EXPO exercem fun-
≥ Aprovar a cooptação de Administradores; ções de Administração em sociedades participadas,
designadamente na Atlântico e no Oceanário. Nestas
≥ Aprovar a prestação de garantias pela sociedade; situações o desempenho de funções de Adminis­
tração não confere aos respectivos titulares o direito
≥ Aprovar a mudança de sede e aumentos de capital; a qualquer acréscimo de remuneração.

≥ Aprovar os projectos de fusão, de cisão e transformação da sociedade.


Comissão Executiva
Ao Presidente do Conselho de Administração incumbe especialmente:
Do Conselho de Administração da Parque EXPO emana
≥ Representar o Conselho em juízo e fora dele; uma Comissão Executiva, composta por 3 membros,
na qual aquele órgão delega parte dos seus poderes,
≥ Coordenar a actividade do Conselho de Administração e convocar incluindo os de gestão corrente. A dele­gação de pode­
e dirigir as respectivas reuniões; res de gestão na Comissão Executiva não exclui a com­
petência do Conselho de Administração para tomar
≥ Zelar pela correcta execução das deliberações do Conselho de Admi­ resoluções sobre os mesmos assuntos. A Comissão
nistração; Executiva presta ao Conselho de Administração ­todas
as informações relativas aos negócios da sociedade,
≥ Exercer voto de qualidade. permitindo assim o acompanhamento da gestão da
Empresa e o esclarecimento de questões concretas
no âmbito das matérias delegadas. No modelo do
governo da Parque EXPO o Presidente do Conselho
de Administração é simultaneamente Presidente da
Comissão Executiva.

:34
Fiscal Único Em consonância com as orientações estratégicas e os objectivos fixados
pelas Tutelas Governamentais, as Empresas enquadram a sua actividade
A fiscalização é exercida pelo Fiscal Único, Revisor num Plano de Negócios de médio prazo e no Plano de Activi­dades
Oficial da Sociedade, com os poderes de vigilância, ­e Orçamento anual.
fiscalização e verificação legalmente previstos.
As actividades e gestão do Grupo Parque EXPO são controladas através
de um conjunto alargado de entidades internas e externas à Empresa,
Assembleia Geral que verificam o cumprimento das regras estabelecidas na execução dos
actos de gestão.
A Assembleia Geral, além dos poderes que tem por
força da lei e pelos estatutos, reserva para si a compe­ Internamente, o Gabinete de Auditoria verifica o cumprimento dos pro-
tência para autorizar a aquisição e alienação de par- cedimentos internos e a conformidade dos actos contratuais com as
ticipações no capital de outras sociedades sempre deliberações tomadas pelo Conselho de Administração e Comissão
que exista ou passe a existir uma relação de domínio. Executiva. O Gabinete de Planeamento e Controlo analisa e reporta
o desen­volvimento das actividades operacionais das Empresas.

Externamente, uma vez que a Parque EXPO possui obrigações cotadas


em Bolsa, a Empresa possui auditor externo e revisor oficial de contas
registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),
os quais auditam regularmente as contas e acompanham os actos patri-
moniais mais significativos da Empresa, produzindo pareceres e relató-
rios sobre as demonstrações financeiras.

Além da informação periódica prestada aos Accionistas, à Inspecção


Geral de Finanças, ao Tribunal de Contas e ao Controlador Financeiro
do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvol-
vimento Regional, a Empresa satisfaz também as necessidades de infor-
mação do mercado de capitais, havendo um interlocutor da Empresa
junto da CMVM que centraliza todas as informações e responde a todas
as questões solicitadas pelos investidores.

:35
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

ESTRUTURA Organizativa

Conselho de Administração
Núcleo de Secretário Geral
Núcleo de Auditoria Interna
Gabinete de Apoio ao CA Staff CA
Núcleo de Serviços Jurídicos
Núcleo de Qualidade Núcleo de Comunicação
Gabinete de Planeamento e Controlo e Acessoria Mediática

Núcleo de Processamento Salarial Núcleo de Desenvolvimento


Sustentável e Responsabilidade Social
Núcleo de Gestão
Gabinete de Recursos Humanos
e Desenvolvimento Profissional

Direcção Administrativa Direcção de Prospecção Direcção de Gestão Direcção de Projectos Direcção de Gestão
e Financeira e Concepção de Projectos Internacionais do Território

Núcleo Núcleo de Apoio Núcelo de Disponibilização Núcleo de Controlo Núcleo de


Administrativo a Propostas e Projectos de Terrenos e Expropriações de Custos e Financiamento Planeamento Urbano
Núcleo de Desenvolvimento Núcleo de Planeamento Núcleo Juridico
de Propostas e Projectos Procura e Contratos e de Comunicação
Núcleo de Ambiente

Departamento Contabilidade Coordenação Departamento Polis 1 Departamento de Gestão Urbana



Departamento Tesouraria Coordenação Departamento Polis 2 Departamento de Engenharia

Departamento Coordenação Departamento Outros Programas Departamento de Apoio


Sistemas Informação aos Licenciamentos

Manutenção de Aplicações Albufeira Castelo Branco Projectos Departamento de Gestão


de Activos
Redes, Telecom e Help Desk Cacém Coimbra Projectos

Matosinhos Costa Caparica Projectos

Viana do Castelo Leiria

Vila Nova de Gaia Viseu

:36
A Parque EXPO dispõe de um conjunto de métodos A estas junta-se a Direcção Administrativa e Financeira, que é responsável
e meios necessários para assegurar que o conjunto pela contabilidade e tesouraria e assegura as componentes de sistemas
das suas actividades se encontra centrado na con- de informação e logística da Empresa.
secução de objectivos de resultados partilhados
e conhecidos pelos colaboradores. O modelo compreende ainda um conjunto de assessorias especializadas
na dependência do Conselho de Administração, das quais se salienta
Desta forma, a actual estrutura de organização e fun- o Gabinete de Apoio ao Conselho de Administração, que compreende
cionamento privilegia as áreas de negócios da Em- os Núcleos de Auditoria Interna, de Secretariado Geral, de Qualidade
presa e estas encontram-se repartidas pela: e de Serviços Jurídicos, bem como o Gabinete de Planeamento e Controlo,
o Gabinete de Recursos Humanos e o Núcleo de Comunicação e Asses­
≥ Direcção de Prospecção e Concepção, orien- soria Mediática.
tada para as actividades de angariação, prospec­
ção e concepção de intervenções integradas de Para a implementação de uma política integrada de Responsabilidade
revitalização em território nacional; Social e com o objectivo de reforçar e desenvolver as práticas de Respon­
sabilidade Social da Empresa, foi criado, em Dezembro de 2006, o Núcleo
≥ Direcção de Gestão de Projectos, focada na de Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social, cuja principal
gestão e implementação de grandes projectos atribuição é a incorporação no Grupo Parque EXPO de uma cultura
de âm­bito nacional; social­mente responsável, através da integração da Sustentabilidade nos
modelos de gestão da empresa, na forma de actuação e nas metodo­
≥ Direcção de Projectos Internacionais, que logias de trabalho.
assegura as actividades de prospecção e anga-
riação de projectos de âmbito internacional e a Através da definição de um plano de actividades que estabelece um
respectiva concepção e gestão; conjunto de objectivos e de medidas que serão implementadas e poste-
riormente monitorizadas e divulgadas, pretende-se identificar, gerir e con-
≥ Direcção de Gestão do Território, centrada trolar as questões sociais, económicas e ambientais decorrentes da acti­
nas acti­vidades relacionadas com o Parque das vidade e acomodar as diversas pressões de todas as partes interessadas
Nações. da Empresa. Este Núcleo responde directamente ao Administrador res-
ponsável pelo pelouro da Responsabilidade Social.

:37
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Conselho de Administração

Direcção Geral

Apoio Administrativo

Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento


de Engenharia de Biologia Administrativo e Financeiro de Educação de Operações e Qualidade Comercial

Pariticipada Veterinária Controlo


SIEOCEAN Operacional
Habitats

Galerias

Quarentena e Colecções

Laboratório

Habitats Galerias Quarentena Laboratório Apoio Controlo Educação Vaivém CNODL Operações Loja Marketing
e Colecções Administrativo Financeiro e Qualidade Vendas e
e Financeiro Comunicação

:38
A estrutura organizacional do Oceanário compreende os seguintes órgãos
funcionais:

≥ Direcção Geral, que gere e coordena todos os departamentos;

≥ Departamento de Biologia, que gere e coordena todas activida-


des relacionadas com a manutenção dos animais. Este compreende
5 áreas de responsabilidade: Habitats, Galerias, Laboratório, Quaren­
tena/Colecções e Veterinária;

≥ Departamento Comercial, que gere e coordena as áreas Comer-


cial, Loja do Oceanário, Relações Externas, Comunicação e Ima-
gem;

≥ Departamento de Educação, que gere e coordena o Programa


Educativo, o Vaivém do Oceanário e a Comunicação da Exposição;

≥ Departamento de Engenharia, que gere e coordena a participa-


ção no Agrupamento Complementar de Empresas SIEOCEAN, as
áreas de Manutenção e Operação dos Sistemas de Suporte de
Vida;

≥ Departamento de Operações e Qualidade, que gere e coordena


o Sistema de Qualidade e Ambiente, o Centro Náutico, as Opera-
ções e Projectos;

≥ Departamento Administrativo e Financeiro, que gere e coordena


as áreas Administrativa, Financeira e Recursos Humanos.

:39
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Conselho de Administração



Gabinete Comunicação e Relações Públicas Qualidade
Comunicação
Relações Públicas

Núcleo
Assistente Direcção Direcção Direcção Direcção
de Produção Operações Comercial e de Promoção Financeira, Tecnologias e Ticketing Manutenção e Assistência

Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento


Produção Executiva Gestão de Público Gestão Comercial Patrocínios Financeiro de Ticketing de Sistemas de
e Merchandising de Eventos Promoções Informação
e Concessionários e Multimédia

Apoio de Público Parque Concessionários Controlo Tickecting Multimédia, Edifício


das Nações Administrativo Eventos Aplicações Manutenção
Controlo do Público Patrocínios Financeiro Gráficas
Pavilhão Atlântico e Promoções Reporting Canais de Segurança
Merchandising Distribuição Sistemas, Edifício
Compras e Controlo Desenvolvimento
de Custos Novos Canais Aplicacional e
Logística Comunicações

:40
A estrutura organizacional da Atlântico compreende 6 áreas:

≥ Direcção Comercial e de Promoção, que gere e coordena todas


as actividades de Gestão Comercial de Eventos, Patrocínios, Promo­
ções e Concessionários.

≥ Direcção de Operações, que gere e coordena todas as actividades


associadas aos departamentos de Produção Executiva e de Gestão
de Público e Merchandising.

≥ Direcção Financeira, Tecnologias eTicketing, que gere e coor-


dena todas as actividades associadas ao departamento Financeiro,
de Sistemas de Informação e Multimédia e de Ticketing, incluindo
a gestão do produto eTicketing.

≥ Direcção de Manutenção e Assistência, que coordena todas


as actividades associadas à manutenção e segurança estática do
edifício.

≥ Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, que assegura


a qualidade da comunicação (interna/externa) e imagem, bem como
todas as actividades de relações públicas da Empresa.

≥ Gestão da Qualidade, que é responsável pela definição das meto-


dologias associadas ao Sistema de Gestão da Qualidade, bem como
pela sua implementação e conformidade com os requisitos normativos
e legais, de forma a garantir a satisfação de clientes.

:41
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

ENVOLVIMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS

Neste capítulo são identificadas as principais partes interessadas na actuação do Grupo Parque EXPO, bem como as respectivas
formas de envolvimento com cada um dos stakeholders. Constitui um desafio possibilitar uma crescente inclusão das expectativas
e interesses dos stakeholders nos negócios das empresas do Grupo.

GRUPO DE STAKEHOLDERS ESPECIFICAÇÃO FORMAS DE ENVOLVIMENTO

Colaboradores Colaboradores do Grupo Parque EXPO Sistema de avaliação de desempenho


Plano de formação
Reuniões
Intranet e Newsletter
Apresentações no EXPO Lounge

Clientes Parque EXPO Governo / Ministérios Sistema de avaliação da satisfação dos clientes
Autarquias Deslocação de equipas de trabalho para junto do cliente
Empresas Municipais e Intermunicipais Consultas ao mercado e materiais promocionais
Privados
Entidades Públicas / Privadas Internacionais
Promotores / Mediadores Imobiliários

Oceanário Público em geral Sistema de avaliação da satisfação dos clientes


Estudantes e Professores Livro de reclamações

Atlântico Promotores de espectáculos Inquéritos de satisfação dos clientes


Organizadores de eventos Newsletter
Federações / Associações desportivas Livro de reclamações
Empresas em geral

Fornecedores Prestadores de serviços especializados Avaliação contínua dos fornecedores


Cadernos de encargos e Manual da Qualidade

Comunidade Parque EXPO Utentes dos projectos e intervenções Consulta e sensibilização às populações afectadas pelos projectos
ONG de requalificação urbana e ambiental
Comunicação social Serviço de gestão e acompanhamento de reclamações
Instituições de apoio social (Parque das Nações)
Site na Internet

:42
GRUPO DE STAKEHOLDERS ESPECIFICAÇÃO FORMAS DE ENVOLVIMENTO

Oceanário Visitantes Site na Internet


Estudantes / Estagiários Quiosques multimédia
Voluntários Declaração Ambiental
Comunidade Académica

Atlântico Público dos espectáculos e eventos Site na Internet


Escolas e Universidades Nacionais Caixas de sugestões
e Internacionais Realização de visitas guiadas

Accionista Parque EXPO Estado Português Instrumento do Estado na concepção de programas


Câmara Municipal de Lisboa e na operacionalização das políticas públicas
Prestação de informação periódica ao Accionista
(Plano de Actividades, Informação de Gestão, Relatório e Contas)

Oceanário Parque EXPO


(participação indirecta do Estado Português
e Câmara Municipal de Lisboa)

Atlântico Parque EXPO


(participação indirecta do Estado Português
e Câmara Municipal de Lisboa)

Associações Parque EXPO Associações de Urbanismo Membro de várias instituições


Câmaras de Comércio e Indústria Troca de informações, conhecimentos e boas práticas

Oceanário Associações internacionais de zoos e aquários


Institutos de Conservação da Natureza
(nacionais e internacionais)

Atlântico Associações nacionais e europeias de arenas e eventos

Parceiros Parque EXPO Universidades e Organismos Públicos Desenvolvimento de trabalhos em parceria e articulação
Gabinetes de Projectistas e Arquitectura

Oceanário Patrocinadores institucionais Iniciativas que permitem aumentar a visibilidade das marcas

Agrupamento Complementar de Empresas Constituição de sociedade participada

Atlântico Patrocinadores institucionais Iniciativas que permitem aumentar a visibilidade das marcas

:43
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Acção de Formação,
Maio 2006

Colaboradores

O Grupo Parque EXPO conta nos seus quadros com um amplo conjunto
pluridisciplinar de profissionais experientes, detentores das competên-
cias e valências necessárias ao desenvolvimento das suas actividades.

Constitui objectivo na gestão dos recursos humanos do Grupo Parque


EXPO proporcionar as condições de trabalho adequadas a cada colabo-
rador, promovendo a sua formação e progressão na carreira, apoiando
a sua mobilidade e diversidade de experiências profissionais, fomentando
o desenvolvimento de aptidões / interesses pessoais. Pretende-se desta
forma maximizar, por via do seu activo humano, a competência e quali-
dade que confere aos projectos em que se envolve.

:44
De forma a acompanhar e gerir a carreira dos seus cola­ Este sistema tem como objectivos:
boradores, o Grupo Parque EXPO dispõe de vários
instrumentos: ≥ harmonizar os objectivos individuais com os objec­tivos empresa-
riais;
O Sistema de Avaliação e Desenvolvimento é um
instrumento de gestão que orienta todos os colabo- ≥ melhorar a comunicação entre chefias e colaboradores;
radores para a partilha dos objectivos da Empresa,
promovendo um sistema de comunicação interactivo ≥ assegurar um «Balanço Periódico da Actividade» que proporcione
e que constitui, igualmente, um estímulo ao seu cres- adequado feedback ao colaborador;
cimento profissional.
≥ proporcionar um diálogo aprofundado sobre o modo de funciona-
Contributo para os resultados mento mais ajustado à consecução dos objectivos;
Matriz de Avaliação dos Colaboradores
≥ determinar as necessidades de Formação, visando a elaboração de
um plano de formação integrando necessidades individuais e orga-
15% Empresa 5% nizacionais.

No âmbito do Plano de Actividades e Orçamento são definidos os


20% Unidade 20% objectivos que servem de base para avaliar os colaboradores, bem como
as competências comportamentais e técnico-profissionais e respectivas
métricas.
40% Individuais/Equipa 50%
Existe ainda o Manual de Funções onde se encontram descritas as
funções integrantes de todas as unidades organizativas e os requisitos
25% Competências comportamentais 25%
necessários para o desempenho de cada função.
Nível I Nível II
Director e Técnicos de grau sénior Técnico e Administrativos

:45
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

O Plano de Formação do Grupo Parque EXPO desenvolve-se ao longo O impacte que as diferentes acções de formação
de quatro grandes áreas: têm no desempenho dos colaboradores é avaliado
internamente através da recolha de dados e imple-
≥ Formação no âmbito do conhecimento dos princípios – formação mentação do Indicador Impacte da Formação, indi-
interna ou externa cujos objectivos principais passam por aprofundar cador que inte­gra a monitorização do Processo de
o nível de conhecimentos científicos e tecnológicos, nos domínios Gestão do Conhecimento do Sistema de Gestão da
da caracterização do território, estratégias de actuação e modelos Qualidade.
de intervenção e pela formação em ferramentas operacionais, nomea­
damente, em gestão de projectos através da Certificação Inter­na­ Tendo como meta inicial a obtenção de um valor igual
cional. ou superior a 40, a Empresa alcançou os seguintes
resultados para o Indicador Impacte da Formação ao
≥ Formação no âmbito das novas tecnologias e/ou novas disposições longo de 2006:
legais – formação externa orien­tada para a actualização do nível de
conheci­men­tos técnicos e acompanhamento das altera­ções am-
bientais, técnicas e tecnológicas, através da adap­tação dos compor­
tamentos às novas condições.

≥ Formação em desenvolvimento pessoal – formação externa poten- Indicador de Impacte da Formação em 2006 (0 a 60) – Por Trimestre
ciadora do desenvolvimento de capacidades de natureza pessoal,
social e relacional, a par da aquisição de competências técnicas exi-
gidas. Participação em acções de carácter nacional e/ou internacio-
nal, que permitam a actualização e transferência do conhecimento.
56
47 50
≥ Formação de carácter geral – formação que abrange todos os cola- 43

boradores do Grupo no âmbito da formação obrigatória prevista na


Lei, bem como em matérias relevantes para o cumprimento dos
objec­tivos propostos, designadamente Sistema de Gestão de Quali- 1º 2º 3º 4º
dade, Estratégia da Empresa e Sistemas/Processos internos.

:46
Com o objectivo de desenvolver uma base de dados No caso do Oceanário, o plano de comunicação com e entre os colabo-
interna foi desenvolvido na Intranet do Grupo o Espaço radores inclui uma série de reuniões intra e inter departamentos de modo
Formação. Os principais objectivos do Espaço Forma­ a garantir que todos os colaboradores se encontram informados sobre
ção são os seguintes: as actividades e projectos da Empresa. Destas reuniões destaca-se:

≥ manter actualizada uma base de dados de conteú­ ≥ Reunião Geral Técnica – acontece nas primeiras quartas-feiras de
dos de formação, disponível a todos os colabora­ cada mês e têm por objectivo transmitir informações de carácter
dores; geral, salientando as actividades e os objectivos de toda a organiza-
ção para esse mês. Nesta reunião participam, além do Administra-
≥ os participantes em acções de formação exter- dor Delegado, todos os elementos dos Departamentos de Biologia,
nas disponibilizarem neste espaço um relatório ­Engenharia e Operações;
descri­tivo da acção de formação, bem como
toda a docu­mentação/ informação inerente; ≥ Reunião Geral Administrativa – acontece nas primeiras quintas-feiras
de cada mês e tem o mesmo objectivo da reunião acima menciona-
≥ informar diariamente todos os colaboradores das da. Nesta reunião estão, além do Administrador Delegado, todos os
Acções de Formação/Seminários externos, com elementos dos Departamentos de Educação, Administrativo-Finan-
impacte na actividade da Empresa; ceiro, Comercial e Operações;

≥ divulgar o Plano Anual de Formação, bem como ≥ Reunião de Coordenação – acontece quinzenalmente e tem por
os indicadores que monitorizam o Processo de objec­tivo a coordenação e acompanhamento de toda a actividade
Formação. da empresa. Nesta reunião estão presentes o Administrador Dele­
gado e os coordenadores de todos os Departamentos;

≥ Reunião de Acompanhamento Mensal – acontece mensalmente


e tem por objectivo a análise e acompanhamento de todos os indi-
cadores da empresa. Nesta reunião estão presentes o Administrador
Delegado e os coordenadores de todos os Departamentos.

Reunião anual de quadros,


Junho 2006

:47
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Constituem também importantes meios de comunicação com todos os Clientes


colaboradores do Grupo Parque EXPO:
A Parque EXPO possui diferentes estratégias de inter­
≥ Intranet, uma importante ferramenta que tem vindo a ser melhorada venção orientadas para cada uma das diferentes áreas
em termos de funcionalidades. Actualmente, os colaboradores de actuação no território. Decorrente da sua missão,
­podem marcar e aprovar períodos de férias, actualizar CV, solicitar dos territórios que se revestem de especial interesse
serviços e requisições de material, consultar as novidades de forma- e das diferentes estratégias de intervenção, os prin-
ção, consultar diariamente os recortes de imprensa ou consultar as cipais clientes da Parque EXPO são, tipicamente, os
normas e os procedimentos internos. seguintes:

≥ Newsletter «NewsIn», elaborada quinzenalmente e divulgada por ≥ Governo/Ministérios | enquanto promotores de


­e‑mail. Nela é possível encontrar informação actualizada sobre as políticas a implementar, sob a forma de progra-
actividades das várias empresas do Grupo Parque EXPO, desde mas ou de intervenções / acções, ou como deten­
infor­mação empresarial a eventos próprios de uma grande Organi­ tores de património a requalificar e a valo­rizar –
zação ou reportagens fotográficas de todos os eventos nos quais a quem a Parque EXPO poderá apoiar na con­cep­ção
as várias empresas do Grupo participam. e na montagem de programas e/ou das interven-
ções, bem como na sua implementação.
≥ EXPO Lounge, um espaço onde quinzenalmente, ao final da tarde,
decorrem apresentações realizadas quer por colaboradores inter- ≥ Autarquias/Empresas Municipais e Intermuni-
nos, quer por oradores externos, com o objectivo de apresentar cipais | que, além dos aspectos de propriedade
­novos projectos, novas temáticas ou apenas ideias. e/ou de jurisdição, são igualmente os principais
interessados na reabilitação e revitalização de centros
urbanos e de áreas urbanas obsoletas, na requa-
lificação ambiental de frentes de água e no desen­
volvimento de novos territórios urbanos – pelas
quais a Parque EXPO poderá ser contratada,
­directamente ou por via de Empresas Veículo em
que participem, para a prestação de serviços.

≥ Empresas de capitais exclusivamente ou maio­


­ri­tariamente públicos | que detenham proprie-
dade e/ou jurisdição sobre territórios a intervencio­
nar com vista à sua renovação e valorização – com
as quais a Parque EXPO poderá assumir um
impor­tante papel de parceiro para a renovação
Expo Lounge no Edificio
Sede da Parque EXPO e valorização de territórios por elas administrados.

