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ESCRITO A SER ESTUDADO: “As barragens da fé” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. III, pág.
237.)
“Suponha que haja um navio que viaje em mar aberto. Mesmo que a embarcação seja construída
fortemente, se tiver a menor fenda, os passageiros certamente afundarão juntos. Mesmo que as
barragens entre plantações de arroz seja firme, se houver apenas uma única e minúscula racha nela, a
água jamais será contida. Deve tirar a água da dúvida e da calúnia do navio de sua vida e solidificar as
barragens de sua fé.”
(As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. III, pág. 237.)
A frase escolhida é a parte final do escrito “As barragens da fé”, em que o Buda Nitiren Daishonin utiliza
uma metáfora para advertir sobre os cuidados para nunca “caluniar a Lei”. Independentemente do
quanto as coisas estejam sólidas, um pequeno erro pode fazer tudo desmoronar num instante.
“Caluniar a Lei” é deixar a fé enfraquecer.
SOLIDIFICAR A BARRAGEM DA FÉ
Nitiren Daishonin faz uma comparação: uma fé fraca é como uma fenda no casco de um navio — por
mais que a embarcação seja bela ou grande, acaba afundando. Ou como uma barragem que represa
água — se tiver mesmo que uma pequena rachadura, deixará toda a água passar. Por isso, o Buda
orienta para “tirar a água da dúvida e da calúnia do navio de sua vida e solidificar as barragens de sua
fé”.
“A fé é a estratégia incomparável para conquistar a vitória total em todas as nossas batalhas em prol do
Kossen-rufu.”
“Meu mestre, Jossei Toda, dizia: ‘Podemos parecer o ‘Bodhisattva da Pobreza’ ou o ‘Bodhisattva da
Doença’, mas esse é simplesmente um papel que estamos representando no drama da vida. Somos na
verdade os genuínos Bodhisattvas da Terra! Já que a vida é um drama grandioso, devemos
desempenhar plenamente o papel que assumimos e comprovar a grandiosidade da Lei Mística’.”
“O Sr. Toda disse estas palavras: ‘Recitar Daimoku e viver com forte fé , dia após dia, faz com que o
brilho e a força do diamante sejam injetados em nossa vida’.”
O Buda Nitiren Daishonin escreveu “As barragens da fé” em 3 de setembro de 1275, aos 53 anos de
idade. A recebedora desta carta, Senniti-ama, morava em Sado. Ela e seu marido, Abutsu-bo, haviam
abraçado o ensino de Nitiren durante o seu exílio naquela ilha. Após se converterem ao Budismo, o
idoso casal dedicou-se a ajudar Nitiren com coragem e devoção. Embora o auxílio aos exilados fosse
proibido, eles se expuseram, correndo riscos para prover-lhe alimento, materiais para escrita e outras
necessidades até Nitiren ser perdoado e deixar a ilha. A carta é uma resposta a uma pergunta de
Senniti-ama sobre as consequências dos atos de calúnia contra o Sutra de Lótus. Nitiren esclarece que
o Sutra de Lótus é a lei que conduz todas as pessoas à iluminação e que caluniá-lo em pensamentos,
palavras ou ações é a causa fundamental da infelicidade.