Professional Documents
Culture Documents
Adams Auni
Um desejo maior: Teria que ser uma idéia para si e para os outros. De forma que
as pessoas se relacionassem com algo de positivo que multiplicassem da mesma forma.
Que fizessem a diferença para outras pessoas, assim como fez para a sua própria
vida ter esse mesmo objetivo.
A moeda é que diferente, um pagamento que não se vê, mas todos o desejam e
percebem quando ganham.
Diríamos que são “ativos intangíveis”, tão especiais que nos movem para o
próximo sem qualquer expectativa ou pretensão de ter uma retribuição, pelo contrario,
a satisfação é poder fazer por alguém não importa quem. No filme “A corrente do
Bem”, o resultado é para o próximo e tem que ser para três próximos, de forma a
promover seu crescimento.
Muitas coisas boas não acontecem por que poucos não se comprometem o
suficiente para dar certo. E muitas coisas boas só acontecem porque houve o
comprometimento de poucos. Se não há comprometimento a proposta não germina, não
dá frutos.
As vezes é para ser assim, como vimos no filme, a resposta se fez presente alem
dos limites do bairro ou da cidade em que ele morava.
Buscamos respostas muitas vezes onde os olhos podem alcançar, mas e onde os
olhos não alcançam? Ter a certeza que lá também há respostas.
O mundo empresarial muitas vezes nos coloca diante de desafios, como: O que
fazer diante das impossibilidades?
É comum gostar de receber ajuda quando se pede socorro, mas já analisou como é
prazeroso ajudar?
Ajudar não está limitado a poucos, mas são poucos que possuem a dinâmica da
ajuda, por isso são tantos que pedem socorro.
Este texto não deve estar restrito apenas a ressaltar as mensagens do filme, ou
comportamentos nobres, mas para fazer uma pergunta a você que o está lendo: O que
tem feito você para a sua “conta corrente do bem”?
Nem todos podem ou conseguem fazer como uma Madre Tereza, Ghandi ou
Francisco de Assis, mas muitos já podem fazer como a moradora que auxilia crianças da
sua rua ou o vizinho que aos domingos de folga visita orfanatos, promove bazar de
caridade, reúne grupos para festas nas instituições, recolhe roupas, mantimentos e até
remédios.
Ninguém é tão rico que não precise receber e nem tão pobre que não tenha nada
para dar.
Há sempre algo que se possa fazer, mesmo quando acredita que não.
“Quando era jovem e minha imaginação não tinha limites, sonhava em mudar o
mundo. Depois fui crescendo, pensei que não havia maneira de mudar o mundo, assim
me propus um objetivo mais modesto e intentei mudar somente meu país.
Mas com o tempo me pareceu também impossível. Quando cheguei a velhice, me
conformei com intentar mudar tão somente a minha família e aos mais achegados a
mim. Mas também não consegui.
Agora, nos meus últimos dias, tenho compreendido que se tivesse começado a
intentar a mudança por mim mesmo, tal vez minha família teria seguido meu exemplo e
tivesse mudado e com sua inspiração e alento, quem sabe, teria sido capaz de mudar
meu país, talvez inclusive o mundo. ”