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PARCEIROS E APOIADORES Ano IV

Ed.nº47

Especial Druidismo Edição de Outubro - 2010

Os mistérios do

Druidismo
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Conheça Nossa História
O Jornal "O Bruxo" surgiu em Março de
2007, na forma de um folhetim.
Inicialmente o informativo era
distribuído apenas em encontros pagãos
de Teresina (onde foi idealizado), com a
finalidade de divulgar conteúdos
relativos à magia e paganismo. Após
algum tempo "O Bruxo" (que era apenas
impresso) passou a ter uma versão on-
line, foi quando começaram a surgir os
correspondentes de várias regiões.
Atualmente cada Estado do Brasil possui
sua própria página, que juntas compõem
o Portal "O Bruxo". O portal também é
composto por páginas de correspondentes
na Europa, África, América Latina,
México, Ásia e Oceania.
Pagãos, místicos e magistas de cada
região enviam conteúdo através de e-
mails para nutrir as páginas do Portal
com informação, fotos e notícias. Os
melhores conteúdos (textos, fotos e
artigos) publicados durante o mês nas
páginas do portal são selecionados e
divulgados na versão impressa do Jornal
"O Bruxo", que também pode ser
adquirida gratuitamente pela Internet,
através de download.
A distribuição dos exemplares do Jornal
"O Bruxo" na versão impressa pode ser
realizada por qualquer pessoa
interessada, basta apenas fazer o
download, imprimir, tirar cópias e
distribuir em eventos pagãos (encontros,
piqueniques, etc.) de sua região. Todos
os exemplares do Jornal, desde a
primeira edição, estão disponíveis em:
http://jornalobruxoarquivo.blogspot.com
Editor: Rafael Nolêto
(rafaellugh@gmail.com)
Fone: 86 9416 00 70
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Oração Druida
Esta oração serve para canalizar as
energias para entrarmos em comunhão
com a Natureza.
“Eu sou o vento que sopra pelos mares,
Eu sou o animal selvagem,
Eu sou a águia no penhasco,
Eu sou rápido como o gavião.
Eu sou o guerreiro de muitas batalhas,
Eu sou forte como uma lança.
Eu sou a ponta de uma espada,
Eu sou a pelo do tambor que conclama
à guerra.
Eu sou a corda da harpa,
Eu sou o campeão dos fracos,
Eu sou a vista da montanha mais alta,
Eu sou a sabedoria do poço mais
fundo,
Eu sou o vencedor do dia e da noite.
Sempre vivi.
Já fui tudo!”
Somos senhoras de nossos caminhos e entendemos a magia exatamente como ela
deve ser entendida, temos todo o conhecimento para compartilhar com tantos
quanto chegarem, de corações aberto e dispostos a aprender, a única regra do
caminho mágico é:
Humildade, vontade, paciência, respeito e amor.
É do que é feito este caminho, seja traçado pela mais alta classe ou por aquela que
chega pedindo ajuda, o que muitas vezes vi o contrário, a de classe média e até
baixa ajudar a que chega da alta sociedade a se encontrar.
A bruxaria é a espiritualidade pura da essência da Grande Mãe, e muitos se
esquecem disso. Sejamos Solitários em nossas decisões, mas tenhamos a
cumplicidade de nossos irmãos em nossos caminhos, vamos nos sentar e
compartilhar sem barreiras nossas histórias, quem sabe assim faremos de nossos
caminhos um caminho melhor. Quem sabe não é essa união tão esperada para o
novo mundo?
Carinhos encantados com aromas de flores do campo!
 Ser uma Bruxa Solitária
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Por Luna de Haya (São Paulo)
Ultimamente tenho visto pessoas
dizerem que são bruxas solitárias, por
não poderem participar de um grupo
ou coven. Relatam-me as dificuldades
de se chegar a um grupo e quando
conseguem, não são aceitos, pelas suas
regras e determinações. Neste ponto
me pego a pensar sobre a história das
bruxas, se fosse porque eu passaria
somente meus conhecimentos a minha
filha, pois assim me foi passado, eu
até entenderia, mas está longe de ser
este o caso. Nem penso em relatar
aqui tudo o que já ouvi sobre não
poder participar de grupos por não ter
certos tipos de, digamos,
“currículum”.
A Bruxaria é muito mais que
isso, é a verdadeira essência do
passado que nos remete a tempos em
que nos embrenhávamos em florestas,
clareiras, a procura de ervas, de
alimento, de raízes, momentos em que
cuidávamos dos seres vivos com tanto
amor, que a natureza nos presenteava
com seus dons.
A Bruxaria é muito mais que
rituais e feitiços, é compartilhar, amar,
cuidar.
