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FTOOL
2010
Temporada de Cursos PET Engenharia Civil
FTOOL 2.11
Grupo PET Civil 2010
Alexandre Beê Amaral
Paola Dutra
Ricardo Pieralisi
Taiane Dalmagro
Agradecimentos
O grupo PET Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná agradece o Senhor
Luiz Fernando Martha pela permissão para a utilização do Manual on-line da versão 2.11 do
programa, para compor parte deste material didático.
Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 1
1. Download do Programa ........................................................................................................ 3
2. Manipulação de Arquivos...................................................................................................... 5
2.1. Menu File............................................................................................................................ 5
2.2. Exportação de imagem através do Clipboard (Área de transferência) .............................. 6
3. Criação e Manipulação da Estrutura ..................................................................................... 7
3.1. Menu de Edição.................................................................................................................. 7
3.2. Criação de Barras e Nós ..................................................................................................... 7
3.3. Criação de Linhas de Cota .................................................................................................. 8
3.4. Modo Teclado..................................................................................................................... 8
3.5. Modo Seleção ..................................................................................................................... 8
3.6. Menu de Undo e Redo ....................................................................................................... 9
3.7. Menu Transform ................................................................................................................ 9
4. Controles de Visualização.................................................................................................... 11
4.1. Menu de Controle de Visualização................................................................................... 11
4.2. Controle de Coordenadas ................................................................................................ 11
4.3. Menu Display.................................................................................................................... 12
5. Configurações ...................................................................................................................... 13
5.1. Menu Options................................................................................................................... 13
5.2. Formatação de Unidades e Valores Numéricos ............................................................... 13
5.3. Sistemas de Unidades ...................................................................................................... 14
6. Atributos de Nós e Barras ................................................................................................... 17
6.1. Menu de Controle dos Atributos dos Nós e Barras.......................................................... 17
6.2. Características Comuns aos Submenus ............................................................................ 17
6.3. Submenu de Parâmetros dos Materiais ........................................................................... 18
6.4. Submenu de Propriedades das Seções Transversais........................................................ 18
6.5. Submenu de Condições de Apoio .................................................................................... 20
6.6. Submenu de Propriedades de Articulação de Barras....................................................... 21
6.7. Submenu de Restrições de Deformações de Barras ........................................................ 21
7. Atribuição de Cargas ........................................................................................................... 23
Introdução
Do seu objetivo básico decorre a necessidade do FTOOL ser uma ferramenta simples,
unindo em uma única interface recursos para uma eficiente criação e manipulação do modelo
(pré-processamento) aliados a uma análise da estrutura rápida e transparente e a uma
visualização de resultados rápida e efetiva (pós-processamento).
1. Download do Programa
O programa FTOOL Versão Educacional 2.11 está disponível para download no site
<http://www.tecfraf.puc-rio.br/ftool> em versões para Windows e Linux. Também é
disponibilizado pelo site um manual para utilização do software.
2. Manipulação de Arquivos
Figura 1
O Menu File contém opções para informações sobre o programa (About (About Ftool), para
mostrar a convenção de sinais de esforços internos e definir o padrão para traçado de
diagramas (Sign Convention)) – veja detalhamento da convenção de sinais na seção sobre Pós- Pós
Processamento –,, para criar um novo modelo (New),
( para carregar na memória o modelo
gravado em um arquivo armazenado em disco (Open), para gravar o modelo corrente em um
arquivo em disco com o mesmo nome (Save) ( ) ou com um nome diferente (Save ( as), para
importar propriedades de outro arquivo do FTOOL (Import ( Properties),), para
pa exportar a
imagem da tela (Export
Export Screen)
Screen) para a área de transferência do Windows (Clipboard) ou para
arquivos com formatos específicos, para verificar o número total de barras e nós existentes no
modelo (Totals),
), para determinar o limite da janela de trabalho
t (Limits)) e, por fim, para de
saída do programa (Exit).
