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AMBIENTAL
CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E
PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE
ASSOCIADOS A MORFOLOGIA URBANA
Prof. Liza Andrade
CRITÉRIOS E POLÍTICAS DO USO DO SOLO
Como a cidade deve se
Plano Diretor – vai definir qual é a
desenvolver?
melhor função social de cada pedaço
População – migração do campo da cidade.
p/cidade.
O Estatuto da Cidade surge em 2001
Brasil – 27 núcleos – 26 estados e 1 como um marco para a política urbana
DF. brasileira.
Até 2006 – 1.700 municípios
Leis e instrumentos de políticas
brasileiros com população acima de
1963, o Seminário
20 mil Nacional
habitantes ou de de
integrantes
urbanas.
regiões metropolitanas devem
elaborar ou rever o Plano Diretor.
OBRIGATORIEDADE -
OPORTUNIDADE
POLÍTICAS URBANAS NO BRASIL – FUNÇÃO
SOCIAL DA CIDADE
BREVE HISTÓRICO ARISTOCRACIA RURAL X
BURGUESIA CAPITALISTA
1808 – mudança da corte portuguesa
– processos decisórios Fluxo migratório para as cidades –
Passaram para a nova Nação-Estado. 1940
APPS
2002 - RESOLUÇÃO CONAMA 302
2003 - RESOLUÇÃO CONAMA 303
2006 -RESOLUÇÃO CONAMA 269
Representada por atores que fiscalizam o Representada por atores envolvidos com o
meio ambiente no nível estadual ou federal. planejamento urbano no nível municipal
CA -CENTRO DE
ATIVIDADES DO
LAGO NORTE
Projeto urbanístico de 2001 -
ila Varjão - projetos – 1991 - 2001
PROGRAMA HABITAR BRASIL/BID -
canalização das linhas de drenagem
natural
DF 005 - EPPR
CONFLITOS NO PROCESSO DE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Controvérsia
canalização das
grotas dos cursos
d’água (impactos de
curto prazo) controle das
doenças hidricamente
transmissíveis)
recuperação das
linhas de drenagem
(recuperação da
qualidade de vida a longo
prazo para um
contingente populacional
maior no âmbito do DF).
da ocupação de áreas
com declividade
superior a 10% - Lei do
SNUC – 2000
LAUDO TOPOCARTE
Vila Varjão - 2004
“REGENERAÇÃO
AMBIENTAL”?
“Higienizar ou Ecologizar” ?
Projetar em Áreas de
Proteção
Ambiental é análoga a projetar
em uma área qualquer?
A comunidade está
preparada tecnicamente para
escolher?
Andrade, 2005
• Atores
• Natureza do
conflito
• Objeto de conflito
• As dinâmicas Urbanização (in) Sustentável nas
proximidades do Rio Buranhém –
Porto Seguro
Adriana de Carvalho Tomaz Lopes
FALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PLANOS DO TERRITÓRIO –
APA GUAPI-MIRIM - RJ
Zoneamento Urbano Zoneamento Ambiental Zoneamento - Regime Hídrico
ou econômico ecológico
DÉFICIT HABITACIONAL ?
Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ? Conflitos
Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ? socioambientais
existentes e
potenciais
• últimos vestígios de
Mata Atlântica insular.
• banco de reprodução
da fauna marinha
• local de espécies
migratórias
• único manguezal
oceânico do Atlântico
Sul.
• tombado pela
UNESCO como
Patrimônio Natural
Mundial
Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ? Conflitos
Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ? socioambientais
Conflitos e Uso Sustentável dos recursos naturais ?
existentes e
potenciais
• Ausência de
planejamento
habitacional adequado
– déficit habitacional
de 100 lotes.
• Ineficiência na
questão de
saneamento
ambiental: escassez
de água, sistema de
drenagem inadequado,
apenas 65% das
moradias ligadas à
rede e 31 % com
fossas.
• 10 fortificações
tombados pelo IPHAN
AGENDA VERDE AGENDA MARROM
Visão Ecocêntrica Visão antropocêntrica
•Considera a capacidade de suporte associada à • Considera a flexibilidade da capacidade de suporte
dos ecossistemas terrestres e aquáticos. Plano de em função de condicionantes de infra-estrutura, aceita
Manejo estima uma população aproximada de uma população de 6.440 pessoas. (aumentando 30%
2.520 habitantes (2003) somadas as 807 de da capacidade da infra-estrutura.
população flutuante resultando em
aproximadamente 3.300 pessoas.
Apresenta alto grau de representatividade quanto Apresenta baixo grau de efetividade quanto ao
aos recursos naturais. uso do solo
Vila do Boldró
Floresta Velha
Vacaria
Vila do Trinta
Cajazeiras
Noronha Terra
Floresta Nova
Zona de Proteção da Vida Silvestre – APPs Zona de Proteção da Vida Silvestre –APPs
Nessas áreas as condições ambientais devem prevalecer,
Confunde-se na Zona de Conservação proposta no
com mínima intervenção humana.