É saber levar a cada um o amor de
nossos caminhos, o conhecimento sem
medo de ser passado, mas realmente
passar na esperança que seja para um
grande propósito onde fará a diferença
um dia para muita gente. É sentar em
um circulo com amigos queridos e
somar cada vez mais seus
conhecimentos, ninguém por mais
simples que seja, chega de mãos
vazias. Sempre teremos algo a
compartilhar.
Bruxas solitárias, sinto informar,
mas vocês não existem! Somos
simplesmente bruxas que não se
obrigam a viver e vivenciar um
caminho único, onde somente uma
verdade prevalece. Entendemos que
nossa verdade termina onde a verdade
do nosso vizinho começa e assim vai.
Ouvimos atentamente, procurando
compreender, aprender e aproveitar o
que de melhor temos a trazer para os
caminhos. Bruxas solitárias não são
pessoas que vivem em um mundo
fechado só pra si, mas sim pessoas
dispostas a compartilhar de tudo o que
sabem, de uma forma livre, onde a
simplicidade da magia se faz. Sem
dogmas, regras, deveres.
Reino Unido: Druidismo é Reconhecido como Religião
Por Rafael Nolêto
Um grupo pagão do Reino Unido
conseguiu o reconhecimento oficial do
Druidismo como Religião. A "Rede
Druídica" (em inglês, Druid Network)
é uma organização pagã destinada a
promover a disseminação e aos impostos.
desenvolvimento do neo-druidismo no
Reino Unido.
A organização recebeu no fim de
setembro uma notificação sobre a
aceitação do seu pedido para ser
registrada oficialmente como "charity"
(palavra equivalente a um órgão
beneficente). No reino Unido as
instituições filantrópicas como a Druid
Network têm mais relevância e
privilégios do que as organizações não
lucrativas.
Este reconhecimento é um grande
prêmio para a instituição, o resultado
de uma longa luta que durou por cinco
anos. Agora a Druid Network tornou-
se a primeira organização druídica e a
primeira organização pagã do Reino
Unido a alcançar este estatuto.
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A famosa "Pagan Federation", que tem
seções em vários países e é a maior
organização pagã do País, é apenas uma
organização não lucrativa, por isso não
goza dos mesmos privilégios em relação
Com este êxito verdadeiramente
histórico e decisivo, a Druid Network
terá agora benefícios inéditos no meio
pagão, tudo isso em um dos países onde
o Neo-Paganismo existe há mais tempo
e está mais disseminado. Isso implica
em fortalecimento da credibilidade e
cria mais oportunidades para projectar o
Druidismo (ou Neo-Druidismo) na
sociedade britânica e ocidental.
Esse reconhecimento também "abre as
portas" para que outras organizações
pagãs consigam o mesmo.
Depois desse reconhecimento, não é
mais necessário que qualquer grupo
neo-druídico britânico prove que o
Druidismo é uma religião válida. O bom
é que esta credibilidade poderá se
estender a outros grupos pagãos.
 O que é um Druida ou Druidismo?
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Por Letícia de Castro
Os Druidas foram os povos de origem
indo-européia que habitavam extensas
áreas da Europa pré-romana, eram
sacerdotes do lendário povo celta. Hoje
é uma das vertentes do paganismo: o
druidismo. O Druidismo é um caminho
espiritual de natureza pagã, todo druida
é um pagão. O termo pagão tem
origem no vocábulo latino paganus,
que era usado para designar alguém
que nasce no pagus (o campo, a
Natureza).
Em termos espirituais, portanto, pagão
é aquele que acredita na sacralidade da
Natureza e de todas as formas de vida.
Qualquer forma de paganismo tem
suas diversas deidades em seus
panteões associadas à Natureza, com
deuses e deusas que personificam as
grandes forças naturais do mundo em
que vivemos. Sendo que cada deus ou
deusa cultuado é apenas uma
representação alegórica para trazer a
essência da natureza e do sentimento a
ser realizado.
Os Druidas eram sacerdotes do antigo
povo celta, a natureza e as questões
sobre respeito à vida acima de qualquer
coisa é o ideal de um Druida, sendo
curandeiros cujo possuíam o papel de
curar a si mesmo, a comunidade e a
natureza.
Como os maiores sábios e seres
dotados de dons especiais, os Druidas
eram conselheiros de reis e sacerdotes
das tribos.
Oração a Rhiannon:
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Canto aos pássaros de ouro;
Praticamente tudo que é sabido sobre Tragam esperanças
os druidas, foi relatado
historiadores gregos e romanos que
por
para as almas ocupadas.
tiveram contato com os celtas nos Canto em honra a Rhiannon,
séculos
cristianismo.
que antecederam
Descreveram
ao
como
Grande Rainha,
poderosos sacerdotes dos povos celtas, Deusa do Cavalo.
