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TEÓRICO-PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE
I – Exercícios Resolvidos
⎡ 1 3 ⎤
⎢ 1 2 ⎥
1. Seja A = [ 1 −2 3 2 ], B = ⎢ ⎥ e C = [ 2 5 ] . Calcule:
⎢ −2 1⎥
⎢ ⎥
⎣ −1 −1 ⎦
a) A × B + 3C
b) B × A
T T
Resolução:
⎡ 1 ⎤
1 −2 −1 ⎤ ⎢ −2 ⎥
⎡ 1 ⎢ ⎥.
BT = ⎢ T
=
1 −1 ⎥⎦
e A
⎣ 3 2 ⎢ 3 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 2 ⎦
Como B : 2 × 4 , A : 4 × 1 tem-se B × A
T T
( T T
): 2 ×1
⎡ 1 ⎤
⎡ 1 1 −2 −1 ⎤ ⎢⎢ −2 ⎥
⎥ = ⎡ −9 ⎤
BT × AT = ⎢ ×
⎣ 3 2 1 −1 ⎥⎦ ⎢ 3 ⎥ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ 2 ⎦
2º método:
⎡ −9 ⎤
BT × AT = ( A × B ) = [ −9 ]T
T
0 =⎢ ⎥
⎣ 0 ⎦
⎡ 3 6 ⎤
2. Calcule a matriz inversa da matriz ⎢ ⎥ , recorrendo à definição de inversa de uma matriz.
⎣ 1 4 ⎦
Resolução:
−1
Definição: A × A =I.
⎧3a + 6c = 1 ⎧a = 2 3
⎪ ⎪
⎡ 3 6 ⎤ ⎡ a b ⎤ ⎡ 1 0 ⎤ ⎡ 3a + 6c 3b + 6d ⎤ ⎡ 1 0 ⎤ ⎪3b + 6d = 0 ⎪b = −1
⎢ 1 4 ⎥ × ⎢ c d ⎥ = ⎢ 0 1 ⎥ ⇔ ⎢ a + 4c b + 4 d ⎥ = ⎢ 0 1 ⎥ ⇔ ⎨ a + 4 c = 0 ⇔ ⎨ c = − 1 6 .
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎪ ⎪
⎪⎩b + 4d = 1 ⎪⎩d = 1 2
−1
⎡ 3 6 ⎤ ⎡ 23 −1 ⎤
Logo ⎢ ⎥ =⎢
1 2 ⎥⎦
.
⎣ 1 4 ⎦ ⎣ −1 6
⎡ 1 1⎤
3. Seja A = ⎢ ⎥.
⎣ 3 2 ⎦
2
a) Calcule A .
(A X )
−1
b) Resolva em ordem a X , matriz regular, a seguinte equação matricial: A
T 2
= A−1 .
Resolução:
⎡ 1 1⎤ ⎡ 1 1⎤ ⎡ 4 3 ⎤
a) A = A × A = ⎢ ⎥×⎢ ⎥=⎢
2
⎥.
⎣ 3 2 ⎦ ⎣ 3 2 ⎦ ⎣ 9 7 ⎦
b) Como A = −1 ≠ 0 , então A é regular e, assim, existe A−1 . Note-se que se A é regular, então A2 e AT
(A ) 2 −1
(A )
T −1
são também regulares e, logo existe e .
( )
−1
AT A2 X = A−1 ⇔ AT X −1 A−2 = A−1 ⇔ AT X −1 A−2 A2 = A−1 A2 ⇔ AT X −1I = A−1 A2
( ) ( ) ( ) ( )
−1 −1 −1 −1
⇔ AT X −1 = A ⇔ AT AT X −1 = AT A ⇔ IX −1 = AT A ⇔ X −1 = AT A
−1
⇔ X = ⎡ AT ( ) A⎤ ⇔ X = A−1 AT .
−1
⎢⎣ ⎥⎦
−1 −1 ⎡ −2 1 ⎤
Calcular A (ver exercício anterior): A =⎢ ⎥.
⎣ 3 −1 ⎦
⎡ −2 1 ⎤ ⎡ 1 3 ⎤ ⎡ 1 −4 ⎤
Fica então: X = ⎢ ⎥×⎢ ⎥=⎢ ⎥.
⎣ 3 −1 ⎦ ⎣ 1 2 ⎦ ⎣ 2 7 ⎦
II – Exercícios Propostos
⎡ 3 1⎤
⎡ 2 −1 1 ⎤ ⎢ ⎡ 3 −1 ⎤
1. Seja A = ⎢ ⎥ , B = ⎢ −1 1 ⎥⎥ e C = ⎢
2 1 ⎥⎦
.
⎣ 0 1 −3 ⎦ ⎣
⎢⎣ 0 2 ⎥⎦
a) Determine a matriz M = A × B − 2C + 3I .
b) Determine a matriz X tal que X ×C = I .
⎡ 1 −2 ⎤ ⎡ 2 −1 ⎤ −1
2. Seja A = ⎢ ⎥ e B=⎢ ⎥ . Determine a matriz X tal que B × X = 4 × A .
⎣ 3 −2 ⎦ ⎣ −1 1 ⎦
3. Sendo A e B duas matrizes quadradas da mesma ordem, em que condições se verifica a igualdade
( A + B )2 = A 2 + 2 AB + B 2 ?
( )
T
4. Sendo A e B matrizes regulares, resolva a equação
⎡ AT −1
X ⎤ + ( AB ) = A .
−1
⎢⎣ ⎥⎦
Soluções:
⎡ 4 5 ⎤ ⎡ 15 15 ⎤ ⎡ −5 3 ⎤
1. a) M = ⎢ ⎥ b) X = ⎢ 2. X = ⎢
⎣ −5 − 4 ⎦ ⎣ −2 5 3 5 ⎥⎦ ⎣ −8 4 ⎥⎦
3. A e B matrizes permutáveis.
( ) −(B )
T T
−1
4. X = A
2
( )
T
3. Sendo X uma matriz simétrica, resolva a seguinte equação matricial: XAB + B CX =I.
T
(
6. Resolva a seguinte equação matricial: X
T
)
− A − BT B = I .
(
7. Resolva a seguinte equação matricial: XA + B
T
)(BA ) = I .
−1
Soluções:
1 −1
1. X = − B
2
( )
T
−1
2. X = I + A BT
(A+C )
−1
−1
3. X = B
T
6. X = ( B ) + A + B
−1 T T
−1
7. X = A ( AB ) − BT A−1
I – Exercícios Resolvidos
⎡ 1 2 0 3 ⎤
⎢ 2 3 −1 2 ⎥
1. Calcule a característica da matriz A , sendo A = ⎢ ⎥.
⎢ 1 1 −1 0 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 1 0 −2 1 ⎦
Resolução:
Para o cálculo da característica de uma matriz pelo método da condensação, anulam-se todos os elementos
que estão acima ou abaixo da diagonal.
⎡ 1 2 0 3 ⎤ ⎡ 1 2 0 3 ⎤ ⎡ 1 2 0 3 ⎤
⎢ 2 3 −1 2 ⎥ ⎢ 0 −1 −1 −4 ⎥ ⎢ 0 − 1 − 1 −4 ⎥
⎢ ⎥ ∼⎢ ⎥ ∼⎢ ⎥∼
⎢ 1 1 −1 0 ⎥ ⎢ 0 −1 −1 −3 ⎥ ⎢ 0 0 0 1⎥
⎢ ⎥ L2 ← L2 − 2 L1 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 1 0 −2 1 ⎦ L3 ← L3 − L1 ⎣ 0 −2 −2 −2 ⎦ LL3 ← L3 − L2 ⎣ 0 0 0 6 ⎦
← L −2 L
4 4 2
L4 ← L4 − L1
⎡ 1 2 0 3 ⎤ ⎡ 1 2 3 0 ⎤ ⎡ 1 2 3 0 ⎤
⎢ ⎥
0 −1 −1 −4 ⎥ ⎢ ⎥
0 −1 − 4 − 1 ⎥ ⎢ 0 −1 −4 −1 ⎥⎥
∼⎢ ∼ ⎢ ∼ ⎢
⎢ 0 0 0 1⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 0 0 0 6 ⎦ C ↔C
3 4 ⎣ 0 0 6 0 ⎦ L4 ← L4 −6 L3 ⎣ 0 0 0 0 ⎦
⎡ 1 2 3 ⎤
⎢ ⎥
A maior sub-matriz triangular, sem zeros na diagonal, é a matriz de 3ª ordem
⎢ 0 −1 −4 ⎥ . Logo
⎢⎣ 0 0 1 ⎥⎦
⎡1 a b ⎤
⎢ ⎥
2. Sendo M = 1 1 1 , calcule a e b ∈ ℜ de modo que C (M ) = 2 .
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 b 1 ⎥⎦
Resolução:
⎡1 a b ⎤ ⎡1 1 1 ⎤ ⎡ 1 1 1⎤ ⎡ 1 1 1⎤
⎢1 1 1 ⎥ ⎢
∼ ⎢1 a b ⎥ ⎥ ∼ ⎢⎢ 0 a −1 b −1 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 b − 1 a − 1 ⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 b 1 ⎥⎦ L ↔ L ⎢⎣ 1 b 1 ⎥⎦ L2 ← L2 − L1 ⎢⎣ 0 b −1 0 ⎥⎦ C ↔C ⎢⎣ 0 0 b − 1 ⎥⎦
1 2 L ←L −L3 3 1 2 3
⎡ 0 0 2 ⎤
⎢
3. Calcule a inversa da matriz B , sendo B = 2 −1 1 ⎥.
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 −1 1 ⎥⎦
Resolução:
Só se pode operar com linhas.
