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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

SUPLEMENTO
COM ORIENTAÇÕES
PARA O PROFESSOR

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SUMÁRIO

1. Apresentação da obra ......................................................................................... 5


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2. Objetivos gerais da obra .................................................................................... 5

3. O trabalho com o livro ....................................................................................... 5

4. Avaliação ........................................................................................................... 5
5. Sugestões de leitura para o professor ................................................................. 6

6. Material de apoio ............................................................................................... 7

7. Considerações sobre a organização da obra ...................................................... 12

8. Conteúdos e objetivos específicos dos capítulos ............................................... 14

9. Sugestões para o desenvolvimento dos capítulos .............................................. 25

10. Resolução de exercícios ..................................................................................... 58

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1. Apresentação da obra No Ensino Fundamental, os alunos tiveram contato


com vários campos do conhecimento matemático. Ago-
Sempre em busca de uma linguagem clara, objetiva ra, no Ensino Médio, estão em condições de utilizar e
e fundada no rigor conceitual, esta obra traz uma sele- enriquecer esses conhecimentos, desenvolvendo de
ção de tópicos programáticos essenciais da disciplina. modo mais amplo capacidades como abstração, raciocí-
A apresentação da teoria, a escolha de introduções,
nio em todas as suas vertentes, investigação, análise e
atividades e aplicações no desenvolvimento dos exer-
compreensão de fatos matemáticos e interpretação da
cícios resolvidos, o estabelecimento gradual da termino-
própria realidade.
logia matemática e outros procedimentos visam sempre
facilitar a compreensão por parte do aluno. Isso não sig- É importante a percepção de que as verdades mate-
nifica, porém, uma opção pela exclusão sumária de situ- máticas (não sendo definição ou postulado) podem ser
ações mais complexas, mas sim a sua inclusão criteriosa. demonstradas. Não defendemos que todos os teoremas
Todos os capítulos trazem baterias de Atividades devam ser demonstrados em sala de aula, mas que al-
distribuídas ao longo do texto explicativo e, ao final, guns o sejam, para que o aluno compreenda o significa-
uma seção de Exercícios complementares, para fixação do de uma demonstração e o método da ciência Mate-
e revisão dos conteúdos. mática.
Os Exercícios complementares podem ser desen- As atividades podem ser desenvolvidas em grupo,
volvidos conforme as necessidades didáticas: como ta- em duplas ou individualmente. O trabalho em grupo fa-
refa extraclasse, revisão do conteúdo trabalhado, fonte vorece a comunicação oral e a troca de experiências.
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de exercícios para uma recuperação paralela ou reforço


Outro aspecto importante refere-se à comunicação
do conteúdo desenvolvido. Seu objetivo primordial, no
matemática, que pode ser apresentada na forma de relato
entanto, é a verificação do aprendizado, pois permitem
escrito ou oral, registro ou expressão. Podem-se explorar
avaliar se os alunos compreenderam os conteúdos con-
ceituais e assimilaram os procedimentos envolvidos. as leituras que aparecem nos capítulos, trabalhando-as
Cada capítulo apresenta, ainda, um quadro Leitura, como tema para pesquisa ou como problematização do
com texto complementar sobre o conteúdo estudado. texto. Também é importante estimular sempre os alunos
a falar, ler e escrever sobre assuntos matemáticos.
2. Objetivos gerais da obra
• Estabelecer ligações entre este estágio do aprendi- 4. Avaliação
zado e os conhecimentos adquiridos no Ensino Funda- A avaliação é um instrumento fundamental para se
mental. obter informações sobre o andamento do processo ensi-
• Apresentar os rudimentos do pensamento científico. no-aprendizagem. Sugerimos que ela seja feita de forma
• Propiciar a compreensão da evolução do pensa- continuada, e não apenas ao término de cada bimestre.
mento científico, através da ampliação de conceitos e/ou Somente a avaliação praticada como um diagnóstico
da construção de objetos abstratos. contínuo possibilita a reformulação de procedimentos e
• Ampliar as possibilidades de representações por
estratégias, visando ao sucesso efetivo do estudante.
meio da linguagem matemática, exercitando: a constru-
Ao longo do curso, surgem inúmeras oportunidades
ção de esquemas, tabelas e gráficos; as argumentações
lógicas; o uso de expressões algébricas etc. de observação e avaliação. Pontuar, registrar e relatar
• Estabelecer conexões entre o conhecimento matemá- procedimentos comuns, relevantes e diferentes contribui
tico e as experiências da vida pessoal, social e produtiva. para melhor avaliar o aluno. Tendo em mãos as anota-
• Fornecer embasamento científico para a tomada ções sobre as atividades e as produções da turma, é pos-
de decisões, através de análises de dados. sível traçar perfis, perceber que aspectos devem ser re-
• Exercitar a visão tridimensional. forçados no ensino, que conteúdos e habilidades convém
privilegiar e quais assuntos podem ser avançados.
3. O trabalho com o livro Para obter informações sobre a apreensão de con-
teúdos por parte do estudante, podem-se observar: a
Contar, calcular, comparar, medir, localizar, repre-
compreensão conceitual, a leitura e a interpretação do
sentar, resolver problemas, interpretar, conhecer formas
geométricas, reconhecer fórmulas e aplicá-las, analisar texto matemático, o comportamento (hesitante, confian-
e argumentar são alguns procedimentos e atitudes mate- te, interessado) na resolução das atividades.
máticos que objetivam o estudo dessa disciplina como Também pode ser útil analisar as atitudes do aluno,
ciência. por exemplo, se costuma fazer perguntas, se participa

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dos trabalhos em grupo, se é cooperativo com os cole- CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender pen-
gas, se argumenta em defesa de suas opiniões etc. sando. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
Além de lançar mão desses recursos ao trabalhar
com atividades, exercícios complementares ou com a CARVALHO, Maria Cecilia Costa e Silva. Padrões nu-
problematização das leituras, podem-se criar outras méricos e seqüências. São Paulo: Moderna, 1997.
oportunidades de avaliação, por exemplo, solicitando
que o aluno explique, no quadro-de-giz, exercícios ou CASTRUCCI, Benedito. Lições de geometria plana.
resoluções de problemas. São Paulo: Nobel, 1976.
Sugerimos também que cada estudante organize
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: re-
uma pasta ou caderno com suas produções. Isso eviden-
cia sua organização, seu esforço nos trabalhos e, confor- flexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educa-
me as anotações feitas, os conteúdos aos quais dedicou ção, n. 2. Porto Alegre: Pannonica, 1990.
maior ou menor atenção.
COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que é Ma-
A avaliação deve ser um processo, não uma série de
temática? Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
obstáculos. As provas escritas, quando atendem aos
objetivos dos conteúdos, são meios adequados para exa- GAMOW, George. Um, dois, três… infinito. Rio de
minar o domínio dos procedimentos, a interpretação do Janeiro: Zahar, 1962.
texto, a compreensão conceitual e o entendimento de con-
textos. E mesmo esse tipo de avaliação pode ser utilizado GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cul-

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como um momento de aprendizagem, pois permite a per- tura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
cepção dos avanços e das dificuldades dos alunos em re-
lação ao conteúdo avaliado. Há ainda a possibilidade de KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (Org.). A resolu-
aplicação de provas elaboradas pelos próprios alunos ou ção de problemas na Matemática escolar. São Paulo:
de propor sua realização em grupos ou duplas. Atual, 1997.
Outro recurso interessante é a auto-avaliação —
uma maneira de o estudante exercitar a reflexão sobre o KUENZER, A. (Org.). Ensino Médio: construindo uma
próprio processo de aprendizagem. A auto-avaliação proposta para quem vive do trabalho. São Paulo: Cortez,
pode incluir questões como: 2001.
• Como você se sente em relação a seus estudos de
LIMA, Elon Lages et al. A Matemática no Ensino Mé-
Matemática? Por quê?
dio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemáti-
• Qual foi o assunto mais importante para você, e o que
ca. 3 v. (Coleção do Professor de Matemática)
aprendeu?
• Em que você gostaria de ser ajudado? LINDQUIST, M. M.; SHULTE, A. P. (Org.). Apren-
• Como você acha que podemos melhorar nossas aulas dendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.
de Matemática?
Tão fundamental quanto avaliar é decidir o que fazer LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendiza-
com os resultados obtidos, ou seja, decidir sobre a neces- gem escolar. São Paulo: Cortez, 1997.
sidade de acompanhamento individualizado, de consti-
tuição de grupos de apoio, de atividades extras etc. MONTEIRO, Alexandrina; POMPEU JR., Geraldo. A
Matemática e os temas transversais. São Paulo: Moder-
na, 2003.
5. Sugestões de leitura para o professor
Bibliografia geral MORAN, José Manuel; MASSETO, Marcos T.;
BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e
ARAÚJO, F. Ulisses. Temas transversais e a estratégia
de projetos. São Paulo: Moderna, 2003. mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

BUSSAB, Wilton; MORETTIN, Pedro. Estatística bá- PARENTE, Eduardo; CARIBÉ, Roberto. Introdução à
sica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. computação. São Paulo: FTD, 1999.

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da . Matemática comercial e financeira. São


Matemática. Lisboa: Sá da Costa, 1975. Paulo: FTD, 1996.

CARRAHER, David. Senso crítico. São Paulo: Pionei- PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para
ra, 1983. ensinar (capítulos 1 a 5). Porto Alegre: Artmed, 2000.

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. Pedagogia diferenciada: das intenções à . Ministério da Educação. Secretaria de


ação (capítulos 1, 3 e 4). Porto Alegre: Artmed, 2000. Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curricula-
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por res nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/Semtec,
uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2002.
2001.
. Ministério da Educação. Secretaria de
ROPÉ, F.; TANGUY, L. (Org.). Saberes e competên-
Educação Média e Tecnológica. PCN + Ensino Médio:
cias: o uso de tais noções na escola e na empresa. Cam-
pinas: Papirus, 1997. orientações educacionais complementares aos parâme-
tros curriculares nacionais. Ciências da Natureza, Ma-
ROSA NETO, Ernesto. Didática da Matemática. 11. temática e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec,
ed. São Paulo: Ática, 2001.
2002.
RUÉ, Joan. O que ensinar e por quê? Elaboração e de-
senvolvimento de projetos. São Paulo: Moderna, 2003. Revistas
TAILLE, Yves de L. A indisciplina e o sentimento de EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM REVISTA. São
vergonha. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Indisci- Paulo: Sociedade Brasileira de Educação Matemática
plina na escola: alternativas teóricas e práticas. São (SBEM).
Paulo: Summus, 1996.
NOVA ESCOLA. São Paulo: Fundação Victor Civita.
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História da Matemática
REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São
BAUMGART, John K. Álgebra. São Paulo: Atual,
Paulo: Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
1992. (Tópicos de história da Matemática para uso em
sala de aula; v. 4) TEMAS E DEBATES. São Paulo: SBEM.
BOYER, Carl B. Cálculo. São Paulo: Atual, 1992. (Tó-
picos de história da Matemática para uso em sala de au-
la; v. 6) 6. Material de apoio
. História da Matemática. 2. ed. São Pau- Desenvolvimento do pensamento científico
lo: Edgard Blücher, 1999. O estudante do Ensino Médio pode entender os três
DAVIS, Harold T. Computação. São Paulo: Atual, estágios do pensamento científico: concreto, concreto-
1992. (Tópicos de história da Matemática para uso em abstrato e abstrato, considerando-se a abstração como o
sala de aula; v. 2) pensamento sobre um objeto ausente, que pode existir
EVES, Howard. Geometria. São Paulo: Atual, 1992. concretamente ou não. Para exemplificar esses estágios,
(Tópicos de história da Matemática para uso em sala de pode-se realizar a experiência a seguir.
aula; v. 3)
Estágio concreto
GUNDLACH, Bernard H. Números e numerais. São Apresentando uma caixa sob a forma de um parale-
Paulo: Atual, 1992. (Tópicos de história da Matemática lepípedo reto-retângulo e 18 cubinhos “iguais”, em que
para uso em sala de aula; v. 1) cada um é considerado uma unidade de volume u, pede-
IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande se o volume da caixa na unidade u, explicando que esse
invenção. São Paulo: Globo, 1989. volume é igual à quantidade de cubinhos, dispostos face
a face, necessários para encher completamente a caixa.
KENNEDY, Edward S. Trigonometria. São Paulo: Atu-
al, 1992. (Tópicos de história da Matemática para uso
em sala de aula; v. 5)

Documentos oficiais
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. Matrizes curricula-
res de referência para o Saeb. 2. ed. Brasília: MEC/ u
Inep, 1999.

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Estágio concreto-abstrato Esse tipo de representação esquemática é trabalha-


Para calcular o volume da caixa, dispõe-se uma ca- do, por exemplo, no capítulo 2.
mada de 15 cubinhos no fundo da caixa, conforme figu- Apresentamos a seguir algumas sugestões de proce-
ra, sobrando apenas 3 cubinhos fora da caixa. dimentos e atividades que podem auxiliar o desenvolvi-
mento do pensamento científico.
I. Propor o uso do paralelepípedo reto-retângulo na
representação de retas e planos no espaço tridimen-
sional, como facilitador da visualização desses ob-
jetos e da compreensão das propriedades relaciona-
das a eles.
• Para representar na folha do caderno as retas e os
Observa-se que, embora não haja cubinhos sufi-
planos do espaço tridimensional, é conveniente esquema-
cientes para encher a caixa, é possível calcular o número
tizar, inicialmente, um paralelepípedo e, a partir dele, des-
de cubinhos necessários para isso. Inicia-se, então, um
tacar os objetos que queremos representar; por exemplo:
raciocínio concreto-abstrato: em cada camada podem
ser dispostos 15 cubinhos; como são possíveis 4 cama- Planos paralelos

das, conclui-se que o volume da caixa é 60 u.




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Planos perpendiculares


Estágio abstrato
Propõe-se como atividade o cálculo do volume de
uma caixa em forma de paralelepípedo reto-retângulo
de dimensões 10 m por 6 m por 5 m, considerando como 
unidade u de volume um cubo de 1 m de aresta.
A resolução desse problema exige a abstração dos
objetos concretos disponíveis anteriormente. Para a
Retas reversas
maioria dos alunos surge aí a necessidade de uma repre- r

sentação esquemática do objeto. É o momento oportuno


para falar da importância das representações.
Pode-se exemplificar mostrando representações es-
quemáticas na geometria e na álgebra.
• Na geometria representamos o ponto, a reta e o
s
plano, respectivamente, por uma pequena marca feita
com a ponta do lápis; por um traço feito com o auxílio Os paralelepípedos auxiliares não devem ser apaga-
de uma régua; e por um paralelogramo. dos do desenho. Sua presença contribui para um estudo
posterior.
• A utilização do paralelepípedo na representação
de retas e planos no espaço vai além da simples repre-
sentação; ela auxilia no entendimento de propriedades e
na resolução de problemas que envolvem retas e planos
• Na álgebra, também são utilizadas representações no espaço tridimensional.
esquemáticas como as equações, por exemplo. Por exemplo, considere a figura a seguir represen-
“Equacionar significa traduzir um determinado pro- tando: uma reta r perpendicular ao plano  em A; uma
blema para a linguagem algébrica, ou seja, para a lin- reta s contida em  e passando por A; uma reta t contida
guagem das fórmulas matemáticas.” (Isaac Newton) em  e perpendicular a s em B, com B  A; e uma reta

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u passando por B e concorrente com r. Prove que u é 2) O triângulo ABC a seguir é isósceles de base tBCu
perpendicular a t . e M é ponto médio da base. Determine a medida x, des-
crevendo o seu raciocínio.
r
u
A

t 35°

x
A
 B s B M C

Espera-se que o aluno redija um texto como:


A mediana tAMu coincide com a bissetriz interna relativa
ao vértice A e coincide com a altura relativa a esse vér-
Vamos utilizar um paralelepípedo auxiliar para nos tice; logo, m(BBAM)  35° e m(A BMB)  90°. Assim, te-
ajudar nessa prova: mos que:
r x  90°  35°  180° ⇒ x  55°
u

III. Transitar pelos campos numérico, algébrico e geo-


 t
métrico, apresentando pelo menos dois registros na
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representação de um objeto.
A
 B s Vejamos um exemplo da aplicação de mais de um
registro para o entendimento de um objeto.
• Para resolver a equação do 2º grau x 2  4x  12  0,
que é equivalente a x 2  4x  12, podemos considerar a
A reta t é perpendicular ao plano  (pois contém expressão x 2  4x como a soma da área de um quadrado de
uma aresta do paralelepípedo perpendicular a ); logo, lado medindo x com as áreas de quatro retângulos de
qualquer reta de  que concorra com t é perpendicular a dimensões x e 1:
t . Como u   e u concorre com t, concluímos que u é
1
perpendicular a t.
1

II. Propor a construção ou a interpretação de desenhos x


que esquematizem situações descritas em enuncia-
dos de problemas, teoremas ou propriedades. x 1

1
Vejamos dois exemplos.
1) No projeto de uma estrada, um engenheiro prevê Completando um quadrado de lado medindo x  2,
que uma curva terá o formato de um arco de circunfe- temos:
rência )AB, de raio 500 m. Com essa curva, a estrada 1
muda de direção em 30°. 1
a) Faça um desenho que esquematize essa situação.
b) Calcule o comprimento da curva. x
No item a, espera-se que o aluno construa o esquema:
x 1
30° 1
B
A
A área dessa nova figura, que é expressa por (x  2)2,
500 m é igual à área da figura anterior (12) mais 4 unidades,
isto é:

(x  2)2  16, ou seja,
x  2  4 e, portanto,
O x  2 ou x  6

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Embora apenas a raiz positiva possa ser considerada sa do vértice da parábola. Se nenhum aluno perceber,
como a medida do lado do quadrado, o processo ofere- então o professor atribui o valor e vence o jogo.
ceu também a raiz negativa da equação. (Aqui cabe a fa- A seguir, o professor desafia a classe, dizendo que
mosa frase de D’Alembert: “A álgebra é generosa; fre- vai dar uma nova chance. Escreve no quadro a expres-
qüentemente ela dá mais do que se lhe pediu.”). são x 2  8x e recomeça o jogo, só que dessa vez de-
senha o gráfico e, a cada valor atribuído a x pelos alu-
Por outro lado, nem sempre uma equação do 2º grau
nos, marca a abscissa x sugerida e a ordenada corres-
admite uma raiz positiva e, portanto, não se pode inter-
pondente y  x 2  8x, por exemplo (2, 12).
pretá-la como no caso anterior. Por exemplo, na equa-
ção x 2  6x  8  0 não podemos interpretar a expres- y

são x 2  6x como uma soma de áreas, pois temos uma


soma negativa: x 2  6x  8; por isso recorremos ao 12
registro algébrico, abstraindo da figura que nos auxiliou
anteriormente. Completamos um trinômio quadrado
perfeito no primeiro membro, adicionando 9 a ambos os
membros:
x 2  6x  9  8  9, ou seja,
0 x
(x  3)2  1, ou, ainda, 2 8

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x  3  1 e, portanto,
x  2 ou x  4
Com essa discussão, espera-se que o aluno descubra
IV. Ao estudar um objeto em um determinado registro sozinho que o valor máximo da função é obtido ao se
(numérico, algébrico ou geométrico), apresentar di- atribuir a x a abscissa do vértice da parábola.
ferentes pontos de vista.
VI. Trabalhar atividades lúdicas com o propósito de es-
Por exemplo, a inequação x 2  5x  6  0 pode ser tudar um conceito matemático.
resolvida, em R, dos dois modos a seguir.
1) Fatorando o polinômio x 2  5x  6 e resolvendo As atividades lúdicas sempre fazem sucesso em sala
a inequação-produto (x  2)(x  3)  0: de aula, por isso deve-se aproveitá-las. É necessário, po-
2 3 rém, selecionar aquelas que tenham conseqüências rele-
f (x) = x – 2 – + + x vantes no pensamento matemático. A seguir, apresenta-
g(x) = x – 3 – – +
f (x) g(x) = (x – 2)(x – 3) + – + mos um exemplo.
• Para que o aluno compreenda o que é uma demons-
S  {x  R  x  2 ou x  3} tração matemática, o professor pode propor o seguinte
2) Estudando a variação de sinal da função problema: Um tabuleiro de xadrez é composto de 64 ca-
f (x)  x 2  5x  6 por meio do seu gráfico: sas quadradas, 32 pretas e 32 brancas. Cada dominó co-
bre exatamente duas casas adjacentes, podendo ser colo-
+ + cado com um lado paralelo a qualquer lado do tabuleiro.
2 – 3 x

S  {x  R  x  2 ou x  3}

V. Apresentar os assuntos de modo que os alunos fa-


çam suas próprias descobertas.

Veja o exemplo.
• Escrevendo no quadro a expressão x 2  6x, o
professor propõe um jogo: Cada um de nós vai atribuir
um valor a x. O vencedor será aquele que conseguir o Nessas condições, 32 dominós cobrem totalmente o
maior valor numérico para essa expressão. Espera-se tabuleiro. Retirando-se duas casas diagonalmente opos-
que algum aluno perceba que basta atribuir a x a abscis- tas desse tabuleiro, conforme figura a seguir, pode-se

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afirmar que 31 dominós cobrem totalmente essa parte dendo sem dificuldade. Então, o professor começa a
remanescente? provocar os primeiros questionamentos, com as seguin-
tes perguntas:
d) Para x  53 esse produto é positivo ou negativo?
5 esse produto é positivo ou negativo?
e) Para x  --------
-
71
As questões que surgirão nesse momento fazem
parte do processo. O professor deve orientar a discussão
para que os alunos percebam que não é necessário efe-
tuar o produto; basta verificar o sinal de cada fator e
aplicar a regra de sinais.
Provavelmente algum aluno vai tentar resolver esse
problema desenhando 31 dominós sobre a figura e, f) A discussão deverá ficar ainda mais acalorada
constatando a impossibilidade, vai afirmar que 31 domi- quando o professor pedir aos alunos que determinem
nós não cobrem essa parte do tabuleiro. Nesse momen- todos os valores reais de x para os quais esse produto é
to, o professor pergunta ao aluno: Você tentou todas as positivo.
disposições possíveis? Não é porque a disposição esco- Podem surgir questões como: Os valores devem ser
lhida não cobriu a figura que se pode garantir que não testados um por um?
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exista uma que a cubra. Depois de discutir as dificuldades levantadas, o pro-


Há duas maneiras de se resolver esse problema: a fessor apresenta uma maneira de resolver o problema
primeira é testar, uma a uma, todas as disposições pos- por meio dos gráficos das funções f (x)  2x  10 e
síveis dos 31 dominós sobre essa parte do tabuleiro, até g(x)  x  3.
encontrar uma disposição que cubra a figura ou até es- Veja essa resolução no item 5 do capítulo 7.
gotar todas as disposições possíveis sem encontrar uma Em seguida o professor apresenta o algoritmo (qua-
que cubra a figura; a segunda maneira é por meio de dro de sinais) para a resolução desse tipo de inequação.
uma demonstração (uma argumentação lógica) que,
apesar de não testar todas as disposições, garanta a pos-
VIII. Estimular o uso da intuição e ao mesmo tempo
sibilidade ou a impossibilidade da cobertura.
questioná-la.
Para resolver esse problema por meio de uma de-
monstração, podemos raciocinar do seguinte modo: Grande parte das descobertas matemáticas necessi-
cada dominó cobre exatamente uma casa branca e uma tou de uma boa dose de intuição, porém a intuição deve
preta; portanto, 31 dominós cobririam 31 casas brancas vir acompanhada de uma argumentação lógica que a
e 31 casas pretas. Como foram retiradas do tabuleiro sustente. Pierre de Fermat, matemático dotado de uma
2 casas pretas, a parte remanescente ficou com 30 casas intuição invejável, tropeçou ao confiar apenas na intui-
pretas e 32 brancas, conclui-se então que 31 dominós
ção e conjecturar, por volta de 1630, que todo número
não cobrem essa parte remanescente do tabuleiro. n
da forma 22  1 é primo para qualquer número natural
n. Um século mais tarde, o matemático Leonhard Euler
VII. Provocar questionamentos.
provou que para n  5 esse número é composto, ou seja,
Quando o professor provoca uma dúvida, está utili- não é primo.
zando um dos recursos mais eficientes no processo de
ensino e aprendizagem. Por exemplo, ao iniciar o estudo É importante apresentar alguns exercícios que con-
das inequações-produto (antes do estudo da função po- trariem a intuição. Por exemplo:
linomial do 2º grau), o professor escreve no quadro-de- Uma fita de 1 m de comprimento é cortada em três
giz a expressão (2x  10)(x  3) e pergunta à classe: pedaços iguais.
a) Para x  5 esse produto é positivo, negativo ou a) Dê o número na forma decimal que represente a
nulo? medida, em m, de cada pedaço.
b) Para x  2 esse produto é positivo, negativo ou b) Qual é a soma desses números que representam
nulo? as medidas, em m, dos três pedaços?
c) Para x  4 esse produto é positivo, negativo ou nulo? O item b contraria a intuição e, por isso, merece
Até esse momento, o aluno substitui a variável x uma argumentação capaz de convencer o aluno de que
pelo valor numérico e efetua a multiplicação, respon- 0,9999... é igual a 1. Um argumento possível é: cada

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1 da fita; logo, a soma dos três pe- para se obter um ramo de hipérbole; basta que o plano
pedaço representa -----
-
3 não intercepte todas as geratrizes e que nenhuma delas
1  1  1  1. seja paralela ao plano.)
daços é -----
- ------ ------
3 3 3 Ramo de uma
hipérbole

IX. Propor seminários.


O seminário oferece a oportunidade do trabalho em
grupo, o que favorece a discussão e a reflexão sobre di-
ferentes idéias a respeito do mesmo objeto. O discurso
social é essencial para mudar ou reforçar conceitos.
Os resultados são realmente significativos, em
Poderíamos citar ainda muitos outros tipos de ativi-
termos de aprendizagem, quando o seminário estimu-
dade e de procedimento, como: estimular o entendimen-
la a criatividade dos estudantes no sentido da repre-
to de textos matemáticos, com o objetivo de despertar
sentação de objetos matemáticos por meio de constru- no aluno a autoconfiança em relação à sua capacidade
ções de objetos concretos. Vamos citar uma experiên- de aprender sozinho; estimular respostas orais; propor
cia para exemplificar. exercícios que envolvam trabalhos manuais (construção
Para representar as cônicas como intersecções de um dos poliedros regulares, por exemplo) etc. Além de
plano com a superfície de um cone, pode-se usar um fa-

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exercitar o pensamento científico e desenvolver compe-
rolete. O facho de luz que provém do farolete é cônico. tências, essas atividades diversificam as aulas
a) Iluminando a parede, com o eixo do cone perpen-
dicular a ela, observamos que a intersecção do plano da 7. Considerações sobre a organização
parede com a superfície do cone é uma circunferência.
da obra
Circunferência
Com o objetivo de oferecer uma visão sistêmica da
Matemática, os capítulos desta obra foram organizados
conforme descrito a seguir.
Capítulos 1 a 14
b) Iluminando a parede, com o eixo do cone oblíquo Com a finalidade de oferecer ao estudante uma transi-
a ela, de modo que todas as geratrizes do cone sejam inter- ção do Ensino Fundamental para o Médio sem contrastes
ceptadas pelo plano da parede, observamos que a intersec- muito acentuados, procuramos oferecer os rudimentos do
ção desse plano com a superfície do cone é uma elipse. pensamento científico, refinando a linguagem e apresen-
Elipse
tando o método matemático por meio de conceitos primi-
tivos, definições, postulados e teoremas. Sob essa orienta-
ção, organizamos os capítulos 1 a 14 da seguinte forma:
Os quatro primeiros capítulos têm por objetivo
apresentar a ciência Matemática embasada nas habilida-
des adquiridas no Ensino Fundamental, sistematizando:
• A linguagem dos conjuntos e a classificação dos
c) Iluminando a parede, com uma geratriz do cone números. A primeira oferecendo o ferramental mínimo
paralela a ela, observamos que a intersecção desse plano para a aquisição da escrita matemática e da percepção
com a superfície do cone é uma parábola. desta como linguagem, e a segunda aprofundando o es-
Parábola
tudo dos números reais.
• Os temas básicos da álgebra em interface com a
matemática financeira. Na parte inicial, resgatando o es-
tudo das equações do 1º e do 2º graus e das inequações
do 1º grau, no campo dos números reais, e na segunda
estudando os conceitos fundamentais utilizados em
d) Iluminando a parede, com o eixo do cone parale- transações financeiras.
lo a ela, observamos que a intersecção desse plano com • A geometria plana, na retomada de conceitos com
a superfície do cone é o ramo de uma hipérbole. (Não é o propósito de aprofundar essas idéias e apresentar algu-
necessário que o eixo do cone seja paralelo ao plano mas demonstrações para que o aluno comece a compre-

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ender a necessidade e o significado de uma demonstra- namento; e no capítulo 21 apresentamos o conceito de


ção, entendendo como a Matemática apresenta e valida determinantes e sua aplicação na discussão de um siste-
suas proposições. ma linear. Optamos por apresentar a noção de determi-
Os capítulos 5 a 11 tratam das funções, um dos te- nante após o estudo dos sistemas lineares para que essa
mas centrais do Ensino Médio. noção adquirisse um significado, surgindo assim como
Introduz-se o estudo do assunto enfatizando a neces- um instrumento para a discussão de sistema linear.
sidade de tabelas, gráficos ou fórmulas matemáticas para A análise combinatória, estudada nos capítulos
descrever as relações funcionais presentes no dia-a-dia. 22 e 23, prioriza o princípio fundamental de conta-
O estudo das funções permite ao aluno iniciar-se na gem, desenvolvendo o raciocínio combinatório e mi-
linguagem das ciências, expressando relações entre nimizando a mera aplicação de fórmulas, que tam-
grandezas dentro e fora da Matemática. bém são estudadas.
No capítulo 12 são apresentadas as seqüências. A apresentação do princípio fundamental de conta-
Com base em uma situação do cotidiano do aluno, for- gem com base na matriz das possibilidades de resulta-
malizamos o conceito de seqüência como uma função. dos de dois experimentos simultâneos, e não na árvore
Situações práticas procuram motivar o estudo das pro- de possibilidades, tem como objetivo usar um conheci-
gressões aritmética e geométrica. mento já adquirido pelo aluno; no cálculo da área de um
O tema noções de estatística, apresentado no capítu- retângulo, por exemplo, o aluno já efetuou a “multipli-
lo 13, além de oferecer ao aluno um conjunto de idéias cação do número de linhas pelo número de colunas”.
e procedimentos que o capacitem a interpretar dados Os capítulos 24 a 26 abordam a geometria espacial,
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apresentados em diferentes linguagens e representações priorizando a geometria métrica: no capítulo 24 são


na mídia ou em outros meios de comunicação, tem a fi- apresentados os conceitos fundamentais da geometria
nalidade de fornecer uma fundamentação científica para de posição, necessários para o entendimento da geome-
tria métrica; no capítulo 25 são estudados o prisma e a
a tomada de decisões que exijam a comparação de dis-
pirâmide, com ênfase nas figuras regulares; finalmente,
tribuições de freqüência.
no capítulo 26 são apresentados os corpos redondos: ci-
O capítulo 14, que traz a trigonometria no triângulo
lindro circular, cone circular e esfera.
retângulo, tem por objetivo relacionar as medidas dos
lados com as medidas dos ângulos agudos desse tipo de Capítulos 27 a 34
triângulo. Explora problemas que envolvem medições Nesses capítulos enfatizamos uma das mais eficien-
e, em especial, o cálculo de distâncias inacessíveis. tes formas do raciocínio matemático: a utilização de mais
Capítulos 15 a 26 de um registro de representação no estudo de um objeto
matemático. Por exemplo, nos casos em que apenas o uso
Os capítulos 15 a 26 têm a intenção de mostrar a
de régua e compasso — registro geométrico — não foi
evolução do pensamento científico mediante a amplia-
suficiente para a resolução de problemas, a geometria
ção de conceitos como: do triângulo retângulo para a
analítica — registro algébrico — surgiu, contribuindo
circunferência trigonométrica; dos sistemas lineares de
para que problemas milenares fossem resolvidos, como o
duas equações e duas incógnitas para os sistemas linea-
traçado da reta tangente por um ponto de uma curva.
res de n equações e m incógnitas; da geometria plana O capítulo 27 apresenta a teoria das probabilidades,
para a geometria espacial. Nessa seção damos uma ên- cujo objetivo é mostrar a possibilidade de se ter algum
fase maior às demonstrações. controle sobre a previsão de acontecimentos aleatórios.
A trigonometria na circunferência trigonométrica é Os capítulos 28 a 31, sobre geometria analítica, têm
apresentada nos capítulos 15 a 18: nos dois primeiros por finalidade tratar algebricamente as propriedades e
mostramos como estender o conceito de razão trigono- os elementos geométricos, proporcionando ao aluno a
métrica do triângulo retângulo para a circunferência tri- oportunidade de conhecer novos registros de represen-
gonométrica; no terceiro apresentamos as fórmulas de tação para o estudo da geometria clássica.
adição de arcos e de arco duplo; finalmente, no quarto O capítulo 32, referente aos números complexos,
capítulo, estudamos as funções trigonométricas, a lei tem por finalidade ampliar o campo numérico, apresen-
dos co-senos e a lei dos senos. tar as operações em C como extensões das operações em
Os capítulos 19, 20 e 21 tratam de matrizes, siste- R e representar geometricamente os elementos do con-
mas lineares e determinantes: no capítulo 19 estabelece- junto C.
mos uma estrutura algébrica no estudo das matrizes; no O capítulo 33, que trata dos polinômios, visa à apre-
capítulo 20 ampliamos os conhecimentos que os alunos sentação de uma “nova” estrutura algébrica que será apli-
já adquiriram sobre os sistemas lineares, apresentando a cada no capítulo 34, sobre equações algébricas, que obje-
resolução de sistemas lineares pelo método do escalo- tiva a ampliação do estudo das equações polinomiais.

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8. Conteúdos e objetivos específicos dos capítulos

Capítulo 1 Uma introdução à linguagem dos conjuntos

Conteúdo Objetivos
1. A origem da teoria dos conjuntos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Conceitos primitivos • representar um conjunto na forma tabular (tabela), ou por diagramas, ou por meio de
3. Formas de representar um conjunto uma propriedade que determine os seus elementos;
4. Tipos de conjunto • classificar um conjunto como finito ou infinito;
5. Subconjunto • relacionar elemento e conjunto, e relacionar subconjunto e conjunto;
6. Igualdade de conjuntos • reconhecer conjuntos iguais;
7. Conjunto universo • conceituar conjunto universo;
8. União e intersecção de conjuntos • operar com conjuntos (união, intersecção, diferença e complementar);
9. Conjunto diferença • aplicar os conceitos da teoria dos conjuntos na resolução de problemas sobre
10. Conjunto complementar quantidade de elementos de conjuntos finitos;
11. Problemas sobre quantidades de ele- • classificar um número como natural, inteiro, racional, irracional ou real;
mentos de conjuntos finitos • relacionar os conjuntos numéricos por meio da relação de inclusão;

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12. Classificação dos números • representar os conjuntos numéricos por meio de diagramas;
13. O eixo real • representar genericamente um número par e um número ímpar;
• representar genericamente dois números inteiros consecutivos;
• demonstrar teoremas simples envolvendo números pares, ímpares ou consecutivos;
• obter a geratriz de uma dízima periódica;
• demonstrar teoremas simples envolvendo números racionais ou irracionais;
• representar no eixo real todos os tipos de intervalos;
• justificar a necessidade da representação “bolinha vazia” no extremo aberto de um
intervalo real;
• operar com intervalos (união e intersecção);
• representar gráfica e algebricamente os intervalos reais.

Capítulo 2 Temas básicos de álgebra e de matemática financeira

Conteúdo Objetivos
1. Equações do 1º grau Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Inequações do 1º grau • resolver equações e inequações do 1º grau;
3. Sistemas de equações do 1º grau • resolver, pelos métodos da substituição e da adição, sistemas do 1º grau com duas
4. Equações do 2º grau equações e duas incógnitas;
5. Matemática financeira • equacionar problemas do 1º grau com duas incógnitas;
• resolver equações do 2º grau;
• discutir uma equação do 2º grau;
• resolver equações do 2º grau de raízes racionais, através das relações de soma e
produto das raízes;
• fatorar um trinômio do 2º grau;
• representar uma taxa porcentual sob a forma decimal ou fracionária;
• resolver problemas que relacionem porcentual/parte/todo;
• calcular o lucro sobre o preço de custo e sobre o preço de venda, em uma transação
comercial;
• resolver problemas que envolvem juro simples, taxa de juros, unidades de tempo,
prazo e montante;
• resolver problemas envolvendo juro composto.

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Capítulo 3 Geometria plana: triângulos e proporcionalidade


Conteúdo Objetivos
1. Ângulos em um triângulo Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Triângulo isósceles • resolver problemas que envolvam a soma das medidas dos ângulos internos e a
3. Triângulo eqüilátero medida de um ângulo externo de um triângulo, que explorem as propriedades dos
4. Triângulo retângulo triângulos isósceles, eqüilátero, retângulo;
5. Teorema de Tales • conceituar razão de segmentos e aplicar o teorema de Tales na resolução de proble-
6. Semelhança de figuras planas mas;
7. Semelhança de triângulos • identificar figuras planas semelhantes;
8. Relações métricas no triângulo retân- • reconhecer triângulos semelhantes através dos casos A.A., L.A.L. e L.L.L.;
gulo • resolver problemas por meio da semelhança de triângulos;
• calcular a razão de semelhança entre triângulos, usando dois segmentos de reta
correspondentes quaisquer (lados, alturas, medianas etc.);
• deduzir as relações métricas no triângulo retângulo e aplicá-las na resolução de
problemas variados;
• calcular a medida da diagonal de um quadrado e a da altura de um triângulo eqüilátero
em função da medida de um lado.
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Capítulo 4 Geometria plana: circunferência, círculo e cálculo de áreas


Conteúdo Objetivos
1. Circunferência e círculo Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Ângulos na circunferência • conceituar circunferência e círculo;
3. Perímetro da circunferência • nomear elementos de uma circunferência;
4. Unidades de medida de área • reconhecer a posição relativa entre um ponto e uma circunferência;
5. Cálculo da área de algumas • reconhecer a posição relativa entre uma reta e uma circunferência e entre duas
figuras planas circunferências;
• aplicar na resolução de problemas a propriedade que garante o alinhamento entre os
centros de duas circunferências e o ponto de tangência entre elas;
• aplicar na resolução de problemas as relações entre ângulo inscrito, central e de
segmento;
• calcular o perímetro c de uma circunferência por meio da fórmula c = 2πr;
• transformar unidades de área;
• calcular a área dos polígonos: triângulo, retângulo, quadrado, paralelogramo, hexá-
gono regular, trapézio e losango;
• calcular a área do círculo, do setor circular, do segmento circular e da coroa circular.

Capítulo 5 A linguagem das funções


Conteúdo Objetivos
1. Sistemas de coordenadas Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Conceito de função • representar pontos no plano cartesiano;
3. Formas de representação de uma • reconhecer uma função em situações do cotidiano;
função
• formalizar o conceito de função;
4. Estudo do sinal de uma função
• reconhecer o domínio, o conjunto-imagem e o contradomínio de uma função;
5. Análise gráfica
• determinar a imagem de um elemento através do diagrama, através da lei y = f(x) e
através do gráfico de uma função;
• usar indistintamente as notações y ou f(x) para indicar a imagem de um elemento do
domínio de uma função;
• estudar o sinal de uma função a partir do seu gráfico, conhecidas as abscissas dos
pontos de intersecção com o eixo Ox;
• determinar o domínio e o conjunto-imagem de uma função através do gráfico.

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Capítulo 6 Função real de variável real — Inversão de funções


Conteúdo Objetivos
1. Função real de variável real Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Raiz de uma função • determinar o domínio de uma função quando esta é apresentada simplesmente pela
3. Variação de uma função lei y = f(x);
4. Funções inversas • determinar as raízes de funções (raízes obtidas a partir de equações já estudadas);
• determinar os intervalos em que uma função é crescente, decrescente ou constante;
• definir e exemplificar a inversão de funções;
• obter a inversa de uma função, a partir da lei de associação.

Capítulo 7 Função polinomial do 1‚‚ grau ou função afim


Conteúdo Objetivos
1. Conceituação Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Gráfico de uma função polinomial do • construir o gráfico de uma função polinomial do 1º grau a partir da lei de associação;
1º grau • determinar a lei de associação a partir do gráfico da função polinomial do 1º grau;
3. Função definida por mais de uma • dar exemplos de funções polinomiais do 1º grau no cotidiano;
sentença • construir o gráfico de uma função dada por mais de uma sentença;
4. Variação de sinal da função afim • discutir a variação de sinal de uma função polinomial do 1º grau, algébrica e grafi-

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5. Inequação-produto camente;
6. Inequação-quociente • resolver inequações-produto e inequações-quociente que envolvam função poli-
nomial do 1º grau.

Capítulo 8 Função polinomial do 2‚‚ grau ou função quadrática


Conteúdo Objetivos
1. Conceituação Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Gráfico de uma função polinomial do • esboçar o gráfico de uma função quadrática a partir da lei de associação;
2º grau • determinar a lei de associação a partir do gráfico da função quadrática;
3. Pontos notáveis da parábola • determinar os pontos notáveis da parábola (intersecções com os eixos coordenados e
4. Máximo e mínimo de uma função vértice);
polinomial do 2º grau • determinar o domínio e o conjunto-imagem de uma função quadrática ou de uma
5. Variação de sinal de uma função restrição desse tipo de função;
polinomial do 2º grau
• determinar o máximo ou o mínimo de uma função quadrática;
6. Inequação do 2º grau
• aplicar os conceitos de máximo ou mínimo de uma função quadrática na resolução de
problemas;
• discutir a variação de sinal de uma função quadrática e aplicar na resolução de
problemas;
• resolver inequações do 2º grau;
• resolver inequações-produto ou inequações-quociente envolvendo funções poli-
nomiais do 1º ou do 2º grau.

Capítulo 9 Função modular


Conteúdo Objetivos
1. Distância entre dois pontos do eixo Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
real • calcular a distância entre dois pontos do eixo real, conhecendo suas abscissas;
2. Módulo de um número real • definir módulo de um número real, geométrica e algebricamente;
3. Função modular • calcular o módulo de um número real;
• aplicar as propriedades de módulo na resolução de equações e inequações modulares;
• conceituar função modular e determinar seu domínio e conjunto-imagem;
• construir gráficos de funções modulares.

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Capítulo 10 Função exponencial


Conteúdo Objetivos
1. Potenciação e radiciação em R Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Função exponencial • definir e calcular potência de expoente inteiro e de expoente racional;
3. Equação exponencial • aplicar as propriedades de potências;
4. Inequação exponencial • representar um número sob a notação científica;
• calcular raízes exatas, através da definição e das propriedades de radicais;
• operar com radicais, simplificando-os quando possível;
• aproximar potências de expoente irracional;
• definir função exponencial, construir seu gráfico e classificá-la como crescente ou
decrescente;
• aplicar o conceito da função exponencial na resolução de problemas;
• aplicar as propriedades da função exponencial na resolução de equações e inequações
exponenciais;
• resolver problemas através de equações e inequações exponenciais.

Capítulo 11 Função logarítmica


Conteúdo Objetivos
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1. Os fundamentos dos logaritmos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Conceito de logaritmo • calcular logaritmos através da definição;
3. Propriedades dos logaritmos • calcular logaritmos aplicando propriedades;
4. Função logarítmica • aplicar o conceito de logaritmo na resolução de problemas;
5. Equações logarítmicas • construir o gráfico de uma função logarítmica e classificá-la como crescente ou
6. Inequações logarítmicas decrescente;
• determinar o domínio de uma função logarítmica;
• aplicar as propriedades de logaritmos na resolução de equações e inequações loga-
rítmicas;
• resolver problemas através de equações e inequações logarítmicas.

Capítulo 12 Seqüências
Conteúdo Objetivos
1. Conceito de seqüência Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Lei de formação de uma seqüência • diferenciar os conceitos de seqüência e conjunto;
3. Progressão aritmética (P.A.) • interpretar os significados dos símbolos an, n e Sn;
4. Progressão geométrica (P.G.) • determinar os termos de uma seqüência a partir da lei de formação;
• reconhecer uma progressão aritmética;
• classificar uma progressão aritmética como crescente, decrescente ou constante;
• determinar um termo qualquer de uma progressão aritmética, a partir do primeiro
termo e da razão;
• interpolar meios aritméticos entre dois números dados;
• representar genericamente uma P.A.
• calcular a soma dos n primeiros termos de uma P.A.;
• reconhecer uma progressão geométrica;
• classificar uma progressão geométrica como crescente, decrescente, constante,
oscilante ou quase nula;
• determinar um termo qualquer de uma progressão geométrica, a partir do primeiro
termo e da razão;
• interpolar meios geométricos entre dois números dados;
• representar genericamente uma P.G.;
• calcular a soma dos n primeiros termos de uma P.G.;
• calcular a soma dos infinitos termos de uma P.G. de razão q, com –1  q  1.

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Capítulo 13 Noções de estatística


Conteúdo Objetivos
1. O que é estatística Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Conceitos preliminares • conceituar população, amostra, freqüência e freqüência relativa;
3. Tabelas e gráficos • separar uma amostra de números em classes;
• construir tabelas de distribuição de freqüência;
4. Medidas estatísticas
• representar uma distribuição de freqüência em gráfico de linha, gráfico de barras
horizontais e verticais;
• representar uma distribuição de freqüência em gráfico de setores;
• construir, ler e interpretar histogramas de uma distribuição de freqüência de classes
não-unitárias;
• conceituar média aritmética, mediana e moda, e aplicar esses conceitos na resolução
de problemas;
• conceituar desvio médio absoluto, variância e desvio padrão, e aplicar esses conceitos
na resolução de problemas.

Capítulo 14 Trigonometria no triângulo retângulo


Conteúdo Objetivos
1. A origem da trigonometria Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:

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2. Seno, co-seno e tangente de um ân- • calcular os valores aproximados do seno, do co-seno e da tangente de um ângulo
gulo agudo agudo;
• calcular a medida de um lado de um triângulo retângulo, conhecendo as medidas de
um lado e de um ângulo agudo desse triângulo;
• aplicar os conceitos de seno, co-seno e tangente de um ângulo agudo de um triângulo
retângulo;
• relacionar a tangente de um ângulo agudo de um triângulo retângulo com o seno e o
co-seno desse ângulo;
• relacionar ângulos complementares através do seno e do co-seno.

Capítulo 15 A circunferência trigonométrica e as extensões dos conceitos de seno


e de co-seno
Conteúdo Objetivos
1. O radiano, unidade de medida de Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
arco e de ângulo • calcular a medida de um arco, em radianos ou em graus, conhecendo o comprimento
2. Circunferência trigonométrica desse arco e o raio da circunferência que o contém;
3. Simetrias • transformar a medida de um arco, de graus para radianos e vice-versa;
4. Seno e co-seno de um arco trigono- • determinar as medidas dos arcos côngruos a um dado arco, em graus ou radianos;
métrico • relacionar as medidas, em graus ou radianos, associadas a pontos da circunferência
5. Tabela dos arcos notáveis trigonométrica, simétricos em relação ao eixo das ordenadas, ao eixo das abscissas ou
6. Redução ao 1º quadrante à origem do sistema cartesiano;
• associar números reais aos pontos da circunferência trigonométrica, identificando
7. Relação fundamental da trigonome-
cada medida em radianos com o número real que a representa;
tria
• estender os conceitos de seno e co-seno para arcos trigonométricos e ângulos não-agudos;
8. Equações trigonométricas imediatas
• calcular o seno e o co-seno de 0°, 90°, 180°, 270°, 30°, 45°, 60° e de seus arcos
9. Inequações trigonométricas
côngruos (analogamente para medidas em radianos);
• determinar o sinal do seno e do co-seno em cada quadrante;
• relacionar os senos e os co-senos de arcos trigonométricos com extremidades
simétricas em relação ao eixo das ordenadas, ao eixo das abscissas ou à origem do
sistema cartesiano;
• resolver, em um intervalo limitado, equações trigonométricas imediatas em seno e
co-seno;
• aplicar a propriedade do produto nulo na resolução de equações trigonométricas;
• resolver equações trigonométricas através de equações polinomiais auxiliares;
• resolver, em um intervalo limitado, inequações trigonométricas imediatas em seno e
co-seno;
• utilizar o método gráfico na resolução de equações e inequações trigonométricas
imediatas.

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Capítulo 16 Tangente de um arco trigonométrico e as razões recíprocas do seno,


do co-seno e da tangente
Conteúdo Objetivos
1. Tangente de um arco trigonométrico Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Tabela dos arcos notáveis • estender o conceito de tangente para arcos trigonométricos e ângulos não-agudos;
3. Redução ao 1º quadrante • determinar o sinal da tangente em cada quadrante;
4. Equações trigonométricas em tan- • calcular a tangente de 0°, 180°, 30°, 45°, 60° e de seus arcos côngruos (analogamente
gente para medidas em radianos);
5. Inequações trigonométricas em tan- • aplicar, na resolução de problemas, o conceito de tangente de um arco trigonomé-
gente trico;
6. As razões recíprocas do seno, do co-
• relacionar as tangentes de arcos trigonométricos com extremidades simétricas em
seno e da tangente
relação ao eixo das ordenadas, ao eixo das abscissas ou à origem do sistema
cartesiano;
• resolver, em um intervalo limitado, equações trigonométricas imediatas em tangente
usando recursos como o método gráfico, a propriedade do produto nulo e equações
polinomiais auxiliares;
• resolver, em um intervalo limitado, inequações trigonométricas imediatas em tangente;
• calcular, quando existirem, a co-tangente, a secante e a co-secante dos arcos de 0°,
90°, 180°, 30°, 45°, 60° e de seus arcos côngruos (analogamente para medidas em
radianos);
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

• resolver equações trigonométricas envolvendo as razões cotg x, sec x e cossec x.