:48
≥ Privados | que detenham territórios com dimen- Considerando que a actividade da Parque EXPO agrega a Prospecção,
são e significado no ordenamento do território e Concepção e Gestão de Projectos, o relacionamento e envolvimento
cujas intervenções se insiram no objectivo da sua com potenciais clientes, ou clientes com contrato em execução, é regu-
requa­lificação e valorização e se revistam de par- lado pela fase em que o processo se encontra.
ticular complexidade, nomeadamente pela
multiplici­dade de agentes e necessidade de con- Em fase de Prospecção, a articulação com o cliente depende da pro-
ciliação entre o interesse público e o interesse gramação das actividades, variando em função da evolução do interesse
privado – entidades com quem a Parque EXPO demonstrado, da forma de possível contratação e, por vezes, da neces-
poderá ­intervir. sidade de agrupar entidades com interesses comuns numa determinada
operação. Sem prejuízo do recurso a meios informáticos para comuni­
≥ Entidades públicas ou privadas a nível inter- cação regular e célere, ou de representantes nomeados ou contratados
nacional | que sejam detentoras ou tenham para o efeito, a Parque EXPO privilegia a presença dos seus técnicos
­jurisdição sobre territórios degradados ou sobre junto dos clientes com alguma regularidade.
territórios com potencial de desenvolvimento.
Em fase de Concepção e Gestão do Projecto, a permanência de uma
Consoante o tipo de clientes e o tipo de intervenção, equipa da Parque EXPO no local da intervenção, em particular nos pro-
a actuação da Parque EXPO poderá adquirir as se- jectos internacionais, tem-se demonstrado como imprescindível, podendo
guintes formas: no entanto a sua presença não ser contínua. Esta permanência é objecto
de acordo prévio com o cliente, podendo, em certos casos, a equipa da
≥ Agente do Estado na concepção e desenvolvi- Parque EXPO desenvolver a sua actividade em colaboração com equipas
mento de programas e de projectos específicos locais.
para os quais for mandatada.

≥ Prestação de serviços especializados de con-


sultoria e de gestão de projectos.

≥ Participação accionista no capital social de


outras sociedades de capitais públicos, embora
A Parque EXPO desenvolve uma
sempre numa perspectiva de participação mino-
ritária ou simbólica.
relação permanente e próxima
≥ Parcerias/Joint Ventures, promovendo a for-
com os seus clientes, fazendo
mação e integrando agrupamentos de empresas sempre dos seus objectivos
para a concretização de operações especialmen-
te no mercado internacional. uma prioridade.

:49
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

No que se refere à gestão de projectos no âmbito do Programa Polis, De forma a garantir uma ajustada avaliação da Satis-
cabe à Parque EXPO a gestão e coordenação de 10 das intervenções fação dos seus Clientes, a Parque EXPO recorre a
e a interacção com os accionistas de cada uma das Sociedades Polis um dos mecanismos consagrados no Sistema de
constituídas para o efeito. Neste âmbito, a actividade mais característica Gestão da Qualidade, o qual envolve a realização de
no desempenho das funções cometidas à Parque EXPO assenta na inquéritos de satisfação do cliente aplicados aos pro-
apresentação aos Conselhos de Administração, constituídos por repre- jectos de prestação de serviços que se consideram
sentantes do Estado e do Município local, de propostas de actuação, abrangidos no âmbito das actividades de Prospec-
contendo as estratégias consideradas mais adequadas para a imple- ção, Concepção e Gestão de Projectos de Requalifica-
mentação das acções que integram cada intervenção. Uma vez aprovadas ção Urbana e Ambiental. Por se configurar como um
as actuações propostas, são preparados todos os passos necessários mecanismo de melhoria contínua dos níveis de de-
à sua execução (procedimentos concursais, análise de propostas, contra­ sempenho, instituiu-se gradualmente um alargamen-
tualização, entre outros), na sequência dos quais é desenvolvida toda to da avaliação da satisfação do cliente a todos os
a actividade respeitante à condução e gestão das acções e tarefas ine- projectos em execução. Neste contexto, optou-se
rentes à execução das intervenções. pelo método de entrevista directa como forma mais
interessante e conciliadora com os interesses de am-
A Parque EXPO desenvolve assim uma relação permanente e próxima bas as partes.
com os seus clientes, elegendo sempre em cada projecto, como priori-
dades, os objectivos, as especificações e as condicionantes dos seus
clientes (orçamentais, prazos, qualidade, segurança, entre outros), bem
como as suas expectativas em relação ao resultado final. Proporcionando
De forma a garantir a
as soluções que melhor se adequam ao projecto, procura promover
a inteira satisfação de cada Cliente no que respeita à qualidade e confor-
avaliação da satisfação
midade dos seus serviços. dos seus clientes,
a Parque EXPO realiza
regularmente inquéritos
presenciais.

:50
Assim, nos primeiros anos de implementação do Sis­ ≥ Em2005 foi previsto o agendamento dos inquéritos de satisfação do
tema de Gestão da Qualidade observaram-se as cliente para todos os projec­tos em execução. Do universo de sete
­seguintes tendências: projectos agendados, apenas foram obtidas duas avaliações de satis­
fação do cliente, cujos valores resultaram numa apreciação global de
≥ Em 2004, primeiro ano de implementação do Sis­ satisfação com o serviço prestado pela Parque EXPO de 4,38.
tema de Gestão da Qualidade, foram seleccio­
nados quatro projectos, de modo a que fossem ≥ Para o ano de 2006 foram seleccionados 15 projectos, com o pro-
suficientemente representativos dos diversos pósito de avaliar a satisfação do cliente face à qualidade da presta-
­estados da execução física, tendo-se apurado um ção de serviços. Esta meta foi integralmente cumprida e determinou
valor de apreciação global de satisfação de 4,25, que o Índice Global de Satisfação do Cliente fosse plenamente con-
cuja meta pretendida afigurava-se como sendo seguido para os intervalos trimestrais avaliados, confirmando uma
igual ou superior a 3,5 (numa escala de 1 a 5). média anual de 4,23.

Índice Global de Satisfação dos Clientes (0 a 5) Refira-se que no âmbito das actividades de Gestão de Activos no Parque
das Nações, nomeadamente no que respeita à venda de terrenos, os
clientes da Parque EXPO são na sua maioria promotores imobiliários.
Neste caso, pese embora se privilegie o contacto directo com os clientes
finais, existem algumas circunstâncias e situações em que nos negócios
4,25 4,38 4,23
intervêm mediadoras devidamente credenciadas.

Regra geral, os lotes de terrenos são colocados no mercado através de


contactos estabelecidos com os operadores que melhor se adequam ao
2004 2005 2006 produto em causa. Existem, todavia, alguns casos em que se justifica
a realização de processos de consulta mais formais e a produção de
material promocional específico para o efeito.

Número de projectos avaliados

15

4
2
2004 2005 2006

:51
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Clientes

Entre os clientes do Oceanário incluem-se os visitantes da exposição prin-


cipal e os participantes de outras actividades desenvolvidas pelo Ocea-
nário. De uma forma genérica o perfil dos visitantes é caracterizado da
seguinte forma:

Escalão Etário Grau de Instrução

As crianças de idades até 13 anos são parte


significativa dos visitantes do Oceanário.
13 64 anos Licenciatura ou superior
>64 anos Estudantes universitários
<13 anos Secundário
Básico
Outros

Ocupação Profissional Nacionalidade

Estudante Portuguesa
Quadro médio Espanhola
Trabalhador especializado Brasileira
Quadro técnico Italiana
Quadro superior Inglesa
Outros Francesa
Outros

:52
94% dos visitantes O Oceanário, no âmbito do seu Sistema de Gestão da Qualidade, desen­
volve, com carácter periódico, a Avaliação da Satisfação dos Visitantes.
inquiridos considera Esta avaliação é efectuada por uma empresa especializada em estudos
de mercado e satisfação, através de um questionário que é distribuído,
que o Oceanário cumpre por amostragem, aos visitantes no final da sua visita do Oceanário.

a Missão para a qual Em 2006 foi atingido um índice global de satisfação de 83,4% (média

desenvolve a sua anual), uma diminuição de 2,4 p.p. face a 2005. Esta variação está rela-
cionada com o facto de durante alguns meses do ano terem sido reali-

actividade. zadas obras no edifício do Oceanário. Outro aspecto importante a notar


é que 94% dos visitantes inquiridos considera que o Oceanário cumpre
a Missão para a qual desenvolve a sua actividade.

Índice Global de Satisfação dos Visitantes do Oceanário (%)

85,8 83,4

2005 2006

:53
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Clientes

Os clientes da Atlântico são essencialmente promotores ou organizadores Desde Dezembro


de eventos.
de 2006, as várias
empresas do Grupo
No caso dos eventos públicos, de acesso a portadores de bilhetes, como
é o caso dos espectáculos e eventos desportivos, os clientes são os
promotores ou as Federações e Associações Desportivas. Destes clientes
depende metade da ocupação do Pavilhão. Parque EXPO têm
Já quanto aos eventos privados ou corporate, destinados a públicos espe­ ao dispor dos seus
cíficos, que representam quase 50% do total da ocupação, há uma grande
diversidade de clientes, com predomínio dos chamados PCO (Professio- clientes um sistema
nal Congress Organizers) e Agências de Viagens, de Publicidade e Comu­
nicações, através dos seus sectores próprios de eventos. Em casos me-
de emissão de facturas
nos frequentes, mas também de assinalar, as empresas tratam de todo
o processo de contratação dos espaços, sendo, nestes casos, o cliente
electrónicas. Os clientes
directo da Atlântico.
podem assim receber
É prática da Atlântico, como forma de comunicação e de aferição da satis­
fação das expectativas dos seus clientes, enviar, após a realização de
comodamente e mais
cada evento, às entidades organizadoras e/ou promotores de espectá-
culos um e-mail de cortesia e agradecimento, juntamente com um pedido
rapidamente as suas
de resposta a um questionário de avaliação da satisfação do cliente. facturas na caixa
Em 2006 a opinião dos clientes relativamente aos serviços prestados pela de correio electrónico.
Atlântico atingiu a classificação de «Muito bom», tendo a maioria referido
que o respectivo evento correspondeu às suas expectativas e que acon-
selharia o Pavilhão Atlântico para a realização de futuras iniciativas.

A Newsletter da Atlântico, elaborada com uma periodicidade trimestral,


constitui também um suporte privilegiado de comunicação com os seus
clientes. Nesta newsletter são focados vários aspectos da actividade da
empresa, são destacados eventos que tiveram lugar no passado recente
e conta sempre com um depoimento de um dos seus clientes.

:54
Fornecedores

Para a concretização e desenvolvimento dos vários Dependendo da complexidade dos projectos em que está envolvida,
projectos e intervenções, a Parque EXPO procede e no sentido de equacionar problemas específicos com impacte relevante
à contratação de prestadores de serviços em várias no ordenamento do território, a Parque EXPO recorre pontualmente tam-
áreas técnicas, nomeadamente: bém a consultorias especializadas nas disciplinas do urbanismo.

≥ Ambiente; As instituições de Ensino Superior, nomeadamente Universidades e Ins-


titutos Politécnicos, constituem-se como prestadores de serviços em
≥ Engenharia; algumas intervenções.

≥ Jurídica e Fiscal; A realização de acordos justos e o cumprimento das condições contra-


tuais negociadas são algumas das exigências que a Parque EXPO aplica
≥ Fiscalização de Empreitadas; ao relacionamento com os seus fornecedores.

≥ Marketing e Comunicação; Relativamente às empreitadas, estando abrangida pela legislação aplicá­


vel à execução de obras públicas, a Parque EXPO exige dos seus adju-
≥ Empreiteiros de Obras Públicas; dicatários o cumprimento de todas as disposições legais nela indicadas.
Para além disso, reforça os seus cadernos de encargos exigindo o cum-
≥ Arquitectura; primento da legislação referente a segurança, a higiene e saúde no traba­
lho, a legislação laboral e normas de estaleiro. Para além dos seguros
≥ Transportes; obrigatórios por lei, obriga ainda a celebração de seguros de responsa-
bilidade civil, de mercadorias transportadas e de acidentes de trabalho.
≥ Logística.
No que concerne à gestão dos contratos no âmbito das intervenções
Polis, a Empresa impõe aos empreiteiros e fornecedores o cumprimento
de normas ambientais e comportamentos de responsabilidade ambiental
que se encontram definidos nos planos de gestão ambiental elaborados
A Parque EXPO exige para cada projecto. Refira-se a título de exemplo que para os trabalhos
de demolição são elaborados planos de gestão de resíduos específicos.
dos seus fornecedores
o cumprimento de
normas ambientais.

:55
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Neste âmbito foi criado um Manual de Qualidade nas vertentes projecto/ A avaliação contínua dos fornecedores constitui um
fiscalização/empreitada, que está integrado no SGQ da Empresa e que dos princípios funda­mentais da Gestão da Qualidade
encerra um plano de acções programadas e sistemáticas relevantes da Parque EXPO. Dessa forma e no âmbito do seu
para a qualidade dos fornecimentos, contemplando o correcto desem- Sistema de Gestão da Qualidade, a Parque EXPO
penho de todas as obrigações contratuais quanto a qualidade, segurança, possui procedimentos próprios para a avaliação dos
ambiente, cumprimento de prazos e custos. seus fornecedores/subcontratados, cujos resultados
são utilizados para a construção do Índice de Qualifi-
Nas prestações de serviços, a Parque EXPO exige dos seus fornecedores cação de Fornecedores. Este índice de qualificação
o cumprimento de todas as suas obrigações fiscais e da segurança determina a existência de um estatuto hierárquico de
­social, em Portugal e no espaço económico Europeu, bem como que classificação em 3 níveis, mediante a aplicação de
detenham em cada caso os requisitos técnicos e de capacidade econó- um conjunto de critérios:
mica ao bom desempenho das funções a concurso.
≥ Fornecedor nível A | fornecedor encontra-se apto
A qualidade dos produtos e dos serviços dos fornecedores externos para continuar a fornecer a Parque EXPO.
é determinante para a qualidade da actividade desenvolvida pela Parque
EXPO. Nessa medida a Empresa tem vindo a investir no processo de ≥ Fornecedor nível B | fornecedor, embora mantendo
selecção e de relacionamento com os seus fornecedores, promovendo um fornecimento, deverá melhorar a sua presta-
o acompanhamento e controlo do seu desempenho e a avaliação dos ção.
serviços prestados e/ou dos produtos fornecidos, fomentando, também,
a sua própria melhoria, de forma a garantir a aplicabilidade dos princípios ≥ Fornecedor nível C | fornecedor é confrontado
de sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor. com a necessidade de apresentar um plano de
melhoria, para não perder as encomendas em
curso.
A Parque EXPO promove Face ao exposto e mediante o conjunto de avaliações
a melhoria dos seus fornecedores realizadas a fornecedores/sub contratados, tendo como
pressuposto o resultado global do Índice de Qualifi-
a fim de garantir os príncipios cação de Fornecedores que previa como meta um
resultado acima dos 80%, registou-se, em 2006, um
da sustentabilidade ao longo valor médio de 84,2% de fornecedores de nível «A».

de toda a cadeia de valor.

:56
Fornecedores Fornecedores

No mesmo enquadramento, o Oceanário avalia, desde A Atlântico possui um conjunto diversificado de fornecedores sendo que
2003, de forma regular e sistemática os seus forne- alguns, pelas suas especificidades, relativamente às qualificações técni-
cedores críticos e estabelece relações de verdadeira cas exigidas ou à frequência e volume da sua prestação, funcionam quase
parceria de forma a melhorar os serviços fornecidos. em carácter de exclusividade para a Atlântico, tendo assim um elevado
grau de dependência em relação a esta.
No processo de avaliação são tidos em conta, para
além dos aspectos relacionados com o preço, aspec­ Incluem-se claramente neste caso, pelas qualificações técnicas neces-
tos ligados às questões da Qualidade, de Ambiente, sárias, a empresa que presta serviços de rigging – trabalho de suspensão
de Higiene e Segurança no trabalho. de estruturas na teia técnica ou nos pórticos das Salas Atlântico e Tejo
do Pavilhão.
Nos fornecimentos de animais dá-se primordial prefe­
rência a animais reproduzidos em cativeiro e, no caso Quanto à representatividade que assumem, dado o volume de serviços
de não existir essa possibilidade, recorre a fornece- que lhes é permanentemente solicitado pela Atlântico, destacam-se os
dores internacionalmente reconhecidos e cujas téc- fornecedores de alcatifas e de montagem e desmontagem de salas.
nicas de captura sejam não destrutivas.

Na avaliação de forne- Alguns fornecedores devido


cedores do Oceanário às suas especificidades, às
são considerados qualificações técnicas exigidas
aspectos relativos ou à frequência e volume da
à Qualidade, ao  sua prestação, funcionam quase
Ambiente e à Higiene em exclusividade para a Atlântico.
e Segurança no trabalho.

:57
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Comunidade

Dedicando-se ao desenvolvimento de operações integradas de Requali-


ficação Urbana e Ambiental, cujo principal objectivo é a promoção da
qualidade de vida urbana, as populações locais constituem-se como
stakeholders fundamentais da Parque EXPO.

A Parque EXPO dedica, em cada projecto, uma especial atenção aos


anseios dos utentes dos projectos/ intervenções urbanas e territoriais
que planeia e que implementa, promovendo, mediante uma atitude
­proactiva de consulta, de análise e de ponderação, as soluções que melhor
respondem às expectativas e às preocupações das populações abran-
gidas.

Para tal, entre outras medidas, e para além dos processos legais de dis­ «Passeio Polis», visita guiada para esclarecimento
cussão pública de instrumentos de gestão do território, promove o diá- da população relativamente aos trabalhos em curso.

logo com as populações a servir, por via dos organismos representativos


dessas populações (juntas de freguesias, associações, clubes, entre outros)
e/ou dos seus interesses (universidades, associações ou ordens profis-
sionais, ONG, entre outros), recolhendo, de forma directa, o conhecimento
das realidades e dos riscos sociais, económicos e ambientais a ter em
consideração nos projectos a concretizar.
A Parque EXPO dedica
Tem também privilegiado a comunicação e a sensibilização da população
especial atenção
relativamente às intervenções por si geridas, dando a conhecer, de forma
clara, simples e objectiva, as características do processo de implemen-
às preocupações
tação e do resultado final a atingir, de que a comunidade irá usufruir. das populações locais,
A relação entre a Parque EXPO e a população local de cada cidade de
intervenção Polis tem vindo a basear-se no cumprimento de um projecto
promovendo a sua
ambicioso e alargado de comunicação activa, cujos objectivos funda- participação através
mentais são a informação das populações acerca do desenvolvimento
dos trabalhos e a promoção da sua participação. São assim implemen- de fóruns de discussão
tadas acções dirigidas a vários segmentos-alvo, repartidas em acções
de divulgação e em fóruns de participação. e acções de informação.

:58
Enquanto entidade gestora do Parque das Nações, área da cidade de
Lisboa que corresponde à antiga Zona de Intervenção da EXPO ’98, a
Parque EXPO dispõe, igualmente, de um serviço de gestão e acompa-
nhamento de reclamações. A perspectiva que decorre deste modelo de
cidadania participativa permite consciencializar o utente perante o espa-
ço partilhado entre todos os sectores da comunidade, que advém de um
conceito alargado de sustentabilidade.

O objectivo deste serviço é garantir que as reclamações, apresentadas


por residentes ou utentes do Parque das Nações e por clientes do Grupo
Parque EXPO, são devidamente atendidas. Este sentimento de respon-
sabilidade perante os utentes do Parque das ­ Nações determina que
Os visitantes do Parque das Nações qualquer sugestão ou reclamação recebida seja objecto de uma resposta
sentem o espaço como seu. no prazo máximo de 60 dias.

Em 2006 foram recebidas 290 reclamações, sendo que destas, 209 foram
resolvidas, 63 estão em vias de resolução e 18 foram consideradas sem
solução.

Num modelo de A Parque EXPO tem também obrigações de divulgação de informação


cidadania participativa, que decorrem da sua natureza de sociedade anónima de capitais exclu-
sivamente públicos e do facto de ter emitido um empréstimo obrigacio-
a Parque EXPO dispõe nista, que se encontra cotado na Bolsa de Valores de Lisboa. Neste sen-
tido, tendo presente a necessidade de informação a prestar ao mercado,
de um serviço de tem implementado um sistema centralizado de informações e respostas
a todas as questões solicitadas pelas partes interessadas.
acompanhamento
de reclamações para
os moradores e visitantes
do Parque das Nações.

:59
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Comunidade

O Oceanário participa regularmente na prestação de informação ao público.


Em 2006 foram estabelecidos contactos com a Comunicação Social
no âmbito das acções desenvolvidas, que resultaram em 936 artigos,
notícias e reportagens nos principais canais de televisão, estações de rádio
e imprensa em geral. Para além dos mass media, o Oceanário utiliza como
forma de comunicação com a sociedade em geral:

≥ DeclaraçãoAmbiental do Oceanário de Lisboa, elaborada e publi­


cada anualmente, decorrente do registo do seu Sistema de Gestão
Ambiental no EMAS;

≥ Newsletter do Oceanário, elaborada com uma periodicidade trimes-


tral e com um carácter predominantemente informativo, direccionada
ao público em geral;

≥ Newsletter ECO do Oceanário, com uma periodicidade quadrimes-


tral, especialmente dirigida para professores, parceiros principais
do Oceanário nas actividades de educação e sensibilização dos
­jovens para a conservação dos oceanos;

≥ Publicações,com elaboração a cargo do Departamento de Educação


do Oceanário, como manuais distribuídos aos alunos, comunicação
científica da empresa, folhetos, informação para os assistentes
e o Roteiro do Oceanário. Declaração Ambiental do
Oceanário de Lisboa, S.A.

:60
Comunidade

Para além de Livro de Reclamações, a Atlântico dispõe de caixas de


sugestões distribuídas pelas várias zonas do Pavilhão, onde o público
que assiste e participa nos eventos realizados no Pavilhão Atlântico pode
depositar as suas sugestões e reclamações. Para qualquer sugestão ou
reclamação recebida, a Atlântico emite uma resposta no prazo máximo
de 5 dias úteis.

Como palco de grandes eventos nacionais e internacionais, a Atlântico


assume uma presença assídua nos media. Em 2006 a Atlântico recebeu
a visita de vários meios de comunicação social especializados da área
do Turismo e Lazer e de Organização de Eventos, nomeadamente:
­Metalocus (Espanha); Hermes Press (Inglaterra); Meridioni (Itália); Qui
As caixas de sugestões do Pavilhão Atlântico estão
dispoíveis na zona de acesso ao público.
Touring (Itália); Tutto Turismo (Itália); Diário di Bordo (Itália); Conference
& Meeting World (Inglaterra); Biztravel (Alemanha); IJC Magazine (Alema-
nha); Wohnrevue (Suíça).

:61
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

A Parque EXPO, o Oceanário e a Atlântico utilizam ainda como de comu­


nicação com todas as suas partes interessadas:

≥ Quiosques multimédia, distribuídos pela zona central do Parque das


Nações e à disposição do público. Neste locais é possível aceder,
gratuitamente, às páginas da Internet das empresas do Grupo Parque
EXPO, do Portal do Cidadão, da Câmara Municipal de Lisboa e da
UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento. O acesso gene­
ralizado à Internet é possível mediante a compra de cartões espe-
ciais à venda em vários locais no Parque das Nações. Os quiosques
implantados no Oceanário e no Pavilhão Atlântico possuem acesso
Homepage do site da Parque EXPO
especial para deficientes.

≥ Site na Internet, onde se encontram disponíveis informações sobre


as actividades correntes das empresas:

≥ A página da Internet da Parque EXPO disponibiliza informações


sobre a actividade do Grupo nas suas várias áreas de actuação;

≥  página da Internet do Pavilhão Atlântico cons­ti­tui um dos canais


A
privilegiados de comunicação com os clientes e com o público,
através do qual é comunicada a agenda e disponibilizada a aquisi-
ção de bilhetes para os espectáculos;
Homepage do site do Oceanário
≥ Na página do Oceanário procede-se à divulgação das actividades
da instituição e da mensagem de conservação dos oceanos.

Homepage do site do Pavilhão Atlântico

:62
Accionista Estado

Enquanto instrumento das políticas públicas do Minis­ Para além de integrar no desenvolvimento da sua actividade as orienta-
tério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do ções e objectivos estratégicos definidos pelo seu Accionista, a Parque
Desenvolvimento Regional (MAOTDR), a Parque EXPO EXPO obedece a requisitos relativos à gestão corrente da Empresa.
desenvolve a sua actividade através de uma política As recomendações do Accionista Estado são transmitidas à Parque EXPO
orientada e concebida para o Desenvolvimento Sus- por meio da realização da Assembleia Geral, por via legislativa e por
tentável do território. instruções directas ao Conselho de Administração.