⎡ 0 0 2 1 0 0 ⎤ ⎡ 1 −1 1 0 0 1⎤
⎢ 2 −1 1 0 0 1 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 2 −1 1 0 1 0 ⎥⎥ ∼
⎢
⎢⎣ 1 −1 1 0 0 1 ⎥⎦ L ⎢⎣ 0 0 2 1 0 0 ⎥⎦ L
3 ↔ L1 2 ← L2 − 2 L1
⎡ 1 −1 1 0 0 1⎤ ⎡ 1 0 0 0 1 −1 ⎤
∼ ⎢⎢ 0 1 −1 0 1 −2 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 1 −1 0 1 −2 ⎥⎥ ∼
⎢⎣ 0 0 2 1 0 0 ⎥⎦ L ← L + L ⎢⎣ 0 0 2 1 0 0 ⎥⎦ L ← 1 L3
1 1 2 3 2
⎡ 1 0 0 0 1 −1 ⎤ ⎡1 0 0 0 1 −1 ⎤
∼ ⎢⎢ 0 1 −1 0 1 −2 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 1 0 12 1 −2 ⎥⎥
⎢⎣ 0 0 1 12 0 0 ⎥⎦ L ⎢⎣ 0 0 1 12 0 0 ⎥⎦
2 ← L2 + L3
⎡ 0 1 −1 ⎤
Então, B −1
= ⎢⎢1 2 1 −2 ⎥⎥
⎢⎣1 2 0 0 ⎥⎦
II – Exercícios Propostos
⎡ 2 1 1⎤
⎢
1. Sendo A = 0 2 −1 ⎥⎥ calcule A −1 .
⎢
⎢⎣ 3 0 1 ⎥⎦
⎡1 1 2 ⎤
⎢
2. Considere a seguinte matriz: A = 1 1 a .
⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 1 b 1 ⎥⎦
b) Sem efectuar cálculos, e para os valores encontrados, indique, justificando, qual a característica de
A.
c) Para a = 1 e b = 0 calcule, por condensação, A −2 .
⎡ 2 1 3 4 3 2 ⎤ ⎡ 1 0 2 ⎤
⎢ 1 2 0 5 −2 1 ⎥ ⎢ 2 1 1 ⎥
a) A = ⎢ ⎥ b) B = ⎢ ⎥.
⎢ 1 0 3 2 −1 1 ⎥ ⎢ −1 2 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 1 3 −3 5 3 1 ⎦ ⎣ 1 1 0 ⎦
Soluções:
⎡ −2 1 3 ⎤
1⎢
1. A =
−1
⎢ 3 1 −2 ⎥⎥
5
⎢⎣ 6 −3 −4 ⎥⎦
⎡ 2 −1 −2 ⎤
2. a) a ∈ℜ \ {2} ∧ b ∈ℜ \ {1} b) C ( A) = 3 c) A −2
= ⎢⎢ −1 2 −1 ⎥⎥
⎢⎣ −1 0 2 ⎥⎦
3. a) C ( A) = 3 b) C ( B) = 3
⎡ 1 3 1 3 ⎤ ⎡ 3 2 1 4 ⎤
⎢
a) A = −2 −8 3 −4 ⎥⎥ ⎢
b) B = −2 −2 −1 −2 ⎥⎥
⎢ ⎢
⎢⎣ 3 3 8 16 ⎥⎦ ⎢⎣ 5 4 2 6 ⎥⎦
⎡ −2 3 1⎤
⎡ 2 1 3 3 ⎤ ⎢ −5
⎢ 3 ⎥⎥
3 −8 −4 ⎥⎥
6
c) C = −4 d) D = ⎢
⎢ ⎢ −3 3 2 ⎥
⎢⎣ 6 18 3 16 ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣ 1 0 −1 ⎦
⎡ 1 0 2 ⎤
⎡ 1 0 k k + 1⎤ ⎢ 2 ⎥
2. Considere as matrizes: A =
⎢ ⎥
k⎥ e B = ⎢
1 1 ⎥.
⎢ −1 k − 1 −k
⎢ −1 2 0 ⎥
⎢⎣ 2 k k 4 ⎥⎦ ⎢ ⎥
⎣ 1 1 0 ⎦
a) Discuta a característica da matriz A , em função da variação do parâmetro k.
b) Para k = 0 , determine a matriz M , tal que: M × ( A × B ) = ( A × B ) × M = I .
⎡E ( X − I ) + IT ⎤ = ( ECD ) .
T T
c) Resolva a equação matricial em ordem a X :
⎣ ⎦
⎡1 p ⎤
3. Considere a matriz D=⎢ ⎥.
⎣2 1 ⎦
a) Calcule a matriz C , permutável com D e cujos elementos da 1ª linha são todos iguais a 1.
b) Faça p = 1 e calcule D −1 .
c) Com base nos resultados anteriores, diga justificando se, para p = 1 , o sistema cuja matriz dos
⎡ 0 1 a ⎤
⎢
4. Seja A = 1 0 1
⎥ com a ∈ ℜ .
⎢ ⎥
⎢⎣ a 1 0 ⎥⎦
⎡ p −1 ⎤
5. Seja A=⎢ ⎥ com p, q ∈ ℜ .
⎣ 1 q ⎦
a) Determine os valores de p e de q de modo que A seja singular.
B T A + 2 I = 3(AT A −2 ) .
−1
b) Supondo p = q = 0 , resolva a equação matricial:
Soluções:
1. a) C ( A) = 3 b) C ( B) = 2 c) C (C ) = 3 d) C ( D) = 2
⎡ −4 −2 12 ⎤
2. a) C ( A) = 3, ∀k ∈ℜ b) M =
⎢ 3 2 0 ⎥⎥ c) X = CD − E −1 + I
⎢
⎢⎣ 3 1 −1 2 ⎥⎦
⎡ 1 1 ⎤ ⎡ −1 1 ⎤
3. a) C=⎢ ⎥ , p ∈ℜ \ {0} b) D −1 = ⎢ ⎥ c) Sim.
⎣ 2 p 1 ⎦ ⎣ 2 −1 ⎦
a ∈ℜ \ {0}
⎛1 ⎞
( )( B )
T
−1
4. a) b) i) C ⎜ A⎟ = 3 ii) X = AT BT A − I
⎝7 ⎠
1 ⎡ −3 2 ⎤
5. a) q=− , p ∈ℜ \ {0} b) B=⎢ ⎥
p ⎣ −2 −3 ⎦
I – Exercícios Resolvidos
3 −1 2
2 1
a) Δ = b) Δ = 1 −1 0
3 -5
2 4 1
Resolução:
a) Determinante de 2ª ordem. Regra prática.
2 1
Δ= = 2 × ( −5 ) − 3 ×1 = −13 .
3 −5
b) Determinante de 3ª ordem. Regra de Sarrus.
3 -1 2
Δ = 1 -1 0 = 3 × ( −1) ×1 + 1× 4 × 2 + 2 × ( −1) × 0 − 1× ( −1) × 1 − 3 × 4 × 0 − 2 × ( −1) × 2 = 10
2 4 1
3 -1 2
1 -1 0
1 −2 1 0
2 3 1 −1
2. Calcule, aplicando o teorema de Laplace, o valor do seguinte determinante: Δ = .
1 −1 4 2
1 1 −1 0
Resolução:
Aplicando o Teorema de Laplace à 4ª coluna vem: Δ = 0 × A14 + ( −1) × A24 + 2 × A34 + 0 × A44 .
1 −2 1
A24 = ( −1)
2+ 4
M 24 = M 24 sendo M 24 = 1 −1 4 = −11 (ver exercício 1.b))
1 1 −1
1 −2 1
A34 = ( −1)
3+ 4
M 34 = − M 34 sendo M 34 = 2 3 1 = −11 (ver exercício 1.b))
1 1 −1
Assim, Δ = 11 + 2 ×11 = 33 .
II – Exercícios Propostos
1. Calcule os valores dos seguintes determinantes:
i 2 −1
2 −3
a) b) 3 i 2 (onde i é a unidade imaginária)
4 5
i 2 −i
1 −1 2 3
0 3 −2 0
2. Seja o determinante . Calcule o determinante, aplicando o teorema de Laplace:
2 1 −3 0
4 2 −1 −1
a) à 2ª linha;
b) à 4ª coluna.
5 0 −1 3
2 3 1 1
3. Calcule o valor do determinante aplicando o teorema de Laplace.
4 −1 −2 1
3 3 1 −1
Soluções:
1. a) 22 b) −7 + 7i
2. a) 105 b) 105
3. 33
Soluções:
nx + nz n3 x
A32 = ( −1)
3+ 2
1. a) a12 = ny e a21 = x + y b) M 32 = e M 32 .
x+ y 2
n x
I – Exercícios Resolvidos
1 2 3 4
1 7 8 9
1. Considere o seguinte determinante .
0 3 2 4
1 6 11 6
a) Sem calcular o valor do determinante, represente um determinante de 3ª ordem de valor igual ao
determinante dado.
b) Calcule o valor do determinante, aplicando apenas propriedades.
Resolução:
a) Se aplicarmos o Teorema de Laplace a qualquer uma das filas do determinante dado, obtém-se sempre
uma soma de vários determinantes e não um único como é pretendido. Então, vamos aplicar as propriedades
dos determinantes de forma a obtermos uma fila com apenas um elemento não nulo.
Aplicando a 8ª propriedade:
1 2 3 4 1 2 3 4
5 5 5 5 5 5
1 7 8 9 0 5 5 5 1+1
= = 1× ( −1) 3 2 4 = 3 2 4
0 3 2 4 0 3 2 4
4 8 2 4 8 2
1 6 11 6 L2 ← L2 − L1 0 4 8 2
L4 ← L − L1
4
5 5 5
Então 3 2 4 é um determinante de 3ª ordem de valor igual ao determinante dado.
4 8 2
b) Vamos anular todos os elementos que estão acima ou abaixo da diagonal principal, para depois utilizando
a 9ª propriedade fazermos o produto dos elementos da diagonal principal, obtendo o valor pretendido.
Anulando coluna a coluna, começamos da esquerda para a direita e nunca passamos à coluna seguinte sem
anularmos todos os elementos da coluna anterior. O elemento redutor é sempre o elemento da coluna que
estamos a trabalhar e que se encontra na diagonal principal.
Na 1ª coluna o elemento redutor é 1.