Capítulo 17 Adição de arcos e arco duplo


Conteúdo Objetivos
1. Seno, co-seno e tangente dos arcos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
de medidas (a  b) e (a  b) • calcular o seno, o co-seno e a tangente da soma ou da diferença de dois arcos;
2. Seno, co-seno e tangente do arco • calcular o seno, o co-seno e a tangente de um arco duplo;
duplo • aplicar as fórmulas de arco duplo para relacionar o seno, o co-seno ou a tangente de

um arco de medida  com o seno, o co-seno ou a tangente do arco de medida ------
-.
2

Capítulo 18 Funções trigonométricas e resolução de triângulos


Conteúdo Objetivos
1. Conceituação Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Gráfico da função y  sen x • identificar as funções seno, co-seno e tangente e suas representações gráficas, bem
3. Gráfico da função y  cos x como analisar cada função segundo sua periodicidade, sinal, raízes e conjunto-imagem;
4. Gráfico da função y = tg x • aplicar, na resolução de problemas, as funções seno, co-seno e tangente;
5. Resolução de triângulos • relacionar as medidas dos lados de um triângulo qualquer com o co-seno de um
6. Cálculo da área de um triângulo ângulo interno (lei dos co-senos);
• relacionar a razão entre a medida de um lado de um triângulo qualquer e o seno do
ângulo oposto com o raio da circunferência circunscrita a esse triângulo (lei dos senos);
• aplicar, na resolução de problemas, a lei dos senos e a lei dos co-senos;
• calcular a área de um triângulo em função das medidas de dois lados e do ângulo
compreendido entre eles.

Capítulo 19 Matrizes
Conteúdo Objetivos
1. Um pouco de história Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Matriz • representar genericamente uma matriz;
3. Matrizes especiais • construir uma matriz a partir da lei de formação;
4. Matrizes transpostas
• reconhecer uma matriz quadrada e identificar as diagonais principal e secundária;
5. Elementos correspondentes em ma-
trizes do mesmo tipo • reconhecer as matrizes identidade e nula;
6. Igualdade de matrizes • transpor uma matriz;

19
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continuação do capítulo 19
Conteúdo Objetivos
7. Adição de matrizes • reconhecer elementos correspondentes em matrizes de mesmo tipo;
8. Multiplicação de um número por • reconhecer matrizes iguais;
uma matriz • reconhecer matrizes opostas;
9. Subtração de matrizes • adicionar, subtrair e multiplicar matrizes;
10. Multiplicação de matrizes • multiplicar um número real por uma matriz.

Capítulo 20 Sistemas lineares


Conteúdo Objetivos
1. Os sistemas de equações no dia-a-dia Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Equação linear • reconhecer uma equação linear;
3. Sistema linear • determinar soluções de uma equação linear possível;
4. Classificação de um sistema linear • classificar uma equação linear como possível ou impossível;
5. Resolução de um sistema linear • resolver um sistema linear pelo método do escalonamento;
6. Sistema linear escalonado • classificar um sistema linear como possível e determinado, possível e indeterminado
7. Sistemas lineares equivalentes ou impossível;

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


8. Escalonamento de um sistema linear • resolver problemas que envolvam sistemas de equações lineares.

Capítulo 21 O conceito de determinante e aplicações


Conteúdo Objetivos
1. Conceito de determinante Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Discussão de um sistema linear • calcular determinantes de ordens 2 e 3;
3. Sistema linear homogêneo • discutir um sistema linear com número de equações igual ao número de incógnitas,
usando o conceito de determinante e a técnica do escalonamento;
• discutir um sistema linear com número de equações diferente do número de
incógnitas, usando a técnica do escalonamento;
• reconhecer um sistema linear homogêneo;
• resolver um sistema linear homogêneo, usando a técnica do escalonamento;
• classificar um sistema linear homogêneo com número de equações igual ao número
de incógnitas, usando o conceito de determinante;
• classificar um sistema linear homogêneo com número de equações diferente do
número de incógnitas, usando a técnica do escalonamento;
• discutir um sistema linear homogêneo com número de equações igual ao número de
incógnitas, usando o conceito de determinante;
• discutir um sistema linear homogêneo com número de equações diferente do número
de incógnitas, usando a técnica do escalonamento.

Capítulo 22 Os princípios da análise combinatória


Conteúdo Objetivos
1. A arte de contar Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Princípio fundamental de contagem • aplicar o princípio fundamental de contagem;
3. Princípio aditivo de contagem • construir a matriz das possibilidades de dois ou mais experimentos simultâneos;
4. Fatorial • aplicar o princípio fundamental de contagem para um número finito de experimentos
simultâneos;
• aplicar o princípio aditivo de contagem na resolução de problemas;
• calcular o fatorial de um número natural;
• resolver equações envolvendo fatoriais.

20
MP-Paiva-021a037 Page 21 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

Capítulo 23 Agrupamentos e métodos de contagem


Conteúdo Objetivos
1. Tipos de agrupamento Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Arranjo simples • reconhecer um arranjo simples;
3. Permutação simples • construir os arranjos simples formados por p elementos escolhidos dentre n elemen-
4. Permutação com elementos repetidos tos distintos;
5. Combinação simples • calcular o número de arranjos simples de n elementos tomados p a p;
6. Critério para diferenciar arranjo de • reconhecer uma permutação simples;
combinação • construir permutações de n elementos distintos;
7. O binômio de Newton • calcular o número de permutações simples;
• calcular o número de permutações com elementos repetidos;
• reconhecer uma combinação simples;
• construir as combinações simples formadas por p elementos escolhidos dentre
n elementos distintos;
• relacionar os números Cn, p e An, p;
• calcular o número de combinações de n elementos tomados p a p;
• aplicar a fórmula de Newton no desenvolvimento de (x  a) n, com n  N.

Capítulo 24 Geometria de posição e poliedros


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Conteúdo Objetivos
1. As secções planas dos objetos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. O espaço e seus elementos • reconhecer figuras planas e figuras não-planas;
3. Uma figura fundamental • reconhecer retas paralelas, concorrentes e reversas;
4. Posições relativas • reconhecer reta paralela a um plano, reta secante a um plano e reta contida em um
5. Perpendicularidade plano;
6. Projeção ortogonal • reconhecer planos paralelos e planos secantes;
7. Ângulos no espaço • reconhecer retas perpendiculares, reta perpendicular a um plano e planos perpen-
8. Poliedros diculares;
9. Poliedros regulares • achar a medida de ângulos determinados por duas retas reversas, por uma reta e um
plano e por dois planos;
• identificar um poliedro e seus elementos (faces, vértices, arestas e diagonais);
• classificar e nomear poliedros;
• reconhecer poliedros convexos, poliedros não-convexos e poliedros regulares;
• calcular o número de arestas de um poliedro a partir do número de faces e do número
de arestas por face;
• calcular o número de arestas de um poliedro a partir do número de vértices e do
número de arestas por vértice;
• aplicar a relação de Euler.

Capítulo 25 Prisma e pirâmide


Conteúdo Objetivos
1. Prisma Ao final deste capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Prisma reto e prisma oblíquo • identificar um prisma reto e um prisma oblíquo;
3. Prisma regular • reconhecer um prisma regular;
4. Paralelepípedo reto-retângulo • calcular a área lateral e a área total de um prisma;
5. Cubo • reconhecer um paralelepípedo reto-retângulo e, em particular, um cubo;
6. O princípio de Cavalieri e o cálculo • calcular a medida da diagonal de um paralelepípedo reto-retângulo;
do volume de um prisma • calcular a área total e o volume de um paralelepípedo reto-retângulo;
7. Pirâmide • calcular o volume de um prisma;
8. Pirâmide regular • identificar uma pirâmide;
9. Volume da pirâmide • reconhecer uma pirâmide regular;
10. Tronco de pirâmide de bases • relacionar a medida do apótema de uma pirâmide regular às medidas da altura e do
paralelas apótema da base;
• calcular a área lateral e a área total de uma pirâmide;
• calcular o volume de uma pirâmide;
• calcular o volume de um tronco de pirâmide de bases paralelas.

21
MP-Paiva-021a037 Page 22 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

Capítulo 26 Corpos redondos


Conteúdo Objetivos
1. Introdução Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Cilindro circular • reconhecer um cilindro circular e seus elementos;
3. Cilindro circular reto e cilindro cir- • reconhecer um cilindro de revolução ou cilindro circular reto;
cular oblíquo • reconhecer um cilindro eqüilátero;
4. Cone circular • calcular a área lateral e a área total de um cilindro circular reto;
5. Cone circular reto e cone circular • calcular a área de uma secção meridiana de um cilindro circular reto;
oblíquo • calcular o volume de um cilindro circular;
6. Tronco de cone circular de bases pa- • reconhecer um cone circular e seus elementos;
• reconhecer um cone de revolução ou cone circular reto;
ralelas
• reconhecer um cone eqüilátero;
7. Esfera
• relacionar as medidas do raio da base, da geratriz e da altura de um cone circular reto;
• calcular a área lateral e a área total de um cone circular reto;
• calcular a medida do ângulo do setor circular equivalente à superfície lateral de um
cone circular reto;
• calcular a área de uma secção meridiana de um cone circular reto;
• calcular o volume de um cone circular;
• calcular o volume de um tronco de cone circular reto de bases paralelas;
• reconhecer esfera e superfície esférica;
• reconhecer plano secante, plano tangente e plano exterior a uma esfera;
• relacionar as medidas do raio de uma esfera, do raio de uma secção plana e da

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


distância da secção ao centro da esfera;
• calcular o volume de uma esfera;
• calcular a área de uma superfície esférica;
• reconhecer um fuso esférico e calcular sua área;
• reconhecer uma cunha esférica e calcular o seu volume;
• reconhecer esferas tangentes.

Capítulo 27 Probabilidade
Conteúdo Objetivos
1. A origem da teoria das probabilidades Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. O conceito de probabilidade • reconhecer um experimento aleatório;
3. Definição de probabilidade • determinar o espaço amostral de um experimento aleatório;
4. Adição de probabilidades • formar eventos de um espaço amostral;
5. Probabilidade condicional • determinar o número de elementos de um espaço amostral ou de um evento;
6. Multiplicação de probabilidades • calcular a probabilidade de ocorrer um elemento de um evento de um espaço amostral;
• reconhecer eventos complementares;
• aplicar as propriedades das probabilidades;
• identificar o conectivo ou com a união de eventos, e o conectivo e com a intersecção
de eventos;
• calcular a probabilidade da união de dois eventos;
• aplicar o teorema da adição de probabilidades;
• calcular probabilidades condicionais;
• reconhecer eventos independentes;
• calcular a probabilidade da intersecção de dois eventos;
• identificar o tipo de problema em que se pode aplicar o teorema da multiplicação de
probabilidades.

Capítulo 28 Geometria analítica: ponto e reta


Conteúdo Objetivos
1. A origem da geometria analítica Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Distância entre dois pontos • calcular a distância entre dois pontos;
3. Ponto médio de um segmento de reta • obter o ponto médio de um segmento;
4. Determinação de uma reta • identificar, graficamente, a inclinação de uma reta no plano cartesiano;
5. Condição de alinhamento de três • calcular o coeficiente angular de uma reta não-vertical, conhecendo sua inclinação ou
pontos as coordenadas de dois de seus pontos;
6. Equação fundamental da reta • verificar se três pontos do plano cartesiano são ou não colineares;
7. As bissetrizes dos quadrantes e as • obter a equação de uma reta, conhecendo seu coeficiente angular e as coordenadas de
retas horizontais e verticais um de seus pontos;
• obter as equações das retas bissetrizes dos quadrantes;
• obter equações de retas horizontais e de retas verticais.

22
MP-Paiva-021a037 Page 23 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

Capítulo 29 Formas da equação da reta, paralelismo e perpendicularidade


Conteúdo Objetivos
1. Generalidades sobre as equações da Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
reta • representar qualquer reta do plano cartesiano por meio de uma equação geral;
2. Equação geral da reta • determinar as coordenadas do ponto de intersecção de duas retas concorrentes;
3. Equação reduzida da reta • representar qualquer reta não-vertical do plano cartesiano através da equação
4. Retas perpendiculares reduzida, interpretando, geometricamente, o coeficiente de x (coeficiente angular) e
5. Equações paramétricas da reta o termo independente (coeficiente linear);
• expressar a equação geral de uma reta não-vertical na forma reduzida;
• reconhecer a posição relativa de duas retas não-verticais a partir de seus coeficientes
angulares;
• determinar uma equação de uma reta paralela a uma reta dada;
• reconhecer a perpendicularidade entre duas retas não-verticais a partir de seus
coeficientes angulares;
• reconhecer a perpendicularidade entre duas retas, sendo uma delas vertical;
• determinar uma equação de uma reta perpendicular a uma reta dada;
• expressar as equações paramétricas de uma reta na forma geral ou na reduzida.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Capítulo 30 Complementos sobre o estudo da reta


Conteúdo Objetivos
1. Distância entre ponto e reta Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Aplicações de determinantes na geo- • calcular a distância de um ponto a uma reta;
metria analítica • calcular, por meio de um determinante de terceira ordem, a área de um triângulo,
3. Representação gráfica de uma ine- conhecidas as coordenadas de seus vértices;
quação do 1º grau • verificar, por meio de um determinante de terceira ordem, se três pontos estão
alinhados ou não;
• obter, por meio de um determinante de terceira ordem, a equação de uma reta a partir
de dois de seus pontos;
• representar graficamente uma inequação do 1º grau;
• representar graficamente as soluções de um sistema de inequações do 1º grau.

Capítulo 31 Equações da circunferência


Conteúdo Objetivos
1. Equação reduzida de uma circunfe- Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
rência • obter a equação reduzida de uma circunferência, conhecendo o raio e as coordenadas
2. Equação normal de uma circunfe- do centro dessa circunferência;
rência • determinar o raio e as coordenadas do centro de uma circunferência a partir da
3. Reconhecimento de uma circunfe- equação reduzida dessa circunferência;
rência • obter a equação normal de uma circunferência, conhecendo o raio e as coordenadas
4. Posições relativas entre um ponto e do centro dessa circunferência;
uma circunferência • determinar o raio e as coordenadas do centro de uma circunferência, a partir da
5. Posições relativas entre uma reta e equação normal dessa circunferência;
uma circunferência • reconhecer se uma equação do tipo Ax2  By2  Cxy  Dx  Ey  F  0, nas
variáveis x e y, representa ou não uma circunferência;
• reconhecer a posição relativa entre um ponto e uma circunferência;
• reconhecer a posição relativa entre uma reta e uma circunferência;
• determinar as coordenadas do(s) ponto(s) de intersecção de uma reta com uma
circunferência.

23
MP-Paiva-021a037 Page 24 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

Capítulo 32 Conjunto dos números complexos


Conteúdo Objetivos
1. Número complexo Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Operações elementares com números • conceituar número complexo e representá-lo na forma algébrica;
complexos • operar com números complexos na forma algébrica;
3. Potências de números complexos com • calcular potências de expoente inteiro de i e de números complexos na forma a  b i,
expoente inteiro com {a, b }  R;
4. Representação geométrica do conjunto
• interpretar geometricamente um número complexo;
dos números complexos
• calcular o módulo de um número complexo;
5. Módulo de um número complexo
• aplicar as propriedades dos módulos de um número complexo;
• determinar o lugar geométrico dos afixos dos números complexos que satisfazem
uma determinada propriedade.

Capítulo 33 Polinômios

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Conteúdo Objetivos
1. Expansão polinomial de um número Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Polinômio em uma variável • reconhecer um polinômio;
3. Identidade de polinômios • determinar o grau de um polinômio não identicamente nulo;
4. Operações com polinômios • calcular o valor numérico de um polinômio;
5. Fração polinomial • aplicar o conceito de identidade de polinômios;
6. Divisão de um polinômio por um bi-
• efetuar adições, subtrações e multiplicações com polinômios;
nômio do 1º grau
• dividir polinômios pelo método da chave;
• aplicar o teorema do resto e o de D’Alembert;
• aplicar o conceito de identidade de frações polinomiais;
• verificar se um polinômio P(x) é divisível por kx  a, com k  0;
• aplicar o dispositivo prático de Briot-Ruffini na divisão de um polinômio P(x) por
kx  a, com k  0.

Capítulo 34 Equações polinomiais


Conteúdo Objetivos
1. Um pouco de história Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Equação polinomial ou algébrica • reconhecer uma equação polinomial;
3. Teorema fundamental da álgebra • determinar o grau de uma equação polinomial;
4. Teorema da decomposição • obter as raízes de uma equação do 3º grau, conhecendo uma delas;
5. Número de raízes de uma equação • aplicar o teorema fundamental da álgebra e o teorema da decomposição;
polinomial • determinar a multiplicidade de uma raiz de uma equação polinomial;
6. Raízes imaginárias • aplicar o teorema das raízes imaginárias e o teorema das raízes racionais;
7. Raízes racionais • aplicar as relações de Girard em equações polinomiais.
8. Relações de Girard

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9. Sugestões para o desenvolvimento dos capítulos


Capítulo 1 • Considerem uma fita de 1 m de comprimento.
Cortando essa fita em três partes de mesmo

Conjuntos
comprimento, qual é o número na forma deci-
Discutir com os alunos o texto do item 1, concluindo
mal que representa a medida, em metros, de
que, além da definição de infinito e de muitas outras
cada pedaço?
contribuições, a teoria dos conjuntos uniformizou a
Resposta: 0,333333...
linguagem em todos os ramos da Matemática. Em
Geometria, por exemplo, dizemos que um ponto per- • Qual é a soma dos três números na forma deci-
tence a uma reta, que uma reta está contida em um mal que representam as medidas desses peda-
plano, que a intersecção de dois planos secantes é ços?
uma reta. Explicar a necessidade dos conceitos pri- Respostas: 0,999999...
mitivos. Portanto 0,999999  1.
Conjuntos numéricos: N, Z, Q, Q e R V. Vale a pena enfatizar o método a seguir para se

obter uma aproximação de 2 .


I. A introdução aos conjuntos numéricos pode ser
Seja d o número positivo cuja segunda potência
feita a partir do texto do item 12, discutindo-se a
idéia de número e as necessidades de ampliação é 2, isto é, d  2 .
dos conjuntos numéricos. O número d está entre 1,4 e 1,5, pois (1,4)2  1,96
e (1,5)2  2,25.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

II. Apresentar uma particularidade capaz de deter-


minar a classificação de um número. Não é ne- A média aritmética de 1,4 e 1,5 é 1,45. Como
cessária uma definição formal. Por exemplo: 1,4  d  1,5 e (1,45)2  2,1025, podemos di-
• número natural é aquele que resulta de conta- minuir um pouco o intervalo no qual certamente
gem de unidades; está o número d , ou seja, 1,4  d  1,45.
• número inteiro é qualquer número natural ou o A média aritmética de 1,4 e 1,45 é 1,425. Como
oposto desse número; 1,4  d  1,45 e (1,425)2  2,030625, podemos
• número racional é todo aquele que pode ser re- diminuir um pouco mais o intervalo no qual certa-
presentado sob a forma decimal finita ou infi- mente está o número d, ou seja, 1,4  d  1,425.
nita periódica; A média aritmética de 1,4 e 1,425 é 1,4125. Como
• número irracional é todo aquele que pode ser 1,4  d  1,425 e (1,4125)2  1,99515625, po-
representado sob a forma decimal infinita não- demos diminuir ainda mais o intervalo no qual
periódica; certamente está o número d, ou seja:
• número real é todo aquele que pode ser repre-
1,4125  d  1,425
sentado sob a forma decimal, finita ou infinita.
III. Alguns alunos têm dificuldade em visualizar o Esse processo pode ser continuado indefinida-
diagrama abaixo, em especial o conjunto Q (dos mente, pois d é um número irracional.
números irracionais). Pode-se propor como exercício o cálculo, por
tentativa e erro, da melhor aproximação por falta,
R
com uma casa decimal, dos números: 3 , 5 ,
Z Q
N 6 e 10 .
Q Resolução
Temos que (1,7)2  2,89 e (1,8)2  3,24; logo, a
melhor aproximação é 1,7. Analogamente, temos
Um recurso que pode ajudar é pedir que esses 5  2,2; 6  2,4 e 10  3,1.
alunos coloquem os seguintes números nos luga-
3 Capítulo 2
res adequados: 0; 4; 3; ------ ; 3,22222...; 5
8 Equações do 1ºº grau

IV. Uma dúvida muito comum diz respeito à igualda- I. Iniciar o assunto a partir do problema proposto
de 0,999999...  1. Pode-se questionar:
no item 1 do capítulo. Perguntar aos alunos se é
• Se 0,999999... fosse menor que 1, então existi-
riam infinitos números reais entre 0,999999... possível descobrir o valor de cada prestação. Es-
e 1. De terminem um númer o r eal entre pera-se que algum aluno subtraia do valor do car-
0,999999... e 1. ro o valor da entrada, e divida o restante pelo nú-
Resposta: Não existe. mero de prestações.

25
MP-Paiva-021a037 Page 26 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

Sistemas de equações do 1ºº grau


Após a discussão, enfatizar que essa resolução
equivale a determinar o valor desconhecido na Pode-se conceituar sistema de equações a partir dos
sentença: exemplos:
1.500  12x  15.570 Exemplo 1
II. Pedir aos alunos outros exemplos do cotidiano Um retângulo com perímetro de 28 cm tem na base
que exijam a determinação de um valor desco- 2 cm a mais do que na altura. Qual é a medida da base
nhecido (resolução de equações). e a da altura desse retângulo?
Exemplo 2
Inequações do 1ºº grau

Em um treino para uma corrida de Fórmula 1, um pi-


I. Conceituar inequação a partir do exemplo apresen- loto deu duas voltas em um circuito: a primeira volta
tado no item 2 (a solução deve ser discutida com os em 5,04 minutos e a segunda em 4,5 minutos. Na se-
alunos). Sugerimos que se formem grupos de dois gunda volta, sua velocidade média aumentou de
ou três alunos para formular outras questões nesse 30 km/h em relação à primeira volta. Qual a extensão
problema, por exemplo: e para ser classificada desse circuito, em km?
como normal? Apresentar mais exemplos. Resolução
Exemplo 1 Sabendo que 30 km/h equivalem a 0,5 km/min, e in-
Em uma escola, a média mínima para aprovação dicando por d a extensão do circuito e por v a veloci-
automática é 6,0. Essa média, em cada matéria, é dade média na primeira volta, temos:
calculada pela expressão:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


5,04v  d
ab2 c2 d 4,5(v  0,5)  d
-------------------------------------------------------
6
Resolvendo o sistema, obtém-se d  21; logo, o cir-
em que as letras a, b, c e d representam as notas cuito tem 21 km de extensão.
(de zero a dez) do 1º, 2º, 3º e 4º bimestre, respec-
tivamente. Se as notas de um aluno, em História, Equação do 2ºº grau

foram 6,8; 6,0 e 7,0 nos três primeiros bimestres, Iniciar o assunto com a situação que introduz o item 4.
respectivamente, qual deve ser sua nota no 4º bi- Apresentar outros problemas cuja solução exija a reso-
mestre para que seja aprovado automaticamente? lução de uma equação do 2º grau, como, por exemplo:
Pedir aos alunos que resolvam o problema, mos- Uma classe de 30 alunos decidiu comprar uniformes
trando a seguir que a resolução equivale a deter- para a equipe de basquetebol que representará a classe
minar os possíveis valores de d que tornam ver- no campeonato interno do colégio. O custo dos unifor-
dadeira a sentença: mes, que foi de R$ 480,00, seria dividido em partes
6,8  6,0  2 7,0  2 d iguais entre os 30 alunos da classe. Porém, alguns alu-
---------------------------------------------------------------------  6
6 nos não puderam pagar e, por isso, a quantia que cor-
Exemplo 2 responderia a esses alunos foi dividida em partes
No dia 1º de julho, João aplicou R$ 3.000,00 em iguais entre os demais. Sabendo que cada aluno pagan-
um fundo de investimento A e R$ 3.012,00 em te contribuiu com R$ 0,80 por aluno não-pagante, cal-
um fundo B. Em cada dia de julho o fundo A ren- cule o número de alunos que não puderam pagar.
deu R$ 1,80 ao dia, e o fundo B rendeu R$ 1,20 Resolução
ao dia. Em que dias de julho o montante no fundo Indicando por x o número de alunos não-pagantes, o
A foi superior ao do fundo B? número de alunos pagantes será 30  x. Como cada
Resolução aluno pagante desembolsou 16  0,80x, temos:
Sendo x o número dos dias em que o dinheiro es- (30  x)(16  0,80x)  480 ⇒ 0,80x2  8x  0
teve aplicado, vamos determinar os valores de x  x  10 ou x  0 (não convém)
que satisfaçam a condição: Logo, 10 alunos não puderam pagar.
3.000  1,80x  3.012  1,20x

Porcentagem
Resolvendo essa inequação, obtém-se x  20; lo- Mostrar alguns problemas de porcentagem, destacan-
go, o montante no fundo A foi maior que o do do os cuidados necessários na sua resolução. Por
fundo B, de 21 a 31 de julho. exemplo:
II. Pedir aos alunos outros exemplos do cotidiano • Aumentando-se em 10% cada lado de um quadra-
que exijam a resolução de uma inequação. do, em quanto por cento aumenta o seu perímetro?

26
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Resolução Semelhança de triângulos
Como a porcentagem é um valor relativo, podemos Apresentar os casos de semelhança a partir da se-
resolver o problema com um quadrado particular. guinte experiência:
Por exemplo: Mostram-se dois triângulos de tamanhos diferentes,
recortados em cartolina, e, sobrepondo ângulos, mos-
tram-se que dois ângulos A B eBB de um triângulo são
10 A B 11 congruentes a dois ângulos D B eEB do outro, respecti-
vamente. A seguir, pergunta-se:
10 11 a) Que relação existe entre as medidas dos outros
O perímetro do quadrado A é 40 e o perímetro do dois ângulos CB eFB desses triângulos?
quadrado B é 44; logo, de A para B, o perímetro au- Resposta: São iguais.
menta em 10%. Justificativa
A D
Um erro comum na resolução desse problema é so-
mar as porcentagens, concluindo que o perímetro

aumenta de 40%.
• Um piso de 36 m2 será revestido com lajotas. Sa-
bendo-se que há 10% de perda na sua colocação, x
devido a cortes e quebras, quantos metros quadra- C
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dos de lajotas devem ser comprados? B y


F
Resolução
E
Sendo x a quantidade de m2 de lajotas que deve ser
comprada, temos:
  x  180
⇒ xy
x  0,1x  36 ⇒ x  40
  y  180
Logo, devem ser comprados 40 m2 de lajotas. b) Se o lado tABu cabe duas vezes no lado tDEu, quan-
Um erro comum na resolução desse problema é tas vezes o lado tACu cabe no lado tDFu?
calcular a quantidade de m2 de lajotas por Resposta: 2 vezes
E quantas vezes o lado tBCu cabe no lado tEFu?
36  0,1 36.
Resposta: 2 vezes
Justificativa
Capítulo 3 AD

Ângulos em um triângulo
Antes de demonstrar que a soma das medidas dos ân-
C
gulos internos de um triângulo é 180°, pode-se reali- B
zar a seguinte experiência:
Pede-se a um aluno que recorte um triângulo qual-
quer em uma folha de papel, desenhando, nesse triân- F
gulo, arcos de mesmo raio centrados nos vértices. A E
seguir, ele deve recortar os “bicos” do triângulo e co- Os ângulos correspondentes BBEF e ABBC são con-
locá-los lado a lado, mostrando que os três arcos for- gruentes; logo, ,BC- / ,EF-. Assim, pelo teorema de
mam meia circunferência e, portanto, 180°. AB  AC , mas como
Tales, temos -----------
- ------------
DE DF
b AB 1 AC 1
b ------------  ------ , concluímos que ------------  ------ , ou se-
a c a c DE 2 DF 2
ja, o lado tACu cabe 2 vezes no lado tDFu.
Uma experiência análoga à anterior pode ser feita an- Mudando as posições dos triângulos, conforme a
tes da demonstração do teorema do ângulo externo, figura a seguir, e repetindo o raciocínio, temos,
como mostra a figura a seguir: AC
BC  -----------
pelo teorema de Tales, ---------- - - , mas como
EF DF
AC 1 BC 1
b
b ------------  ------ , concluímos que -----------  ------ , ou se-
a c
e
c a DF 2 EF 2

27
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ja, tBCu cabe 2 vezes em tEFu.


Área de alguns polígonos
D O cálculo da área do retângulo é fundamental, pois, a
partir dele, serão deduzidos os cálculos das demais
áreas.
A
Enfatizar que a área do losango também pode ser cal-
culada como o produto das medidas da base pela
altura, pois o losango é, também, um paralelogramo.


FC Área do círculo e de suas partes
E
B I. Apresentar o cálculo da área do círculo. É impor-
tante que o aluno pense no porquê da fórmula
Ressaltando que essa experiência mostra que as
A  πr 2, para que ela tenha um significado.
condições A.A. são suficientes para garantir a se-
melhança dos triângulos, conclui-se que qualquer II. Ressaltando que a área de um setor circular é di-
conjunto formado por uma quantidade mínima de retamente proporcional à medida do ângulo cen-
condições capazes de garantir a semelhança de dois tral, mostrar o cálculo dessa área através de uma
triângulos é chamado de caso de semelhança. regra de três. Um exercício interessante que pode
ser proposto nesse momento é o seguinte:
Capítulo 4 Calcule a área de um setor circular de raio 6 cm

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Circunferência e círculo cujo arco mede 8 cm.


I. Apresentar os conceitos de circunferência e cír- Resolução
culo, pedindo aos alunos exemplos de objetos do O comprimento do arco de um setor circular é di-
cotidiano que têm a forma de uma circunferência retamente proporcional à área do setor; logo:
e de objetos que têm a forma de um círculo (o aro
de uma cesta de basquetebol lembra uma circun- Comprimento do arco Área
ferência; uma pizza tem a forma de um círculo). (cm) (cm2)
II. Definir as posições relativas entre duas circunfe- 2π 6 π 62
rências, enfatizando que, em duas circunferên-
cias tangentes, os centros e o ponto de tangência 8 x
são colineares. x  24 cm2
III. Definir a medida de um arco em graus como a
medida do ângulo central correspondente. Co- III. Ao calcular a área da coroa circular, pedir aos
mentar aplicações do conceito de ângulo central alunos exemplos de objetos que têm a forma des-
na determinação da latitude e da longitude de um sa figura geométrica (arruela, compact disc, anel
ponto sobre a superfície da Terra. viário circular etc.).
Pode-se pedir aos alunos que determinem, com o
auxílio de um globo terrestre, a latitude e a longi- Capítulos 5 e 6
tude de sua cidade.

Sistema cartesiano
Nem sempre a posição de um ponto é determinada

Perímetro da circunferência
Para a apresentação do número π, pode-se pedir aos apenas por um número, às vezes é necessária mais de
alunos que recortem em papelão um círculo de qual- uma informação. Por exemplo, a localização de uma
quer tamanho, medindo o seu contorno e o seu diâ- cadeira em um teatro é determinada por uma letra e
metro, com o auxílio de uma fita métrica. A seguir, um número (fila G, cadeira 12); a localização de um
pede-se que dividam a medida do contorno pela me- ponto sobre a superfície terrestre é determinada por
dida do diâmetro, anotando no quadro-de-giz os re- duas medidas: a latitude e a longitude. Pedir outros
sultados obtidos (com apenas uma casa decimal), e exemplos aos alunos e, depois, mostrar como locali-
comentando que a razão entre perímetros e diâmen- zar um ponto no plano através do sistema ortogonal
tros é a mesma constante para qualquer círculo. Fi- de coordenadas cartesianas. Como curiosidade pode-
nalmente, depois de apresentar o método de Arqui- se contar que a palavra ortogonal vem do grego
medes para o cálculo de π, comenta-se a irracionali- orthógonos, cujo significado é “que tem ângulos re-
dade de π e conclui-se que o perímetro c de uma cir- tos”. Assim, sistema ortogonal de coordenadas é
cunferência de raio r é dado por c  2πr. aquele formado por eixos perpendiculares.

28
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O conceito de função Função constante, função crescente e função
Antes da formalização do conceito de função, é im- decrescente
portante que o aluno observe algumas situações en- Antes de formalizar os conceitos de função constan-
volvendo funções no cotidiano. Após o exemplo in- te, função crescente e função decrescente, mostrar
trodutório apresentado no livro (item 2), podem-se exemplos concretos, tais como:
citar outros exemplos: a) De janeiro a junho do ano de 2003, o preço de um
• o comprimento de um fio de cabelo em função do determinado automóvel era de R$ 16.780,00, não
tempo; sofrendo alteração nesse período; por isso, dize-
• o consumo de combustível de um automóvel em mos que a função f que expressa o preço desse
função da distância percorrida; automóvel em função do tempo t é constante no
• o faturamento de uma empresa em função do nú- período de janeiro a junho de 2003.
mero de unidades vendidas etc. b) Uma torneira fornece água para uma piscina. A
Pedir outros exemplos aos alunos. função que expressa o volume de água contida na
piscina em função do tempo, desde a abertura da

Análise gráfica torneira até o final do trabalho, é crescente, pois,


Um modo sugestivo de apresentar esse assunto é dese- quanto maior o tempo decorrido, maior será o vo-
nhar no quadro-de-giz os gráficos a seguir (circunfe- lume de água na piscina.
rência e semicircunferência) de duas correspondências c) Um ralo escoa a água de uma piscina. A função
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f : [3, 7] → R g: [3, 7] → R que expressa o volume de água contida na pisci-


na em função do tempo, desde a abertura do ralo
Depois, perguntar:
até o esvaziamento total, é decrescente, pois,
a) O elemento 6 possui quantas imagens através de f?
quanto maior o tempo decorrido, menor será o
b) O elemento 6 possui quantas imagens através de g? volume de água na piscina.
c) Cada elemento do intervalo [3, 7] possui quantas
imagens através de g?

Funções inversas
d) A correspondência f é função? Por quê? Explorar o exemplo introdutório, enfatizando que:
e) A correspondência g é função? Por quê? • o gráfico 1 representa uma função de domínio
A  {0, 1, 2, 3, 4, 5} e imagem B  {1.000, 1.200,
y y
1.400, 1.600, 1.800, 2.000};
9 • o gráfico 2 representa uma função de domínio
f
B  {1.000, 1.200, 1.400, 1.600, 1.800, 2.000} e
7
g imagem A  {0, 1, 2, 3, 4, 5};
5 5 • se um número b é imagem de um número a em um
dos gráficos, então a é imagem de b no outro; por
exemplo, no gráfico 1, o número 1.800 é imagem
de 4 e, no gráfico 2, o número 4 é imagem de 1.800.
0 3 7 x 0 3 7 x Essas condições garantem que as funções represen-
tadas por esses gráficos sejam inversas uma da
Após essa discussão, pode-se mostrar que: outra.
• Se uma reta paralela ao eixo Oy intercepta o gráfico Ressaltar a condição necessária e suficiente para
de uma correspondência R em mais de um ponto, que uma função admita inv ersa: Uma função
então R não é função. f : A → B é invertível se, e somente se, f é uma
correspondência biunívoca entre A e B.
• Um gráfico representa uma função de A em B se, e
Pedir aos alunos que justifiquem o procedimento a
somente se, qualquer reta paralela ao eixo Oy, pas-
seguir para a obtenção da função inversa:
sando por um ponto qualquer de abscissa x, x  A, Se a função real de variável real y  f(x) é invertí-
intercepta o gráfico em um único ponto. vel, sua inversa é obtida do seguinte modo:
Este é o momento oportuno para apresentar a deter- I. Trocamos x por y e y por x, escrevendo x  f(y).
minação do domínio e do conjunto-imagem de uma II. Isolamos a variável y após a mudança de variáveis,
função através do gráfico. obtendo y  f 1(x).

29
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Capítulo 7 Inequações

Função polinomial do 1‚‚ grau Antes de apresentar o texto do livro, discutir com os

alunos a questão: sendo a e b números reais:


Observar que:
a) sob que condições tem-se a b  0?
• quando o gráfico da função polinomial do 1º grau Resposta: a  0 e b  0 ou a  0 e b  0
passa pela origem do sistema (função linear), os b) sob que condições tem-se a b  0?
valores de y são diretamente proporcionais aos cor- Resposta: a  0 e b  0 ou a  0 e b  0
respondentes valores de x; como na função y  2x. a  0?
c) sob que condições tem-se ------
Por exemplo: b
2 4 6
------  ------  ------ Resposta: a  0 e b  0 ou a  0 e b  0
1 2 3 a  0?
d) sob que condições tem-se ------
• quando o gráfico da função polinomial do 1º grau b
não passa pela origem do sistema, os valores de y Resposta: a  0 e b  0 ou a  0 e b  0
não são diretamente proporcionais aos valores de x, Em seguida, discutir com os alunos a resolução da
porém, as diferenças y (variações) dos valores de inequação:
y são proporcionais às diferenças x (variações) (x  2)(2x  8)  0, de acordo com a resposta obtida
entre os valores correspondentes de x; como na na pergunta a.
função y  1.000  2x. Por exemplo: Como o produto é positivo, temos duas possibilidades:

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1.004  1.000 1.006  1.004 2 x20 x20
--------------------------------------  --------------------------------------  ------ ou
20 32 1 2x  8  0 2x  8  0
y é exatamente o co-
Atentar para o fato de que ---------
de onde se obtém o conjunto solução:
-
x S  {x  R  x  2 ou x  4}.
eficiente de x na função y  1.000  2x. Comentar que o estudo do sinal do produto das funções
f(x)  x  2 e g(x)  2x  8

Função definida por mais de uma sentença


também pode ser feito a partir dos gráficos dessas
Após a apresentação da função definida por mais de funções:
uma sentença, através do exemplo que introduz o y
f
item 3, apresentar outros. g

Exemplo
2 4 x
A distribuidora de energia elétrica de um Estado co-
bra uma taxa mínima de R$ 10,00 de cada consumi-
dor. Além dessa taxa, cada cliente paga R$ 0,07 por
kWh, pelos 30 primeiros kWh consumidos; e
R$ 0,10 por kWh pelo que ultrapassar 30 kWh de
consumo. O valor f (x), em reais, pago em função do
• À esquerda de 2, as duas funções assumem valores
consumo x, em kWh, de cada cliente é descrito pela
negativos e, portanto, o produto delas é positivo.
função:
• Entre 2 e 4, f assume valores positivos e g assume va-
10  0,07x, se x  30
f(x)  lores negativos e, portanto, o produto f g é negativo.
12,10  0,10x, se x  30 • À direita de 4, as duas funções assumem valores
cujo gráfico é: positivos e, portanto, o produto delas é positivo.
y (R$) Concluímos, assim, que f g  0 se, e somente se,
x  2 ou x  4.
16,10 Mostrar também que esse estudo pode ser feito atra-
12,10
vés de um quadro confeccionado da seguinte maneira:
10 1º) Marcam-se no eixo real as raízes das funções f e
g, indicando a variação de sinal de cada uma:
0 x (kWh) 2 4
30 40 – + +
x–2 x
2x – 8 – – +

30
MP-Paiva-021a037 Page 31 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

2º) A seguir, indica-se a variação de sinal do produto Verificar se algum aluno percebeu a técnica para des-
das duas funções: cobrir o sinal da expressão somente observando os grá-
2 4 ficos. Se ninguém descobriu, insistir com novas per-
x–2 – + + x
2x – 8 – – + guntas. Isso faz com que toda a classe pense no assunto.
(x – 2)(2x – 8) + – +
O desfecho é a resolução da inequação-produto:
Como queremos f g  0, devemos ter x  2 ou x2
x  4. (4  x) [ --------  1]  0
9
Observando os gráficos, temos que:
Capítulo 8 a) para todo x à esquerda de 3, as duas funções f e
g assumem valores positivos, portanto f g  0;

Função quadrática
Apresentar a função polinomial do 2º grau a partir do b) para todo x entre 3 e 3, a função f assume valo-
problema do item 1 do capítulo. res positivos, e a função g assume valores nega-
Discutir com os alunos como se obtém a igualdade: tivos, portanto f g  0;
x c) para todo x entre 3 e 4, as duas funções f e g as-
f(x)  x [50  ---------------
- ] ou ainda,
1.000 sumem valores positivos, portanto f g  0;
x2 d) para todo x à direita de 4, a função f assume va-
f(x)   ----------------  50x lores negativos, e a função g assume valores po-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1.000
sitivos, portanto f g  0.
Concluímos, então, que o conjunto solução da ine-

Inequação-produto e inequação-quociente
O aluno já trabalhou com inequações-produto e ine- quação é:
quações-quociente envolvendo funções polinomiais S  {x  R  x  3 ou 3  x  4}
do 1º grau. O objetivo, agora, é ampliar um pouco
essa idéia. Capítulo 9
Apresentar os gráficos das funções:

Módulo de um número real


x2  1
f(x)  4  x e g(x)  -------
- Utilizando o exemplo do livro (item 1), continuar for-
9
mulando questões:
y
a) Se essa pessoa se deslocar do ponto C até o ponto
4 O, que distância percorrerá? Como você calcula
essa distância, usando as abscissas de C e O?
Resposta: 0  (4)  4
b) Se essa pessoa se deslocar do ponto C até o ponto
–3 0 3 4 x D de abscissa 1, que distância percorrerá?
–1
Como você calcula essa distância, usando as abs-
cissas de C e D?
A seguir, montar a expressão:
Resposta: 1  (4)  3
x2
(4  x) [ --------  1] Após essa discussão, formalizar os conceitos de distân-
9
cia entre dois pontos e de módulo de um número real.
Propor as perguntas a seguir.
• Se atribuirmos o valor 5 para x, essa expressão será
positiva ou negativa?
Capítulo 10
• Se atribuirmos o valor 6 para x, essa expressão

Função exponencial
será positiva ou negativa? I. Apresentar a função exponencial a partir de um
1 para x, essa expressão problema, como, por exemplo, o cálculo do mon-
• Se atribuirmos o valor -----------
-
129 tante acumulado em uma aplicação financeira a
será positiva ou negativa? juro composto.
• Se atribuirmos o valor 17.953 para x, essa expres- • Um capital de 1 milhão de reais foi aplicado à taxa
são será positiva ou negativa? de juro composto de 30% ao ano. O crescimento

31
MP-Paiva-021a037 Page 32 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

do montante acumulado (capital  juro) é des- uma teoria criada por John Napier, por volta de
crito pela tabela: 1610. O valor de t será chamado de logaritmo de
1,6 na base 1,3, ou abreviadamente t  log1,3 1,6.
Capital Juro
Montante
Ano (milhões (milhões


(milhões de reais) Equação logarítmica
de reais) de reais)
1 1 0,3 1  0,3  1,3 Exemplificar a utilização de uma equação logarít-
2 1,3 0,3 1,3 1  0,3 1,3  1,3 (1  0,3)  (1,3)2 mica:
3 (1,3)2 0,3 (1,3)2 (1,3)2  0,3 (1,3)2  (1,3)2 (1  0,3)  (1,3)3 A medida N do nível sonoro, em decibéis, em função
4 (1,3)3 0,3 (1,3)3 (1,3)3  0,3 (1,3)3  (1,3)3 (1  0,3)  (1,3)4 da potência I de som, em watts por centímetro qua-
... ... ... ... drado, é dada por:
t 10
t ... ... (1,3)
N  log  ---------------
I 
-
 10 16 
Note, portanto, que o montante M é função do tem-
po t , pois M  (1,3)t . Funções como essa, em que Em um show de rock, constatou-se que a medida do
a variável está no expoente de uma constante posi- nível sonoro, em decibéis, era o dobro da medida
tiva e diferente de 1, são chamadas de funções ex- do nível sonoro obtida no centro da cidade de São
ponenciais. Paulo na hora de trânsito intenso, em que a potência
II. Comentar que as medidas de grandezas que cres- era de 108 watts por cm2. Determine a potência do
cem ou decrescem através do produto por uma som no momento da medição do nível sonoro no

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


taxa constante (juro composto, crescimento po- show de rock.
pulacional, decaimento radioativo, valorização Resolução
ou depreciação de um bem etc.) podem ser estu- Sendo I a intensidade de som, em watts por cm2, no
dadas por meio das progressões geométricas ou momento da medição do nível sonoro no show de
por meio da função exponencial. Por exemplo, a rock, temos:
10
idade dos fósseis é determinada por fórmulas ma- 10 8 
10
log  ---------------
I 
-  2 log  ---------------
-
temáticas que envolvem a função exponencial,  10 16   10 16 
relacionando o tempo de desintegração dos isóto-
20
10 8 
10
log  ---------------
I 
pos radioativos com a quantidade de tais isótopos -  log  ---------------
-
presente num certo resíduo de matéria orgânica.  10 16   10 16 
10
III. Após essa introdução, construir, com a participa-  ---------------
I 
-  10160
ção dos alunos, os gráficos das funções f (x)  2x  10 16 
x
e f(x)   ------ , enfatizando que a primeira é
1 I
-  1016
---------------
 2 10 16
crescente, porque a base é maior do que 1, e que I  100  1
a segunda é decrescente, porque a base está entre
Concluímos, então, que a intensidade de som era de
0 e 1. Observando que os gráficos dessas funções
1 watt por cm2.
se aproximam indefinidamente do eixo Ox, res- 10
10 8 
10
Equações como log  ---------------
saltar que nenhuma delas se anula. I   ---------------
-  2 log - ,
 10 16   10 16 
Capítulo 11 que apresentam a incógnita no logaritmando (ou na
base de um logaritmo), são chamadas de equações lo-

Logaritmos
garítmicas.
Pode-se introduzir o conceito de logaritmo a partir do
seguinte problema:
• Um capital de 1 milhão de reais foi aplicado à taxa Capítulo 12
de juro composto de 30% ao ano. Qual o tempo ne-

Seqüências
cessário para que o montante acumulado atinja
1,6 milhão de reais? Conceituar intuitivamente seqüência, mostrando al-
Vimos que o montante M acumulado em t anos é gumas aplicações no cotidiano: lista de chamada, có-
dado por M  (1,3)t e, portanto, a resposta a essa digo de barras, ordem alfabética das palavras em um
pergunta é a raiz da equação 1,6  (1,3)t . dicionário, ordem crescente na numeração das pági-
Para determinar o valor de t, vamos desenvolver nas de um livro etc.

32
MP-Paiva-021a037 Page 33 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

A comunicação por meio de seqüências é utilizada b) Uma porção de substância radioativa de


pelo homem desde que ele pronunciou suas primeiras 10.000 g desintegra-se à taxa constante de 2%
palavras ou, quem sabe, até antes disso. Na fala dos ao século. As medidas, em gramas, das massas
humanos, ocorrem seqüências de palavras, e na for- remanescentes desse pedaço, século a século, é
mação de palavras há seqüências de fonemas. A mú- a P.G. (10.000, 9.800, 9.604, ...) de razão 0,98.
sica é um modo de comunicação que também apre-
II. Para motivar o estudo da soma dos n primeiros
senta seqüências: seqüências de notas musicais. De
termos de uma P.G., também pode-se propor, an-
modo geral, qualquer sistema de códigos é formado
tes da apresentação da fórmula, o problema:
por seqüências: de símbolos, sons, cores etc.
Carlos fez um regime alimentar durante 9 sema-
nas. Na primeira semana, emagreceu 4 kg e, em

Progressão aritmética
cada uma das demais semanas, emagreceu me-
I. Iniciar o estudo das progressões aritméticas a partir
tade do que emagrecera na semana anterior.
da seqüência apresentada no item 3 do capítulo.
Quantos kg Carlos perdeu nessas 9 semanas?
Ressaltar que cada termo dessa seqüência, a partir
Resolução
do segundo, é a soma do termo anterior com a
Para responder a essa pergunta, vamos construir
constante 2.000 e, por isso, a seqüência de números
a seqüência formada pelos quilogramas perdidos
é chamada de progressão aritmética (P.A.) de
nesse período:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

razão 2.000. Pedir outros exemplos aos alunos.