O relacionamento entre a Parque EXPO e o accionista Enquanto sociedade anónima de capitais públicos, a Parque EXPO rege-se
Estado desenvolve-se assim numa base de parceria por um conjunto de responsabilidades pré-estabelecidas referentes
estratégica, na qual se definem linhas de orientação à pres­tação de informação periódica ao Accionista, que compreende
para a Requalificação do Território. a disponibilização à Inspecção-Geral de Finanças, ao Tribunal de Contas
e ao Controlador Financeiro do MAOTDR dos seguintes elementos:
A identidade entre as políticas do accionista Estado
e a actividade que a Empresa tem vindo a desenvolver ≥ Plano de Actividades anual e plurianual
ao longos dos últimos anos surge como resultado do
papel que a Parque EXPO tem assumido ao serviço ≥ Relatório trimestral de execução orçamental
do MAOTDR em todas as suas vertentes – Ambiente,
Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional. ≥ Relatório e Contas do exercício, incluindo relatório dos auditores
­externos, parecer do fiscal único e certificação legal de contas.
Realçando a sua capacidade e vocação para ser
também um instrumento de articulação entre os muni­
cípios e o Governo central, conforme referido ante-
riormente, em função do tipo de cliente e do tipo de
intervenção, a actuação da Parque EXPO poderá
adqui­rir a forma de Agente do Estado na concepção
e desenvolvimento de programas e de projectos espe­
cíficos para os quais for mandatada.

:63
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Associações

A Parque EXPO é membro das seguintes instituições: ≥ Fundação Luso-Brasileira para o Desenvol-
vimento do Mundo de Língua Portuguesa,
≥ INTA – International Urban Development Organization, uma insti­tuição portuguesa que tem por finalidade
rede inter­nacional de troca de informação, experiências e boas prá- promover ou apoiar iniciativas de carácter cultural,
ticas sobre desenvolvimento e renovação urbanas; educativo, cientí­fico, empresarial e assistencial,
a concretizar em Portugal, no Brasil e nos restan-
≥ ULI – The Urban Land Institute, uma associação que tem por tes países e territórios de língua oficial portuguesa;
missão estudar as tendências e aspectos relacionados com a utiliza-
ção do solo a nível urbano; ≥ Câmara de Comércio e Indústria Luso Chi-
nesa, instituição portuguesa que tem como objec­
≥ Association Internationale Villes et Ports, associação fundada tivo fomentar os contactos entre entidades por-
com o objectivo de criar uma estrutura permanente para a troca de tuguesas e chinesas, promover investimentos
informação e contactos para o desenvolvimento projectos. recíprocos e elaborar e difundir informação sobre
o mercado chinês;
≥ BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvi-
mento Sustentável, uma associação sem fins lucrativos, que tem ≥ Associação de Turismo de Lisboa, associação
como missão promover a eco-eficiência, a inovação e a responsabi- que tem como objectivo promover e desenvolver
lidade social nas empresas rumo ao Desenvolvimento Sustentável; Lisboa como destino turístico e disponibilizar
­informações a turistas.
≥ Câmara de Comércio e Indústria Portugal – Angola, uma asso-
ciação privada de empresas portuguesas e angolanas que tem com
o objec­tivo apoiar o desenvolvimento das relações empresariais entre
os dois Países;

≥ Câmara de Comércio e Indústria Luso Brasileira, instituição que


tem como principais objectivos fomentar e apoiar as relações econó-
micas e comerciais entre os dois países;

:64
Associações

O Oceanário coordena O Oceanário de Lisboa faz parte de uma rede internacional de institui-
ções que promovem e desenvolvem projectos de investigação e prestam
o grupo de Educação apoio específico aos seus membros, nomeadamente:

e Aquários ≥ WAZA – World Association of Zoos and Aquariums;

da Associação Ibérica ≥ EAZA – European Association of Zoos and Aquaria;

de Zoos e Aquários. ≥ EUAC – European Union of Aquarium Curators (Membro do Co-

Em 2006 organizou mité Directivo);

o Congresso Anual de ≥ AIZA – Associação Ibérica

Directiva);
de Zoos e Aquários (Membro da Junta

Técnicos de Aquários ≥ APZA – Associação Portuguesa de Zoos e Aquários (Membro


e Directores Técnicos fundador);

desta Associação, ≥ FAITAG – Fish and Invertebrates Taxonomy Aquatic Group.

recebendo cerca de uma Além destas associações estreitamente ligadas à essência da instituição,
o Oceanário é ainda associado das seguintes entidades:
centena de participantes
≥ APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade
nas suas instalações.
≥ ATL – Associação de Turismo de Lisboa

É de salientar ainda neste capítulo a colaboração frequente do Oceanário


em acções desenvolvidas pelo Instituto de Conservação da Natureza.

:65
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO

Associações Parceiros

A Atlântico, enquanto empresa preocupada com as principais questões A missão da Parque EXPO acentua o papel da Empre­
que decorrem do relacionamento com os seus stakeholders no desenvol­ sa como elemento chave no processo de articulação
vimento da sua actividade, integra as seguintes associações: e coordenação das diversas entidades envolvidas
na concepção e implementação de projectos.
≥ EAA – European Arenas Association, associação com sede na
Holanda, que representa 23 prestigiadas arenas de 19 países euro- Nesse sentido, a Empresa tem privilegiado associa-
peus, e que tem como objectivo fundamental analisar, discutir e im- ções em parceria com universidades, com institutos
plementar medidas e acções referentes a questões comuns, tanto e gabinetes nacionais de projectistas e arquitectura
no plano dos procedimentos operacionais como no das políticas para os concursos internacionais a que tem concor-
­comerciais, promocionais e de conteúdos das principais salas de rido, que reforça, nos casos convenientes, com a par­
espectáculos europeias; ti­cipação de empresas locais.

≥ APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congres- Neste contexto, a Parque EXPO está a desenvolver,
sos, Anima­ção Turística e Eventos, uma plataforma de colaboração em parceria com o ICLEI – The International Council
entre os seus associados, que tem como objectivo afirmar a impor- for Local Environmental Initiatives, o Centro de Estudos
tância estratégica do sector para o desenvolvimento do Turismo em de Desenvolvimento Regional e Urbano da Universi-
Portugal; dade Clássica de Lisboa e o Centro de Estudos de
Sistemas Urbanos e Regionais do Instituto Superior
≥ ATL – Associação de Turismo de Lisboa, associação que tem Técnico, o Projecto Estratégico da Costa da Trafaria,
como objec­tivo promover e desenvolver Lisboa como destino turístico que entre outros objectivos, procura incorporar con-
e disponibilizar informações a turistas. ceitos de eficiência energética.

A Parque EXPO assinou, em 2006, um protocolo de


A Atlântico foi eleita em 2006, cooperação com a Fundación Metrópoli, para a reali­
zação das investigações necessárias para aprofundar
por um mandato de dois anos, o papel da Área Metropolitana de Lisboa no eixo
Lisboa­‑Madrid-Marselha-Milão, no âmbito do projecto
para a vice-presidência de investigação Diagonal Europeia. A Diagonal Euro-
peia é uma reflexão estratégica sobre o futuro do eixo
da Direcção da European territorial entre Lisboa e Milão no contexto das cha-
madas «Mega City Regions».
Arenas Association (EAA),
ao lado da Wembley Arena.

:66
Parceiros Parceiros

Desde a abertura do Oceanário de Lisboa que os recur­ A Atlântico procura manter com os seus Patrocinadores Institucionais
sos humanos responsáveis pela manutenção e opera­ e com as empresas detentoras de Camarote no Pavilhão uma estreita
ção dos edifícios do Oceanário foram fornecidos pela relação de contacto tendo em vista a concretização dos objectivos e expec­
SIEMENS, sendo a gestão desta área efectuada por tativas de cada um, relativamente à associação com o Pavilhão e com
colaboradores do Oceanário. Em 2005 formou-se a marca Atlântico.
o Agrupamento Complementar de Empresas (ACE)
«SIEOCEAN», detido em 35% pelo Oceanário e 65% Através da exposição da marca, produto ou serviço dos seus parceiros
pela SIEMENS, com o objectivo de facilitar a gestão no Pavilhão, a Atlântico garante a multiplicação de contactos. Nesse
e desenvolvimento dos Recursos Humanos, fortalecer sentido a Atlântico dá prioridade a acções e iniciativas de colaboração
a ligação mutuamente vantajosa entre as duas empre­ que visem assegurar, em cada caso, uma destacada visibilidade das
sas e melhorar a performance da área de engenharia marcas de cada parceiro, junto do grande público.
do Oceanário de Lisboa.
O Pavilhão Atlântico é um espaço de eleição que dá continuidade ao
Dois anos após o início deste ACE os resultados posi­ prestígio dos seus parceiros.
tivos são facilmente comprovados através de um au-
mento claro da produção da área de Engenharia, sendo
os custos mantidos em níveis idênticos a anos ante-
riores, o que demonstra claramente um aumento de
eficiência. Eficiência essa também demonstrada na
redução de consumo de utilities em 2006, nomeada-
mente água, energia térmica e eléctrica, resultado de
uma gestão e manutenção cuidada de todos os equi-
pamentos.

Os parceiros do Pavilhão Atlântico beneficiam


de grande visibilidade junto do público.

:67
04: O Desenvolvimento
Sustentável do Território
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO

NA CONCEPÇÃO

Na criação e concepção de projectos, cada vez mais


importa abordar o tema da requalificação e da reabili­
tação na perspectiva mais abrangente da revita­li­za­ção
social e funcional das cidades e não só na perspectiva
da reabilitação do edificado. Nessa medida, a consi-
deração dos espaços públicos, das infra-estruturas,
das medidas de concretização de políticas de eficiên­
cia energética e de conforto ambiental, a introdução
de novas tecnologias, a revitalização económica e a
promoção da coesão social são algumas das ques-
tões que haverá que acautelar por forma a garantir
a desejável sustentabilidade da requalificação urbana.

A promoção de indicadores de sustentabilidade


Polis Albufeira, um exemplo de concepção
e gestão de intervenção no território.
­enquanto ferramentas de gestão participada no desen­
volvimento urbano proporciona ao Grupo Parque EXPO
um posicionamento privilegiado de actuação rumo
O desenvolvimento sustentável, referência para o desenvolvimento eco- ao Desenvolvimento Sustentável.
nómico, a coesão social e a valorização ambiental, determina a orientação
estratégica para as intervenções no território. No trabalho desenvolvido no seio de equipas deten-
toras de competências multidisciplinares que promo-
A actuação da Parque EXPO, enquanto Empresa do sector empresarial vem a concepção de projectos, que para além dos
do Estado, é assim pautada, nas várias áreas de actividade, por preocupa­ seus objectivos específicos, não descuram os princí-
ções e objectivos de carácter ambiental e social. Desta forma, durante pios de sustentabilidade, nas suas vertentes econó-
as diferentes fases de desenvolvimento de projectos de Requalificação mica, ambiental e social, é seguido um conjunto inte-
Urbana e Ambiental são seguidos princípios, directrizes e formas de actua­ grado de princípios que orientam os objectivos de
ção que vão de encontro ao objectivo último de prossecução do Desen- cada projecto:
volvimento Sustentável.
≥ Inovação– a partir da interacção cultural, social
No contexto da Requalificação Urbana e Ambiental, a Parque EXPO e económica, cientifica e tecnológica;
possui dois níveis de actuação. O primeiro voltado para a elaboração
de Planos Estratégicos e para a concepção de intervenções no território ≥ Competitividade – articular cultura, turismo,
e o segundo relacionado com a gestão da sua implementação. tecnologia informática e qualidade urbana;

:70
≥ Inclusão – redução da exclusão social e das Constituem directrizes de acção em cada projecto:
desi­gualdades territoriais, fixação da população
e criação de emprego; Dinamizar o urbanismo participado, acordado e negociado entre
os vários actores – A nova sociedade de informação gera novos con-
≥ Protecção – dos ecossistemas naturais e do textos e dinâmicas e cria também exigências acrescidas aos decisores.
patri­­mónio cultural (sítios, edifícios, ocorrências, Quando o espaço de intervenção dos cidadãos não é acautelado há
etno­grafia); a possibilidade de surgirem situações de conflito. Para evitar situações
controversas de difícil resolução e atenuar possíveis conflitos, há a neces­
≥ Valorização – paisagística e do espaço público; sidade premente de ouvir os utentes dos espaços a intervencionar.
­Entendendo a necessidade de promover o urbanismo participado, a Parque
≥ Melhoria– das infra-estruturas, da mobilidade, EXPO tem desenvolvido acções junto à população das áreas onde inter-
transportes e estacionamento, da rede de equipa­ vém, promovendo fóruns de participação, entrevistas com decisores locais
mentos colectivos e serviços à comunidade; no âmbito do esclarecimento, da partilha de informação e da recolha de
contributos.
≥ Viabilização
– económica das realizações (cap-
tação de equipamentos-âncora e promotores Contribuir para a competitividade do território – O desenvolvimento
­urbanos). e a qualificação das cidades pressupõe a capacidade das cidades enfren­
tarem os desafios da sua modernização, com respeito pelo ambiente
e as suas características intrínsecas, sem contudo deixarem de ser com-
petitivas na captação dos investimentos.
Nas equipas Constituir a inovação urbanística como referência-âncora – O pro­
multidisciplinares são jecto do Parque das Nações é um exemplo da criação de uma cidade
nova, onde a arquitectura, nas suas mais variadas expressões, tem o seu
promovidos os princípios máximo expoente. Constituem exemplos de Âncoras Urbanísticas: Pavilhão
de Portugal, Teatro Camões, Torre Vasco da Gama, Estação do Oriente,
da sustentabilidade na Oceanário e Feira Internacional de Lisboa (FIL).

requalificação urbana. Constituir redes de espaços urbanos de qualidade e que permitam


uma utilização e manutenção sustentável – Um território engloba
tipologias construtivas distintas, que se articulam entre si através de um
sistema de espaços naturais. Constitui um pressuposto das interven-
ções da Parque EXPO entender essa realidade como uma rede estrutu-
rada de unidades de paisagem e antecipar as principais medidas progra­
máticas para a sua posterior execução e manutenção.

:71
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO

Requalificar e promover o ambiente natural – No entendimento Recuperar o espaço público para utilização dos
do território como um todo, em que o construído e o natural se comple- cidadãos como espaço de encontro, convívio
mentam, o entendimento da Parque EXPO vai no sentido de promover e relação – Actualmente o espaço público deixou
acções de sensibilização para que o património natural assuma o verda- de ser olhado como um espaço residual para ser enten­
deiro valor etimológico da sua designação – algo que pertence a todos. dido como um elemento estruturante da malha urbana.
É o suporte da dimensão social na vida urbana das
Assegurar a unidade da paisagem urbana – A cidade é uma entidade cidades e como tal deve ser integrado como um ele-
que se consolida no tempo através da sedimentação de unidades terri- mento condicionador no modelo das novas interven-
toriais, mais ou menos homogéneas na forma, mais ou menos contínuas ções urbanas.
no espaço, que respondem a necessidades diversificadas. Para que
a identidade da cidade prevaleça procura-se, nas intervenções conduzidas Constituir parcerias para o desenvolvimento dos
pela Parque EXPO, privilegiar a integração na envolvente que valorize projectos convergentes na reabilitação do terri-
a conexão com as unidades vizinhas ou com as componentes naturais tório – A Parque EXPO, enquanto agente operacio-
da paisagem urbana. nal na transformação do território, desempenha um
papel fundamental na concertação de interesses entre
Ligar espacial, funcional e vivencialmente os territórios – Pretende­ os vários actores envolvidos nas operações, quer ao
‑se que a articulação entre as diversas unidades que compõem o espaço nível da definição de programas concertados, quer
urbano ultrapassem a dimensão do traçado (desenho urbano). A cidade na definição da partilha de responsabilidades pela
é feita por pessoas e para pessoas pelo que as dimensões não directa- execução dos projectos.
mente territorializáveis – sociais, culturais e económicas – integram, forço­
samente, a preocupação conceptual das intervenções conduzidas pela Reduzir a dependência estrutural de recursos –
Parque EXPO. A aposta na utilização de fontes renováveis, no aumento
da eficiência e na maximização da qualidade dos ser-
Respeitar a memória dos territórios – Procura-se respeitar as refe- viços associados à distribuição e usos de energia, água
rências físicas e vivências do território – garantindo uma continuidade e materiais na generalidade dos sectores de actividade
histórica que integre os seus valores estéticos, culturais e sociais. A me- do sistema urbano (espaços públicos, infra-estruturas,
mória colectiva constitui um valor patrimonial fundamental na identificação transportes, edifícios), permite reduzir no presente
dos cidadãos com o território. Valorizar essas especificidades de ima- e para o futuro a dependência dos recursos naturais.
gem e de costumes é essencial na abordagem das operações de reabili­ Os projectos concebidos pela Parque EXPO caracte-
tação, para garantir a prevalência desses elementos diferenciadores rizam-se por uma significativa e clara inclusão da
como factores positivos de caracterização de cada território. componente ambiental. Neste sentido, é contemplada
a vertente do ambiente quer dos espaços exteriores,
quer dos espaços interiores (ambiente construído),
com incidência particular nos factores de risco da quali­
dade de vida (conforto, saúde) no espaço urbano.

:72
NA GESTÃO

Cerca de 268 ha da Zona de Intervenção do Pro- Na gestão de projectos realiza-se a coordenação dos investimentos e ope­ra­
grama Polis da Costa de Caparica, projecto sob cionalizam-se as intervenções nas suas várias componentes – administra­
a gestão da Parque EXPO, estão localizados em tiva, técnica, financeira e jurídica – com vista à implementação dos respec­
área protegida – a Paisagem Protegida da Arriba tivos programas/projectos, numa lógica de Gestão Integrada. Além das
Fóssil da Costa de Caparica. Foi neste contexto actividades inerentes à elaboração de planos e projectos e à execução
realizado um levantamento das espécies existen- de obras, salientam-se, no contexto do desenvolvimento susten­tável,
tes, tendo-se identificado inúmeras espécies incluí­ as actividades nas áreas de valorização ambiental e comuni­cação.
das na Lista Vermelha da IUCN e em Listas Nacio­
nais de Conservação de espécies.
Valorização Ambiental
Foram elaborados vários Planos de Pormenor
que incluem medidas de recuperação de habitats No contexto da valorização ambiental e de forma a minimizar os impactes
protegidos. ambientais das actividades desenvolvidas, é promovida, numa fase inicial,
a elaboração de diversos estudos que permitem identificar antecipada-
≥ Plano de Pormenor das Praias Equipadas: rege­ mente os impactes ambientais que potencialmente poderão vir a ser
­neração dos sistemas de vegetação com gerados com a implementação dos projectos e que apontam medidas
­ iferentes tipologias (mata, pinhal, zimbral,
d minimizadoras de impactes negativos e potenciadoras dos impactes
tamariz e outras tipologias de porte ­reduzido) ­positivos previstos – Estudos de Impacte Ambiental.
apropriadas à heterogeneidade de situações
do território, que permitem aumentar a qua- De forma a assegurar a correcta implementação das medidas de minimi-
lidade botânica e ecológica; zação dos impactes, são elaborados Planos de Gestão Ambiental (PGA)
que têm como principais objectivos garantir o cumprimento dos requi­
≥ Planode Pormenor da Frente Urbana e Rural sitos legais aplicáveis, minimizar impactes da fase de obra, promover
Nascente: implementação de um parque verde a redução e reciclagem dos resíduos, prevenir situações de risco ambien­
agrícola, de forma a manter a activi­dade agrí­ tal e atribuir responsabilidades às entidades intervenientes no processo,
cola produtiva existente, mas sujeita a um através da definição de procedimentos de gestão ambiental.
conjunto de regras de boas práticas ambien-
tais e introdução de uma valência didáctica
e pedagógica para o aproveitamento da po-
tencialidade do local.
Na gestão das intervenções
destacam-se a valorização
ambiental e a comunicação.

:73
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO

Complementarmente, são implementados Programas de Monitorização


Ambiental que permitem acompanhar vários descritores ambientais ao
Na intervenção Polis
longo de toda a intervenção e obter informação actualizada sobre a quali­
dade ambiental. De acordo com as características de cada intervenção,
no Cacém, durante
monitorizam-se diversas componentes ambientais, nomeadamente:
qualidade do ar; ruído; qualidade da água e avifauna.
as campanhas de
monitorização da Avifauna,
foram identificadas
fase de programação
espécies nidificantes
Estudos de Incidências Ambientais Outros Estudos Ambientais
na Ribeira das Jardas.
Programa de O conhecimento das
Monitorização Ambiental Plano de Gestão Ambiental
espécies e dos seus
hábitos foi essencial
fase de Obra
para a minimização dos
Programa de Acompanhamento Ambiental Outros Estudos
impactes ambientais
Monitorização Ambiental das Empreitadas Ambientais
das obras de 
requalificação.
fase de Encerramento

Programa de
Monitorização Ambiental Plano de Gestão Ambiental Indicadores Ambientais

Centro de Interpretação Ambiental

Pato Real (Anas Galinha d´ Água


platyrhynchos) (Gallinula chloropus)

:74
Durante a fase de obra realiza-se o acompanhamen-
to ambiental das empreitadas, através da verificação
da implementação do Plano de Gestão Ambiental, por
parte de todas as entidades intervenientes. Através
da aplicação do Plano de Gestão Ambiental é possível
obter informação relativa ao desempenho ambiental
das empreitadas. Com a aplicação desta metodolo-
gia, após a conclusão da implementação dos projec-
tos, é assim possível realizar uma avaliação global da
qualidade ambiental da intervenção implementada. Criação de acessos pedonais durante Conservação do Património
a fase de obra­ – Polis de Leiria Polis em Coimbra

A gestão ambiental é assim uma preocupação assu-


mida desde início pela Parque EXPO, no contexto do
desenvolvimento sustentável das cida­des. Nesse
contexto, promove diversos estudos e programas
que têm como objectivo realizar um acompanhamento
ambiental eficaz das intervenções, ao longo das
­diversas fases.

Minimização de poeiras Lavagem de rodados nas empreitadas


Polis do Cacém Polis de Viseu

Britagem de resíduos para posterior


reutilização – Polis de Viseu

:75
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO

Comunicação

No âmbito da responsabilidade social, as actividades desenvolvidas pela A área de Sensibilização Ambiental e Comunicação
Parque EXPO não se centram exclusivamente na gestão do projecto, contempla o desenvolvimento de acções de comuni-
na gestão da «obra», associando-se também um plano de comunicação cação com os objectivos de:
que fomenta a participação e empenhamento de todos na concretização
dos programas/projectos. ≥ Fomentar e promover a participação activa da
popu­lação na elaboração dos planos e programas;
A comunicação visa informar, dar a conhecer, explicar e promover a ape-
tência das populações – «Eu apoio o projecto!», «Eu acredito!», «Eu quero ≥ Sensibilizar as populações no que respeita à educa­

participar!». ção ambiental, dando a conhecer a intervenção


e promovendo o seu envolvimento no projecto;
As acções desenvolvidas no âmbito da comunicação são elaboradas de
acordo com os principais segmentos-alvo da comunidade e são definidas ≥ Fornecerinformação correcta aos órgãos de comu-
dentro de duas grandes áreas: sensibilização ambiental e comunicação; nicação social.
medidas minimizadoras do impacte das obras.
Envolve acções de divulgação e participação, acções
com escolas, divulgação de parâmetros ambientais,
visitas às obras, registo fotográfico e histórico das
Onde pára o Popis?
intervenções.

Tenta responder, assinalando com uma cruz a correspondência correcta:

Boletim Para a minimização do impacte das obras realizadas


Informativo
Nº 03 Dezembro 2004 nas intervenções sob a gestão da Parque EXPO têm
AGUALVA-CACÉM sido promovidas acções que permitem prosseguir
OBRAS EM MOVIMENTO
CacémPolis atenta aos cidadãos
As obras do Polis em Agualva-Cacém estão no terreno. A
Ambiente com estratégia
As intervenções Polis em Agualva-Cacém são enquadradas
esse objectivo :
CacémPolis está a desenvolver um conjunto de acções por um Plano de Gestão Ambiental. Trata-se de um documento
de minimização do impacte das obras, de forma a operacional que obriga ao acompanhamento ambiental das
melhorar a qualidade de vida da população durante este empreitadas e tem como objectivos a minimização dos
período. Os cidadãos podem contar com informação impactes decorrentes da fase de obra, a valorização dos

≥ Implementação de postos de informação onde


atempada sobre os desvios de trânsito e alterações resíduos gerados e a atribuição de responsabilidades às
pedonais necessárias à execução dos projectos. diferentes entidades intervenientes no processo. Saiba como
Pedimos desculpa pelo incómodo. Estamos a melhorar fazemos reciclagem em obra nas páginas de reportagem

a população se pode dirigir para esclarecer dúvi-


a sua cidade. deste boletim informativo.

das e apresentar reclamações;


Ajuda o Popis a pintar a
tua cidade

≥ Ediçãoe distribuição periódica de boletins infor-


fotografia mativos e folhetos/publicações;

≥ Realização de acções com o comércio local


v­ isando minimizar os constrangimentos e os im-
pactes visuais das obras.

