Fulguras, ó Brasil, florão da lembrança I América, Iluminado ao sol do Novo A grandeza da Pátria nos Ouviram do Ipiranga as Mundo! traz. margens plácidas De um povo heroico o Do que a terra mais garrida brado retumbante, Refrão: Teus risonhos, lindos E o sol da Liberdade, em campos têm mais flores, raios fúlgidos, "Nossos bosques têm mais Recebe o afeto que se Brilhou no céu da Pátria vida", encerra nesse instante. "Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*) em nosso peito juvenil, Se o penhor dessa igualdade Ó Pátria amada, Querido símbolo da terra, Conseguimos conquistar Idolatrada, com braço forte, Salve! Salve! Da amada terra do Brasil! Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a Brasil, de amor eterno seja própria morte! II. símbolo Em teu seio formoso O lábaro que ostentas Ó Pátria amada, retratas estrelado, Idolatrada, E diga o verde-louro dessa Salve! Salve! flâmula Este céu de puríssimo azul, - Paz no futuro e glória no Brasil, um sonho intenso, passado. A verdura sem par destas um raio vívido, matas, De amor e de esperança à Mas se ergues da justiça a terra desce, clava forte, E o esplendor do Cruzeiro Se em teu formoso céu, Verás que um filho teu não do Sul. risonho e límpido, foge à luta, A imagem do Cruzeiro Nem teme, quem te adora, Refrão: resplandece. a própria morte.
Gigante pela própria Terra adorada Recebe o afeto que se
natureza, Entre outras mil encerra És belo, és forte, impávido És tu, Brasil, colosso, Ó Pátria amada! Em nosso peito juvenil, E o teu futuro espelha essa grandeza. Dos filhos deste solo Querido símbolo da terra, És mãe gentil, Terra adorada Pátria amada, Da amada terra do Brasil! Entre outras mil Brasil! És tu, Brasil, Ó Pátria amada! III. Hino à bandeira Contemplando o teu vulto Dos filhos deste solo sagrado, És mãe gentil, I. Pátria amada, Salve lindo pendão da Compreendemos o nosso Brasil! esperança! dever,
II Salve símbolo augusto da E o Brasil por seus filhos
paz! amado, Deitado eternamente em berço esplêndido, poderoso e feliz há de ser! Refrão: Ou ficar a Pátria livre, Nós nem cremos que Ou morrer pelo Brasil. escravos outrora Recebe o afeto que se Tenha havido em tão nobre encerra 2 País... Os grilhões que nos forjava Hoje o rubro lampejo da Da perfídia astuto ardil, aurora Em nosso peito juvenil, Houve Mão mais poderosa, Acha irmãos, não tiranos Zombou deles o Brasil. hostis. Querido símbolo da terra, Houve Mão mais poderosa Somos todos iguais! Ao Houve Mão mais poderosa futuro Da amada terra do Brasil! Zombou deles o Brasil. Saberemos, unidos, levar Nosso augusto estandarte IV. 7 que, puro, Sobre a imensa Nação Não temais ímpias Brilha, ovante, da Pátria no Brasileira, falanges, altar ! Que apresentam face Nos momentos de festa ou hostil: Liberdade! Liberdade! de dor, Vossos peitos, vossos Abre as asas sobre nós, braços Das lutas na tempestade Paira sempre, sagrada São muralhas do Brasil. Dá que ouçamos tua voz bandeira Vossos peitos, vossos braços Se é mister que de peitos Vossos peitos, vossos valentes Pavilhão da justiça e do braços Haja sangue em nosso amor! São muralhas do Brasil. pendão, Sangue vivo do herói Refrão: Tiradentes Batizou neste audaz Recebe o afeto que se Hino da pavilhão! encerra proclamação Mensageiro de paz, paz da República queremos, Em nosso peito juvenil, É de amor nossa força e poder, Seja um pálio de luz Mas da guerra, nos transes Querido símbolo da terra, desdobrado, supremos Sob a larga amplidão Heis de ver-nos lutar e Da amada terra do Brasil! destes céus. vencer! Este canto rebel, que o Hino da passado Vem remir dos mais torpes Independência labéus! Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós, Seja um hino de glória que 1 Das lutas na tempestade fale Já podeis da Pátria filhos Dá que ouçamos tua voz De esperanças de um novo Ver contente a Mãe gentil; porvir! Já raiou a Liberdade Do Ipiranga é preciso que o Com visões de triunfos No Horizonte do Brasil brado embale Já raiou a Liberdade Seja um grito soberbo de Quem por ele lutando Já raiou a Liberdade fé! surgir! No Horizonte do Brasil O Brasil já surgiu libertado, Sobre as púrpuras régias Liberdade! Liberdade! de pé. Refrão: Abre as asas sobre nós, Eia, pois, brasileiros Brava Gente Brasileira Das lutas na tempestade avante! Longe vá, temor servil; Dá que ouçamos tua voz Verdes louros colhamos Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil. louçãos! Seja o nosso País estrangeira. triunfante, Terra Querida Livre terra de livres irmãos! Fruto da vida, Missão dupla o dever nos Recanto da Paz. aponta. Liberdade! Liberdade! Cantemos aos céus, Vida alheia e riquezas Abre as asas sobre nós! Regência de Deus, salvar Das lutas na tempestade Louvor, louvor a Goiás! E, na guerra punindo uma Dá que ouçamos tua voz! afronta Terra Querida Com valor pela Pátria lutar. Fruto da vida, Hino de Goiás Recanto da Paz. Aurifulvo clarão gigantesco Cantemos aos céus, Labaredas flamejam no ar Santuário da Serra Regência de Deus, Num incêndio horroroso e Dourada Louvor, louvor a Goiás! dantesco, Natureza dormindo no cio A cidade parece queimar. Anhangüera, malícia e A colheita nas mãos Mas não temem da morte magia, operárias, os bombeiros Bota fogo nas águas do rio. Benze a terra, minérios e Quando ecoa d’alarme o mais: sinal Vermelho, de ouro — O Araguaia dentro dos Ordenando voarem ligeiros assustado, olhos, A vencer o vulcão infernal. Foge o índio na sua canoa. eu me perco de amor por Anhangüera bateia o Goiás! tempo: Missão dupla o dever nos — Levanta, arraial Vila aponta Terra Querida Boa! Vida alheia e riquezas Fruto da vida, salvar Recanto da Paz. Terra Querida E, na guerra punindo uma Cantemos aos céus, Fruto da vida, afronta Regência de Deus, Recanto da Paz. Com valor pela Pátria lutar. Louvor, louvor a Goiás! Cantemos aos céus, Regência de Deus, Terra Querida Rija luta aos heróis Louvor, louvor a Goiás! Fruto da vida, aviventa, Recanto da Paz. Inflamando em seu peito o Terra Querida Cantemos aos céus, valor, Fruto da vida, Regência de Deus, Para frente o que importa a Recanto da Paz. Louvor, louvor a Goiás! tormenta Cantemos aos céus, Dura marcha ou de sóis o Regência de Deus, rigor? Louvor, louvor a Goiás! Soldado do Fogo Nem um passo daremos atrás, A cortina se abre nos Contra as chamas em lutas Repelindo inimigos olhos, ingentes canhões Outro tempo agora nos Sob o nobre e alvirubro Voluntários da morte na traz. pendão, paz É Goiânia, sonho e Dos soldados do fogo São na guerra indomáveis esperança, valentes, leões. É Brasília pulsando em É, na paz, a sagrada Goiás! missão. Missão dupla o dever nos E se um dia houver sangue aponta O cerrado, os campos e as e batalha, Vida alheia e riquezas matas, Desfraldando a auriverde salvar A indústria, gado, cereais. bandeira, E, na guerra punindo uma Nossos jovens tecendo o Nossos peitos são férrea afronta futuro, muralha, Com valor pela pátria lutar. Poesia maior de Goiás! Contra a audaz agressão