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Aprendendo Grego
e dição br a si l e i r a
S.T.
Reading Greek
T E X T O S E VO CA BU L Á R IO
Publicado pela primeira vez no Reino Unido em 1978, Aprendendo Grego tornou-se
um best-seller na categoria de curso introdutório de grego antigo em um ano para
estudantes e adultos. O livro combina o melhor das técnicas modernas e tradicionais
de aprendizagem e é usado amplamente nas escolas, cursos de verão e universidades
em todo o mundo. Foi também vertido em várias línguas estrangeiras. Este volume
Texto e Vocabulário, que acompanha o livro, contém uma narrativa inteiramente
adaptada a partir de autores antigos a fim de estimular os estudantes a desenvolve-
rem rapidamente suas habilidades, ao mesmo tempo em que recebem uma excelente
introdução à cultura grega.
Sumário
Prefácio vii
Prefácio à segunda edição ix
Agradecimentos xii
Notas sobre as ilustrações xvi
Notas sobre a segunda edição xvii
vi Sumário
Há um critério, e apenas um, pelo qual um curso para aprendizes de uma língua
não mais falada deve ser julgado: a eficiência e a velocidade com que esse curso
os leva a ler textos na língua original com precisão, entendimento e prazer.
O estabelecimento de um Greek Project pela Joint Association of Classical
Teachers foi produto da convicção de que era possível compor um curso de grego
antigo que satisfizesse esse critério melhor do que qualquer curso já existente.
Haveria pouco sentido em um projeto desse tipo se o declínio atual do grego
nas escolas tivesse sido reflexo claro de uma geral, crescente e irreversível inca-
pacidade da sociedade moderna de responder esteticamente e intelectualmente
à cultura grega; mas essa incapacidade de resposta não ocorreu, uma vez que
a popularidade da literatura grega em traduções e de cursos de arte e história
gregas continuou a crescer. Pareceu à Joint Association que havia uma lacuna
precisando de uma ponte. Pontes custam dinheiro e, quando um pedido de
£40.000 em contribuições foi feito no início de 1974 pelo Dr. Michael Ramsey
e outros, era legítimo ter dúvidas quanto a como a causa do grego iria se sair em
competição com outras causas mais populares. Mas os otimistas viram-se justi-
ficados: em novembro, haviam sido obtidas contribuições na ordem de £63.000,
uma soma que mais do que compensava o efeito da inflação depois do orçamento
inicial do projeto e, em 1976, um pedido de contribuições para manter um quarto
e último ano de trabalho resultou em mais de £15.000. Isso foi possível graças
a centenas de indivíduos, muitas escolas, faculdades, instituições e fundos e,
em particular ao Leverhulme Trust Fund, ao Ernest Cook Trust e à Cambridge
University Faculty of Classics.
Não teria sido difícil compilar mais uma gramática descritiva sistemática de
grego e entremeá-la com exercícios que testassem o progresso do aluno ao longo
da gramática, estágio por estágio. Nem teria sido difícil pôr diante do aluno uma
antologia da literatura grega, traduzir a maior parte para ele, oferecer a interva-
los algumas regras gramaticais práticas e inspirá-lo na esperança de que pegasse
o jeito com a língua e, com o tempo, conseguisse entender a “essência” ou os
“pontos principais” de qualquer texto grego.
Qualquer um que aprenda grego pelo primeiro desses dois métodos levará
muito tempo para chegar ao ponto de ler um texto grego original; no caminho,
terá adquirido muito mais conhecimento gramatical do que precisava e muito
menos conhecimento do que o necessário sobre o pensamento e o sentimento
gregos. A técnica de compilar uma gramática descritiva para fins de referência
vii
viii Prefácio
Método
Os dois livros devem ser usados em conjunto.
Estágio Um (usando o Texto e os vocabulários específicos) Com a ajuda do
professor e dos vocabulários que acompanham o texto, ler e traduzir o grego do
Texto até o ponto no livro de Gramática em que começam as explicações grama-
ticais referente às seções em questão. O texto foi escrito para estimular os princi-
piantes a ler com crescente fluência e segurança. Os vocabulários específicos são
escritos de modo a possibilitar que os estudantes leiam os textos antes da aula
depois que os princípios gramaticais mais importantes tiverem sido aprendidos.