1 2 3 4 1 2 3 4
1 7 8 9 0 5 5 5
= =
0 3 2 4 0 3 2 4
1 6 11 6 L2 ← L2 − L1 0 4 8 2
L4 ← L4 − L1
O elemento redutor é agora 5. Para reduzir a zero os elementos a32 e a42 teríamos de trabalhar com
números fraccionários. Para evitar isso, dividimos a 2ª linha por 5. Dividindo também a 4ª linha por 2 vem:
1 2 3 4 1 2 3 4
0 1 1 1 0 1 1 1
= 5× 2× = 10 × =
0 3 2 4 0 0 −1 1
0 2 4 1 L3 ← L3 −3× L2 0 0 2 −1
L4 ← L4 − 2× L2
1 2 3 4 1 2 3 4
0 1 1 1 0 1 1 1
= 10 × = 10 × =
0 0 −1 1 0 0 −1 1
0 0 2 −1 L4 ← L4 + 2× L3
0 0 0 1
Utilizando agora a 9ª propriedade (o determinante de uma matriz triangular superior ou inferior é igual ao
produto dos elementos da diagonal principal) fica:
1 −5 4 2 1
2 1 3 −5 1
2. Mostre utilizando apenas propriedades, que é nulo o seguinte determinante 4 −9 11 −1 3 .
0 2 1 0 0
1 −1 1 −1 −1
Resolução:
Aplicando a 8ª propriedade vem:
1 −5 4 2 1 1 −5 4 2 1
2 1 3 −5 1 4 −9 11 −1 3
4 −9 11 −1 3 = 4 −9 11 −1 3 = 0 , porque o determinante tem duas
0 2 1 0 0 0 2 1 0 0
1 −1 1 −1 −1 L2 ← L2 + 2× L1
1 −1 1 −1 −1
linhas iguais.
1 b 1
3. Resolva a seguinte equação: 1 1 b =0.
b 1 1
Resolução:
1 b 1
Pela regra de Sarrus obtemos 1 1 b = 0 ⇔ b3 − 3b + 2 = 0 , ou seja, temos que determinar as raízes
b 1 1
de um polinómio do 3º grau.
Para evitarmos este método, vamos obter uma matriz diagonal para podermos aplicar a 9ª propriedade à
resolução do determinante.
1 b 1 1+ b b 1 b+2 b 1 1 b 1
1 1 b = 2 1 b = b+2 1 b = (b + 2) 1 1 b =
b 1 1 C1←C1+C2
b +1 1 1 C1←C1+C3
b+2 1 1 1 1 1
1 b 1 1 b 1 1 1 b
= (b + 2) 1 1 b = (b + 2) 0 1− b b −1 = − (b + 2) 0 b −1 1− b =
1 1 1 L2 ← L2 − L1 0 1− b 0 C3 ↔C2
0 0 1− b
L3 ← L3 − L1
= − ( b + 2 )( b − 1)(1 − b )
A equação a resolver é então:
II – Exercícios Propostos
5 0 −1 3
2 3 1 1
1. Seja Δ = .
4 −1 −2 1
3 3 1 −1
a) Sem calcular o valor do determinante represente:
a1) um determinante de 5ª ordem sem elementos nulos e de valor igual a −Δ ;
a2) um determinante de 3ª ordem, cujos elementos da 2ª linha sejam todos iguais a 1 e de valor igual
a 2Δ ;
b) Calcule o valor do determinante aplicando propriedades.
a b c d
a b c
a −b −c − d
a) Δ1 = c a b b) Δ2 =
a b −c − d
b a c
a b c −d
x +1 3 x
3. Decomponha o determinante seguinte num produto de factores lineares: 2x 4 x .
2x x2 x
x x x x
1 x x x
4. Resolva a equação: = 0.
2 1 x x
3 2 1 x
x +1 −1 − x − 1
5. Resolva a seguinte equação: x x + 2 −x +1 = 0 .
6 −1 x − 11
Soluções:
1 2 4 2 2
5 5 5 −1 3 2 3 −22
1. a) Por exemplo a1) 2 2 5 1 1 a2) 1 1 1 b) 33
4 4 3 −2 1 6 6 −16
3 3 6 1 −1
2. a) ( a + b + c )( a − b )( c − b ) b) −8abcd
3. x ( x − 1)( x − 2 )( x + 2 )
4. x = 0 ∨ x = 1 (raiz tripla)
5. x = 5 ∨ x = −3 ∨ x = −1
x y z x −1 y −1 z −1
a) 3 x + 3 3 y 3z + 2 b) 4 1 3
x +1 y +1 z +1 1 1 1
x 1 2 y
2a a a x +1 −1 − x − 1
1 x 2 y
a) a + b b a b) x x + 2 −x +1 c)
x 1 y 2
a+c b a 6 −1 x − 11
2 1 y x
3. Com base no determinante A dado e sem o resolver, encontre um outro determinante B , apenas com
elementos inteiros tal que B = kA , com k real, e determine o valor de k .
23 16 2
A= 1 2 3 4 1
1 3 4
4. Com base no determinante dado e sem o resolver, encontre um outro determinante de 4ª ordem com valor
simétrico do dado e apenas com elementos positivos.
2 3 1
1 2 4
4 1 2
x 2 8 x3 − 4 x 2 7 x 2 1 4 7
2 4x − 2 8 = x ( 2 x − 1) 2 2 8
2
3 2x −1 9 3 1 9
6. Sem calcular o valor dos determinantes Δ1 e Δ 2 , escreva um outro determinante Δ , de modo que
Δ = Δ1 + Δ 2 .
1 2 3 4
3 4 2
1 7 8 9
Δ1 = Δ2 = 3 2 4
0 3 2 4
4 8 2
1 6 11 6
1 0 2 y2
Δ= 2 4 4 y2 − 4 y
3 5 6 y2 − 5 y +1
1 2 −1
8. Considere Δ = 1 4 3 . Sem calcular Δ , escreva uma matriz A de ordem 4 tal que A tenha um
−1 2 1
terço do valor de Δ , com elementos todos negativos e em que os elementos da terceira linha sejam iguais a -
3.
1 1 0 1
1 3 −1 2 −Δ
10. Considere o determinante: Δ = . Mostre que π < 1 , aplicando o teorema de
1 3 −2 1
−1 −1 4 0
Laplace à terceira coluna.
a a2 2a 2 a 3a 2 4a 2
11. Sendo Δ1 = b b2 3b 2 e Δ2 = b 4b 2 6b 2 , verifique, sem resolver os determinantes,
c c2 4c 2 c 5c 2 8c 2
que Δ 2 = 2Δ1 .
Soluções:
1. a) 1 b) 1
1 4 4 4
8 9 7
1 2 1 3
4. Por exemplo: 6. 3 2 4 7. Δ = 4
1 3 3 7
4 8 2
1 6 2 5
⎡− 4 9 −1 3 − 7 9 − 2 3 ⎤
⎢ −3 −3 −5 −7 ⎥⎥
8. Por exemplo: A = ⎢
⎢ −3 −3 −3 −3 ⎥
⎢ ⎥
⎣ −5 −3 −5 −5 ⎦
1
10. Δ = 6 logo π −6 = <1
π6
I – Exercícios Resolvidos
⎧2 x1 + x2 + x3 = 0
⎪
1. Considere o seguinte sistema, nas incógnitas x1 , x2 e x3 : ⎨ x1 − x2 + x3 = 3 .
⎪
⎩− x1 − x2 − x3 = 1
a) Represente-o matricialmente.
b) Classifique o sistema.
c) Resolva-o pelo método da condensação.
Resolução:
a) A representação matricial de qualquer sistema corresponde à igualdade: AX = B sendo:
A - matriz dos coeficientes;
X - matriz das incógnitas;
B - matriz dos termos independentes.
⎡ 2 1 1 ⎤ ⎡ x1 ⎤ ⎡ 0 ⎤
⎢
Sendo assim, vem: 1 −1 1 ⎥ × ⎢ x ⎥ = ⎢ 3⎥ .
⎢ ⎥ ⎢ 2⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ −1 −1 −1 ⎥⎦ ⎢⎣ x3 ⎥⎦ ⎢⎣ 1⎥⎦
b) A classificação do sistema é feita através da comparação das características da matriz dos coeficientes e
⎡ 2 1 1 0⎤
⎢
da matriz completa do sistema A = 1 −1 1 3⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ −1 −1 −1 1⎥⎦
Para determinarmos essas características, usamos o já conhecido método da condensação.
Se tivermos o cuidado de não trocar a coluna dos termos independentes para o meio das outras colunas,
⎡ 2 1 1 0⎤ ⎡ 1 −1 1 3⎤ ⎡ 1 −1 1 3⎤ ⎡ 1 1 −1 3⎤
⎢ 1 −1 1 3⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 2 1 1 0⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 3 −1 −6 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 −1 3 −6⎥⎥
⎢
⎢⎣ −1 −1 −1 1⎥⎦ L ↔ L ⎢⎣ −1 −1 −1 1⎥⎦ L2 ← L2 −2 L1 ⎢⎣ 0 −2 0 4 ⎥⎦ C ⎢⎣ 0 0 −2 4⎥⎦
1 2 L ←L + L
3 3 1 2 ↔C3
( )
Logo C ( A ) = C A = 3 . Então o sistema é possível e determinado, porque há 3 incógnitas.
c) Se durante a condensação não fizermos operações com colunas, a não ser trocar a ordem, podemos
extrair a matriz condensada de um sistema equivalente ao dado; logo, com as mesmas soluções. Neste caso,
e tendo em conta a alínea b), só foi efectuada a troca da coluna 2 com a coluna 3. Assim sendo, a coluna 2 da
matriz condensada corresponde a x3 e a coluna 3 a x2 .
Extraindo o sistema da matriz condensada, vem:
⎧ x1 + x3 − x2 = 3 ⎧ x1 + x3 − x2 = 3 ⎧ x1 = 1
⎪ ⎪ ⎪
⎨− x3 + 3x2 = −6 ⇔ ⎨− x3 = 0 ⇔ ⎨ x2 = −2
⎪ −2 x = 4 ⎪ x = −2 ⎪x = 0
⎩ 2 ⎩ 2 ⎩ 3
⎡ 1 −1 1 −1 0 ⎤ ⎡ 1 −1 1 −1 0 ⎤ ⎡ 1 −1 1 −1 0 ⎤
⎢ 2 −1 1 1 3 ⎥ ⎢ 0 1 −1 3 3 ⎥ ⎢ 0 1 −1 3 3 ⎥
⎢ ⎥ ∼⎢ ⎥ ∼⎢ ⎥
⎢ −1 0 0 −2 −3 ⎥ ⎢ 0 −1 1 −3 −3 ⎥ ⎢ 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 0 −1 1 −3 −3 ⎦ LL2←
← L2 − 2 L1
L +L
⎣ 0 −1 1 −3 −3 ⎦ LL3 ← L3 + L2
←L + L
⎣ 0 0 0 0 0 ⎦
3 3 1 4 4 2
b) Incógnitas principais: x1 e x2 .