:76
Investimentos Ambientais

Nos Planos Estratégicos, Enquanto gestora de 10 Programas Polis, a Parque EXPO tem desenvol-
vido inúmeras iniciativas de carácter ambiental e de participação que
elaborados pela Parque incluem, nomeadamente, campanhas de sensibilização, definição e apli-
cação de medidas minimizadoras dos impactes ambientais negativos,
EXPO para as intervenções elaboração de estudos e projectos ambientais.

do Programa Polis foi Custos e Investimentos em Protecção Ambiental (euros)

prevista a construção de
781 344

632 938 652 772

Centros de Interpretação
Ambiental, que têm um 328 758 335 074 349 409

objectivo pedagógico 30 410


5 852
24 120
5 708
149 899

31 348

de divulgação dos 2004 2005 2006

valores ambientais Tratamento de Resíduos


Estudos e Projectos relacionados com Ambiente
presentes e também Centros de Interpretação Ambiental
Sensibilização ambiental / comunicação

uma função de carácter


Medidas minimizadoras de impactes das obras

mais técnico,
nomeadamente
na monitorização
de diversos descritores
ambientais.

:77
05: Os Projectos
de Requalificação Urbana
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

A Parque EXPO, empresa que com um olhar público e em respeito pelos quer com o Ministério do Ambiente, do Ordenamento
princípios do desenvolvimento sustentável intervém no território e requa- do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR),
lifica e valoriza património do Estado, tem vindo a desenvolver intenso quer com as diversas autarquias, pelo acompanha-
trabalho de prospecção e apresentação de propostas no desenvol­ mento e operacionalização destas intervenções nas
vimento de conceitos e desenho de projectos e programas nacionais de componentes técnicas, administrativas e jurídicas,
intervenção que se concretizaram em 2006 nas actividades e principais com vista à implementação dos respectivos Planos
projectos que se apresentam de seguida. Estratégicos.

≥ Albufeira (Área de Intervenção – 258 ha);


Programa Polis
≥ Cacém / Sintra (Área de Intervenção – 46 ha);
O Programa Polis manteve-se como o principal foco da actividade da
Parque EXPO em projectos de Requalificação Urbana e Ambiental. ≥ Castelo Branco (Área de Intervenção – 33 ha);
No âmbito dos contratos de mandato com representação, celebrados
com dez Sociedades Polis, a Parque EXPO é responsável, em articulação ≥ Coimbra (Área de Intervenção – 80 ha);

≥ Costade Caparica / Almada (Área de Intervenção


– 650 ha);

≥ Leiria (Área de Intervenção – 125 ha);

≥ Matosinhos (Área de Intervenção – 10 ha);

≥ Viana do Castelo (Área de Intervenção – 157 ha);

≥ Vila Nova de Gaia (Área de Intervenção – 210 ha);

≥ Viseu (Área de Intervenção – 141 ha).

O projecto Polis de Matosinhos foi concluído no final


de 2004, enquanto os Programas Polis de Castelo
Branco e Leiria ficarão concluídos no início de 2007.
Para o final de 2007 prevê-se igualmente a conclusão
das intervenções em Albufeira, Coimbra e Viseu.

:80
O que é o Programa Polis?

O principal objectivo do Programa Polis consiste em melhorar


a qualidade de vida nas cidades, através de intervenções nas ver-
tentes urbanística e ambiental, melhorando a atractividade e com-
petitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estru-
turação do sistema urbano nacional.

O Programa Polis pretende desenvolver um conjunto de inter­ven­


ções consideradas exemplares, com base em parcerias, espe­cial­
mente entre Governo e Câmaras Municipais, que possam servir de
referência para outras acções a desenvolver pelas ­ autarquias
­locais.
Polis Albufeira

Assim, o Programa Polis tem por principais objectivos específicos:

≥ Desenvolver grandes operações integradas de requalificação


urbana com uma forte componente de valorização ambiental;

≥ Desenvolver acções que contribuam para a requalificação


e revitalização de centros urbanos e que promovam a multi-
funcionalidade desses centros;

≥ Apoiar outras acções de requalificação que permitam melho-


rar a qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença
de elementos ambientais estruturantes tais como frentes de
rio ou de costa;

≥ Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, pro-


mover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel em
centros urbanos.

Polis Matosinhos

:81
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

Programa Escolas

Através do despacho n.º 7503/2006, de 4 de Abril, assinado pela


­Senhora Ministra da Educação, foi criado um grupo de trabalho, com
a participação da Parque EXPO, com o objectivo de proceder à reali­
zação de um diagnóstico sobre o estado de conservação e condições
de funcionamento das instalações escolares do ensino secundário de
Lisboa e Porto, tendo em vista a elaboração de um programa integrado
de moder­nização das mesmas.

Tendo desempenhado um papel fundamental na concretização dos objec­ Programa Integrado de Modernização das
tivos deste grupo de trabalho, a Parque EXPO concluiu e apresentou Escolas do Ensino Secundário de Lisboa e Porto

o estudo «Programa integrado de Modernização das Escolas do Ensino


Secundário de Lisboa e do Porto». Na sequência das conclusões do
estudo apresentado, foi criada uma entidade pública empresarial – «Parque
Escolar, E.P.E.» – que terá a responsabilidade de planear, gerir e desen-
volver o processo de modernização das instalações do ensino secundário.
A Parque EXPO perspectiva para 2007 a continuação da colaboração
com o Ministério da Educação nesta área.

Centro Histórico de Vila Nova de Gaia

Contratada pelo Município de Vila Nova de Gaia, a Parque EXPO foi res-
ponsável pela elaboração e apresentação pública do Estudo de Enqua-
dramento Estratégico da Área Crítica de Reconversão Urbanística de Vila
Nova de Gaia, com uma dimensão superior a 140 ha. A Parque EXPO
será também responsável pelo desenvolvimento e pela gestão desta
inter­venção.
Estudo de Eanquadramento Estratégico
Ria Formosa para Vila Nova de Gaia

Por despacho do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território


e do Desenvolvimento Regional, foi criado um Grupo de Trabalho, com
a participação da Parque EXPO, incumbido de apresentar uma proposta
de Plano Estratégico da Intervenção de Requa­lificação e Valorização da
Ria Formosa.

:82
A proposta de Plano em elaboração contempla a deli­ Revitalização Baixa-Chiado
mitação e caracterização da área a intervencionar,
a definição preliminar das intervenções a efectuar, A Parque EXPO iniciou, em 2005, estudos sobre a frente ribeirinha da
a quantificação preliminar do investimento associado Baixa Pombalina e a refuncionalização da Praça do Comércio. Em Julho
e proposta para o seu financiamento, o planeamento de 2006 o Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do
físico e financeiro das acções consideradas e uma Desenvolvimento Regional designou o Presidente do Conselho de Admi-
proposta de solução institucional base para a imple- nistração da Parque EXPO como representante do Ministério para a coor­
mentação do plano e instrumentos legais necessá- denação e detecção das possíveis intervenções futuras do Governo
rios. A proposta assenta numa estratégia integrada e para colaborar na definição das soluções institucionais de colaboração
para esta zona costeira singular, suportada em três entre o Governo e o Município de Lisboa.
eixos estratégicos – preservar o património natural
e paisagístico; qualificar a interface ribeirinha e valori- O Governo, após ponderação do Relatório elaborado pelo Comissariado
zar os recursos como factor de competitividade. da Baixa-Chiado, e aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa, decidiu
pela sua intervenção em dois Projectos considerados estruturantes –
A proposta de Plano incluirá o modelo jurídico para a Requalificação da frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Sta Apolónia
a implementação desta intervenção, prevendo-se e a Requalificação funcional do Terreiro do Paço – e pela criação de uma
a criação de uma sociedade específica para o desen­ Sociedade, que se propõe constituir com o Município de Lisboa.
volvimento do Programa, tendo como accionistas
o MAOTDR e os Municípios abrangidos, para a qual Neste enquadramento, a Parque EXPO foi mandatada pelo MAOTDR
a Parque EXPO poderá vir a prestar serviços de gestão para, no quadro da Sociedade a constituir, ser a entidade responsável
e coordenação da intervenção. pela gestão da operação.

Ria Formosa, Baixa Pombalina,


Algarve Lisboa

:83
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

Costa da Trafaria Parque das Nações

O projecto da Costa da Trafaria teve como objectivo inicial a realização O projecto Parque das Nações encontra-se já conso-
de estudos, coordenação geral e gestão de projecto, assistência técnica lidado e em fase final de desenvolvimento. Durante
e acompanhamento da operação urbanística a desenvolver em S. João o ano de 2006 a Parque EXPO continuou a assegurar,
da Caparica, numa área de 120 ha, propriedade da Urbanizadora da por conta dos Municípios de Lisboa e Loures, a gestão
Praia do Sol. Em 2005 e 2006, no entanto, em consequência de um urbana do Parque das Nações, nomeadamente:
protocolo realizado com a Câmara Municipal de Almada, o projecto Costa
da Trafaria viu o seu âmbito ser alargado para a elaboração de Estudo ≥ manutenção dos espaços verdes;
de Enquadramento Estratégico e de mais dois Planos de Pormenor, pas-
sando a abranger grande parte da freguesia da Trafaria. Está em curso ≥ manutenção de pavimentos e redes de drenagem;
a elaboração das três Propostas Preliminares dos Planos, estimando-se
que os mesmos sejam aprovados em 2009. ≥ conservação e reparação do mobiliário e arte urba­

na, sinalética e equipamento lúdico;

≥ operação, conservação, manutenção e limpeza


das fontes e jogos de água;

≥ exploração,manutenção e assistência técnica


da estação de rega;

≥ manutenção técnica da iluminação pública e do


sistema semafórico;

≥ gestão e manutenção da Galeria Técnica;

≥ exploraçãodo sistema automático de recolha


de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU);

≥ limpeza urbana, recolha e transporte de RSU;

≥ inspecção, manutenção e limpeza das redes de dre­

na­gem de águas residuais domésticas e pluviais;

≥ vigilância humana do espaço público e da galeria


Trafaria, Almada
técnica;

:84
Parque das Nações, Lisboa

≥ gestão
de acessos, circulação e tráfego na Zona Para além das actividades de gestão urbana do espaço público do Parque
de Acesso Condicionado (ZAC); das Nações, a Parque EXPO mantém ainda a actividade de gestão de
activos, que garante a rentabilização do património de sua propriedade,
≥ monitorização e gestão ambiental; quer através da venda de terrenos e de edifícios, quer através do aluguer
de espaços e da exploração de estacionamentos.
≥ manutenção e limpeza das instalações sanitárias
públicas; Constitui ainda parte de um dos mais ambiciosos projectos nacionais
de requalificação e desenvolvimento do território a realização das últimas
≥ fiscalização
da ocupação do espaço público, grandes obras de infra-estruturação do Parque das Nações, que a Parque
nomea­damente por estaleiros de obras; EXPO tem vindo a concretizar faseadamente ao longo dos anos. À excep­ção
do Parque do Tejo, a infra-estruturação do Parque das ­Nações encon-
≥ acompanhamento e apoio logístico a eventos tra-se praticamente concluída.
no Parque das Nações.

:85
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

Em 2006 foram ainda desenvolvidos diversos trabalhos no âmbito dos ≥ Marvão – Execução da Acção Integrada de Pla-
seguintes projectos: neamento Territorial do Concelho de Marvão,
contrato celebrado com o Município.
≥ Almada Nascente – Análise e Parecer ao Plano de Urbanização de
Almada Nascente e Assessoria Técnica Especializada nos domínios ≥ Marina Vicente de Pinzón – Assessoria técnica
do Ordenamento do Território e do Urbanismo, contrato celebrado especializada em sede de Urbanismo, Planea-
com a Margueira, SGFII, S.A. mento Estratégico do Território e Conceito de
Negócio, no âmbito do Estudo de Ideias para
≥ Estremoz – Definição do Enquadramento e Implementação a curto Zona da Marina Vicente de Pinzón, em Fortaleza
prazo de acções candidatáveis a financiamento no âmbito do III Qua- (Brasil).
dro Comunitário de Apoio, elaboração das propostas de intervenção
no espaço público e constituição da Sociedade de Reabilitação Urba­
na para o Centro Histórico de Estremoz, contrato celebrado com
o Município de Estremoz.

≥ Óbidos – Elaboração de Cadernos de Encargos para alienação de


quatro Unidades de Execução do Projecto de Requalificação Urbana
de Óbidos, contrato celebrado com a sociedade Óbidos Requalifica,
E.M.

≥ Vila Real
de Santo António – Elaboração de estudos de concepção
do «Parque Industrial Norte» e de «Requalificação da Entrada Norte»
da cidade de Vila Real de Santo António, contrato celebrado com
o Município de V.R.S.A.
Marina Vicente de Pinzón,
Fortaleza
≥ Pavilhão Rosa Mota – Elaboração de diversos estudos relaciona-
dos com o Pavilhão Rosa Mota, nomeadamente: Estudo de Mercado
Potencial de Eventos para o Pavilhão Rosa Mota; Estudo de Inter-
venção de Renovação do Pavilhão; «Business Plan»; Elaboração de
Termos de Referência para os Projectos de Execução a contratar,
contrato celebrado com a Porto Lazer, E.M.

≥ Parque de Sacavém – Estudo de Enquadramento Estratégico


do Parque de Sacavém, contrato celebrado com a Soturis (empresa
do grupo Petrogal.

:86
Já em 2007 a Parque Na actividade de prospecção destaca-se a apresentação de propostas para:

EXPO venceu o concurso ≥ Argélia | PDAU – Elaboração do Plano Director de Ordenamento e Urba­

nização da Wilaya d’Alger (Argélia), no âmbito de concurso internacional.


público internacional para ≥ Baía
de Argel – Elaboração dos Planos Estratégicos e de Acção
a elaboração do Plan da zona costeira da Baía de Argel (Argélia). Proposta apresentada
no âmbito de concurso internacional, em consórcio com outra em-
Directeur, d’Urbanisme presa portuguesa e com um parceiro local.

et d’Aménagement de la ≥ Projecto Nova Luz– Concepção de uma operação de revitalização


da zona designada «Cracolândia» na cidade de S. Paulo (Brasil).
Wilaya de Alger (PDAU)
≥ Projecto Cais do Porto – Concepção de uma operação de requa-
na Argélia. lificação da área do Cais Mauá, na cidade de Porto Alegre (Brasil).

≥ Projecto Centro de Convenções – Elaboração de estudos de via-


bilidade e de concepção pública para a construção e gestão do
Centro Multifuncional de Eventos e Feiras do Ceára, em Fortaleza
(Brasil). Esta proposta foi apresentada no âmbito de concurso inter-
nacional e a participação da Parque EXPO foi efectuada em consór-
cio com a KPMG Brasil e a Nasser Hissa Arquitectos.

≥ Projecto Recife | Olinda 2ª fase – Concepção de operação de


requalificação urbana na zona do Cais José Estelita.

≥ Portalegre
– Elaboração de Estudo de Enquadramento Estratégico
da cidade de Portalegre.

≥ Viseu
– Elaboração de Estudo de Enquadramento Estratégico para
a Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística definida
pela Câmara Municipal de Viseu.

≥ Siderurgia Nacional
| Quimiparque – Elaboração de Estudo de
Baía de Argel,
Enquadramento Estratégico para os terrenos da Siderurgia Nacional
Argélia e Quimiparque.

:87
06: O Projecto Pedagógico
do Oceanário
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO

Motivada pela poluição que ameaça gravemente a saúde dos oceanos,


e devido à sobreexploração de recursos, em terra e no mar, a Parque
EXPO planeou construir um aquário, obra que ficaria para lá da EXPO ’98.
Assim nasceu o Oceanário de Lisboa, um aquário gigante totalmente
dedicado aos oceanos e à sua conservação. Este deveria manter viva
a mensagem da EXPO ’98 e, ao mesmo tempo, aumentar a oferta cultural
e educacional do país.

Criado para assegurar a criação, manutenção e exploração de aquários


oceânicos e promover a realização de conferências, estudos e actividades
de investigação e desenvolvimento no domínio da Biologia Marinha e das
Ciências do Mar, a missão do Oceanário visa promover a sensibilização
dos cidadãos para o dever da conservação do património natural, através
da alteração dos seus comportamentos.
Edifício do Oceanário de Lisboa,
da autoria do arq. Peter Chermayeff.
Uma das imagens de marca da Empresa é o próprio edifício, projectado
pelo arquitecto americano Peter Chermayeff. O «aquário gigante» total-
mente dedicado aos oceanos e à sua conservação, composto por um
grande tanque central com cerca de 5 000 m3 de água salgada e quatro
habitats que representam os habitats oceânicos – Pacífico, Árctico, Visitantes
Antárc­tico e Atlântico – o Oceanário possui mais de 8 mil animais e 500
espécies de plantas diferentes.

Com cerca de um milhão de visitantes por ano, o Oceanário disponibiliza


para além da visita normal à exposição, um conjunto alargado de servi- 918 752
966 578
910 910
ços e actividades que permitem a prossecução da sua missão.

Registando um aumento de 6% face a 2005, o Oceanário recebeu, em


2006, 966 578 visitantes. 2004 2005 2006

O Oceanário disponibiliza aos


seus visitantes um conjunto
alargado de serviços pedagógicos.

:90
PROGRAMA EDUCAÇÃO

O Oceanário apresenta todos os anos lectivos um ≥ programas escolares: «Atelier dos Oceanos»;
programa educativo para todas as idades, desde
o pré-escolar ao 12º ano. Pretende-se promover ≥ programas especiais: festas de aniversário, «Dormindo com os tuba-
o interesse pelos organismos marinhos e a conserva- rões», «Férias debaixo de água», «Dança criativa», «Concerto para
ção dos oceanos, explorando conceitos científicos bebés», «Curso de ilustração da vida marinha»;
variados, de uma forma muito apelativa. No Programa
Educação, através de apresentações multimédia e ≥ visitas guiadas: exposição e bastidores;
actividades lúdico-pedagógicas, os alunos poderão
melhor explorar o tema escolhido. Partirão de segui- ≥ workshop educacional para professores.
da para uma visita guiada aos habitats do Oceanário
e poderão livremente conhecer os mais de 30 fasci- Em 2006 as actividades do Programa Educação do Oceanário registaram
nantes aquários que o compõem. No final todos os 42 190 participantes. Apostando nos meios e conteúdos educacionais
participantes receberão um pequeno manual educa- mais inovadores, tem verificado uma procura crescente ao longo dos
tivo relativo ao tema explorado no Atelier. anos, registando um aumento anual consecutivo do número de partici-
pantes.
O Programa Educação do Oceanário, com os seus
vários produtos, constitui assim um instrumento pri- Participantes no Programa Educação por Tipo de Actividade (nº)
vilegiado do cumprimento da componente ambiental 32 848 40 569 42 190
e social da missão da Empresa. Dirigido principal- 0
200
mente às escolas, este programa, orientado por mo- 9 021
187 7 023
nitores qualificados, tem para cada nível de ensino 3 933 8 263 7 780
actividades no âmbito dos oceanos, adaptadas às 5 368

orientações curriculares do Ministério da Educação.


Das actividades que integram a oferta de educação, 23 360 25 083 25 389

salientam-se:
2004 2005 2006

Ateliers
Especiais
Visitas guiadas a bastidores
Workshop educacional para professores

:91
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO

No início do ano lectivo de 2006/2007 foram lançadas novas temáticas


que integram nas suas actividades os conteúdos curriculares estabele-
cidos pelo Ministério da Educação para os níveis de ensino em que se
enquadram:

≥ Pré-escolar (3 a 5 anos) – «SOS Habitats Marinhos»;

≥ 1º
ciclo (6 a 10 anos) – «SOS Mamíferos Marinhos»; «Volta ao Mundo
em 80 minutos»;

≥ 2º ciclo (11 a 12 anos) – «SOS Tubarões»; «SOS Oceano»;

≥ 3º ciclo (13 a 15 anos) – «Relações Bióticas no Oceano»; «SOS Oceano»;

≥ Secundário – «Biólogo por uma hora»; «SOS Oceano»; «Genética


e Biotecnologia aplicada ao Oceano»; «Reprodução e Evolução».

Para os professores, o Oceanário concebeu e disponibiliza uma tipologia


especial de acesso à exposição e aos respectivos conteúdos educa­
tivos: o cartão de «Embaixador dos Oceanos».

O Embaixador dos Oceanos:

≥ contribui activamente para a conservação dos Oceanos;

≥ participa
em acções que contribuem para o desenvolvimento susten­
tável dos oceanos;

≥ contribui
para a divulgação de acções de conservação do Oceanário
junto da Escola, dos Alunos e da Sociedade.

:92
VAIVÉM OCEANÁRIO

Desde Junho de 2005 que o Vaivém Oceanário tem percorrido os conce­


lhos de Portugal. O objectivo é chegar a toda a população, em especial,
aqueles com menor possibilidade de visitar o Oceanário, levando o Ocea­
nário fora de portas, divulgar a missão – alertando para a urgência da
preservação dos oceanos e das espécies marinhas que neles existem –
e divulgar o Programa Educativo e as experiências lúdicas do Oceanário
junto do público, dos professores e das escolas. Em 2006, em parcerias
com os municípios, foram realizadas 18 acções, das quais se destacam,
pelo seu impacte e resultados obtidos em termos de visitantes:

≥ a
acção em Santiago do Cacém, organizada em parceria com a Caixa
Agrícola de Santiago do Cacém e com a Câmara Municipal, uma das
acções com maior adesão por parte do público (2 316 visitantes);

≥ a acção em Oliveira de Azeméis (1 698 visitantes);

≥ a acção na Marinha Grande (1 696 visitantes).


Acção do Vaivém
Oceanário

CENTRO NÁUTICO

Integrando o alargado e diversificado conjunto de iniciativas desenvolvi-


das pelo Oceanário, o Centro Náutico do Oceanário, localizado na Doca
dos Olivais do Parque das Nações, desenvolve diversas actividades com
o objectivo de promover o contacto com o meio aquático através de
modalidades desportivas de carácter náutico. Usufruindo de óptimas
instalações e de um plano de água privilegiado, o Centro Náutico cons-
titui assim um local de eleição para a aprendizagem e prática de diversas
modalidades, proporcionando aos seus utilizadores cursos de formação
na área de náutica de recreio, bem como programas de férias e aluguer
Centro Naútico, Doca do Olivais
no Parque das Nações de embarcações.

:93
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO

Outras Actividades do Oceanário em 2006


Bastidores do Oceanário Curso de Ilustração Científica

A exposição pretende dar a conhecer alguns


dos animais que não são visíveis durante uma
visita regular, bem como os processos de funcio­
namento e as complexas rotinas envolvidas na
manutenção deste espaço.

Curso de Ilustração da Vida Marinha destinado ao


Biólogo por uma hora público interessado em desenho científico e ilustra-
ção e em aprender novas técnicas num ambiente
Conjunto de palestras, inseridas na com características únicas.
iniciativa Semana da Ciência e Tecno­
logia, que pretende mostrar, numa
hora, o dia de trabalho de um biólogo Oceanário Solidário
do Oceanário de Lisboa.
Programa solidário em benefício de crianças de bairros
deprimidos da zona metropolitana de Lisboa.

S.O.S. Oceano!

Campanha de sensibilização para temas impor-


tantes relacionados com os oceanos, nomea-
damente, a gestão sustentável das pescas,
o consumo consciente de produtos marinhos,
o comércio ilegal de espécies marinhas e o seu
impacte nefasto sobre os ecossistemas.

:94
PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO

Reforçando a credibilidade internacional do Oceanário na indústria dos


aquários e fomentando a ligação permanente com os maiores espe­
cialistas mundiais, o Oceanário participou activamente em 2006 nos
­seguintes projectos de conservação e investigação:

≥ grupode trabalho FAITAG – Fish and Invertebrates Taxonomy


Aquatic Group – sobre corais e algas, reunindo membros de vários
aquários públicos europeus sob a coordenação do Oceanário de
Lisboa;

≥ projecto CORALZOO – que visa o desenvolvimento de um programa


europeu de reprodução de corais aplicável a pequenas e médias
empresas (PME);

≥ projecto SECORE – Sexual Coral Reproduction – que visa a con­


Coral servação de várias espécies de coral, sua fixação e desenvolvimento
em cativeiro e consequente redução da recolha em meio natural;

≥ programa ZIMS – Zoological Information Management System


– que tem como objectivo identificar todos os animais existentes nos
zoos e aquários e, desta forma, obter um historial, acessível on-line,
dos vários animais.

:95
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO

No campo da investigação,
o Oceanário desempenha um
importante papel na conservação
de espécies, estudando a sua
reprodução em cativeiro para,
desta forma, minimizar as capturas
em meio natural.