É fundamental incentivar os alunos a fazer isso.
Estágio Dois Assegurar que os estudantes tenham aprendido os vocabulários
específicos.
Estágio Três Passar à Gramática, que expõe e explica com clareza e pratici-
dade os pontos gramaticais importantes que devem ser aprendidos no momento.
Estágio Quatro Fazer tantos exercícios quanto o professor considerar neces-
sário para esclarecer e reforçar a gramática. Após isso, o aluno deve ser capaz de
resolver com sucesso o Exercício de Teste, que propõe um texto novo.
Depois, voltar ao Texto e repetir o processo. Conforme o aluno progride, a adap-
tação do Texto diminui até dar lugar a textos gregos totalmente não-adaptados.
No final da Gramática, há uma Gramática de Referência que resume o
material da Gramática, um Panorama da Língua que examina e expande temas
encontrados na Gramática, Vocabulários e diversos índices.
O uso do Curso
É essencial que os alunos sejam estimulados a ler o Texto com tanta velocidade
– compatível com um entendimento preciso – quanto possível. A quantidade
ix
Prefácio à segunda edição
Aprendizes independentes
Estudantes que estejam trabalhando sozinhos encontrarão auxílio ao longo do
curso em An Independent Study Guide to Reading Greek (segunda edição, 2008).
Ajuda adicional
Peter Jones, Learn Ancient Greek (Duckworth/Barnes and Noble, 1998), é uma
introdução simples aos fundamentos do grego antigo que se mostrou um curso
inicial muito útil como preparação para o Aprendendo Grego.
Os dois livros da Oxford a seguir são fortemente recomendados.
James Morwood e John Taylor (orgs.), Pocket Oxford Classical Greek
Dictionary (Oxford, 2002).
James Morwood, Oxford Grammar of Classical Greek (Oxford, 2001).
Em 2007, foi publicada a segunda edição britânica de The World of Athens, totalmente revisada à luz
dos estudos mais recentes pelo Professor Robin Osborne (King’s College Cambridge).
Agradecimentos da edição original de
Aprendendo Grego (1978)
Aprendendo Grego foi desenvolvido por uma Equipe de Projeto (Dr. P.V. Jones,
Dr. K.C. Sidwell e Sra. F.E. Corrie) sob a orientação de um Comitê Diretivo e
um Conselho Consultivo, constituídos como se segue:
Comitê Diretivo: Professor J.P.A. Gould (Bristol University) (Chefe de depar-
tamento); M.G. Balme (Harrow School); R.M. Griffin (Manchester Grammar
School); Dr. J.T. Killen (Tesoureiro, Jesus College, Cambridge); Sir Desmond
Lee (Tesoureiro, Reitor, Hughes Hall, Cambridge); A.C.F. Verity (Diretor,
Leeds Grammar School); Sra. E.P. Story (Hughes Hall, Cambridge).
Conselho Consultivo: G.L. Cawkwell (University College, Oxford); Dr. J.
Chadwick (Downing College, Cambridge); Professora A. Morpurgo Davies
(Somerville College, Oxford); Sir Kenneth Dover (Reitor, Corpus Christi
College, Oxford); Professor E.W. Handley (University College, Londres);
B.W. Kay (HMI); Dr. A.H. Sommerstein (Nottingham University); Dr. B.
Sparkes (Southampton University); G. Suggitt (Diretor, Stratton School); A.F.
Turberfield (HMI). O Comitê e o Conselho completo reuniram-se três vezes por
ano durante o período de 1974-78, enquanto o Curso estava sendo desenvolvido,
mas também dividiram-se em subcomitês para dar auxílio específico à Equipe
de Projeto quanto a alguns aspectos do Curso, a saber:
Texto: K.J.D.; E.W.H.