⎧ x1 − x2 + x3 − x4 = 0 ⎧ x1 = x2 − x3 + x4 ⎧ x1 = x2 + k3 − 3k4 − k3 + k4 ⎧ x1 = 3 − 2k4
⎪ ⎪ ⎪ ⎪
⎪ x2 − x3 + 3x4 = 3 ⎪ x2 = 3 + k3 − 3k4 ⎪ x2 = 3 + k3 − 3k4 ⎪ x2 = 3 + k3 − 3k4
⎨ ⇔⎨ ⇔⎨ ⇔⎨
⎪ x3 = k3 ⎪ x3 = k3 ⎪ x3 = k3 ⎪ x3 = k3
⎩⎪ x4 = k4 ⎩⎪ x4 = k4 ⎩⎪ x4 = k4 ⎪⎩ x4 = k4
Fazendo k3 = 0 e k4 = 1 tem-se uma solução particular que é dada por: {(1, 0, 0,1)} .
II – Exercícios Propostos
1. Usando o método da condensação resolva os sistemas:
⎧ x1 + x2 − x3 + x4 = 1 ⎧ x + 2 y − 3z = 1
⎪ ⎪3x − y − z = 2
⎪ x1 + x3 + 2 x4 = 0 ⎪
a) ⎨ b) ⎨
⎪2 x1 + x2 + x3 − x4 = 3 ⎪2 x − 3 y + 2 z = 1
⎪⎩2 x1 + 3x3 = −3 ⎪⎩ x − y + 2 z = 0
⎧ x1 + x2 + 2 x3 − 2 x4 = 1
⎪
⎪ x1 + x2 + x3 − x4 = 2
2. Considere o sistema ⎨ .
⎪ x1 − x2 + x3 + x4 = −4
⎪⎩2 x1 + x2 − x3 + 2 x4 = 4
a) Prove que o sistema não é um sistema de Cramer.
b) Determine a solução geral do sistema usando o método da condensação.
⎧ x1 + x2 + x3 + x4 = 1
⎪
⎪ x1 + x3 − 2 x4 = 0
3. Resolva o sistema ⎨ .
⎪2 x1 + x2 + 2 x3 − x4 = 1
⎪⎩ x1 − x2 + x3 − 5 x4 = −1
Soluções:
1. a) Sistema impossível (SI) b) Sistema possível e determinado (SPD). Solução:
⎧⎛ 5 3 4 ⎞⎫
⎨⎜ , − , − ⎟ ⎬
⎩⎝ 11 11 11 ⎠ ⎭
2. b) Sistema possível e indeterminado (SPI). Solução: {( −k , k + 3, k − 1, k ) ; k ∈ ℜ} .
3. Sistema possível e duplamente indeterminado (SP2I). Solução: {( 2k4 − k3 ,1 − 3k4 , k3 , k4 ) ; k3 , k4 ∈ ℜ} .
⎡ 1⎤
⎡ 1 −1 2 ⎤ ⎢ ⎥
2. Considere as matrizes X = ⎢ e Y = −1 . Resolva a equação matricial Y − X Z = 0 .
T
⎥ ⎢ ⎥
⎣2 1 7⎦ ⎢⎣ 2 ⎥⎦
⎧x + 2 y − z = 3
⎪
3. Considere o seguinte sistema de equações: ⎨2 x + 3 y + z = 8 .
⎪
⎩− x − 5 z = −7
a) Resolva-o, utilizando o método da condensação.
b) Com base nos cálculos anteriores diga, justificando, se o sistema homogéneo obtido a partir do
sistema dado, por substituição dos termos independentes, admite como única solução a solução nula.
Soluções:
⎧⎛ 5 − 3k k − 1 ⎞ ⎫
1. SPI – Solução: ⎨⎜ , , k ⎟ ; k ∈ℜ ⎬ .
⎩⎝ 2 2 ⎠ ⎭
⎡ 1⎤
2. Z =⎢ ⎥.
⎣0⎦
3. a) SPI – Solução: {( 7 − 5k , −2 + 3k , k ) ; k ∈ ℜ} . b) Não. Solução: {( −5k ,3k , k ) ; k ∈ ℜ} .
I – Exercícios Resolvidos
⎧2 x1 + x2 + x3 = 0
⎪
1. Considere o sistema ⎨ x1 − x2 + x3 = 3 .
⎪− x − x − x = 1
⎩ 1 2 3
a) Prove que é um sistema de Cramer.
b) Resolva-o por igualdade matricial.
c) Confirme o valor de x3 , aplicando igualdades de Cramer.
Resolução:
a) Para que um sistema seja de Cramer, tem de satisfazer duas condições:
• nº de equações = nº de incógnitas – Verifica-se.
2 1 1
• A ≠ 0 - Neste caso temos A = 1 −1 1 = 2 ≠ 0
−1 −1 −1
−1
b) Da igualdade matricial AX = B , obtém-se X = A B , pois existe A−1 , uma vez que A ≠ 0 .
⎡ 1 0 1 ⎤
A = ⎢⎢
−1
0 −1 2 −1 2 ⎥.
⎥
⎢⎣ −1 1 2 −3 2 ⎥⎦
⎡ 1 0 1 ⎤ ⎡ 0 ⎤ ⎡ 1⎤
2º Efectuar o produto: X =
⎢ 0 − 1 2 −1 2 ⎥⎥ × ⎢⎢ 3⎥⎥ = ⎢⎢ −2 ⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ −1 1 2 − 3 2 ⎥⎦ ⎢⎣ 1⎥⎦ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
c) As igualdades de Cramer, permitem calcular cada incógnita através de um quociente de dois
Δi
determinantes: xi = , ∀i
Δc
em que Δ c é o determinante da matriz dos coeficientes do sistema e Δ i é o determinante correspondente à
incógnita xi e que é obtido do determinante da matriz dos coeficientes substituindo a coluna da incógnita i
pela coluna dos termos independentes.
Δ3
Então, neste caso: x3 = , sendo:
Δc
2 1 0 2 1 1
0
Δ3 = 1 −1 3 = 0 e Δ c = 1 −1 1 = 2 (já anteriormente calculado). Então x3 = = 0 .
2
−1 −1 1 −1 −1 −1
⎧7 x + 2 y + z = 0
⎪
2. Considere o seguinte sistema, nas incógnitas x , y e z : ⎨3 x + 2 y − z = 0 .
⎪4 x + 2 z = 0
⎩
a) Classifique o sistema, à priori.
b) Indique, sem efectuar cálculos, uma solução do sistema.
c) Resolva-o pelo método da condensação.
Resolução:
a) O sistema é um sistema homogéneo; logo, sempre possível. Poderá ser determinado ou indeterminado.
b) Sendo um sistema homogéneo, a solução nula é sempre solução do sistema. Se substituirmos todas as
incógnitas por zero, todas as equações são satisfeitas. Não se sabe ainda se a solução nula é única ou não.
c)
y x z
⎡ 7 2 1 0⎤ ⎡ 2 7 1 0⎤ ⎡ 2 7 1 0⎤ ⎡ 2 7 1 0⎤
⎢ 3 2 −1 0⎥ ⎥ ∼ ⎢⎢ 2 3 −1 0⎥ ⎥ ⎢
∼ ⎢ 0 −4 − 2 0⎥ ⎥ ⎢
∼ ⎢ 0 −4 − 2 0 ⎥⎥
⎢
⎢⎣ 4 0 2 0 ⎥⎦ C ↔C ⎢⎣ 0 4 2 0 ⎥⎦ L ← L − L ⎢⎣ 0 4 2 0 ⎥⎦ L ← L + L ⎢⎣ 0 0 0 0 ⎥⎦
1 2 2 2 1 3 3 2
( )
Então, C ( A ) = C A , já que se trata de um sistema homogéneo.
Então ( z = k, k ∈ ) :
⎧ 5
⎪y = 4 k
⎧2 y + 7 x + z = 0 ⎪
⎪ ⎪ 1
A solução vem então: ⎨−4 x − 2 z = 0 ⇔ ⎨ x = − k .
⎪z = k ⎪ 2
⎩ ⎪z = k
⎪
⎩
⎧⎛ 1 5 ⎞ ⎫
O sistema apresenta uma infinidade de soluções representadas por: S = ⎨⎜ − k , k , k ⎟ ; k ∈ℜ ⎬ .
⎩⎝ 2 4 ⎠ ⎭
Tal como se pode verificar, a solução nula é solução do sistema (basta fazer k = 0 ); mas neste caso, é uma
das muitas soluções.
II – Exercícios Propostos
⎧2 x + y − z = 1
⎪
1. Considere o sistema ⎨− x + 5 y − 4 z = 0 .
⎪3x − y + 2 z = 2
⎩
a) Prove que o sistema é de Cramer.
b) Resolva o sistema, usando as fórmulas de Cramer.
⎧2 x1 + x2 + x3 + x4 = 0
⎪
⎪3x1 + 2 x2 − x4 = 1
2. Considere o sistema ⎨ .
⎪− x1 + x2 + 3x3 + 2 x4 = 2
⎪⎩ x2 + 2 x3 + x4 = 4
a) Prove que o sistema é de Cramer.
b) Resolva o sistema usando igualdade matricial.
⎧ x1 + x2 − x3 = 2
⎪
3. Considere o sistema ⎨− x1 + 2 x2 − x3 = −1 .
⎪x + x − 2x = 1
⎩ 1 2 3
a) Classifique o sistema.
b) Mostre que a solução nula é a única do sistema homogéneo associado.