Anteprojeto de lei.
Compreende todas as APPs: entorno de nascentes, topos
de morros, margens e nascentes de cursos d’água, bordas Apenas para as novas ocupações, os cursos d’água
de falésia, encosta com declividade acima de 30%) devem ser deixados fora da área loteada com as
respectivas faixas de 30 metros de cada lado, contados a
partir das margens.
Plano de Manejo Ante-projeto de Lei de Uso e Ocupação do solo –
TAC
Zona Urbana detém, rigorosamente, o Propõe uma Zona de Expansão Urbana - área
contorno das áreas hoje edificadas, apesar do contígua à Zona Urbana considerando-a “apta
crescente déficit habitacional da Ilha (cerca de ambientalmente”, a acolher excedentes de atividades
100 lotes) eminentemente urbanas, decorrente do crescimento
vegetativo da população.
Não considera o crescimento vegetativo da
população, portanto não prevê uma zona de Paradoxalmente, propõe a conciliação do Plano
expansão urbana. Diretor Distrital e o estudo de capacidade de carga da
Ocupação dos vazios urbanos – 65% de APA.
permeabilidade
(Hough, 1998)
ECOLOGIZAR (Andréas, 2000)
Ciclos Reciclagem de matéria eMetabolismo circular -Lixo - 3,5 toneladas dia - 30% de material
transferência de energia transforma resíduos emorgânico - Usina de Lixo e 70% de matéria
recursos - ciclo da água, do lixopotencialmente reciclável – vai para o
e energias de biomassa. continente de navio -
Água - As águas servidas não são
reaproveitadas e apenas uma pequena %
aproveita a água da chuva.
Redes, ciclos, alianças, equilíbrio dinâmico, energia solar, diversidade (Capra, 2002)
LACUNA ENTRE AS ECOLOGIAS
ECOLOGIA URBANA ECOLOGIA DA PAISAGEM
Estuda o relacionamento entre as cidades e Estuda os processos de fragmentação,
os sistemas naturais, baseando-se na isolamento e conectividade realizados
realidade que as cidades são uma parte do pelo homem nos ecossistemas
ambiente natural – não separadas dele. naturais, para investigar a influência de
ECOCIDADES - DENSIDADES MAIS ALTAS: PADRÕES ESPACIAIS sobre os
áreas verdes no meio dos empreendimentos, processos ecológicos.
recuperação da paisagem agrícola e natural ECOCIDADES -DENSIDADES MAIS
com edifícios ecológicos, diversidade nos usos BAIXAS - VAZIOS URBANOS
da terra, a implementação de tecnologias Substrato dominante -MATRIZ.
sustentáveis para a estrutura física da cidade, Fragmentos - MANCHAS,
edifícios com terraços jardins. e conexão entre MANCHAS: corredores
ecológicos, trampolins ecológicos, os
fluxos entre as manchas.
GRAUS DE INTERVENÇÃO
O desenvolvimento deste trabalho foi possível graças à equipe de pesquisadores que participaram da
disciplina de ateliê de desenho urbano do mestrado do PPG-FAU coordenado pela prof. Marta Romero em
2003: Valério Augusto Medeiros, Rejane Jung, Darja Kos Braga, Liza Andrade, Rômulo Ribeiro, Leila Alárcon.
Contou com a assessoria do prof. Ricardo Bernardes da Faculdade de Tecnologia da UNB
Os princípios de sustentabilidade foram estudados por Liza Andrade bem como o desenho urbano para o
condomínio sustentável que contou com a parceria de Rejane Jung.
VISÃO SISTÊMICA
Políticas dos 3R’s (reduzir,
reusar e reciclar).