1 1 1 1 1 1
[4, 2, 1, ------ , ------ , ------ , --------- , --------- , ------ ]
II. Para motivar o estudo da soma dos n primeiros 2 4 8 16 32 64
termos de uma P.A., também pode-se propor, an-
1
tes da apresentação da fórmula, o problema: Note que essa seqüência é uma P.G. de razão ------ .
2
No mês de junho de 2002, a seleção brasileira de
Indiquemos por S9 a soma de seus 9 termos:
futebol sagrou-se pentacampeã mundial. Nesse
período, foi registrada a maior venda de todos os 1  1  1  1 
S9  4  2  1  -----
- ------ ------ ---------
tempos de camisas da seleção. Para se ter uma 2 4 8 16
idéia, durante uma entrevista, o dono de uma loja 1  1 (I)
 --------
- ---------
especializada em artigos esportivos afirmou que 32 64
vendeu 80 camisas da seleção no primeiro dia de Para calcular essa soma, poderíamos reduzir as
junho e, em cada um dos demais dias desse mês, frações ao mesmo denominador, porém vamos
vendeu 20 camisas a mais que no dia anterior. aplicar outra técnica. Inicialmente, multiplica-
Quantas camisas foram vendidas por essa loja 1 ambos os membros da igualdade (I):
mos por -----
-
nos 30 dias do mês de junho? 2
Resposta: 11.100
S9 1  1  1  1 
--------  2  1  -----
- ------ ------ ---------
2 2 4 8 16

Progressão geométrica
I. Iniciar o estudo das progressões geométricas a par- 1  1  1 (II)
 --------
- --------- ------------
tir da seqüência apresentada no item 4 do capítulo. 32 64 128
Ressaltar que cada termo dessa seqüência, a partir Subtraindo as igualdades (I) e (II), membro a
do segundo, é o produto do termo anterior pela membro, obtemos:
constante 1,2 e, por isso, a seqüência de números é
S9 1  1  1 
chamada de progressão geométrica (P.G.) de ra- S9  --------  [4  2  1  -----
- ------ ------
2 2 4 8
zão 1,2. Pedir outros exemplos aos alunos.
1  1  -------- 1 1  1 
Veja outros exemplos:  --------
- --------- - ]  [2  1  -----
- ------
16 32 64 2 4
a) Uma população de bactérias, que hoje é de
1  1  1  1  ----------- 1
1.000 indivíduos, dobra a cada dia. A seqüên-  -----
- --------- --------- --------- -]
8 16 32 64 128
cia que apresenta essa população, dia a dia, é a
P.G. (1.000, 2.000, 4.000, 8.000, 16.000, ...) S9 1
 --------  4  -----------
-
de razão 2. 2 128

33
MP-Paiva-021a037 Page 34 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM


S9 511 Medidas de posição
 --------  -----------
-
2 128 I. Apresentar mais exemplos na introdução do as-
sunto:
511
 S9  -----------
- Três engenheiros de uma grande indústria testa-
64
ram o tempo de duração de um novo tipo de lâm-
511 kg, ou seja, apro-
Logo, Carlos emagreceu ----------- pada. Para o teste, deixaram acesas, ininterrupta-
-
64
mente, nove lâmpadas. A vida útil, em horas, de
ximadamente 8 kg.
cada lâmpada foi:
A técnica de cálculo mostrada nesse exemplo 890, 890, 890, 930, 950, 960, 970, 990 e 990
pode ser generalizada para qualquer P.G. não- No rótulo das lâmpadas que serão vendidas aos
constante.
consumidores, deve constar o tempo aproximado
de vida útil de cada lâmpada. Para decidir sobre
Capítulo 13 o número que melhor representasse esse tempo,
um dos engenheiros escolheu o número 890, o
outro, 950, e o terceiro, 940, sob os seguintes ar-

Noções de estatística
gumentos:
I. Escolhendo cinco alunos da classe, pede-se o nú- • o valor de maior freqüência é 890, logo o tem-

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


mero de pessoas que moram na casa de cada um po de vida mais provável é 890 horas;
(ou a nota de cada um na última prova). Anotan-
• o valor 950 é o melhor por estar exatamente no
do esses números no quadro-de-giz, ordenada-
ponto médio do rol;
mente, pode-se definir rol.
• o valor 940 é o melhor, pois, somando-se os
tempos de duração das nove lâmpadas testadas,
II. Escolhendo 10, 20 ou 25 alunos, pede-se a esta-
obtemos exatamente 9 940.
tura de cada um, em cm (essa escolha do número
de alunos tem o objetivo de facilitar o cálculo da Observe que cada escolha está fundamentada em
freqüência relativa). Anotando no quadro-de-giz uma argumentação lógica e convincente. Em es-
as estaturas dos alunos, em cm, pode-se definir tatística, esses três números escolhidos são cha-
classe unitária, construindo a tabela de distri- mados, respectivamente, de moda, mediana e
buição de freqüência e de freqüência relativa. média aritmética da amostra de números. No
Representar a tabela construída por meio dos grá- tipo de escolha desse exemplo, é usual adotar-se
ficos: de linha, de barras horizontais, de barras a média aritmética, 940, como o valor represen-
verticais e de setores. tativo da amostra. Porém, dependendo da situa-
ção, a moda ou a mediana podem ser a melhor es-
III. A partir da tabela de distribuição de freqüência da colha. Por exemplo:
estatura dos alunos, conceituar classe não-unitá- • Cada um de cinco remédios indicados contra
ria, amplitude de classe e histograma. insônia foi testado em 20 pacientes e os resul-
Ressaltar que: tados são descritos pela tabela:
• os extremos de uma classe não precisam neces-
Remédio Número de resultados positivos
sariamente pertencer à amostra;
A 12
• podemos construir histogramas com classes de
B 14
amplitudes diferentes, porém, nesse caso, a al-
C 11
tura de cada retângulo não será a freqüência da
D 12
F em
classe [a altura de cada retângulo será ---------
-
x E 16

que F e x são, respectivamente, a freqüência Se você fosse um médico e tivesse que prescre-
e a amplitude da classe; por isso, é mais sim- ver um desses remédios, qual indicaria?
ples adotar a mesma amplitude para todas as Resposta: O remédio E que corresponde à
classes]. moda.

34
MP-Paiva-021a037 Page 35 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

II. Pode-se fazer um aprofundamento no estudo das A velocidade média vm é definida como
médias. s
vm  ---------- . Logo, temos:
• Média geométrica de n números positivos x1, t
x2, x3, ..., xn é o número g, tal que: 2d 2
vm  ------------------------------
-  -------------------------------
g x 1 x 2 x 3 ... x n d  ----------- d 1 1
---------  ------------
n
--------- -
60 100 60 100
Aplicação
Dados os segmentos tABu de medida m e o seg- vm  75 km/h
mento tCDu de medida n, construa, com régua e Note que vm é a média harmônica entre as velo-
compasso, um segmento tQTu cuja medida seja cidades 60 km/h e 100 km/h.
a média geométrica entre m e n, isto é,


Medidas de dispersão
QT  mn . É importante que o aluno compreenda que as medi-
Resolução das de dispersão mostram o quanto dos dados numé-
a) Constroem-se dois segmentos consecutivos ricos de uma amostra se distanciam entre si ou o
e colineares, tPQu, tQSu, de medidas m e n, res- quanto eles se distanciam de um valor prefixado co-
pectivamente. mo, por exemplo, da média aritmética. A aplicação
b) Constrói-se uma semicircunferência de diâ- mais importante dessas medidas é a comparação da
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

metro tPSu. dispersão de duas amostras, geralmente com o obje-


c) Pelo ponto Q, traça-se a perpendicular a tPSu tivo de se determinar a mais regular (com menor dis-
que encontra a semicircunferência em T. persão). Enfatizar que a comparação da dispersão de
O segmento tQTu tem medida mn . duas amostras pode ser feita com o desvio absoluto
T médio, com a variância ou com o desvio padrão.

m n
Capítulo 14
P Q S

Trigonometria no triângulo retângulo


• Média harmônica de n números x1, x2, x3, ..., xn ,
I. Quando um observador vê um prédio sob um ân-
todos diferentes de zero, é o número H, tal que:
gulo de medida
, é possível estabelecer relações
1
H  ---------------------------------------------------------------------------- entre
, a altura do prédio e a distância entre o
1 1  1  ...  ------- 1
-------  ------- ------- observador e o prédio. O estudo dessas relações
x1 x2 x3 xn
------------------------------------------------------------------------ é o objeto da trigonometria (tri  gono  me-
n
tria  medida dos triângulos). Embora o termo
Aplicação trigonometria só tenha sido criado em 1595 pelo
Um homem viaja da cidade A para a cidade B, matemático Bartholomeus Pitiscus, há evidên-
à velocidade média de 60 km/h. Na viagem de cias de que esse estudo tenha surgido há mais de
volta, de B para A, pelo mesmo caminho, o ho- 3.500 anos.
mem viaja à velocidade média de 100 km/h. Para que o aluno entenda a idéia central da trigo-
Determine a velocidade média de toda a via- nometria, propor atividades deste tipo:
gem, de ida e volta. Imagine que você queira medir a altura de um
Resolução prédio e, para isso, se posicione a 50 m de sua
Sendo d a distância, em quilômetros, entre as base e meça o ângulo sob o qual vê seu topo e sua
cidades A e B, temos que: base, conforme figura a seguir.
a) O tempo t1, em horas, gasto na ida foi C

d
t1  --------- .
60
b) O tempo t2, em horas, gasto na volta foi
d

t2  ------------ . B A
100 50 m

35
MP-Paiva-021a037 Page 36 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM

Suponhamos que a medida encontrada para


seja aproximadamente 38,66°.
Desenhando em uma folha de caderno um triângulo ABC semelhante ao triângulo ABC e medindo dois la-
dos de ABC, obtém-se a medida tACu.
C

4 cm

B A
5 cm

4 AC
------  ------------ ⇒ AC  40
5 50
Logo, a altura do prédio é de 40 m.

II. Antes de apresentar, genericamente, a relação entre o seno e o co-seno de ângulos complementares, propor o
exercício a seguir.
Considere o triângulo abaixo.

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C

10
5

30°
B A

a) Calcule a medida do ângulo BBCA.


b) Calcule sen 30° e cos 60°.

Capítulo 15

O radiano
Um problema interessante pode ser proposto após o estudo da equivalência entre π rad e 180°.
Qual é a medida, em rad, do ângulo formado pelos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio às 10 h 12 min?
Resolução
132°
132° –

12
11 1

10 2

9 3

8 4
7 5
6

Tempo Deslocamento do
(min) ponteiro das horas
(graus)
60 30
12

Logo,
 6° e, portanto, a medida do ângulo formado pelos ponteiros é 132° – 6°, ou seja, 126°.
7π rad.
Transformando 126° em radianos, obtemos ---------
-
10

36
MP-Paiva-021a037 Page 37 Saturday, June 25, 2005 10:42 AM


Circunferência trigonométrica
I. Ao apresentar a circunferência trigonométrica, ressaltar a conveniência de adotar o raio unitário: o seno do
arco trigonométrico é a própria ordenada da extremidade do arco e o co-seno é a própria abscissa (se o raio
não fosse unitário, o seno seria a razão entre a ordenada da extremidade do arco e a medida do raio, nessa
ordem, e o co-seno seria a razão entre a abscissa da extremidade do arco e a medida do raio, nessa ordem).
II. Pedir exemplos aos alunos de situações práticas em que sejam necessárias medidas maiores que 360° ou meno-
res que 0°, como a que apresentamos a seguir. Duas rodas dentadas, engrenadas uma na outra, giram em sentidos
contrários. No estudo dessa engrenagem, adotam-se um sentido como positivo e outro como negativo.
+


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Pode-se propor o seguinte problema:


Duas rodas dentadas, a maior com 60 dentes e a menor com 20 dentes, estão engrenadas entre si. Enquanto a
maior gira 32π rad, quantas voltas dá a roda menor?
Resolução
Roda maior Roda menor
2π rad 6π rad
32π rad x
Então:
x  96π rad
Logo, a roda menor dará 48 voltas.

Associando números reais a pontos da circunferência trigonométrica


I. Uma maneira de apresentar a identificação do conjunto R com o conjunto das medidas em radianos é utilizar
o seguinte recurso didático:
Vamos “desenrolar” as infinitas voltas da circunferência trigonométrica, transformando-as num eixo em que
cada ponto está associado a uma medida em radianos.
r
A
(infinitas voltas)
–2π rad
–6 rad

–5 rad

–4 rad
–π rad
–3 rad

–2 rad

–1 rad

0 rad

1 rad

2 rad

3 rad
π rad
4 rad

5 rad

6 rad
2π rad
7 rad
3π rad
– 3π rad

– π rad

2
π rad
2

A cada ponto de abscissa x rad desse eixo vamos associar o número real x:

– 3π – π π 3π
2 2 2 2
–2π –6 –5 –4 –π –3 –2 –1 0 1 2 3 π 4 5 6 2π 7
–2π rad
–6 rad

–5 rad

–4 rad
–π rad
–3 rad

–2 rad

–1 rad

0 rad

1 rad

2 rad

3 rad
π rad
4 rad

5 rad

6 rad
2π rad
7 rad
3π rad
– 3π rad

– π rad

2
π rad
2

Dessa maneira, identificamos cada número real x com a medida x rad.

37
MP-Paiva-038a057 Page 38 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

▼ Seno e co-seno de um arco trigonométrico Após a discussão, estender o conceito de seno e de


I. É importante que o aluno perceba que as defini- co-seno para qualquer quadrante, mostrando que:
ções de seno e co-seno de um arco trigonométri- 3
1 e cos 150°   -----------
co são extensões das definições de seno e co- sen 150°  -----
- -
2 2
seno de um ângulo agudo no triângulo retângulo.
Para isso, podem ser adotados os procedimentos
a seguir. M (150°) 1
2
• Mostrar, na circunferência trigonométrica, um
)
arco AM de medida 30°. – √3
O A
2

M (30°)

30°


O A Tabela dos arcos notáveis
I. Neste item mostramos que o seno, o co-seno e a
tangente dos arcos trigonométricos de 30°, 45° e
60° são, respectivamente, iguais ao seno, co-seno
e tangente dos ângulos agudos de 30°, 45° e 60°.
• Traçar por M a perpendicular ao eixo das abs-

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


cissas, determinando o triângulo OMP. II. Antes dos cálculos, podem-se revisar as medidas
da altura de um triângulo eqüilátero e da diagonal
de um quadrado.
M
Redução ao 1‚ quadrante

30°
O P A • Pode-se iniciar o assunto a partir do exercício a
seguir, enfatizando que as reduções ao primei-
ro quadrante recaem em problemas deste tipo:
Na circunferência trigonométrica a seguir, de-
Levantar as seguintes questões: termine as coordenadas dos pontos N, P e Q.
t
a) Qual é a medida do segmento OM u?
b) Qual é o valor do sen 30°?
4 3
N M[ , ]
c) Qual é o valor do cos 30°? 5 5

M P Q
1
1
30° 2
O PA
√3
4 3 4 3
2
Resposta: N [ ------ , ------ ] , P [  ------ ,  ------ ] e
5 5 5 5
4 3
Q [ ------ ,  ------ ]
Observando que: 5 5
PM  PM  PM ⇒ PM  1
sen 30°  ------------ Ressaltar que: pontos simétricos em relação ao
------------ ------
OM 1 2 eixo das ordenadas têm abscissas opostas e or-
e que:
denadas iguais; pontos simétricos em relação à
OP  OP  OP ⇒ OP  3 origem do sistema têm abscissas opostas e or-
cos 30°  --------- ------------ ------------ denadas opostas; pontos simétricos em relação
OM 1 2
ao eixo das abscissas têm abscissas iguais e or-
concluir que o co-seno do arco AM) , de medida denadas opostas.
30°, é a abscissa do ponto M e que o seno é a or- Propor, como trabalho em duplas, o estudo dos
denada do ponto M. exercícios resolvidos, que podem ser refeitos
Perguntar ainda: Como definir o seno e o co-seno no quadro-de-giz e explicados pelos próprios
de 150°? alunos.

38
MP-Paiva-038a057 Page 39 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

Concluir, enfatizando que o seno (ou co-seno) III. Antes das atividades, discutir com os alunos os
de um arco de medida  do 2º, 3º ou 4º qua- exercícios resolvidos.
drante tem o mesmo valor absoluto do seno (ou


Inequações trigonométricas
co-seno) de um arco correspondente no 1º qua-
I. Iniciar o assunto propondo o problema apresen-
drante; logo, para calcular o sen  (ou cos )
tado no item 9.
tomamos o valor do seno (ou co-seno) do arco
• Observar quantos alunos conseguem represen-
correspondente no 1º quadrante e atribuímos a
tar os dados do problema.
esse valor um sinal,  ou , de acordo com o
• Discutir com os alunos as representações e re-
quadrante em que está o arco de medida .
soluções que surgiram na classe.
• Se nenhum aluno esquematizou a situação por

Relação fundamental da trigonometria


I. Antes de apresentar a relação fundamental da tri- uma inequação, mostrar à classe como montar
gonometria, enfatizar que a notação sen2  signi- a inequação e deixar que os alunos a resolvam.
• Finalmente, definir inequação trigonométrica.
fica (sen )2  sen   sen ; por exemplo,
1 2 II. Antes das atividades, discutir com os alunos os
sen2 30° significa (sen 30°)2, que é igual a [ ------] . exercícios resolvidos.
2
Analogamente para cos2 . III. Apresentar mais exemplos.
• Demonstrar, apenas no primeiro quadrante, a Resolva, para 0  x  2π, o sistema de inequa-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

relação fundamental da trigonometria. 1


sen x -----
-
• Mostrar que da relação fundamental conclui-se 2
que: ções:
2
sen2   1 – cos2  e cos2   1 – sen2  cos x  ------------
2
Resolução
II. Propor, como trabalho em duplas, o estudo dos
1º modo
exercícios resolvidos, que podem ser refeitos no
Resolvendo cada uma das inequações do siste-
quadro-de-giz e explicados pelos próprios alunos.
ma, temos:
1
• sen x -----

Equações trigonométricas -
2
I. Iniciar o assunto propondo o problema apresen-
tado no item 8 do capítulo.
• Observar quantos alunos conseguem represen-
5π π
tar os dados do problema. 6 1 6
π 5π
• Caso algum aluno tenha feito a representação,
2
0 64
S1  ------- , ----------
6 3
convide-o a apresentá-la aos colegas.
• Discutir com os alunos essa representação.
• Observar se algum aluno resolveu o problema
sem usar equação. Discutir com a classe essa
resolução. 2
• cos x  -----------
-
• Se nenhum aluno esquematizou a situação por 2
uma equação, mostrar à classe como montar a
π
equação e deixar que os alunos a resolvam. 4
• Finalmente, definir equação trigonométrica.
π 7π
II. Rever: a tabela dos arcos notáveis; as simetrias 0 43
S2  ------- , ----------
4 4
de pontos na circunferência trigonométrica (, √2
2
π – , π  , 2π – ); e as coordenadas dos pon-

tos A(1, 0), B(0, 1), A (1, 0) e B (0, 1), lem- 4
brando que a abscissa de cada ponto é o co-seno,
e a ordenada é o seno do arco trigonométrico que O conjunto solução S do sistema é a intersecção
tem esse ponto como extremo. das soluções S1 e S2.

39
MP-Paiva-038a057 Page 40 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

Retificando as circunferências, temos: Resolução


S1
0 π 5π 2π
6 6
S2 200 m
0 π 7π 2π
4 4 
S1  S2
0 π 5π 2π d
4 6

π  x  ---------
5π a) Para d  200, a medida  deve satisfazer a equa-
Logo: S  {x  R  -----
- -} ção tg   1.
4 6
b) Para d 200, a medida  deve satisfazer a ine-
2ºº modo
quação tg   1.
Representam-se, na mesma circunferência trigo-
• Observar quantos alunos conseguem representar os
nométrica, os intervalos S1 e S2 obtidos no 1º mo-
dados do problema.
do e destaca-se a intersecção entre eles, isto é:
• Discutir com os alunos as representações e formas
S1  S2 π de resolver.
4


5π As razões recíprocas do seno, do co-seno
6 e da tangente
0
Se houver possibilidade, mostrar as interpretações
geométricas da co-tangente, da secante e da co-se-

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


cante. Isso pode ser feito a partir dos exercícios se-
guintes.
Capítulo 16 • O eixo real t, de origem B, tangencia a circunferên-
cia trigonométrica abaixo. Desenhe nessa figura o

Tangente de um arco trigonométrico


É importante que o aluno perceba que a definição da arco A) M, de medida 30°, e trace a reta ,OM- que in-
tangente de um arco trigonométrico é uma extensão tercepta t em C.
da definição da tangente de um ângulo agudo no tri- a) Qual é a medida do ângulo O BCB?
ângulo retângulo. b) Mostre que BC  cotg 30°.
Redução ao 1‚‚ quadrante

B
t
Depois de rever as tangentes dos arcos notáveis e as
simetrias de pontos na circunferência trigonométrica,
calcular as tangentes de 120°, 210° e 300°. A O A
Enfatizar que arcos com extremidades simétricas em
relação à origem do sistema têm a mesma tangente e
arcos com extremidades simétricas em relação a um B
dos eixos têm tangentes opostas. O eixo t é chamado de eixo das co-tangentes. A
Concluir, enfatizando que a tangente de um arco de ) M, com M  A e M  A,
co-tangente de um arco A
medida  do 2º, 3º ou 4º quadrante tem o mesmo va- é a abscissa do ponto C, intersecção do eixo t com
lor absoluto da tangente do arco correspondente no a reta ,OMu -.
1º quadrante; logo, para calcular a tg  tomamos o va- Resolução
lor da tangente do arco correspondente no 1º quadran-
B C
te e atribuímos a esse valor um sinal,  ou , de acor- 30° t
do com o quadrante em que está o arco de medida . 1 M
30°

Equações e inequações trigonométricas


A O A
Pode-se iniciar o assunto, propondo o seguinte pro-
blema:
Descendo em linha reta, um avião deve passar a B
200 m acima da cabeceira da pista.
a) Se a aeronave deve pousar a 200 m dessa cabe- a) m(O BCB)  30°
ceira, qual será a medida do ângulo de pouso? b) No triângulo BOC, temos:
b) Se a aeronave deve pousar a mais de 200 m de 1 1
tg 30°  ----------- ⇒ BC  ----------------- e, portanto,
distância dessa cabeceira, quais serão as possí- BC tg 30

veis medidas do ângulo de pouso? BC  cotg 30°

40
MP-Paiva-038a057 Page 41 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

• Numa circunferência trigonométrica desenhe o arco AM,) de medida 60°, e trace por M a reta r tangente à cir-
cunferência, indicando por P a intersecção de r com o eixo s das abscissas.
Mostre que OP  sec 60°.
O eixo s é chamado de eixo das secantes. A secante de um arco )AM, com M  B e M  B, é a abscissa do
ponto P, intersecção do eixo s com a reta que tangencia a circunferência trigonométrica no ponto M.
Resolução

B M

1
60°
A O A P s

B

No triângulo OMP, temos:


1 1
cos 60°  ------------ ⇒ OP  --------------------
- e, portanto, OP  sec 60°
OP cos 60

• Numa circunferência trigonométrica desenhe o arco )AM, de medida 40°, e trace por M a reta r tangente à cir-
cunferência, indicando por Q a intersecção de r com o eixo c das ordenadas.
Mostre que OP  cossec 40°.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O eixo c é chamado de eixo das co-secantes. A co-secante de um arco )AM, com M  A e M  A, é a ordenada
do ponto Q, intersecção do eixo c com a reta que tangencia a circunferência trigonométrica no ponto M.
Resolução
c
r
Q

B 40°
M

50° 1
40°
A O A

B

No triângulo OMQ, temos:


1 1
sen 40°  ------------ ⇒ OQ  --------------------
- e, portanto, OQ  cossec 40°
OQ sen 40

Capítulo 17

Fórmulas de adição de arcos


Mostrar que a sentença sen (a  b)  sen a  sen b não é uma identidade.
Por exemplo:
π π
sen[π  ------ ] sen π  sen ------
2 2
1 1

Pedir aos alunos outros valores de a e b para os quais essa sentença é falsa.

Fórmulas de arco duplo


I. Antes de apresentar as fórmulas de arco duplo, pode-se questionar: A sentença sen 2x  2  sen x é uma iden-
tidade? Por quê? Após a discussão, explicar por que essa sentença não é uma identidade em R. Por exemplo:
3 1
------------  sen 60°  sen (2  30°) 2  sen 30°  2  ------  1
2 2
II. Comentar que a sentença cos 2x  2  cos x também não é uma identidade em R. Pedir aos alunos um valor
de x que torne falsa essa sentença. Fazer um comentário análogo para a tangente.

41
MP-Paiva-038a057 Page 42 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

III. Enfatizar que o seno (ou o co-seno ou a tangente) de um arco não é proporcional à medida desse arco.
IV. Depois da discussão, revisar as fórmulas de adição de arcos e demonstrar que:
sen 2x  2  sen x  cos x ;
2tg x
cos 2x  cos2 x  sen2 x e tg 2x  --------------------------
-
1  tg 2 x

Capítulo 18

A função seno
Pedir aos alunos que construam a circunferência trigonométrica e, ao lado, um sistema cartesiano de eixos ortogo-
nais, de tal modo que o eixo das abscissas desse sistema esteja contido no prolongamento do eixo dos co-senos e que
a unidade nos eixos desse sistema seja igual ao raio da circunferência trigonométrica.
Em seguida, marcar no plano cartesiano pontos (x, y) tais que y  sen x. Esses pontos podem ser obtidos geome-
π
tricamente. Por exemplo, tomando-se como “valor” de x o ponto M  ------ , tem-se MP  sen x. Transportando-se
 4
o segmento tMPu para a posição tNQu, conforme figura, obtém-se N, que é um ponto do gráfico da função y  sen x.
y
π
M[ ]
4

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


N

Q
P 0 π π π 3π 2π x
4 2 2

Repetir esse processo, obtendo vários pontos do gráfico:


y

0 π π 3π 2π x
2 2

Desse modo, o aluno entende a curvatura do gráfico da função seno. Insistir que a figura obtida é apenas um
período do gráfico; na verdade, essa função tem como domínio o conjunto R.

0
–π π π
–2π x
– 3π –π 3π 2π 5π 3π
2 2 2 2 2

–1

A função co-seno
Trabalho análogo ao feito com a função seno. Pedir agora aos alunos que o façam em dupla e expliquem no qua-
dro-de-giz.

42
MP-Paiva-038a057 Page 43 Thursday, July 7, 2005 8:27 AM


A função tangente
Pedir aos alunos que construam a circunferência trigonométrica e, ao lado, um sistema cartesiano de eixos orto-
gonais, de tal modo que o eixo das abscissas desse sistema esteja contido no prolongamento do eixo dos co-senos
e que a unidade nos eixos desse sistema seja igual ao raio da circunferência trigonométrica.
Marcar no plano cartesiano pontos (x, y) tais que y  tg x. Esses pontos podem ser obtidos geometricamente. Por
π
exemplo, tomando-se como “valor” de x o ponto M  ------ , e prolongando o raio tOMu até se obter o ponto P, inter-
 4
secção com o eixo das tangentes, tem-se AP  tg x. Transportando o segmento tAPu para a posição tNQu, conforme
figura, obtém-se N, que é um ponto do gráfico da função y  tg x.
π
M[ ] y
4
P N

Q
O A 0 π π π 3π 2π x
4 2 2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Repetir esse processo, obtendo vários pontos do gráfico:

–π 0 π π 3π 2π x
2 2 2

Discutir com os alunos a ficha de leitura Movimentos periódicos. Insistir que a idéia apresentada pode ser extra-
polada para todo movimento periódico. Resolver com a classe o exercício complementar 23.

Lei dos co-senos e lei dos senos


I. Motivar o estudo da lei dos co-senos com a apresentação de situações práticas. Por exemplo, propor os pro-
blemas a seguir.
a) Para calcular o comprimento de um túnel que será construído ligando dois pontos, A e B, da base de uma
montanha, um engenheiro posicionou-se em um ponto C tal que o ângulo ACB B é reto, AC  30 m e
BC  40 m, conforme figura. Qual será o comprimento AB do túnel?

A B

30 m
40 m

43
MP-Paiva-038a057 Page 44 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

Resolução Resolução
Pelo teorema de Pitágoras, temos: x 400 400 6
---------------------  --------------------- ⇒ x  ---------------------
(AB)2  402  302 ⇒ AB  50 sen 45
sen 60
3
Logo, o túnel terá 50 m de comprimento. Logo, a distância entre o navio e o farol A é de
b) Para calcular o comprimento de um túnel que 400 6
--------------------- m.
será construído ligando dois pontos, A e B, da 3
base de uma montanha, um engenheiro posicio-
nou-se em um ponto C tal que m(A BCB)  120°, Capítulo 19
AC  30 m e BC  50 m, conforme figura.


Matriz
Qual será o comprimento AB do túnel?
O assunto pode ser introduzido com a apresentação
da situação a seguir.
A tabela descreve as taxas mensais de inflação nas cin-
co regiões brasileiras, numeradas de 1 a 5, no primeiro
A B trimestre do ano. Cada elemento da linha i e coluna j
representa a inflação medida no mês i na região j.
30 m 120°
50 m j 3
1 2 4 5
(Centro-
i (Sul) (Sudeste) (Nordeste) (Norte)
C Oeste)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Comentário 1 2,0% 1,0% 1,8% 1,5% 1,7%

O estudo que faremos a seguir permite relacio- 2 1,7% 1,2% 1,7% 1,4% 1,8%

nar as medidas dos lados de um triângulo qual- 3 1,6% 1,3% 1,7% 1,2% 2,0%
quer com o co-seno de um ângulo interno e,
Note a simplicidade dessa tabela. Se quisermos saber,
desse modo, resolver esse problema (apresen-
por exemplo, qual foi a taxa de inflação medida no
tar a resolução após a apresentação da lei dos mês 2 na região 4, basta olharmos para a intersecção da
co-senos). linha 2 com a coluna 4 e encontraremos 1,4%.
Resolução Tabelas como essa são denominadas matrizes.
(AB)2  302  502  2  30  50  cos 120° ⇒ A introdução do assunto pode ser feita também com a
⇒ AB  70 utilização de uma planilha eletrônica.
Logo, o túnel terá 70 metros de comprimento. Essa planilha eletrônica pode ser imaginada como uma
II. Motivar o estudo da lei dos senos com a apresen- grande folha de papel dividida em colunas e linhas nas
tação de uma situação prática. Por exemplo, pro- quais podem ser armazenados textos e números. Uma
por o problema a seguir. planilha é simplesmente um conjunto de linhas e colu-
Um navio N avista dois faróis A e B, sob um ângu- nas e a intersecção de uma linha com uma coluna é de-
lo de 60°, enquanto do farol A avistam-se o navio nominada célula, que é a unidade básica da planilha,
e o farol B sob um ângulo de 75°, conforme figura. onde ficam armazenados os dados. Cada célula possui
Sabendo que a distância entre os dois faróis é de um endereço próprio, formado pela letra da coluna e
400 m, calcule a distância do navio ao farol A. pelo número da linha que a originou. Por exemplo, a
célula que se forma com o cruzamento da coluna A
N
com a linha 10 é reconhecida pelo endereço A10.
60°

Multiplicação de matrizes
x
I. A multiplicação de matrizes pode ser apresenta-
da a partir de uma situação como aquela que in-
75° 45°
A B troduz o item 10 do capítulo. Após essa apresen-
400 m
tação, definir multiplicação de matrizes, enfati-
Comentário zando o esquema:
O estudo que faremos a seguir vai mostrar que as
Am k  Bk n  C m n
medidas dos lados de um triângulo qualquer são
diretamente proporcionais aos senos dos respec- II. Comentar as propriedades da multiplicação de
tivos ângulos opostos, com o que resolveremos matrizes.
esse problema (apresentar a resolução após a III. Nos itens a e b da atividade 10, enfatizar que a
apresentação da lei dos senos). multiplicação de matrizes não é comutativa.

44
MP-Paiva-038a057 Page 45 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM


As matrizes e as transformações em duas calonada, conforme mostra o item 8. Enfatizar
dimensões que, se o sistema for impossível, a tentativa do
Discutir com os alunos a ficha de leitura As matrizes escalonamento mostrará essa impossibilidade.
e as transformações em duas dimensões. Enfatizar a O método do escalonamento na resolução de um
aplicação dessas transformações na computação grá- sistema linear é geral. Até mesmo a incompatibi-
fica. O texto mostra um endereço eletrônico para um lidade das equações de um sistema linear é detec-
estudo mais detalhado desse assunto. tada na tentativa do escalonamento. Por isso, fez-
se a opção por esse método, em vez do teorema
Capítulo 20 de Cramer, cuja aplicação é limitada a condições
especiais.

Sistemas lineares
I. Um problema que também pode ser trabalhado Capítulo 21
como introdução do assunto é:


Discussão de um sistema linear
Uma companhia de navegação utiliza três tipos I. Pedir aos alunos que representem no plano carte-
de recipientes, A, B e C, que carregam cargas em siano os gráficos das equações de cada um dos
containers de três tipos, I, II e III. As capacidades sistemas:
dos recipientes são dadas pela seguinte tabela: y  x  5 y  x  5
(I) (III)
y  2 y  x  8
Container
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

I II III y  2 x  5
(II)
Recipiente y  2 x  5

A 4 3 2 y
B 5 2 3

C 2 2 3 (I) 5

Quais são os números de recipientes x, y e z das a


categorias A, B e C, respectivamente, se a com- 2

panhia deve transportar 42 containers do tipo I,


3 5 x
27 do tipo II e 33 do tipo III? b
Solicitar aos alunos que escrevam, em função de x, y
y e z, quantos containers do tipo I serão transporta-
dos. Eles devem chegar à expressão 4x  5y  2z.
(II) 5
Igualando isso a 42, eles obtêm a primeira equa-
ção. Procedendo similarmente, chegam ao sistema:
4x  5y  2z  42
3x  2y  2z  27 5 x
2x  3y  3z  33 2 cd

y
cuja solução é (3, 4, 5).
8
II. Definir sistema linear e solução de um sistema
5
linear. (III)
III. No trabalho com o escalonamento podemos ter a
seguinte seqüência:
• Definir sistema linear escalonado, mostrando 5 8 f x
como se resolve cada um dos dois tipos. e

• Definir sistemas lineares equivalentes. A seguir, propor as seguintes questões:


• A partir de sistemas lineares com duas equações a) Se duas retas do plano cartesiano têm um único
e duas incógnitas, apresentar as propriedades ponto em comum, como podemos classificar o
que transformam um sistema linear (possível) sistema formado pelas equações dessas retas?
em um sistema linear equivalente na forma es- Resposta: S.P.D.

45
MP-Paiva-038a057 Page 46 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

b) Se duas retas do plano cartesiano têm todos os a F; ou x pertence a F, e y pertence a E. Temos,


seus pontos em comum (retas coincidentes), então, duas matrizes de possibilidades:
como podemos classificar o sistema formado
F
pelas equações dessas retas? E
a b

Resposta: S.P.I. 1 (1, a) (1, b)

c) Se duas retas do plano cartesiano não têm pon- 2 (2, a) (2, b)


3 (3, a) (3, b)
to em comum (retas paralelas distintas), como
podemos classificar o sistema formado pelas
ou
equações dessas retas?
Resposta: S.I. E
1 2 3
F
O objetivo dessa introdução é dar um significado a (a, 1) (a, 2) (a, 3)
à discussão de um sistema linear. b (b, 1) (b, 2) (b, 3)

II. Mostrar que a discussão de um sistema linear Logo, o número de pares ordenados que podem
com número de equações diferente do número de ser formados é 3 2  2 3, ou seja, 12.
incógnitas não pode ser feita com base no deter-

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


minante dos coeficientes, pois não existe tal de- Princípio aditivo de contagem
terminante. Ressaltar que uma boa alternativa Podem-se apresentar mais exemplos para introduzir
para a discussão é o escalonamento. o princípio aditivo de contagem como o que segue.
Em uma classe, o professor de literatura pediu que
levantasse a mão quem já havia lido algum livro de
Capítulo 22
Machado de Assis; 15 estudantes levantaram a mão.

Princípio fundamental de contagem A seguir, o professor pediu que levantasse a mão


Uma dúvida comum do aluno é: Por que o enunciado quem já havia lido algum livro de Mário de Andrade;
do princípio fundamental de contagem explicita a or- 17 alunos levantaram a mão. Pode-se concluir que
dem dos elementos? havia (15  17) alunos na sala? Por quê?
Um exemplo que ajuda a esclarecer essa dúvida é: Resposta:
Considere os conjuntos E  {1, 2, 3} e F  {a, b}. Espera-se que os alunos respondam negativamente,
a) Quantos pares ordenados (x, y) podem ser forma- porque algum deles pode ter lido Machado de Assis
dos de modo que x pertença a E e y pertença a F? e Mário de Andrade, ou, ainda, não ter lido nenhum
Resolução dos dois autores.
Note que estabelecemos uma ordem: x deve per-
tencer a E e y a F. Capítulos 23
Assim, a matriz das possibilidades é:

Permutação simples
F Pedir aos alunos que construam todos os números
a b
E
naturais de três algarismos distintos formados com 4, 5
1 (1, a) (1, b) e 8. Observando que esses números são arranjos sim-
2 (2, a) (2, b) ples de 3 elementos tomados 3 a 3, definir permutação
3 (3, a) (3, b) simples como um caso particular de arranjo simples.
Temos, então, 3 2 pares ordenados possíveis,

Permutação com elementos repetidos


ou seja, 6 pares possíveis.
Trabalhar mais exemplos.
b) Quantos pares ordenados (x, y) podem ser forma- Qual é o número de anagramas da palavra ALA?
dos de modo que x pertença a um dos conjuntos Escrever no quadro-de-giz os três anagramas:
e y pertença ao outro? ALA, AAL, LAA
Resolução Se indexarmos as letras iguais, imaginando que elas
Como não foi estabelecida uma ordem, temos sejam elementos diferentes entre si, isto é, A1LA2,
duas possibilidades: x pertence a E, e y pertence A1A2L, LA1A2, quantas permutações serão possíveis

46
MP-Paiva-038a057 Page 47 Thursday, July 7, 2005 8:28 AM

com cada um desses anagramas ao permutarmos ape- b) C5, 4


nas as letras indexadas? Após a discussão desse(s) problema(s), justificar
A1LA2 a fórmula de Newton a partir do desenvolvimento
A1LA2 de (x  a)5, conforme está feito no item 7 do capí-
tulo.
A2LA1

A1 A2 L Capítulo 24
A1 A2 L


Posições relativas de duas retas
A2 A 1 L Duas varetas retas ajudam na apresentação das posi-
ções relativas de duas retas. Mostre retas paralelas,
LA1A2 retas concorrentes e retas reversas no bloco retangu-
LA1A2 lar, enfatizando sempre que a reta é infinita nos dois
LA2A1 sentidos. Esses modelos podem ser observados tam-
bém nas arestas determinadas pelas paredes, teto e
Cada anagrama gera 2! permutações. Assim, mul- piso de uma sala de aula.
tiplicando-se o número de anagramas pelo número


de permutações que cada um dos anagramas gera, Posições relativas entre reta e plano
obtém-se o número de permutações de três elementos I. Colocando uma vareta reta paralelamente ao teto
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

distintos: 3  2!  3! da sala, pode-se visualizar uma reta paralela a um


Essa discussão pode facilitar o entendimento do plano (enfatizar que, se fosse possível prolongar
exemplo que introduz o item 4 do capítulo. a vareta indefinidamente, nos dois sentidos, ela
jamais interceptaria o plano do teto, que também

Combinação simples
é infinito em todas as suas direções).
Podem-se sugerir outros exemplos de combinação
simples. II. Colocando uma vareta obliquamente ao plano do
Em óptica, o vermelho, o azul e o verde são chama- teto, sem tocá-lo, perguntar à classe: Prolongan-
dos de cores primárias. Misturando-se essas cores, do-se esta vareta indefinidamente, nos dois senti-
duas a duas, obtêm-se novas cores, chamadas de co- dos, ela interceptará o plano do teto?
res secundárias. Considerando cada uma das cores Resposta: Sim
secundárias como um agrupamento de cores primá-
rias, temos que os agrupamentos possíveis são com- Definir, a seguir, reta secante a um plano.
binações de cores primárias, pois a ordem em que são III. Desenhar uma reta no quadro-de-giz e perguntar
misturadas não altera a cor secundária resultante. à classe: Existe algum ponto dessa reta que não
pertença ao plano desse quadro?

Binômio de Newton
Se achar necessário, antes do desenvolvimento de Resposta: Não
(x  a)5, apresentado no item 7, o professor pode Definir, a seguir, reta contida em um plano.
propor o seguinte problema:

Poliedros
Sobre uma mesa há 5 bandejas e em cada uma há um
I. Este assunto pode ser introduzido a partir da se-
cartão com a letra X e outro com a letra A. Um rapaz
guinte atividade:
deve escolher uma letra de cada bandeja.
Separa-se a classe em quatro grupos, distribuindo
X A X A X A X A X A
a eles peças poligonais, recortadas em cartolina,
a) De quantas maneiras diferentes ele pode escolher que devem ser coladas, lado a lado, formando
três letras X e duas letras A, não importando a or- caixas fechadas: um grupo recebe seis peças re-
dem de escolha? tangulares (para formar um paralelepípedo); ou-
b) De quantas maneiras diferentes ele pode escolher tro recebe seis peças quadradas (para formar um
quatro letras X e uma letra A, não importando a cubo); outro recebe duas peças hexagonais e seis
ordem de escolha? retangulares (para formar um prisma hexagonal);
Resolução e o último grupo recebe oito peças triangulares
a) Escolhidas três letras X, as letras A estarão, auto- eqüiláteras (para formar um octaedro regular).
maticamente, escolhidas. Assim, o número de Usando os modelos que os alunos construíram,
escolhas é C5, 3 . exploram-se os conceitos de região poligonal

47
MP-Paiva-038a057 Page 48 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

convexa, superfície poliédrica convexa e polie- Zahar, 1962), é apresentada a seguir.


dro convexo, destacando seus elementos: faces, Considerando apenas a superfície de um poliedro
vértices, diagonais etc. Apresentam-se um mode- convexo, vamos imaginá-la como se fosse uma pelí-
lo de um poliedro não-convexo e os nomes dos cula de borracha (Figura 1). Se eliminarmos uma das
principais poliedros. faces dessa superfície, poderemos deformar a parte
II. Mostrando o cubo que os próprios alunos cons- restante, tornando-a plana (Figura 2). Essa parte res-
truíram, pergunta-se: tante terá um polígono a menos do que a superfície
a) Quantas faces tem este poliedro? original, pois uma face foi removida da original.
Resposta: 6 M N
b) Quantas arestas tem cada uma dessas faces? P
Resposta: 4
c) Se cada face tem 4 arestas e o poliedro tem
6 faces, então o número de arestas do poliedro
é 6  4? Por quê? Figura 1 Figura 2 Figura 3

Resposta: Não, porque no produto 6  4 cada


aresta está sendo contada duas vezes, já que
cada uma delas é aresta de duas faces simulta-
D E
neamente; logo, o número de arestas do polie-
64 F
Figura 4 Figura 5 Figura 6
dro é -------------- , ou seja, 12.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2 Mostramos agora que, ao planificar a parte restante,
Nesse momento apresenta-se o seguinte resul- a rede plana obedece à relação V  A  F  1 e, por-
tado: Se um poliedro possui F faces com n tanto, ao colocarmos de volta a face retirada, a super-
arestas por face, então o número A de arestas fície fechada obedece à relação V  A  F  2.
do poliedro é dado por: De fato:
Fn Primeiramente, triangulamos a rede plana da seguinte
A  --------------- maneira: num dos polígonos da rede, que não seja tri-
2
III. Mostrando o prisma hexagonal que os próprios ângulo, traçamos uma diagonal, com o que aumenta-
alunos construíram, pergunta-se: mos uma face e uma aresta e não alteramos o número
a) Quantos vértices tem este poliedro? de vértices. Continuamos traçando diagonais até que a
Resposta: 12 figura consista inteiramente de triângulos (Figura 3).
b) Quantas arestas concorrem em cada um destes Nessa rede triangulada, a expressão V  A  F tem o
vértices? mesmo valor que antes da triangulação, já que cada di-
Resposta: 3 agonal traçada aumenta uma face e uma aresta e, por-
c) Se de cada vértice “partem” 3 arestas e o po- tanto, A  F não se altera.
liedro tem 12 vértices, então o número de ares- Alguns triângulos têm aresta(s) no limite da rede. Al-
tas do poliedro é 12  3? Por quê? guns deles, como MNP, têm apenas uma aresta nesse
Resposta: Não, porque no produto 12  3 cada limite. Tomamos qualquer triângulo do limite e re-
aresta está sendo contada duas vezes, já que movemos a parte dele que não seja parte de um outro
cada uma delas “parte” de dois vértices simul- triângulo (Figura 4). Dessa forma, de MNP remove-
taneamente; logo, o número de arestas do po- mos a aresta tMNu e a face, deixando os vértices M, N
12  3 e P e as duas arestas tMPu e tNPu; de DEF retiramos a
liedro é ----------------- , ou seja, 18. face, as duas arestas tDFu e tFEu e o vértice F.
2
Nesse momento apresenta-se o resultado: Se A remoção de um triângulo do tipo MNP reduz A e F
um poliedro possui V vértices com m arestas em 1, ao passo que V continua inalterado, de forma
por vértice, então o número A de arestas do po- que V  A  F continua o mesmo. A remoção de um
liedro é dado por: triângulo do tipo DEF reduz V em 1, A em 2 e F em
V m 1, de forma que V  A  F continua inalterado. Por
A  ----------------
- meio de uma seqüência convenientemente escolhida
2
dessas operações, podemos retirar triângulos com

Relação de Euler aresta(s) no limite até que finalmente reste apenas um


Uma possível justificativa da relação de Euler triângulo, com suas três arestas, três vértices e uma
(V  A  F  2), sugerida pelo prof. George Gamow face e, portanto, V  A  F  3  3  1  1. Mas
em seu livro Um, dois, três... infinito (Rio de Janeiro: já vimos que, pela eliminação constante de triângulos,

48
MP-Paiva-038a057 Page 49 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

a expressão V  A  F não sofreu alteração. Portanto,


Pirâmide
na rede plana original V  A  F também é igual a 1 I. Este assunto pode ser introduzido com a seguinte
e, dessa forma, V  A  F  1 para a superfície po- atividade:
liédrica cuja face foi removida. Acrescentando a face Separar a classe em quatro grupos, dando a cada
que está faltando, concluímos que V  A  F  2.
um deles a planificação de um poliedro, recorta-
Nota: Ilustramos o teorema com as figuras de 1 a 6, do em cartolina (figuras abaixo), com as seguin-
porém essa demonstração é geral, isto é, vale para tes instruções: dobre sobre as linhas tracejadas e,
qualquer poliedro convexo.
usando fita adesiva, construa a superfície polié-
• Pedir aos alunos que apresentem um exemplo de
drica cujas faces sejam as regiões poligonais que
poliedro em que não valha a relação de Euler
formam essa planificação.
(que deve ser um poliedro não-convexo). Caso
não encontrem, pode-se mostrar o poliedro re-
presentado a seguir.

V  16, A  24 e F  11
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

V  A  F
↓ ↓ ↓
16  24  11  3

II. Usando esses modelos, definir pirâmide e seus


Capítulo 25
elementos.

Prisma

Pirâmide regular
Ressaltar que um prisma tem duas bases congruentes e
I. Definir pirâmide regular, mostrando os três pri-
paralelas, assim como arestas laterais também con-
meiros modelos. Ressaltar que o terceiro modelo
gruentes e paralelas (essa caracterização é importante
corresponde a uma pirâmide chamada de tetrae-
para que o estudante identifique um prisma em qual-
quer posição). Pedir exemplos de prisma no cotidiano: dro regular (todas as faces são triangulares eqüi-
prédios, caixas de leite longa-vida, caixas de vidros de láteras). Comentar que o quarto modelo corres-
perfume (há quadrangulares, hexagonais, octogonais ponde a uma pirâmide não-regular que tem três
etc.). Pode-se comentar que Newton usou prismas arestas perpendiculares entre si.
triangulares de cristal em suas experiências sobre a II. Tendo à mão um dos três primeiros modelos, defi-
decomposição da luz branca, por volta de 1666. nir: apótema da pirâmide regular, apótema da base
e altura da pirâmide regular. Destacar a relação de

Volume de um prisma
Pitágoras entre as medidas desses três elementos.
Apresentar a demonstração da fórmula que determi-
na o volume de um prisma qualquer, a partir do prin-

Volume de uma pirâmide


cípio de Cavalieri. I. Por meio da decomposição de um prisma trian-
Explorar a intuição do aluno na apresentação desse gular, demonstrar a fórmula que determina o vo-
princípio, realizando a seguinte experiência: lume de uma pirâmide triangular. Enfatizar o
Os alunos devem imaginar dois vasos de mesma al- princípio de Cavalieri.
tura e formatos diferentes dispostos sobre a mesa.
Colocando água até uma mesma altura h nos dois va- II. Tendo à mão o modelo de uma pirâmide não-tri-
sos, verifica-se que as superfícies da água em ambos angular, perguntar aos alunos como é possível cal-
têm a mesma área (para qualquer valor possível de h). cular o volume dessa pirâmide, com base no volu-
Que relação existe entre os volumes dos dois vasos? me de uma pirâmide triangular (espera-se que al-
Resposta: São iguais. guns alunos tenham a idéia de “cortar” essa pirâ-

49
MP-Paiva-038a057 Page 50 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

mide, obtendo pirâmides triangulares). Após essa


Volume de um cone circular
discussão, apresentar o resultado: o volume de Aplicando o princípio de Cavalieri, demonstrar a fór-
uma pirâmide qualquer é a terça parte do produto mula que determina o volume de um cone circular.
da área da base pela altura (convém desenhar uma Enfatizar que por meio dessa fórmula calcula-se o
pirâmide qualquer no quadro-de-giz, dividindo-a volume de qualquer cone circular, reto ou oblíquo.
em pirâmides triangulares).


Esfera
III. Enfatizar que, por meio da fórmula deduzida, cal- Para o estudo da esfera, é importante que se usem
cula-se o volume de uma pirâmide qualquer, reta dois modelos, conforme descrito a seguir.
ou oblíqua. Modelo 1
Uma bola de isopor cortada por uma secção plana em
duas partes de tamanhos diferentes (normalmente es-
Capítulo 26
sas bolas são ocas, por isso é conveniente colar um

Cilindro circular círculo de cartolina na secção).