De salientar ainda neste contexto, que o Oceanário é palco de inúmeros Número de Trabalhos de Investigação desenvolvidos no Oceanário
trabalhos de estudo e investigação, tanto por parte de colaboradores do
próprio Oceanário, como por parte de estudantes e investigadores que 1
procuram o Oceanário para apoiar o desenvolvimento dos seus trabalhos 8
8 10
individuais. Em 2006 foram desenvolvidos 40 trabalhos de investigação.
10
16 13
Sendo um dos grandes objectivos dos aquários e parques zoológicos
contribuir para a conservação da natureza, o Oceanário de Lisboa tem 22
17
14
desenvolvido uma série de trabalhos no campo das técnicas de manu-
tenção e reprodução das diversas espécies que constituem a sua colec- 2004 2005 2006
ção. Deste modo, segue um protocolo rigoroso no que diz respeito
à aquisição e captura de espécies que passa pelo apuramento das carac­
Estágios
terísticas da espécie, pela selecção e utilização de empresas especiali- Comunicações em congressos
zadas em capturas e pelo estrito cumprimento de todas as licenças Trabalhos de licenciatura
Teses
­legais necessárias.

A reprodução de espécies em cativeiro conduzida pelo Oceanário permite


o abastecimento de outros Aquários sem que estes tenham que recorrer
a capturas em meio natural e permite a existência de stocks de espécies
que poderão ser introduzidas na natureza.

:96
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS

Os colaboradores do Consequência dos trabalhos e projectos desenvolvidos, os colaboradores


Oceanário são chamados do Oceanário são regularmente chamados a participar nos mais impor-
tantes congressos e conferências internacionais. Em 2006 destaca-se
a participar nos mais a participação do Oceanário nos seguintes eventos:

importantes congressos ≥ Estratégia Mundial para a Conservação da Associação Mundial


de Zoos e Aquários, organizado pela Associação Ibérica de Zoos
e conferências e Aquários, realizado em Espanha;

internacionais. ≥ FishHealth and Welfare, organizado pelo Instituto Superior de Psi-


cologia Aplicada, realizado em Portugal;

≥ Trials
with Ghost Pipefish, organizado pelo Regional Aquatic
Workshop, realizado nos EUA.

:97
07: O Palco Cultural
da Atlântico
07: O PALCO CULTURAL DA ATLÂNTICO

Constitui a actividade da Atlântico a gestão, exploração e manutenção O PAVILHÃO ATLÂNTICO


de espaços adequados à realização de eventos, bem como a promoção
e realização de eventos, desenvolvendo todas as actividades e acções
acessórias ou conexas com aquelas, incluindo, nomeadamente, as rela- O Pavilhão Atlântico, em cuja gestão se centram os
tivas ao sistema de produção e venda de bilhetes (bilhética) e a produção esforços da Empresa, está decisivamente associado
audiovisual. à imagem da Atlântico. Com 47 mil metros quadrados
de área construída, da autoria do arquitecto Regino
Com o objectivo de tornar a Empresa a organização de referência no Cruz e do atelier SOM – Skidmore, Owings & Merrill,
mercado nacional e internacional, pela sua capacidade de gestão e valo­ o Pavilhão Atlântico, inaugurado em Novembro de
rização dos espaços que gere e alcançar o reconhecimento e a satisfa- 1998, é um dos mais modernos e maiores pavilhões
ção dos seus clientes, a Atlântico definiu como missão contribuir para cobertos da Europa.
o sucesso e maximização dos resultados dos eventos dos seus clientes,
através da prestação integrada e qualificada de serviços nos espaços Pela sua dimensão, conforto e qualidade das instala-
que gere. ções, constitui a melhor estrutura para acolher os
mais variados tipos de eventos, proporcionando ao
Para isso a Atlântico disponibiliza aos seus clientes um conjunto alargado País em geral e à cidade de Lisboa em particular,
de serviços que inclui o aluguer de espaços, os serviços relacionados uma diversidade assinalável de espectáculos.
com acolhimento, seating e controle de público, a montagem e desmon-
tagem de salas, catering e audiovisuais. Para a qualidade dos serviços
contribuem a eficácia dos meios técnicos e humanos de que dispõe e o
rigor que aplica na gestão.

O Edificio do Pavilhão Atlântico, Sala Atlântico, espectáculo musical


da autoria do arq. Regino Cruz e da SOM

:100
Das 20 às 20 000 Pessoas

Versátil por natureza, o Pavilhão Atlântico é composto por três áreas inte­
gradas, constituindo a solução ideal para quem procura alugar um espaço
flexível e de qualidade. A Sala Atlântico, a Sala Tejo e o Centro de Negó-
cios servem de palco à realização de conferências, reuniões, acções de
formação, lançamentos de produtos, feiras, congressos, e muitos outros
tipos de eventos, para além dos conhecidos espectáculos.

Sala Atlântico

Sala Atlântico,
evento desportivo
A Sala Atlântico, com uma arena de 5200 m2, tem uma capacidade
de 20 000 pessoas. A Sala Atlântico é a maior Sala do Pavilhão. Dada
a grande dimensão deste espaço, face à diversidade dos eventos que
o procuram, são utilizadas configurações que permitem acolher, de for-
ma confortável e eficiente, eventos para públicos mais reduzidos. Nestes
casos, a área excedente é frequentemente utilizada para funções comple­
mentares do mesmo evento, casos das exposições e banquetes.


Sala Tejo

A Sala Tejo, com uma arena de 2 200 m2, pode servir de apoio a grandes
eventos ou tornar-se num espaço independente, para os mais variados
tipos de acontecimentos Em plateia a sua capacidade máxima é de
2200 pessoas mas está licenciada para eventos com até 3500 pessoas,
desde que com público em pé. Neste espaço, que dispõe de um sistema
de blackout total, têm sido realizados eventos de catering, feiras, expo-
sições, lançamentos de produtos, reuniões diversas, espectáculos tele-
visivos e diversos outros. Dada a sua grande dimensão e à imagem do
que se faz na Sala Atlântico, a Sala Tejo também pode ser dividida com
grandes cortinas suspensas, permitindo o seu aproveitamento para duas
ou mais funções do mesmo evento.
Sala Tejo, prova técnica de vinhos

:101
07: O PALCO CULTURAL DA ATLÂNTICO

Para além das


características únicas
do Pavilhão, a Atlântico
coloca ao dispor dos
clientes as mais variadas
tecnologias, assim
como a dedicação
e o envolvimento das
Centro de Negócios
suas equipas técnicas
especializadas.
Centro de Negócios

O Centro de Negócios engloba uma área de 600 m2, divisível até 11 salas,
apoiada por uma sala para catering ou exposições e um auditório em
anfiteatro com 97 lugares. O Centro de Negócios é um espaço que fun-
ciona predominantemente como break-out dos eventos da Tejo e/ou da
Atlântico, mas que pode também acolher eventos de forma autónoma.

:102
OS PÚBLICOS

Espectadores Pavilhão Atlântico 2006 Tendo sido palco de importantes eventos nos últimos anos, como os
MTV Europe Music Awards (2005), Final Draw do Euro-2004, Tennis
603 358
574 201 Masters Cup Lisboa 2000 e concertos de Madonna, Prince, Coldplay,
444 258
Robbie Williams e Ben Harper (recordista de lotação), entre outros,
a Atlântico é responsável pela organização de espectáculos que atraem
milhares de pessoas.

Passaram pelo Pavilhão Atlântico durante o ano de 2006 cerca de 603


358 pessoas. Um número que exprime as dezenas de espectáculos,
2004 2005 2006 eventos de negó­cios e acontecimentos desportivos que aí acontecem.

Os espectadores nos eventos abertos ao público em geral tiveram uma


Eventos públicos
Eventos privados redução de 5% em relação ao ano anterior, redução que foi compensada
com a maior afluência de participantes em eventos privados, que tive-
ram um aumento de 42% em comparação com 2005.

Em 2006, passaram pelo


Pavilhão Atlântico cerca
de 603 358 pessoas.

:103
07: O PALCO CULTURAL DA ATLÂNTICO

OS EVENTOS Eventos Pavilhão Atlântico 2006

105 104

No ano de 2006 o Pavilhão Atlântico foi palco de importantes espectá- 85

culos dos mais diversos tipos e públicos alvo. Mantendo a tradição que
tem vindo a construir, a Atlântico procura que a utilização do Pavilhão
Atlântico seja caracterizada pela variedade e diversidade dos eventos.
Realizaram-se, em 2006, 104 eventos, dos quais 34 espectáculos
e eventos desportivos que proporcionaram a realização de mais de 70
sessões ao longo do ano. 2004 2005 2006

De entre os espectáculos musicais, os concertos de Rui Veloso e Tony


Espectáculos
Carreira foram os que mais público levaram ao Pavilhão. Eventos desportivos
Reuniões
Feiras, exposições e eventos diversos

O Pavilhão Atlântico
caracteriza-se pela
versatilidade em acolher
diversos tipos de
eventos: musicais,
infantis, desportivos,
Concerto de Rui Veloso
feiras, reuniões,...

:104
As duas apresentações de Roberto Carlos, os concertos de Ben Harper,
Waterboys, Pearl Jam, Simply Red e Andrea Bocelli, merecem especial
destaque no panorama dos artistas internacionais que encheram o Pavi­
lhão de pessoas e emoções.

Passaram também pelo Pavilhão Atlântico as grandes produções, nomea­da­


mente, a ópera «Aida» e os musicais «Fame», «Disney on Ice» e «Noddy
Live».

No âmbito dos eventos desportivos, o ano de 2006 foi marcado pela


realização de dois jogos de Voleibol da «World League», entre Portugal
e o Brasil e pelas duas sessões de casa cheia do espectáculo «Smack­
Concerto de Andrea Bocelli
down» da «World Wrestling Entertainment», um evento ocorrido pela pri-
meira vez em Portugal e que gerou uma grande onda de entusiasmo
e de parti­cipação.

No que respeita aos eventos privados, realça-se a realização de diversos


comícios e eventos políticos, no âmbito das eleições presidenciais do
início do ano. A realização de reuniões de colaboradores de grandes
e médias empresas e de congressos de diversos sectores de actividade,
a par de algumas feiras, foram acontecimentos que contribuíram para
a consolidação da diversidade de eventos decorridos no Pavilhão.

Importa referir a este respeito que, muito embora a Atlântico não seja res­
ponsável directa pela contratação dos diversos espectáculos que acolhe
nos seus espaços, há da parte da Empresa uma preocupação e um
empe­nho em garantir que o mix de eventos anual seja rico e variado,
na perspectiva de poder atender às expectativas dos diversos públicos.
Por essa razão a empresa desenvolve acções de sensibilização junto
dos promotores relativamente à selecção de alguns eventos e/ou recorre
à opção de parcerias pontuais com alguns deles. Estas iniciativas permi-
tem uma intervenção a nível da agenda tendo em vista a concretização
Espéctaculo Infantil,
de eventos menos conhecidos, ou potencialmente menos interessantes
“NoddyLive” sob o ponto de vista comercial, mas que se revistam de grande atracti-
vidade cultural e interesse público.

:105
08: Ambiente
08: AMBIENTE 

Tendo presente a diversidade de actividades desenvolvidas pelas suas


várias empresas, o Grupo Parque EXPO está consciente dos efeitos,
O Grupo Parque EXPO
tanto positivos como negativos, que tem no ambiente e está igualmente
empenhado na melhoria do seu desempenho ambiental, ao longo de
encontra-se empenhado
diversas áreas, nomeadamente, ao nível de consumos de energia, água
e materiais, produção de emissões e resíduos e ao nível da biodiversidade.
na melhoria do seu
Neste capítulo pretende identificar-se os principais impactes ambientais. desempenho ambiental.

ENERGIA

O Grupo Parque EXPO apresentou em 2006 consumos de energia


­globais de cerca de 19 607 MWh. Este valor representa uma diminuição
de cerca de 5% relativamente a 2005. De entre as três empresas, o Ocea­
nário foi aquela que alcançou maior redução do consumo de energia
– menos 5,8% que no ano anterior. Consumo Total de Energia (MWh)

Consumo de energia
3 499 3 342
2004 2005 2006 3 220

Frio 7 125 7 542 7 210

Calor 3 296 3 371 2 720 14 518 14 979 14 104

Electricidade 9 947 9 732 9 677

Total 20 947 20 645 19 607 2 350 2 324 2 283


2004 2005 2006

Parque EXPO
Oceanário
Atlântico

:108
Consumo de Energia (MWh/per capita) A análise destes indicadores deve contudo ter em consideração o nível
de actividade que lhes está subjacente. É assim importante referenciar
o consumo de energia em função do número de visitantes do Oceanário,
do número de espectadores do Pavilhão Atlântico e do número de cola-
boradores da Parque EXPO. O consumo per capita, assim considerado,
aponta para um acréscimo no edifício sede da Parque EXPO, ficando
15,8 16,4 14,6
essencialmente a dever-se à manutenção dos níveis de consumo apesar
10,3
7,6 8,5 7,9 da redução do número de postos de trabalho. Destaca-se, por outro
5,8 5,3
lado, as reduções expressivas ao nível do consumo per capita conseguidas
Parque EXPO Oceanário Atlântico em 2006 no Atlântico e no Oceanário.

A energia consumida na forma de frio e calor nas instalações da Parque


2004
2005 EXPO, do Oceanário e da Atlântico é produzida e distribuída, como
2006 acontece na maioria das instalações e edifícios do Parque das Nações,
pela empresa Climaespaço. A Central de Cogeração onde é produzida
a energia possui uma elevada eficiência energética: por cada unidade de
energia produzida são consumidas 0,75 unidades de energia (eficiência
Consumo de Electricidade (MWh) energética de 75%). Há ainda a realçar o facto de a fonte de energia
primária utilizada ser o gás natural.

1 967 1 762 1 773 Relativamente à electricidade consumida, tem-se verificado um esforço


para a sua redução, traduzindo-se numa evolução real decrescente da
utilização deste recurso. Durante o triénio registou-se uma diminuição
6 634 6 776 6 780 de cerca de 2% da energia adquirida à EDP.

Verificaram-se, em 2006,
1 345 1 194 1 124
2004 2005 2006

Parque EXPO
reduções expressivas no consumo
Oceanário
Atlântico da energia per capita no Atlântico
e no Oceanário.

:109
08: AMBIENTE 

Importa referir que pelas características específicas das suas instala-


ções, o Oceanário é a empresa em que o consumo de energia assume
quantidades mais expressivas. Também por essa razão, é nas actividades
aí desenvolvidas que se têm centrado os maiores esforços de redução.
Nesta medida, no âmbito do Programa de Gestão Ambiental de 2006
foram definidas várias acções com o objectivo de reduzir o consumo
de electricidade, nomeadamente:

≥ controlo automático de circuitos no edifício de apoio;

≥ controlo automático de circuitos de iluminação;

Edíficio EXPO 98
≥ instalação de detectores de presença;

≥ instalação de sensores de luz p/ iluminação exterior do edifício;

≥ substituição de balastros indutivos por electrónicos; O Edifício EXPO 98 – sede da Parque EXPO – porque
a eficiência energé­tica constituiu desde sempre uma
≥ substituição de lâmpadas de halogéneo por fluorescentes; importante preocupação para a Empresa, possui de
raiz um conjunto de características que o tornam um
≥ substituição
da areia dos filtros mecânicos do Tanque Central e Habitat edifício energeticamente inteligente:
Antárctico por AFM – Advanced Filter Media;
≥ Está dotado de uma subestação de produção
≥ optimização do consumo eléctrico associado ao ar comprimido; e dis­tri­buição de fluidos térmicos (água arrefecida
e água aquecida), assegurando o fornecimento
≥ monitorização dos consumos por áreas e identificar oportunidades da capacidade de arrefecimento e aquecimento
de melhoria. adequada à satisfação das necessidades do edi-
fício;

:110
≥ Permitetirar partido do arrefecimento (ou aqueci-
mento) estrutural do próprio edifício com benefí-
cios ao nível da redução da potência instalada.
A elevada inércia térmica do edifício apresenta
também van­ta­gens ao nível do pré-arrefecimento
e pré-aquecimento estrutural na medida em que,
de acordo com as condições climáticas exterio-
res, e da estratégia de utilização da ventilação
durante os períodos de não ocupação, se pode
efectuar um pré-condi­cionamento dos espaços,
amortecendo e diferindo no tempo a ocorrência
dos picos de carga;

≥ Oefeito radiante do tecto, em betão à vista, é um


Pavilhão Atlântico
contributo significativo para a manutenção das
condições interiores com impacte favorável na
temperatura resultante na zona ocupada.
Pelas suas particulares características no que concerne à concepção de
De notar que também nas instalações das várias um edifício energeticamente sustentável, o Pavilhão Atlântico foi um
­sociedades gestoras das intervenções do Programa dos sete edifícios seleccionados para o projecto Energy Confort 2000, inte­
Polis, onde trabalham equipas da Parque EXPO, têm grado no Programa Thermie, um progra­ma da União Europeia de demons­
sido implementadas iniciativas para a redução do tração de casos de ­estudo de eficiência energética. O Pavilhão Atlântico
consumo de energia, entre as quais se destacam: incorporou na sua concepção um conjunto de técnicas de construção
a substituição de lâmpadas convencionais por lâm- e tecnologias que o tornam um exemplo em termos de eficiência energé-
padas de baixo consumo, a sensibilização dos colabo­ tica, tanto a nível nacional como internacional. Concretamente:
radores para uma utilização racional do aquecimento
central, a redução do número de lâmpadas por arma­ ≥ aorientação do edifício permite tirar partido da exposição solar
dura, a sensibilização para uma correcta utilização da fachada virada a sul, para aumentar os ganhos solares durante
do ar condicionado e de equipamentos eléctricos a esta­ção mais fria e prevenir a sua incidência directa por meio de
e electrónicos com temporizador. sombreados durante o Verão;

≥ oedifício foi parcialmente implantado abaixo do nível do terreno,


para tirar partido da inércia térmi­ca estrutural;

:111
08: AMBIENTE 

ÁGUA

≥ possuium sistema de persianas dos grandes lanternins da cobertura Sendo a disponibilidade de água, ou a falta dela, tan-
móvel e de accionamento eléctrico que permite tirar partido da luz to em quantidade como em qualidade, um dos gran-
natural, aumentar o conforto visual e reduzir o gasto de electricidade des problemas do século XXI, o Grupo Parque EXPO
na iluminação artificial; tem pautado a sua actuação no sentido de diminuir
os consumos de água associados ao desenvolvi-
≥ de Verão, a água do Tejo é aproveitada para o pré-arrefecimento do mento das actividades das suas empresas.
ar insuflado. De Inverno a energia térmica de ar de extracção (mais
quente), é aproveitada por recuperadores de calor; Os consumos globais de água foram na ordem de
67 173 m3, representando uma diminuição de cerca
≥ possui
insuflação ao nível das cadeiras para concentrar a climatização de 5% relativamente a 2005. Esta redução no consu-
na zona ocupada pelo público; mo de água foi conseguida em grande parte pelo Oce-
anário, onde foi possível observar uma diminuição de
≥ é feita a admissão de 100% de ar novo, com recuperação de energia; 25% face a 2005.

≥ éempregue um sistema de gestão centralizada para coordenar o fun­


cionamento geral do edifício, no que diz respeito à gestão da energia. Consumo de Água (m3)

Com a incorporação destas estratégias, estima-se que o edifício permita


12 107
obter poupanças de energia da ordem dos 36% de Inverno e 63% no 9 922 16 333
Verão, quando comparado com um edifício semelhante convencional.

36 771 40 503
30 436

O Pavilhão Atlântico constitui, 8 099 8 498 9 382

a nível nacional e internacional, 2004 2005 2006

uma referência em termos Parque EXPO

de eficiência energética.
Oceanário
Atlântico

:112
MATERIAIS

Dada a lógica do serviço que presta, o Oceanário, com Ao nível da utilização de materiais, o Grupo Parque EXPO tem desenvol-
os seus 30 tanques de exposição, que contêm mais vido algumas iniciativas internas que permitem reduzir o seu consumo.
de 7000 m3 de água, é o maior contribuinte para É de salientar neste contexto, a disponibilização e a gestão de docu-
o valor global apurado, sendo responsável em 2006 mentos internos através da Intranet, que pretende reduzir a proliferação
por 45% do consumo de água do Grupo. de cópias e, consequentemente, o consumo de papel.

Tal como referido anteriormente, importa considerar Em Dezembro de 2006 foi implementado, nas várias empresas do Grupo
no caso do Atlântico, em que o consumo de água Parque EXPO, um sistema de emissão de facturação electrónica aos
está estreitamente relacionado com o número de seus clientes. Este sistema irá também contribuir significativamente para
pessoas que frequentam o Pavilhão, que o acrés­cimo a redução do consumo de papel e de todos os materiais relacionados
verificado no nível do consumo de água em 2006 com a impressão (impressoras, tinteiros, toners, etc).
deve-se em boa medida ao aumento do número de
espectadores. Apesar destas medidas, e porque os seus resultados só se revelarão
com mais impacte no próximo ano, o consumo de papel verificou uma
evolução ainda crescente. Contribui também para esta realidade o facto
de ter aumentado significativamente o número de projectos em que
a Parque EXPO está envolvida, traduzindo-se necessariamente no acrés-
cimo de utilização deste tipo de materiais.

Consumo de Papel (kg)

Os consumos globais
de água apresentaram,
29 010
em 2006, uma redução 27 377

de cerca de 5%
relativamente a 2005. 2005 2006

:113
08: AMBIENTE 

Em 2006 foi possível verificar uma diminuição do consumo de combus-


tíveis associado à frota automóvel. Esta redução resulta fundamental-
mente do efeito conjugado de dois factores, a diminuição do número
de colaboradores ao serviço da Empresa e a diminuição do número de
veículos da frota (menos seis veículos ligeiros que em 2005).

No que respeita ao consumo de materiais, merece ainda uma análise


cuidada o consumo de sal feito pelo Oceanário. O sal consumido no
Oceanário é utilizado para a produção de água salgada e na sua fórmula
contém todos os sais e oligoelementos presentes na água do mar essen­
ciais ao bem-estar dos animais. Conseguiu-se em 2006 uma redução
significativa da utilização deste recurso, registando-se mesmo quantidades
inferiores às registadas em 2004 (poupança de 5% face ao ano anterior).

Consumo de combustíveis da frota automóvel da Parque EXPO (L) Consumo de Sal (toneladas)

140 000
130 000 126 000 170
165 161

15 000 12 000 7 500

2004 2005 2006 2004 2005 2006

Gasolina
Gasóleo

:114
A Central de Cogeração EMISSÕES E RESÍDUOS

da Climaespaço, que Exceptuando as emissões com origem nos consumos de gasolina e ga-
fornece energia térmica sóleo das viaturas de serviço, o Grupo Parque EXPO não é responsável
por emissões directas para a atmosfera. Não obstante este facto, está
do Grupo Parque EXPO, consciente da sua responsabilidade indirecta por emissões para a atmos­
fera, pelo que tem pautado a sua actuação de forma a reduzi-las.
tem como fonte primária Refira-se a este propósito que a Central de Cogeração da Climaespaço
o gás natural, que surgiu na sequência da intenção do Grupo Parque EXPO instalar no Parque
das Nações uma rede centralizada de produção de energia térmica com
permite reduções de altos níveis de eficiência para abastecimento dos edifícios a construir
nesta zona de intervenção. A empresa Climaespaço é assim constituída
99% nas emissões após concurso internacional para a concepção, execução e exploração
de um sistema de distribuição urbana de energia térmica, lançado pela
de SO2 e de 25% Parque EXPO para este efeito.

nas de CO2. O objectivo da Parque EXPO, seguindo princípios de sustentabilidade


e de inovação na área ambiental, foi e é o de permitir a redução dos
consumos energéticos e actuar na componente visual e arquitectural
do edificado eliminando a necessidade de colocação de equipamentos
Emissão de Gases de Efeito de Estufa (t CO2 e) de climatização nas fachadas e coberturas dos edifícios.

A Central de Cogeração da Climaespaço, fornecedora de calor e frio às


890 797 802 instalações da Empresa, utiliza como fonte de energia primária o gás
natural. O consumo de gás natural permite alcançar reduções de 99%
3 001
de emissões de SO2 e de 25% de emissões de CO2, quando comparado
3 065 3 067
com outros combustíveis fósseis.