Gramática: J.C.; A.M.D.; A.H.S. (que, com K.J.D., tiveram a gentileza de
fazer contribuições individuais para a Gramática de Referência e os Panoramas
da Língua).
Exercícios: M.G.B.; R.M.G.; A.C.F.V.
Textos de apoio: G.L.C.; J.P.A.G.; B.S.
Difusão: B.W.K.; H.D.P.L.; E.P.S.; G.S.; A.F.T.
Também fomos orientados por vários especialistas do exterior, que usaram o
Curso ou apresentaram sugestões, a saber:
J.A. Barsby (Dunedin, Nova Zelândia); S. Ebbesen (Copenhague, Dinamarca);
B. Gollan (Queensland, Austrália); Professor A.S. Henry (Monash, Austrália);
Dr.. D. Sieswerda (Holanda); Professor H.A. Thompson (Princeton, E.U.A.).
Gostaríamos de destacar nossa imensa dívida de gratidão com o Comitê
Diretivo, o Conselho Consultivo e nossos consultores no exterior. Mas também
gostaríamos de deixar claro que as decisões finais sobre todos os aspectos do
Curso e qualquer erro de omissão e comissão são responsabilidade exclusiva da
Equipe.
xii
Agradecimentos xiii
Texto
1. Os vocabulários específicos e vocabulários a serem aprendidos estão agora no
Texto, nas mesmas páginas do grego a que se referem. O Texto também tem o
Vocabulário de Aprendizado Grego-Português completo no final, assim como
a Gramática.
2. Há indicações em todo o Texto do material de gramática que está sendo
introduzido e em que ponto; e há referências às seções de O mundo de Atenas
(edição brasileira) relevantes para o tema abordado nos textos e para as
questões em discussão.
xiv Agradecimentos
Gramática
A Gramática foi totalmente reescrita e redesenhada. O objetivo foi tornar seu
formato e seu conteúdo mais fáceis de usar:
1. Há uma introdução a alguns pontos básicos da gramática do português e sua
terminologia e sua relação com o grego antigo.
2. As explicações são mais claras e mais completas, compostas para aqueles que
nunca aprenderam uma língua com declinações, e o formato é mais agradável
aos olhos.
3. Exercícios curtos acompanham as explicações de cada novo item de
gramática. Se o professor preferir, estes podem ser usados para proporcionar
feedback instantâneo sobre o entendimento do novo material pelo aluno.
4. As declinações são apresentadas na página em sentido vertical, e não horizon-
tal, e a prática de “sombrear” os casos ainda não explicados foi abandonada.
Agradecimentos
A revisão foi realizada sob a égide de um subcomitê do Comitê de Grego da
Joint Association of Classical Teachers, o grupo que teve a ideia do Projeto
e o supervisionou desde o seu início em 1974. O subcomitê foi constituído
pelo Professor David Langslow (University of Manchester, diretor de departa-
mento), Dr. Peter Jones (Diretor do Curso), Dr. Andrew Morrison (University
of Manchester), James Morwood (Wadham College, Oxford), Dr. James
Robson (Open University), Dr. John Taylor (Tonbridge School), Dr. Naoko
Yamagata (Open University), Dr. James Clackson (Jesus College, Cambridge)
e Adrian Spooner (Consultor administrativo).
O subcomitê reuniu-se aproximadamente uma vez em cada período letivo
durante dois anos e tomou decisões que afetaram todos os aspectos da segunda
edição. Concentrou-se particularmente na Gramática. As Seções 1–2 foram
revisadas em primeiro lugar pelo Dr. Andrew Morrison, as Seções 3–9 pelo Dr.
James Robson e as Seções 10–20 pelo Dr. Peter Jones, enquanto os Panoramas
da Língua foram revisados pelo Professor David Langslow. Os membros do
Agradecimentos xv
Peter Jones
Newcastle on Tyne
Setembro de 2006
Notas sobre as ilustrações
xvi
Notas sobre as ilustrações xvii
xvii
xviii Notas sobre as ilustrações
xxvii