I. Para o estudo do cilindro, é
importante que se use o
modelo de um cilindro cir-
cular reto, que se decom-
r
ponha em dois semicilin-

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


d R
dros por uma secção meri-
diana, e uma “capa” de
cartolina representando a
superfície lateral do cilin-
Modelo 2
dro. Com o auxílio dessas
peças, o estudante entende mais facilmente os Uma bola de isopor apresentando uma cunha esférica
conceitos de secção meridiana, superfície late- (colar semicírculos de cartolina nas secções).
ral e superfície total.
II. Utilizando objetos do cotidiano — lata de óleo,
vela, salame, lápis etc. —, definir cilindro cir-
cular e seus elementos.
III. Tendo à mão o modelo, conceituar secção
meridiana e, nesse momento, definir cilindro
eqüilátero.
I. A partir de objetos do cotidiano, conceituar esfe-

Volume de um cilindro circular ra e superfície esférica: uma bola de bilhar ou


Aplicando o princípio de Cavalieri, demonstrar a fór- uma bola de gude são bons modelos de esfera,
mula que determina o volume de um cilindro circular. uma bola de pingue-pongue ou uma bolha de sa-
Enfatizar que por meio dessa fórmula calcula-se o vo- bão são bons modelos de superfície esférica.
lume de qualquer cilindro circular, reto ou oblíquo. II. Colocando uma bola sobre a mesa, comentar que
o plano do tampo da mesa é tangente à esfera. Le-

Cone
vantando um pouco a bola, comentar que o plano
Para o estudo do cone, é im- do tampo da mesa é exterior à esfera. Pedindo
portante que se use o modelo para os alunos imaginarem a bola parcialmente
de um cone circular reto, que submersa na água, comentar que o plano da su-
se decomponha em dois semi- perfície da água é secante à esfera.
cones por uma secção meridi- III. Enfatizar a propriedade: o raio de uma esfera é per-
ana, e uma “capa” de cartoli- pendicular ao plano tangente no ponto de tangência.
na representando a superfície IV. Ressaltar que: um plano que passa pelo centro de
lateral do cone. Com o auxílio uma esfera é chamado de plano equatorial; um
dessas peças, o estudante en- plano equatorial divide a esfera em duas partes
tende mais facilmente os con- chamadas de hemisférios ou semi-esferas; a in-
ceitos de secção meridiana, tersecção de um plano equatorial com uma esfera
superfície lateral e superfície total. é chamada de círculo máximo da esfera.

50
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V. Tendo à mão o modelo 1, definir secção plana da Sendo B a área da superfície esférica de raio R, o vo-
esfera e ressaltar o teorema de Pitágoras, relacio- lume V limitado pelas duas superfícies esféricas é
nando as medidas do raio da esfera, do raio da aproximadamente igual a
secção plana e da distância da secção ao centro V  Bh (I)
da esfera. Podemos calcular precisamente o volume V do se-
guinte modo:

Volume da esfera
Propor como exercício o cálculo do volume da anti- 4π(R  h) 3-  ------------------
V  --------------------------------------- 4πR 3-
clepsidra (raio R e altura 2R). 3 3
Aplicando o princípio de Cavalieri, demonstrar que o 4π(R 3  3R 2 h  3Rh 2  h 3 )  4πR 3
V  ------------------------------------------------------------------------
- ---------------
volume da esfera de raio R é igual ao volume da 3 3
anticlepsidra. 4πh
V  -------------(3R 2  3Rh  h2) (II)
3

Área da superfície esférica


Uma possível justificativa da fórmula que determina Para h “tendendo” a zero, as expressões I e II “ten-
dem” a se igualar, ou seja:
a área da superfície esférica é apresentada a seguir.
Suponha que sobre uma superfície esférica sejam V  V
construídos n pequenos prismas de mesma altura h, 4πh
-------------(3R 2  3Rh  h2)  Bh
tais que cada aresta das bases apoiadas sobre a super- 3
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fície esférica seja aresta de duas, e somente duas, ba- 4π


---------- (3R 2  3Rh  h2)  B
ses desses prismas. 3

Como h “tende” a zero, a soma 3Rh  h2 também


“tende” a zero e, portanto, a área B “tende” a:
4π  3R2, ou seja: B  4πR2
B  ---------
-
3

Desse modo, provamos que:

A área A de uma superfície esférica de raio R é


A  4πR2.
Sendo B1, B2, B3, ..., Bn̈ as áreas das bases desses pris-
mas, a soma V de seus volumes é: Capítulo 27
V  B1h  B2h  B3h  ...  Bnh 

Adição de probabilidades
 (B1 B2  B3  ...  Bn)h
I. Antes de apresentar o teorema da adição de
probabilidades, sugerimos resolver um problema
A soma B1 B2  B3  ...  Bn das áreas das bases é
particular usando a definição de probabilidade:
aproximadamente a área B da superfície esférica.
Uma etiqueta é sorteada de uma urna que
Assim, o volume V é aproximadamente igual a
contém, exatamente, 50 etiquetas numeradas de
V  Bh, ou seja, o volume V é o produto da área B 1 a 50. Qual é a probabilidade de que o número
da superfície esférica pela altura h desses prismas. da etiqueta sorteada seja par ou menor que 21?
Raciocinando de maneira análoga, consideremos Resolução
duas superfícies esféricas de mesmo centro e raios O espaço amostral E desse experimento é o
R e R  h, com h 0. conjunto E  {1, 2, 3, 4, 5, …, 50}, portanto,
h n(E)  50.
Indicando por A o evento formado pelos números
R
pares de E e por B o evento formado pelos núme-
h R ros de E menores que 21, temos
A  {2, 4, 6, 8, …, 50}, n(A)  25 e
B  {1, 2, 3, 4, …, 20}, n(B) 20.
Note que A e B têm elementos comuns:
A  B  {2, 4, 6, 8, …, 20}, n(A  B)  10

51
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A probabilidade de ocorrer um elemento de A ou Por isso dizemos que os eventos A “sair bola
de B, indicada por P(A  B), é: vermelha na primeira retirada” e B “sair bola azul
n( A  B) na segunda retirada” são eventos dependentes.
P(A  B)  ----------------------------, em que
n(E) Após essa discussão, definir eventos indepen-
n(A  B)  25  20  10. Logo: dentes.
35  7
P(A  B)  -------- II. Apresentar a propriedade das retiradas simultâ-
- ---------
50 10
neas, sugerindo que o cálculo da probabilidade
II. Demonstrar o teorema de retiradas simultâneas seja feito por meio do
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B). Enfatizar problema equivalente com retiradas sucessivas e
que esse teorema pode ser aplicado na resolução sem reposição. Alertar para o fato de que, nas re-
de problemas cuja pergunta é: Qual é a probabi- tiradas sucessivas, deve-se levar em considera-
lidade de ocorrer o evento A ou o evento B? ção a ordem dos elementos retirados.
Comentar, ainda, que, se os eventos A e B são
mutuamente exclusivos, então o conectivo ou
Capítulo 28
indica simplesmente a soma das probabilidades


de A e B, isto é: P(A  B)  P(A)  P(B) Determinação de uma reta — Coeficiente
angular de uma reta

Probabilidade condicional
Ao desenvolver o item 4, enfatizar que, em geometria
Neste assunto, a maior dificuldade dos alunos é a re-

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analítica, uma reta pode ser determinada por um de seus
dução do espaço amostral. Uma experiência que
pontos e por um ângulo que ela forma com o eixo Ox.
pode auxiliá-los a entender essa redução é a seguinte:
Lança-se um dado sobre uma mesa e afirma-se que a Destacar a simplicidade de se calcular o coeficiente
face obtida contém um número ímpar. A seguir per- angular de uma reta não-vertical quando se conhe-
gunta-se: Qual é a probabilidade de que esse número cem dois de seus pontos. A facilidade desse cálculo é
seja o 5? que levou os matemáticos a definir o coeficiente an-
Espera-se que os alunos raciocinem da seguinte gular como a tg , e não como o sen  ou o cos .
maneira: Ressaltar que o inconveniente de se definir o coefi-
O espaço amostral no lançamento do dado é ciente angular como o sen  ou o cos  é que tería-
E  {1, 2, 3, 4, 5, 6}, porém a afirmação “a face mos de calcular a distância AB.
obtida contém um número ímpar” reduz o espaço
amostral para E  {1, 3, 5}; logo, a probabilidade de

Condição de alinhamento de três pontos


n( A)  -----1 Na introdução do item 5, podem-se fazer os ques-
ocorrer o evento A  {5} é P(A)  ----------------- -.
n(E) 3 tionamentos a seguir.
a) O que significa dizer que três pontos são colinea-

Eventos independentes
res?
I. Comentar que dois eventos são dependentes
quando a probabilidade de um deles depende de Resposta: Significa que os três pontos pertencem
o outro evento ter ocorrido ou não. Por exemplo, a uma mesma reta.
enunciar o seguinte experimento: b) Dados três pontos A, B e C tais que as retas ,AB- e
Retirar sucessivamente e sem reposição duas bolas ,BC- são paralelas, esses pontos são ou não coline-
de uma urna que contém, exatamente, três bolas ares? Por quê?
vermelhas e quatro bolas azuis. A probabilidade de Resposta : As retas ,AB- e ,BC- são paralelas e têm
que a segunda bola retirada seja azul depende de a em comum o ponto B, logo, ,AB- e ,BC- são retas
primeira bola retirada ter sido vermelha ou não. coincidentes, portanto, os pontos A, B e C são
Observar que: colineares.
• Se a primeira bola retirada tiver sido vermelha, c) Dados três pontos distintos, A, B e C, tais que as
então a probabilidade de que a segunda bola retas ,AB- e ,BC- são concorrentes, esses pontos são
2
4  ----- ou não colineares? Por quê?
seja azul é de -----
- -.
6 3 Resposta: Os pontos não são colineares, pois, se
• Se a primeira bola retirada tiver sido azul, en- fossem, as retas ,AB- e ,BC- seriam coincidentes e
tão a probabilidade de que a segunda bola seja não concorrentes.
3  -----1 Após essa discussão, apresentar a condição de ali-
azul é de -----
- -.
6 2 nhamento de três pontos.

52
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reta toda equação da forma kax  kby  kc  0,



Equação fundamental da reta
É interessante mostrar que os conceitos de reta e pro- com k  R*).
porção estão intimamente relacionados em geometria II. Pedir aos alunos que resolvam os sistemas:
analítica. Os exemplos a seguir ressaltam essa relação:
x  2y  5 x  6y  2
a) As seqüências (1, 2, 3, 4, 5) e (2, 4, 6, 8, 10) são a) c)
tais que a razão entre termos correspondentes é 3x  4y  9 2x  12y  4
constante, isto é: x  5y  1
b)
2 4 6 8 10
------  ------  ------  ------  --------
- 2x  10y  3
1 2 3 4 5
Espera-se que eles concluam que o sistema do
Representando no plano cartesiano os pontos
item a é possível e determinado, o do item b é
(1, 2), (2, 4), (3, 6), (4, 8) e (5, 10), observa-se que
impossível e o do item c é possível e indetermi-
eles pertencem a uma reta que passa pela origem:
nado. Observando que cada equação desses siste-
y
mas representa uma reta no plano cartesiano, per-
10 guntar à classe:
8
a) Qual a posição relativa das duas retas do siste-
ma do item a?
6
Resposta: Concorrentes, pois têm um único
4 ponto em comum. (Enfatizar que o ponto co-
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2 mum às retas é representado pela solução do


sistema.)
0 1 2 3 4 5 x
b) Qual a posição relativa das duas retas do siste-
b) As seqüências (1, 2, 3, 4, 5) e (3, 5, 7, 9, 11) são ma do item b?
tais que:
Resposta: Paralelas distintas, pois não têm
53 75 97 11  9
-----------------  -----------------  -----------------  -------------------
- ponto em comum.
21 32 43 54
c) Qual a posição relativa das duas retas do siste-
Representando no plano cartesiano os pontos (1, 3), ma do item c?
(2, 5), (3, 7), (4, 9) e (5, 11), observa-se que eles
Resposta: Paralelas coincidentes, pois têm
pertencem a uma reta que não passa pela origem:
mais de um ponto em comum.
y

11 Equação reduzida da reta


9 A partir da equação fundamental da reta, definir a
equação reduzida, enfatizando a interpretação geo-
7
métrica dos coeficientes angular e linear.
5
Destacar que, dada uma equação da reta na forma ge-
3 ral, podemos obter os coeficientes angular e linear da
reta, representando a equação na forma reduzida.
0 1 2 3 4 5 x

Posições relativas de duas retas


Generalizando, verificamos que, se uma reta passa Desenhar no quadro-de-giz a figura:
pela origem, então as ordenadas de seus pontos são
y
proporcionais às respectivas abscissas e que, se
r s
uma reta não passa pela origem, então as variações
das ordenadas de seus pontos são proporcionais às 
variações das respectivas abscissas. 0 x

Capítulo 29 Afirmando que r / s e que a inclinação de r é , per-


Equação geral da reta guntar à classe qual é a inclinação de s.


I. Apresentar a equação geral da reta, ressaltando Estimular a discussão até que os alunos consigam
que existem infinitas equações gerais para uma concluir que:
mesma reta (dada a equação geral de uma reta, a) duas retas no plano cartesiano são paralelas se, e
ax  by  c  0, também é equação geral dessa somente se, têm a mesma inclinação;

53
MP-Paiva-038a057 Page 54 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

b) duas retas no plano cartesiano são paralelas se, e Capítulo 30


somente se, têm o mesmo coeficiente angular ou


Aplicações de determinantes na geometria
não existe o coeficiente angular de ambas; analítica
c) duas retas são concorrentes se têm coeficientes an- I. Desenhar no quadro-de-giz as figuras e pedir aos
gulares diferentes ou se existe o coeficiente angu-
alunos que determinem a área de cada um dos
lar de uma delas e não existe o da outra.
triângulos.
y y

Retas perpendiculares
Desenhar no quadro-de-giz a figura: A D
6 6
y
3 F
B
4 3 2 C
 1
 E
0 x 0 1 3 6 x 0 2 7 x

Pedir aos alunos que determinem os valores de tg  e


tg . y

4
3 e tg    -----
Resposta: tg   -----
- - 6
G
4 3

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5 I

Concluir com a classe que duas retas não-verticais


2
são perpendiculares se, e somente se, o coeficiente H

angular de uma delas é igual ao oposto do inverso do 0 3 5 11 x


coeficiente angular da outra.
Ressaltar que, quando o triângulo tem um dos la-

Equações paramétricas da reta


O exemplo a seguir pode ser apresentado sob a forma dos paralelo a um dos eixos, o cálculo da área é
de exercício. muito simples; é o caso dos triângulos ABC e
Construir o gráfico cartesiano determinado pelas (6  1) (6  2)
DEF, cujas áreas são dadas por --------------------------------------
-
equações paramétricas: 2
x  cos 2  (7  2) (6  1)
, com   R e ----------------------------------------- , respectivamente. Para cal-
2
y  sen  2

cular a área do triângulo GHI, podemos circuns-


Resolução crever em GHI um retângulo que possua lados
O sistema pode ser representado sob a forma: paralelos aos eixos coordenados:
x  cos 2  (I) y

y  1  cos 2  (II)
G
6
I
Substituindo (I) em (II), obtém-se y  1  x. 5
II
I

Como x  cos  e y  sen , temos que 0  x  1


2 2
2
III
H
e 0  y  1. Assim, os pontos (x, y) que satisfazem
y  1x 0 3 5 11 x

o sistema são tais que: 0  x  1


0y1 A área A do triângulo GHI é igual à diferença
Logo, o gráfico formado pelos pontos (x, y) é: entre a área desse retângulo e a soma das áreas
y
dos triângulos I, II e III, isto é:
1 6  1  2  4  8  3  13
A  8  4  -------------
- -------------- --------------
2 2 2
Para o cálculo da área do triângulo GHI, pode-
0 1 x
mos também construir um triângulo GHI com a

54
MP-Paiva-038a057 Page 55 Thursday, July 7, 2005 8:30 AM

mesma altura relativa à base HI t do triângulo Capítulo 31


GHI, e com o lado tG Iu paralelo ao eixo Oy:


Reconhecimento de uma circunferência a
y partir da equação reduzida
Para o reconhecimento de uma circunferência, atra-
33 G r vés de uma equação, apresentar as equações a seguir
4
G e perguntar se cada uma representa ou não uma cir-
6
5 I cunferência.
(x  3)2  y 2  4 → representa uma circunferência
2
H de centro C(3, 0) e raio R  2
(x  2)2  ( y  5)2  0 → representa o ponto C(2, 5)
0 3 5 11 x
(x  1)2  ( y  4)2  4 → representa o conjunto
vazio
G(5, 6)


r: 52  3 Reconhecimento de uma circunferência a
m r  m HI  -------------------
- ------ partir da equação normal
11  3 8
Enfatizar que, multiplicando ambos os membros da
3  (x  5).
Assim, a equação da reta r é y  6  -----
- equação
8
x 2  y 2  2ax  2by  a 2  b 2  R 2  0
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Fazendo x  11 na equação da reta r, obtém-se


por um número real não-nulo q, obtém-se a equação:
33 33
y  ---------; portanto, G[11, ---------]. qx 2  qy 2  2aqx  2bqy  qa 2  qb 2  qR 2  0,
4 4 com R  0, que continua representando a circunfe-
Logo, a área do triângulo GHI é igual à área do rência de centro C(a, b ) e raio R. Assim, comparando
as equações Ax 2  By 2  Cxy  Dx  Ey  F  0 e
triângulo GHI, que é dada por:
qx 2  qy 2  2aqx  2bqy  qa 2  qb 2 qR 2  0,
33  5 ] (11  3)
[ -------- concluímos que a primeira representa uma circunfe-
-
4 -  13
-------------------------------------------------- rência se, e somente se, A  B  0, C  0 e a forma
2
reduzida dessa equação é (x  a)2  (y  b)2  k,
Ressaltar que, generalizando o raciocínio, de- com k  0.
monstra-se que a área pode ser calculada através
do determinante. Capítulo 32
II. Para apresentar a condição de alinhamento,

Número complexo
pode-se propor o problema a seguir. Embora, historicamente, tenha-se usado o símbolo
Calcular a área do triângulo de vértices A(0, 1),  1 para representar a unidade imaginária i, é pre-
B(1, 1) e C(1, 3). ferível não usá-lo, porque ao escrever i   1
Ao tentar calcular a área do triângulo, os alunos cometem-se dois erros: afirmar que existem dois va-
vão constatar que: lores diferentes para i, pois existem duas raízes qua-
dradas de 1; contrariar a propriedade transitiva da
0 1 1 igualdade (ver comentário a seguir); por isso, a opção
para definir a unidade i como sendo um número tal
1 1 1  0
que i 2  1.
1 3 1
Comentário
Nesse momento, perguntar à classe o que se pode A radiciação em C não é uma operação (por exemplo,
concluir desse resultado. há três raízes cúbicas complexas distintas de 8 e, por-
tanto, como o resultado não é único, a radiciação não
Resposta : Não existe o triângulo ABC, ou seja, os
é operação em C); por isso não se deve usar o símbolo
três pontos são colineares. n
a para indicar as raízes complexas n-ésimas de a.
Apresentar a condição de alinhamento por deter- Por exemplo, se escrevermos
minante. Completar essa discussão mostrando 3
8  2, 3 8  1  i 3 , 3 8  1  i 3 ,
como se pode obter a equação de uma reta por poderemos concluir, equivocadamente, que
meio de determinante. 2  1  i 3  1  i 3 (pela propriedade

55
MP-Paiva-038a057 Page 56 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

transitiva da igualdade); assim, o símbolo 3 8 só Um raciocínio análogo pode ser usado na divisão de
deve ser usado para indicar a raiz cúbica real de 8. Se polinômios; por exemplo, para dividir o polinômio
quisermos indicar todas as raízes, deveremos escre- P(x)  x3  2x3  x  2 por D(x)  x2  1. Podemos
ver por extenso “as raízes cúbicas de 8”. dividir sucessivamente P(x) pelos fatores do 1º grau
de D(x):

Plano de Argand-Gauss
Fatores
Esse assunto pode ser introduzido a partir do texto a
de x2  1
seguir. x 1
x 3  2x 2  x  2
Quando estudamos o conjunto dos números reais, vi-
mos que é possível estabelecer uma relação biunívo- x x
3 2
x 2  3x  2 x 1
ca entre o conjunto R e o conjunto de pontos de uma 3x 2  x  2 x2  x x 2
reta. Assim, podemos representar, geometricamente,
o conjunto R pelo conjunto dos pontos de uma reta. 3x 2  3x 2x  2
Como representar, geometricamente, o conjunto dos 2x  2 2x  2
números complexos? 2x  2 0
No final do século XVIII, em 1799, o topógrafo norue-
0
guês Caspar Wessel (1745-1818) publicou um trabalho
em que mostrava uma representação geométrica para os Concluir que a importância do estudo da divisão de um
números complexos. Wessel raciocinou da seguinte polinômio P(x) por binômios do 1º grau se deve ao
maneira: o conjunto dos números do tipo x  yi, sendo fato de que todo polinômio D(x) pode ser decomposto

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x e y reais, pode ser relacionado, biunivocamente, ao em fatores do primeiro grau e, portanto, a divisão de
conjunto dos pares ordenados de números reais (x, y), e P(x) por D(x) pode ser efetuada por meio de divisões
o conjunto desses pares, por sua vez, pode ser relaciona- sucessivas pelos fatores do primeiro grau de D(x).
do, biunivocamente, ao conjunto dos pontos de um pla-
no, através de um sistema cartesiano de eixos. Desse Capítulo 34
modo, cada ponto (x, y) do plano cartesiano passa a re-

Equação polinomial ou algébrica


presentar o número complexo x  yi, e, portanto, a re- Ressaltar que, dados quaisquer números complexos,
presentação geométrica do conjunto C é um plano. podemos formar uma equação polinomial que possua
Em 1806, o matemático Jean Robert Argand (1768- esses números como raízes. Por exemplo, dados os
1822), sem conhecer o trabalho de Wessel, criou a números 2, 6 e 4, temos a equação
mesma representação para os números complexos. A (x  2)(x  6)(x  4)  0, que é equivalente a
glória dessa criação ficou ligada ao nome de Argand.
x 3  4x 2  20x  48  0, que é uma equação poli-
Partindo das idéias de Wessel e Argand, o matemáti-
nomial que possui esses números como raízes.
co alemão Johann Carl Friedrich Gauss (1777-1855)
complementou o estudo do plano complexo, também

Multiplicidade de uma raiz


conhecido como plano de Argand-Gauss. Na introdução deste tópico, pode-se apresentar a
equação
Capítulo 33 (x  7)(x  7)(x  7)(x  5)(x  5)(x  9)  0

Operações com polinômios e perguntar à classe:


I. Este assunto pode ser tratado como uma revisão, a) Quantas vezes o número 7 aparece como raiz da
pois já foi estudado no Ensino Fundamental. equação?
II. Propor, como trabalho em dupla, os exercícios Resposta: Três vezes
resolvidos de R6 a R10. b) Quantas vezes o número 5 aparece como raiz da
equação?

Divisão de polinômios
Resposta: Duas vezes
por binômios de 1‚‚ grau c) Quantas vezes o número 9 aparece como raiz da
Sempre que possível, fazer uma analogia entre as pro- equação?
priedades dos polinômios e as propriedades dos nú- Resposta: Uma única vez
meros. Por exemplo, para dividir 48 por 6, podemos
Enfatizar que o número de vezes que cada raiz apare-
dividir, sucessivamente, 48 pelos fatores primos de 6:
ce nos fatores do primeiro membro é a multiplicidade
48 2 Fatores de 6
dessa raiz: a raiz 7 tem multiplicidade 3 (raiz tripla);
0 24 3 a raiz 5 tem multiplicidade 2 (raiz dupla) e a raiz 9
0 8 tem multiplicidade 1 (raiz simples).

56
MP-Paiva-038a057 Page 57 Saturday, June 25, 2005 10:44 AM

• Como q é divisor de bq e q é divisor de ap  bq,



Raízes imaginárias
Se for possível, apresentar a demonstração do teore- temos que q é divisor de ap.
ma das raízes imaginárias para equações polinomiais • Como p e q são primos entre si e q é divisor de ap,
de coeficientes reais. temos que q é divisor de a.
Demonstração Essa demonstração, para o caso particular de equa-
Seja P (x)  an x n  an  1 x n  1  an  2 xn  2  ...  a 0
ções do 2º grau, auxilia a demonstração para uma
um polinômio com coeficientes reais tal que o núme-
equação de grau n, feita a seguir.
ro imaginário z  a  bi, com a  R e b  R*, seja
raiz da equação P(x)  0. p
Sendo ------ uma raiz da equação, devemos ter:
Temos que P(z)  0, ou seja: q
an z n  a n  1 z n  1  an  2 z n  2  ...  a 0  0 (I)
p n p n 1 p n 2
Se dois complexos são iguais, então seus conjugados a n[------]  an  1 [------]  an  2 [------]  ... a0  0
q q q
são iguais. Por isso, podemos concluir da sentença (I)
que: pn pn  1 pn  2
 an  --------  a n  1  --------------
-  a n  2  -
--------------
a n z n  a n  1 z n  1  a n  2 z n  2  ...  a 0  0 qn qn  1 qn  2
Pelas propriedades do conjugado de um complexo,
podemos escrever: ...  a 0  0

a n z n  a n  1 z n  1  a n  2 z n  2  ...  a 0  0
Multiplicando ambos os membros por q n, obtemos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

n1 n2
an z  an  1 z
n
 an  2 z  ...  a 0  0 an pn  an  1 pn  1q  an  2 pn  2 q2  ...  a1 pqn  1 
a n z n  a n  1 z n  1  a n  2 z n  2  ...  a 0  0  a 0 qn  0 (I)
n1 n2
an ( z )  an  1 ( z )
n
 an  2 ( z )  ...  a 0  0  anpn  an  1 pn  1q  an  2 pn  2 q2  ...  a1 pqn  1 
Assim, P ( z )  0; e, portanto, z é raiz da equação a0 qn
P(x)  0.
 p(an pn  1  an  1 pn  2 q  an  2 pn  3 q2  ... 

Raízes racionais  a1qn  1)  a0 q n


Se for possível, demonstrar o teorema das raízes ra-
cionais; é conveniente partir de uma equação do Como o produto de inteiros é inteiro e a soma de in-
2º grau. teiros também é inteiro, concluímos que o primeiro
p membro da igualdade anterior é um número inteiro.
Se ------ , com p e q inteiros primos entre si e q 0, é Portanto, o segundo membro, a0 q n, é inteiro e múl-
q
raiz da equação do 2º grau com coeficientes inteiros tiplo de p, pois é igual ao produto de p por um inteiro
ax 2  bx  c  0, então p é divisor de c, e q, divisor k1, ou seja, pk1  a0 q n, com k1  Z. Como p e q são
de a. primos entre si, temos que p e q n também o são. Lo-
Justificativa go, p é divisor de a0 .
p 2 p
Temos que: a  ------  b  ------  c  0 Temos, ainda, que a igualdade (I) é equivalente a:
 q  q an  1 pn  1q  an  2 pn  2 q 2  ...  a0 q n  an pn, ou
Essa igualdade é equivalente a: q(an  1 pn  1  an  2 pn  2 q  ...  a0 q n  1)  an pn
p(ap  bq)  cq 2 (I) Como a expressão entre parênteses é um número in-
De (I) temos que p é divisor de cq 2. Como p e q são teiro k2, podemos escrever:
primos entre si, concluímos que p é divisor de c. qk2  an pn, com k2  Z
De (I) temos, ainda, que q é divisor de p(ap  bq). Como q e p são primos entre si, temos que q e pn tam-
• Como p e q são primos entre si, podemos garantir bém o são.
que q é divisor de ap  bq. Logo, q é divisor de an .

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10. Resolução de exercícios

Capítulo 1 10. d
Para calcular n(A  B) não basta adicionar n(A) a n(B), pois, nesta
1. a) A  {3, 2, 1, 0, 1, 2, 3} soma, cada elemento da intersecção está sendo contado duas vezes:
b) B  {3, 3}
c) C  {3} A B
d) D  {9, 10, 11, 12, ..., 98, 99}
e) E  {55, 56, 57, 58, ...}
2. a) A  {..., 4, 3, 2, 1} (infinito)
b) B   (finito)
c) C  {0, 1, 2, 3, ...}  N (infinito) Para corrigir esse “erro”, devemos subtrair dessa soma o número de
d) D  {0} (finito) elementos da intersecção, isto é, n(A  B)  n(A)  n(B)  n(A  B).
3. b) Dois conjuntos são iguais se, e somente se, têm os mesmos ele- 11. Usando o raciocínio do exercício anterior, temos que:
mentos. Assim: {1, 2, 3}  {1, x, y} ⇔ x  2 e y  3 ou
ab xc
x  3 e y  2.
Logo: x  a  b  c
4. V–F–V–V–V–V–F–V–V–V–V
12. a) {1, 2, 9} f) {1, 2, 3, 9}
b) {5, 7} g) Não existe, pois G  F
5. Corretor
c) {5, 7} h) 
A B C d) {1, 2, 3, 5, 7, 9} i) {1, 2, 3, 8, 6, 4, 9}
Infor-
mação e) {1, 2, 9}
1 X 13. a) Temos que: A  B 
2 X X  {pp é estado da região sul do Brasil}  {PR, SC, RS}

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


b) Temos que: B  A  {qq é estado da região sudeste do Bra-
3 X X X
sil}  {SP, RJ, MG, ES}
4 X X c) Não existem esses conjuntos, pois A  B e B  A
5 X 14. a) A.  {x  U  x é mulher}.
b) B.  {y  U  y tem menos de 16 anos de idade}.
6. • A condição I garante que 0  E.
c) C.  {z  U  z tem mais de 20 anos de idade}.
• Como 0  E, a condição II garante que 1  E.
d) t ut Cu  {p  U  p tem menos de 16 anos ou mais de 20 anos
B
• Como 1  E, a condição II garante que 2  E. de idade}.
• Como 2  E, a condição II garante que 3  E. E assim por e) B.  C.  {q  U  q tem menos de 16 anos ou mais de 20 anos
diante... de idade}.
Concluímos, então, que todos os números naturais pertencem a
E, isto é, N  E; mas, por hipótese, temos que E  N e, portanto, 15. Sendo:
E  N  {0, 1, 2, 3, 4, ...}. • U o conjunto das 29 pessoas que discutiam sobre os filmes A e B;
• A o conjunto das pessoas que assistiram ao filme A;
7. A  {3, 2, 1, 0, 1, 2} • B o conjunto das pessoas que assistiram ao filme B.
B  {0, 1, 2, 3} Temos:
C  {1, 0, 1, 2, 3, 4}
D  {3, 4, 5, 6, 7, 8} A B U
a) A  B  {3, 2, 1, 0, 1, 2, 3}
b) A  B  {0, 1, 2} 8 5 x
c) A  D  {3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
d) A  D   6
e) A  B  D  {3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
8  5  x  6  29 ⇒ x  10.
f) A  B  C  {0, 1, 2} Logo, 15 pessoas (10  5) assistiram ao filme B.
g) A  B  C  D  
h) (A  D )  (B  C )  {1, 0, 1, 2, 3, 4} 16. Sendo:
• U o conjunto das 2.200 pessoas entrevistadas;
i) (A  D )  (B  C )  {0, 1, 2, 3)
• A o conjunto das pessoas que já estiveram na região nordeste do
8. Brasil;
A B • B o conjunto das pessoas que já estiveram na região norte do
•3 •2 Brasil.
•9
•5 Temos:
•8
A B U
9.
A • 12 • 11 B
•1 610 206 396
•3
•2 •7
•5 •8 x
x  610  206  396  2.200 ⇒ x  988
•4 •9 Logo, 988 pessoas entrevistadas nunca estiveram em nenhuma das
C duas regiões.

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17. Sendo: nhamos o arco que intercepta a semi-reta tAB- no ponto E:


• U o conjunto dos alunos que opinaram;
• J o conjunto dos alunos que lêem jornal; D C
• R o conjunto dos alunos que lêem revista.
Temos:

√5u
J R U

24 – x x 30 – x
A B E

5 assim, temos que o comprimento de tAEu é 5u.

24  x  x  30  x  5  41 ⇒ x  18 24. a) A  B : 1 15
Logo, 18 alunos lêem jornal e revista.
b) A  B : 6 8
18. b.
E U c) A  D : 7 8
N
300 120 100 d) D  A : 1
100 e) c C : 0 4 7
700 80 D

200 25. a
H A:
x 0 2
B: –3 1
300  120  100  700  100  80  200  x  1.800 ⇒
⇒ x  200 A  B: –3 2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Logo, duzentas pessoas da comunidade não assistem a nenhum


desses programas. A  B: 0 1
19. V – V – F – V – V – V – F – V – F – V (A  B)  (A  B): –3 0 1 2
25  5
20. a) 2,5  --------- 381
b) 3,81  ------------ 26. Sendo:
------
10 2 100 U o universo dos professores da escola;
3 A o conjunto dos professores que lecionam no prédio A;
c) 0,03  ------------
100 B o conjunto dos professores que lecionam no prédio B;
d) Indicando por g a geratriz da dízima, temos que: C o conjunto dos professores que lecionam no prédio C;
g  4,222... temos:
10g  42,222... U
A B
Subtraindo, membro a membro, essas igualdades, obtemos:
38
10g  g  38 ⇒ g  --------- x – 3 17 – x x
9 x
e) Indicando por g a geratriz da dízima, temos que: 18 – x 13 – x
10g  34, 555...
x–2
100g  345,555...
Subtraindo, membro a membro, essas igualdades, obtemos: C
311
100g – 10g  311 ⇒ g ------------
90 x  3  x  x  2  x  17  x  18  x  13  x  51 ⇒ x  8
Logo, oito professores lecionam nos três prédios.
21. a) Irracional e) Irracional i) Irracional
b) Racional f) Irracional j) Irracional 27. Temos:
c) Racional g) Racional • AN
d) Irracional h) Irracional • 4 é o menor número que pertence a A
• 4  A ⇒ 5  A;
5 5  A ⇒ 6  A;
22. a  0, b  9, c  ------, d  7
6 6  A ⇒ 7  A;
23. Seja um retângulo em que um dos lados é o segmento tABu e o lado 7A⇒8A
tBCu tem comprimento 2u: e assim por diante. Todos os números naturais maiores que 3
pertencem a A. Logo, A  {4, 5, 6, 7, 8 ...}.
D C
28. a) par; c) ímpar; e) ímpar; g) ímpar.
b) ímpar; d) par; f) par;
2u 29. c
Sendo n o número de notas de R$ 5,00 e k o número de notas de
R$ 10,00, temos: 5n  10k  100
A u B Dividindo por 5, ambos os membros, chegamos a n  2k  20, ou,
ainda, a n  20  2k.
Pelo teorema de Pitágoras, temos que a diagonal tACu mede 5u ; Como 20 e 2k são números pares, temos que 20  2k é par.
utilizando um compasso, com a ponta-seca em A e raio tACu, dese- Logo, o número de notas (n) de R$ 5,00 é par.

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30. Um número par e um número ímpar, genéricos, são, respectiva- 16


x  ---------
mente, 2n e 2k  1, com {n, k}  Z. 11
Assim, temos: 2n  (2k  1)  2[n(2k  1)] 16
Logo, S  { ---------}
inteiro 11
Como n(2k  1) é inteiro, conclui-se que 2[n(2k  1)] é par. b) Mutiplicando por 12 ambos os membros, obtemos:
4n  3n  6  48 e, portanto, n  6
31. a) O menor número natural x tal que x  5 é o próprio número 5; Logo, S  {6}
logo, o menor elemento do conjunto A é 5. c) Multiplicando por 6 ambos os membros, obtemos:
b) O menor número inteiro x tal que x  5 é o número 6; logo, o 3(2k  1)  (k  3)  2 ou, ainda, 6k  3  k  3  2 e,
menor elemento do conjunto B é 6. 4
c) O menor número racional x tal que x  5 é o próprio número 5; portanto, k   ------
5
logo, o menor elemento do conjunto C é 5.
4
d) Para qualquer número racional x, com x  5, existem infinitos Logo, S  { ------}
5
outros racionais entre 5 e x; logo, não existe o menor elemento 3. c
do cojunto D. Indicando por d a distância procurada, em quilômetros, temos:
4,18  0,83  d  14,14 ⇒ d  12
32. c
Indicando por g a dízima periódica 3,2222..., temos: 4. e
Indicando por x a quantia, em reais, recebida por João, temos que
g  3,2222... a quantia recebida por Paulo é x  30. Assim, temos:
10g  32,222... x  x  30  630 ⇒ x  300
Subtraímos, membro a membro, essas igualdades, obtendo: Logo, João recebeu R$ 300,00 e Paulo recebeu R$ 330,00
29
10g  g  29 e, portanto, g  ---------. 5. Temos:
9 total de sacas de feijão  x;
Logo, a soma pedida é: total de sacas de café  4x;
8 29 37 total de sacas de milho  x  2.400

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


------  ---------  --------- Logo, x  4x  x  2.400  14.400 ⇒ x  2.000.
9 9 9
Assim, concluímos que o fazendeiro colheu 8.000 sacas de café.
33. a) Um valor possível é 5, pois 5  1,8  9.
b) Um valor possível é 2,5, pois 2,5  3  7,5. 6. Temos:
distância, em km, percorrida na segunda hora  d;
c) Sim, porque o produto de dois números racionais quaisquer é
distância, em km, percorrida na primeira hora  d  5;
um número racional.
d5
distância, em km, percorrida na terceira hora  ------------------ .
34. Uma resposta possível é 1,5 e 1,6, pois: 3
2  1,52  3 e 2  1,62  3 d  5  135 ⇒ d  55
Logo, d  d  5  -----------------
-
35. e 3
Todo número decimal com infinitas casas decimais é racional se Assim, concluímos que o ciclista percorreu 20 km na terceira hora.
for dízima periódica ou é irracional se for dízima não-periódica. 7. a) 9x  5(3  2x)  7x  9 ⇒ 9x  15  10x  7x  9, ou seja,
36. e 9x  10x  7x  9  15, ou ainda, 12x  24 e, portanto, x  2
Logo, S  {3, 4, 5, 6, 7, ...)
Como 7 3  12,11, temos que os números pares compreendi- b) 4y  5  2(y  3)  5y ⇒ 4y  5  2y  6  5y, ou seja,
dos entre 7 e 7 3 são 8, 10 e 12, ou seja, são aqueles da forma 4y  2y  5y  6  5, ou ainda, 3y  11 e, portanto,
2n, com n  Z e 4 n 6. 11
y   ---------
3
37. c Logo, S  {3, 2, 1, 0, 1, 2, ...}.
Temos A  B  ]5, 9]. Logo, o único intervalo apresentado nas c) 6t  (5t  8) 1  2(5  t) ⇒ 6t  5t  8 1  10  2t
alternativas ao qual x não pode pertencer é [10, 15]. e, portanto, t  1
Logo, S  {1, 2, 3, 4, ...}
38. a
I) Como x  ]1, 2[, temos que x é elemento do conjunto 8. a) Multiplicando por 40 ambos os membros, obtemos:
A  ]∞, 1]  [2, ∞[. 40
II) Como x  0 ou x  3, temos que x é elemento do conjunto 16x  40  4x  15x e, portanto, x  ---------
3
B  ]∞, 0[  ]3, ∞[.
40
Por I e II, concluímos que x é elemento do conjunto Logo, S  {x  R \ x  ---------}
3
A  B  ]∞, 1]  ]3, ∞[, ou seja, x 1 ou x  3.
b) Multiplicando por 4 ambos os membros, obtemos:
16k  3(k  2)  2  8(1  3k) ou ainda,
Capítulo 2 16
16k  3k  6  2  8  24k e, portanto, k  ---------
37
1. a) 10x  8  3x  6 ⇒ 7x  14 e, portanto, x  2.
b) 5  2(3y  1)  7y  6 ⇒ 5  6y  2  7y  6 e, portanto, 16
Logo, S  {k  R \ k  ---------}
37
y  3
c) 4t  (2t  5)  3  4(2t  3) ⇒ c) Multiplicando por 10 ambos os membros, obtemos:
10y  (1  3y) 5y  2(4  y) ou, ainda,
7
⇒ 4t  2t  5  3  8t  12 ⇒ 10t  14 ⇒ t   ------ 7
5 10y  1  3y 5y  8  2y e, portanto, y  ---------
10
2. a) Multiplicando por 24 ambos os membros, obtemos: 7
Logo, S  {y  R \ y  --------- }
3x  48  12x  24x  96 ou, ainda, 33x  48 e, portanto, 10

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MP-Paiva-058a072 Page 61 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

d) Multiplicando por 2 ambos os membros, obtemos: Substitui-se y por 1 em (I) ou (II); por exemplo, em (I):
4a  (a  4)
2 ou, ainda, 4a  a  4
2 e, portanto, 4
9x  5  (1)  7 ⇒ x   ------
2 3
a
 ------
3 4
2 Logo, S  {[ ------, 1]}
Logo, S  {a  R \ a
 ------ } 3
3

9. Indicando por x o número de páginas, temos: 3x  2y  1 4 12 x  8 y  4 (I)
c) ⇒
8,8 4x  5y  2  3 12 x  15 y  6 (II)
1,20  0,54  x  10 ⇒ x  -------------
-
0,54 Adicionam-se, membro a membro, as equações:
8,8  17, concluímos que o menor número de
Como 16  ------------- 2
- 23y  2 ⇒ y  ---------
0,54 23
páginas nas condições enunciadas é 17. 2 em (I) ou (II); por exemplo, em (I):
Substitui-se y por ---------
23
x  3  5 y (I)
10. a) 2 4⇒x 9
2 x  3 y  13 (II) 12x  8  --------- ---------
23 23
Substitui-se (I) em (II):
9 2
2(3  5y)  3y  13 ⇒ 6  10y  3y  13 e, portanto, y  1 Logo, S  {[ --------- , ---------]}
23 23
Substitui-se y por 1 em qualquer uma das equações
(I) ou (II); por exemplo, em (I): x  3  5  (1) ⇒ x  8 8x  3y  3
d) O sistema é equivalente a
Logo, S  {(8, 1)} 3 x  2 y  2
5 x  3 y  11 (I) Multiplicando por 3 a primeira equação, e por 8 a segunda, ob-
b)
y  6x  4 (II) temos:
24 x  9 y  9 (I)
Substitui-se (II) em (I): 5x  3(6x  4)  11 ⇒ x  1
24 x  16 y  16 (II)
Substitui-se x por 1 em qualquer uma das equações (I) ou (II);
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Adicionam-se membro a membro, as equações:


por exemplo, em (II): y  6  1  4 ⇒ y  2 25y  25 ⇒ y  1
Logo, S  {(1, 2)} Substitui-se y por 1 em (I) ou (II); por exemplo, em (I):
5y 24x  9  (1)  9 ⇒ x  0
x  ---------- (I) Logo, S  {(0, 1)}
c) 2
5 x  3 y  4 (II) 12. c
Indicando por x e y as quantidades de moedas de 25 e 50 centavos,
5y 8
Substitui-se (I) em (II): 5  ----------  3y  4 ⇒ y  --------- respectivamente, temos:
2 31
x  y  31
8 em qualquer uma das equações (I) ou ⇒ x  18 e y  13
Substitui-se y por --------- x  y5
31
Logo, as moedas totalizam, em centavos, a quantia de:
5  8 ⇒ x  20
(II); por exemplo, em (I): x  ------ --------- --------- 18  25  13  50  1.100 ou seja, R$ 11,00
2 31 31
13. a) x 2  25  0 ⇒ x 2  25 e, portanto, x  5.
20 8 Logo: S  {5, 5}
Logo, S  {[ ---------, ---------]}
31 31 b) 3t 2  48  0 ⇒ t 2  16 e, portanto, t  4.
3x  4y  1 (I) Logo: S  {4, 4}
d) 5  3y 1
1 e, portanto, y  ------.
x  --------------------- (II) c) 9y2  1  0 ⇒ y2  ------
2 9 3
1 1
3(5  3 y)  4y  1 ⇒ y  13 Logo: S  { ------,  ------}
Substitui-se (II) em (I): ----------------------------
- 3 3
2
Substitui-se y por 13 em qualquer uma das equações (I) ou 2
1 e, portanto, x  ------------
d) 2x 2  1  0 ⇒ x 2  ------ -.
5  3  (13) ⇒ x  17 2 2
(II); por exemplo, em (II): x  --------------------------------------
-
2 2 2
Logo: S  { ------------- ,  ------------- }
Logo, S  {(17, 13)} 2 2

x  3y  4 (I) e) 4y 2  16 ⇒ y 2  4
11. a) Como não existe número real cujo quadrado é 4, concluímos
4 x  3 y  6 (II) que S  .
Adicionam-se, membro a membro, as equações: f) x(x  7)  0 ⇒ x  0 ou x  7  0 e, portanto, x  0 ou x  7
5x  10 ⇒ x  2 Logo: S  {0, 7}
Substitui-se x por 2 em (I) ou (II); por exemplo em (I): g) y(3y  2)  0 ⇒ y  0 ou 3y  2  0 e, portanto, y  0
2 2
2  3y  4 ⇒ y   ------ ou y  ------
3 3
2
2 Logo, S  {0, ------}
Logo, S  {[2,  ------]} 3
3
h) t(5t  2)  0 ⇒ t  0 ou 5t  2  0 e, portanto, t  0 ou
9 x  5 y  7 9 x  5 y  7 (I) 2
b)  ⇒ t   ------.
3x  7y  3 3 9 x  21 y  9 (II) 5
Adicionam-se, membro a membro, as equações: 2
Logo, S  {0,  ------}
16y  16 ⇒ y  1 5

61
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14. a) a  3, b  5 e c  2 Substituindo (I) em (II), temos: x 2  x (4  2x)  6


 52  4  3  (2)  25  24  49 ou seja, x 2  3x  10  0 ⇒ x  2 ou x  5
5 49  5 7 ⇒ x  1 ou x  2 Substituindo x por 2 em (I), obtemos y  0.
 x  -----------------------------
- -------------------- ------
23 6 3 Substituindo x por 5 em (I), obtemos y  14.
1 Logo S  {(2, 0), (5, 14)}
Logo: S  { ------, 2}
3 y  3x  2 (I)
c)
b) a  1, b  6 e c  9 x 2  2 y  x  2 (II)
 (6)2  4  1  9  36  36  0 Substituindo (I) em (II), temos:
(6) 0  6 0 ⇒ t  3
t  -------------------------------------- x 2  2(3x  2)  x  2
- ---------------
21 2 ou seja, x 2  7x  6  0 ⇒ x  1 ou x  6
Logo: S  {3} Substituindo x por 1 em (I), obtemos y  1.
c) a  2, b  3 e c  2 Substituindo x por 6 em (I), obtemos y  16.
 (3)2  4  2  2  7
Logo, S  {(1, 1), (6, 16)}
(3) 7
y  --------------------------------------------
-
4 2 e 1; logo,
21. a) As raízes do trinômio são ------
3
Como 7  R, concluímos que a equação não possui raiz
2
real. 3x 2  5x  2  3[x  ------]( x  1)
Logo: S   3
d) Multiplicando por 10 ambos os membros da equação, temos: 1 e 2; logo,
b) As raízes do trinômio são ------
x2 3x 30  x 2
105 --------  ---------- 6  105 --------------------6
2 5 10 1
4y 2  6y  4  4[y  ------]( y  2)
5x2  6x  30  x 2
5x2  5x  30  0 c) As raízes do trinômio são 1 e 3; logo,

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Dividindo por 5 ambos os membros, temos: p2  4p  3  (p  1)(p  3)
x2  x  6  0 d) As raízes do trinômio são 1 e 2; logo,
a  1, b  1 e c  6
x 2  x  2  (x  1)(x  2)
 12  4  1  (6)  25
e) A raiz do trinômio é 1 (raiz dupla); logo,
1 25  1 5 ⇒ x  2 ou x  3
x  ------------------------------ k2  2k  1  (k  1)2
- --------------------
21 2
1
Logo: S  {2, 3} f) As raízes do trinômio são iguais a  ------; logo,
3
15. A equação não admite raízes reais se, e somente se,  0, isto é: 1 2
9z2  6z  1  9[z  ------]
9 3
9  4m  0 ⇒ m  ------ 22. b
4
2 x 2  14 x  24  2( x  3)( x  4)  2 x  8
16. A equação admite raízes reais e iguais se, e somente se,  0, ou ------------------------------------------
- --------------------------------------------- ---------------------
x2  9 ( x  3)( x  3) x3
seja:
k 2  4  0 ⇒ k  2 34  17
23. a) 34%  ------------ ---------
17. A equação admite raízes reais e distintas se, e somente se,  0, 100 50
isto é: 3
b) 3%  ------------
4  4m  0 ⇒ m  1 100
18. A equação admite raízes reais se, e somente se  0, isto é: 315  63
c) 315%  ------------ ---------
25 100 20
25  32k  0 ⇒ k   ---------
32 0,8  8 1
d) 0,8%  ------------ -----------------  ------------
100 1.000 125
19. a) S5 e P  6 ⇒ x  2 ou x  3
b) S9 e P  20 ⇒ y  4 ou y  5
c) S  5 e P  6 ⇒ x  2 ou x  3 46  0,46
24. a) 46%  ------------ 0,23  0,0023
c) 0,23%  -------------
-
d) S  2 e P  8 ⇒ t  4 ou t  2 100 100
149  1,49
b) 149%  ------------ 56,83  0,5683
d) 56,83%  ----------------
x  2y (I) -
20. a) 100 100
x 2  y 2  y  11 (II)
Substituindo (I) em (II), temos: (2  y)2  y2  y  11 65  65%
25. a) 0,65  ------------ 9  9%
d) 0,09  ------------
7 100 100
ou seja, 2y2  5y  7  0 ⇒ y  1 ou y   ------
2 132  132% 0,3  0,3%
b) 1,32  ------------ e) 0,003  ------------
Substituindo y por 1 em (I), obtemos x  3. 100 100
7 3 40  40%
Substituindo y por  ------ em (I), obtemos x   ------ c) 0,4  ------------
2 2 100
3 7
Logo, S  {(3, 1), [ ------,  ------]}. 3  0,75  75%
26. a) ------ 12  2,4  240%
c) ---------
2 2 4 5
y  4  2x (I) 17  0,34  34% 2  0,6666 ...  66,666...%
b) b) --------- d) ------
x 2  x  y  6 (II) 50 3