Tratamento de esgoto
alternativo
Visão Ampliada –
Aplicação dos princípios de Modelagem: Valério Medeiros
Escala de desenho urbano
sustentabilidade às várias escalas
territoriais
Romero (2002)
Escala das grandes estruturas
urbanas
Escala intermediária da área Escala do edifício
Crescimento desordenado
das cidades do entorno do
Distrito Federal pressionam
Brasília
Sistema de
Abastecimento de
Água Santa
Maria/Torto
Olhares sobre o Lago Paranoá
IMPACTOS NA BACIA DO LAGO PARANOÁ
Pressão da ocupação urbana
Desmatamento – mata de
galeria – corredor c/ parque
nacional de Brasília –
degradação do Bioma Cerrado
Enfraquecimento do solo –
erosão
Assoreamento – sistema de
drenagem ineficiente
Esgotos clandestinos e
capacidade de suporte da ETE
Norte comprometida
Falta de interação social entre
as classes sociais
Dependência do automóvel
Falta de coleta seletiva
adequada, ausência de Sub-bacia do Ribeirão do Torto
reciclagem na sub-bacia 70 % desmatada encontra-se desmatada
Abastecimento de água
comprometido
Espaços públicos inadequados
– sem sentido de vizinhança
O centro de atividades não
funciona como um centro
polarizador
SUB-BACIAS
REPRESA DO VARJÃO
TORTO
CA
LAGO NORTE
DF-
003/EPIA
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
ESCALAS TERRITORIAIS
SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DO TORTO
Níveis de degradação
Necessidade de
implantação de um corredor
ecológico
Pontilhão –
ligação para
pedestres e
bicicletas
Condomínio
Sustentável para
Vila Varjão
PROJETO E DESENHO:
VALÉRIO MEDEIROS
SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DO TORTO
Diagnóstico ambiental e Diretrizes Propositivas –
Foram coletados todos os dados sobre a área por meio de estudos de
impactos ambientais para os espaços adjacentes ao loteamento.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA SANTA MARIA/TORTO E DA ETE
DO LAGO NORTE – Capacidade de
suporte esgotada Visão
sistêmica
para a
CA – uso comercial e institucional – aplicação dos
princípios de
sustentabilida
de
Quadra CA 6 – uso residencial, previsão: ambiental
CA 5
Shopping
Península Norte
ESCALAS TERRITORIAIS
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Visão
sistêmica
Aplicação da dimensão
bioclimatica no espaço
urbano
CASAS GEMINADAS
Tipologia de casas CA
-9
geminadas proporciona
moradias individuais
econômicas e
confortáveis, gerando
densidades urbanas entre
50 e 100 hab/ha.
Drenagem Natural
Restabelecer o elo no ciclo
hidrológico, infiltração no solo
e retenção de águas, além de Época da seca no DF – variações de
temperatura e queda da umidade relativa do ar
promover a integração dos – 13%. Minimizar os efeitos da seca por meio
espaços. da revitalização dos espaços públicos que
utilizem elementos ambientais no desenho da
paisagem.
Hidroelétrica
Irrigação em
grande escala
Canalização do rio
Expansão da
agricultura
Poluição Urbana e
Controle da infra- industrial
estrutura Vias e
drenagem
QUANTIDADE E QUALIDADE
A floresta natural:
infra-estrutura
saudável
Drenagem Tradicional
A vegetação
natural retarda o
escoamento das
águas pluviais
para rios lagos
diminuindo as
enchentes
FLORESTAS
Drenagem Natural Fonte: www.bowenisland.info
Pouca Vegetação:
escoamento com
Vegetação densa aumento da
infiltração enxurrada
profunda
Sem
armazenar a
água da
chuva nas
casas o
escoamento
Valas de das águas
infiltração pluviais não
paralelas as é reduzido
vias
Canalização dos
Armazenamento canais de
de água da chuva drenagem natural
nas edificações. contribui para
aceleração das
Aumento do Redução do águas pluviais e
armazenamento armazenamento futuro
de água no solo de água no solo assoreamento
dos córregos e
Fonte: www.bowenisland.info rios
CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL
DRENAGEM
CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL
DRENAGEM
CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL
DRENAGEM
CÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA Á
(Gauzin-Müller, 2002):
1.Proteger o lençol freático e as águas superficiais
Ex.:manter os limites das margens das APPs
Grota do Bexiga
Núcleo Eco-arqueológico
urbano
Arquiteto Newton
Massafumi
OUSADIA E VISÃO SISTÊMICA: “DESCANALIZAÇÃO”
Prefeito Lee Myung-bak : Rio Cheonggvecheon - Seul, Coréia do Sul:
• 400 hectares - 8 Km e 80 m de largura - os viadutos e pistas foram derrubados
OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL: MANGAL DAS GARÇAS – BELÉM DO PARÁ
CÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA Á
(Gauzin-Müller, 2002):
2.Reduzir o consumo de água potável e garantir sua qualidade;
Sanitário Compostável
Ecocentro IPEC
Reuso de água
Captação de
água da chuva
cobertura Corpo
verde d’água
urbano
Cisterna
Armazenamento
Uso
doméstico Cisterna
Cisterna
Sistema de drenagem de
Potsdamer Platz de Herbert
Dreiseitl- Atelier Dreiseitl
Fotos: Gabriela Tenório
MAZENAMENTO DE ÁGUA NOS ESPAÇOS PÚBLI
Armazenamento de água da
chuva nos espaços públicos
Cisternas subterrâneas e lago sazonal
Living Machines –
Ecovila Findhorn - Escócia
CÍPIOS DA GESTÃO ECOLÓGICA DO CICLO DA Á
(Gauzin-Müller, 2002):
4. Garantir um tratamento ecológico das águas residuais;
Potsdamer Platz