1 029 926 918


Emissões de Gases de Efeito de estufa
2004 2005 2006 2004 2005 2006

Electricidade e Energia frio/calor 4 499 4 402 4 423


Parque EXPO frota automóvel 420 386 364
Oceanário
Atlântico Total 4 919 4 788 7 787

:115
08: AMBIENTE 

Com o propósito de identificar oportunidades de melhoria, o Oceanário


efectuou em 2005 um levantamento relativo ao número de equipamentos
Nas várias instalações
de ar condicionado, tipo de gás de refrigeração e respectivas quanti­
dades, tendo sido identificada a existência do gás R22 o que deu origem
distribuídas de Norte a
à elaboração de um plano para eliminar a sua utilização.
Sul do País, foi efectuado
Nas várias instalações distribuídas de Norte a Sul do país, onde se encon­
tram a trabalhar equipas da Parque EXPO no âmbito da gestão das inter­
um levantamento dos
ven­ções do Programa Polis, foi igualmente efectuado um levantamento
do número de aparelhos de ar condicionado existente, tipo de gás de
equipamentos de AC
refrigeração e respectivas quantidades, tendo sido identificado a exis-
tência dos gases R22, R407C, R410A e R40010A e implementado, em
existentes, e, nalguns
alguns dos casos, um programa de manutenção e verificação de fugas casos, implementado um
de gás de refrigeração.
plano de manutenção de
No que respeita ao destino dado às águas residuais produzidas no âmbito
do desenvolvimento das diversas actividades, o sistema instituído baseia­ de verificação de fugas.
‑se na drenagem para a rede pública de águas residuais.

:116
Resíduos Sólidos Oceanário 2006

Resíduos de construção e demolição Apresenta-se no quadro seguinte os principais resíduos produzidos pelo
Carvão activado
Pilhas e acumuladores
Oceanário durante o ano de 2006. Note-se que os resíduos de constru-
Embalagens contaminadas ção e demolição e entulhos se revestem de um carácter esporádico,
Lâmpadas uma vez que se realizaram obras de beneficiação extraordinárias no edi-
Equipamento eléctrico
fício.

As alcatifas utilizadas Unidade 2006

Resíduos de construção e demolição Kg 2 760

no Pavilhão Atlântico Carvão activado Kg 590

na montagem dos vários Pilhas e acumuladores

Embalagens contaminadas
Kg

Kg
164

104

eventos são Lâmpadas Kg 91

posteriormente doadas Equipamento eléctrico e electrónico

ÁGUAS CONTAMINADAS COM ÓLEOS


Kg

L
29

2 240

pela Atlântico RESÍSUOS HOSPITALARES L 1 773

a estabelecimentos ENTULHOS L 6 000

prisionais para serem
reutilizadas.

:117
09: Capital Humano
09: CAPITAL HUMANO

No domínio das relações com os seus colaboradores o Grupo Parque


EXPO procura proporcionar um bom ambiente laboral, através da afir-
mação de uma maior justiça retributiva, baseada no reconhecimento do
mérito, pela tónica colocada no desenvolvimento profissional, com o incre­
mento de acções de formação e através da melhoria das condições de
trabalho.


colaboradores

Os Recursos Humanos do Grupo Parque EXPO encontram-se ajustados Estrutura de Recursos Humanos

à abrangência e à diversidade das suas competências. Em 31 de Dezem­


bro de 2006 o Grupo Parque EXPO assegurava 307 postos de trabalho. 36
38
Reflectindo uma adequação da estrutura tem-se verificado uma redução 45
49
39
gradual do número de colaboradores ao longo dos últimos anos. 46

309
274
222

2004 2005 2006

Parque EXPO
Oceanário
Atlântico

O trabalho em quipa é uma


constante no Grupo Parque EXPO

:120
Representativa de uma juventude empreendedora, Relativamente à distribuição por género é de salientar a tendência para
a média etária dos colaboradores é de 38 anos. Em o equilíbrio que se tem vindo a verificar no triénio em estudo. Cerca de
termos gerais, a maioria dos colaboradores (52%) 48% dos colaboradores do Grupo Parque EXPO são mulheres.
pertence à faixa etária entre os 35 e os 50 anos e desem­
penha funções de profissional qualificado. Existem, no
entanto, variações relativamente à faixa etária, ao género
e à qualificação profissional, que se revelam factores
enriquecedores de conhecimento e experiência.

Caracterização Etária 31.Dez.2006 2004 2005 2006

19
19

12
24 8
122
3 0 0
54 0 0
33 9 4

Menos de De 35 a De 50 a De 60 a Mais de
35 anos 50 anos 60 anos 64 anos 64 anos
Sexo masculino - 58% Sexo masculino - 56% Sexo masculino - 52%
Sexo feminino - 42% Sexo feminino - 44% Sexo feminino - 48%
Parque EXPO
Oceanário
Atlântico

No Oceanário, a maioria
dos colaboradores são mulheres,
possuem menos de 35 anos
e desempenham funções
de quadro médio.

:121
09: CAPITAL HUMANO

Repartidos de Norte a Sul do País, envolvidos na gestão dos vários


projectos, em especial nas intervenções do Programa Polis, cerca
de 17% dos colaboradores encontram-se a trabalhar fora da cidade de
Lisboa.

ALBUFEIRA 5

COSTA DA CAPARICA 5

CACÉM 10

CASTELO BRANCO 1

COIMBRA 7

LEIRIA 4

VILA NOVA DE GAIA 7

VIANA DO CASTELO 6

VISEU 7

LISBOA 255

Cerca de 17% dos


colaboradores
trabalham fora da
cidade de Lisboa.

:122
Habilitações Académicas O nível de Qualificação dos Recursos Humanos do Grupo torna-se repre­
sentativo pelos quase 90% dos colaboradores que possui habilitações
16 iguais ou superiores ao 12º ano de escolaridade, sendo que destes, 50%
26 têm formação superior de nível de licenciatura ou equivalente. De salientar
ainda a existência de oito colaboradores com o grau de mestrado e de dois
15 em fase de doutoramento. A tendência de aumento do nível de qualifica-
8
16 138 ções tem-se acentuado ao longo dos últimos anos.
4
64
20 A grande diversidade ao nível das habilitações académicas dos seus cola­
Ensino Ensino Ensino boradores constitui para o Grupo Parque EXPO uma enorme mais valia.
básico secundário superior

Relativamente à Parque EXPO e no que diz respeito às áreas de formação,


Parque EXPO
Oceanário pode considerar-se uma grande diversidade de competências, das quais
Atlântico se destaca a formação em arquitectura e engenharia. No caso do Ocea­
nário, destacam-se as habilitações nas áreas da biologia e ciências dos
meios aquáticos e no Atlântico a formação em engenharia e gestão.

Parque EXPO - Áreas de Formação Académica Oceanário - Áreas de Formação Académica Atlântico - Áreas de Formação Académica

Engenharia - 30% Biologia / Meios Aquáticos - 57% Engenharia - 27%


Arquitectura - 17% Zootecnia - 8% Gestão / Economia - 20%
Economia / Gestão - 14% Gestão / Economia - 8% Comunicação - 13%
Direito - 7% Marketing - 4% Turismo - 13%
Comunicação - 4% Outras - 15% Direito - 7%
Informática - 2% Medicina Veterinária - 4% Relações Internacionais - 7%
Ambiente - 1% Relações Internacionais - 4% Outros - 13%
Outras - 25%

:123
09: CAPITAL HUMANO

ROTATIVIDADE

Em 2006 cessaram funções no Grupo Parque EXPO 92 colaboradores. ≥ desenho, organização e realização de acções for­
Deste total, 83% corresponderam a saídas da Parque EXPO, 13% do mativas ajustadas à superação de gaps comuns
Oceanário e 4% do Atlântico. Esta redução de colaboradores resultou a grupos de ex-colaboradores, quer ao nível da
fundamentalmente da diminuição das actividades liga­das à Gestão do formação de base (informática, línguas, entre ou-
Território do Projecto Parque das Nações e da conclusão de alguns pro- tras), e/ou mesmo no domínio comportamental;
jectos específicos.
≥ apoio à frequência de acções formativas que per-
Das saídas ocorridas ao longo de 2006, 70% ocorreram por mútuo acordo, mitam superar gaps identificados em número
11% por caducidade dos contratos de trabalho, 7% pela finalização redu­zido de ex-colaboradores;
de estágios e as restantes por término de requisições, de mandatos e de
cedências dentro do Grupo. Do conjunto das saídas, 67 eram colabora- ≥ apoio à procura de emprego, designadamente:
dores com contrato permanente e 13 com contrato a termo. definição de estratégia de procura, identificação
de possíveis empregadores, elaboração de curri-
Tendo a maioria das saídas resultado de acordos de revogação dos con- culum, preparação para a entrevista;
tratos de trabalho e tendo subjacente o entendimento perfilhado pelo
Conselho de Administração, de que a gestão empresarial integra uma ≥ contacto institucional com entidades que possam
componente de responsabilidade social, foi preocupação prioritária apoiar a futura colocação de profissionais;
o acompanhamento e apoio ao processo de reinserção profissional
de cada um dos ex-colaboradores. Neste contexto, existe no Grupo ≥ contactoformal com entidades que possam vir
o Núcleo de Apoio à Reinserção Profissional (NARP). a ser empregadoras de ex-colaboradores;

Este Núcleo tem como principal objectivo o de acompanhar e apoiar ≥ apoio à criação de empresas, participando nas
o processo de Reinserção Profissional de cada um dos ex-colaboradores despesas iniciais de constituição (escritura, regis­
que a ele recorram, de acordo com as necessidades individuais especí- tos, entre outras), nas diligências formais e con-
ficas. Em ordem ao cumprimento desse objectivo, o NARP poderá asse- tactos com entidades oficiais ou privadas neces-
gurar nomeadamente: sários para esse efeito;

≥ avaliaçãodo potencial individual de desenvolvimento e, com base ≥ suporte logístico e administrativo às diligências
nessa avaliação, apoio à definição de uma estratégia individual de a desenvolver em cada caso (telefone, fax, acesso
reorientação profissional; à Internet, espaço físico, entre outros).

≥ identificaçãode gaps de Competências quer ao nível técnico-profis-


sional, quer ao nível comportamental;

:124

Apoios mais significativos A adequação do número de colaboradores e a colmatação de algumas
competências inexistentes em cada área de actividade implicou igual-
Globais mente a admissão de novos colaboradores. Em 2006 foram admitidos
no Grupo 29 novos colaboradores.
Relativamente às saídas dos colaboradores que
exerciam funções na Zona de Acesso Condicio- Simultaneamente, o Grupo Parque EXPO promove periodicamente a inte­
nado (ZAC), integrante da área de Gestão Urba- gração de jovens estagiários. Possui um Programa de Estágios que visa
na, a Parque EXPO garantiu a possibilidade de fundamentalmente:
transição de todos os postos de trabalho para
uma empresa Municipal. A adesão foi de cerca de ≥ integrar jovens licenciados no mercado de trabalho, complemen­
80%, estando estes colaboradores actualmente tando uma qualificação pré-existente, através de uma formação prá-
integrados nesta Empresa, com contratos de tra- tica a de­correr em contexto laboral;
balho sem termo.
≥ possibilitar
uma maior articulação entre a saída do sistema educativo/
De carácter Individual formativo e o contacto com o mundo do trabalho;

Saliente-se o caso de um colaborador que optou ≥ permitir


um aumento de produtividade e eficiência a curto/médio
por criar um negócio próprio no âmbito da res- prazo no Grupo, através destes jovens portadores de uma nova dinâ­
tauração, tendo a Parque EXPO prestado apoio mica, cultura e subsequente índice de motivação.
através da elaboração de todos os projectos
(execução e condições de licenciamento) do es-
paço.

:125
09: CAPITAL HUMANO

Os colaboradores recém admitidos são integrados em Programas de


Acolhimento, cujo principal objectivo é o de transmitir uma mensagem
Cerca de 22% dos
de boas vindas, facilitadora de uma rápida integração. Estes programas
com a duração de um dia incluem a apresentação de todas as áreas das
actuais jovens quadros
empresas do Grupo, seguida de um almoço de acolhimento e uma visita
ao Parque das Nações.
do Grupo Parque EXPO
Apesar da rotatividade acima identificada, importa referir que o nível de
iniciaram o seu contacto
antiguidade dos colaboradores tem vindo a aumentar – passou de uma
maioria de colaboradores com nível de antiguidade entre os 2 e os 5 anos
com a Empresa através
para um nível de antiguidade entre os 5 e os 10 anos. da participação em
Colaboradores por nível de antiguidade
programas de estágio.
200

150

100

50

0
2004 2005 2006

Até 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 10 e 15 anos

:126
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

O Plano de Formação do Grupo Parque EXPO assegura a constante


actua­lização do capital de conhecimento dos seus colaboradores. Este
plano é elaborado anualmente, reflecte uma avaliação prévia das neces-
sidades de formação e visa o desenvolvimento pessoal e profissional de
todos os colaboradores, tendo como principais objectivos:

≥ aumentar a capacidade técnico-profissional dos colaboradores;

≥ melhorar a Qualidade no Desempenho;

Colaboradores em acção de formação


≥ facilitar a integração e motivação dos Quadros.

O Grupo Parque EXPO pretende, deste modo, que todos os colaboradores


adoptem uma atitude sistemática de actualização profissional perma-
nente e aprendizagem de novos processos de trabalho, por forma a per-
mitir a melhoria contínua da qualidade do trabalho apresentado, bem
como a aquisição das competências necessárias para exercer tarefas
mais qualificadas e exigentes.

Em 2006 foram desenvolvidas 103 acções de formação, a que corres-


Nº de participantes em acções de Formação ponderam 4412 horas de formação. Este indicador tem registado uma
evolução crescente ao longo dos últimos anos, revelando que em 2006
cada colaborador recebeu em média 18 horas de formação.

De salientar ainda o significativo aumento de 320 participantes nas acções


1 111 de formação desenvolvidas em 2006 face a 2005.
791
652
Como resultado da formação assegurada, do consequente acréscimo
de competências e como forma de reconhecimento do mérito demons-
2004 2005 2006 trado em 2006, foram promovidos 51 colaboradores.

:127
09: CAPITAL HUMANO

Pela sua relevância, destacam-se as participações nas seguintes acções EMPENHO E FLEXIBILIDADE
de formação:

≥ Colóquio «Urbanismo Sustentável e Eco-arquitectura» Fruto do entendimento do Grupo relativamente ao tipo


de horário a cumprir pelos seus colaboradores, tem
≥ Conferência «Desempenho Energético-Ambiental da Cidade de Lisboa» sido privilegiado o regime de isenção de horário de
trabalho. O número de colaboradores com isenção
≥ Controlo e Monitorização do Ruído Ambiental de horário correspondia, no final de 2006, a 79 % do
total dos recursos humanos do Grupo.
≥ Encontro «A Cidade para o Cidadão»
A flexibilidade existente tem como principal resultado
≥ «Global City Forum 2006» um baixo nível de absentismo, relevando o decréscimo
desta taxa de 6,8% em 2005 para 4,3% em 2006.
≥ II Seminário Nacional «Equipamentos para Educação Ambiental» As principais causas do absentismo dos colabora­
dores estiveram relacionadas com o usufruto de licen­
≥ III Curso Pós-Graduação em Direito das Autarquias Locais ças de maternidade/ paternidade (46%) e por motivos
de doença (32%).
≥ «Lisboa 2020 – Que Estratégia para a Sustentabilidade Regional?»

≥ Plano Sectorial da Rede Natura

≥ «PMI Global Congress 2006 – EMEA»

≥ Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar


no Interior dos Edifícios
Taxa de absentismo
≥ Workshop «Gestão Integrada das Zonas Costeiras»

≥ Workshop «Acção XXI Litoral, Contributos para a Estratégia do Lito-


ral Portugês»

6,8
≥ XII Congreso Iberomaericano de Urbanismo
4,3
3,3
≥ Estágio no «Tracy Aviary»

≥ «Secore Workshop» 2004 2005 2006

:128
SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR

A segurança constitui uma área de especial importância. O Grupo Parque


EXPO é responsável pelo desenvolvimento de actividades muito varia-
das, caracterizadas por graus de perigosidade igualmente variados.
Em 2006 foram desenvolvidas acções de formação em matéria de segu-
rança, inte­grando participantes de todas as empresas. Saliente-se assim
a exis­­tência de um conjunto de colaboradores do Grupo com formação
em Socorrismo nomeadamente Suporte Básico de Vida e Segurança
no Trabalho.

Em grande medida por motivo da importância atribuída, das acções


de formação desenvolvidas e da maior consciencialização dos colabora-
Aula prática do curso de sensibilização
dores para as matérias de segurança no trabalho, o número de acidentes
como Higiéne e Segurança no Trabalho. de trabalho diminuiu de 31 em 2004, para 20 em 2005 e 16 em 2006.

Nº de acidentes de trabalho O Grupo Parque EXPO formou uma equipa de Higiene e Segurança no
Trabalho constituída por elementos internos e externos com competências
na monitorização das condições de trabalho, através do desenvolvimento
de auditorias, programas de prevenção, implementação de planos de
31
20 16
melhoria e acções de formação. Anualmente e com o objectivo de dimi-
nuir o índice de sinistralidade, todos os dados sobre esta matéria são
2004 2005 2006 recolhidos e alvo de tratamento estatístico.

Nº de dias de trabalho perdidos por acidente de trabalho Nº de colaboradores participantes em acções de formação de segurança

53 64

26 29 27
9

2004 2005 2006 2004 2005 2006

:129
09: CAPITAL HUMANO

A saúde dos seus colaboradores constitui outro factor ao qual a Parque


EXPO, o Oceanário e a Atlântico dão particular importância.
O Grupo Parque EXPO
Importa salientar que a todos os colaboradores é garantido um seguro
dispõe de um posto
de saúde que abrange para além do próprio colaborador, o seu respec-
tivo agregado familiar. Os colaboradores efectivos dispõem ainda de um
médico com consultas
seguro de vida com cobertura de morte ou invalidez permanente ou
temporária.
de Medicina no Trabalho
Todos os novos colaboradores são alvo de uma consulta médica obriga-
e de Medicina Preventiva.
tória de admissão. Para além disso, regularmente os colaboradores
efectuam exames periódicos e são desenvolvidos planos de vacinação
No âmbito de um acordo
e rastreio. Desta forma foram efectuados, em 2006, 1 016 exames mé- efectuado em 1999
dicos (3,3 exames/colaborador), mais 475 que em 2004. A maioria dos
exames médicos efectuados, à semelhança de anos anteriores, consti- com a Administração
tuem exames ocasionais e complementares que os colaboradores reali-
zam no âmbito da medicina preventiva. Regional de Saúde (ARS)
dispõe também
de receituário próprio.
Actividades de Medicina no Trabalho Medicina e Segurança no Trabalho Encargos por colaborador (Euros)

1 174 97 98
905 74
387
149 111 94
5 13 17
2004 2005 2006 2004 2005 2006

Exames de admissão
Exames periódicos
Exames ocasionais e complementares

:130
De forma a oferecer benefícios e vantagens extra, o Grupo Parque EXPO
possui diversos protocolos com entidades externas, no sentido de dispo-
nibilizar aos seus colaboradores condições exclusivas, por exemplo, em
Clínicas de Saúde e Ginásios.

Para o Grupo Parque EXPO os colaboradores não são apenas um número.


O Grupo privilegia o bem-estar e a promoção das condições de trabalho
mais adequadas a cada função, quer no cumprimento regular das tarefas
e actividades inerentes, quer proporcionando momentos de descontrac-
ção e confraternização entre os colaboradores.

Para as refeições e, relevando o subsídio de alimentação concedido (em


valor superior ao legalmente estabelecido), existe no edifício sede uma
EXPO Lunch - Sala de Refeições criada
para utilização dos colaboradores.
sala de refeições/café para usufruto dos colaboradores – o EXPO Lunch.
Neste espaço os colaboradores podem tomar uma refeição, descom­
primir por alguns momentos dos afazeres do trabalho ou apenas confra-
ternizar.

Ainda no âmbito da criação de oportunidades de convívio entre os seus


colaboradores, o Grupo Parque EXPO organiza anualmente:

≥ reuniãode Quadros, sempre num local diferente do País, integrando


quer uma componente de balanço de actividade quer uma compo-
nente lúdica;

≥ almoço de Natal para todos os colaboradores;


Almoço de Natal
2006 ≥ actividades de Natal para os filhos dos colaboradores com idade
igual ou inferior a 12 anos.
A reunião anual de De forma a incentivar o desporto e o convívio entre os Colaboradores,
Quadros constitui um o Grupo Parque EXPO convida os colaboradores e os seus familiares
a participarem na Meia Maratona de Portugal, usufruindo de inscrições
importante momento gratuitas.

de convívio.

:131
10: Sociedade
10: SOCIEDADE

INICIATIVAS SOCIAIS

O Grupo Parque EXPO promove diversas iniciativas sociais e desenvolve


várias parcerias com organizações que prosseguem fins de valorização
social, ligadas ao combate à exclusão, à saúde, à educação e à cultura.


Fundação do Gil

Mascote da EXPO ’98, o Gil tornou-se um símbolo de respeito pela vida


dos oceanos e do ambiente de todo o Planeta aquando da realização da
Exposição Mundial em Lisboa. Hoje, o Gil contribui para tornar melhor
a vida de muitas crianças.

A Fundação do Gil, instituída em 1999, é uma iniciativa da Parque EXPO


a que se associou o Ministério do Trabalho e da Segurança Social.
A missão principal da Fundação do Gil é contribuir para o bem-estar,
a valorização pessoal e a plena integração social das crianças e dos jovens
que, por razões de natureza social, se encontrem internados, por perío-
dos prolongados, em unidades hospitalares, prisionais ou outras. Para
o efeito, a Fundação promove acções de carácter cultural, educativo,
artístico, científico, social e de assistência, das quais se destacam os
projectos a seguir indicados:

Casa do Gil – Primeiro Centro de Acolhimento Temporário de Cuidados


Intermédios de Saúde em Portugal, a Casa do Gil, inaugurada a 11 de
Julho de 2006, permite acolher crianças que necessitam de assistência
médica sem, no entanto, precisarem de continuar a estar hospitalizadas.
Casa do Gil,
Lisboa

:134
Apoio ao Domicílio – De acordo com uma ideia do Apoio Hospitalar na Reinserção Social – Além dos três projectos
Hospital de Santa Maria, apoiada pela Sociedade espe­cíficos, a Fundação do Gil encontra­‑se à disposição dos 93 hospitais
Portuguesa de Pediatria e pelo Hospital D. Estefânia, do país para, sempre que solicitado, ajudar na reinserção social de crianças
a Fundação do Gil desenvolveu um projecto inovador hospitalizadas em internamento prolongado.
de apoio à reinserção de crianças internadas nos
seus ambientes familiares de origem – Unidade Móvel Na qualidade de fundadora a Parque EXPO tem apoiado este projecto
de Apoio ao Domicílio (UMAD). Com viaturas total- através da atribuição de um donativo regular anual de 75 mil Euros.
mente equipadas e com o apoio de técnicos treinados, O envolvimento com a Fundação vai, no entanto, muito para além disso,
as crianças poderão estar em casa, sendo-lhes devol­ privilegiando muitas outras formas: transmissão de todos os direitos
vido o direito a uma vida regular, englobada na socie- de autor e de propriedade industrial sobre o boneco e as marcas Gil,
dade, e as famílias poderão receber o apoio e forma- cedência de instalações, disponibilização de tempo dos seus recursos
ção necessários. Centenas de camas serão libertas, humanos e reversão das receitas das máquinas de café disponibilizadas
e outras tantas crianças poderão usufruir dos hospi- pela empresa aos seus colaboradores. O Oceanário de Lisboa é também
tais, em melhores condições. parceiro da Fundação do Gil no projecto «Segundas-feiras diferentes».

Dia do Gil – A Hora do Conto, a Hora da Música e a


Hora da Descoberta são as três vertentes do Dia do Clube Sénior
Gil! Há um dia por semana em que os meninos inter-
nados nos actuais 23 núcleos hospitalares onde actua A Parque EXPO idealizou e criou, em 1999, o Clube Sénior, um espaço
a Fundação estão à espera do Gil, que vai procurar destinado aos jovens com mais de 55 anos, localizado na zona Sul do
aproximá-los do mundo exterior. Parque das Nações, que reúne um conjunto de infra-estruturas e activi-
dades especialmente vocacionadas para a ocupação dos tempos livres.
Em 2004, com o apoio financeiro da Parque EXPO, esta iniciativa ganhou
autonomia através da constituição da Associação Cultura Sénior, que
ainda hoje continua a proporcionar uma melhor qualidade de vida aos
jovens com mais de 55 anos.