Que minha carga
sábios e juristas, poetas, contador de
mitos e lendas, místicos e conselheiros.
seja leve,
Ajude-me
Sabemos pouco sobre esses povos tão
influenciadores nos mitos e em toda a
Europa, porque eles não usavam a em minhas aflições.
escrita para transmitir sua sabedoria,
praticando a tradição oral como meio
Onde possa haver dúvida,
de preservação de seu conhecimento. E Semeie a verdade.
assim ao passar dos séculos foi
perdendo-se o verdadeiro Druidismo. Faça com que a crise
Contudo a essência do Druidismo, encontre o seu fim.
crenças e seus conceitos principais
permanecem estáveis até os dias de Dirija todos passos
hoje. de nossa vida,
Mãe da fertilidade
A arte do Druidismo contemporâneo
pode ser muito diferente dos druidas
históricos, pelo fato de vivemos em e da morte,
Nos traga a paz.
outros tempos, com outras
necessidades. Ao contrário de religiões
que têm como base textos sagrados Que esta canção lhe seja doce
dogmáticos, o druidismo não fica
limitado a escrituras ou leis. E com o Conforte minha alma.
passar dos séculos hoje é mais que uma Que minha pena seja breve
religião é um modo de vida onde
significativa a capacidade de satisfazer E que meu coração permaneça inteiro.
os anseios de quem segue este caminho,
cuja natureza é à base da inspiração.
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No entanto, a criança tinha sido
colocada de forma misteriosa na
cocheira de um homem de Gwent, um
tal de Teyrnon. Cada noite do
calendário de maio, sua égua tinha o
costume de parir um potro e o dito
potro, desaparecia sempre sem que se
imaginasse o que sucedia. Uma noite,
Teyrnon monta guarda, e não só
encontra o potro recém-nascido, mas
também uma criança envolta em
panos e um manto ricamente
adornado. Teyrnon cria o menino, ao
que dá o nome de Gwri Gwallt Euryn
(Gwri dos cabelos de ouro). Com três
anos, a criança, que havia feito
amizade com o potro, o doma e o
monta.
Teyrnon que havia ouvido falar da
saga de Rhiannon, decide levar o
menino a corte de Dyved. Rhiannon se
propõe carregá-los sobre as costas. O
menino rejeita. Teyrnon conta toda
sua história a Pwyll e Rhiannon, que
reconhecem assim a seu filho.
Rhiannon grita que enfim havia se
libertado de sua "preocupação"
(Pryderi), dano a seu filho o nome
definitivo de Pryderi.
Pryderi cresce torna-se um belo
jovem. Depois da morte de Pwyll, se
converte em rei de Dyved e se casa
com uma tal de Kicva. Após a
desastrosa expedição de Bran a
Irlanda, se encontra entre os sete
sobreviventes que seguem levando
uma vida mágica ouvindo cantar "os
pássaros de Rhiannon, cujo canto
desperta os mortos e adormece os
vivos". Regressa a Arbert com
Manawydan, filho de Llyr.
Manawydan se casa com Rhiannon.
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Porém um encantamento se abate
sobre Dyved da terra que torna-se
deserta. Rhiannon, Kicva, Pryderi
e Manawydan que são os únicos
seres vivos do território, esgotam
suas provisões, e depois vão buscar
fortuna em outros lugares.
Regressam a Arbert carregados
com novas provisões. Um dia um
javali branco surgiu e desapreceu
em uma fortaleza. Pryderi o
persegue até a fortaleza, mas essa
está deserta. No meio do pátio há
uma fonte com uma taça de ouro
presa a uma corrente que se dirige
para o céu e não se vê o término.
Pryderi agarra a taça, porém no
mesmo instante perde a voz e suas
mãos ficam presas a taça.
Rhiannon se preocupa, pois seu
filho demora para retornar. Vai
então até a fortaleza e tenta Um Druida segue as estações do ano, e O nome Druida significa aquele que
libertar Pryderi, mas fica presa o ciclo da Natureza. Um Druida não tem a sabedoria do carvalho. Seus
como ele. Em seguida, caiu uma segue regras como qualquer religião, templos eram as clareiras nos bosques
noite muito escura, surgiu um raio pois tudo é baseado na naturalidade e sagrados e sua inspiração era a beleza
seguido de uma nuvem espessa e a no amor que a natureza perfeita criou, do universo.
fortaleza, assim como mãe e filho, seus rituais não devem ser escritos, Hoje, o maior papel de um Druida é
desapareceram. mais sim sentidos no fundo de nossas transformar e interagir com o mundo
Manawydan e Kicva capturaram almas e conectado ao universo com a para que ele seja um lugar mais
um pequeno rato por acaso, o qual inspiração que é denominada como equilibrado, mais puro e respeitado
na realidade era a mulher de magia. O mistério de um Druida é a como qualquer um antigo sábio do
Llwyd, filho de Kilcoet, que queria conexão da alma com a Natureza, outra carvalho cuidaria de seu mundo, seu
vingar-se de Gwawl nas pessoas de pessoa, o mundo em que vive, seu lar na natureza, e sua conexão com o
Pryderi e Rhiannonum inimigo de trabalho, seu alimento, seus desejos conhecimento e a cura para um planeta
Rhiannon e o feitiço foi quebrado. mais intensos. cansado de sofrer.