Figura 2
• Edite a figura resultante. Nas plataformas Windows 95 e 98, pode acontecer que
círculos resultantes de rótulas ou momentos apareçam preenchidos de preto ao se
editar a figura. Não se conseguiu descobrir como evitar isso. Para corrigir, basta
selecionar o objeto
bjeto e retirar a cor de fundo ou preencher de branco (ou da cor do
fundo). Este problema não ocorre para Windows NT, 2000 ou XP. Você pode engrossar
as linhas (1/2 pt ou 3/4 pt são boas opções), trocar as cores dos elementos, etc.
Figura 3
A criação de uma barra ou um nó se faz de maneira direta. Para inserir uma barra
(Member),), basta selecionar o botão e "clicar" em dois pontos ontos do canvas.
Instantaneamente são criados os nós nas extremidades da barra. Se a barra inserida
interceptar uma barra existente, o nó da interseção das duas barras é automaticamente
criado. Neste caso as duas barras são automaticamente subdivididas. An
Analogamente,
alogamente, para criar
um nó, seleciona-se e "clica-se"
"clica com o mouse em um ponto do canvas. canvas Se o ponto
"clicado" estiver em uma barra existente, a barra é dividida em duas barras com a inserção do
novo nó.
O modo de criação da linha de cota em três "cliques" permite que o usuário desista da
inserção da linha antes de entrar
entrar com o ponto, bastando para isso "clicar" com o botão da
direita do mouse ou teclar Esc.
Esc. Este tipo de interação também permite que o usuário dê um
zoom ou translade a janela de desenho depois de ter entrado com o primeiro ponto ou o
segundo ponto e antess de entrar com o terceiro.
Figura 4
deve-se
se pressionar o botão esquerdo do mouse e arrastá-lo
arrastá lo com o botão pressionado. O
retângulo de seleção fica definido pelo ponto onde o botão do mouse é liberado.
A seleção
ção de entidades tem três objetivos. O primeiro é a eliminação de entidades.
Para tanto deve-se
se usar o botão . O segundo objetivo é a transformação das entidades
selecionadas (vide Menu Transform).
Transform). O terceiro objetivo é a aplicação de atributos ou cargas,
que são sempre aplicados às barras ou nós que estiverem selecionados no instante.
A opção de Undo permite desfazer as últimas ações. A opção de Redo permite refazer
a última ação desfeita.
Figura 5
Figura 6
4. Controles de Visualização
Figura 7
A escala do desenho na tela pode ser alterada de várias formas. A primeira é definindo
um retângulo de zoom (área de visualização definida por um ret retângulo).
ângulo). A entrada de dois
cantos opostos do retângulo de visualização é feita com dois "cliques" do mouse. O modo em
dois "cliques" permite que o usuário desista da redefinição da área de visualização depois do
primeiro ponto do retângulo, bastando para isso
isso "clicar" com o botão da direita do mouse ou
teclar Esc.. Se os dois "cliques" forem dados no mesmo ponto da tela, ocorrerá um zoom
centrado neste ponto.
Figura 8
Neste menu o usuário pode escolher qual a cor de fundo de tela, tendo para cada cor
de fundo selecionada diferentes cores relacionadas com as barras e nós do modelo. Outra
opção é trabalhar com todos os elementos do modelo com a cor preta e fundo de tela branco.
Isto permite que a imagem do modelo possa ser impressa em uma impressora
monocromática. Pode-sese também especificar quais os atributos que devem ser mostrados na
tela durante o manuseio do programa. Deve-se
Deve se observar que certas opções aplicam-se
aplicam
somente ao pré-processamento
processamento e outras somente ao pós-processamento.
pós
Figura 9
5. Configurações
Figura 10
Através do diálogo de interface Units & Number Formatting,, o usuário pode definir
unidades para os diversos parâmetros envolvidos em uma análise estrutural pelo FTOOL, bem
como os formatos para exibição dos valores numéricos associados a estes parâmetros. Existem
opções para especificar unidades padrão em SI (Sistema
(Sistema Internacional), em US (Sistema
Americano), ou todas as unidades em kilo-Newtons
kilo Newtons e metros. Para especificar unidades padrão
e as correspondentes formatações de valores, basta selecionar o botão correspondente no
topo diálogo. O usuário pode sempre alterar
alterar uma unidade ou formatação padrão para o que
achar mais conveniente.
Figura 11
• Na conversão para unidades que utilizam tonelada força (tf), foi adotado:
1 tf = 103 kg⋅g.