62
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27. d 42. C  ?
3 i  9% ao ano
------  0,375  37,5% t  7 anos
8
M  R$ 36.400,00
28. O total de aprovados é: M  C(1  i) t ⇒ 36.400  C(1  0,09)7  C  20.000
0,32  3.800  1.216 Logo, o capital aplicado foi de R$ 20.000,00
29. O percentual de aumento é: 43. C  R$ 20.000,00
1,04 i  6% ao mês
--------------  0,05  5% t  2 anos  24 meses
20,8
M?
30. d M  C(1  i) t ⇒ M  20.000(1  0,06)24  M  80.800
x  2.000  7.000 ⇒ x  80
0,8  3.000  0,6  5.000  ------------ Logo, o montante será de R$ 80.800,00
100
31. a 44. C  R$ 10.000,00
0,6x  0,25x  2.400  x ⇒ x  16.000 t  3 anos
i1  10% no primeiro ano
32. Indicando por x o número de apartamentos do prédio, temos: i2  12% no segundo ano
0,6  0,8  x  24 ⇒ x  50 i3  8% no terceiro ano
M?
33. a) J  5.000  0,02  3  300
M  C(1  i1)(1  i2)(1  i3) ⇒
Logo, José terá retirado R$ 300,00
⇒ M  10.000(1  0,1)(1  0,12)(1  0,08)
b) Capital inicial: 5.000  M  13.305,6
Capital ao final do 1º mês: 5.000  5.000  0,02  5.100 Logo, o montante foi de R$ 13.305,60
Capital ao final do 2º mês: 5.100  5.100  0,02  5.202
Capital ao final do 3º mês: 5.202  5.202  0,02  5.306,04 45. C  R$ 100.000,00
Logo, o juro, em reais, produzido nesses três meses é i1  10% no primeiro mês
5.306,04  5.000, ou seja, R$ 306,04. i2  8% no segundo mês
i3  9% no terceiro mês
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

34. a) J  340  0,03  20  204 i4  6% no quarto mês


Logo, o juro simples produzido foi de R$ 204,00 a) M  C(1  i1)(1  i2)(1  i3)(1  i4) ⇒
b) M  340  204  544 ⇒ M  100.000(1  0,1)(1  0,08)(1  0,09)(1  0,06)
Logo, o montante acumulado foi de R$ 544,00  M  137.261,52
Logo, o preço do terreno deve ser R$ 137.261,52
35. J  1.200  0,04  18  864
b) O percentual p de valorização é dado por:
Logo, o juro simples produzido foi de R$ 864,00
137.261,52  100.000  37,26%
p  ---------------------------------------------------------
36. 378  1.260  0,025t ⇒ t  12 -
100.000
Logo, o capital esteve aplicado durante 12 meses.
46. C  R$ 50.000,00
37. A multa é o juro simples J produzido pelo capital R$ 50,00 aplica- i1  5% no primeiro mês
do durante 8 dias à taxa de 0,22% ao dia, ou seja, i2  3% no segundo mês
J  50  0,0022  8  0,88
a) M  C(1  i1)(1  i2) ⇒ M  50.000(1  0,05)(1  0,03)
Logo, o contribuinte pagou R$ 50,88
 M  46.075
38. C  R$ 25.000,00 Logo, o preço do imóvel foi de R$ 46.075,00
t  9 meses b) O percentual p de prejuízo é dado por:
i  5% ao mês 50.000  46.075  7,85%
M? p  --------------------------------------------
50.000
M  C(1  i) t ⇒ M  25.000(1  0,05)9  38.750
Logo, o montante será de R$ 38.750,00 47. C  p
i1  12%
39. C  R$ 10.000,00 i2  5%
t  10 meses i3  3%
i  3% ao mês
a) M  C(1  i1)(1  i2)(1  i3) ⇒
J?
⇒ M  p(1  0,12)(1  0,05)(1  0,03)
M  C (1  i) t ⇒ M  10.000 (1  0,03)10  13.400
 M  0,81092  p
J  M  C ⇒ J  13.400  10.000  3.400 Logo, o preço final foi 0,81092  p
Logo, o juro composto é de R$ 3.400,00
b) O percentual d de desconto é dado por:
40. C  R$ 1.000,00 p  0,81092  p  18,908%
t  3 anos d  ------------------------------------------
-
p
M  R$ 1.728,00
i  ? (taxa anual) 48. x5 x  95
-----------------  5.000  --------------------  x  11.040 ⇒
M  C(1  i) t ⇒ 1.728  1.000(1  i)3 2 4
 i  0,2 x  5  x  95  x  6.040
Logo, a taxa é de 20% ao ano. ⇒ ----------------
- --------------------
2 4
41. t  ? (meses) Multiplicando por 4 ambos os membros, temos:
Capital  C 2x  10  x  95  4x  24.160
i  5% ao mês  5x  24.075
M  2C  x  4.815
M  C(1  i) t ⇒ 2C  C(1  0,05) t Logo, o número de bicicletas fabricadas em fevereiro foi
 2  (1,05) t ⇒ t  14,2 4.815  95
5.000  ------------------------------- , isto é, 3.820.
Logo, o tempo necessário é 14,2 meses, ou seja, 14 meses e 6 dias. 4

63
MP-Paiva-058a072 Page 64 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

49. a 59. Sendo x a quantidade de álcool, em litros, temos:


x
Massa (em g) contida Preço (em reais) ----------------------------  0,25 ⇒ x  420
na mistura de 1 g 1.260  x
Produto P x 0,03
60. b
Produto Q y 0,05
Sendo x o aumento, em reais, temos:
600  x  0,2(600  x)  600 ⇒ x  150
x  y  100
⇒ x  70 e y  30 150  0,25  25%
0,03 x  0,05 y  3,60 Logo, o aumento percentual p é: p  ------------
600
Logo, a mistura contém 70 g do produto P.
61. C  R$ 26.000,00
50. n(n  1)  420 ⇒ n2  n  420  0
i  ? (anual)
 n  21 (não convém)
t  3 anos
ou
J  R$ 14.040,00
n  20
J  C  i  t ⇒ 14.040  26.000  i  3  i  0,18  18%
51. a) Para x  100, temos que o preço unitário u e o preço total p,
em reais, são dados por: 62. Capital  C
100  20 e p  100  20  2.000 t  ? (dias)
u  40  ------------ i  0,1% ao dia
5
JC
b) Para x  30, temos que o preço unitário u e o preço total p, em
J  C  i  t ⇒ C  C  0,001  t ⇒ t  1.000
reais, são dados por:
30  34 e p  30  34  1.020 63. e
u  40  ---------
5 C  R$ 1.000,00
i  15% ao ano
x t  n anos
c) x[40  ------]  1.500 ⇒ x  50 ou x  150 (não convém)
5 M?
Logo, o preço unitário u, em reais, é dado por: M  C(1  i) t ⇒ M  1.000(1  0,15)n  1.000  (1,15)n

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


50  30
u  40  ---------
5 64. d
C  25.000
52. O preço p, em reais, do automóvel, após o aumento, será: i  10% ao ano
p  18.600  0,035  18.600  19.251 t  20 anos
53. e M?
Sendo p a taxa de reajuste, temos: M  C(1  i) t ⇒ M  25.000(1  0,1)20  25.000  (1,1)20
14,50  12,50  0,16  16%
p  -------------------------------------- 65. O juro JM, em reais, pago por Marcos foi:
12,50 JM  10.000  0,114  4  4.560
O juro JL , em reais, pago por Luiz foi JL  M  10.000, em que
54. Sendo p o percentual de aumento temos:
M  10.000(1  0,1)4  14.641; logo, JL  4.641
2.100  1.500  0,4  40%
p  --------------------------------------
1.500 66. c
Aplicando a fórmula do montante para juro composto e taxa constan-
55. e te, M  C(1  i)t , para M  2C, temos: 2C  C(1,5)t ⇒ (1,5)t  2.
0,4  0,3  0,12  12% Pela tabela oferecida, concluímos que t  1,72 ano e, portanto, t é
igual a 1 ano, 8 meses e 19 dias, aproximadamente.
56. e
O número de fumantes é dado por: 67. c
0,9  1.500  0,8  500  1.750 Aplicando a fórmula do montante para juro composto e taxa variável,
M  C(1  i1)(1  i2)(1  i3)  ...  (1  it ),
57. b
temos: M  p(1  0,05)(1  0,03)(1  0,04) 
Preço  p  1,05  1,03  0,96

inicial p 68. Aplicando a fórmula do montante para juro composto e taxa variável,
M  C(1  i1)(1  i2)(1  i3)  ...  (1  it ),
após o 1‚‚ aumento 1,1p
temos: M  18.000(1  0,2)(1  0,1)(1  0,05) 
após o 2‚‚ aumento 1,2  1,1p  12.312. Logo, após os três anos, o valor do automóvel era
R$ 12.312,00.
Logo, o preço final da mercadoria foi 1,32p e, portanto, o aumento
percentual, em relação ao preço inicial foi de 32%. Capítulo 3
58. c 1. x  2x  3x  180°
6x  180°
Preço
x  30°
inicial 125
após o 1‚‚ abatimento 0,84  125  105 3x
105p
após o 2‚‚ abatimento 105  ----------------
100
x 2x

105 p Concluímos, então, que os ângulos internos do triângulo medem


105  ----------------  81,90 ⇒ p  22
100 30°, 60° e 90°. Portanto o menor ângulo mede 30°.

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MP-Paiva-058a072 Page 65 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

2. A 8.
4x
100°
x

2x + 70° x  4x  90°  180° ⇒ x  18°


x Concluímos, então, que os ângulos internos do triângulo medem
B C 18°, 72° e 90°. Portanto o menor deles mede 18°.
2x  70°  x  100°
x  30° 9. B
Logo, o ângulo externo relativo ao vértice C mede 2  30°  70°,
ou seja, 130°. 60°

3. Como o triângulo ABC é isósce- A 3 cm 60° M


t Cu, temos que:
les de base B
m(ABBC)  m(ACB) B 60°
x
Logo:
30°
x  70°  70°  180° ⇒ x  40° C
A

• 30°  m(MBAB)  90° ⇒ m(MBAB)  60° (I)


110°
70° 70° • AM  BM  CM ⇒ ABM é isósceles de base tABu e, portanto,
B
m(MBBA)  m(MBAB); logo, por (I): m(MBBA)  60° (II)
C
4. a • Do triângulo ABM, temos:
r m(MBAB)  m(MBBA)  m(AMB) B  180° e, por (I) e (II):
B
m(AMB)  60° (III)
• Por (I), (II) e (III) concluímos que o triângulo ABM é eqüilátero.
x + 30° x + 30°
O Como AB  3 cm, temos que o perímetro do triângulo eqüilátero
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ABM é 9 cm.
x
9  x ⇒ 12x  72
10. a) --------- ------
12 8
A B x6
12  8 ⇒ 8x  72
b) --------- ------
x  x  30°  x  30°  360° ⇒ x  100° x 6
No triângulo isósceles OAB, temos: x9
m(O BB A)  m(OBA B)
x  2  10 ⇒ 10x  10  8x  16 ⇒
c) ----------------
100  m(OBA B)  m(OBB A)  180 - ---------
x1 8
Logo, m(OB B A)  40° ⇒ 2x  6 ⇒ x  3
5. O triângulo ABC é isósceles, pois m(BBCA)  m(CBBA)  45° d)
Logo: AB  AC  1.260 m r
6. A x 9

35° 35° t
x 4

s
x
x 9
B M C ------  ------ ⇒ x2  36
4 x
A mediana tAMu coincide com a bissetriz interna relativa ao vértice
 x  6 ou x  6 (não convém)
A e coincide com a altura relativa a esse vértice; logo,
m(BBAM)  35° e m(AMB)B  90° e) t
Assim, temos que: x  90°  35°  180° ⇒ x  55° 6 4
7. e A D
r
60° 45°
45° x–1
60° x+2

s
75°
60° 60° 45°
6 4
B C -----------------  ----------------- ⇒ 4x  8  6x  6
E x2 x1
I. Verdadeira, pois o CDE tem dois ângulos internos congruen-  14  2x
tes. x7
II. Verdadeira, pois o ABE tem os três ângulos internos con-
gruentes. 9 12
11. ------  ------------ ⇒ FC  4 km
III. Verdadeira, pois BBAE  EBAD. 3 FC

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12. 16. B

H
1,6

A 6m
160 2 9m

H 160
-----------  ------------ ⇒ H  128 m
1,6 2
C
13. A
E
18 x
y D 2m
12 d

E D F
6
ABC  DEF ⇒ ------ 6  9 e, portanto, d  3.
-------
B C 2 d
9
Logo, a distância entre o projetor e a tela deve ser de 3 m.
I. A B é ângulo comum aos triângulos ABC e AED
II. ABBC  ABED (correspondentes) 17. a
As condições I e II caracterizam o caso AA; logo, C
ABC  AED.
Assim, temos:
x y 6 2
---------  ---------  ------  ------ ⇒ 3x  36 e 3y  24
18 12 9 3 4–x 4 cm
 x  12 e y  8

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Q P
y•
14. A 16 B x x

A M y N B
8 x
4 cm
C
4
4  ----------------
ABC  QPC ⇒ ----- - -; logo, 4y  16  4x e, por-
y 4x
21 12
tanto, 4x  4y  16
Observando que o perímetro do retângulo MNPQ é 2x  2y e di-
D E vidindo por 2 ambos os membros da equação anterior, temos que
y
2x  2y  8.
I. ABBC  CBDE (alternos)
18. • a2  32  42  25 ⇒ a  5
II. BBAC  CE B D (alternos)
• 5h  3  4 ⇒ h  2,4
As condições I e II caracterizam o caso AA; logo,
• 32  5m ⇒ m  1,8
ABC  EDC. Assim, temos:
• 1,8  n 5 ⇒ n  3,2
x 16 8 2
---------  ---------  ---------  ------ ⇒ 3x  42 e 2y  48
21 y 12 3 19. A
 x  14 e y  24 5 cm 5 cm
h
15. d
A
B 4 cm M 4 cm C
t M u coincide com a mediana relativa à base B
A altura A t Cu.
Indicando por h a medida dessa altura, temos:
h2  42  52
h2  9
x+5
h3
Logo, a altura mede 3 cm.
20. A
M
5 cm 5 cm
C B 3
10 y
4 4
D B M C
8 cm
5
A distância entre M e o lado tACu é a medida y da altura tMMu ’ do
triângulo retângulo AMC.
C B Em todo triângulo retângulo, o produto das medidas da hipotenusa
10
e de sua altura relativa é igual ao produto das medidas dos catetos.
x  5  10 e, portanto: x  15
ABC  BDC ⇒ ---------------- Assim, no triângulo AMC, temos: 5y  3  4 ⇒ y  2,4.
- ---------
10 5 Concluímos então, que o ponto M dista 2,4 cm do lado tACu.

66
MP-Paiva-058a072 Page 67 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

21. A 28.
B
2x + 10°
6 8 x + 5°
h 5
A x + 5°

B H x M C C
10 2x  10°  x  5°  180° ⇒ x  55°
Logo, o ângulo BA mede 60°.
Pelo teorema de Pitágoras, obtemos a medida da hipotenusa:
(BC)2  62  82 ⇒ BC  10 29. a E
Indicando por h e x as medidas de tAH u e tHMu, respectivamente, e
lembrando que a medida da mediana relativa à hipotenusa é a me- D
y
tade da hipotenusa, temos: x
10h  6  8 h  4,8 (I)

h x  5
2 2 2
h  x  25 (II)
2 2
x 2x 2x
Substituindo (I) em (II): A B C
(4,8)2  x2  25
EBDC é ângulo externo do triângulo ACD ⇒ y  x  2x
x2  1,96  y  3x
x  1,4
30. Sendo x a medida do ângulo pedido, temos:
22. Sendo HC  n, temos: 122  5n ⇒ n  28,8 B
23. c
Sendo x o comprimento do túnel, temos:
75°
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

x
x
60 m
30° 45°
C A
C 80 m B
x  75°  90°  180° ⇒ x  15°
x2  602  802 ⇒ x  100 m
31. a
24. A diagonal do quadrado, cuja medida é 5 2 cm, é um dos lados C
do triângulo eqüilátero; logo, a medida h da altura desse triângulo
5 2  3 5 6
é: h  ------------------------------ cm  ---------------- cm
2 2 H
M
25. C ABCB é um quadrado.
B
Indicando por h a altura em que se
encontra o avião, temos: x
45°
h 7 km h 2 7
40° 40°
7  7 2  3,5 2 B A
h  ------------
- ----------------
2 2 A mediana tAMu mede metade da hipotenusa, isto é,
B A
AM  BM  CM; logo, o triângulo ABM é isósceles de base tABu
Concluímos, então, que o avião está à altura de 3,5 2 km ou e, portanto, m(BBAM)  m(AB
B M)  40°.
aproximadamente 4,9 km. No triângulo ABH, temos:
40°  90°  40°  x  180° ⇒ x  10°
26. B
32.

10 m 180 m
h z
y
30° x
A
30°

C 40 m 30 m 20 m

O triângulo ABC é eqüilátero cujo lado mede 10 m; logo, h  5 m 40  30  20 180


-------------------------------------  ------------ ⇒ x  80
40 x
27. Traçando as diagonais a partir do vértice M, divide-se o hexágono
em quatro triângulos; logo, a soma dos ângulos internos do hexá- 40  30  20 180
-------------------------------------  ------------ ⇒ y  60
gono é 4  180°, ou seja, 720°. 30 y

67
MP-Paiva-058a072 Page 68 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

40  30  20 180 h 2  42  52 ⇒ h  3
-------------------------------------  ------------ ⇒ z  40
20 z 5x  4  3 ⇒ x  2,4
Logo, o total de metros de viga usados nessa peça foi
Logo, as frentes dos terrenos com 40 m, 30 m e 20 m de fundos
5  5  4  4  2,4  2,4  3, ou seja, 25,8 m.
são 80 m, 60 m e 40 m, respectivamente.
38.
33. C
x
0,5m M
6 cm
2m
B
2 1,6 A 8 cm
-----------  ----------- ⇒ x  0,4 m
0,5 x
x2  62  82 ⇒ x  10
A mediana relativa à hipotenusa mede metade da hipotenusa, ou
seja, AM  5 cm.
x
1,6 m 39. B

34. Sendo x a distância AB, temos:

90 km 40 km C 600
B D B
 900 m
A
x x 800
Nível
 300 m
do mar

A A 800 m

(AB)2  6002  8002

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


x  90
ABC  DBA ⇒ --------- --------- (AB)2  1.000.000
40 x
AB  1.000
 x2  3.600 ⇒ x  60 km
Logo, a distância AB é 1.000 m.
35. B
40. A

D
30° 30°
0,2 m A h

E
60° 60°
0,16 m D 50 m B 50 m C
C
100 3
ABC é eqüilátero ⇒ h  ---------------------- m  50 3 m
50 m 2
0,2  0,16 e, portanto: h  62,5 Logo, o navio se encontra a 50 3 m do cais.
ABC  ADE ⇒ ---------- - --------------
h 50
Logo, a altura do prédio é 62,5 m.
Capítulo 4
36.
1,5 1. Sendo x a medida do segmento tMBu, temos:

1 A x M x B
H
12 cm x2  12 2  13 2
13 cm
 x  5 cm
C Logo, AB  10 cm
3,4

H 3,4
-----------  ----------- ⇒ H  5,1
1,5 1
2. Sendo d a distância do centro C à corda tABu, temos:
Logo, a altura do salão é 5,1 m.
37. A
A 8 cm M 8 cm B

d
5m 5m 10 cm d 2  82  102
h
C
 d  6 cm

x x

B 4m M 4m C

68
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3. • M BQL é um ângulo inscrito que determina um arco de 100°; logo:


100  50°
m(M BQL)  --------------
-
2
• NBPQ é ângulo externo do triângulo LPQ; logo:
x  50°  30°  80°
b) M
T
2,5 m L
0,5 60°
0,9 m D
x 0,4 m 40° 120°
P x
A x B
20°
Q
x2  (0,5)2  (2,5)2
N
x2  6,25  0,25
x 6 • LBNQ é um ângulo inscrito que determina um arco de 40°; logo:
Logo, a distância entre os pontos A e B é 6 m, ou aproximada- 40  20°
m(LBNQ)  -----------
-
mente 2,4 m. 2
4. a) • MBLN é um ângulo inscrito que determina um arco de 120°; logo:
A
V 120  60°
m(MBLN)  --------------
x -
2
100 ⇒ x  50°
x  --------------
100° - • MBLN é ângulo externo do triângulo PLN; logo:
2
60°  x  20° ⇒ x  40°
B 7. O perímetro c da toalha é: c  2  π  2 m  4π m
Logo, o comprimento da fita deve ser 4π m, ou 12,56 m aproxima-
b)
V damente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

46° A m()AB)  2  m(ABVB) 92° 8. A cada volta um pneu percorre uma distância d igual ao perímetro
92 ⇒ x  46° de sua circunferência.
x  -----------
- d  2  π  0,5 m
P x 2
92° d  π m  3,14 m
O número n de voltas que cada pneu deu é:
B n  3.140 : 3,14
c) 280° n  1.000
9. Tomando 5 cm como uma unidade u, temos que o comprimento da
O arco menor ) VA mede 80°. tela é 40u e a largura é 30u. O produto 40  30 é o número de qua-
C
dradinhos de lado u que formarão o quadriculado. Logo, o quadri-
80 ⇒ x  40°
Logo: x  ----------- culado terá 1.200 quadradinhos.
-
2
10. A área A de papel é dada por:
V x A A  10.200  (14  6,5 cm2)  928.200 cm2, ou seja, A  92,82 m2.
B 11. (3  x)(4  x)  30 ⇒ x2  7x  18  0
 x  2 ou x  9 (não convém)
5. a) M
Logo, o lado do quadrado mede 2 cm.
x
12. D x M x C
(C é o centro
P C Q da circunferência)
x+2 x+2

180
x  -------------- A
180° - 2x B
2
x  90° 2x  2x  x  2  x  2  22 ⇒ x  3

retângulo
b) …………………… Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo CBM, temos:
.
(MB)2  32  52 ⇒ MB  4
6. a) 100° Logo, a área do paralelogramo, em cm2, é 6  4, ou seja, 24 cm2.

13. D C
M L

C 3 dm 4 dm
30° (C é o centro da circunferência)
P 50°
x A 6 dm B
N Q
h
60°
H
• NB LQ é um ângulo inscrito que determina um arco de 60°; logo:
60  30°
m(NB LQ)  -----------
- Indicando por h a medida dessa altura, temos: 6  3  4  h ⇒ h  4,5
2 t Cu mede 4,5 dm.
Logo, a altura relativa ao lado B

69
MP-Paiva-058a072 Page 70 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

4  6 21.
14. a) A  ---------------- m  12 m2
2

2
b) Por Pitágoras, obtém-se que a altura relativa à base do triângu-
lo isósceles mede 6 cm; logo,
16  6
A  ------------------- cm  48 cm2
2

2
c) A medida da altura do triângulo eqüilátero é 3 3 cm; logo, O
6  3 3
A  -------------------------- cm  9 3 cm
2 2

2
10 10 5√3 cm
d) Por Pitágoras, obtém-se que CD  3 dm; logo,
6  3 A B
A  ---------------- dm  9 dm2 10
2

15.
5m
h

A área AH do hexágono é igual ao sêxtuplo da área do triângulo


4m OAB, ou seja,
h2  4 2  5 2 ⇒ h  3 m 10  5 3
AH  6  ----------------------------- cm  150 3 cm
2 2
O total de metros quadrados de náilon é a área A da asa-delta: 2
8  3 A área AQ de cada quadrado é dada por AQ  102 cm2  100 cm2.
A  ---------------- m  12 m2
2

2
Temos, portanto, que a área A da figura é dada por:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


16. d A  (150 3  600) cm2  150 ( 3  4) cm
2

A área A da região sombreada é igual à área do triângulo eqüiláte-


ro, isto é, 22. A área A de cada face trapezoidal é dada por:
4  2 3 (20  18)22
A  -------------------------- cm  4 3 cm
2 2
A  ------------------------------------- cm , ou seja, A  418 cm2.
2
2 2
As áreas T e F da tampa e do fundo são, respectivamente,
17. Sendo  a medida do lado desse triângulo eqüilátero, temos:
T  324 cm2 e F  400 cm2.
 3 8 3 Logo, a área da caixa é dada por:
----------------  4 ⇒   ---------------- cm
2 3
4A  T  F  (4  418  324  400) cm2
Logo, a área A do triângulo é: 4A  T  F  2.396 cm2
8 3
----------------  4 23. c
3 16 3
A  ------------------------------ cm  ------------------- cm
2 2
Sendo h a medida da altura relativa do lado tDCu do triângulo BCD,
2 3
temos:
18. c 4h
----------  6 ⇒ h  3 cm
A área do quadrado é 64 cm2 e a área de cada um dos triângulos 2
retângulos isósceles é 2 cm2; logo, a área A do octógono é dada por: Observando que h também é altura do trapézio, concluímos que a
A  (64  4  2) cm2  56 cm2 área A pedida é dada por:
(5  4)  3
A  ---------------------------------- cm  13,5 cm2
2
19.
2

O 24. As diagonais de um losango interceptam-se perpendicularmente no


ponto médio de cada uma. Assim, por Pitágoras, concluímos que a
4 cm 4 cm 2√3 cm
outra diagonal, mede 6 cm. Logo, a área A do losango é dada por:
8  6
A  ---------------- cm  24 cm2
2

2
A 4 cm B
25. a
A área AH do hexágono é igual ao sêxtuplo da área do triângulo
Traçando a diagonal menor, observa-se que o losango é formado
OAB, ou seja,
por dois triângulos eqüiláteros de lado 4 cm. Logo, a área A do lo-
4  2 3 sango é dada por:
AH  6  -------------------------- cm  24 3 cm
2 2

2
4  2 3
A  2  -------------------------- cm  8 3 cm
2 2

2
20. A medida de qualquer diagonal que passa pelo centro do hexágono re-
gular é o dobro da medida  do lado desse polígono; logo,   6 cm. 26. A medida r do raio do círculo inscrito no quadrado é igual à meta-
Assim, a área A do hexágono é dada por: de da medida do lado desse quadrado; logo, r  3 cm. Assim, área
3  6  3
2
A  ---------------------------------- cm  54 3 cm
2 2 A do círculo é dada por:
2 A  π  32 cm2  9π cm2

70
MP-Paiva-058a072 Page 71 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

34.
27. A medida da diagonal do quadrado é 6 2 cm; logo, a medida do
raio do círculo é 3 2 cm. Assim a área A do círculo é:
B
2
A  π (3 2 ) cm
2

C
A  18π cm2 C

28. Sendo r e R as medidas dos raios das circunferências inscrita e cir-


cunscrita ao quadrado, respectivamente, temos:
6 cm A
r  2 cm e R  2 2 cm. 8 cm

Logo, a área A da coroa circular é dada por:


D
A  π 3 (2 2 ) 2  2 2 4 cm 2  4π cm2 (CC)2  62  82 ⇒ CC’  10
Logo, a distância entre C e C’ é 10 cm.
29. π(52  42)  πr2 ⇒ r  3 cm
35. e
30. Indicando por AS a área do setor, temos: m(( B AD) ⇒ m((BAD)  116° e, portanto,
m(B BCD)  -------------------------
-
ângulo central área 2
m((BCD)  244°.
(graus) (cm2)
360 π  62 m(( B CD)  122°
Assim, temos: m(BBAD)  --------------------------
⇒ AS  8π cm2 -
80 ΑS 2

31. Sendo A a área do segmento, temos: 36. C

π  6 6  6
2
A   -------------------  ---------------- cm  9(π  2) cm2
2
 4 2 

0m
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

15
32. a
A área AS do setor circular de raio 2 cm e ângulo central de 60° é
A 250 m B
dada pela regra de três:
ângulo área O triângulo ABC está inscrito em uma semicircunferência de diâ-
(graus) (cm2) metro tABu; logo, B BCA é reto. Pelo teorema de Pitágoras, temos:
360 π  22 2π (BC)2  1502  2502 e, portanto, BC  200.
⇒ AS  ---------- cm
2

60 ΑS 3 Logo, a distância BC será de 200 m.

A área At do triângulo eqüilátero de lado 2 cm é dada por: 37. c


A distância percorrida é, aproximadamente, o comprimento C de
2 3
2  ---------------- uma semicircunferência de raio 6.370 km, isto é,
2
At  ------------------------------ cm 
2 2
3 cm C  3,14  6.370 km  20.001,8 km
2
Logo, o tempo t necessário para percorrer essa distância a 800 km/h é:
Logo, a área A do segmento circular destacado é dada por:
20.001,8
t  ------------------------ h  25 h
A  AS At   ----------  3  cm
2π 2
800
 3 
38. graus distância (km)
33. Sendo x a distância da corda ao centro da Terra e y a distância da
360 2  π  6.370 3.185π
corda à superfície terrestre, temos: ⇒ x  --------------------- km  1.111,2 km
10 x 9

39. e
A 10.000 km M 10.000 km B
Sendo x a área da cidade, em m2, temos:
x 100 2
y ---------  -------------- ⇒ x  5.000.000 m2
km 40 0,08
x 00
.0
30 40.
6.370 km B 12 cm C

C
8 cm 45°
Terra

45°
A h E D

Os ângulos ABBC e BBAD são suplementares; logo, m(BBAD)  45°.


Considerando a altura tBEu, de medida h, temos que o triângulo re-
tângulo BEA é isósceles, pois tem dois ângulos de mesma medida;
a) x2  10.0002  30.0002 ⇒ x2  108  9  108 logo, BE  AE  h.
 x2  8  108 Temos então:
h2  h2  8 2 ⇒ h  4 2 .
 x  2  104 2 km  20.000 2 km
Concluímos, assim, que a área A do paralelogramo é dada por:
b) y  (20.000 2  6.370) km  21.630 km A  (12  4 2 ) cm  48 2 cm
2 2

71
MP-Paiva-058a072 Page 72 Saturday, June 25, 2005 11:03 AM

41. d c) Comprimento do Medida do ângulo


x
---  ( x  4) arco (em cm) central (em graus)
2
Área(EMC)  Área(ABCD) ⇒ ---------------------------------
-  x2 e, portanto,
2 12π 360
4 ou x  0 (não convém). 13π
x  ------ ------------- 
3 3
13π
-------------  360
42. Sendo  a medida do lado do quadrado, temos: 3
Logo,   ----------------------------------- graus  130°
12π
 2  3 2 ⇒   3 m. Assim, a medida a do lado do hexá-
gono é a  2 m e, portanto, a área A desse hexágono é dada por: 46.

3  2  3
2
A  ---------------------------------- m  6 3 m
2 2
3R
2 π[(3R)2  R2]  16π ⇒ R  2
43. a) A área A do trapézio é dada por O
R
(25  15)  24
A  ------------------------------------------- m  480 m
2 2

2
Logo, o valor do terreno, em reais, é 50  480, ou seja, Logo, o raio externo mede 3 2 cm.
R$ 24.000,00.
47. A área A de cada arruela é dada por:
b) Considerando a altura tDHu, temos que a área do triângulo ADH A  π[(1,5)2  (0,5)2] cm2  2π cm2
10  24 2 O número máximo de arruelas que podem ser retiradas da placa é
é ---------------------- m , ou seja, 120 m2, que é a quarta parte da área
2 200; logo, a área que será utilizada é 200  2π cm2, ou seja, 400 π cm2.
do trapézio; logo, tDHu é um dos segmentos procurados. Assim,
para determinar os outros segmentos, basta dividir o retângulo Capítulo 5

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


CDHB em três partes de mesma área, por meio de segmento
1. y
de reta paralelos a tBC.u

D C 6
C 5
F B
4
3
24 m A
2

1
G O I
–6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 x
–1
A H G F B E
10 m 5m 5m 5m –2
D
44. b –3
Sendo r a medida do raio de cada pneu, sob a especificação do ma- –4
nual do proprietário, a medida do raio de cada pneu, fora da espe-
–5
cificação, de acordo com o enunciado, será 1,01r. Logo, a distân-
cia percorrida em cada volta dos pneus, fora da especificação, se- –6
H
rá: 2π  1,01r, ou seja, 2πr  0,01  2πr.
Note, portanto, que a distância percorrida em uma hora será 1%
maior que aquela registrada no velocímetro. Assim, concluímos 2. A  Oy ⇔ p  7  0 e, portanto, p  7
que, quando o velocímetro registrar 120 km/h, a velocidade real 3. B  Ox ⇔ 4k2  36  0 e, portanto, k  3 ou k  3
do veículo será (120  0,01  120) km/h, ou seja, 121,2 km/h.
4. C  IQ ⇔ r  2  0 e, portanto, r  2
45. a) Medida do ângulo Área 5m  8  0 8
central (em graus) (em cm2) 5. C  IIQ ⇔ e, portanto, 2  m  ------
m2  0 5
360 36π
100 x 3a  2b  10 32 e b  23
6. ⇒ a  --------- ---------
3.600π cm2  10π cm2 a  b  11 5 5
Logo, x  --------------------
-
360
7. a)
–1 –1 B
b) Medida do ângulo Área A
0 0
central (em graus) (em cm2) 1
1 2
360 36π 2 3
 8π 5
8
360  8π graus  80°
Logo,   -----------------------
-
36π Não é função de A em B.

72
MP-Paiva-073a092 Page 73 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

b) 10. a)
–1 Temperatura em Comprimento da coluna
A –1 graus Celsius em milímetros
0 B
0
1 0 40
1 2
2 3 5 48
5
8 10 56

15 64
É função de A em B.

c) x  0  5 ⇒ y  40  8 x
b) -------------------
–1 - ------ ----------
A –1
B y  40 8 5
0 0
1
1 2 11. a) f(0)  5  0  5 c) f(2)  5  (2)  7
2 1
3 1  9
d) f [ ------]  5  ------
5 b) f(3)  5  3  2 ------
2 2 2
8

x 2  12
Não é função de A em B. 12. ----------------------  4 ⇒ x2  4x  12  0; logo, x  6 ou x  2.
x
d) Portanto, os elementos do domínio de f que têm imagem 4 são os
–1 –1
A 0 B números 6 e 2.
0
1
1
2
2 13. a) V(3)  2  32  8  3  120  78
3
5 Logo, a quantidade de gasolina restante no reservatório é 78 kL.
8 b) V(0)  2  02  8  0  120  120
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Logo, a capacidade do reservatório é de 120 kL


É função de A em B.
c) 2t 2  8t  120  0 ⇒ t  6 ou t  10 (não convém)
8. Logo, o tempo necessário para esvaziar o reservatório é de
x 2
x ---------------------
2
6 horas.
d) 2t 2  8t  120  96 ⇒ t  2 ou t  6 (não convém)
4 1
Logo, os técnicos devem consertar a avaria em 2 horas.
2 0
0 1 14. a) (1, 1)  f ⇒ f (1)  1
2 2 b) (0, 0)  f ⇒ f (0)  0
4 3 c) (1, 3)  f ⇒ f (1)  3
d) (2, 0)  f ⇒ f (2)  0
y
3 f (1) 3  (3)
-  ---------------------------  9
e) ----------------------------------------
f (2)  f (1) 01
3
15. a) (0,32) é um ponto do gráfico; logo, no instante zero havia
2
32 bactérias.
1 b) 275  190  85
Logo, da 5ª para a 6ª hora, a população aumentou de 85 bacté-
–4 –2 0 2 4 x
rias.
–1
c) 190  92  98
–2 Logo, da 3ª para a 5ª hora, a população aumentou de 98 bac-
térias.

D(f)  {4, 2, 0, 2, 4} 16. A leitura do gráfico nos permite concluir que:
Im(f)  {1, 0, 1, 2, 3} I) V; II) V; III) V; IV) F; V) F; VI) V; VII) V; VIII) F.

9. a) 17. A leitura do gráfico nos permite concluir que:


Tempo do uso do
automóvel (anos)
Valor de mercado (R$) I) V; II) F; III) V; IV) F; V) V; VI) F; VII) V; VIII) V;
IX) F; X) V; XI) F.
0 20.000,00

1 0,9  20.000 18. É função de A em B porque qualquer reta paralela ao eixo Oy, pas-
sando por um ponto de abscissa x, com x  A, intercepta o gráfico
0,9  0,9  20.000 
2
 (0,9)2  20.000
num único ponto.

0,9  (0,9)2  20.000  19. Não é função de A em B, porque a reta paralela ao eixo Oy, pas-
3
 (0,9)3  20.000
sando pelo ponto de abscissa 6, com 6  A, intercepta o gráfico
x (0,9)x  20.000 em mais de um ponto.

b) y  (0,9)x  20.000 20. Representam funções os gráficos (a) e (d), pois, em cada um deles,
c) Sim, porque para cada tempo de uso está associado um único toda reta paralela ao eixo Oy, passando por um ponto da abscissa
valor de mercado. x, com x  [3, 6], intercepta o gráfico em um único ponto.

73
MP-Paiva-073a092 Page 74 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

21. a) (x, y)  f ⇔ 6  x  3 e 7  y  4; logo, b) Para x  200, temos:


D( f )  {x  R  6  x  3} e 200  51
P  50  ------------
Im( f )  {y  R  7  y  4} 200
b) (x, y)  g ⇔ (6  x  1 e 5  y  2) ou (5  x  8 e Logo, o comprador deve pagar 51 dólares por saca.
6  y  7); c) Para P  54, temos:
logo, D(g) {x  R  6  x  1 ou 5  x  8} e 200 ⇒ x  50
54  50  ------------
Im(g)  {y  R  5  y  2 ou 6  y  7} x
c) (x, y)  h ⇔ 7  x  5 e 7  y  7; logo, Logo, o comprador deve adquirir 50 sacas.
D(h)  {x  R  7  x  5} e Im(h)  {y  R  7  y  7} 27. a) Como ficarão vagos 15 lugares, cada passageiro vai pagar
22. Desenhando o triângulo retângulo PQR, representado abaixo, te- (50  2  15) reais e, portanto, a empresa rceberá
mos que PR  3 e QR  4. 25(50  2  15) reais, isto é, R$ 2.000,00.
b) f(x)  x[50  2(40  x)], ou seja, f(x)  2x2  130x
H 28. b
Q A reta horizontal que intercepta o gráfico no ponto da abscissa
11
1975, também o intercepta no ponto de abscissa 1963 (aproxima-
damente).
P
7 R 29. Indicando por h(t) a altura da planta, em cm, ao final de t semanas,
temos:
a) A altura da planta ao final da terceira semana era h(3), ou seja,
30 cm.
b) O crescimento da planta durante a terceira semana foi
1 4 x h(3)  h(2), ou seja, 5 cm.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


c) Observando que h(1)  h(0)  h(2)  h(1)  h(3)  h(2),
Aplicando o teorema de Pitágoras, calculamos PQ, que é a distân- concluímos que o maior desenvolvimento da planta ocorreu na
cia pedida: (PQ)2  32  42 ⇒ PQ  5 primeira semana.
Logo, a distância percorrida pelo trem é 5 km.
30. a) Os pontos (0, 1) e (2, 0) pertencem a f; logo,
23. Consideremos um ponto P, entre D e B: 0a
-----------------  1
f (0)  1 0b
y ⇒
f (2)  0 2a
-----------------  0
A 3 B
2b
 a  2 e b  2
P
x2
b) Como f(x)  -----------------, temos:
O B x2
P 3 x
1  2
3  2  [ ---------------------- 16
f(3)  f(1)  ----------------- - ]  ---------
32 1  2 5
D C 31. I) F, pois o ponto (1, y)  f é tal que y  0.
II) V, pois o ponto (6, y)  g é tal que y  0.
Observando que OPP’  OBB’ e que xB  yB, concluímos que III) V, pois o ponto (2, y)  g é tal que y  0.
IV) V, pois f(0)  1 e g(0)  2.
xP  yP, isto é, qualquer ponto do segmento tDBu possui a abscissa
V) F, pois f(4)  0 e g(4)  0.
igual à ordenada. Logo, os seis pontos pedidos são:
VI) V, pois f(2)  0 e g(2)  0
(3, 3), (2, 2), (1, 1), (0, 0), (1, 1) e (2, 2). VII) V, pois f(1)  0 e g(1)  0.
24. a) y  26x 32. e.
b) Sim, porque para cada medida t de tempo (em minutos) está Indicando por k a abscissa do ponto extremo do gráfico no primei-
associado um único volume y de água despejada. ro quadrante, temos:
2
y
11  8 ------3  11  4  11  0,44
25. a) S(8)  ------------ ------------ --------- A B
100 100 25 5
2
Logo, uma pessoa de 8 kg tem 0,44 m de superfície corporal.
2 C
11  p ------3  0,88, ou seja,
b) S(p)  0,88 ⇒ ------------ 3
100
2 3
------ ------
p3 8⇒p 82  8 3  16 2  22,4
D E
Logo, quando a superfície corporal da criança for 0,88 m2, sua x
–6 0 K
massa será 22,4 kg.
26. a) Para x  100, temos: Da semelhança dos triângulos ABC e EDC obtemos:
200  52
P  50  ------------ 6 3
------  ------ ⇒ k  4
100 k 2
Logo, o comprador deve pagar 52 dólares por saca. Logo, D( f )  [6, 4]

74
MP-Paiva-073a092 Page 75 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

Capítulo 6 4. a) y

5
1. a) Condição de existência: x 0. Logo, D( f )  {x  R  x 0}.
b) Condição de existência: x
0. Logo, D( f )  {x  R  x
0}.
c) Existe f(x) para qualquer x real; logo, D( f )  R.
0 x
d) Existe f(x) para qualquer x real; logo, D( f )  R.
e) Condição de existência: x 3 e x 3. Logo, b) y
D( f )  {x  R  x 3 e x 3}.
f) Condição de existência: x
2. Logo, D( f )  {x  R  x
2} 0 x
g) Condição de existência: x 6 e x 6 e x
2. –1
Essa condição pode ser expressa, simplesmente, por x
2 e
x 6; logo, D( f )  {x  R  x
2 e x 6}
c) y
h) Condição de existência: x 0 e x 1 e x 1 e x
2.
Logo, D( f )  {x  R  x
2 e x 1 e x 0 e x 1}. √2
i) Condição de existência: x 0. Logo, D( f )  {x  R  x 0}.
0 x
2. a) x2  4x  3  0
S  4 5. a) Para qualquer x real, tem-se que f(x)  5; logo. D( f )  R e
⇒ x  1 ou x  3
P  3 Im( f )  {5}.
1
Logo, as raízes de f são 1 e 3. b) Para qualquer x real, tem-se que f(x)  ------; logo,
2
1
3 D( f )  R e Im( f )  { ------}
b) 5x  3  0 ⇒ x   ------ 2
5
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

3 6. a) A função f é crescente no intervalo [3, 2].


Logo, a única raiz da função é  ------.
5 b) A função f é decrescente no intervalo [2, 5].
c) A função f é constante nos intervalos [7, 3] e [5, 8].
c) x 2  9  0 ⇒ x2  9  0  x  3 ou x  3 7. e
Logo, as raízes de f são 3 e 3 Se o número de nascimentos é igual ao número de mortes, então a
d) x4  4x2  0 ⇒ x2(x2  4)  0  x  0 ou x  2 ou x  2 população permanece constante. Isso aconteceu no intervalo de 10
Logo, as raízes de f são 0, 2 e 2. a 12 anos.

e) x4  3x2  2  0 8. a)
1 f
(x2)2  3x2  2  0 A
2 B
Fazendo t  x2, temos: t 2  3t  2  0 –1
2 5
S  3 –2
⇒ t  1 ou t  2 10
P  2 3
Retornando à variável original:
• para t  1, temos x2  1 b)
B f –1 1 A
• para t  2, temos x2  2 2 –1
Então: 5 2
–2
x  1 ou x  2 10
3
Logo, as raízes da função são 1, 1, 2 e  2.
c) A correspondência f 1 não é função porque há elemento do
f) x2  1  0 ⇒ x2  1 conjunto B que possui mais de uma imagem em A.
Logo, a função não tem raiz real, pois nenhum número real ao
quadrado é igual a um número negativo. 9. Temos:
f
g) x  6x  8x  0 ⇒ x(x  6x  8)  0; logo, as raízes de f
3 2 2
A 1 –4 B
são 0, 2 e 4.
3 2
x  1  5 x  3  0 ⇒ 2x  2  5x  3  0; logo, a
h) ---------------- 7
- --------------------- 4
2 4 2
7 6
1
única raiz da função é  ------.
3
Concluímos que f é invertível porque ela é uma correspondência
x  6  2x  0 (com x 0) ⇒ x  6  2x2  0; logo, as
i) ----------------
biunívoca entre os conjuntos A e B.
-
x 10. a) x  3y  5 ⇒ x  5  3y
3
raízes da função são 2 e  ------. x5
 y  ----------------
-
2 3
x5
Logo, a inversa da função y  3x  5 é a função y  -----------------.
3. a) As abscissas dos pontos onde o gráfico intercepta o eixo Ox 3
b) x  8y  4 ⇒ x  4  8y
são as raízes da função f, que são as raízes da equação
x4
 y  ----------------
x2  6x  5  0, ou seja, x  1 ou x  5. -
8
b) A ordenada do ponto onde o gráfico intercepta o eixo Oy é x4
Logo, a inversa da função f é a função f 1(x)  ----------------
-
f(0), ou seja, f(0)  02  6  0  5  5 8

75
MP-Paiva-073a092 Page 76 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

y  3 ⇒ xy  2x  y  3
c) x  ----------------
14. d
-
y2 5x
0
 xy  y  2x  3  1  x  5
x1  0
 y(x  1)  2x  3
Logo, D( f )  {x  R  1  x  5}
2x  3
 y  -------------------- -
x1 15. a
x  3 é a função
Logo, a inversa da função y  ---------------- A expressão x2  9, com x  R, assume todos os valores do inter-
-
x2 valo [9, ∞[, e somente eles. Logo, a função f(x)  x 2  9 as-
2x  3
y  --------------------- .
x1 sume todos os valores do intervalo [3, ∞[, e somente eles. As-
sim, temos que Im( f )  [3, ∞[
5 y  2 ⇒ xy  8x  5y  2
d) x  --------------------
-
y8 16. b
 xy  5y  2  8x Temos que f(1)  0, ou seja, 13  a  12  b  1  3  0 e, por-
 y(x  5)  2  8x tanto, a  b  4.
2  8 x
 y  -------------------------
- 17. a) A função f é constante, pois para qualquer valor t do tempo,
x5
no período considerado, tem-se f(t)  16.780.
2  8 x 
Logo, a inversa da função g é a função g 1(x)  -------------------------
-
x5 b) A função g é crescente, pois para dois valores quaisquer t 1 e t 2
8x  2 do tempo, no período considerado, tem-se que: se t 2  t 1, então
 -------------------
- g(t 2)  g(t 1).
5x
c) A função h é decrescente, pois para dois valores quaisquer t 1 e
11. A reta r que contém as bissetrizes dos quadrantes I e III é o gráfico t 2 do tempo, no período considerado, tem-se que: se t 2  t 1, en-
da função y  x. Consideremos o quadrado de vértices (3, 3), (3, 5),
tão h(t 2)  h(t 1).
(5, 5) e (5, 3):
y
18. D( f )  R* e para qualquer x, x  D( f ), temos que f (x)  1; logo,
r:y=x

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


P o gráfico de f é:
5 y

1
P’
3
x

45° 19. a) A velocidade é crescente no intervalo [0, 2], pois para quais-
quer valores t 1 e t 2 desse intervalo, tem-se:
3 5 x
t 1  t 2 ⇒ v(t 1)  v(t 2).
b) A velocidade é decrescente no intervalo [7, 10], pois para
Como as diagonais do quadrado são perpendiculares entre si, e o
quaisquer valores t 1 e t 2 desse intervalo, tem-se:
ponto comum a elas é ponto médio de cada uma, concluímos que
t 1  t 2 ⇒ v(t 1)  v(t 2).
o ponto P(5, 3) é o simétrico do ponto P em relação à reta r. Ge-
neralizando, o simétrico de um ponto P(x, y), em relação à reta que c) A velocidade é constante no intervalo [2, 7], pois para qualquer
contém as bissetrizes dos quadrantes ímpares, é o ponto P(y, x). valor t desse intervalo, tem se: v(t)  8.