Soluções:
⎧⎛ 1 1 1 ⎞ ⎫ ⎧⎛ 9 23 21 ⎞ ⎫
1. b) S = ⎨⎜ , , ⎟ ⎬ . 2. b) S = ⎨⎜ , − ,13, − ⎟ ⎬ .
⎩⎝ 2 2 2 ⎠ ⎭ ⎩⎝ 2 2 2 ⎠⎭
3. a) Sistema possível e determinado (de Cramer).
⎧⎛ 1 3 ⎞⎫
1. a) a ∈ℜ\ {1, 2} b) S = ⎨⎜ − , 0, − ⎟ ⎬ .
⎩⎝ 2 2 ⎠⎭
I – Exercícios Resolvidos
⎧ x − ay + z = a
⎪
1. Discuta o seguinte sistema nas incógnitas x, y e z : ⎨ x + by + cz = −b ; a , b, c ∈ ℜ .
⎪− x + ay − az = b
⎩
Resolução:
1º : Condensa-se a matriz completa do sistema:
⎡ 1 −a 1 a ⎤ ⎡ 1 −a 1 a ⎤
⎢ 1 b c −b ⎥ ∼ ⎢⎢ 0 b+a c −1 −b − a ⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ −1 a − a b ⎥⎦ L2 ← L2 − L1 ⎢⎣ 0 0 −a + 1 b + a ⎥⎦
3L ←L + L
3 1
2º : Para fazer a discussão do sistema deve seguir-se os seguintes passos:
⎧b + a ≠ 0 ⎧b ≠ −a
Para isso temos: C ( A) = 3 ⇒ ⎨ ⇔⎨ .
⎩1 − a ≠ 0 ⎩a ≠ 1
2º Passo: Nas condições definidas no 1º Passo estuda-se a C A . ( )
⎧b ≠ −a 3
Neste caso: ⎨ ⇒ C ( A) = 3 ⇒ C ( A ) ( )
. Como só existem 3 linhas disponíveis, C A nunca pode
⎩a ≠ 1 4
ser 4.
( )
Então, para a ≠ 1 ∧ b ≠ − a ⇒ C ( A ) = C A = 3, ∀c ∈ ℜ .
⎡ 1 −1 1 1 ⎤
i) Vamos fazer a = 1 na matriz condensada do sistema. Fica:
⎢ 0 b + 1 c −1 −b − 1⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ 0 0 0 b + 1 ⎥⎦
⎡ 1 −1 1 1 ⎤
• Vamos fazer b = −1 na matriz anterior. Fica:
⎢ 0 0 c −1 0 ⎥.
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 0 0 ⎥⎦
⎡ 1 −a 1 a⎤
ii) Vamos fazer b = −a na matriz condensada do sistema. Fica:
⎢ 0 0 c −1 0 ⎥⎥ .
⎢
⎢⎣ 0 0 −a + 1 0 ⎥⎦
• a = 1 então b = −1 , que já foi analisado no ponto anterior.
• Para a ≠ 1 , fica:
⎡ 1 −a 1 a⎤ ⎡ 1 −a 1 a⎤
⎢ 0 0 c −1 0 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 0 −a + 1 0 ⎥⎥ ∼
⎢
⎢⎣ 0 0 −a + 1 0 ⎥⎦ L ⎢⎣ 0 0 c −1 0 ⎥⎦ C
2 ↔ L3 2 ↔C3
⎡ 1 1 −a a⎤ ⎡ 1 1 −a a⎤ ⎡1 1 −a a⎤
∼ ⎢⎢ 0 −a + 1 0 0 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 1 0 0 ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 1 0 0 ⎥⎥
⎢⎣ 0 c −1 0 0 ⎥⎦ L ⎢⎣ 0 c −1 0 0 ⎥⎦ L ⎢⎣ 0 0 0 0 ⎥⎦
2 ← L2 / (1− a ) 3 ← L3 −( c −1) L2
( )
Então, C ( A ) = C A = 2, ∀c ∈ ℜ , logo sistema possível e simplesmente indeterminado.
Resumo
b ≠ − a ∧ a ≠ 1, ∀c ∈ ℜ SPD
( a = 1 ∧ b = −1 ∧ c ≠ 1) ∨ ( b = −a ∧ a ≠ 1, ∀c ∈ℜ ) SPI
a = 1 ∧ b = −1 ∧ c = 1 SP 2 I
a = 1 ∧ b ≠ −1, ∀c ∈ ℜ SI
II – Exercícios Propostos
1. Discuta os sistemas:
⎧ x1 + 2 x2 + ax3 = 1 ⎧ x + y + az = 1 ⎧ x + ay + a 2 z = 1
⎪ ⎪ ⎪⎪
a) ⎨ 2 x1 + ax2 + x3 = b b) ⎨ x + by + b z = 1 c) ⎨ x + by + b z = 1
2 2
⎪3x + 4 x − x = 3 ⎪x + y + z = b ⎪ x + ay + z = −b
⎩ 1 2 3 ⎩ ⎪⎩
2. Estude as diferentes soluções do seguinte sistema de equações lineares, em função dos parâmetros que
⎧ x + y + az = a
⎪
as condicionam: ⎨ x + by + bz = 1 .
⎪ x + y + bz = b
⎩
⎧
⎪ x + ay + a z = a
2
⎪
( )
3. Considere o seguinte sistema de equações: ⎨ x + ( 2a − 1) y + a + a + 1 z = a + a .
2 2
⎪
( )
⎪− x − ay + a + b − a 2 z = b − a + 1
⎩
a) Discuta os diferentes tipos de soluções que pode obter em função da variação dos parâmetros a e b.
b) Determine o valor dos parâmetros a e b , sabendo que a solução do sistema é a seguinte:
S = {( −6, 4, 0 )} .
Soluções:
1. a)
2
a ≠ − ∧ a ≠ 3, ∀b ∈ ℜ SPD
3
⎛ 2 ⎞
⎜ a = − ∨ a = 3⎟ ∧ b = 2 SPI
⎝ 3 ⎠
⎛ 2 ⎞
⎜ a = − ∨ a = 3⎟ ∧ b ≠ 2 SI
⎝ 3 ⎠
b)
a ≠ 1∧ b ≠ 1 SPD
b = 1∧ a ≠ 1 SPI
a = 1∧ b = 1 SP 2 I
a = 1∧ b ≠ 1 SI
c)
b ≠ a ∧ a ≠ 1 ∧ a ≠ −1 SPD
( b = a ∧ a ≠ −1 ∧ a ≠ 1) ∨ ( a = 1 ∧ b = −1) SPI
a = −1 ∧ b = −1 SP 2 I
( a = b = 1) ∨ ( a = 1 ∧ b ≠ 1 ∧ b ≠ −1) ∨ ( a = −1 ∧ b ≠ −1) SI
2.
b ≠ 1∧ b ≠ a SPD
( b = 1 ∧ a ≠ 1) ∨ ( b = a ∧ a ≠ 1) SPI
b = 1∧ a = 1 SP 2 I
3. a)
a ≠ 1 ∧ a ≠ −b SPD
a = 1 ∧ b = −1 SPI
( a = 1 ∧ b ≠ −1) ∨ ( a ≠ 1 ∧ a = −b ) SI
b) a = 2 ∧ b = −1
⎪ x + ay − bz = b
⎩
⎧ x1 + ax2 − ax3 = b
⎪
2. Discuta o seguinte sistema nas incógnitas reais x1 , x2 e x3 : ⎨− x1 + bx2 − ax3 = − a ; a, b, c ∈ ℜ .
⎪
⎩ x1 + ax2 + a x3 = −c
2
⎧ z1 + az2 − az3 = b
⎪
3. Considere o seguinte sistema: ⎨ − z1 + bz2 − a z3 = − a ; a , b, c ∈ ℜ .
2
⎪ z + az − baz = −c
⎩ 1 2 3
( a = 0 ∧ b ≠ 0 ∧ c ≠ −1) ∨ ( b = −2 ∧ a = 1, ∀c ∈ℜ ) ∨ ( b = −2a ∧ a ≠ 0 ∧ a ≠ 1, ∀c ∈ℜ ) ∨
SI
∨ ⎡⎣ a = 1 ∧ ( c + 1)( b + 2 ) + 3 ( b − 1) ≠ 0 ⎤⎦
2.
a ≠ 0 ∧ a ≠ −1 ∧ a ≠ −b, ∀c ∈ ℜ SPD
( a = 0 ∧ b ≠ 0 ∧ c = −b ) ∨ ( a = −1 ∧ c = −b ) ∧ ( a = −b ∧ b ≠ 0 ∧ c = −b2 ) SPI
a=b=c=0 SP 2 I
( a = b = 0 ∧ c ≠ 0 ) ∨ ( a = 0 ∧ b ≠ 0 ∧ c ≠ −b ) ∨ ( a = −1 ∧ c ≠ −b ) ∨ ( a = −b ∧ b ≠ 0 ∧ c ≠ −b 2 ) SI
3. a)
a ≠ −b ∧ a ≠ 0 ∧ b ≠ 1, ∀c ∈ ℜ SPD
( a = 0 ∧ b ≠ 0 ∧ c = −b ) ∨ ( b = 1 ∧ a ≠ −1 ∧ c = −1) ∨ ( a = −b ∧ b ≠ 0 ∧ b ≠ 1 ∧ c = b ) SPI
a=b=c=0 SP 2 I
( a = b = 0 ∧ c ≠ 0 ) ∨ ( a = −1 ∧ b = 1, ∀c ∈ℜ ) ∨ ( a = −b ∧ b ≠ 0 ∧ b ≠ 1 ∧ c ≠ b ) ∨
SI
( a = 0 ∧ b ≠ 0 ∧ c ≠ −b ) ∨ ( b = 1 ∧ a ≠ −1 ∧ c ≠ −1)
I – Exercícios Resolvidos
1. Seja S o conjunto de todos os pares ordenados, onde as operações de adição e multiplicação escalar são
definidas da seguinte forma:
( x1, y1 ) + ( x2 , y2 ) = ( x1 + x2 , y1 + y2 ) e k ( x1 , y1 ) = ( kx1 , 0 )
Verifique se S é um espaço vectorial.