Tudo emana energia e nossa alma é
energia. Toda energia é sagrada e deve Texto extraído do site Brasil Escola
Texto extraído do fórum: ser respeitada e honrada. Assim como
http://florestanegra.spaces.live.com todas as formas de vida sem exceção. http://www.brasilescola.com/mitologia/o-
O Druidismo é a forma de amor e que-um-druida.htm
contato com a verdadeira criação do ser
humano: A natureza. Imagens: google
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O Mito de Rhiannon
Rhiannon, a donzela do Submundo Celta
Rhiannon, cujo nome significa “Rainha Divina das Fadas”, ou “Grande Pwyll Penn Anwfn, rei de Dyved
Rainha”, também é conhecida por “Epona”, na Gália, “Bubona”, na Rhiannon, se encontra no cerro de
Escócia, ou “Rigatona”, na Itália, encontrando-se ainda em outras Arbet. Vê aparecer uma jovem que
chega com um vestido dourado
civilizações a nível mundial. Esta é uma Deusa associada em geral à
brilhante, montada sobre um cavalo
noite, encantamentos, submundo, pássaros e fertilidade.
branco. Envia um de seus cavaleiros
Existe uma associação entre Rhiannon e a grega Perséfone, pois também
para buscá-la, mas ela desaparece.
Rhiannon é a donzela vinda do submundo, sendo o Senhor do Outro
No dia seguinte, a mesma cena: a
Mundo seu pai, Hefeydd, o Ancião. Aparece sob a forma de Donzela amazona desaparece. No terceiro
apaixonada, cobrindo-se com um manto de penas de cisne, montada num dia, Pwyll em pessoa se lança a
cavalo branco e acompanhada pelos seus pássaros mágicos, cujo canto persegui-la. Não a alcança, mas
tem a propriedade de encantar os vivos e de acordar os mortos. Já como consegue gritar:
Mãe, frequentemente vem acompanhada também de cestas de frutos e
flores, símbolo de fertilidade e abundância da Terra -"Mulher, por amor do homem a
quem mais amas, espere-me!".
A amazona se detêm e diz chamar-se
Rhiannon, filha de Hyveid Hen e
vinha pelo amor de Pwyll:
-"Jamais vou querer ninguém, a
menos que não me queiras."
O rei aceita casar-se com ela e o
casamento é marcado para um ano
depois. Quando a cerimônia está
acontecendo, aparece um homem,
que não é outro que Gwawl, um
antigo pretendente de Rhiannon, o
qual, graças ao costume de doação
que se tem obrigação de realizar sem
saber do que se trata, reclama a
própria Rhiannon.
Porém, Rhiannon consegue obter
uma demora de mais um ano, antes
de casar-se com Gwawl, prazo que
aproveita para tramar um plano
maquiavélico por o quel Gwawl,
derrotado e descontente, sai
definitivamente do jogo.
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Rhiannon se casa com Pwyll. Ao ter
conhecimento do desprezo de
Rhiannon por Gwalw e sua união
com Pwyll, seu pai lançou-lhe uma
maldição, tornando-a estéril. Ela
desgraçadamente não podia ser mãe.
Os amigos de Pwyll tentaram então, a
convencê-lo a tomar outra esposa,
desde que Rhiannon era estéril e não
poderia lhe dar um herdeiro. Mas o
rei recusou, pois alegou amar sua
esposa.
Pouco tempo mais tarde, utiliza-se da
magia para conseguir engravidar e
deu a luz a um filho, o herdeiropara o
rei. Mas pouco depois do nascimento,
o menino é raptado. As donzelas
responsáveis por cuidar dele, com
medo de serem acusadas pelo seu
desaparecimento, mataram alguns
pássaros, esfregaram o sangue dos
animais no rosto e nas vestes de
Rhiannon, acusando-a de ter
devorado o filho. Foi quando Pwyll
estabeleceu um estranho castigo para
o seu alegado crime:
-"Durante sete anos seguidos,
permanecerá na corte de Arbert, se
sentará a cada dia junto ao estribo da
pedra que há na entrada, no exterior,
explicará sua saga a todo aquele que
venha e pareça ignorá-la e proporá
aos hóspedes e os estrangeiros, se
desejam permitir que os leve sobre as
costas até a corte".