12. c 20. y
Temos que (x, y) é ponto do gráfico de f se, e somente se, (y, x) é
9
ponto do gráfico de f 1. Pelo exercício anterior, temos que cada
8
ponto (x, y) é o simétrico do ponto (y, x) em relação à reta r que
7
contém as bissetrizes dos quadrantes ímpares; logo, os gráficos de
6
f e f 1 são simétricos em relação a r.
5
13. O gráfico de f 1 é simétrico ao gráfico de f em relação à reta su- 4
porte das bissetrizes dos quadrantes ímpares. 3
Logo, o gráfico de f 1 é: 2
1
y O
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x
5

A leitura do gráfico nos permite concluir que:


3 a) Do mês 1 ao mês 3 a taxa de inflação foi crescente.
2 b) Do mês 6 ao mês 8 a taxa de inflação foi constante.
–1
f c) Do mês 9 ao mês 11 a taxa de inflação foi decrescente.
0 45° d) Do mês 7 ao mês 8 a taxa de inflação foi constante e, portanto,
x
a variação foi de 0%.
–4 2 3 5
21. e
f De 1979 a 1980 o PIB cresceu 10 unidades, e de 1993 a 1994 o
crescimento foi menor que 10 unidades.
–4 22. a) n  5 ⇒ q  200  5  1.000
500
q  1.000 ⇒ p  3  -----------------  3,5
Observe que D(f 1)  Im(f)  [4, 5] 1.000
e Im(f 1)  D(f)  [0, 3]. Logo, o custo de produção será de R$ 3,50

76
MP-Paiva-073a092 Page 77 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

q  200 n (I) e) x y
y
b) 500 0 3
p  3 ------------ (II)
q 3
------ 0
Substituindo (I) em (II), temos: 2 3 x
2
5 ⇒ p  6n  5
p  3  ---------
- ---------------------
2n 2n

5 ⇒n 5 –3
c) p  3  ---------
- ---------------------
2n 2p  6

23. c f) y
x y
Como os pontos (0, 2) e (3, 4) pertencem a f, os pontos (2, 0) e
(4, 3) pertencem a f 1, cuja lei de associação é da forma 0 1 1
f 1(x)  ax  b, com {a, b}  R e a 0. Assim, temos: 3 0
f 1 (2)  0 2a  b  0 3 e b  3. –3 x
⇒ e, portanto, a  ------
f 1
(4)  3 4a  b  3 2
3 x  3.
Logo, f 1(x)  ---------
-
2
g) x y y
0 0
3
Capítulo 7 2 3

1. a) x y y
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

0 4
2 0 2 x

2 x

–4
2. e
y

3
b) x y y

0 4
2 0
–2 x 0 x
–1
–1

–4

f (1)  3 k  t  3
⇒ e, portanto, k  4
f (0)  1 t  1
e t  1.
c) x y y Logo, f(x)  4x  1
0 0 5 Analisando as alternativas, concluímos que a afirmação verdadei-
1 5 1
ra é a última, pois f(x)  0 ⇔ 4x  1  0 e, portanto, x
 ------.
4

3. a) Os pontos (1, 3) e (0, 1) pertencem ao gráfico, logo, temos:


1 x
3  a1b 3  ab

1  a0b 1  b
Logo: b  1 e a  2
1
b) Fazendo 2x  1  0, temos x   ------, que é a raiz da função
d) x y y 2
0 0 y  2x  1.
1 5 4. a) A lei que associa a abscissa x à ordenada y é do tipo y  ax  b.
Como (0, 32) e (100, 212) pertencem ao gráfico temos:
1 x
32  a  0  b 9 e b  32
⇒ a  ------
212  a  100  b 5
9 x  32
Logo: y  ---------
–5
-
5

77
MP-Paiva-073a092 Page 78 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

9 x  32 ⇒ x  20. 8. a) y c) y
b) Para y  4, temos 4  ---------
-
5
Logo, a temperatura 4 °F corresponde a 20 °C. 7 •
4 5 •
5. a •
3
Temos: 2
1 •
(k  4)  6 5 x –1 • 6 x
------------------------------  60 ⇒ k  16 23 4
2 –3 •
A equação da reta r é do tipo y  ax  b. Como os pontos (0, 4)
e (6, 16) pertencem à reta, temos:
b) y
4  a0b
⇒ a2 e b 4
16  a  6  b
Logo, y  2x  4. 6 •
5
6. a) 2 •
Venda (R$) Rendimento (R$)
–1 • 34 x
Abril 8.350 327

Maio 10.200 364

Junho k 160  0,02k


20, se 0  x  1.000
9. a) f(x)  x
Abril: 160  0,02  8.350  327 ---------, se x  1.000
50
Maio: 160  0,02  10.200  364

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Junho: 160  0,02k b) y
b) y (diâmetro,
em mm)

24
360 20

160
0
x 1.000 1.200
10.000
x (massa em kg)

10. a) y
y  160  0,02x
Note que o gráfico é uma semi-reta.
y  160  0,02  1.000  (160  0,02  500)  0,02 2 x
c) ----------
- --------------------------------------------------------------------------------------------------------
x 1.000  500
Logo, a taxa média de variação é de R$ 0,02 para cada R$ 1,00
de vendas.

7. a) y c) y
–10
9 •
5 • 7 •
2
3
• • f(x) = 5x –10 – + x
5 7 x
–1• 4 6 x
b) y
D( f )  R;
Im( f )  {y  R  y
3}. D( f )  R;
Im( f )  R.
–2 x
b) y d) y

4 • 5 •
3 • •

–3 1 x
• –10
–1 2 4 6 x
D( f )  R:
Im( f )  {y  R  y  4}. D( f )  R; –2
Im( f )  R. f(x) = –5x –10 + – x

78
MP-Paiva-073a092 Page 79 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

c) y 5
b) Para f(x)  0, temos: 2x  5  0 ⇒ x   ------
2
5
Para f(x)  0, temos: 2x  5  0 ⇒ x   ------
1 2
5
1
Para f(x)  0, temos: 2x  5  0 ⇒ x   ------
– x 2
3
5

2
f(x) = –2x –5 + – x
1

3 c) Para y  0, temos: 6x  0 ⇒ x  0
f(x) = 3x +1 – + x Para y  0, temos: 6x  0 ⇒ x  0
Para y  0, temos: 6x  0 ⇒ x  0
d) y
0
y = 6x – + x
1
d) Para y  0, temos: 6x  0 ⇒ x  0
1 x
Para y  0, temos: 6x  0 ⇒ x  0
3 Para y  0, temos: 6x  0 ⇒ x  0
0
y = –6x + – x
1
3
12. Os pontos (1, 1) e (2, 2) pertencem ao gráfico; logo, temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

y = –3x +1 + – x
1  a  1  b
⇒ a  3 e b  4
e) y 2  a2b
5 Assim, temos a lei y  3x  4.
4 e, observando o gráfico, temos:
A raiz da função é ------
3

4
3
y = 3x –4 – + x

x 13. O gráfico é parte da reta de equação y  ax  b, que passa pelos


1
3  a2b 3
pontos (2, 3) e (8, 6); logo, ⇒ a   ------ e
6  a  8  b 2
0
b 6
y = 5x – + x
Assim, a temperatura y em função do tempo x é dada por:
f) 3x
y y   ----------  6
2
1
3x
x a) Para y  0, temos:  ----------  6  0 ⇒ x  4
2
Logo, às 4 horas a temperatura atingiu 0 °C.
b) Para y  0, temos:
3x
 ----------  6  0 ⇒ x  4
2
–5 Logo, no período considerado, a temperatura esteve positiva
durante 2 horas, no intervalo 2  x  4.
c) Para y  0, temos:
0
3x
y = –5x + – x  ----------  6  0 ⇒ x  4
2
Logo, no período considerado, a temperatura esteve negativa
5
11. a) Para f(x)  0, temos: 2x  5  0 ⇒ x  ------ durante 4 horas, no intervalo 4  x  8.
2
14. a) 1
5
Para f(x)  0, temos: 2x  5  0 ⇒ x  ------ –2 2
2 x
f(x) = 3x + 6 – + +
5
Para f(x)  0, temos: 2x  5  0 ⇒ x  ------ g(x) = 2x – 1 – – +
2
f(x) . g(x) + – +
5
2 1 1
S  {x  R \ 2  x  ------} ou ainda S  62, ------5
f(x) = 2x –5 – + x 2 2

79
MP-Paiva-073a092 Page 80 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

b) 1 5
–1 2 5 S  {x  R \ x   ------}
2
f(x) = x + 1 – + + + x
g(x) = –x + 5 + + + – 18. a) Condição de existência: x 5
h(x) = 2x –1 – – + + 3
f(x) . g(x) . h(x) + – + – 2 5
f(x) = 2x – 3 – + + x

1  x  5} ou ainda
S  {x  R  x  1 ou ------
g(x) = x – 5 – – +
2 f(x) 2x – 3
= + – +
1 g(x) x–5
3 4
S  6  , 1  ------ , 5 5
2
3 ou x  5}
S  {x  R \ x  ------
2
c) 0 1 2
f(x) = x – + + + x 7
b) Condição de existência: x ------
g(x) = x – 1 – – + + 2
h(x) = –x + 2 + + + – 1 7

5 2
f(x) . g(x) . h(x) + – + –
f(x) = 5x + 1 – + + x
S  {x  R  0  x  1 ou x
2} ou ainda g(x) = 7 – 2x + + –
S  [0, 1]  [2, ∞[ f(x) 5x + 1
= – + –
g(x) 7 – 2x
15. Fatorando o primeiro membro, temos:
(x  2)(x  3)  0 1 7
S  {x  R \ x   ------ ou x  ------}

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


5 2
2 3
f(x) = x – 2 – + + x c) Condição de existência: x 1
g(x) = x – 3 – – +
1 5
f(x) . g(x) = (x – 2)(x – 3) + – + x
f(x) = –x + 5 + + –
S  {x  R  x  2 ou x  3} ou ainda S  ]∞, 2[  ]3, ∞[ g(x) = x – 1 – + +
f(x) –x + 5 – + –
=
16. (2x  1)  (x  5)  x  5 ⇒ (2x  1)  (x  5)  (x  5)  0, g(x) x–1
ou seja, (x  5)  (2x  2)  0
S {x  R \ 1  x  5}
–5 1
x 5
d) Condição de existência: x ------
f(x) = x + 5 – + +
2
g(x) = 2x – 2 – – +
f(x) . g(x) = (x + 5) . (2x – 2) + – + 1 5
3 1 2
S  {x  R  x  5 ou x  1} ou ainda S  ]∞, 5[]1, ∞[ f(x) = x – 1 – – + + x
g(x) = 1 –3x + – – –
5
17. a) Condição de existência: x  ------ h(x) = 2x – 5 – – – +
3
f(x) . g(x) + – + –
Como o numerador é positivo, a fração será negativa se, e so- h(x)
mente se, o denominador for negativo.
5 5
1 ou 1  x  ------}
3x  5  0 ⇒ x   ------ S  {x  R \ x  ------
3 3 2
5
S  {x  R  x   ------} e) Condição de existência: x 6
3
1 4 6
1
b) Condição de existência: x ------ f(x) = x – 1 – + + + x
2
g(x) = x – 4 – – + +
Como o numerador é positivo, a fração será positiva se, e so-
mente se, o denominador também for positivo. h(x) = x – 6 – – – +
1 f(x) . g(x)
1  2x  0 ⇒ x  ------ h(x)
– + – +
2
1
S  {x  R \ x  ------} S  {x  R  1  x  4 ou x  6}
2
1
f) Condição de existência: x ------
5
c) Condição de existência: x  ------ 2
2
x x
Como o numerador é negativo, a fração será positiva se, e so- ---------------------  1 ⇒ ---------------------  1  0, ou seja,
2x  1 2x  1
mente se, o denominador for negativo.
3 5 3x  1
---------------------
0 ⇒ 2x  5  0, ou seja, x   ------. ---------------------  0
2x  5 2 2x  1

80
MP-Paiva-073a092 Page 81 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

1 1
22. a
3 2 A lei que associa x e y é do tipo y  ax  b, com {a, b}  R e
f(x) = 3x – 1 – + + x a 0. Assim, temos que:
100  20a  b
g(x) = 2x – 1 – – + ⇒ a  2 e b  140
f(x) 3x – 1 40  50a  b
= + – +
g(x) 2x – 1 Logo, y  2x  140.
Atribuindo-se o valor 40 à variável x, obtém-se o preço unitário,
1
1  x  ------} em reais:
S  {x  R \ ------
3 2 y  2  40  140  60
19. a) Para x  100, temos: 23. c
100  30 Um gráfico cartesiano que descreve essa situação é:
D  20  ------------
10 Preço (R$)
Logo, a despesa será de 30 mil reais.
b) Para D  50, temos: 9.000

x ⇒ x  300
50  20  --------- 4.000
10
Logo, a empresa terá 300 funcionários.
4
c) y Tempo de uso (anos)

21 A lei que determina esse gráfico é da forma y  ax  b com a e b


20,5 reais e a 0. Como os pontos (0, 9.000) e (4, 4.000) pertencem
ao gráfico, temos:
9.000  a  0  b
⇒ b  9.000 e a  1.250
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

4.000  a  4  b
Assim, temos a lei y  1.250x  9.000.
Atribuindo o valor 1 para x, obtemos y  7.750, ou seja, o valor
5 10 x
do carro com 1 ano de uso é de R$ 7.750,00.

20. a) 50  0,8 m2  40 m2 24. • O trecho que liga os pontos (0, 10) e (2, 20) é parte da reta de
Logo, o cliente adquiriu 40 m2 de papel. 10  a  0  b
equação v  at  b; logo, ⇒ a  5 e b  10
b) y  0,8x 20  a  2  b
y Assim para 0  t  2, tem-se: v  5t  10.
• O trecho que liga os pontos (2, 20) e (6, 20) é parte da reta de
0,8 equação v  20.
Assim, para 2  t  6, tem-se: v  20
• O trecho que liga os pontos (6, 20) e (8, 40) é parte da reta de
20  p  6  q
1 x equação v  pt  q; logo, ⇒ p  10 e
40  p  8  q
c) y  5  50  0,8  3  x  0,8 ⇒ y  200  2,4x q  40
Assim, para 6  t  8, tem-se: v  10t  40
y Resumindo, podemos expressar v em função de t do seguinte
440 modo:
5t  10, se 0  t  2
v(t)  20, se 2 < t < 6
10t  40 , se 6  t  8
200
Nota: Há outras formas, também corretas, de se distribuírem as
relações  e  nas duplas desigualdades acima.
25. Indicando por x a massa da carga, em kg, temos que:
100 x
• para x  45 o preço do transporte é P  110  2,60x;
• para x  45, calcula-se o preço do transporte de 45 kg de carga,
21. Temos que D(f )  {x  R  x 3}. Para que x  D(f ) a expres- isto é, 110  2,60  45, e adiciona-se o valor do transporte sobre
x 2  9 é equivalente a x  3.
são ------------------- o que exceder 45 kg, isto é, 2,30(x  45)
x3 Resumindo, temos:
Assim, o gráfico de f é: 110  2,60 x, se x  45
P(x) 
y 227  2,30( x  45), se x  45

6
26. Indicando por x os valores em minutos, e por f(x) os valores em
°C, a lei que associa x a f(x) é da forma f(x)  ax  b, pois o grá-
3• fico é parte de uma reta. Como os pontos (0, 30) e (6, 6) perten-
30  0a  b
cem ao gráfico, temos os sistema: e, portanto,
• 6  6a  b
–3 3 x
b  30 e a  6. Logo, f(x)  6x  30.

81
MP-Paiva-073a092 Page 82 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

a) Basta fazer f(x)  0 Capítulo 8


6x  30  0 ⇒ x  5
Assim, a temperatura da barra atingiu 0 °C após 5 minutos do 1. a) y
início do resfriamento.
b) Estudando o sinal da função, temos:

f (x)

–1 1 3 x
30

+
–3
6
0 5 – x
–6 –4

Logo, a temperatura esteve positiva no intervalo


D  R e Im  [4,  ∞[
0 min  x  5 min.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


c) Observando o gráfico anterior, a temperatura esteve negativa
no intervalo 5 min  x  6 min. b) y

27. (x  3)(3x  1)  x  3 ⇔ (x  3)(3x  1)  x  3  0


Fatorando o 1º membro, temos: (x  3)(3x  2)  0

2 4

3 3
f(x) = x – 3 – – + x
g(x) = 3x + 2 – + +
f(x) . g(x) + – +

2
S  {x  R \  ------  x  3}
3
Note que o menor número inteiro positivo que pertence a S é o
número 1.

1 ⇔ x2  1  0
28. x  -----
- ------------------- 0 1 2 x
x x
Fatorando o numerador, temos:
( x  1) ( x  1)
-----------------------------------------  0
x
D  R e Im  ]∞, 4]
–1 0 1
f(x) = x + 1 – + + + x
g(x) = x – 1 – – – + c) y
h(x) = x – – + +
f(x) . g(x) – + – +
h(x)

S  {x  R  1  x  0 ou x  1}
1
y  4  9  5  (4  3  5)  4
29. a) ----------
- ------------------------------------------------------------ 1
x 93
2
y  4  10  5  (4  7  5)  4
b) ----------
- --------------------------------------------------------------- x
x 10  7 1
2

30. a) d  90t
d  90  4  90  1  90
b) ---------
- ---------------------------------------
t 41 1
Logo, a taxa média de variação foi de 90 km/h.
D  R e Im  5 ------,  ∞
2 3
82
MP-Paiva-073a092 Page 83 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

d) y b) y

7
6

1
4
1 x

D  R e Im  [0,  ∞[ 3
2
0 3 4 5 6 x
e) y
9

4

x
D  R;
9
Im  { y  R  y
 ------}.
4
–9

4. y

1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

–2 2 x
D  R e Im  ]∞, 9]

2. a) Os pontos (1, 0), (3, 0) e (0, 3) pertencem ao gráfico;

0  a  b  c (I)
logo: 0  9a  3b  c (II) ⇒ c  3
3 0a  0b  c (III) –3
Substituindo (III) em (I) e (II), temos:
0  a  b  3
⇒ a  1 e b  2 –4
0  9a  3b  3

b) Como y  x2  2x  3, temos que Logo, o conjunto-imagem é Im( f )  {y  R  y


3}.
 (2)2  4  1  (3)  16 e, portanto,
16 5. a)
yV   ----------   ----------------  4. Assim, o conjunto-imagem y
4a 4  1
da função é Im( f )  {y  R  y
4}.

3. a) y 7

0 1 4 7 x
1 2 3 5 x

–5

–9

O mínimo da função é 9;


D( f )  R e Im( f )  {y  R  y  3} o ponto de mínimo é 4;

83
MP-Paiva-073a092 Page 84 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

b) y 8. a) Raízes da função f(x)  x2  5x  4


1
x2  5x  4  0

2 S  5
⇒ x  1 ou x  4
0 x P  4
y

5 4
–—
2
–3

5
O máximo da função é  ------;
2
1
o ponto de máximo é ------;
2

c) y x
1 4

9
8

1 4
f(x) = x2 – 5x + 4 + – + x

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


b) Raízes da função y  x2  x  2
x2  x  2  0
S 1
–2 0 1 4 x ⇒ x  1 ou x  2
P  2
y
O máximo da função é 9; o ponto de máximo é 1.
2
d) y

1
–1 2
2
— x
3

2
O mínimo da função é ------;
3
0 1 x 1
— o ponto de mínimo é ------. –1 2
3 3
y = –x2 + x + 2 – + – x

6. A altura máxima H atingida pela bala é dada pelo valor máximo


x2  x  1
c) Raízes da função y  --------
------
da função h; então H   ---------- , ou seja, H  500 m. A bala atinge 2 2
4a
2
a altura máxima de 500 m no ponto de máximo T da função h: x 1
--------  x  ------  0
b 2 2
T   ---------- , ou seja, T  5 s.
2a x2  2x  1  0

a) Para x  20, temos: S 2


7. ⇒ x1
y  202  80  20  2.000  800 P 1
Logo o custo unitário será de R$ 800,00
y
b) Para x  50, temos:
y  502  80  50  2.000  500
Logo, o custo unitário será de R$ 500,00
c) O ponto de mínimo da função é dado por:
b 80
xV   ----------  [ ----------------]  40 1
2a 2  1 2
Logo, para que o custo unitário seja mínimo, devem ser fabri- x
1
cados 40 refrigeradores por dia.
d) Para x  40 (ponto de mínimo), temos: 1
yV  402  80  40  2.000  400 x2 1 x
y= –x+ + +
Logo, o custo unitário mínimo é de R$ 400,00 2 2

84
MP-Paiva-073a092 Page 85 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

d) Raízes da função f(x)  x2  6x  9 b) • Raízes de f(x)  3x2  2x


x2  6x  9  0 2
3x  2x  0 ⇒ x  0 ou x  ------
S 6 3
⇒x3 • Gráfico de f
P 9
y
3
x
0 – 2 x
3

2
Logo, S  { x  R  0  x  ------}
3

c) • Raízes de f(x)  x2  x  12


x2  x  12  0 ⇒ x  3 ou x  4
–9 • Gráfico de f

–3 + 4
x

3
f(x) = –x2 + 6x – 9 – – x
Logo: S  {x  R  3  x  4}
e) A função f(x)  3x2  x  1 não tem raízes.
d) • Raízes de f(x)  x2  2x  1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

y
x2  2x  1  0 ⇒ x  1
• Gráfico de f

1
1 x
Logo: S  
x
e) • Raízes de f(x)  x2  6x  9
x2  6x  9  0 ⇒ x  3
f(x) = 3x2 – x + 1 + x
• Gráfico de f
2 x 2  x  4 não tem raízes.
f) A função f(x)  -----------
- ------
3 3
y

3 x
x

4 Logo: S  {3}
3
f) • Raízes de f(x)  x2  x  6
x2  x  6  0
 (1)2  4  1  6  23
Logo, f não tem raiz real.
• Gráfico de f

2 x2 4 – x
f(x) = – +x–
3 3
+
9. a) • Raízes de f(x)  x2  3x  4
x
x2  3x  4  0 ⇒ x  1 ou x  4
• Gráfico de f Logo: S  R
2
3x 1
g) • Raízes de f(x)   ------------  x  ------
2 2
2
+ + 3x 1  0 ⇔ 3x2  2x  1  0
 ------------  x  ------
–1 4 x 2 2
 22  4 (3) (1)  8
Logo, S  {x  R  x  1 ou x  4} Logo, f não tem raiz real.

85
MP-Paiva-073a092 Page 86 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

• Gráfico de f 2 3 4 5
f(x) = x2 – 6x + 8 + – – + + x
– x
g(x) = –x2 + 8x – 15 – – + + –
f(x) . g(x) – + – + –

S  {x  R  2  x  3 ou 4  x  5} ou ainda
S  [2, 3]  [4, 5]
c) Condição de existência: x 2.
Estudando o sinal de cada uma das funções
f(x)  x2  6x  5 e g(x)  2x  4, temos:
Logo: S  
1 2 5
10. Devemos impor que  0, ou seja:
f(x) = x2 – 6x + 5 + – – + x
(3)2  4  4(m  1)  0
9  16m  16  0 g(x) = 2x – 4 – – + +

25 f(x)
m  --------- – + – +
16 g(x)

25
Logo, a função f é positiva para todo x real se, e somente se, m  ---------. S  {x  R  x  1 ou 2  x  5} ou ainda
16 S  ]∞, 1[  ]2, 5[
d) Condição de existência: x 5 e x 5
11. a) S  2.000  100t  10t 2, com t  N e 0  t  30
Estudando o sinal de cada uma das funções
b) Daqui a x dias o saldo desse cliente atingirá o maior valor. Esse f(x)  x2  5x  6 e g(x)  x2  25, temos:
b
x pode ser calculado fazendo-se x   ---------- ; logo, x  5 dias. –5 2 3 5
2a

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


f(x) = x2 – 5x + 6 + + – + + x
c) Raízes de S: 2.000  100t  10t  0 ⇒ t   10 ou t  20
2

O gráfico é formado por pontos isolados da curva abaixo, pois g(x) = –x2 + 25 – + + + –
t  N. f(x)
– + – + –
y g(x)

S  {x  R  5  x  2 ou 3  x  5} ou ainda
2.000
S  ]5, 2]  [3, 5[
13. a
Temos que f(1)  3 e f(1)  3; logo, A(1, 3) e B(1, 3).
Assim, a base do retângulo no eixo Ox mede 2 unidades e a altura
mede 3 unidades e, portanto, a área desse retângulo, em unidades
30
de área, é 6.
20 x
14. y

–4.000

O saldo S é positivo para 0  t  20.


d) t  21
–1 3 5 x
12. a) Estudando a variação de sinal de cada uma das funções
f (x)  x2  7x  6 e g(x)  2x  4, temos:

–2 1 6 –5
f(x) = x2 – 7x + 6 + + – + x
g(x) = 2x + 4 – + + + –8
Im( f )  [8, ∞[
f(x) . g(x) – + – +

15. Os pontos (0, 0), (2, 1) e (4, 0) pertencem ao gráfico, logo:


S  {x  R  x  2 ou 1  x  6} ou ainda
0  a  0  b  0  c
2
S  ]∞, 2[  ]1, 6[
1
1  a  2  b  2  c ⇒ a   ------, b  1 e c  0
2
b) Estudando o sinal de cada uma das funções 4
0  a  4  b  4  c
2
f(x)  x2  6x  8 e g(x)  x2  8x  15, temos:

86
MP-Paiva-073a092 Page 87 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

16. A função procurada é da forma y  ax2  bx  c, com 23. A medida, em metros, do raio R do círculo cresce em função do
{a, b, c}  R e a 0. Como os pontos (0, 1), (1, 2) e tempo t, em segundos, de acordo com a função R  3t. Portanto,
(2, 7) pertencem ao gráfico, temos: a área A do círculo é dada por A  π(3t)2  9πt 2.
1  a  0  b  0  c
2
A  9π  5 2  9π  2 2 m2/s  63π m2/s
Assim, temos: -----------
- --------------------------------------------
2  a  (1)  b  (1)  c ⇒ a  1, b  2 e c  1
2 t 52
Logo, a taxa média de variação da área em relação ao tempo, no
7  a  (2)  b  (2)  c
2

intervalo de 2 a 5 s é de 63π m2/s. Isso quer dizer que, em cada se-


Logo, a função quadrática é y  x2  2x  1
gundo desse intervalo, a área cresce, em média, 63π m2.
17. e
A lei que associa x e y é: 24. c
y  (10  x)(6  x), ou seja, y  x2  4x  60. x2  2x  p  10  0 será verdadeira para qualquer x  R, se e
A área máxima, em hm2, que a nova chácara pode ter é a ordenada yv somente se, a função f(x)  x2  2x  p  10 não possuir raiz real.
do vértice da parábola, que contém o gráfico da função y  x2  Logo o discriminante deve ser negativo: 4p  44  0 ⇒ p  11.
 4x  60 (observe que o gráfico dessa função não é toda a parábo-
la, pois x  0 e y  0, ou seja, 40  202  120
25. 204  --------- --------------------
x x  10
4 2  4  (1)  60
yv   ----------   -------------------------------------------------  64 Condição de existência: x  0
4a 4  (1)
40  120  0 ⇒
2  --------- --------------------
16  4m x x  10
18.  ----------  1 ⇒  ---------------------------  1  m  5
4a 4 2 x( x  10)  40( x  10)  120 x  0
⇒ ----------------------------------------------------------------------------------------
-
19. c x( x  10)
f(x)  (70  x)(x  10) ⇒ f(x)  x2  80x  700 2 x 2  60 x  400  0
 ---------------------------------------------
-
x 2  10 x
O valor máximo de f é dado por  ---------- , ou seja:
4a
–10 0 10 20
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

80  4 (1) (700)
2
x
 -------------------------------------------------------------------  900 f (x) = 2x 2 – 60x + 400 + + + – +
4(1 )
g(x) = x 2 + 10x + – + + +
20. B ABC  DEC f (x)
+ – + – +
4  8 g(x)
 -----
- -----------------
y 8x Logo, deve ser produzida qualquer quantidade x, em toneladas,
x E com 10  x  20.
4 cm F x
 y  8----------------
-
y 2
x 6 x x  6x
0
2 2
26. -  R ⇔ ------------------------
----------------------
x  9 x  9
2 2
A x D 8–x C
Para isso devemos ter x  6x
0, pois x2  9 é positivo para
2
8 cm
qualquer x real. Estudando o sinal de f(x)  x2  6x, temos:
Indicando por S(x) a área do retângulo ADEF, temos:
8 x
2
x + +
S(x)  xy ⇒ S(x)  x [ ----------------- ], ou seja, S(x)   --------  4x.
2 2
16 0 6 x
O máximo valor possível de S(x) é  ----------   -----------------  8.
4a (2)
21. c
x2  10x  16  0 Logo, D( f )  {x  R  x  0 ou x
6}.
• Raízes de f(x)  x2  10x  16
x2  10x  16  0 ⇒ x  2 ou x  8 Capítulo 9
• Gráfico de f
1. I) V, pois o módulo de um número positivo é igual ao próprio nú-
mero.
II) V, pois o módulo de zero é igual ao próprio zero.
2 8 x
– III) V, pois o módulo de um número negativo é igual ao oposto
desse número.

Logo, o conjunto solução da inequação é: IV) F, pois 2  2 é um número negativo e, portanto, seu mó-
S  {x  R  2  x  8} dulo é 2  2.
Note que há exatamente cinco números inteiros pertencentes a S:
3, 4, 5, 6 e 7. V) V, pois 5  2 é um número positivo e, portanto, seu mó-

22. a) x  62x  600  0 ⇒ x  12 ou x  50


2 dulo é 5  2.
Para x  0 ⇒ L  600; logo k  600.
VI) V, pois 3
10  2,3 é um número negativo e, portanto, seu
Portanto: x1  12; x2  50 e k  600.
b) Para que o lucro passe a ser positivo, o número de apartamen- módulo é 2,3  3
10 .
tos vendidos deve ser maior do que 12; logo, o menor número
possível é 13. VII) V, pois 4 9  3  0 e, portanto, seu módulo é zero.
c) Para x  31, temos L  312  62  31  600, então, VIII) V, pois π  3 é um número positivo e, portanto, seu módulo é
L  361 mil dólares. π  3.
A porcentagem de lucro sobre o custo da obra é: IX) F, pois π  3,14 0 e, portanto, π  3,14 0.
361.000
-----------------------  60,17% X) V, pois π  3,15 é um número negativo e, portanto, seu mó-
600.000 dulo é 3,15  π.

87
MP-Paiva-073a092 Page 88 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

2. a) x  8  3 ⇒ x  8  3 ou x  8  3 e, portanto, x  11 c) g(x)  2x2  4x f(x)  2x2  4x


ou x  5. Logo, S  {11, 5}
1 y y
b) 2x  1  0 ⇒ 2x  1  0 e, portanto, x  ------. g f
2
1 2
Logo, S  { ------}
2 0 1 2 x ⇒
c) Não existe x, pois o módulo de qualquer número é maior ou
igual a zero; logo, S  .
d) x  x  2  1 ⇒ x2  2x  1 e, portanto, x2  2x  1 ou –2 0 1 2 x
x2  2x  1, ou seja, x2  2x  1  0 ou x2  2x  1  0.
D( f )  R; Im ( f )  [0,  ∞[
Resolvendo estas equações do 2º grau, obtemos:
x1 2 ou x  1  2 ou x  1. Logo,
d) g(x)  x2  2x  2 f(x)  x2  2x  2
y y
S  {1  2 , 1 2 , 1} f
e) Como x2  x2, temos: 2
1 x
x2  3x  0 ⇒
Fazendo a mudança de variável x  y, podemos escrever: –1 1
y2  3y  0 e, portanto, y  0 ou y  3.
Retornando à variável original, temos: –2
1 x
x  0 ou x  3, ou seja, g
x  0 ou x  3 ou x  3. D( f )  R; Im ( f )  [1,  ∞[
Logo, S  {0, 3, 3}
e) 1º passo: g(x)  3x  1
3. a) 3x  5  11 ⇒ 11  3x  5  11
y
x  2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


3 x  5  11
Assim, temos: ou ainda 16 1
3 x  5
11 x
 ---------.
3
16 1
Logo, S  {x  R   ---------  x  2}. – x
3 3
3 3  6 ou 2x  3  6. g
b) 2 x  ------  6 ⇒ 2x  ------ ------
2 2 2 2º passo: h(x)  3x  1
15 9
Logo, x   --------- ou x  ------. y
4 4
2 h
15 9
Portanto, S  {x  R  x   --------- ou x  ------}.
4 4
1
4. x  0,008 ⇔ 0,008  x  0,008.
Assim, o diâmetro pode variar de (5  0,008) cm a (5  0,008) cm. –1 1 x
Logo, a maior e a menor medida com que pode ficar esse diâmetro –
3
são 5,008 cm e 4,992 cm, respectivamente.
3º passo: f(x)  3x  1
5. a) g(x)  2x  1 f(x)  2x  1
y
y y 1

3
–1 x
g
f –1
⇒ 1
1 x

2 –2 f
–1 0 1 1 x
— D( f )  R; Im ( f )  ]∞, 0]
2
D( f )  R; Im ( f )  [0, ∞[ f) 1º passo: g(x)  x2  5x  6

b) g(x)  3x  6 f(x)  3x  6 y

y y g

6 6 f 6


3

2 x 23 x 5

g 2
1 x
D( f )  R; Im ( f )  [0,  ∞[ –—
4
2 3

88
MP-Paiva-073a092 Page 89 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

2º passo: h(x)  x2  5x  6 b) 2x  6  3  5 ⇒ 2x  6  2 e, portanto, 2x  6  2


ou 2x  6  2, ou seja, x  4 ou x  2.
y Logo, os pontos do gráfico de f que têm ordenada 5 são: (4, 5)
e (2, 5)
h c) 2x  6  3  5 ⇒ 2x  6  2 e, portanto,
6 2  2x  6  2, ou seja, 2  x  4.

7. 1º passo: g(x)  x2  4
y
g
5
1 —
— 2
4
2 3 x

3º passo: f(x)  x2 5x  6 –2 2 x


y
5

0 2
1 x –4
–— 2 3
4
D( f )  R; Im ( f )  ]∞, 0] 2º passo: h(x)  x2  4
y

4 h
–6
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

6. a) 1º passo: g(x)  2x  6
y –2 2 x
g

0 3 x 3º passo: f(x)  x2  4  1


y

f
3

–6

x
2º passo: h(x)  2x  6 –1

y D( f )  R; Im ( f )  [1,  ∞[
h
6 8. a)  3 1,6   1,6   3  1,6  1,6  3  3
b)  5  2,4  5  2,4  5  5  2, 4  2, 4

c) 1  2  2  2  2  1  2  2  1  1
d) π  3,14  π  3,15 π  3,14  3, 15  π 
 0,01  0,01
0 3 6 x
9. a
Condição de existência: x 1.
3º passo: f(x)  2x  6  3
3 x  1
--------------------------  1 ⇒ 3x  3  x  1 e, portanto,
 x  1
y
3x  3  x  1 ou 3x  3  x  1, ou seja,
f 1
x  2 ou x   ------
9 2
Como esses dois valores satisfazem a condição de existência, con-
cluímos que ambos são raízes da equação.
5
1   ------
D( f )  R; Im ( f )  [3, ∞[ Logo, a soma das raízes é 2  ------
2 2

3 10. a) 5x  7  1 ⇒ 5x  7  1 ou 5x  7  1; logo,


6
8 ou x  ------.
x  ------
5 5
0 3 6 6 8
x Portanto, S  { ------, ------}
5 5

89
MP-Paiva-073a092 Page 90 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

b) x2  5x  6 ⇒ x2  5x  6 ou x2  5x  6, logo, b) f(x)  2 3x  1 ⇒ f(x)  6x  2


x  6 ou x  1 ou x  3 ou x  2. Logo, o gráfico de f é:
Portanto, S  {1, 2, 3, 6}
c) t  t  2  1 ⇒ t  (t  2)  1, ou ainda, t 2  2t  1. y
t 2  2t  1 ou t 2  2t  1, de onde concluímos:
t 1 2 ou t  1  2 ou t  1.
1
–—
Portanto, S  {1, 1  2 , 1  2 }. 3
d) n2  2  n  8  0 ⇒ n2  2n  8  0 –—
2 0 x
Fazendo n  t, temos: t 2  2t  8  0, ou seja, t  4 ou t  2. 3
–2
Retornando a variável original, chegamos a: n  4 ou
n  2 (não convém); logo, n  4.
Portanto, S  {4, 4}.
e) k2  5k  4  0 ⇒ k2 5 k  4  0
Fazendo k  t, temos: t 2  5t  4  0, ou seja, t  4 ou t  1. D( f )  R e Im( f )  ]∞, 0]
Retornando à variável original, chegamos a: k  4 ou k  1.
Logo, k  4 ou k  1. Portanto, S  {4, 1, 1, 4}. c) f(x)  x  3x  6 ⇒ f(x)  3x2  6x
11. a Logo, o gráfico de f é:
2x  1
3 ⇒ 2x  1  3 ou 2x  1
3 e, portanto,
y
x  1 ou x
2
Logo, S  {x  R  x  1 ou x
2}
12. t  6  4 ⇒ 4  t  6  4 e, portanto, 2  t  10. 3
Logo, a temperatura máxima foi 10 °C e a mínima foi 2 °C
13. A inequação é equivalente a x2  5x  6.
Pela propriedade M.11, temos que:
0 x

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


x2  5x  6 ⇔ x  5 x  6 x  5x  6
2 2 1 2
ou
(I) (II)
O conjunto solução S da inequação é (I)  (II), ou seja:
D( f )  R e Im( f )  [0,  ∞[
(I) x2  5x  6  0

(II) x2  5x  6  0 d) f(x)  3 2x  1  2 ⇒ f(x)  6x  3  2
(I)
Logo, o gráfico de f é:
2 3 x
(II) x y
–1 6
(I)  (II) x
–1 2 3 6
Assim, S  {x  R  x  1 ou 2  x  3 ou x  6}.
14. a 5
1  x  3  4 ⇒ x  3  4 e x  3  1,
 x  3  4 (I)
ou seja,
 x  3  1 (II)
Resolução da inequação I: 2
4  x  3  4 ⇒ x  3  4 e x  3  4; logo, 1  x  7.
Assim, SI  {x  R  1  x  7}.
Resolução da inequação II: x
1 1
x  3   1 ou x  3  1; logo, x  2 ou x  4. 2
Assim, SII  {x  R  x  2 ou x  4}.
O conjunto solução S do sistema é dado por SI  SII, ou seja:
S  {x  R  1  x  2 ou 4  x  7}
D( f )  R; Im( f )  [2,  ∞[
15. a) f(x)  3 2x  4 ⇒ f(x)  6x  12
Logo, o gráfico de f é: e) f(x)  x  1  x  1  4 ⇒ f(x)  x2 1  4
y Logo, o gráfico de f é:

y
12

–1 1

D( f )  R e Im( f )  [0,  ∞[ 0 x

–3

–4

0 2 4 x D( f )  R e Im( f )  [4,  ∞[

90
MP-Paiva-073a092 Page 91 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

f) f(x)  4  3 x  1 ⇒ f(x)  4  3x 3 Capítulo 10


Logo, o gráfico de f é:
y 1. a) 62  6  6  36
b) (6)2  (6)  (6)  36
c) 62  (6  6)  36
4 d) (2)3  (2)  (2)  (2)  8
e) 23  (2  2  2)  8
f) 50  1
g) (8)0  1
1 1 3 4 3  3  3  3  81

3 h) [ ------]  -----
- ------ ------ ------ ---------
2 2 2 2 2 16
1 7 x 3 4 3 3 3 3 81
3 i) [ ------]  [ ------]  [ ------]  [ ------]  [ ------]  --------
-
2 2 2 2 2 16
3 3 3 3 3 27
j) [ ------]  [ ------]  [ ------]  [ ------]   ---------
2 2 2 2 8
D( f )  R; Im( f )  ]∞, 4] k) 028  0  0  0  ...  0  0

16. Para x  0, temos y  1, para x  0, temos y  1 e para x  0 28 fatores


não está definida a função. l) 1  1  1  1  ...  1  1
32

y
32 fatores
m) (1)20  (  1)  (  1)  (  1)  ...  (  1)  1

20 fatores
1
n) (1)17  (  1)  (  1)  (  1)  ...  (  1)  1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

x 17 fatores
o) 4 2 1  1
 -------
–1 - ---------
42 16
3 2 5 2 25
p) [ ------ ]  [ ------ ]  --------
-
5 3 9
3 2 5 2 25
D( f )  R*; Im( f )  {1, 1} q) [ ------ ]  [  ------ ]  --------
-
5 3 9
2 3 3 3 27
17. e r) [ ------ ]  [ ------ ]  --------
-
A função f assume o seu valor mínimo quando o denominador de 3 2 8
1 2 3 3 3 27
--------------------- é máximo. Isso ocorre para x  8: s) [ ------ ]  [ ------ ]   ---------
| x|  5 3 2 8
1 1 1 3 1
f(8)  -------------------------
-  ---------. t) (5)3  [ ------ ]   ------------
|8|  5 13 5 125
A função f assume o seu valor máximo quando o denominador de 2. a) (3x)4  34  x4  81x4
1
--------------------- é mínimo. Isso ocorre para b) (x3)5  x3  5  x15
|8|  5 c) (2x2)3  23  x6  8x6
1 1 d) (5a2b 3)3  53  a6b 9  125a6b 9
x  3: f(3)  --------------------
-  ------.
|8|  5 8 3a 4 3 4  a 4  81a 4
- ]  -----------------
e) [ ---------
2
- ------------
-
b b8 b8
18. c
2 2
Representando no plano cartesiano os gráficos de  f(x) e g(x), 2ab 3
f) [ ---------------]
5 x4
 [ ---------------] 5 2  x 8  25 x 8
 -----------------------
- -----------------
-
obtemos a figura. 5 x4 2ab 3
22  a2 b6 4a 2 b 6
y 1 ] 4  (3a2)4  81a8
g) [  -----------
-
|g (x)| 3a 2
3. a) a6  a4  a6  4  a10
b) a8 : a3  a8  3  a5
2 3
2ab 2
c) [ ---------------]
a2 c 4a 2 b 4  a 6  c 3  4a 8 b
 [ ------------ ]  -----------------
- ------------------ ---------------
c3 b c6 b3 c3
2 3
3 x2 y 3 x y2 9 x 4 y 2 : 27 x 3 y 6 
|f (x)| d) [ -------------- -]  ----------------
-] : [ -------------- - -------------------
-
a3 b3 2a 2 b 2 a6 b6 8a 6 b 6
9 x 4 y 2  8a 6 b 6  8 x
 ----------------
- -------------------
- -----------
-
1 a6 b6 27 x 3 y 6 3 y4

x
4. a) 27.000.000.000.000.000.000  2,7  1019
1 2
b) Como 1 dm3  1.000 cm3, basta multiplicar por 103 o resultado
do item a, obtendo-se 2,7  1022.
Observando que o gráfico de  f(x) está “abaixo” do gráfico de 5. a) 0,98  4,5  103 kg  4,41  103 kg
g(x) para x  0 ou x  2, temos: Logo, após duzentos anos a massa remanescente será de
S  {x  R  x  0 ou x  2} 4,41  103 kg.

91
MP-Paiva-073a092 Page 92 Saturday, June 25, 2005 11:07 AM

b) 0,98  5  4,5  103 kg  22,05  103 kg  22,05  103  103 g 


f) 12  22  3  22  3 2 3
 22,05  106 g  2,205  105 g
Logo, após duzentos anos a massa remanescente será de 12 2
2,205  105 g. 6 2
3 3
6. a) 3
125  3
53  5
1
b) 5
243  5
35  3
g)
20 20  2 2  5  2 2  5  2 5
---------  ---------------
c) 36  62  6 - ----------------------- ----------------------------- ----------------
9 9 32 32 3
d) 5
1 1
81 3
81  3 3 4  3 3 3  3 3  3 3 3
---------  ---------------
e) 6
0 0 h) 3 - --------------- ----------------------------- ----------------
8 3
8 3
23 3
23 2
f) 1
7 7
18 18  3 2  2  3 2  2  3 2
---------  ---------------
g) 3
125   3 125   3 5 3  5 i) - ----------------------- ----------------------------- ----------------
25 25 52 52 5
h) 5
32   5 32   5 2 5  2
i) 7
1   7 1  1 8. a) 6 7  5 7  3 7  7 (6  5  3)  8 7

7. a) 3
40  3
23  5  3
23  3
5  23 5 b) 5 2  3 50  2 18 
 5 2  3 52  2  2 32  2 
40 2
20 2  5 2  3 52  2  2 32  2 
10 2  5 2 35 2 23 2 

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


5 5  5 2  15 2  6 2  2 (5  15  6)  14 2
1
c) 2 3 81  3
24  5 3 3  2 3 3 4  3
23  3  5 3 3 
2
b) 80  24  5  24  5 2  5 4 5
 2 3 33  3  3
23  3  5 3 3 
80 2  2 3 33  3
3  3
23  3
3  53 3 
40 2
23 3
3  23 3  53 3  63 3  23 3  53 3 
20 2
 3
3 (6  2  5)  13 3 3
10 2
5 5 d) 4 5  3 2  (4  3)  5  2  12 10
1 e) 3 2  5 5
2 3 ( 2  5 5
2 )  35 4
f) 4 3  2 3  (4  2)  ( 3  3 )  8 9  8  3  24
c) 24  23  3  22  2  3  22  23  2 6
8 10  ----- 8 10
g) 8 10 : 2 5  ------------------
- - ---------  4 2
24 2 2 5 2 5
12 2 20 3 6  ---------
20 6
h) 20 3 6 : 4 3 2  ------------------
- 3 ------  5 3
3
6 2 43 2 2 2
3 3
2
------
1 9. a) 5 
3 3
52
3
d) 5
128  5
27  5
25  22  5
25  5
22  2 5 22  b) 7
------
5
 5
73
 25 4 1
------

2
c) 9 9
1
128 2 ------

3 3
d) 8 8
64 2
1
------
32 2 e) 40,5  4
2
 4
16 2 3
---------
f) 80,3  8 
10
8 2
10
83
4 2 1
------
3 3
4 4
2 2 10. a)
3
1 ------
a3  a
8 8
b)
e) 40  23  5  22  2  5  22  2  5  2 10 1
------
7 7
3 3
c)
40 2 1
------
5 5
2
d)
20 2
8
------
10 2 e) 4
x8  x
4
 x2
5 5 5
---------
1
------
x5  x  x
10 10 2
1 f)

92
MP-Paiva-093a109 Page 93 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

1
------
1
------
------
1 c) 92x  1  275x  1 ⇒ (32)2x  1  (33)5x  1, ou seja,
1 2 1
11. A  8  [ ------ ]  16  8  ------  16 
3 4 3 4
5
9 9 34x  2  315x  3 ⇒ 4x  2  15x  3 e, portanto, x   ---------.
11
1  2  13
 2  -----
- --------- 5
3 2 Logo, S  { ---------}
11
Outro modo:
1
------
1 1
------ 1
------ 1
3  -----
-
1
2  -----
- 1
4  -----
-
d) 52x  1  1 ⇒ 52x  1  50 e, portanto, 2x  1  0, ou seja, x  ------.
3 1 2 2 4 1 2 2
A  s2 3 d  [ ------ ]  s2 4 d 2  [ ------ ] 2 
3 4

3 3 1
Logo, S  { ------}.
1  2  13 2
 2  -----
- ---------
3 2 x x x
x x 8
7  -------- 7
e) 7  8 ⇒ --------
- x
- , ou seja, [ ------]  1 ⇒
1 1 1 8
x
8 8
------ ------  -----
-
12. A  (0, 25)  81  16  0,25  81  16 1 
2 4 2 4
7 x 7 0
1  0,5  3  0,25  3,75 ⇒ [ ------]  [ ------] e, portanto, x  0.
 0,5  3  ------ 8 8
4
Logo, S  {0}
Outro modo:
A  [(0,5)2]0,5  (34)0,25  (24)0,5  0,52  0,5  34  0,25  24  (0,5)  3
x
3
27 ⇒ [ ------] 3 3
x
19. a) [ ------]  ---------  [ ------] e, portanto, x  3.
1  0,5  3  0,25  3,75 2 8 2 2
 0,5  3  22  0,5  3  -----
-
4 Logo, S  {3}
x 3x  1 2 x
13. e 8 3x  1 4 2
3
2
b) [ ---------]  [ ------] ⇒ [ ------]  [ ------] ,
2 2  2
27 9 3 3
E  fs 2 d g
2 2
s 2 d  s 2 d 2
2 9x  3 2 2x
ou seja, [ ------]  [ ------] ⇒ 9x  3  2x e, portanto,
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

14. a 3 3
1
------ 1 1 3
3 3  ------ 3  -----
- x   ------
E  s5 5 5 5
3
d 3 3
7
15. c 3
Logo, S  { ------}
2
7
2 
 x ⇒ fs 3 d g
2 2 2
 x ⇒s 3 d  x ⇒
2 2
s 3 d 2x  1 2x 3
2x  1 2 2x
8 25 2 5
2 c) [ ------------]  [ ---------] ⇒ [ ------]  [ ------] ,
⇒s 3d  x ⇒ x 3
2 2
125 4 5 2
6x  3 4 x
16. b 2 2
ou seja, [ ------]  [ ------] ⇒ 6x  3  4x e,
π 5 5
E1  0 101
5

3
portanto, x  ---------
17. a) y 10
3
Logo, S  { ---------}
10
x 1
------ ------
x
 5 ⇒ 25  5 , ou seja,
3 3 2
d) 25
3 x
------ 1 2x 1
3 ------ ---------- ------
2 [ 2]
5  5 , ou ainda, 5
2 3
5
2

1
3
2 x  1 e, portanto, x  ------.
x
⇒ ---------
- ------
1 3 2 4
3
Logo, S  { ------}
b) Os preços mínimos e máximo, em reais, de cada ação são da- 4
dos, respectivamente, para os valores 0 e 4 de x, isto é:
20. e
3 0 3 4 (0,9)h  0,729 ⇒ (0,9)h  (0,9)3
ymínimo  [ ------]  1 e ymáximo  [ ------]  5,06
2 2
h3
c) O preço de cada ação cresceu durante todo o tempo de duração Concluímos, assim, que o topo da montanha está a 3 km de altitude.
do pregão, porque a função que o representa a cada instante,
21. e
3 x
y  [ ------] , é crescente. 2 ou
2 f(2)  8 ⇒ a2  8 e, portanto, a  ------------
-
4
18. a) 64x  256 ⇒ (26)x  28, ou seja, 26x  28 ⇒ 6x  8 e, portanto,
2
4 a   ------------- (não convém, pois devemos ter a  0 e a  1).
x  ------. 4
3
x
2
4
Logo, S  { ------} Logo, f(x)  [ ------------- ] .
3 4
Assim, temos:
b) 25x  2  125x  5 ⇒ (52)x  2  (53)x  5, ou seja,
1
52x  4  53x  15 ⇒ 2x  4  3x  15 e, portanto, x   11 2
f(1)  [ ------------- ] 4  4 2 2 2
 ------------
- ----------------
Logo, S  {11} 4 2 2