Resolução:
Vamos averiguar se S satisfaz todos os axiomas enunciados, para cada uma das operações.
Sejam ( x1, y1 ) , ( x2 , y2 ) ∈ S e k∈ .
= (k1 x1 + k 2 x1 ,0) , pela propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição de nºs reais
k1 ( x1 , y1 ) + k2 ( x1 , y1 ) = ( k1 x1 , 0 ) + ( k2 x1 , 0 ) = , por definição de multiplicação escalar em S
M4) k1 [( x1 , y1 ) + ( x2 , y 2 )] = k1 ( x1 , y1 ) + k1 ( x2 , y 2 ) .
Verifica-se, pois U é um conjunto definido por vectores com três coordenadas reais.
2) Se u1 ∈ U e u 2 ∈ U então u1 + u 2 ∈ U
Seja u1 = (a1 , a 2 , a3 ) = (a1 , a 2 ,1 − a1 − a 2 ) e u 2 = (b1 , b2 , b3 ) = (b1 , b2 ,1 − b1 − b2 ) .
Então u1 + u 2 = (a1 + b1 , a 2 + b2 ,2 − (a1 + a 2 ) − (b1 + b2 )) ∉ U , porque a soma das três coordenadas é
igual a 2 e não igual a 1.
3
Logo, U não é subespaço vectorial de .
II – Exercícios Propostos
1. Verifique se os seguintes conjuntos são espaços vectoriais:
a) o conjunto dos polinómios de variável real, de grau menor ou igual a 6, só com potencias pares.
b) o conjunto de todos os pares ordenados, onde a soma e a multiplicação são definidas da seguinte
forma:
( x1 , y1 ) + ( x2 , y2 ) = ( x1 + y1 , x2 + y2 ) e k ( x1 , y1 ) = ( kx1 , ky1 )
4
2. Verifique se os seguintes conjuntos são subespaços de :
a) {( a, a, a, a ) : a ∈ }
b) {( a, 2a, b, a + b ) : a, b ∈ }
c) {( a1, a2 , a3 , a4 ) : 2a2 + 3a3 = 5; a1, a2 , a3 , a4 ∈ }
Soluções:
1. a) É espaço vectorial;
b) Não é espaço vectorial porque, por exemplo, não se
verifica: ( x1 , y1 ) + ( x2 , y2 ) = ( x2 , y2 ) + ( x1 , y1 ) , ∀ ( x1 , y1 ) , ( x2 , y2 )
n
2. Mostre que , onde a adição é definida do seguinte modo:
α ( a1 , a2 , , an ) = (α a1 , α a2 , , α an )
não é um espaço vectorial.
3
3. Mostre que os seguintes conjuntos são subespaços de :
a) {( x, y, z ) : y = −2 x ∧ x = −3z; x, y, z ∈ } ;
b) {( x, y, z ) : x + 2 y = 0 ∧ y + z = 0; x, y, z ∈ } .
4. Seja S= {( x, y, z ) : z = 0 ∧ x 2
+ y 2 ≤ 1; x, y, z ∈ } . Será S um subespaço vectorial de 3
?
Soluções:
I – Exercícios Resolvidos
1. Escreva, se possível, o vector ( 2,5, 4, 4 ) como combinação linear dos vectores ( 3,1, −1,1) , ( 2, 4,1, 0 ) e
( 0,1,1,1) .
Resolução:
Fazendo a combinação linear dos três vectores dados e igualando a ( 2,5, 4, 4 ) , temos
(2,5,4,4) = α 1 (3,1,−1,1) + α 2 (2,4,1,0) + α 3 (0,1,1,1)
o que conduz ao seguinte sistema, nas variáveis α1 ,α 2 ,α 3 :
⎧3α 1 + 2α 2 = 2
⎪α + 4α + α = 5
⎪ 1 2 3
⎨ .
⎪− α 1 + α 2 + α 3 = 4
⎪⎩α 1 + α 3 = 4
Resolvendo o sistema por condensação, obtemos:
⎡ 1 0 1 4⎤
⎡ 3 2 0 2⎤ ⎢
⎢ 1 8⎥⎥
5⎥⎥ ⎢
0 1 2
⎢ 4 1
∼⎢ 0 0 −8 −31⎥
⎢ −1 1 1 4⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ 9⎥
⎣ 1 0 1 4⎦ ⎢ 0 0 0
⎢⎣ 8 ⎥⎦
( )
Ou seja, C ( A ) = 3 ∧ C A = 4 , logo o sistema é impossível.
Concluímos, então, que não é possível escrever o vector ( 2,5, 4, 4 ) como combinação linear dos vectores
dados.
⎧ ⎡ 5 2 6 ⎤ ⎡ 6 2 1⎤ ⎡ 1 0 1⎤ ⎫
2. Verifique se o conjunto ⎨ ⎢ 1 0 0 ⎥ , ⎢ 1 0 0 ⎥ , ⎢0 0 0⎥ ⎬ é linearmente independente.
⎩ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎭
Resolução:
Fazendo a combinação linear dos 3 elementos e igualando ao elemento nulo (matriz nula do mesmo tipo)
obtemos:
⎡ 5 2 6⎤ ⎡ 6 2 1⎤ ⎡ 1 0 1⎤ ⎡0 0 0⎤
α1 ⎢ ⎥ + α2 ⎢ ⎥ + α3 ⎢ ⎥ = ⎢0 0 0⎥
⎣ 1 0 0 ⎦ ⎣ 1 0 0 ⎦ ⎣ 0 0 0 ⎦ ⎣ ⎦
⎧5α1 + 6α 2 + α 3 = 0
⎪
⎪2α1 + 2α 2 = 0
o que conduz ao seguinte sistema, nas variáveis α 1 , α 2 , α 3 : ⎨ .
⎪6α1 + α 2 + α 3 = 0
⎪⎩α1 + α 2 = 0
⎡5 6 1 0⎤ ⎡ 1 6 5 0⎤
⎢2 2 0 0 ⎥⎥ ⎢⎢0 1 1 0 ⎥⎥
⎢ ∼ .
⎢6 1 1 0⎥ ⎢0 0 6 0⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣1 1 0 0⎦ ⎣0 0 0 0⎦
( )
Ou seja, C ( A ) = C A = 3 , logo sistema possível e determinado. Como se trata de um sistema homogéneo
a solução do sistema é ( 0, 0, 0 ) .
Concluímos, pois, que os vectores são linearmente independentes.
⎡ −1 1⎤ ⎡0 1⎤ ⎡ 1 1⎤
3. Mostre que as matrizes ⎢ 0 −1⎥ , ⎢0 0⎥ e ⎢0 1⎥ não geram o espaço das matrizes quadradas de 2ª
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
ordem. Qual o espaço gerado?
Resolução:
⎡ a b⎤
Para serem geradores qualquer matriz quadrada de 2ª ordem, ⎢ c d ⎥ , tem que poder ser escrita como
⎣ ⎦
combinação linear dos elementos dados, ou seja,
⎡ a b⎤ ⎡ −1 1⎤ ⎡ 0 1⎤ ⎡ 1 1⎤
⎢ c d ⎥ = α1 ⎢ 0 −1⎥ + α 2 ⎢ 0 0 ⎥ + α 3 ⎢0 1⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
o que conduz ao seguinte sistema, nas variáveis α1 ,α 2 ,α 3 :
⎧−α1 + α 3 = a
⎪
⎪α1 + α 2 + α 3 = b
⎨ .
⎪−α1 + α 3 = d
⎪⎩0 = c
Resolvendo o sistema por condensação, obtemos:
⎡ −1 0 1 a⎤ ⎡ −1 0 1 a⎤
⎢ 1 1 1 b ⎥⎥ ⎢⎢ 0 1 2 a + b ⎥⎥
⎢ ∼
⎢ −1 0 1 d⎥ ⎢ 0 0 0 d − a⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 0 0 0 c⎦ ⎣ 0 0 0 c⎦
Para que o sistema seja possível as condições a impor são:
⎧d − a = 0 ⎧a = d
⎨ ⇔⎨ .
⎩c = 0 ⎩c = 0
Logo, não são geradores do espaço das matrizes quadradas de 2ª ordem.
⎧a = d
O sistema é possível para ⎨ . Logo, o conjunto das matrizes dado é gerador de:
⎩c = 0
⎧⎡ a b⎤ ⎫ ⎧⎡d b⎤ ⎫
T = ⎨⎢ ⎥ : a = d ∧ c = 0; a, b, c, d ∈ ⎬ , ou seja, T = ⎨ ⎢ ⎥ ; b, d ∈ ⎬ .
⎩⎣ c d ⎦ ⎭ ⎩⎣ 0 d ⎦ ⎭
II – Exercícios Propostos
1. Sejam u1 = (1, −1, 2 ) e u2 = ( 2,1,3) .
b) Determine um vector { }
u3 tal que u1 , u2 , u3 seja linearmente independente.
Soluções:
2. a) É linearmente independente. b) Por exemplo, u4 = (1, 0, 0, 0 ) c) (1, 2,3, 4 ) = −u1 + 4u2 − u3 + 3u4 .
5. Considere os vectores de
3
: u1 = (1, 0, 0 ) , u2 = ( 2,1,1) e u3 = (1,1,1) . Qual o subespaço de 3
gerado por {u , u , u } ?
1 2 3
Soluções:
I – Exercícios Resolvidos
1. Considere o espaço vectorial dos polinómios de grau menor ou igual a dois, isto é,
{
P = ax 2 + bx + c : a, b, c ∈ }.
a) Prove que p1 = 2 x , p2 = 1 e p3 = x 2 + 1 formam uma base de P .
b) Escreva o polinómio p = x − 1 como combinação linear de p1 , p2 e p3 .
Resolução:
O conjunto {
P = ax 2 + bx + c : a, b, c ∈ } pode ser representado como P′ = {( a, b, c ) : a, b, c ∈ } .
a) Considerando P ′ , temos p1 = ( 0, 2, 0 ) , p2 = ( 0, 0,1) e p3 = (1, 0,1) .