• Unidades Pascal:
1 Pa = 1 N/m2
1 kPa = 103 N/m2 = 1 kN/m2
1 MPa = 106 N/m2 = 103 kN/m2 = 1 N/mm2
1 GPa = 109 N/m2 = 106 kN/m2 = 1 kN/mm2
Unidades SI Unidades US
Fator da
unidade Fator da
Parâmetro
Símbolo Nome de Símbolo Nome unidade de
referência referência SI
SI
m metro 1 ft pé 0.3048
Distância e centímetr
cm 0.01 in polegada 0.0254
Comprimento o
mm milímetro 0.001
mm milímetro 0.001 in polegada 0.0254
centímetr
Deslocamento cm 0.01 ft pé 0.3048
o
m metro 1
rad radiano 1 rad radiano 1
Rotação
deg grau π/180.0 deg grau π/180.0
mm milímetro 0.001 in polegada 0.0254
Tamanho de centímetr
cm 0.01 ft pé 0.3048
seção o
m metro 1
mm2 0.000001 in2 polegada2 0.02542
Área de Seção cm2 0.0001 ft2 pé2 0.30482
m2 1
Momento de mm4 1.00E-12 in4 polegada4 0.02544
N/cm3 1000
tf/cm3 9810000
kN/mm3 1.00E+09
N/mm3 1000000
tf/mm3 9.81E+09
Dilatação
1/°C 1 1/°F 1.8
Térmica
kN/m 1 k/ft klb./pé 14.593
N/m 0.001 lb/ft libra/pé 0.014593
tf/m 9.81 k/in klb./poleg. 175.1
Rigidez kN/cm 100 lb/in libra/pé 0.1751
Translacional N/cm 0.1
de Mola tf/cm 981
kN/mm 1000
N/mm 1
tf/mm 9810
kNm/rad 1 ft-k/rad pé⋅klb./rad 1.356
ft-
Nm/rad 0.001 pé⋅libra/rad 0.001356
lb/rad
tfm/rad 9.81 in-k/rad poleg.⋅klb./rad 0.11298
in-
kNcm/rad 0.01 poleg.⋅libra/rad 0.00011298
lb/rad
Ncm/rad 0.00001 ft-k/deg pé⋅klb./grau 244.08/π
ft-
tfcm/rad 0.0981 pé⋅libra/grau 0.24408/π
lb/deg
in-
kNmm/rad 0.001 poleg.⋅klb./grau 20.3364/π
k/deg
Rigidez in- poleg.⋅libra/gra 0.0203364/
Nmm/rad 0.000001
Rotacional de lb/deg u π
Mola tfmm/rad 0.00981
kNm/deg 180.0/π
Nm/deg 0.18/π
tfm/deg 1765.8/π
kNcm/deg 1.8/π
Ncm/deg 0.0018/π
tfcm/deg 17.658/π
kNmm/de
0.18/π
g
Nmm/deg 0.00018/π
tfmm/deg 1.7658/π
Tabela 1
Figura 12
Figura 13
Figura 14
A função que condensa o conjunto de propriedades elimina aquelas que não estão em
uso.
e atribuir um nome diferente dos outros conjuntos existentes (figura abaixo à esquerda).
Quando se cria um conjuntos de materiais, selecionando os botões Steel e Concrete cria-se
automaticamente os materiais aço (E
( = 205 GPa) e concreto (E = 25 GPa).
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
O FTOOL possui os dados dos perfis padrão NBR, bastando que o usuário selecione
através das setas aquele que desejar.
Figura 19
Figura 20
Figura 21
7. Atribuição de Cargas
Car
Figura 22
• Aplicação de cargas
Figura 23
Figura 24
A carga corrente é a que vai ser aplicada aos elementos selecionados. Deve-se
Deve
No FTOOL, a aplicação de uma carga distribuída em uma barra pode ser feita no
sistema de eixos globais ou no sistema de eixos locais. Os sinais dos carregamentos
carregamen serão
positivos quando coincidirem com o sentido dos eixos globais ou locais, conforme for o caso, e
negativo quando tiverem o sentido contrário. Na interface do programa, nos menus de
aplicação de cargas distribuídas uniformes ou lineares, existe uma opção para especificar o
sistema de eixos da carga distribuída (global ou local).