93
MP-Paiva-093a109 Page 94 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

x
1 26. a) f(0)  300  20  1  900  1.050
x 2  20 ⇒ 2x  [2  ------]
22. a) 2  2  --------
x
 20, ou seja, 2  8; +
-
2 g(0)  70  20 2  140  140
2
As populações A e B tinham, respectivamente, 1.050 e 140 in-
logo, x  3. Portanto, S  {3}
x x x divíduos.
b) 3  31  3  32  54 ⇒ 3  (3  9)  54, ou seja,
b) 300  2t 1  900  70  2t  2  140 ⇒ 2  23; logo, t  3.
t
x
3  9; logo, x  2. Portanto, S  {2}.
x x
Concluímos, então, que o número de indivíduos da população
2
3  4  3  30 ⇒ 3x  [ ------ 4
c) 2  --------
- --------
2
 ------]  30, ou seja, A permaneceu maior ou igual ao número de indivíduos de B,
3 3 3 9 durante 3 minutos.
x
3  27; logo, x  3. Portanto, S  {3}. 27. massa (g) número de átomos
23. a) f( t )  g(t) 27 6  10 23
2t  2  75  2t  1  139
t t 67,5 x
2  22  75  2  2  139
t
Fazendo 2  k, podemos escrever: 67, 5  6  10 23
x  -------------------------------------
-
4k  75  2k  139 27
k  32 Logo: x  1,5  1024
Retornando à variável original, temos:
t
2  32 28. d
t n n
2  25 416  525 
 10 ⇒ (22)16  525 
 10
t 5  2  5 
 10
32 25 n

Para t  5, concluímos que f(5)  g(5)  203.  27  225  525 


 10
n

Assim: a  5 e b  203  128  10 


 10
25 n
n
b) Daqui a 5 anos.  1,28  1027 
 10
c) f(7)  27  2  75  587 Logo: n  27
Logo, a reserva A terá 587 indivíduos daqui a 7 anos.
29. Por tentativa, obtém-se 100,301  2.
f  2 4  2  75  (2 2  2  75)  24 e
d) ---------- --------------------------------------------------------------------
t 42

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


30. Basta transformar cada uma das expressões em potência de expo-
g 2 4  1  139  (2 2  1  139) ente racional.
-----------  --------------------------------------------------------------------------  12
t 42 1
------
2  2  20,5  1,4142
2
a)
3x  1 2x  5 4 3x  1 3 2x  5
24. a) 16 8 ⇒ (2 )  (2 ) , ou seja, 1
19
212x  4  26x  15 ⇒ 12x  4  6x  15 e, portanto, x  ---------
------
5  5  50,25  1,4953
4 4
6 b)
19
Logo, S  {x  R  x  ---------} 1
------
8  8  80,2  1,5157
5
6 c) 5

2 3 x 1 2x 6x  2 2x π
b) 1
[ ------]
1
 [ ------]
1
⇒ [ ------]
1
 [ ------] e, portanto, 31. a) 2  23,14  8,8152
3 3 3 3 3
b) 5  51,73  16,1889
6x  2  2x, ou seja, 3 5
1 c) 2  21,70  3,2490
x  ------
2
1 32. a
Logo, S  {x  R  x  ------} 3
2 f (3)  12 ka  12
1
3 e a  ------.
c) (0, 3) 4x  5
 (0, 3) 2x  1
⇒ 4x  5 2x  1 e, portanto, x 3. 3 ⇒ 3 e, portanto, k  ------
f (0)  ------ ka  ------
0
2 2
Logo, S  {x  R  x 3} 2 2
1 3x  1 3
------ 3 x  1
1 ------ ----------------------- ------ x
(2 2 )  84 ⇒ 2 2
 2 4 e, portanto, 1
3  [ ------]
d) Logo, f(x)  ------
2 2
3x  1 3 5
-----------------------  ------, ou seja, x  ------. Assim, temos que:
2 4 6
2
1
3  [ ------] 3
5
Logo, S  { x  R  x  ------} f(2)  ------  ------.
6 2 2 8
1
------  (3 x  2) (3 x  2)  1; logo, x  ------.
4 33. a) Observando a tabela:
e) (0, 6) 2  0,6 ⇒ --------------------------
-
2 3
Temperatura População remanescente
4 (em °C) (em milhares)
Portanto, S  { x  R  x  ------}
3
1 4
1
f) 32x  1  3 x  2 ⇒ 2x  1  x  2; logo, x  ------.
3 0 1
1
Portanto: S  {x  R  x  ------} 1
3 1 -----
-
x 4
x 3  11
25. 3  3  2  --------
- 1
3 2 ---------
x
Fazendo 3  t, podemos escrever: 16
2t  11, ou seja,
3t  --------
1
---------
- 3
3 64
9t  2t  33 e, portanto, 1 x
t 3 x [ ------]
4
Retornando à variável original, temos:
x
3 3⇒x1 1 x
temos f(x)  [ ------]
Logo, S  {x  R  x  1} 4

94
MP-Paiva-093a109 Page 95 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

b) y c) t f (t) f(t)
0 1.024 1.024
10 512
4 20 256
30 128
40 64

–1 x 512

34. a
t t
400  25  2 ⇒ 24  2 ; logo, t  4.
t t 256
35. 3  3(0,8)  1,08 ⇒  3(0,8)  1,92, ou seja,
t
3(0,8)  1,92, ou, ainda,
t t
(0,8)  0,64 ⇒ (0,8)  (0,8)2 e, portanto, t  2. 128
64
36. a
Para x  3, temos: a3  32  1 ⇒ a3  8 e, portanto, a  2. 0 10 20 30 40 t
37. a) t f (t) Generalizando:
0 100.000 41. a) A capacidade máxima é obtida no tempo t  0 e, portanto:
0  28  q  16 ⇒ 28  q  24
1 100.000  2 1
 q4
2 100.000  2 2 f(t)  100.000 2t Logo, a capacidade máxima de água do mar na salina é 4 dam3.
100.000  2 3
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

3 b) Para t  48, temos:


4 100.000  2 4 48  28  q  16 ⇒ 28  q  26
5 100.000  2 5  q2
Logo, após 48 horas do represamento da água, a quantidade da
t g(t) Generalizando: solução de água e sal restante na salina é de 2 dam3.
0 70.000 c) Quando a salina está com a sua capacidade máxima de água do
1 70.000  2.000  1 mar, que é de 4 dam3, a quantidade de água é 95% dessa capa-
cidade, pois 5% é de sal. Assim, devemos calcular o tempo
2 70.000  2.000  2 g(t)  70.000  2.000t
para q  0,05  4 dam3  0,2 dam3, isto é,
3 70.000  2.000  3
t  28  0,2  16  27,8  16  222  16  206
4 70.000  2.000  4 Logo, o tempo necessário para a evaporação total da água é de
5 70.000  2.000  5 206 horas.
x x x x
b) O número de ratos que haverá por habitante após 5 anos é dado 42. 32  4  3  3  0 ⇒ (3 )2  4  3  3  0
f (5) 100.000  2 5 Fazendo a mudança de variável 3x  y, temos:
pela razão ---------------, ou seja, ------------------------------------------------- ratos/habi-
g(5) 70.000  2.000  5 y2  4y  3  0 ⇒ y  3 ou y  1
tante  40 ratos/habitante. Retornando à variável original, temos:
x x
38. 2.880  2.000(1  0,2)t ⇒ 1,44  (1,2)t 3  3 ou 3  1 e, portanto, x  1 ou x  0.
 (1,2)2  (1,2)t Logo, S  {1, 0}
 t 2
43. a) f(1)  9  13  22
Logo, o capital deve permanecer aplicado durante 2 anos.
g(1)  2  32  40  58
39. d Logo, a população de cupins era de 22 mil indivíduos e a de
m0
Para t  66 e mt  ---------
- , temos: formigas era de 58 mil.
8
m0 b) f(t)  g(t) ⇒ 9t  13  2  3t  1  40, ou seja,
-  m0  266k ⇒ 23  266k e, portanto, 3  66k, ou seja,
--------- (32)t  13  2  3t  3  40  0 ou, ainda,
8
(3t )2  6  3t  27  0.
1
k  ---------. Fazendo a mudança da variável 3t  y, temos:
22
y2  6y  27  0 ⇒ y  9 ou y  3 (não convém).
f (0)  1.024 a  1.024 Retornando à variável original, temos:
40. a) ⇒ e, portanto,
f (10)  512 a  2 10b  512 y  9 ⇒ 3t  9 e, portanto, t  2.
1 Concluímos, então, que as duas populações tiveram o mesmo
a  1.024 e b  ---------.
10 número de indivíduos dois meses após o início do estudo.
t
1.024 ⇒ 1.024  2  ---------
b) f(t)  ---------------- 10 1.024 ou, ainda,
 ---------------- 44. a) Aplicando a fórmula do montante para juro composto,
- -
8 8 M  C(1  i)t , para M  m, C  1.000 e i  0,6, temos:
t
 --------- t m  1.000  (1  0,6)t ⇒ m  1.000  (0,4)t
2  23 e, portanto,  ---------  3, ou seja, t  30.
10
10 b) 1.000(0,4)t 64 ⇒ (0,4)t 0,064
Concluímos, então, que o tempo mínimo para que a população  (0,4)t (0,4)3
1 da população inicial é de 30 anos.  t 3
se reduza a ------
8 Logo, a massa será menor que 64 g para t  3.

95
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Capítulo 11 3. a) log3 25  log3 52  2  log3 5  2  1,464  2,928


x b) log3 125  log3 53  3  log3 5  3  1,464  4,392
1. a) log7 49  x ⇔ 7  49 e, portanto, x  2. Logo, log7 49  2.
x
b) log6 216  x ⇔ 6  216 e, portanto, x  3. Logo, log6 216  3. 1
c) log 3 ------  log3 51  1  log3 5  1,464
x 10 5
c) log128 1.024  x ⇔ 128  1.024 e, portanto, x  ---------. Logo,
7 log 5 3
10
log128 1.024  --------- 4. a) 5 3
7 2
log 5 3 log 5 3 log 5 3
x
b) 25  (5 2 )  5  32  9
4 3 4 e, portanto, x  2. Logo,
d) log ------3 ------  x ⇔ [ ------]  ------ c) 5
1  log 5 3
5 5
log 5 3
 5  3  15
2 9 2 9
4 5. Temos:
log ------3 ------  2. x
2 9 log5 1  x ⇔ 5  1 e, portanto, x  0;
y 20
x 4 log 27 9 10  y ⇔ 27  910 e, portanto, y  ---------;
e) log 2 5
16  ⇔ 2  5
16 e, portanto, x  ------. Logo, 3
5 log 3
4 4  3;
4
log 2 16  ------.
5 log 3 5 log 3 5 log 3 5 2
5 9  (3 2 )  3  52  25
x
f) log 10.000  x ⇔ 10  10.000 e, portanto, x  4. Logo, log 4 3 log 3 5 20  3  25 
Logo, log5 1  log27 910  4 9  0  ---------
log 10.000  4. 3
x
g) log4 4  x ⇔ 4  4 e, portanto, x  1. Logo, log4 4  1.
x 104
 ------------
h) log5 1  x ⇔ 5  1 e, portanto, x  0. Logo, log5 1  0.
i)
x
log3 243  x ⇔ 3  243 e, portanto, x  5. Logo, log3 243  5. 3

j)
x 1
log 6 1.000  x ⇔ 10  6 1.000 e, portanto, x  ------. Lo- 6. logb a6  6logb a  6  9  54
2
7. Temos que: logb a2  8 ⇒ 2logb a  8 e, portanto, logb a  4
go, log 6 1.000  ------ 1 Logo, logb a3  3 logb a  3  4  12
2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


8 8. log b 3 1  log a  1  9  3
a  ------
k)
x
log 5 3 625  x ⇔ ( 5 )  3 625 e, portanto, x  ------. b ------
3 3 3
8 9. a) Para t  4, temos:
Logo, log 5 3 625  ------
3 100.000  2 4  440
n  100.000  24 e, portanto, S  280  --------------------------------
-
x 1 10.000
l) log243 3  x ⇔ 243  3 e, portanto, x  ------. Logo,
5 Logo, o salário mínimo será de R$ 440,00.
1 b) Para S  600, temos:
log243 3  ------
5 n
600  280  -------------------
- ⇒ n  3.200.000
x 7 10.000
m) log32 128  x ⇔ 32  128 e, portanto, x  ------. Logo, t t
5 e, portanto, 3.200.000  100.000  2 ⇒ 2  32, ou seja, t  5
7 Logo, o salário mínimo atingirá R$ 600,00 daqui a 5 décadas.
log32 128  ------
5 c) Para S  880, temos:
x n
625 4 625
4 ------------  x ⇔ [ ---------]  ------------ e, portanto, x  2.
n) log --------- 880  280  -------------------
- ⇒ n  6.000.000 e, portanto,
25 16 25 16 10.000
t t
625 6.000.000  100.000  2 ⇒ 2  60, ou seja, t  log2 60
4 ------------  2
Logo, log --------- Logo, o tempo t, em décadas, é t  log2 60
25 16
x
o) log 0,001  x ⇔ 10  0,001 e, portanto, x  3. Logo, 10. a) log5 6  log5 (2  3)  log5 2  log5 3  0,43  0,68  1,11
log 0,001  3. 2
x b) log 5 ------  log5 2  log5 3  0,43  0,68  0,25
p) log0,3 0,09  x ⇔ (0,3)  0,09 e, portanto, x  2. Logo, 3
log0,3 0,09  2. 3
x 3 c) log5 1,5  log 5 ------  log5 3  log5 2  0,68  0,43  0,25
q) log0,0016 0,008  x ⇔ (0,0016)  0,009 e, portanto, x  ------. 2
4
log 5 2 0,43
3 d) log3 2  -----------------
-  --------------  0,63
Logo, log0,0016 0,008  ------. log 5 3 0,68
4
81 81 e, portanto, x  4. Logo, log 5 3 0,68
x
r) log 0,6 ------------  x ⇔ (0,6)  ------------ e) log2 3  ---------------------
-  --------------  1,58
625 625 log 5 2 0,43
81
log 0,6 ------------  4. f) log5 8  log 5 2 3  3log5 2  3  0,43  1,29
625
g) log5 24  log5 (23  3)  log5 23  log5 3  3  log5 2  log5 3 
2. a) log2 k  8 ⇔ k  28  256  3  0,43  0,68  1,97
b) log3 m 8 ⇔ m  38  6.561 9
h) log 5 ------  log5 9  log5 8  log5 32  log5 23 
c) log2 y  2,3214 ⇒ y  22,3214  4,9981 8
d) log3 t  2,3214 ⇔ t  32,3214  12,8111  2 log5 3  3log5 2  2  0,68  3  0,43  0,07
e) log u 2,3214 ⇔ u  102,3214  209,6042 ------
1
1  log 3  1  0,68  0,34
f)
v
log2 2  v ⇔ 2  2 e, portanto, v  1 i) log 5 3  log 5 3 2  ------ 5 ------
2 2
p
g) log3 3  p ⇔ 3  3 e, portanto, p  1 1
------
h)
q
log 10  q ⇔ 10  10 e, portanto, q  1 j) log 5 4 4 3  log5 4  log 5 4
3  log5 22  log 5 3 4 
r
i) log3 59.049  r ⇔ 3  59.049 e, portanto, r  10 1  log 3  2  0,43  1  0,68  1,03
s
 2 log5 2  ------ 5 ------
j) log 39,8107  s ⇔ 10  39,8107 e, portanto, s  1,6 4 4

96
MP-Paiva-093a109 Page 97 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

log 5 12 log 5 (2 2  3) log 2


 ---------------------------------------------------------------------
- 
k) log 12  ------------------------
-  ---------------------------------
- 
5
log 5 5
1
------ 2  log 2  log 3  log 10
log 5 5 2
0,30
 ---------------------------------------------------  4,28
log 5 2 2  log 5 3 2 log 5 2  log 5 3 2  0,30  0,47  1
 -------------------------------------------
1
-  ---------------------------------------------
- 
------ 1
log 5 5 2 ------log 5 5 b) Em 4,28 anos, aproximadamente.
2
2  0,43  0,68  3,08 c) M
 ----------------------------------------
1 1,44C F
------  1
2 K
1,2C
E
log 3 3 1
11. a) log4 3  ------------------
-  --------------  0,79
log 3 4 1,26

log 3 3 1 1
b) log12 3  ---------------------
-  --------------------------------  ------------------------------------------ 
log 3 12 log 3 (4  3) log 3 4  log 3 3
1 n
 ------------------------
-  0,44 1 1,5 2
1,26  1
Pelo teorema de Tales, temos:
log 2 4 21 1,44C  1,2C
12. x  ------------------
-  log2 3  log2 4  2 ----------------------  ---------------------------------------
log 2 3 1,5  1 K  1,2C
k
13. Temos que 3  2 ⇒ k  log3 2 1 0,24C
-----------  ------------------------------
log 3 18 log 3 (9  2) 0,5 K  1,2 C
Logo, log2 18  ---------------------
-  -------------------------------
- 
log 3 2 log 3 2 K  1,2C  0,12C
K  1,32C
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

log 3 9  log 3 2 2k


 -----------------------------------------
-  -----------------
log 3 2 k 17. a) Tempo (anos) Preço (D$)
70 0 1
14. log 35  log ---------  log 70  log 2  log (7  10)  log 2 
2 1 2
 log 7  log 10  log 2  0,84  1  0,30  1,54
2 4
15. b. 3 8
t t
8.000  2.000(1,25) ⇒ (1,25)  4 e, portanto, y 2y
log 4  0,602  6,2
t  log1,25 4  -----------------------
- -----------------
log 1,25 0,097 b) y  log2 x

16. a) c) y
M
2C G 3
2

1,44C 1
1,2C F
C E
1 2 4 8 x

18. a) f(x)  log5 x é crescente, pois a base é maior que 1.


b) g(x)  log0,3 x é decrescente, pois a base está entre 0 e 1.

19. I. (V) log3 x  log3 5 ⇔ x  5


0 n II. (V) log3 a  log3 b ⇔ a  b
1 2 4,28
....... ....... .........
III. (F) log ------1 a  log ------1 b ⇔ a  b
3 3
Valor aproximado
IV. (V) log0,7 a log0,7 b ⇔ a  b
x
• 1,2C  C(1,2) • 1,44C  C(1,2)y
x V. (V) log a  log b ⇔ab
1,2  (1,2) 1,44  (1,2)y 1,5 1,5

x1 y2 20. a) Condição de existência:


• 2C  C(1,2)z 5x  15  0 ⇔ x  3; logo,
2  (1,2)z D(f)  {x  R  x  3}
log 2  log 2 
z  log1,2 2  --------------------
- ------------------------ b) Condição de existência:
log 1,2 12
log --------- x2  3x  0
10
log 2
 ------------------------------------------- log 2
-  -------------------------------------------------------
-  + +
log 12  log 10 log (2 2  3)  log 10
0 3 x
log 2
 ---------------------------------------------------------------
- 
log 2 2  log 3  log 10 Logo, D(g)  {x  R  x 0 ou x  3}

97
MP-Paiva-093a109 Page 98 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

c) Condição de existência: Assim, temos:


6 x  1  0 (I) log 3 ( x  4)
log3 (x  2)  ----------------------------------  log3 3 ⇒
x  0 (II) log 3 9
x  1 (III) ⇒ 2 log3 (x  2)  log3 (x  4)  2 log3 3, ou seja,
log3 (x  2)2  log3 (x  4)  log3 32 ou, ainda,
(I)
1 x
( x  2) 2 ( x  2) 2  9 e, portanto,
6 log 3 ------------------------  log3 9 ⇒ ------------------------
(II) x4 x4
0 x
x  5 ou x  8.
(III)
1 x Logo, S  {5, 8}

(I)  (II)  (III) x2  1  0


1 1 x g) C.E.: , ou seja, x  2
x2  0
6
Assim, temos:
1 e x  1}
D(h)  {x  R  x  ------ log 6 ( x  2) log 6 64
6 log6 (x2  1)  ----------------------------------  ---------------------
- ⇒
1 log 6 36
log 6 ------
21. f(x)  log2 5(x  3) ou, ainda, y  log2 5(x  3). 6
Trocando x por y e y por x, temos: x  log2 5(y  3). 1
Isolando a variável y, temos a função inversa de f: ⇒ log6 (x2  1)  log6 (x  2)  ------ log 6 64, ou seja,
2
x  log2 5(y  3) ⇒ 5(y  3)  2x 1
x2  1 ------
x 2  1  8 e, portanto, x  3
2x  3 log 6 -------------------  log 6 64 2 ⇒ -------------------
 y  -------- x2 x2
5
ou x  5.
2 x  15
ou, ainda, f 1(x)  ---------------------- Logo, S  {3, 5}

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


5
h) C.E. x  0 e x  1
22. a) C.E.: 6x  9  0, ou seja, x  3. Assim, temos:
Assim, temos: 1
logx 32  5 ⇒ x5  32 e, portanto, x  ------.
log3 (6x  9)  log3 34 ⇒ 6x  9  81 e, portanto, x  15 2
Logo, S  {15} 1
Logo, S  { ------}
2
2 x  10  0
b) C.E.: , ou seja, x  1
x1  0 23. b
Assim, temos: O ponto comum aos dois gráficos é (2, 3). Assim, temos que:
log2 (2x  10)  log2 (x  1)  log2 26 ⇒ log2 (2  a)  3 ⇒ 2  a  23 e, portanto, a  6.
⇒ log2 (2x  10)(x  1)  log2 64 e, portanto, 24. b
(2x  10)(x  1)  64, ou seja, x  3 ou x  9 (não convém)
t1  0
Logo, S  {3} C.E.: , ou seja, t  0.
t  0 (pois t representa o tempo)
3x  7  0
c) C.E.: , ou seja, x  1 3,5  1,5  log3 (t  1) ⇒ log3 (t  1)  2 e, portanto, t  1  32,
x1  0
ou seja, t  8.
Assim, temos:
Como 8 satisfaz a condição de existência, concluímos que o tempo
3x  7 3 x  7  5 e, portanto, x  6
log 5 ---------------------  log5 5 ⇒ --------------------
- transcorrido foi de 8 anos.
x1 x1
Logo, S  {6} 25. a) C.E.: 2x  8  0, ou seja, x  4 (I).
Assim, temos:
x  0
log5 (2x  8)  log5 52 ⇒ 2x  8  25 e, portanto,
d) C.E.: x  2  0 , ou seja, x  3
33 (II).
x  ---------
x3  0 2
Assim, temos: O conjunto solução S é a intersecção dos conjuntos de valores
x( x  2) x( x  2)  8 e, portanto, reais (I) e (II):
log 2 --------------------------  log2 23 ⇒ -------------------------
-
x3 x3
33
S  {x  R \ x  ---------}
x  4 ou x  6. 2
Logo, S  {4, 6}
b) C.E.: x  2  0, ou seja, x  2 (I).
x2  2 x  0 Assim, temos:
e) C.E.: , ou seja, x  0
x  0 1
1
log ------1 ( x  2)  log ------1 [ ------] ⇒ x  2  3 e, portanto,
Assim, temos: 3 3 3
2
x2  2 x 1 x 2  2 x  4 e, por- x  5 (II).
log ------1 -----------------------  log ------1 [ ------] ⇒ ----------------------
-
2 x 2 2 x O conjunto solução S é intersecção dos conjuntos de valores
tanto, x  2 ou x  0 (não convém). reais (I) e (II):
Logo, S  {2} S  {x  R  x  5}

x2  0 3x  6  0
f) C.E.: , ou seja, x  4. c) C.E.: , ou seja, 2 x 6 (I).
x4  0 6x  0

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MP-Paiva-093a109 Page 99 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

Assim, temos: 29. a


log2 (3x  6)  log2 (6  x) ⇒ 3x  6  6  x e, portanto, Para i  10, temos:
x  3 (II). h  log (100,7  100,5)  log 101,2  1,2
O conjunto solução S é a intersecção dos conjuntos de valores Assim, uma criança de 10 anos terá 1,2 m ou, ainda, 120 cm.
reais (I) e (II):
S  {x  R  3 x 6} 30. a) log 8  log 23  3log 2  3  0,3  0,9
t t
M0  --------- 1  ---------
5x  1  0 1 x 5 (I). -  M0  10 70 ⇒ ------  10 70 e, portanto,
b) ----------
d) C.E.: , ou seja, ------ ------ 8 8
5  2x  0 5 2
t 1
Assim, temos:  ---------  log ------, ou seja, t  70  log 23 
70 8
log0,5 (5x  1)  log0,5 (5  2x) ⇒ 5x  1 5  2x e, portanto,  70  (3)  log 2  210  0,3  63
6 (II).
x  ------ 1 da massa original após 63 anos.
7 Logo, a massa será ------
8
O conjunto solução S é a intersecção dos conjuntos de valores
reais (I) e (II). 10 k
31. a) Q(0)  1 ⇒ log -----------------  1 e, portanto, 10k  10, ou seja,
6
1 x  ------} 01
S  {x  R \ ------ k  1.
5 7
10 10  100, ou se-
b) Q(t)  0 ⇒ log ----------------  0 e, portanto, ---------------
-
1
e) C.E.: 2x  1  0, ou seja, x   ------ (I). t1 t1
2 ja, t  9.
Assim, temos: Logo, a experiência chegará ao fim após 9 horas.
log2 5(2x  1) log2 23 ⇒ 5(2x  1) 8 e, portanto,
4
3 (II). log ---------
x --------- 10 log4  log10 
10 32. 0,8  2  (0,5) ⇒ t  log0,50,4  ----------------------  -----------------------------------
t
-
1 log1  log2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O conjunto solução S é a intersecção dos conjuntos de valores log ------


2
reais (I) e (II):
log2 2  1  2log2  1  2  0,3  1  4
 --------------------------
1 3 - ---------------------------- ------------------------------ ------
S  {x  R \  ------ x ---------} log2 log2 0,3 3
2 10
1 hora  1 h 20 min
 t  1 hora  ------
1 (I). 3
f) C.E.: 6x  1  0, ou seja, x  ------
6 33. e
Assim, temos:
Ano Quantidade
6x  1
2
1 6 x  1  1 e, por-
log ------1 ---------------------  log ------1 [ ------] ⇒ --------------------
- ------ início → 0 x
3 4 3 3 4 9
1 2x
13 (II)
tanto, x  --------- 2 22  x
54
O conjunto solução S é a intersecção dos conjuntos de valores 3 23  3
reais (I) e (II):  
13 t 2t  x
S  {x  R \ x  ---------}
54 t t
2  x  10  x ⇒ 2  10 e, portanto, t  log2 10 
26. a) 1,83337  2,06196  100,26325  100,31428  log 10 10 1  1  10  3  1
 ---------------------  -------------
- -------------- --------- ------
 100,26325  0,31428  100,57753  3,78033 log 10 2 0,30 3 3 3
---------
b) 3,78033 : 2,06196  100,57753 : 100,31428  10
 100,57753  0,31428  100,26325  1,83337 1 de um ano, ou seja,
Logo, o tempo necessário será de 3 anos e ------
c) (2,06196)4  (100,31428)4  101,25712  18,07674 3 anos e 4 meses. 3
1 1
------ ------
d) 2,06196  (2,06196) 2  (10 0,31428 ) 2  34. a
 100,15714  1,43595 y

27. b log 4
1.430  1.000(1,1)n ⇒ 1,43  (1,1)n e, portanto, n  log1,1 1,43 log 3

log 2
28. d
5.000  2.000 (1  0,2)n ⇒ 1,2n  2,5 e, portanto,
10
log --------- 0 1 2 3 4 t
log2,5 
n  log1,22,5  ------------------ 4
- ---------------------- 
log1,2 12 Logo, a área A da região hachurada é dada por:
log ---------
10 A  (3  2)  (log 3  log 2)  (4  3)  (log 4  log 3) 
log10  log4 
 -------------------------------------- log10  log2 2  3 4 4
3  ------]
- ---------------------------------------------------  log ------  log ------  log[ ------  log 2
log12  log10 log(2 2  3)  log10 2 3 2 3
log10  2  log2
 -------------------------------------------------------- log10  2  log2 35. a) Para x  0,12, temos:
-  --------------------------------------------------------------- 
log2 2  log3  log10 2  log2  log3  log10
12  0,12
f(0,12)  log 0,99 ----------------------------  log0,99 0,99  1
1  2  0,30
 --------------------------------------------------- 5 12
2  0,30  0,48  1 Logo, a substância A perde 0,12 g de sua massa em 1 século.

99
MP-Paiva-093a109 Page 100 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

b) Para g(x)  4, temos: 3. a1  1


1 8x 8x a2  1
4  ------log 0,99 ----------------- ⇒ 8  log 0,99 ----------------- e, portanto,
2 8 8 a3  a 1  a2  1  1  2
8x
8  x ⇒ 0,92  ---------------- a 4  a 2  a3  1  2  3
(0,99)8  ----------------
- -, ou seja, x  0,64.
8 8 a 5  a 3  a4  2  3  5
Logo, em 4 séculos, a substância B terá perdido 0,64 g. a 6  a 4  a5  3  5  8
a7  a5  a6  5  8  13
12  x
--------------------  0 a8  a6  a7  8  13  21
12
c) C.E.: , ou seja, x 8. a9  a7  a8  13  21  34
8x a10  a8  a9  21  34  55
-----------------  0
8
a11  a9  a10  34  55  89
12  x 1 8x a12  a10  a11  55  89  144
log 0,99 --------------------  ------log 0,99 ----------------- ⇒
12 2 8
Logo:
12  x 8x
⇒ 2log 0,99 --------------------  log 0,99 -----------------, ou seja, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, ...
[a
12 8
[
1 a2 a3 a4 a5 a6 a7 a8 a9 a10 a11 a12
12  x 2 8x
log 0,99 [ --------------------]  log 0,99 ----------------- ⇒
12 8 4. a) (6, 11, 16, 21, 26, 31) é P.A. de razão 5.
12  x 2 8  x e, portanto, x  0 ou x  6 b) (1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81) não é P.A.
⇒ [ --------------------]  ----------------
-
12 8 4 5 7 8 10 11 1
c) [ ------, ------, 2, ------, ------, 3, ---------, ---------] é P.A. de razão ------.
Logo, para 0 g ou 6 g de massa perdida, tem-se f(x)  g(x). 3 3 3 3 3 3 3

36. a) D(1)  D0  2(2a  1) ⇒ 15  16  22a 5. a) (5, 2, 1, 4, …) P.A. decrescente


15 b) (3, 3, 3, 3, …) P.A. constante
 2a  log 2 ---------  log2 15  log216 
16 c) (10, 18, 26, 34, …) P.A. crescente

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


 log2 5  log2 3  log2 16  2,3  1,6  4
6. 1  x  2x  1 ⇒ x  4
x  2  -----------------------------------------------
 2a  0,1 -
2

 0,05
b) D(t)  20 ⇒ 20  16  2(2  0,05t) 7. Números de dias em
Multa em R$
5  20,1t atraso
 ------
4 1 38
5 2 38  5
0,1t  log 2 ------  log2 5  log2 4  2,3  2  0,3
4 3 38  2  5
 0,1t  0,3 ⇒ t  3 4 38  3  5
Concluímos, então, que a pessoa morreu às 19 h 30 min, ou se- 18 38  17  5
ja, três horas antes do instante da primeira tomada de tempera- n 38  (n  1)  5
tura do corpo.
37. a) log 8  0,903 8. a51  a1  50r ⇒ a51  8  50  6  308
b) A maioria das calculadoras científicas não apresenta tecla para
9. r  a2  a1  1  4  3
o cálculo de logaritmo que não seja decimal ou natural. Assim,
a18  a1  17r ⇒ a18  4  17  (3)  47
para o cálculo do log5 8, adota-se a mudança de base:
log 8  0,903  1,292 31
10. a16  a1  15r ⇒ 45  14  15r e, portanto, r  ---------
log5 8  ---------------
- ----------------- 15
log 5 0,699
11. Sendo n o número de termos da P.A., temos:
Capítulo 12 an  a1  (n  1)r ⇒ 222  12  (n  1)  6 e, portanto, n  36.

1. a1  4, a2  7, a3  0, a4  8, a5  5, a6  5 e a7  5. 12. Os múltiplos de 7 compreendidos entre 10 e 200 formam a P.A.:


2. a) a1  6 (14, 21, 28, ..., 196). Sendo n o número de termos dessa P.A., temos:
n  1 ⇒ a2  9  a1  9  6  15 an  a1  (n  1)  r ⇒ 196  14  (n  1)  7 e, portanto, n  27.
n  2 ⇒ a3  9  a2  9  15  24
n  3 ⇒ a4  9  a3  9  24  33 a 1  a 9  15 a 1  a 1  8r  15
13. ⇒ , ou seja,
 a 3  a 6  18 a 1  2r  a 1  5r  18
Logo, a seqüência é (6, 15, 24, 33, …).
2a 1  8r  15
b) n  1 ⇒ a1  5  1  3  8 2a 1  7r  18
n  2 ⇒ a2  5  2  3  13
Subtraindo, membro a membro, essas equações, obtemos: r  3.
n  3 ⇒ a3  5  3  3  18
n  4 ⇒ a4  5  4  3  23 14. a8  a1  7r
 67  4  7r
Logo, a seqüência é (8, 13, 18, 23, …). 63  7r
c) n  1 ⇒ a1  12  2  1  3 9r
n  2 ⇒ a2  22  2  2  8 Assim, temos a P.A.: (4, 13, 22, 31, 40, 49, 58, 67)
n  3 ⇒ a3  32  2  3  15 a1 a8
n  4 ⇒ a4  42  2  4  24
 15. 8  a1  (12  1)  5 ⇒ a1  63
Logo, a seqüência é (3, 8, 15, 24, …). Logo, a46  63  (46  1)  5  162

100
MP-Paiva-093a109 Page 101 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

16. As marcas quilométricas em que há telefones instalados formam a 1 1 1 1 1


c) [ ------, ---------, ------------, ------------] é P.G. de razão ------.
P.A. de primeiro termo a1  5 e razão r  2,8. Sendo n o número 5 25 125 625 5
de telefones instalados, temos que:
4
61  5  (n  1)  2,8 ⇒ n  21 d) [ ------, 8, 48, 288, 1.728] é P.G. de razão 6.
3
17. Representando a P.A. por (x  r, x, x  r), temos:
a 39 5 1
x  r  x  x  r  6 ⇒ x  2 (I) 26. q  ---------
- ⇒ q  ---------  ------
a 38 15 3
( x  r) x( x  r )  24 (II)
Substituímos (I) em (II): 27. b
(2  r)  2  (2  r)  24 Sendo x o termo a1 dessa progressão, temos:
4  r2  12 a2  x  0,1x  1,1x
a3  1,1x  0,1  1,1x  1,1x(1  0,1)  (1,1)2x
r2  16
a4  (1,1)2x  0,1  (1,1)2x  (1,1)2x  (1  0,1)  (1,1)3x
r  4

Como a P.A. é decrescente, só nos interessa r  4.
Assim, temos que cada termo da seqüência (an), a partir do segun-
Temos, então, a P.A. (6, 2, 2).
do, é igual ao produto do termo anterior por 1,1. Trata-se, portanto,
18. d 11
Indicando por (x  r, x, x  r) a P.A. crescente formada pelas me- de uma P.G. de razão 1,1 ou, ainda, ---------.
10
didas dos ângulos internos do triângulo, temos:
x  r  x  x  r  180 x  60 1
28. (2x  4)2  5(6x  2) ⇒ x  3 ou x  ------
⇒ 2
x  r  2( x  r ) x  3r
Logo, x  60° e r  20° e, portanto, o maior ângulo interno do tri- x  y
ângulo mede 80° 1  ------------------- y  2  x (I)
29. 2 ⇒
y  8x
2
(II)
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

19. a80  a1  79r ⇒ a80  6  79  3  243 y  8x


2

(a 1  a 80 )  80 (6  243)  80 Substituindo (I) em (II), obtemos:


S80  ------------------------------------------
- ⇒ S80  -------------------------------------------  9.960
2 2 (2  x)2  8x ⇒ x2  4x  4  0 e, portanto, x  2.
Substituindo x por 2 em (I), temos y  4.
20. a51  15  (51  1)  4  185
(15  185)  51  4.335 30. a10  3  29  1.536
Logo, S51  ---------------------------------------------------
-
2
1
31. a11  [ ---------]  (3)10  2.187
21. Os múltiplos de 6 compreendidos entre 100 e 400 formam a P.A.: 27
(102, 108, 114, …, 396). Indicando por n o número de termos des-
sa P.A., temos: a1  4
32. ⇒q2
396  102  (n  1)  6 ⇒ n  50. a 1 q  128
5

Assim, temos:
(102  396)  50  12.450
S50  ------------------------------------------------ a1  2
- 33. ⇒ q  3 ou q  3
2
a 1 q  162
4

22. Indicando por n o número de termos da P.A., temos:


n  1 1 n
(a 1  a n )n (1  157)n 1 1 1
1  29  [ ------] 1
Sn  -------------------------------
- ⇒ 3.160  ---------------------------------- e, portanto, n  40 34. -----------------  512  [ ------] ⇒ ---------
-  [ ------] ,
2 2 1.024 2 2
10 2 2
n 20
1 1
50
ou seja, [ ------]  [ ------] e, portanto, n  20.
23. a)  2 j  2  4  6  …  100  2 2
j  1

(2  100)  50  2.550 a 1  a 1 q 3  28 a 1 (1  q )  28 (I)


3
 ------------------------------------------
- 35. ⇒
2 a 1 q  a 1 q  84
4
a 1 q(1  q )  84 (II)
3

40
Dividindo (II) por (I), membro a membro, obtemos q  3.
b)  (3 j  1)  2  5  8  …  119  Substituindo q por 3 em (I), concluímos que a1  1.
j  1

(2  119)  40  2.420
 ------------------------------------------ 36. a6  a1q5
-
2 96  3  q5
q5  32
24. (1, 3, 5, 7, …, an, …)
q2
Calculando an:
an  a1  (n  1)r ⇒ an  1  (n  1)  2 Assim, temos a P.G.: (3, 6, 12, 24, 48, 96)
Logo: an  2n  1 a1 a6
Calculando Sn: 37. a7  a1q6 ⇒ 2  1q6; logo, q  6 2
(a 1  a n )n (1  2n  1)n
Sn  -------------------------------
- ⇒ Sn  -------------------------------------------- • para q  6
2,
2 2
Logo: Sn  n2 temos a P.G. (1, 6 2 , 6
4, 6
8, 6
16 , 6
32 , 2)
• para q   6 2 ,
25. a) (6, 12, 24, 48, 96) é P.G. da razão 2.
b) (3, 6, 9, 12, 15, 18) não é P.G. temos a P.G. (1,  6 2 , 6
4 , 6 8 , 6
16 ,  6 32 , 2)

101
MP-Paiva-093a109 Page 102 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

38. a 1 (1  q )
10
Ano Número de habitantes
44. S10  ---------------------------------
-
1  q
2001 2.000.000
1 10
2002 2.000.000  1,1  2.200.000 1[1  [ ------] ]
2
S10  --------------------------------------------
2003 2.200.000  1,1  2.420.000 1
1  ------
2
2004 2.420.000  1,1  2.662.000
1 1.023
2025 2.000.000  (1,1)24 1  ----------------- -----------------
1.024  1.024  1.023
S10  ---------------------------------
- --------------------- -----------------
2000  n 2.000.000  (1,1)n  1 1 1 512
------ ------
2 2
• No ano 2025, a população dessa cidade será igual ao 25º termo
da P.G. (2.000.000, 2.200.000, 2.420.000, 2.622.000, …), isto é: 2f1 (2) g
10

a25  2.000.000  (1,1)24 45. S10  ---------------------------------------  682


1  (2)
• No ano 2000  n, a população dessa cidade será o n-ésimo termo
da P.G. (2.000.000, 2.200.000, 2.420.000, 2.662.000, …), isto é: 46. Sn  5.115
an  2.000.000  (1,1)n  1 5(1  2 )
n
------------------------------  5.115
39. 1  2
Ano Toneladas n
5(1  2 )  5.115
2002 x n
1  2  1.023
n
2003 x  1,02 1.024  2
n
2004 x  (1,02)2 2 2
10

n  10
2005 x  (1,02)3
a 1 (1  q )
8
a 1 (1  2 )
8
  47. S8  -------------------------------
- ⇒ 765  -------------------------------
- e, portanto, a1  3.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


1  q 1 2
Observando que os elementos da segunda coluna da tabela for-
mam a P.G. (x; x  1,02; x  (1,02)2; …) temos que: 48. As quantidades de pneus vendidos ano a ano formam a P.G. de ra-
a) A quantidade vendida em 2012 é o 11º termo dessa P.G., isto zão 1,08:
é, x  (1,02)10. (20.000, 21.600, 23.328, …)
Logo, no decênio 1993/2002, o número de pneus vendidos é dado por:
b) A quantidade vendida em 2020 é o 19º termo dessa P.G.; isto
20.000 f1  (1,08) g
10
é, x  (1,02)18.
S10  -----------------------------------------------------------  289.730
c) A quantidade vendida no ano n, com n  2002, é o termo de 1  1,08
ordem n  2001 dessa P.G., isto é, x  (1,02)n  2002.
a1 45 45 135
40. 1ª geração → 3  27  2  3  28 49. S∞  ------------------
- ⇒ S∞  -----------------------  ---------  ------------
1  q 1 2 2
2ª geração → 3  28  2  3  29 1  ------ ------
3 3
3ª geração → 3  29  2  3  210
 a1 32 128
50. S∞  ------------------
- ⇒ S∞  -----------------------  ------------
O número de indivíduos da enésima geração é o termo an da P.G. 1  q 1 3
1  ------
(3  28, 3  29, 3  210, …), ou seja: an  3  28  2n  1 ⇒ 4
⇒ an  3  2 n  7 .
Para que an  3  225, devemos ter 3  2  7  3  225 e, portanto,
n
x
51. 5  ----------------------- 5
⇒ x  ------
n  18. Logo, o número de indivíduos será 3  225 na 18ª geração. 1  ------
1 2
2
x
41. Indicando a P.G. por [ ------, x, xq], temos:
q 9 3 1
52. ------  ------------------- ⇒ q  ------
x 1 1 2 1  q 3
------  x  xq  ------ x  ------
q 8 2
⇒ 0,8 44
x x 53. D  4  -----------------------
-  ---------
------  x  2 ------  x  2 1  0,1 9
q q
1
1 e q  ------. 54. Os perímetros dos triângulos, em centímetros, formam a seguinte
Resolvendo o sistema, obtemos x  ------ P.G. infinita:
2 3
5
3 1 1 [20, 10, 5, ------, …]
Logo, a P.G. é [ ------, ------, ------] 2
2 2 6
Logo, a soma dos infinitos perímetros é:
42. c 20
x S∞  ----------------------- cm  40 cm
Sendo ------, x, xq, as medidas do cateto menor, do cateto maior e 1
q 1  ------
2
da hipotenusa, respectivamente, temos, pelo teorema de Pitágoras:
x 2 1 55. a) S10  102  4  10  140
(xq)2  x2  [ ------
q ] ⇒ q  1  --------.
2
2 b) a1  S1  12  4  1 ⇒ a1  5
q
c) a6  S6  S5  s62  4  6d  s52  4  5d ⇒ a6  15
Resolvendo essa equação para q  0, obtemos:
56. b
1  5
q -----------------------  1,2. A  4 A  5 A e, portanto, a P.A. é
2 Temos B  ------------------------
- -----------
2 2
2(1  2 )  4.094
11
5A
43. S11  ------------------------------
- [A, ----------- , 4 A]. Como a soma dos ângulos internos de um triân-
1  2 2

102
MP-Paiva-093a109 Page 103 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

gulo qualquer é 180°, concluímos: nema é igual à soma S16 dos termos dessa P.A., ou seja,
5 A  4A  180° ⇒ A  24°. (a 1  a 16 )  16 (20  50)  16
A  ----------
- S16  ------------------------------------------
-  -------------------------------------------  560.
2 2 2
66. c
103 1 1
57. ------------  ------  (n  1)  ------ ⇒ n  51 (1  20)20
6 2 3 21  22  23  …  220  2 2  2210
----------------------------------

58. e Logo, a seqüência de teclas que devem ser acionadas é aquela


apresentada na alternativa c.
a3  p  1 a 1  2r  p  1
⇒ e, portanto, 67. A representação dessa P.A. no plano cartesiano é formada por to-
a 10  3 p  1 a 1  9r  3 p  1
dos os pontos da forma (n, 2n  7), com n  N*. Alguns desses
3 p  11 2p  2 pontos estão representados a seguir:
a1  -------------------------- e r  -----------------------.
7 7
y
3 p  11 6 (2 p  2)
Logo, a7  a1  6r ⇒ a7  --------------------------  ------------------------------------  3
7 7
15 p  1
 --------------------------.
7 1
1 2 3
59. c
Os saldos, em reais, de Júnior e Ricardo formavam, respectiva- 4 5 x
–1
mente, as progressões aritméticas: (4.500, 4.450, 4.400, …) e
(3.200, 3.250, 3.300, …). Os termos gerais dessas duas seqüências
são, respectivamente,
–3
an  4.500  (n  1)  (50) e b n  3.200  (n  1)  50; a1 e b 1
correspondem aos saldos de novembro de 2001; a2 e b 2 correspon-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

dem aos saldos de dezembro de 2001; e assim por diante. –5


Vamos obter o menor valor de n, com n  N*, tal que b n  an, ou seja,
3.200  (n  1)  50  4.500  (n  1)  (50) ⇒ n  14.
Sendo a n1  2n1  7 e a n2  2n2  7, como n1  n2, temos:
O menor n, com n  N*, que satisfaz n  14 é o número 15; logo,
no 15º mês, a partir de novembro, o saldo de Ricardo ultrapassou, a n 2n 2  7  (2n 1  7)
-  -------------------------------------------------------
------------ 
pela primeira vez, o de Júnior. n n2  n1
Isso se deu, portanto, em janeiro de 2003. 2n 2  2n 1 2(n 2  n 1 )
 ----------------------------  -----------------------------
- 2
60. Os múltiplos de 11 compreendidos entre 200 e 500 formam a n2  n1 n2  n1
P.A.(209, 220, 231, …, 495). Sendo n o número de termos dessa
P.A., temos: 495  209  (n  1)  11 ⇒ n  27. 68. Sendo a n1  a1  (n1  1)r e a n2  a1  (n2  1)r, com n1  n2,
(209  495)  27  9.504
Logo, S27  ------------------------------------------------
temos:
-
2 a n a 1  (n 2  1)r  [a 1  (n 1  1) r]
-  4 ⇒ -----------------------------------------------------------------------------------------
------------ - 4
n n2  n1
61. Os números naturais pares, em ordem crescente, formam a
a 1  rn 2  r  a 1  rn 1  r
P.A. (0, 2, 4, 6, …) em que:  -------------------------------------------------------------------------- 4
an  0  (n  1)  2 ⇒ an  2n  2. n2  n1
(a 1  a n )n (0  2n  2)n rn 2  rn 1
Logo, Sn  -------------------------------
- ⇒ Sn  -------------------------------------------- ,  --------------------------- 4
2 2 n2  n1
ou seja, Sn  n2  n. r(n 2  n 1 )
 ----------------------------- 4
n2  n1
62. Os números naturais pares não-nulos, em ordem crescente, for-
r4
mam a P.A. (2, 4, 6, 8, …) em que an  2  (n  1)  2 ⇒ an  2n. Logo, a6  3  5  4  23
(a 1  a n )n (2  2n)n
Logo, Sn  -------------------------------
- ⇒ Sn  -------------------------------, 69. (2x)2  2(4x  6)
2 2
x2  2x  3  0
ou seja, Sn  n2  n. x  3 ou x  1
n
Para x  3, temos a P.G. (2, 6, 18), crescente.
Para x  1, temos a P.G. (2, 2, 2), oscilante.
63.  (4 j  1)  5  9  13  …  (4n  1)  Logo, temos uma P.G. crescente se, e somente se, x  3.
j  1

(5  4n  1)n  2n2  3n
 -------------------------------------------
1
70. an  a1qn  1 ⇒ 231  ----------------
-  2n  1, ou seja,
-
2 1.024
64. a) A produção no dia 20 de abril é igual ao 20º termo da P.A. 241  2n  1 e, portanto, n  42
Logo, a P.G. possui 42 termos.
(200, 210, 220, …), isto é, a20  200  19  10  390.
b) A produção acumulada até o dia 20 de abril é a soma dos 20 71. a16  a1q15 ⇒ 27  312  q15, ou seja, 315  q15 e, portanto, q  3
primeiros termos da P.A. apresentada no item a, ou seja,
72. O número de destinatários da 6ª geração é igual ao 6º termo da
(200  390)  20  5.900
S20  ------------------------------------------------ P.G. (50, 500, 5000, …), isto é, a6  50  105  5.000.000.
-
2
n
65. e
Os números de poltronas da 1ª à 16ª fila formam a P.A.
73. 2 j
 4.094 ⇒ 2  4  8  …  2n  4.094, ou seja,
j1

(20, 22, 24, …, 20  15  2). Assim, o total de poltronas do ci- 2s1  2 d


n
-----------------------------  4.094 ⇒ 2n  2.048 e, portanto, n  11.
a16 1  2

103
MP-Paiva-093a109 Page 104 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

74. a) Cada termo an da P.G. a seguir indica o consumo de água nessa b) Freqüência
cidade, em milhões de litros, no n-ésimo dia de verão:
(30; 30,15; 30,30075; …)
6
Assim, o consumo nos quarenta primeiros dias de verão é:
30f1  (1,005) g
40
5
S40  --------------------------------------------------  106 L
1  1,005
4
30f1  (1,005) g
n
b) Sn  ------------------------------------------------  106 L
1  1,005

75. A empresa A doará a soma, em dólares, dos dez primeiros termos


da P.G. (100.000, 50.000, 25.000, …) isto é, S10  199.805 dóla-
res. A empresa B doará a soma, em dólares, dos infinitos termos
da P.G. (98.000, 49.000, 24.500, …), isto é, S∞  196.000 dólares. 1
Logo, a empresa A é a mais generosa.