Apoio Domiciliário prestado


pela Fundação do Gil

:135
10: SOCIEDADE

Programa Educação

O Programa Educativo do Parque das Nações é um serviço inédito e um


recurso importante no contexto educacional português. O Programa
Educação desenvolve desde 1999 um conjunto de actividades de carác­ter
lúdico-pedagógico e sociocultural que beneficia e realça as caracterís­
ticas culturais e de utilidade pública do Parque das Nações.

É um programa educativo de animação cultural e de tempos livres, desti­


nado a crianças e adolescentes em idade escolar, de instituições educa-
tivas de todo o país e ao público infanto-juvenil em geral, com o objectivo
de divulgar o tema dos Oceanos e a responsabilidade colectiva e indivi-
dual pela sua defesa.

Em 2002 o Grupo Parque EXPO, reconhecendo os importantes bene­


fícios e a forte implementação do Programa Educação, decidiu apoiar
com cerca de 70 mil Euros a criação de uma estrutura autónoma – Asso­
ciação Programa Educação do Parque das Nações – que continua a ter
por missão promover o desenvolvimento e a divulgação de acções na
área da inovação educacional.

Constitui actualmente contributo da Parque EXPO a disponibilização do O Grupo Parque EXPO tem apoiado monetariamente,
espaço onde se encontra instalada a Associação, a cedência de equipa- de forma continuada, diversas outras acções promo-
mento informático, de software especializado, mobiliário e demais mate- vidas por organizações não-governamentais, nomea­
rial de escritório. damente, a Meia Maratona de Lisboa (Maratona Clube
de Portugal), o 2º Congresso do Tejo (Associação Amigos
do Tejo) e o Festival Parque das Nações (Asso­ciação
Em 2005 a Associação Programa de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações).
O apoio do Grupo a iniciativas de carácter social passa
Educação do Parque das Nações também pelo contributo à realização de eventos no
Parque das Nações. Em 2006, realizaram-se:
foi responsável pela organização da
Festa de Natal para os filhos dos
colaboradores da Parque EXPO.

:136
Para assinalar a época ≥ «Triatlode Lisboa – Long Distance Internacional Triathlon», organizado
pela Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia;
de Natal, a Atlântico ≥ «Lisboa Bike Tour», organizada pelo Instituto da Droga e Toxicode-
ofereceu a um grupo pendência;

de idosos do Centro ≥ «Corrida Sempre Mulher», organizado pela Associação Portuguesa


de Apoio a Mulheres com Cancro de Mama;
de Dia de Nossa
≥ «Dia Mundial dos Animais», organizado pela Liga Portuguesa dos
Senhora do Socorro Direitos do Animal;

e da LPDM – Centro ≥ «Fim de Semana Solidário – Luta contra o Cancro da Mama, organi-

de Recursos Sociais zado pela Associação de Mulheres Mastectomizadas;

uma ceia de Natal ≥ Homenagem aos Bombeiros Portugueses;

seguida do espectáculo ≥ «Corrida Terry Fox», organizada pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.

“Aida Monumental Ao longo do ano foram também oferecidos bilhetes para os espectáculos


realizados no Pavilhão Atlântico. Apresentam-se algumas das institui-
Opera On Fire”. ções beneficiárias:

≥ Santa Casa da Misericórdia;


≥ Associação Sol;
≥ Casa do Gaiato;

≥ Crinabel;

≥ Associação Protectora Florinhas da Rua;

≥ Casa do Lago – Centro de Acolhimento de Emergência da Segurança

Social;
≥ Centro de Apoio aos Idosos e Familiares de Queluz;

≥ Unidade de Multideficiência EB1 Quinta S. João, Seixal;

≥ Associação para o Bem-estar Infantil da Freguesia de Vialonga.

:137
10: SOCIEDADE

Na vertente social o Oceanário tem, ao longo dos tempos, estabelecido


uma série de protocolos e programas visando o envolvimento da comu- Com o objectivo de
nidade e o acesso de todos os cidadãos ao Oceanário.
facilitar a visita de alunos
Programa de Voluntariado
de escolas carenciadas
O Oceanário de Lisboa criou este espaço de realização pessoal e de
uma maior solidariedade social tendo em vista o conhecimento, encontro
e de populações mais
e interajuda entre todos aqueles que pretendam exercer o Voluntariado,
disponibilizando oportunidades de enquadramento em projectos e acti-
distantes o Oceanário
vidades socialmente úteis de acordo com os seus interesses, capacida-
des e disponibilidades.
proporciona descontos
O Programa de Voluntariado do Oceanário visa essencialmente o acom-
nos preços dos bilhetes.
panhamento de grupos durante a visita aos conteúdos expositivos.

Este Programa destina-se a todos aqueles que tenham como espírito


a participação activa na consciencialização para a preservação dos
Oceanos. O programa de voluntariado conta anualmente com cerca de
50 voluntários.

Protocolos de Cooperação

Os protocolos de cooperação celebrados pelo Oceanário com o Minis-


tério da Educação, a Associação Nacional de Municípios (ANMP) e a
Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) têm como objectivo facilitar
a realização de visitas por parte de populações que vivem em zonas
periféricas e de alunos de escolas carenciadas de todo o país, através
da atribuição de descontos de cerca de 40% nos preços dos bilhetes.

Existe ainda um conjunto alargado de outros protocolos, que visam


igualmente facilitar o acesso à exposição do Oceanário com redução do
preço dos bilhetes, com organizações com actuação relevante no domínio
da acção social, nomeadamente: Humanitas, Fundação do Gil e Asso-
ciação Portuguesa de Famílias Numerosas.

:138
Acesso Gratuito ao Oceanário

Para os cidadãos portadores de deficiência e para todas as crianças até


aos 3 anos de idade o Oceanário oferece entrada gratuita.


Oceanário Solidário

Merece ainda destaque o Oceanário Solidário, um programa que criou


uma verdadeira onda de solidariedade no Natal de 2005 em benefício de
crianças de bairros deprimidos da Área Metropolitana de Lisboa (AML).
Este programa consistiu na oferta de uma entrada gratuita a crianças
que, acompanhados pelos pais, trouxessem um brinquedo. Os brinque-
dos recolhidos foram depois oferecidos a crianças desfavorecidas. Esta
iniciativa permitiu dar a muitas crianças a possibilidade de verem pela
primeira vez o Oceanário ao vivo e de receberem uma prenda de Natal.
Oferta de presentes de Natal
a crianças desfavorecidas

Projecto Rabo de Peixe

Demonstrando o espírito de responsabilidade social, o Grupo ­ Parque


EXPO decidiu pela primeira vez transformar a habitual oferta de Natal
aos colaboradores numa iniciativa com objectivos de carác­ter social.
A verba que estava dedicada às lembranças de Natal dos colaboradores
foi integralmente destinada à compra de camas para as crianças da ­aldeia
açoriana de Rabo de Peixe – considerada uma das aldeias mais pobres
da Europa.

Uma familia de Rabo de Peixe,


nos Açores

:139
10: SOCIEDADE

reconhecimento


Em 2006 os apoios monetários concedidos totalizaram cerca de 103 mil Como reconhecimento do mérito das empresas e das
Euros. Para além deste apoio, há também a realçar a disponibilização actividades ­ desenvolvidas, o Grupo Parque EXPO
de entradas gratuitas no Pavilhão Atlântico e no Oceanário, a cedência tem sido distinguido com vários prémios e galardões,
de recursos para a realização de eventos no Parque das Nações, a dispo­ tanto nacionais como internacionais.
nibilização de instalações e equipamentos, a dedicação dos colabora-
dores e outros auxílios não quantificados. Assim,

Donativos concedidos (Euros)


O Projecto Urbano do Parque das Nações foi
agraciado com:

≥ Melhor
Projecto Urbano Internacional 1997 «Barce-
lona Meeting Point»;
128 378 131 797
103 390
≥ Melhor Projecto Urbano Ibérico 1999 (Revista
Real Estate, Espanha);

2004 2005 2006 ≥ Uma das «100 Obras de Engenharia Civil mais
notáveis construídas em Portugal no Século XX»
(Ordem dos Engenheiros-2003).

:140
Os Espaços Públicos do Parque das Nações O Pavilhão de Portugal foi galardoado com o Prémio Valmor e Municipal
­rece­beram o Prémio Valmor 1998. de Arquitectura 1998, o mais prestigiado galardão nacional de Arquitec-
tura, destinado a promover e incentivar a qualidade arquitectónica, quer
O Edifício EXPO 98 (sede da Parque EXPO) foi pre- de novas edificações, quer na recuperação ou remodelação de imóveis
miado com: que contribuam significativamente para a valorização e/ou salvaguarda
do património arquitectónico de Lisboa.
≥ Menção Honrosa do Prémio Valmor 1997;

≥ Prémio Melhor Edifício de Escritórios 1998 ­(Revista

Imobiliária);

≥ Prémio Excelente em Integração e na Aposta


Bioclimática 1998 (Revista Imobiliária).

:141
10: SOCIEDADE

O edifício do Jardim de Infância Popular do Cacém, um projecto inse­ O Oceanário de Lisboa foi distinguido com:
rido na intervenção do Programa Polis Cacém, foi agraciado, em 2006,
com uma menção especial do Prémio de Arquitectura Sustentável Fassa ≥ Menção Honrosa do Prémio Valmor 1998;
Bortolo, instituído pela Universidade de Ferrara, que pretende distinguir
a arquitectura que se relaciona equilibradamente com o Ambiente. ≥ Um dos 10 Melhores Eventos Científicos em 1998
O Jardim, integrado no futuro Parque Linear da Ribeira das Jardas, é um (Revista Time);
projecto que resolve as questões ligadas à preservação do Ambiente,
como é o caso da recolha e reutilização das águas da chuva, bem como ≥ Prémio «Chiaja’ 98 Per Le Scienze» (Nápoles, 1998);
da utilização de painéis solares para o aquecimento das águas. Os arqui­
tectos Nadir Bonaccorso e Sónia Silva, autores do edifício, receberam ≥ Prémio EMAS 2005 (Eco-Management and Audit
em Milão a menção especial do Prémio. Scheme), prémio internacional que distingue
a instituição mais inovadora na aplicação e divul-
gação do Sistema Comunitário de Ecogestão
e Auditorias (EMAS) da União Europeia;

:142
Em 2006 o Oceanário foi condecorado com a Medalha O Pavilhão Atlântico recebeu:
de Mérito Turístico, atribuída pela Secretaria de Estado
do Turismo pela afirmação do Oceanário como um ≥ Menção Honrosa do Prémio Valmor 1998;
dos equipamentos mais procurados pelos turistas
que visitam a cidade de Lisboa. ≥ Prémio Publituris 2004 para «Melhor Espaço para Congressos»;

≥ Prémio Publituris 2005 para «Melhor Espaço para Congressos».

Pelas suas principais características arquitectónicas e operacionais,


o Pavilhão Atlântico mereceu em 2001 o reconhecimento do Comité
Olímpico Internacional e da Associação Internacional de Equipamentos,
tendo sido distinguido com o Prémio Ouro IOC/IAKS na categoria de
«Equipamentos Desportivos para Eventos Internacionais».

:143
11: Perspectiva Económica
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA

A avaliação do desempenho económico, no presente relatório, é enca- A Parque EXPO apurou no exercício económico de
rada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos impactes da orga- 2006 um Resultado Líquido de 1164 mil Euros, valor
nização sobre a economia dos diferentes stakeholders. Neste contexto, que compara com o prejuízo de 4715 mil Euros
serão considerados impactes directos, em relação aos quais são avalia- ­obtido em 2005.
dos os fluxos monetários entre as empresas do Grupo Parque EXPO
e as partes interessadas e a forma como afectam as suas condições O Resultado Operacional foi positivo em 2403 mil Eu-
económicas, bem como impactes indirectos, resultantes de externali­ ros. Os Proveitos Operacionais, expurgados os efei-
dades que causam impactes na comunidade. tos das reversões de ajustamentos, aumentaram em
cerca de 6% face ao ano anterior. Nos Custos Ope-
A avaliação de desempenho económico no presente relatório de susten- racionais houve um acréscimo na rubrica de Forneci-
tabilidade visa disponibilizar e realçar informações importantes que, embora mentos e Serviços Externos, também decorrente do
muitas vezes presentes em relatórios financeiros, são aqui orientadas aumento de actividade verificada, e registou-se uma
para a análise das interacções económicas com as partes interessadas redução dos custos com pessoal, excluindo custos
no âmbito das actividades da Empresa. Salienta-se a importância dada com indemnizações, em cerca de 9% face aos valo-
pelo Grupo Parque EXPO às relações económicas com os accionistas, res de 2005.
colaboradores, clientes, fornecedores e sobretudo a comunidade como
um todo, pretendendo ser referência no país, assume-se como indutora O Resultado Financeiro manteve-se em linha com os
de desenvolvimento. valores apurados no ano anterior, cifrando-se no
montante de 16 599 mil Euros. Este valor inclui 17,6
milhões de Euros de juros e encargos financeiros,
dos quais 4,2 milhões de Euros suportados com
a cessão de crédito sobre a Câmara Municipal de
Lisboa, e reflecte 1,7 milhões de Euros de resultados
positivos registados nas empresas participadas pela
Parque EXPO, nomeadamente Oceanário e Atlântico.

O contributo do Resultado Extraordinário para o Re-


sultado Líquido do exercício foi positivo em 15 382
mil Euros. Esta contribuição positiva foi justificada
maioritariamente pelos ganhos obtidos na alienação
de edifícios no Parque das Nações e pela redução de
provisões para processos judiciais e responsabili­
dades contingentes que durante o ano se revelaram
excedentárias.

:146
Em 2006 a estrutura de custos da Parque EXPO 2004 2005 2006
apresentou-se conforme o gráfico ao lado. Activo Líquido 621 705 549 563 420 998

Passivo Total 579 663 543 168 413 439


Em termos de fluxos monetários a registar entre a
Parque EXPO e as partes interessadas, destaca-se a Endividamento Bancário 472 031 446 932 327 398

redução da dívida de terceiros em cerca de 138 mi- Capital Próprio 42 041 6 396 7 560
lhões de Euros verificada em 2006. Volume de negócios 49 332 47 370 49 905

EBITDA 18 909 26 847 8 248


Manteve-se ao longo do ano de 2006 a tendência de
redução do Activo Líquido da Empresa. A redução Resultado Operacional 4 319 12 018 2 403
de 128,6 milhões de Euros resultou fundamental- Resultado Financeiro -13 218 -16 688 -16 599
mente da operação de cessão de crédito sobre a Câ- Resultado Extraordinário 12 873 -12 15 382
mara Muni­cipal de Lisboa, nos termos do acordo fi-
Resultado Líquido 3 944 -4 715 1 164
nanceiro celebrado em Outubro de 2005, referente
às dívidas de Gestão Urbana, Infra-estruturas Urba- Valores em milhares de Euros

nísticas, Expropriações e Acessibilidades do Parque


das Nações realizadas pela Parque EXPO por conta
do Município e da alienação de terrenos e de edifícios
Estrutura de Custos 2006 (milhares de euros)
(Edifício Lisboa e Centro de Comunicação), no âmbi-
to da conclusão do Projecto do Parque das Nações.
Tendo presente estas operações e o valor global de
recebimentos de clientes, as dívidas de terceiros re-
duziram-se em cerca de 138 milhões de Euros.
22 356
17 559
Foi possível deste modo a Parque EXPO reduzir sig- 13 131
nificativamente o seu Passivo, em especial o endivi- 9 811
5 845
damento bancário, que registou uma diminuição no 2 984 2 849

montante de 120 milhões de Euros, em linha com a Custo dos Encargos Pessoal Fornecimentos Amortizações, Impostos Custos
Terrenos Financeiros e Serviços Ajustamentos Extraordinários
tendência de redução gradual e progressiva do endi- Vendidos* Externos e Provisões
vidamento da Empresa verificada nos últimos anos. * Inclui custos com expropriações, descontaminações, desmantelamentos, infraestruturação, etc.

:147
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA

A actual estrutura de passivo remunerado da Parque EXPO assenta em fornecedores


três tipos de endividamento: empréstimo obrigacionista avalizado pelo
Estado Português (60%), financiamento hipotecário (6%) e crédito de
curto prazo (34%). A rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos regis­
tou em 2006 o valor de 9,8 milhões de Euros nas
Endividamento Bancário (milhões de euros) contas da Parque EXPO.

Com um crescimento de 5% face ao ano anterior,


salienta-se para além dos custos normais de funciona­
mento da Empresa e dos fornecimentos relacionados
822 com actividades de gestão de activos no Parque das
680
525 518
Nações, os custos referentes a consultorias contra-
472 447
327 tadas em várias áreas de serviços especializados,
fundamentais na realização de projectos integrados.
2004 2005 2005 2005 2005 2005 2006

clientes


O volume de negócios atingiu 49,9 milhões de Euros para os quais con-
tribuiu a venda de património imobiliário associada à actividade de ges-
Em 2006 a Parque EXPO
tão de activos da propriedade da Parque EXPO no Parque das Nações. reduziu o endividamento
Os proveitos directamente associados à prestação de serviços de Con-
cepção e Gestão de Projectos de Requalificação Urbana representaram bancário em 120 milhões
em 2006 cerca de 18% do volume de negócios.
de Euros.
2004 2005 2006

Venda de Terrenos 20 143 27 803 30 766

Concepção e Gestão de Projectos 17 069 9 432 9 121

Arrendamentos, Concessões 8 847 7 549 7 551


e Cedências de Exploração

Outros 3 273 2 585 2 467

Total Vendas e Prestações de Serviços 49 332 47 369 49 905


Valores em milhares de Euros

:148
colaboradores

2004 2005 2006


No final do exercício de 2006 a Parque EXPO contava
Remunerações e Encargos 13 733 839 ¤ 12 416 023 ¤ 11 307 530 ¤
com 222 colaboradores. Os custos com pessoal
­incorridos ao longo do ano ascenderam a 13,1 milhões Nº Médio de colaboradores 330 380 240
de Euros. Custos de pessoal por 41 627 ¤ 40 312 ¤ 47 115 ¤
colaborador (¤/colaborador)
Resultante da redução do número de colaboradores Δ Custos por COlaborador -3% 17%
ao serviço da Empresa, o valor global de custos com
pessoal tem vindo a registar uma redução gradual,
tendo observado em 2006 uma descida de cerca de O salário mais baixo da Empresa corresponde a um coeficiente de 1,8 do
9% face ao ano anterior. Reflexo da saída de colabo- salário mínimo nacional.
radores com condições remuneratórios mais baixas,
o indicador de custo médio anual por colaborador, Dando continuidade aos investimentos feitos em formação profissional,
considerando apenas remunerações e encargos, os custos da Parque EXPO inerentes à participação de colaboradores
regis­tou um aumento de 17%, cifrando-se em 2006 em acções de formação totalizaram, em 2006, 26 mil Euros.
em 47 mil Euros.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


Os custos com pessoal Resultante do nível de endividamento bancário da Empresa, os juros
e encargos financeiros assumem um peso importante na estrutura de
têm vindo a registar uma custos, representando um total de 17,6 milhões de Euros de custos
decor­rentes dos vários instrumentos financeiros e da relação que a Em-
redução gradual. presa tem com diferentes instituições financeiras.

:149
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA

ACCIONISTA ESTADO

O Capital Social da Parque EXPO no valor de 66.051 milhares de Euros


é detido em 99,1% pelo Estado Português sendo as restantes acções
da Câmara Municipal de Lisboa.

Clientes
Vendas e Prestações de Serviços
49 905 309 ¤

Instituições Bancárias Colaboradores


Juros e Encargos Custos com Pessoal
17 559 354 ¤ 13 130 992 ¤

Estado Comunidade
Impostos Donativos
3 006 244 ¤ 103 390 ¤

Fornecedores
Fornecimento e Serviços Externos
9 811 097 ¤

:150
O ano de 2006 foi um ano de reforço da afirmação 2004 2005 2006
do Oceanário como instituição de referência no pa- Activo Líquido 4 305 3 878 4 805
norama lúdico-cultural nacional. Registou em 2006 o
Passivo Total 2 006 1 992 2 288
melhor resultado líquido desde que abriu as portas ao
público, em 1999 – cerca de 832 mil Euros. Capital Próprio 2 299 1 886 2 518

Volume de negócios 8 102 8 500 9 298


A variação do número de visitantes em 2006 face ao EBITDA 914 754 1 405
ano anterior foi positiva em 6%.
Resultado Operacional 709 474 1 098

O acréscimo de cerca de 441 mil Euros no Resultado Resultado Líquido 571 391 832
Líquido relativamente a 2005 é explicado fundamen- Valores em milhares de Euros

talmente pelo aumento das receitas de bilheteira e


pela manutenção dos custos operacionais.

clientes Receitas de Bilheteira (milhares de euros)


O crescimento de 10% verificado nas receitas da bi-
lheteira do Oceanário em 2006 é explicado pelo au-
mento de número de visitantes (mais 55 mil visitantes 7 267
em 2006 do que em 2005) e pelo efeito da subida 6 597 6 602
dos preços dos bilhetes, ocorrida em Abril.

Os resultados relacionados com a actividade da Loja 2004 2005 2006


tiveram também um acréscimo de 15%, em sequên-
cia, por um lado, da renegociação de preços de
aquisição com os fornecedores e, por outro, da intro-
dução do espaço da Loja no circuito dos visitantes e O Oceanário registou em 2006
da redução dos preços de venda, o que permitiu au-
mentar o volume de vendas. o melhor resultado líquido
de sempre – 832 mil Euros.

:151
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA

fornecedores


Em 2006 a rubrica de Fornecimentos e Serviços ­Externos registou o valor O indicador de custos com remunerações e encargos
de 5,6 milhões de Euros nas contas do Oceanário. anuais por colaborador, que se fixou em 36 mil Euros
em 2006, registou uma evolução crescente face ao
É de realçar a redução de cerca de 2,4% face ao ano anterior dos custos ano anterior, a que correspondeu simultaneamente
com fornecedores, resultante de uma política de racionalização de custos, um aumento verificado nestes encargos em termos
optimização e eficiência. absolutos.

Numa análise mais detalhada destaca-se o acrés­cimo verificado na rubrica O salário mais baixo da Empresa corresponde a um
de energia (+12% face ao ano anterior), tendo esta evolução ficado a dever­ coeficiente de 1,9 do salário mínimo nacional.
‑se ao aumento dos preços praticados pelos fornece­dores (EDP e Clima­
espaço), apesar dos consumos terem sido inferiores aos do ano de 2005. No que respeita à formação, no exercício de 2006,
os custos totais ­foram de 8 mil Euros, mantendo-se
a aposta na formação dos recursos humanos e reve-
colaboradores lando-se a valorização dos mesmos como estratégica
para a prossecução dos objectivos da Empresa.

No final de 2006 o Oceanário contava com 46 colaboradores.

Os custos com pessoal totalizaram no ano 1,9 milhões de Euros. O au- O Oceanário atribuiu
mento de 7% face a 2005 ficou essencialmente a dever-se ao pagamento
de indemnizações por rescisão de contratos de trabalho e à incorporação prémios de mérito aos
da perspectiva de atribuição do prémio de mérito a atribuir aos colabo-
radores pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano, factos que não se colaboradores pelo seu
verificaram no ano anterior.
bom desempenho

Remunerações e Encargos
2004

1 373 705 ¤
2005

1 598 823 ¤
2006

1 624 583 ¤
ao longo do ano.
Nº Médio de colaboradores 45 48 45

Custos de pessoal por 30 527 ¤ 33 309 ¤ 36 102 ¤


colaborador (¤/colaborador)

Δ Custos por COlaborador 9% 8%

:152
accionista


O Capital Social da sociedade Oceanário de Lisboa,
S.A. é detido a 100% pela Parque EXPO 98, S.A.
Clientes
Vendas e Prestações de Serviços
A aplicação dos resultados do exercício concretizou-
9 297 611 ¤
se na distribuição de dividendos ao accionista no va-
lor de 415 mil Euros.

Dos investimentos realizados no Oceanário em 2006,


Accionista Colaboradores
no valor de 976 mil Euros, destacam-se as obras de
Dividendos Custos com Pessoal
remodelação da Loja do Oceanário e a construção 415 000 ¤ 1 859 037 ¤
da sala panorâmica a ser utilizada no Programa Edu-
cação. O investimento efectuado pelo accionista,
que é simultaneamente o proprietário das instala-
ções, representou cerca de 26% dos investimentos
Fornecedores
realizados e correspondeu às obras de remodelação
Fornecimento e Serviços Externos
do AVAC no Edifício de Apoio do Oceanário. 5 633 173 ¤

O Oceanário distribuiu
em 2006 415 mil Euros
de dividendos ao
accionista.