Para aplicar cargas distribuídas que atuam parcialmente em uma barra, pode-se
pode inserir
nós no interior da barra, criando novas barras resultantes da divisão da barra original. As
cargas distribuídas são, então, aplicadas ao trecho de barra (divisão) desejada. Mas uma vez,
isso é feito dessa maneira por uma decisão de política de interface com usuário. Assim é muito
mais simples do que especificar
specificar as posições de atuação das cargas distribuídas parciais.
Permite que sejam criadas e aplicadas cargas concentradas aos nós da estrutura. O
sistema de coordenadas é o global.
Figura 25
Permite que sejam criados e aplicados momentos concentrados nas seções extremas
de barras. Momentos aplicados no sentido anti-horário
anti horário são positivos e no sentido horário são
negativos, sendo "Ma"" o momento aplicado
aplicado na extremidade inicial da barra e "Mb" " o
momento aplicado na extremidade final da barra.
Figura 26
Permite que sejam criadas e aplicadas cargas distribuídas uniformes às barras. Pode-se
Pode
adotar como sistema de referência o sistema de coordenadas global ou o sistema local da
barra.
Figura 27
Permite que sejam criadas e aplicadas cargas distribuídas lineares às barras. Pode
Pode-se
adotar como sistema de referência
referência o sistema de coordenadas global ou o sistema local da
barra.
Figura 28
Figura 29
8. Resultados
Figura 30
Figura 31
Quando o modo de Diagrama está selecionado, a opção para selecionar uma seção
para traçar linha de influência fica desativada. Por outro lado, quando o modo de Linha de
Influência está selecionado, a opção para desenhar a configuração deformada fica desativada.
Figura 32
• Convenção de sinais::
O FTOOL adota a seguinte convenção para os sinais dos esforços e para o desenho dos
diagramas:
Figura 33
o Esforços cortantes:
Esforços cortantes são positivos quando, entrando com as forças à esquerda de uma
seção transversal (olhando com a cabeça voltada das fibras inferiores para as superiores), a
resultante das forcas na direção vertical local for no sentido para cima. Como para esforços
axiais, valores positivos são desenhados do lado das fibras superiores e negativos do outro
lado.
Figura 34
o Momentos fletores:
Figura 35
Nos diagramas de esforços a escala pode também ser ajustada pelo usuário editando o
valor mostrado na régua de controle, entre os botões de atribuição de cargas e os botões
bo de
resultados. Neste caso, a escala é definida em termos de unidade de esforço por unidade de
comprimento.
As linhas de influência têm uma escala inicial unitária. Esta escala pode ser alterada
utilizando o potenciômetro que fica à esquerda dos botões do menu de resultados. O fator de
escala também pode ser editado pelo usuário.
Figura 36
Figura 37
9. Passo a Passo
1. Desenho da Estrutura:
Dicas:
o Para minimizar erros, é importante cotar a estrutura;
o Utilizar Grid e/ou Snap para uma estrutura sem erros milimétricos.
2. Propriedades da Estrutura:
a. Definir o material;
b. Definir a seção;
c. Definir os apoios (É necessário colocar os sentidos que o apoio vai fixar - x, y ou
momento)
i. Para um apoio elástico, selecionar a opção onde tem a constante de
elasticidade "K", especificando-a abaixo;
ii. Para prever um deslocamento em certo sentido de algum apoio,
selecionar a opção "Prescribed Displacem" e indicar o deslocamento;
d. Definir as rótulas (Se existirem);
e. Definir se existe um membro totalmente rígido ou sem deformação axial.
3. Forças Externas:
4. Carga Móvel:
5. Verificação do Resultado:
a. Diagrama;
b. Linha de Influência.
Para resultados de Linha de Influência, clicar no banzo onde a carga móvel irá passar
para poder clicar no botão que gerará os gráficos.
• Viga Engastada
Figura 38
• Viga Bi-Apoiada
Figura 39
• Pórticos
Figura 40
• Arco
Figura 41
Figura 42
• Treliças
Figura 43
Figura 44
Figura 45
• Estaca
Figura 16
Referências Bibliográficas