⎧α 3 = 0 ⎧α1 = 0
⎪ ⎪
( 0, 0, 0 ) = α1 ( 0, 2, 0 ) + α 2 ( 0, 0,1) + α3 (1, 0,1) ⇔ ⎨2α1 = 0 ⇔ ⎨α 2 = 0
⎪α + α = 0 ⎪α = 0
⎩ 2 3 ⎩ 3
Logo o conjunto { p1, p2 , p3} é linearmente independente.
(ii) serem geradores de P :
⎧α 3 = a
( a, b, c ) = α1 ( 0, 2, 0 ) + α 2 ( 0, 0,1) + α3 (1, 0,1) ⇔ ⎪⎨2α1 = b .
⎪
⎩α 2 + α 3 = c
⎡0 0 1 a⎤ ⎡ 1 0 0 a⎤
Colocando o sistema na forma matricial, temos:
⎢2 0 0 b ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 2 0 b ⎥⎥ . Como
⎢
⎢⎣ 0 1 1 c ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 1 c − a ⎥⎦
b) Se { p1, p2 , p3} forma uma base de P , então qualquer elemento de P é gerado, ou seja, é combinação
linear de p1 , p2 e p3 .
1
Logo: ( 0,1, −1) = ( 0, 2, 0 ) + ( −1)( 0, 0,1) + 0 (1, 0,1)
2
2. Seja u1 = (1, −1, 2 ) e u2 = ( 2,1,3) . Determine um espaço vectorial que tenha u1 e u2 como base, se
possível.
Resolução:
⎧α1 + 2α 2 = 0 ⎧α1 = 0
( 0, 0, 0 ) = α1 (1, −1, 2 ) + α 2 ( 2,1,3) ⇔ ⎨−α1 + α 2 = 0 ⇔ ⎪⎨α 2 = 0 . Logo o conjunto u1 , u2 é linearmente
⎪
{ }
⎪2α + 3α = 0 ⎪0 = 0
⎩ 1 2 ⎩
independente.
⎧α1 + 2α 2 = x
( x, y, z ) = α1 (1, −1, 2 ) + α 2 ( 2,1,3) ⇔ ⎨⎪−α1 + α 2 = y .
⎪2α + 3α = z
⎩ 1 2
⎡ 1 2 x⎤ ⎡ 1 2 x⎤
⎢ −1 1 y⎥ ⎥ ∼ ⎢⎢ 0 3 y + x ⎥⎥ ∼
⎢
⎢⎣ 2 3 z ⎥⎦ L2 ← L2 + L1 ⎢⎣ 0 −1 z − 2 x ⎥⎦ L
3L ← L −2 L
3 1 2 ↔ L3
⎡ 1 2 x⎤ ⎡ 1 2 x⎤
∼ ⎢⎢ 0 −1 z − 2 x ⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 −1 z − 2 x ⎥⎥ . Então C ( A) = 2 , ∀x, y , z ∈ .
⎢⎣ 0 3 y + x ⎥⎦ L ⎢⎣ 0 0 y + 3z − 5 x ⎥⎦
3 ← L3 +3 L2
( )
Se y + 3 z − 5 x = 0 , então C A = 2 . Logo o sistema possível e determinado.
Conclusão: como os vectores u1 e u2 são linearmente independentes e geram S , formam uma base de S .
II – Exercícios Propostos
1. Quais dos seguintes conjuntos são bases para:
2
1.1 ?
a) {(1,3) , (1,1)}
b) {(1, 0 ) , ( −5, −5) , (1,1)}
ABM, MGM, VCC 37
10ª aula: Bases e dimensão de um espaço vectorial.
3
1.2 ?
a) {(1, 0, 0 ) , ( 0,5, −2 ) , ( 7, 0, 2 )}
b) {( 3,1, −2 ) , (1, 0,5) , ( −6, −2, 4 )}
3
2. Para que valores de k , os vectores dos seguintes conjuntos formam uma base de ?
v2 = ( 0,1,1) .
Soluções:
1. 1.1 a) É base. b) Não é base. 1.2 a) É base. b) Não é base.
2. a) k∈ \ {−1,1} b) ∀k ∈
2. Mostre que o vector nulo nunca pode fazer parte de uma base.
3. Determine o espaço para o qual o conjunto {(1, −1, 2,3) , (1,1, 2, 0 ) , ( 3, −1, 6, −6 )} forma uma base.
Soluções:
3. V= {( x, y, z, u ) ∈ 4
}
: z = 2x .
I – Exercícios Resolvidos
a) u.v
b) u.u
Resolução:
Resolução:
i j k
u × v = 3 1 0 . Aplicando o Teorema de Laplace à 1ª linha, obtemos
2 2 −2
1 0 3 0 3 1
u × v = i (−1)1+1 + j (−1)1+ 2 + k (−1)1+3 = −2i + 6 j + 4k
2 −2 2 −2 2 2
u×v
Resolução:
O módulo do produto vectorial dos vectores a e b é igual à área do paralelogramo determinado por estes
vectores,
i j k
a × b = 2 3 1 = 5i − 5 j + 5k e a × b = 52 + (−5) 2 + 52 = 75 . Logo a área do paralelogramo é
−1 1 2
igual a 75 .
ABM, MGM, VCC 39
11ª aula: Produto vectorial e produto escalar. Equações de rectas e de planos.
4. Sejam dados três pontos A = (1,1,1) , B = ( 2, 0, −1) e C = ( 0,3,1) . Determine as equações da recta r
que passa em C e é paralela à recta AB .
Resolução:
particular, r = AB .
Então, as equações cartesianas da recta r serão, dado o vector director r = (1, −1, −2 ) e o ponto
C = ( 0,3,1) :
x − 0 y − 3 z −1 1− z
= = ⇔ x = 3− y = .
1 −1 −2 2
x −1 4 − 2 y
5. Seja a recta s definida pelas seguintes equações: = ∧ z = −1 .
2 3
a) Verifique se o ponto P = (1, 2, −1) pertence à recta s .
b) Escreva as equações paramétricas da recta dada.
Resolução:
a) Se P ∈ s , então P satisfaz as equações da recta.
1−1 4 − 2 × 2
Temos então: = ∧ −1 = −1 ⇔ 0 = 0 ∧ −1 = −1 , ou seja, são ambas proposições verdadeiras.
2 3
Logo, o ponto P pertence à recta s.
⎧ 11 − 3 x
x −1 4 − 2 y ⎧3 x − 3 = 8 − 4 y ⎪y =
b) Temos: = ∧ z = −1 ⇔ ⎨ ⇔⎨ 4 , x∈ .
2 3 ⎩ z = −1 ⎪⎩ z = −1
Seja Q ( x, y , z ) ∈ 3
um ponto genérico de s . Então:
11 − 3 x
( x, y, z ) = ⎛⎜ x, ⎞ ⎛ 11 ⎞ ⎛ 3 ⎞
, −1⎟ = ⎜ 0, , −1⎟ + x ⎜ 1, − , 0 ⎟
⎝ 4 ⎠ ⎝ 4 ⎠ k∈ ⎝ 4 ⎠
⎧x = k
⎪ 11 − 3k
⎪
Portanto, as equações paramétricas de da recta s são: ⎨ y = ;k ∈ .
⎪ 4
⎪⎩ z = −1
x −1 y −1 z −1
Resolvendo o determinante 1 −1 −2 = 0 , obtemos a equação cartesiana do plano ABC :
−1 2 0
4x + 2 y + z − 7 = 0 .
Se D ∈ ABC , então D satisfaz a equação do plano. Mas 4 × 1 + 2 × 2 + 3 − 7 = 0, ou seja, 4 = 0 , o que é
uma proposição falsa.
Logo o ponto D não pertence ao plano ABC .
II – Exercícios Propostos
1. Para que valores de k podemos afirmar que e são ortogonais?
a) , ;
b) , .
paramétricas e cartesianas das rectas AB e CD . O ponto E = (1, 2, −1) pertencerá a alguma das rectas?
6. Escreva a equação do plano que passa pelos pontos (1,1, 0 ) , (1, −1, −1) e é paralelo ao vector
u = ( 2,1, 0 ) .
x −1 y − 2
7. Considere a recta r definida por: = = z . Determine uma equação vectorial do plano α que
2 3
passa pelo ponto P = (1, 2, 0 ) e é perpendicular à recta r .
⎧ x = 1 + 2λ − μ
⎪
8. Dado o plano α definido pelas seguintes equações paramétricas: ⎨ y = −2 + λ + μ ; λ , μ ∈ , escreva
⎪ z = −λ − μ
⎩
a sua equação cartesiana.
Soluções:
1. a) b) v
⎧ x = 3 − 8λ
⎪ 3− x 6− y z + 7
4. recta AB : ⎨ y = 6 − 4λ ; λ ∈ ; = =
⎪ z = −7 + 10λ 8 4 10
⎩
⎧x = 4 − λ
⎪ y+7 z+6
recta CD : ⎨ y = −7 + 8λ ; λ ∈ ; 4− x = =
⎪ z = −6 + 10λ 8 10
⎩
O ponto E não pertence a nenhuma das rectas.
⎧x = λ ⎧x = 0 ⎧x = 0
⎪ ⎪ ⎪
5. Eixos: Ox : ⎨ y = 0 ; λ ∈ ; Oy : ⎨ y = λ ; λ ∈ ; Oz : ⎨ y = 0 ; λ ∈
⎪z = 0 ⎪z = 0 ⎪z = λ
⎩ ⎩ ⎩
6. x − 2 y + 4 z + 1 = 0
1. Determine o vector momento angular de um ponto material de massa m em relação ao ponto O (origem
do referencial), sabendo que o vector posição e o vector quantidade de movimento desse
ponto é .
⎧ y = −2
4. Considere os pontos A = ( −1, 2, −1) , B = ( 0,1, −3) e a recta r : ⎨ .
⎩z = 1
a) Determine C de modo que ABC não defina um plano. Justifique.
b) Escreva as equações cartesianas da recta s perpendicular às rectas AB e r , e que passa no ponto
médio M de [ AB ] .
c) Escreva as equações paramétricas do plano λ perpendicular a yOz , paralelo a s e que passa em
B.
Soluções:
1.