:153
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA

2004 2005 2006 O ano de 2006 foi para a Atlântico um ano de conso-
Activo Líquido 4 631 4 358 4 770 lidação dos bons resultados obtidos nos últimos
anos – o Resultado Líquido registou um aumento de
Passivo Total 2 696 2 461 2 730
4% face ao ano anterior.
Capital Próprio 1 935 1 897 2 040

Volume de negócios 8 927 6 156 6 848 Apesar de uma conjuntura de mercado pouco favo-
EBITDA 1 599 642 830 rável, particularmente no segmento dos espectáculos
e eventos desportivos, a Atlântico conse­guiu manter
Resultado Operacional 1 341 473 507
a sua performance através da aposta na melhoria da
Resultado Líquido 1 005 329 343 qualidade dos serviços prestados, da adopção de
Valores em milhares de Euros uma política comercial atractiva e inovadora e de uma
política de contenção e racionalização de custos.

O resultado líquido da Atlântico O ano de 2006 registou 318 dias de ocupação, me-
nos 8% do que em 2005, apesar disso os Proveitos
registou um aumento de 4% face Operacionais foram superiores aos regis­tados no ano
anterior em cerca de 18%.
ao anterior. O recebimento de clientes de valores que se encon-
travam em dívida há mais de 3 anos foi também um
acontecimento importante para o desem­penho eco-
nómico da Sociedade no ano.

clientes


2004 2005 2006 Consubstanciado no aumento do número de eventos
Aluguer de Espaços 7 952 5 120 5 531 realizados na Sala Atlântico, Sala Tejo e Centro de
Negócios, quer de espectáculos, quer de reuniões e
Patrocínios 582 573 601
feiras/exposições, a Atlântico registou um cresci-
Serviços de Intermediação 241 265 431
mento no volume de negócios de 11%. O aumento de
Outros 152 199 285 5% nas receitas de patrocínios reflecte a realização de
Total Vendas 8 927 6 156 6 848 novos contratos em 2006.
e Prestações de Serviços
Valores em milhares de Euros

:154
FORNECEDORES COLABORADORES

Em 2006 a Atlântico adquiriu 4,6 milhões de Euros No final de 2006 a Atlântico contava com 39 colaboradores.
de Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), mais 17%
que no ano anterior. O acréscimo de custos com FSE, Os custos com pessoal registaram um crescimento anual de 14%, totali­
face a 2005, resultou essencialmente do aumento do zando cerca de 2,1 milhões de Euros. Este comportamento reflecte o reco­
valor da renda do edifício, ao abrigo do contrato nhecimento do prémio de mérito a atribuir aos colaboradores ­ pelos
de concessão e exploração do Pavilhão Atlântico, ­resultados obtidos em 2006, facto que não ocorreu no ano anterior, e o
e da variação verificada nos custos indexados aos pagamento de indemnizações por rescisão de contrato de trabalho
eventos, que se traduzem simultaneamente em acrés­ a 3 colaboradores que deixaram a Empresa.
cimo de proveitos.
A média de custos anuais por colaborador foi na Atlântico de 48 mil Euros,
Destaca-se também o incremento verificado na rubrica apresentando uma evolução de continuidade face ao ano anterior.
de energia (+17% face ao ano anterior), que decorre
do aumento dos preços praticados pelos fornecedores Refira-se que em termos comparativos, na tabela salarial da Empresa,
(EDP e Climaespaço) e do aumento do número de o salário mais baixo corresponde a um coeficiente de 2,6 do salário míni­
dias de ocupação dos vários espaços, que se traduziu mo nacional.
também em aumento de consumo.
2004 2005 2006

Remunerações e Encargos 1 954 496 ¤ 1 807 446 ¤ 1 837 642 ¤

Nº Médio de colaboradores 36 37 38

Custos de pessoal por 54 292 ¤ 48 850 ¤ 48 359 ¤


colaborador (¤/colaborador)

Δ Custos por COlaborador -10% -1%

:155
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA

ACCIONISTA

O Capital Social da sociedade Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa de software e equipamentos informáticos, totalmente
é detido a 100% pela Parque EXPO 98, S.A. suportados pela Atlântico. A Parque EXPO, como
proprietária do edifício, suportou um total de 92 mil
A aplicação dos resultados obtidos no exercício económico de 2006 Euros de investimentos relativos a obras de benefi-
concretizou-se na distribuição de dividendos ao accionista no valor de ciação, como pinturas gerais e reparação da cober-
200 mil Euros. tura de zinco do Pavilhão.

Foram efectuados investimentos totais de 155 mil Euros, dos quais 63 mil
Euros foram dedicados à implementação do site eTicketing, a aquisição

Clientes
Vendas e Prestações de Serviços
6 847 589 ¤

Accionista Colaboradores
Dividendos Custos com Pessoal
200 000 ¤ 2 121 606 ¤

Fornecedores
Fornecimento e Serviços Externos
4 692 677 ¤
Nota:
Mais informações sobre o desempenho económico do Grupo Par-
que EXPO são apresentadas no Relatório e Contas de 2006.

:156
IMPACTES DA EXPO ’98 NAS RECEITAS DO SECTOR
PÚBLICO ADMINISTRATIVO

A valorização dos impactes induzidos pela actividade da Empresa


é por vezes difícil, sendo necessário recorrer a estudos específicos.
Para o projecto EXPO’98 / Parque das Nações é de referir o estudo
elaborado pelo Gabinete de Análise Económica da Faculdade de
Economia da Universidade Nova de Lisboa, que avalia os «Impactes
do Projecto Global EXPO ’98 nas Receitas do Sector Público Adminis­
trativo».

A Exposição Mundial de Lisboa e o projecto de requalificação urbana


associado permitiram a renovação e a requalificação de uma das
zonas mais degradadas da cidade de Lisboa, dotando a cidade, e o
país, de importantes equipamentos que são hoje um foco irrefutável
de atracção.

Segundo o estudo, as receitas adicionais geradas por este projecto


para o Sector Público Administrativo traduzem-se num valor apurado
de 3 715 milhões de Euros.

As receitas adicionais resultam de efeitos temporários e efeitos per­


manentes. Os efeitos temporários resultam da injecção de despesa
na economia nacional, realizada pelo promotor do projecto global,
pelos promotores de construção privada e pelos turistas. Os efeitos
permanentes mais significativos, do ponto de vista quantitativo,
decor­rem da valorização imobiliária induzida pelo Projecto EXPO
nos terrenos da zona de intervenção e numa extensa orla em seu
redor.

:157
12: Compromissos
para o Futuro
12: COMPROMISSOS PARA O FUTURO

Como organização responsável e comprometida com o futuro da socie- Na gestão:


dade, permanentemente empenhada na prossecução de políticas sociais
e ambientais que promovam a qualidade de vida e o bem-estar geral, ≥ estudar e aplicar as melhores práticas empresa-
o Grupo Parque EXPO tem uma estratégia clara de valores orientados riais ao nível da Responsabilidade Social;
para a sociedade, que realiza através de políticas de criação de riqueza
sustentável. ≥ controlar
e gerir de forma contínua os indicadores-
chave da Responsabilidade Social;
Uma política integrada de sustentabilidade tem como ponto de partida
a identificação dos principais factores que contribuem para o desempe- ≥ alargar
e aprofundar a estratégia de sustentabili-
nho ambiental, social e económico da organização, bem como a análise dade a todas as áreas de negócio do Grupo;
aprofundada das preocupações e riscos inerentes a cada um deles –
exercício sobre o qual se pretende apresentar conclusões neste Relatório. ≥ promover acções que melhorem a comunicação
e o envolvimento com todas as partes interessadas;
Não sendo a actual abordagem ao tema de sustentabilidade um modelo
encerrado, a sua aplicação em acções concretas permitirá aprofundar ≥ concluiro processo de implementação e certifi-
não só os conceitos actuais, mas também aperfeiçoar a sua própria cação de um Sistema de Gestão da Qualidade
metodologia. Para o reforço da incorporação das políticas de sustenta- na Atlântico, S.A.
bilidade e para os objectivos cada vez mais exigentes do Grupo Parque
EXPO nesta matéria, pretende-se empreender projectos e iniciativas ino- Em termos ambientais:
vadoras que tenham como elemento de diferenciação a melhor gestão
dos impactes ambientais, sociais e económicos. ≥ potenciara redução de consumos energéticos
com a adopção de medidas internas de poupança
Para 2007, sob a coordenação do Núcleo de Desenvolvimento Susten- de energia e com a realização de investimentos
tável e Responsabilidade Social, os compromissos que o Grupo Parque nessa área;
EXPO se propõe realizar são:
≥ implementar um sistema integrado de recolha
s­ electiva dos resíduos produzidos no desenvolvi-
mento das actividades das várias empresas;

≥ reforçar
as acções de sensibilização sobre impac­
tes ambientais.

:160
Para os colaboradores: A nível social:

≥ continuar
a investir na formação contínua de todos ≥ fomentare apoiar projectos de investigação e desen­volvimento em
os colaboradores; matérias de interesse para as acti­vidades do Grupo;

≥ criar
oportunidades que fomentem as relações ≥ desenvolverparcerias com entidades de refe­rên­cia nacionais e inter-
entre colaboradores e fortaleçam o espírito de nacionais que potenciem a promoção da Responsabilidade Social;
Grupo;
≥ continuar a apoiar iniciativas de carácter social e cultural;
≥ implementar medidas que promovam o bem­‑estar
no local de trabalho; ≥ promoveracções de formação e campanhas de sensibilização para
a conservação do património natural;
≥ desenvolveracções de formação que contribuam
para a integração dos conceitos de Desenvolvi- ≥ dinamizar acções de apoio comunitário e de volun­tariado.
mento Sustentável e Responsabilidade Social.

:161
Anexos
EXPLICITAÇÃO DE PROCESSOS

Na análise de desempenho os indicadores ambientais, económicos


e sociais foram seleccionados procurando conciliar as directrizes da
Global Report Iniciative (GRI) não só com a experiência própria da Em-
presa e de organizações internacionais no ramo da prestação de serviços
de Requalificação Urbana e Ambiental e de Gestão Urbana, como tam-
bém com as expectativas dos seus stakeholders.

Procurou-se, neste sentido, aferir todos os indicadores patentes nas direc­


trizes de referência (GRI) bem como aqueles que, dado o seu carácter
relevante no sector onde a Empresa se inclui, se revestem da necessidade
de consideração por parte do Grupo Parque EXPO.

Refira-se neste enquadramento os cálculos efectuados para a aferição


das emissões associadas à actividade da Empresa. Deste modo, na au-
sência de dados reais relativamente às emissões de CO2, com origem no
consumo de combustíveis (gasolina e gasóleo) associado à frota auto­
móvel e na produção de energia eléctrica consumida nas instalações do
Grupo Parque EXPO, recorreu-se à utilização de factores de conversão,
existentes no «Greenhouse Gases Protocol», que transformam consu-
mos de combustível e de electricidade em emissões de CO2.

  Fonte: http://www.ghgprotocol.org

:164
ÍNDICE REMISSIVO

Correspondência com o Índice da «GLOBAL REPORTING INITIATIVE»

DIVULGAÇÕES GERAIS

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

Declaração do Presidente ou do Director-geral da organização sobre a relevância 1.1 • 7


da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia

Descrição dos principais riscos e oportunidades 1.2 • 10-12

PERFIL ORGANIZACIONAL

Denominação da organização relatora 2.1 • 22

Principais marcas, produtos e/ou serviços, incluindo o volume ou a quantidade 2.2 • 22; 80-105
de produtos/serviços disponibilizados

Estrutura operacional da organização e principais divisões, unidades operacionais, 2.3 • 36-41


subsidiárias e joint ventures

Localização da sede da organização 2.4 • 4

Países em que as operações da organização se situam 2.5 • 23-24

Tipo e natureza jurídica da propriedade 2.6 • 23

Mercados abrangidos 2.7 • 23-26

Dimensão da organização 2.8 • 120; 147; 154

Principais decisões durante o período abrangido pelo relatório referentes à localização 2.9 • 32
ou a mudanças nas operações, inclusive abertura, encerramento e expansão
de unidades operacionais

Prémios recebidos no período abrangido pelo relatório 2.10 • 140-143

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:165
ÍNDICE REMISSIVO

DIVULGAÇÕES GERAIS

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO 5

Período abrangido pelo relatório 3.1 • -

Data do relatório anterior mais recente 3.2 • 5

Período de reporting (anual, bienal, etc.) 3.3 • 4

Ponto de contacto para perguntas relativas ao relatório ou ao seu conteúdo 3.4 • 5

Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo o processo para 3.5 • 5


determinar a materialidade e a definição de prioridades relativas a questões do
relatório e à identificação das partes interessadas potenciais utilizadoras do relatório

Limite do relatório 3.6 • 5

Limitações específicas relativas ao âmbito do relatório 3.7 • 5

Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias 3.8 • 5
não-integrais, instalações arrendadas, operações atribuídas a colaboradores externos
e situações adicionais, passíveis de afectar significativamente o benchmark entre
períodos e/ou entre organizações relatoras

Técnicas de medição de dados e bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas 3.9 • 164
que conferem uma base às estimativas, aplicadas à compilação dos indicadores,
e informações adicionais do relatório

Explicação da natureza e das consequências de quaisquer reformulações de 3.10 • -


informações fornecidas em relatórios anteriores e os factores para tais reformulações

Alterações significativas na dimensão, na estrutura, na propriedade ou nos produtos/ 3.11 • -


serviços registados desde o relatório anterior

Tabela que identifica o local das informações-padrão no relatório 3.12 • 165-175

Política e actual prática relativa à procura de verificação independente para o relatório 3.13 • -

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:166
DIVULGAÇÕES GERAIS

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

GOVERNAÇÃO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO

Estrutura de governação da organização, incluindo comités ao mais alto nível de 4.1 • 33-35
governação, responsável por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia
ou a supervisão da organização

Indicar se o Presidente da Direcção é, simultaneamente, um director executivo 4.2 • 34

Número de membros da Direcção independentes ou os membros não executivos 4.3 • 33

Mecanismos para accionistas e funcionários sugerirem recomendações ou indicarem 4.4 • 63


orientações à Direcção

Relação entre a remuneração (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desem- 4.5 • 34


penho da organização (incluindo os desempenhos social e ambiental) para membros
da administração, da gestão de topo e para os executivos

Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos 4.6 • 34


membros da administração para definir a estratégia da organização, incluindo
questões relacionadas com os desempenhos económico, ambiental e social

Processos da administração para assegurar a ausência de conflitos de interesse 4.7 • 63

Declarações da missão e dos valores, dos códigos de conduta e dos princípios 4.8 • 10-12; 27-29
desenvolvidos internamente, considerados relevantes para os desempenhos
económico, ambiental e social, assim como o estágio da sua implementação

Processos da administração para supervisionar a identificação e a gestão por parte da 4.9 • 27-29; 35
organização dos desempenhos económico, ambiental e social, incluindo a identificação
e a gestão dos riscos e das oportunidades relevantes, assim como a adesão ou a
conformidade com os padrões aceites internacionalmente, códigos de conduta e princípios

Processos para a avaliação de desempenho da administração, especialmente no que 4.10 • 63


diz respeito aos desempenhos económico, ambiental e social

Explicação da forma como ou se a abordagem ou o princípio da precaução são 4.11 • 73-75


utilizados pela organização

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:167
ÍNDICE REMISSIVO

DIVULGAÇÕES GERAIS

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

Cartas, conjuntos de princípios ou outras iniciativas voluntárias desenvolvidas 4.12 • 66; 95


externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização
­subscreve ou endossa

Participação significativa em associações (tais como associações industriais) 4.13 • 64-66


e/ou organizações nacionais/internacionais de defesa

Lista dos grupos de partes interessadas envolvidas pela organização 4.14 • 42-43

Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem envolvidas 4.15 • 44-67

Abordagens para o envolvimento das partes interessadas, incluindo a frequência 4.16 • 44-67
do envolvimento por tipo e por grupos da parte interessada

Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes 4.17 • 44-67
interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas

DESEMPENHO AMBIENTAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

MATERIAIS

Consumo total de materiais por tipo (excepto água) EN 1* • 113-114

Percentagem de materiais utilizados que são resíduos EN 2* • -

ENERGIA

Consumo directo de energia por fonte de energia primária EN 3* • 108-109

Consumo indirecto de energia por fonte de energia primária EN 4* • 108-109

Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e eficiência EN 5** • 108-112

Iniciativas para fornecer produtos e serviços com reduzido consumo de energia EN 6** • 72; 108-112

Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia EN 7** • 72

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:168
DESEMPENHO AMBIENTAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

ÁGUA

Consumo total de água por fonte EN 8* • 112

Fontes hídricas e respectivos habitats significativamente afectados pelo consumo de água EN 9** • -

Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada EN 10** • -

BIODIVERSIDADE

Localização e dimensão da área detida, arrendada ou administrada, em áreas EN 11* • 73; 82


protegidas ou adjacentes às mesmas

Descrição dos impactes significativos de actividades em áreas protegidas EN 12* • 73

Áreas de habitats protegidos ou recuperados EN 13** • 73; 74

Programas de gestão de impactes na biodiversidade EN 14** • 73-75

Nº de espécies na Lista Vermelha da IUCN com habitats em áreas afectadas EN 15** • 73


por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção

EMISSÕES

Total de emissões de GEE EN 16* • 115

Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa EN 17* • -

Iniciativas para reduzir as emissões de GEE e reduções alcançadas EN 18* • 115-116

Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso EN 19* • 115-116

NOx, SOx e iutras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso EN 20* • 115-116

EFLUENTES

Descarga total de água, por destino e qualidade EN 21* • -

Fontes hídricas e os habitats significativamente afectados pela descarga EN 25** • 116


e pelo escoamento de água

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:169
ÍNDICE REMISSIVO

DESEMPENHO AMBIENTAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

RESÍDUOS

Quantidade total de resíduos por tipo e destino final EN 22* • 117

Número e volume total de derrames significativos EN 23* • -

Peso dos resíduos transportados, importados ou exportados considerados perigosos EN 24** • -


nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII

PRODUTOS E SERVIÇOS

Iniciativas para gerir os impactes ambientais dos produtos e serviços e o grau EN 26* • 72-77
de redução do impacte

Percentagem recuperada de produtos vendidos no final do seu ciclo de vida EN 27* • -


por categoria de produto

CONFORMIDADE

Incidentes e multas ou sanções não-monetárias resultantes da não conformidade EN 28* • -


com os regulamentos ambientais aplicáveis

TRANSPORTE

Impactes ambientais significativos do transporte utilizado para fins de logística EN 29* • 115

GERAL

Total de custos com protecção ambiental por tipo EN 30* • 77

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:170
DESEMPENHO ECONÓMICO

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

DESEMPENHO ECONÓMICO

Valor económico gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, EC 1* • 140; 146-157
remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade,
lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos

Implicações financeiras das mudanças climáticas EC 2* • -

Cobertura das obrigações de fundos de pensão definida pela organização EC 3* • -

Apoio financeiro recebido do governo EC 4* • -

PRESENÇA NO MERCADO

Salário mais baixo comparado com o salário mínimo local em unidades operacionais EC 5* • 142; 152; 155
importantes

Práticas e proporção de custos com fornecedores locais em unidades operacionais EC 6* • -


importantes

Procedimentos para a contratação local e proporção de cargos da gestão de topo EC 7* • -


em unidades operacionais importantes provenientes da comunidade local

IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS

Descrição dos investimentos em infra-estruturas e apoio a serviços que proporcionam EC 8* • 157


benefício público

Impactes económicos indirectos EC 9** • 157

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:171
ÍNDICE REMISSIVO

DESEMPENHO SOCIAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

PRÁTICAS LABORAIS

Público interno total por tipo de emprego e região LA 1* • 120-122

Número total e taxa de rotatividade dos funcionários discriminados por faixa etária LA 2* • 120-124
e por género

Benefícios mínimos garantidos aos funcionários a tempo inteiro que não são LA 3** • 130
assegurados a funcionários temporários ou a tempo parcial

RELAÇÕES ENTRE FUNCIONÁRIOS E A ADMINISTRAÇÃO

Percentagem de funcionários representados por organizações sindicais LA 4* • -


­independentes ou abrangidos por acordos de negociação colectiva

Prazos mínimos para aviso prévio e práticas de consulta e negociação com LA 5* • -


­funcionários ou com os seus representantes relativamente a mudanças operacionais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Percentagem do público interno representado em comités formais de segurança LA 6* • 129


e saúde, compostos pela administração e pelos funcionários que ajudam
­na monitorização e no aconselhamento sobre programas de segurança e de saúde
ocupacional

Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos LA 7* • 129


­relacionados com o trabalho

Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco LA 8* • -


em curso para garantir assistência aos funcionários, às suas famílias ou aos membros
da comunidade afectados pelo HIV/SIDA ou outras doenças contagiosas graves

Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos LA 9** • -

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:172
DESEMPENHO SOCIAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminadas por categoria LA 10* • 127
de funcionário

Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam LA 11* • 44-47; 124-126
a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira

Percentagem de funcionários que recebem análises de desempenho LA 12** • 45


e de desenvolvimento da carreira regularmente

DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação LA 13* • 33; 121
dos funcionários por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, minorias
e outros indicadores de diversidade

Proporção de remuneração média entre homens e mulheres discriminada LA 14** • -


­por categoria de funcionário

DIREITOS HUMANOS

Percentagem de acordos de investimento significativos que incluam cláusulas HR 1* • -


referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes
a direitos humanos

Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram HR 2* • 55-57


submetidos a avaliações relativas a direitos humanos

Tipo de formação disponibilizada a funcionários em políticas e procedimentos relativos HR 3* • 46; 127


a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o número
de funcionários que beneficiaram de formação

Casos de discriminação (nº de incidentes e acções de correcção implementadas) HR 4* • -

Casos de violação de liberdade de associação e de acordo de negociação colectiva HR 5* • -

Casos de trabalho infantil (nº de casos e acções correctivas implementadas) HR 6* • -

Casos de trabalho forçado ou escravo (nº de casos e acções correctivas implementadas) HR 7* • -

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:173
ÍNDICE REMISSIVO

DESEMPENHO SOCIAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

Procedimentos para gerir reclamações e queixas do trabalho feitas por clientes, HR 8* • 58-62
funcionários e comunidades, relativas aos direitos humanos, incluindo dispositivos
para não retaliação

Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação em políticas HR 9* • -


­ou procedimentos da organização relativos a direitos humanos

Incidentes que envolvam direitos dos povos indígenas HR 10* • -

SOCIEDADE

Programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações SO 1* • 70-77


nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída

Percentagem e número total de unidades de negócio-alvo de análise sobre riscos SO 2* • -


relacionados com corrupção

Percentagem de funcionários formados no que diz respeito às políticas SO 3* • -


e procedimentos anti-corrupção da organização

Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção SO 4* • -

Participação na elaboração de políticas públicas e lobbies SO 5* • 54; 63; 70

Valor total das contribuições a partidos políticos ou a instalações relacionadas, SO 6** • -


discriminadas por pais

Ocorrência de acções judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas SO 7** • -


­ e monopólio e dos seus resultados
d

RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Procedimentos para melhorar a saúde e a segurança em todo o ciclo de vida PR 1* • 70-77


dos produtos e serviços

Numero e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos aos efeitos PR 2** • -
dos produtos e serviços na saúde e segurança

Procedimentos para informações e rotulagem dos produtos e serviços PR 3* • -

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:174
DESEMPENHO SOCIAL

INDICADOR GRI REF. GRI GRAU DE DISPONIBILIDADE PAG/OBS.

Nº e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos a informações PR 4** • -


e rotulagem de produtos e serviços

Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados com PR 5** • 49-54
a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem a satisfação
do cliente

Procedimentos e programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários PR 6** • -


relacionados com comunicações de marketing incluindo publicidade, promoção
e patrocínio

Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos PR 7** • -


a comunicações de marketing incluindo publicidade, promoção e patrocínio

Número de reclamações registadas relativas a violação da privacidade de clientes PR 8** • -


e consumidores

Valor monetário de multas por não conformidade com leis e regulamentos relativos PR 9* • -
com a provisão e utilização de produtos e serviços

• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»

:175
Edição
Parque EXPO 98, S.A.

Coordenação
Núcleo de Desenvolvimento Sustentável
e Responsabilidade Social da Parque EXPO 98, SA

Consultoria
PROCESL, Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda.

Projecto Gráfico
O Design

Imagem da Capa
Abílio Leitão, Polis Castelo Branco

Imagens
Arquivo Parque EXPO 98, S.A.

Ilustrações
O Design

Paginação
DDLX [www.ddlx.pt]

Impressão
Multitema

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