⎧x = 1+ λ
⎪
2. a) AB : ⎨ y = 3λ ; λ ∈ b) x − 2 y + 5 z − 61 = 0
⎪z = λ
⎩
3. a) C ∈
3
\ {(1 − 2b, b, b − 1) : b ∈ } b)
⎛ 1 1⎞
β : ( x, y, z ) = ⎜ 0, , − ⎟ + λ (1, 0, 2 ) + μ ( 0,1, −1) , λ , μ ∈
⎝2 2 ⎠
{
4. a) C ∈ (1 − a, a, 2a − 5 ) : a ∈ } b) x = −
1
2
5
∧ y + 2z + = 0
2
⎧x = α
⎪
c) λ : ⎨ y = −5 − 2 β ; α , β ∈
⎪z = β
⎩
I – Exercícios Resolvidos
r : ( x, y, z ) = ( 0, 0, 0 ) + k (1, 2, 0 ) ; k ∈
⎛7 ⎞
s : ( x, y, z ) = ⎜ ,1, −1⎟ + t ( −1, 4,1) ; t ∈
⎝2 ⎠
a) Determine a posição relativa das duas rectas.
b) Caso exista intersecção determine-a.
Resolução:
Como ur ≠ avs , a ∈ \ {0} , então as rectas não são paralelas nem coincidentes.
Então as rectas r e s só podem ser concorrentes ou não complanares.
⎧x = k ⎧x = 7 2 − t
⎪ ⎪
Tomando r : ⎨ y = 2k ; k ∈ s : ⎨ y = 1 + 4t ; t ∈
⎪z = 0 ⎪ z = −1 + t
⎩ ⎩
⎧k = 7 2 − t ⎧5 2 = 7 2 − 1
⎪ ⎪ ⎧k = 5 2
vem: ⎨2k = 1 + 4t ⇔ ⎨ k = 5 2 ⇔⎨ . Então as rectas são concorrentes num ponto.
⎪ 0 = −1 + t ⎪t = 1 ⎩t = 1
⎩ ⎩
b) O ponto de intersecção obtém-se substituindo k nas equações da recta r ou t nas equações da recta s .
⎧x = 5 2
⎪ ⎧⎛ 5 ⎞⎫
Obtemos: ⎨ y = 5 . Portanto, r ∩ s = { P} = ⎨⎜ ,5, 0 ⎟ ⎬ .
⎪z = 0 ⎩⎝ 2 ⎠⎭
⎩
OA = A − O = ( 2,3,5 ) − ( 0, 0, 0 ) = ( 2,3,5 )
Então, a equação do plano mediador será da forma: 2 x + 3 y + 5 z + D = 0 .
O + A ⎛ 2+ 0 3+ 0 5+ 0 ⎞ ⎛ 3 5 ⎞
PM = =⎜ , , ⎟ = ⎜ 1, , ⎟
2 ⎝ 2 2 2 ⎠ ⎝ 2 2⎠
9 25
Substituindo na equação do plano vem: 2 + + + D = 0 ⇔ D = −19 .
2 2
Logo, a equação do plano mediador pedido será: 2 x + 3 y + 5 z − 19 = 0 .
x −2 y z −5
As equações da recta serão: = = .
−2 −3 5
⎧x−2 y
⎪ −2 = −3
⎪ ⎧ y = −3
⎪x−2 z −5 ⎪
A intersecção com o plano yOz , corresponde à solução do sistema: r ∩ yoz : ⎨ = ⇔ ⎨ z = 10 .
⎪ −2 5 ⎪x = 0
⎪x = 0 ⎩
⎪
⎩
O ponto de intersecção é o ponto ( 0, −3,10 ) .
⎧ x − y + 3z = 0
⎪
Vamos intersectar os 3 planos: ⎨ 2 x − 2 y + 6 z = 5 .
⎪x − 2 y − z = 1
⎩
Em forma matricial vem:
⎡1 −1 3 0 ⎤ ⎡ 1 −1 3 0⎤ ⎡ 1 −1 3 0⎤
A = ⎢⎢ 2 −2 6 5 ⎥
⎥ ∼ ⎢⎢ 0 0 0 5⎥⎥ ∼ ⎢⎢ 0 −1 −4 1⎥⎥
⎢⎣ 1 −2 −1 1 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 −1 −4 1⎥⎦ L ⎢⎣ 0 0 0 5⎥⎦
2 ← L2 − 2 L1
L 3 ↔ L2
L3 ← L3 − L1
⎧ x − y + 3z = 0 1 −1 3 0
• α ∩β ⇔ ⎨ ⇒ = = ≠ , logo os planos α e β são paralelos.
⎩2 x − 2 y + 6 z = 5 2 −2 6 5
⎧ x − y + 3z = 0
• α ∩γ ⇔ ⎨ .
⎩x − 2 y − z = 1
⎡ 1 −1 3 0⎤ ⎡ 1 −1 3 0⎤
A=⎢ ∼⎢
1⎥⎦ L 1⎥⎦
Vem:
⎣ 1 −2 −1 2 ← L2 − L1 ⎣ 0 −1 −4
ABM, MGM, VCC 45
12ª aula: Intersecções e posições relativas.
⎧ x = −1 − 7 k
⎧ x − y + 3z = 0 ⎪
⎨ ⇔ ⎨ y = −1 − 4k ; k ∈ .
⎩x − 2 y − z = 1 ⎪z = k
⎩
Logo os planos intersectam-se segundo a recta:
⎧2 x − 2 y + 6 z = 5
• β ∩γ ⇔ ⎨ .
⎩x − 2 y − z = 1
Vem:
⎡ 2 −2 6 5⎤ ⎡ 1 −2 −1 1⎤ ⎡ 1 −2 −1 1⎤
A=⎢ ∼⎢ ∼⎢
⎣ 1 −2 −1 1⎥⎦ L ⎣ 2 −2 6 5⎥⎦ L ⎣ 0 2 8 3⎥⎦
2 ↔ L1 2 ← L2 − 2 L1
⎧ x = 4 − 7k
⎧2 x − 2 y + 6 z = 5 ⎪
⎨ ⇔ ⎨ y = 3 2 − 4k ; k ∈ .
⎩x − 2 y − z = 1 ⎪z = k
⎩
Logo os planos intersectam-se segundo a recta:
⎛ 3 ⎞
β ∩ γ : ( x, y, z ) = ⎜ 4, , 0 ⎟ + k ( −7, −4,1) ; k ∈
⎝
2 ⎠
Concluímos então que os planos α e β são paralelos e atravessados por γ .
Vamos verificar se α e γ são perpendiculares.
unα = (1, −1,3) e vnγ = (1, −2, −1) são vectores normais aos planos α e γ , respectivamente.
Logo, α e γ são perpendiculares. Como α e β são paralelos, então β e γ também são perpendiculares.
⎧x = 2 + k
⎪
4. Calcule m e n para que a recta r : ⎨ y = 1 + k ; k ∈ esteja contida no plano α : mx + ny + 2 z − 1 = 0 .
⎪ z = 3 − 2k
⎩
Resolução:
⎧x = 2 + k
⎪ y = 1+ k
⎪
Para que a recta r esteja contida no plano α , o sistema: r ∩ α : ⎨ ;k ∈ deve ser
⎪ z = 3 − 2k
⎪⎩mx + ny + 2 z − 1 = 0
indeterminado. Resolvendo o sistema, obtemos:
⎧x = 2 + k
⎪ y = 1+ k
⎪
⎨ z = 3 − 2k
⎪
⎪( m + n − 4 ) k = −5 − n − 2m
⎩
Então, para o sistema ser indeterminado, temos que ter:
⎧−5 − n − 2m = 0 ⎧ m = −9
⎨ ⇔⎨ .
⎩m + n − 4 = 0 ⎩n = 13
Concluímos que, para a recta r estar contida no plano α , temos que ter m = −9 e n = 13 .
II – Exercícios Propostos
⎧x − 2 y + z = 5
1. Considere a recta r definida por ⎨ .
⎩2 x − y = 3
a) Determine a equação do plano π que passa no ponto ( 0, −3, −1) e é perpendicular a r .
b) Verifique que a recta s que passa no ponto ( 0, 0, −3) e tem a direcção do vector u = ( 2, −1, 0 )
pertence a π.
⎧ x = 1 − 3α
⎧ y = 2x − 3 ⎪
a) r : ⎨ e s : ⎨ y = 4 − 6α ; α ∈
⎩z = −x ⎪ z = 3α
⎩
2 y − 4 z −1
b) r : x + 3 = = e s : X = ( 0, 2, 2 ) + t (1,1, −1) ; t ∈
4 3
Soluções:
1. a) π : x + 2 y + 3z + 9 = 0 .
2. a) Paralelas. b) Não complanares.
3. a) Planos oblíquos entre si, concorrentes num ponto.
b) Planos paralelos.
c) Planos oblíquos, intersectam-se numa recta.
d) α intersecta β numa recta; α intersecta π numa recta; β intersecta π numa recta; α e π são
perpendiculares.
4. a) Não existe k∈ b) k =1 2
d2) Sem efectuar cálculos, comente a seguinte afirmação: “Existem pontos da recta r que distam 0,5
unidades da origem do referencial”.
⎧ y = −2
3. Considere os pontos A = ( −1, 2, −1) , B = ( 0,1, −3) , a recta r : ⎨ e o plano θ : x + y = 0 .
⎩z = 1
a) Qual a posição relativa das rectas r e AB ? Justifique.
b) Calcule a distancia de AB a θ.
c) Seja ϕ : ax + by + cz + 1 = 0 . Discuta a posição relativa dos planos ϕ e θ de modo que a distancia
entre eles seja nula.
Soluções:
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1. a) ( 0, 0,1) b) a = 2 ∧ b ≠ 0 c) d) Por exemplo, ( x, y, z ) = ( 0, 0, 4 ) + λ (1, 0, −3) ; λ ∈
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2. a) π : x + 4 y − 3 z = 0 b) São. c) ( 5, 0, −1) d1) 0 d2) Verdadeira.
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3. a) Não complanares. b) c) ( a ≠ b, ∀c ∈ ) ∨ ( c ≠ 0, ∀a, b ∈ )
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