76. As distâncias, em metros, percorridas em alguns segundos após a


0,96 0,98 1,00 1,02 1,04 Classes
5 (L)
freada são os primeiros termos da P.G. [20, 5, ------, …].
4
Mesmo que essa P.G. fosse infinita, não haveria o choque do auto c) Classes (L)
com a pedra, pois:
20 80  26,66. Isto é, a soma dos termos da 1,04
S∞  -----------------------  ---------
1 3
1  ------
4 1,02

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


P.G. é aproximadamente 26,66 m, que é menor do que 100 m.
1,00
77. a
Sendo AB  d e BB’  h, temos que a área do triângulo ABB’ é
dh 0,98
---------- .
2
As áreas dos triângulos destacados, em ordem decrescente, for-
0,96
dh dh dh
mam a P.G. [ ---------- , ---------- , ---------- , …] cuja soma dos infinitos ter-
4 8 16
mos é dada por:
dh
---------- 1 2 3 4 5 6
4
S∞  ----------------------- dh
 ---------
- Freqüência
1 2
1  ------
2 360  4  72°
d) Para a classe 0,96, temos: --------------
-
Concluímos, então, que a soma das áreas dos triângulos destaca- 20
dos é igual à área do triângulo ABB’. 360  6  108°
Para a classe 0,98, temos: --------------
-
20
78. Os pontos da forma (n, 4  3 ), com n  N*, formam a representa-
n

ção gráfica da P.G. e, portanto, a P.G. é (12, 36, 108, ...). 360  5  90°
Para a classe 1,00, temos: --------------
-
Assim, o termo geral an é an  12  3n  1 20
Para que an seja maior que 36, devemos ter: 360  4  72°
Para a classe 1,02, temos: --------------
-
12  3n  1  36 20
 3n  1  3 360  1  18°
Para a classe 1,04, temos: --------------
-
n11 20
n2 Logo, o gráfico de setores é:
Logo, o menor valor possível de n é 3.
108°
0,98 L
Capítulo 13
1. a) 0,96 L
Classes Freqüência
Freqüência
(volumes em L) relativa 90° 72°
0,96 4 20% 1,00 L

0,98 6 30% 1,04 L


18°
1,00 5 25%
1,02 L 72°
1,02 4 20%

1,04 1 5% 2. a) 50  100  150  300  400  450  350  300  100 


 50  2.250
freqüência total  20
Logo, foram vendidos 2.250 pares de calçados.

104
MP-Paiva-093a109 Page 105 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

450  0,2  20% b) O histograma correspondente a essa distribuição é:


b) ----------------
-
2.250
Freqüência
Logo, a freqüência relativa da classe 40 é 20%.

3. a) Considerando x o número de alunos que tiveram nota 3, temos: 7


360
---------------  x  42°.
60
Logo x  7.
5
b) Representando o número de alunos que tiveram nota 5 por y,
360  y  120°.
temos: -------------- 4
-
60
Logo y  20.
c) A freqüência relativa da classe “nota 6” pode ser calculada por
2
90
------------; portanto, essa freqüência é 25%.
360
1
4. Área (m2)
Classe Freqüência
Freqüência
(estatura em centímetros) relativa
0 250,0 276,2 302,4 328,6 354,8 381,0 407,2
[161,5; 166,5[ 4 25%

[166,5; 171,5[ 6 37,5% 6. a) h


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

[171,5; 176,5[ 2 12,5%


6,2
6
[176,5; 181,5] 4 25%
5,6
Ft  16
5
4,8

O histograma correspondente a essa distribuição é:


4
Freqüência 3,6

6 2
4
2
1

161,5 166,5 171,5 176,5 181,5 Classe (cm)

0 1 2 3 4 5 t
5. a) A amplitude da amostra, em m2, é 407  250. Devemos dividir
b) 1,24 cm;
407  250  26,1666….
essa amplitude em 6 partes iguais: -----------------------------
6 c) Temos que 3,5 é o ponto médio do intervalo [3, 4]. Admitindo
Lembrando que os extremos de classe não precisam, necessa- que o crescimento da planta nesse intervalo seja linear, temos
que a altura da planta, em cm, será o ponto médio do intervalo
riamente, pertencer à amostra, podemos arredondar para
[4,8; 5,6], que é a média aritmética entre 4,8 e 5,6, ou seja, 5,2.
26,2 m2 a amplitude de cada classe. Adotando-se como extre-
mo da primeira classe o valor 250, temos: 7. a) A média final x . em Geografia é:
6,0  1  7,5  2  5,0  3  6,0  3  54  6
x .  -------------------------------------------------------------------------------------------------
- ---------
Classe
Freqüência
Freqüência 1233 9
(área, em metros quadrados) relativa
8,0  1  y  2  6,5  3  5,5  3 
b) -------------------------------------------------------------------------------------------
-
[250,0; 276,2[ 4 20% 1233
[276,2; 302,4[ 7 35% 4,5  1  7,0  2  5,5  3  y  3  0,5
 -------------------------------------------------------------------------------------------
-
1233
[302,4; 328,6[ 2 10%
44  2 y  35  3 y  ------,
 -----------------------
1
que é equivalente a:
- ------------------------
[328,6; 354,8[ 1 5% 9 9 2
44  2 y 35  3 y  1 ], ou seja,
[354,8; 381,0[ 1 5% 18[ ------------------------ ]  18[ ----------------------
- ------
9 9 2
[381,0; 407,2] 5 25% 88  4y  70  6y  9 ou ainda,
2y  9 e, portanto,
Ft  20
y  4,5

105
MP-Paiva-093a109 Page 106 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

8. b 2,21  2,22  2,19  2,18  8,80  2,20 min


14. a) x A.  ---------------------------------------------------------------------
- --------------
Indicando por S e I os grupos com renda superior e inferior, res- 4 4
pectivamente, temos: 2,23  2,21  2,16  2,20  8,80  2,20 min
x B.  ---------------------------------------------------------------------
- --------------
4 4
Grupo Número de pessoas Consumo (TEP) b) Piloto A Piloto B
2,21  2,20  0,01 2,23  2,20  0,03
2,22  2,20  0,02 2,21  2,20  0,01
S 0,05  160  106  8  106 0,1  250.000  25.000 2,19  2,20  0,01 2,16  2,20  0,04
2,18  2,20  0,02 2,20  2,20  0,00
I 0,5  160  106  80  106 0,3  250.000  75.000 0,01  0,02  0,01  0,02  0,015
c) Piloto A  Dam  ---------------------------------------------------------------------
-
4
0,03  0,01  0,04  0,00  0,02
Piloto B: Dam  ---------------------------------------------------------------------
O consumo médio de energia de um indivíduo do grupo S é -
4
25.000 75.000 d) Como Dam Dam, concluímos que o piloto A teve desempe-
------------------6- e do grupo I é ----------------------
-.
8  10 80  10 6 nho mais regular que o piloto B .
25.000  x  75.000 ⇒ x  3,3
Devemos ter: ------------------ 20  22  18  20  20  100  20
- ----------------------
- 15. a) x A.  -----------------------------------------------------------------
- ------------
8  10 6 80  10 6 5 5
9. Indicando por x o número de mulheres do grupo, o número de ho- 30  14  20  14  24  100  20
x B.  -----------------------------------------------------------------
- ------------
mens é (120  x). Assim, a idade média das pessoas desse grupo 5 5
b)  A 
é igual à média aritmética ponderada das idades 35 e 50 anos, com 2

pesos x e (120  x), respectivamente, isto é:


( 20  20) 2  (22  20) 2  (18  20) 2  ( 20  20) 2  (20  20) 2 
 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
35 x  50(120  x) -
----------------------------------------------------  40 ⇒ x  80 5
120  1,6

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Logo, nesse grupo há 80 mulheres e 40 homens.
B 
2

10. e
(30  20) 2  (14  20) 2  (20  20) 2  ( 12  20) 2  (24  20) 2
Os pontos médios das classes são 250, 750, 1.250, 1.750 e 2.250.  -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
5
O salário médio x . é a média aritmética ponderada entre esses va-
 43,2
lores, com pesos 14, 4, 2, 2 e 2, respectivamente, isto é:
c) Como  A  B , concluímos que o jogador A teve desempe-
2 2
250  14  750  4  1.250  2  1.750  2  2.250  2
x .  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- nho mais regular que o jogador B.
14  4  2  2  2
17.000  708 16. a) Atirador X:
x .  -------------------
24 50  4  30  6  20  5  10  4  0  1 
x 1.  ------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
46541
11. A área de maior freqüência é 320 m2 e, portanto, Mo  320 m2.
Para determinar a mediana, escrevemos os elementos da amostra 520  26
 ------------
em rol: 20
260, 270, 280, 288, 290, 290, 298, 300, 302, 308, 312, 315, 320, Atirador Y:
320, 320. 50  6  30  3  20  5  10  3  0  3 
x 2.  ------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
A mediana é o termo médio desse rol, ou seja, Md  300 m2. 63533

12. a) A nota média x . é a média aritmética ponderada das notas 4, 5, 520  26


 ------------
6, 7, 8, 9 e 10 com pesos 6, 8, 11, 10, 8, 5 e 2, respectivamente, 20
isto é, b)  X 
4  6  5  8  6  11  7  10  8  8  9  5  10  2  6,58
x .  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4(50  26) 2  6(30  26) 2  5(20  26) 2  4(10  26) 2  1(0  26) 2
-  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
6  8  11  10  8  5  2 46541
b) Dispondo em rol essas 50 notas, temos:
 214  14,6
(4, 4, 4, …, 4, 5, 5, 5, …, 5, 6, 6, 6, …, 6, 7, 7, 7, …, 7,
Y 
6 notas 8 notas 11 notas 10 notas
6(50  26)  3(30  26)  5(20  26)  3(10  26)  3(0  26)
2 2 2 2 2
8, 8, 8, …, 8, 9, 9, 9, …, 9, 10, 10)  - 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
63533
8 notas 5 notas 2 notas  324  18
A mediana Md é a média aritmética entre o 25º e o 26º termo Como X Y, concluímos que o atirador X teve desempenho
desse rol, isto é, mais regular que o atirador Y.
6  7  6,5
Md  ----------------- 17. a) O número de homens é: 14  20  19  8  61
2 b) O número de mulheres com mais de 19 anos é: 23  10  33
c) A nota de maior freqüência é 6; logo, Mo  6. c) O número de mulheres com, no máximo, 20 anos é:
12  18  23  53
13. e d) O número de homens com, no mínimo, 19 anos é:
Quando as classes são intervalos, como nesse caso, para calcular 20  19  8  47
a média, tomamos o ponto médio xM de cada classe e calculamos
a média aritmética ponderada entre os valores xM, atribuindo a 18. 0,16  32.000  5.120
cada um o peso igual à freqüência da respectiva classe. Assim, a Logo, 5.120 candidatos tiveram nota 3.
média x . dos salários, em reais, é dada por: 19. c
1.500  20  2.500  18  3.500  9  4.500  3  2.400
x .  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Observando as partes descendentes dos dois gráficos, constatamos
-
50 que o indivíduo que bebeu depois do jantar atinge o limite máximo

106
MP-Paiva-093a109 Page 107 Thursday, July 7, 2005 8:31 AM

permitido, 0,6 g/L, três horas após a ingestão da bebida, e o indivíduo que bebeu em jejum atinge esse limite depois de, aproximadamente, quatro
horas e meia da ingestão da bebida.

1,76  1,60  0,04.


20. Uma amplitude possível para as classes é --------------------------------
4
Assim, temos a tabela: O histograma relativo a esses dados é:

Freqüência
Classes Freqüência
Freqüência
(em m) relativa
8

[1,60; 1,64[ 2 10% 7

[1,64; 1,68[ 3 15%

[1,68; 1,72[ 7 35%

3
[1,72; 1,76] 8 40%

2
freqüência total  20
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1,60 1,64 1,68 1,72 1,76 Classe


(m)

21. Sendo x e y as médias das notas de Gustavo e Lucas, respectivamente, temos:


7,0  7,5  8,0  7,0  6,0  7,0  6,5  7,0  7 e
x .  -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
8
7,0  6,5  8,0  6,5  7,5  7,5  6,0  7,0  7
y .  -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
8

Sendo Dam (G) e Dam(L) os desvios absolutos médios de Gustavo teve e Lucas, respectivamente, temos:
|7,0  7,0|  |7,5  7,0|  |8,0  7,0|  |7,0  7,0|  |6,0  7,0|  |7,0  7,0|  |6,5  7,0|  |7,0  7,0|  0,375
Dam(G)  ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
8
|7,0  7,0|  |6,5  7,0|  |8,0  7,0|  |6,5  7,0|  |7,5  7,0|  |7,5  7,0|  |6,0  7,0|  |7,0  7,0|  0,5
Dam(L)  ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
8
Como Dam(G)  Dam(L), conclui-se que Gustavo teve um desempenho mais regular e, portanto, teve direito à vaga.

(4,8  5,0) 2  (5,2  5,0) 2  (5,0  5,0) 2  (5,0  5,0) 2


22. a) (Paulo)  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  0,02  0,141
4

(4,7  5,0) 2  (5,3  5,0) 2  (5,0  5,0) 2  (5,0  5,0) 2


(João)  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  0,045  0,212
4
b) Como (Paulo)  (João), concluímos que Paulo teve um desempenho mais regular e, portanto, merece a vaga.

23. a) A média x . dos salários, em reais é:


500  10  1.000  5  1.500  1  2.000  10  5.000  4  10.500  1
x .  ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------, ou seja,
31
x .  R$ 2.000,00

b) Indicando-se as variâncias da atual e da nova distribuição por  A e  N , respectivamente, temos:


2 2

10(500  2.000) 2  5(1.000  2.000) 2  1(1.500  2.000) 2  10(2.000  2.000) 2  4(5.000  2.000) 2  1(10.500  2.000) 2
 A  --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2
-
31
e
10(500  2.000) 2  5(1.000  2.000) 2  1(1.500  2.000) 2  12(2.000  2.000) 2  4(5.000  2.000) 2  1(10.500  2.000) 2
 N  --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2
-
33

Observando que as duas frações têm o mesmo numerador, concluímos que  N   A , ou seja, a nova distribuição terá uma variância menor que
2 2

a atual.

107
MP-Paiva-093a109 Page 108 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

Capítulo 14 0,81  1,42, temos:


Como tg 55°  -------------
-
0,57
1. a)
x ⇒ x  38,34 cm
1,42  ---------
55° 27

6. Temos que:
cos 10°  sen 80°  0,98
sen 10°  cos 80°  0,17
35° sen 10  0,17  0,17
tg 10°  ---------------------- --------------
cos 10 0,98
b) sen 80  0,98  5,76 e, portanto,
35° 55° tg 80°  ---------------------- --------------
cos 80 0,17
sen 0,57 0,81
10° 80°

cos 0,81 0,57 sen 0,17 0,98

cos 0,98 0,17


tg 0,70 1,42
tg 0,17 5,76

2. x
a) cos 28°  ------ 7. r
4
B
x
0,88  ------ 18
4 A 37° C x
cos 37°  ---------

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Logo: x  3,52 cm x 18
x
b) sen 28°  ------ 37°
5 A' x B' s
x
0,46  ------
5 Como cos 37°  sen 53°  0,79, temos:
Logo: x  2,3 cm x ⇒ x  14,22
0,79  ---------
18
x
c) tg 28°  --------- Logo: A’B’  14,22 cm
10
8. Temos: sen (90° 
)  cos
e cos (90° 
)  sen
logo:
x
0,53  ---------
10 sen
 cos
 sen
 1  3  8
E  -------------------------------------
- ------ ------
Logo: x  5,3 dm cos
 sen
5 5

2
3. No triângulo retângulo ABC, estão relacionados o ângulo agudo 2 1
4
2 1
(44°), o cateto oposto () e o cateto adjacente (40 m). A razão tri- [ ------------- ]  [ ------] ------  ---------
9. 2 2
E  --------------------------------------------  4 16  1
- --------------------------------
- ---------
gonométrica que relaciona essas medidas é a tangente; logo, 4
9 16
s 3d

 ⇒ 0,96  ---------,
tg 44°  --------- ou seja,   38,4
40 40 sen 30  cos 15 sen 75
10. E  ---------------------------------------------------------------------------
-
Assim, a largura do rio é 38,4 m. 2
tg 60
4. a) B Como 15° e 75° são complementares, temos:
sen 30  cos 15 cos 15  sen 30
E  ----------------------------------------------------------------------------
2
- --------------------
2
-
tg 60 tg 60
1
------
2
E  ------------------- 1
A 32° 2
-  ------
C s 3d 6
144 m
11. A
108 m
45°

BC 10 cm
b) sen 32°  -----------
-
AB
36
0,52  ----------- 45° 30°
-
AB B 10 cm D x C
AB  69,23
Logo, a distância entre A e B é 69,23 m, aproximadamente. O triângulo ABD é isósceles, pois m(ABBD)  m(BBAD)  45°, lo-
go, AD  BD  10 cm.
x 10
tg 30°  ---------
5. tg 55°  ---------
27 x

108
MP-Paiva-093a109 Page 109 Saturday, June 25, 2005 11:10 AM

3 10 15.
-------------  ---------
3 x
h θ
30
x  ------------- cm  10 3 cm
3

12. Indicando por x a altura da torre, e calculando as medidas dos ân- O é o centro da Terra.
gulos internos do triângulo APB, temos: R
P
R
30° O

120°
30° 60° R
sen   ------------------- - ⇒ R  hsen   Rsen 
A 120 m B C h  R
 R  Rsen   hsen   R(1  sen )  hsen 
O triângulo APB é isósceles, pois possui dois ângulos de mesma h sen 
 R  -----------------------------
-
medida; logo, AB  BP  120 m 1  sen 
Assim, o triângulo BCP, temos: 16. d
x  x sen
 2, ou seja, tg
 2.
sen
 2 cos
⇒ ----------------
sen 60°  ----------
- ------------ -
BP 120 cos

x  3
x  3 ⇒ 2  ------------------
ou seja: Assim, temos: tg
 ------------------
- -, ou seja, x  1.
2x 2x
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

3 x Logo, os catetos do triângulo medem 2 m e 4 m e, portanto, a área


-------------  ------------
2 120 A desse triângulo é dada por:
2  4
A  ---------------- m  4 m2
2
Logo: x  60 3 m
2
13. c BD BD
tg 45  ------------ 1  ------------
500 500
3m 17. ⇒
CD
tg 60  ------------ CD
3  ------------
x 500 500
 BD  500 m e CD  500 3 m
30° Logo, a altura do paredão é (500  500 3 ) m  500(1  3 ) m.

x
x ⇒ 1  ------; 18. Indicando por x a altura do poste, temos:
sen 30°  ------ ------ logo: x  1,5
3 2 3

1,5
Assim, a altura de cada degrau é de ----------- m, ou seja, de 0,25 m. 30°
6
x
14. a)
60°
d
2,3 m
2m
60°
30°
26°
2,3
2,3 ⇒ 1  ----------
2
2 ⇒ 0,43  ------ sen 30°  ----------
- ------ - , ou seja, x  4,6.
sen 26°  ------
- - , ou seja, d  4,6 x 2 x
d d
Logo, a altura do poste é 4,6 m.
Logo, o carrinho percorrerá 4,6 m, aproximadamente.
19. m(CBBD)  m(CBDB)  30° ⇒ BCD é isósceles, portanto,
b) CB  CD  50 m.
x
x ⇒ 1  ---------;
Assim, no triângulo CDE, temos: sen 30°  --------- ------
4m 50 2 50
logo, x  25 m.
y
20. b
C
26°
x 75°

x
x ⇒ 0,89  ------, 40 m
cos 26°  ------ ou seja, x  3,56 
4 4
y
y ⇒ 0,43  ------, 75°
sen 26°  ------ ou seja, y  1,72 Rio 30°
4 4
A 40 m B
Logo, os deslocamentos horizontal e vertical são de 3,56 m e 
 ⇒ 1  ---------,
sen 30°  --------- ------ ou seja,   20 m.
1,72 m, respectivamente. 40 2 40

109
MP-Paiva-110a133 Page 110 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

Capítulo 15 b) 1.853 360


⇒ 1.853°  5  360  53
1. a) rad graus 53 5
voltas
π 180 4π completas
⇒ x  ---------- rad
x 240 3
Eliminando as voltas completas do arco de 1.853°, concluímos
que: 1.853°  53°
b) rad graus
c) 50°  50°  360° ⇒ 50°  310°
π 180 7π
⇒ x  ---------- rad
x 315 4 21π 20π π
6. a) ------------- rad  ------------- rad  ------rad
2 2 2
c) rad graus
voltas
π 180 7π completas
⇒ x  ---------- rad
x 210 6 21π
Eliminando as voltas completas do arco de ------------- rad, concluí-
2
d) rad graus
21π π
π 180 π mos que: ------------- rad  ------- rad.
⇒ x  ------- rad 2 2
x 45 4
23π 20π 3π
b) ------------- rad  ------------- rad  ---------- rad
2 2 2
2. a) rad graus
voltas
π 180 completas
π ⇒ x  90°
------ x Eliminando as voltas completas do arco de
2
23π 23π 3π
------------- rad, concluímos que: ------------- rad  ---------- rad.
2 2 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


b) rad graus
π π π π 7π
180 c)  ------rad   ------rad  2πrad ⇒  ------rad  ---------- rad.
⇒ x  150° 4 4 4 4

---------- x
6 7. As medidas algébricas, em radianos, dos infinitos arcos com ex-
tremidades em B são:
c) rad graus
3π π 5π 9π
π 180 ...  ---------- rad, ------- rad, ---------- rad, ---------- rad, ...
2 2 2 2
3π ⇒ x  135°
---------- x Logo, os infinitos números reais associados a B são:
4
3π π 5π 9π
d) rad graus ...  ---------- , ------- , ----------, ----------, ...
2 2 2 2
π 180
⇒ x  330° Observando que a diferença entre dois termos consecutivos quais-
11π
------------- x quer dessa seqüência é 2π, podemos representar todos esses núme-
6
ros reais por:
3. d π  k  2π, com k  Z
x  ------
-
roda engrenagem 2
(rad) (rad)
8. As medidas algébricas, em radianos, dos infinitos arcos com ex-
72π 2π tremidades em B ou B são:
π
18π ⇒ x  ---------rad
------------- x 10 π π 3π 5π
5 ...  ------- rad, ------- rad, ---------- rad, ---------- rad, ...
2 2 2 2
rad graus
π 180 Logo, os infinitos números reais associados a B ou B são:
π ⇒ y  18° π π 3π 5π
--------- y ...  ------- , ------- , ----------, ----------, ...
10 2 2 2 2
18π Observando que a diferença entre dois termos consecutivos quais-
Logo, a engrenagem gira 18° quando a roda gira ------------- rad quer dessa seqüência é π, podemos representar todos esses núme-
5
ros reais por:
4. a) O intervalo considerado representa três voltas no sentido anti- π  kπ, com k  Z
x  ------
-
horário; logo, as medidas associadas ao ponto M são: 30°; 390° 2
e 750°.
b) O intervalo considerado representa duas voltas no sentido 9.
horário; logo, as medidas associadas ao ponto M são: 330° e
690°. (159°) N M (21°)

5. a) 7.850 360 (201°) P Q (339°)


⇒ 7.850°  21  360  290
290 21
voltas
completas
N: 180°  21°  159°
Eliminando as voltas completas do arco de 7.850°, concluímos P: 180°  21°  201°
que: 7.850°  290° Q: 360°  21°  339°

110
MP-Paiva-110a133 Page 111 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

10. b)
( 2π3 ) N M ( π3 )
π
( )N

5 M ( ) 5

( 6π5 ) P Q ( 9π5 )
( 4π3 ) P Q ( 5π3 )
π  4π 4π  π  π
N: π  ------ ---------- M: ---------
- ------
5 5 3 3

π  6π π  2π
N: π  ------
P: π  ------ ---------- ----------
5 5 3 3
π  5π
Q: 2π  ------
π  9π
Q: 2π  ------
----------
---------- 3 3
5 5
c)
11. a)
(120°) N M (60°) ( 5π6 ) N M ( π6 )
( 7π6 ) P Q (11π
6 )

(240°) P Q (300°)
11π  π
M: 2π  ------------
- ------
6 6
M: 180°  120°  60°
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

π  5π
N: π  ------
P: 180°  60°  240° ----------
6 6
Q: 360°  60°  300°
π  7π
P: π  ------ ----------
b) 6 6

(150°) N M (30°) 13. a) cos 0  1 e sen 0  0


π π
b) cos ------  0 e sen ------  1
(210°) P Q (330°) 2 2
c) cos π  1 e sen π  0
3π 3π
d) cos ----------  0 e sen ----------  1
2 2
M: 210°  180°  30°
e) cos 2π  1 e sen 2π  0
N: 180°  30°  150°
Q: 360°  30°  330° 1  (1)  1  (1)  2  1
14. E  -----------------------------------------------------
- ------------
1 2  (1)
2
2
c)
(130°) N M (50°)
3
15. a) sen 120°  ------------ 2
g) sen 135°  ------------
- -
2 2
1 2
b) cos 120°   ------ h) cos 135°   -------------
(230°) P Q (310°)
2 2
1 2
c) sen 210°   ------ i) sen 225°   -------------
M: 360°  310°  50° 2 2
N: 180°  50°  130°
3 2
P: 180°  50°  230° d) cos 210°   ------------- j) cos 225°   -------------
2 2

12. a) 3 2
e) sen 300°   ------------- k) sen 315°   -------------
2 2
( 5π7 ) N M ( 2π7 ) 1
f) cos 300°  ------ 2
l) cos 315°  ------------
-
2 2
( 9π7 ) P Q (12π
7 )
1 1
------  [ ------]
2 2 1
16. E  ------------------------------------
2
-  -----------  2
2 2
5π  2π [ ------------- ] ------
M: π  ---------
- ---------- 4
7 7 2

2π  9π
P: π  --------- 17. I. (V) sen (180°  )  sen 
- ----------
7 7
II. (F) sen (180°  )  sen 
2π  12π III. (F) sen (180°  )  sen 
Q: 2π  ---------
- -------------
7 7 IV. (V) sen (180°  )  sen 

111
MP-Paiva-110a133 Page 112 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

V. (F) sen (360°  )  sen    (4)2  4  3  1  4


VI. (V) sen (360°  )  sen  4
4 ⇒ y  1 ou y  1
VII. (F) cos (180°  )  cos  y  -----------------------
- ------
6 3
VIII. (V) cos (180°  )  cos 
IX. (F) cos (180°  )  cos  Retornando à variável original, temos:
X. (V) cos (180°  )  cos  sen x  ------ 1 ou sen x  1 (não convém, pois 0 x π)
XI. (V) cos (360°  )  cos  3
XII. (F) cos (360°  )   cos  Calculando o valor de cos x:
sen 2 x  cos 2 x  1
sen   (sen )  2  sen   2 1 2
18. E  -------------------------------------------------
- -------------------------- 1 ⇒ [ ------]  cos2 x  1 e, portanto,
sen  sen  sen x  ------ 3
3
19. I. (V) cos()  cos  2 2
cos x 
---------------
-
II. (F) cos ()  cos  3
III. (F) sen ()  sen  Como x é um arco do 1º quadrante, concluímos que:
IV. (V) sen ()  sen 
2 2
cos x  ---------------- .
1 3
20. a) sen (30°)  sen 30°   ------
2
27. Substituindo cos2 x por 1  sen2 x, podemos escrever:
2
b) cos (45°)  cos 45°  ------------
- 4(1  sen2 x)  5 sen x  5  0 ⇒ 4 sen2 x  5 sen x  1  0
2 Fazendo a mudança de variável sen x  y, podemos escrever:
1 1 1 ou y  1
c) sen (210°)  sen 210°  [ ------]  ------ 4y2  5y  1  0 ⇒ y  ------
2 2 4
1 Retornando à variável original, temos:
d) cos (300°)  cos 300°  ------
2 1 ou sen x  1 [não convém, pois π x π]
sen x  ------ ------

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


4 2
sen 2   cos 2   1
5 2
21. 5 ⇒ sen2   [ ---------]  1 e, portanto, 28. a)
cos   --------- 13
13 π 2π π
π–—= — —
12 3 3 3
sen  
---------
13 √3
——
12 2
Como  é um arco do 4º quadrante, temos que: sen    ---------
13

sen 2   cos 2   1
1 2
22. 1 ⇒ [ ------]  cos2   1 e, portanto,
sen    ------ 3
3
2 2
cos  
---------------
-
3 π 2π
S  { ------, ---------- }
2 2 3 3
Como  é um arco do 3º quadrante, temos que: cos    ----------------
3 b)
sen x  cos x  1
2 2
π 5π π
23. ⇒ (2cos x)2  cos2 x  1 e, portanto, π–—=— — (arco auxiliar)
sen x  2 cos x 6 6 6

5
cos x 
------------
-
5
√3
5 – ——
Como x é um arco do 2º quadrante, temos que: cos x   ------------- . 2
5
π 7π
π+—=—
5 6 6
Substituindo cos x por  ------------- na equação sen x  2 cos x, obte-
5
2 5
mos: sen x  ---------------
- 5π 7π
5 S  { ---------- , ---------- }
6 6
m 2 m1 2 c)
24. sen2 x  cos2 x  1 ⇒ [ ------]  [ ------------------- ]  1, ou seja,
5 5
m2  m  12  0.
Logo, m  3 ou m  4.

25.   22  4  1  sen2   4(1  sen2 )  4 cos2  π

2
4 cos  ⇒ x  1  cos  ou x  1  cos 
2 A
x  -------------------------------------------
-
2
Logo, S  {1  cos , 1  cos }

26. Fazendo a mudança de variável sen x  y, obtemos a equação do


2º grau: 3y2 4y  1  0. S  {π}

112
MP-Paiva-110a133 Page 113 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

d) 1 ⇒ sen x 
1
30. sen2 x  ------ ------
4 2

π 0
A⬘ A 5π π
6 6
1

2
1
–—
2
7π 11π
6 6
S  {0, π}
e) Como 1 cos x 1, para qualquer x real, concluímos que
a equação cos x  5 não possui raiz e, portanto, S  .
π 5π 7π 11π
f) Como 1 sen x 1, para qualquer x real, concluímos que S  { ------, ----------, ----------, -------------}
6 6 6 6
a equação sen x  3 não possui raiz e, portanto, S  .
31.
29. a) π
— π
2 —
3
60° π

6
1

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1 2

2 0 1

2

π
–—
π 3
360° – 60° = 300° –—
2

S  {60°, 300°} π π π
a) S  { ------,  ------} c) S  { ------}
3 3 2
b)
π π π
b) S  { ------} d) S  { ------,  ------}
60° (arco auxiliar) 6 2 2

32. a)

3π π
— —
4 4
3 √2
– ——
2 2

180° + 60° = 240° 360° – 60° = 300°

S  {240°, 300°}
c)
π x ---------
S  {x  R \ ------

-}
4 4

b)
π

0° 6
1

√3
——
2

11π
——
S  {0°} 6

d) Como 1 sen 1, para qualquer medida x, concluímos que


π x ------------
S  {x  R \ ------
11π
-}
a equação sen x  2 não possui raiz e, portanto, S  . 6 6

113
MP-Paiva-110a133 Page 114 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

c) 34. d

Quando a polia maior gira ---------- rad (ou 240°), a menor gira  rad
3
4π  12 ⇒   4π rad.
tal que   4  ---------
-
3
1 35. b
–—
2

f (π)  f [ ---------- ]
7π 11π 2
— —— -------------------------------------------- 
6 6 π
f [ ------]
2
11π
7π x ------------
S  {x  R \ ---------
- -}
6 6 3π  cos --------- 3π
(sen π  cos π)  [sen --------- - -]
d) 2 2
π  ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- 
— π π
4 sen ------  cos ------
2 2
(0  1)  (1  0)  2
 ------------------------------------------------------
-
10

√2 36. a)
——
2 2 , 2
(– 2 2 ) 45°



4 2 , 2 2 , 2
(– – ) ( – )

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


π ou 7π x 2π}
S  {x  R \ 0 x ------
2 2 2 2
- ----------
4 4
e) π b)

2
3 , 1
150° ( 2 2 )
3 , 1 3 , 1
(– 2

2 ) ( 2

2 )

c)
(– 12 , 3
2 ) ( 12 , 3
2 )


2
π ou 3π x 2π}
S  {x  R \ 0 x ------
- ----------
2 2 240° ( 12 , – 3
2 )
f)
2π π
— — d)
3 3
3 , 1
√3
——
(– 2 2 ) ( 3 , 1
2 2 )
2
3 ,– 1
(– 2 2 ) 330°

cos x  cos x  cos x  cos x  1


37. A  ----------------------------------------------------------------
- ----------------------
π e x ---------
2π sen x  sen x  cos x cos x
S  {x  [0, 2π[ \ x ------ -}
3 3
38. Sendo tAEu a altura do trapézio, x  AB  AD e y  DE, temos:
33. Soluções π
comuns 2 A B

5π π x
6 6 20 cm 20 cm

180° ⫺ ␣
D y E x C

20
sen (180   )  --------- 20
sen   ---------
x x

π x ---------
S  {x  R \ ------

-}
y
cos (180   )  ------ cos   ----- y
-
2 6 x x

114
MP-Paiva-110a133 Page 115 Thursday, July 7, 2005 8:43 AM

3
4 e 90°    180°, temos cos    ------; 41. a)
Como sen   ------
5 5 3π π
— —
logo, 4 4
2
4 20
------  --------- 2
5 x
⇒ x  25 cm e y  15 cm
3  y
------ ------
5 x
Assim, a área A do trapézio é dada por:
(25  40)20 cm2  650 cm2
A  ----------------------------------
-
2 π 3π
S  { ------, ---------- }
4 4
39. Traçando a reta horizontal r, conforme a figura, temos: b)
(arco auxiliar)
1,4 m π
y —
5m r 4

5m
x
 – 2
Eixo 2
1,6 m π = 5π π = 7π
2π – —
π +— — 4

4 4 4

5π 7π
x x S  { ---------- , ---------- }
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

sen   -----
- sen   ------ 4 4
5 5

y y c)
sen (90   )  ----------
- cos   ----------
-
1,4 1,4
Como cos   0,8 e 0    90°, temos sen   0,6; π
6
logo,
sen  x
-------------------  ------
cos  5 3
⇒ x  3 m e y  1,12 m 2
y 11π
0,8  ---------- - 6
1,4
Assim, a altura h pedida é dada por:
h  (3  1,12  1,6) m  5,72 m π 11π
S  { ------, ------------- }
6 6
40. Sendo h a altura da pirâmide, temos:
d) π

3

1

2
h



3
π 5π

180° –  S  { ------, ----------}
3 3

115 m e)

h
tg (180  )  -------- sen (180  ) h
- ------------------------------------------  ------------
115 ⇒ cos (180  ) 115
cos   0,6 cos   0,6
sen  h
-----------------------  ------------
 cos  115 –1
cos   0,6
Como cos   0,6 e 90°    180°, temos sen   0,8; 3π

logo, 2
0,8 h 3π
---------------------------  ------------ ⇒ h  153 m S  { ----------}
(0,6) 115 2

115
MP-Paiva-110a133 Page 116 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

f) π 45. A extremidade do arco de medida x deve ter ordenada (sen x) igual


— à abscissa (cos x). Os pontos da circunferência trigonométrica que
2
têm abscissa e ordenada iguais são os pontos médios do 1º e do
3º quadrante:

π

4
2
2 2

2

2
3π – 2
— 2
2 2

π 3π —
S  { ------, ----------} 4
2 2
42. a) sen x  cos x  0 ⇒ sen x  0 ou cos x  0 π 5π
Logo, o conjunto solução S da equação é: S  { ------- , ---------- }
Para sen x  0, temos: x  0 ou x  π 4 4

Para cos x  0, temos: x  ------ π ou x  3π 46. a) 34,75° (aproximadamente)


- ----------
2 2 b) 68,28° (aproximadamente)
π 3π c) 78,23° (aproximadamente)
Logo, S  {0, π, ------- , ---------- }
2 2
b) Pela propriedade do produto nulo, temos: 2sen x  1  0 ou Capítulo 16
3
1 ou cos x   ------------
2cos x  3  0; logo, sen x  ------ - . Por- 1. a)
2 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


π 5π 7π
tanto, S  { ------- , ---------- , ----------}
6 6 6
c) Fatoramos o primeiro membro, obtendo: tg 180° = 0
sen x(2cos x  1)  0
180°
Pela propriedade do produto nulo, temos:
sen x  0 ou 2 cos x  1  0, ou seja, sen x  0 ou
1 2π ou
cos x   ------ e, portanto, x  0 ou x  π ou x  --------- -
2 3

x  ---------
-
3
2π 4π
Logo, S  {0, π, ---------- , ---------- }
3 3 b)
43. a) Fazendo sen x  y, obtemos:
2y2  y  1  0
  (1)2  4  (2)  (1)  9
1
1
9 ⇒ y  1 ou y   ------ tg 360° = 0
y  ---------------------
-
4 2 360°
1
Assim, temos sen x  1 ou sen x   ------.
2

Para sen x  1, temos: x  ------ π


2
1 7π ou x  11π
Para sen x   ------, temos: x  --------- - -------------
2 6 6
π 7π 11π c)
Logo, S  { ------, ----------, -------------}
2 6 6
b) Fazendo cos x  y, obtemos:
y2  4y  3  0 ⇒ y  1 ou y  3
Retornando à variável original, temos:
cos x  1 ou cos x  3 (não convém) e, portanto, x  0.
Logo, S  {0}
44. 2(1  sen2 x)  7 sen x  5  0 ⇒ 2sen2 x  7sen x  3  0
Fazendo sen x  k, obtemos:
2k2  7k  3  0 ⇒ k  ------ 1 ou k  3
2 270°
Retornando à variável original, temos:
sen x  ------ 1 ou sen x  3 (não convém) e, portanto, x  π ou E tg 270°
-------
2 6
2. d

x  ---------- Como 95° e 130° são medidas de arcos do 2º quadrante, temos que
6
tg 95  0
tg 95° 0 e tg 130° 0 e, portanto, ---------------------
π 5π -
Logo, S  { ------, ----------} tg 130
6 6
116
MP-Paiva-110a133 Page 117 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

sen 
-----------------  3 sen   3  cos  (I)
3. cos  ⇒
sen   cos   1 (II)
2 2
sen   cos   1
2 2

Substituindo (I) em (II), vem:


α
(3 cos )2  cos2   1 ⇒ 10 cos2   1
tg α = tg (180° + α)
10
cos  
---------------
-
10 O
Como  pertence ao 2º quadrante, temos:
10
cos    ---------------- (III)
10 (180° + α)
Substituindo (III) em (I), obtemos:
3 10
sen   ------------------
-
10 Logo: tg (180°  ) tg 

3
sen x   ------ 3
2
4. 5 ⇒ [ ------]  cos2 x  1; logo,
5
sen x  cos x  1
2 2

4
cos x 
------.
5 α
tg α
4
3π x 2π, temos que cos x  ------.
Como ---------
-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 5
3 O
 ------
3
5   ------.
Portanto, tg x  ---------------
-
4
------
4 tg (360° – α)
5

(360° – α)
3
5. a) tg 150°  tg 30°   -------------
3
Logo: tg (360°  ) tg 
b) tg 240°  tg 60°  3
3 Assim, a classificação dos itens é:
c) tg 330°  tg 30°   -------------
3 I. Falso
d) tg 135°  tg 45°  1 II. Verdadeiro
e) tg 225°  tg 45°  1 III. Verdadeiro
f) tg 315°  tg 45°  1 IV. Falso
V. Falso
4π VI. Verdadeiro
tg ----------  tg 2π
3
E  ------------------------------------------- 3  0 3
6. -   -------------
-  ------------------------------------- tg   tg   2 tg   2
E  ----------------------------------------
2 2π 2 2
1  tg --------- 1  s 3 d 8. -------------------------
3 tg  tg 

7. De acordo com a figura, temos: 9. Note que os prolongamentos dos raios que passam pelas extremi-
dades dos arcos  e  interceptam o eixo das tangentes em pon-
tos de ordenadas opostas, conforme a figura abaixo.

(180° – α) α
tg α α
tg α

O A
O
tg (180° – α)
tg (– α)
–α

Logo: tg (180°  ) tg  Logo: tg ()  tg 

117
MP-Paiva-110a133 Page 118 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

Assim, a classificação dos itens é: d)


I. Falso II. Verdadeiro

10. a) tg (45°)  tg 45°  1


b) tg (120°)  tg 120°  s 3 d  3 π (arco auxiliar)
6
c) tg (300°)  tg 300°  s 3 d  3 5π
6

tg   (tg )  2 tg   1
11. E  -------------------------------------------- -------------------------
tg   tg  2 tg  – 3
3
12. a) 11π
6

3
5π 11π
S  { ----------, -------------}
π 6 6
3
e)

tg π = tg 0 = 0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


π 0
4π π 4π
3 S  { ------, ----------}
3 3

b)

S  {0, π}
3
3 f) tg2 x  1 ⇒ tg x 
1

π 1
6
O 3π π
4 4

π + π = 7π
6 6

π 7π 5π 7π
S  { ------, ----------} 4 4
6 6
–1
c)
π 3π 5π 7π
3 S  { ------, ----------, ----------, ----------}
4 4 4 4
2π π
3 3
(arco auxiliar) 13. tg x (tg x  1) 0 ⇒ tg x  0 ou tg x  1
Para tg x  0, temos: x  0 ou x  π
π ou x  5π
Para tg x  1, temos: x  ------ ----------
4 4
π 5π
Então: S  {0, π, ------- , ----------}
4 4

5π 2π 5π
S  { ----------, ----------} 14. sen x  3  cos x ⇒ tg x  π ou x  4π e,
3 ; logo, x  ------
3 - ----------
3 3 3 3
π 4
– 3 portanto, S  { ------- , ----------- }
3 3

118
MP-Paiva-110a133 Page 119 Thursday, July 7, 2005 8:46 AM

15. a) 3
Logo: tg x  ------------
-
π
3 3
2

π 90°
3
3
3
30°


210°
3

2
270°

π  x  π ou 4π  x  ---------
3π Como x é medida de ângulo agudo, devemos ter 30°  x  90°.
S  {x  R  ------
- ------- ---------- -}
3 2 3 2 17. Representamos, na mesma circunferência trigonométrica, cada
um dos intervalos determinados pelas inequações. Os pontos co-
b) muns aos intervalos formam o conjunto de solução do sistema.
π
2 1 π
π 2 π
4 3

Soluções
comuns
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


4 3π
2

π
π  x  ------
S  {x  R  ------
- -}
π ou π  x  5π ou
S  {x  R  0  x  ------
3 2
- ------- ----------
4 2 4
3π 2
----------  x  2π} -------------
cos 45 
18. a) cotg 45°  ---------------------- 2
2 -----------------  1
sen 45 2
-------------
c) 2
π
1
b) sec 0°  ------------------ 1
2 -  ------  1
cos 0 1
5π 1 1
6 c) cossec 270°  ------------------------
-  ------------  1
sen 270 1

11π 2
1 1 cos 30
6 19. E  ---------------------
-  ----------------------  [ ---------------------- ] ⇒
3 cos 60 sen 30 sen 30

3 2
 
3π  ------------
3 
-
2 1 1  2  ; logo, E  1
⇒ E  -----------  -----------  ----------------
1 1  -
------ ------ 1
 ------ 
2 2  2 
π  x  5π ou 3π  x  ------------
S  {x  R  ------
11π
-}
- ---------- ----------
2 6 2 6
1 2
20. cossec x  2 ⇒ ----------------
-  2 , ou seja, sen x  ------------- .
sen x 2
16. a)
B
π ou x  ---------
3π π 3π
Logo, x  ------
- -. Portanto, S  { ------- , ----------}.
x 4 4 4 4
60 m
sen x cos x 2
21. ----------------  ----------------  ----------------
cos x sen x cos x
Condição de existência: sen x  0 e cos x  0
A C Mar sen x cos x 2
sen x  cos x [ ----------------  ----------------]  sen x  cos x  ---------------
- ⇒
cos x sen x cos x
AC ⇒ sen2 x  cos2 x  2  sen x, ou seja,
AC tg x  ------------
tg x  ------------ 60 1  2  sen x ou, ainda
b) 60 ⇒
AC 20 3 1
sen x  ------
AC  20 3 ------------  -------------------
60 60 2

119
MP-Paiva-110a133 Page 120 Thursday, July 7, 2005 8:47 AM

π ou x  ---------
Como 0  x  2π, temos x  ------

-.
27. Observando que existem as tangentes de 33° e 213°, e que, na cir-
-
6 6 cunferência trigonométrica, essas medidas estão associadas a pon-
π 5π tos simétricos em relação à origem do sistema cartesiano, conclui-
S  { ------- , ----------} se que tg 33°  tg 213°.
6 6

1 1
22. ----------------  3 ⇒ sen x  ------
sen x 3
2
1 33°
sen2 x  cos2 x  1 ⇒ [ ------]  cos2 x  1
3 tg 33° = tg 213°
1  8
cos x  1  ------
2
------
9 9
2 2 213°
cos x   ---------------
-
3
Como x pertence ao 2º quadrante, temos:
2 2 Ou seja, tg x  tg (180°  x) para qualquer valor real x, que
cos x   ----------------
3 obedeça à condição de existência da tg x.
Logo:
2π  tg π   3
28. a) tg ---------
1 - -------
------ 3 3
3 2
tg x  -------------------------
-   -------------
2 2 4 11π  tg π   ------------
3
 ---------------- b) tg ------------
- ------- -
3 6 6 3

cos x cos x 3π  tg π  1


c) tg ---------
----------------  2 sen x  ---------------- (I) - -------
4 4

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


23. sen x ⇒ 2
sen x  cos x  1
2 2
sen x  cos x  1 (II)
2 2 4π  tg π 
d) tg --------- 3
- -------
3 3
Substituímos (I) em (II), obtendo:
2 29. a
cos x 2 5
[ ----------------]  cos2 x  1 e, portanto, cos x   ----------------
2 5 tg (π  x)  tg (x) tg x  tg x
------------------------------------------------------------------------  -------------------------------------- 
Como x é um arco do terceiro quadrante, concluímos que tg (2π  x)  tg (π  x) tg x  tg x
2 5 2 tg x  1
 -----------------------
cos x   ---------------- -
5 2 tg x
24. d 30.
cos x cos x  sen x
----------------  1 ---------------------------------------
cotg x  1 sen x sen x
-------------------------------  ---------------------------------  -------------------------------------------  B
cossec x 1 1 
---------------- ----------------
sen x sen x
 cos x  sen x 180°  α R
25. Para qualquer ponto P do toboágua, a reta tangente à espiral, em
A
P, forma um ângulo agudo de medida  com a horizontal. Portan-

to, a altura h do toboágua pode ser calculada com o auxílio de um
triângulo retângulo com 26 m de hipotenusa e um ângulo agudo de O
medida , sendo h a medida do cateto oposto a esse ângulo:
3
tg   ------------
-
3 ⇒   30°
26 m
h 0    90
 A regra de três a seguir nos dá a medida R:
Calculando o sen : Medida do Medida do
sen  arco em graus arco em metros
------------------  0,2 26
cos  ⇒ sen    ---------------
- 360 2πR
26
sen   cos   1
2 2
30 120
Como  é a medida de um ângulo agudo, temos:
720 m
 2πR  30  360  120 ⇒ R  ------------
26
sen   ---------------- . π
26
Logo, 8 8
tg   ------ d  -------------
-
h ⇒ 26  h e, portanto, h  31. d ⇒ tg 
sen   --------- ---------------- --------- 26 m
26 26 26 8  d  8 3 8  d  8 3
26. a) tg 89°  57,28996163 8 8 3
 8  -------------
-
b) tg 89,9°  572,9572134 tg 
c) tg 89,99°  5.729,577893
d) tg 89,999°  57.295,77951 3  tg   1
 ------------
-
e) tg 89,9999°  572.957,7951 3
f) tg 90° não existe Logo, 30°    45°

120
MP-Paiva-110a133 Page 121 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

32. π 4
Q Como 0 a ------, temos cos a  ------.
2 5
π π π
2,6 m
d Portanto, cos [ ------  a]  cos ------  cos a  sen ------  sen a 
3 3 3
α 2 3 3
180° – α sec    ---------------- ⇒ cos    ------------- 1  4  3  3  43 3
3 2  ------ ------ ------------- ------ ---------------------------
P R 2 5 2 5 10
2
3 4. e
sen   [ ------------- ]  1
2
1
⇒ sen   ------
2 π 3π
2 sen [ ------  x]  cos [ ----------  x] 
90  180 2 2
π π 3π
d ⇒
No triângulo PQR, temos: sen (180°  )  ----------
-  sen ------  cos x  sen x  cos -------  cos ----------  cos x 
2,6 2 2 2

d d
1  ----------
⇒ sen   ----------- , ou seja, ------ - ; logo: d  1,3 m  sen ----------  sen x  1  cos x  (sen x)  0  0  cos x 
2,6 2 2,6 2
 (1)  sen x  cos x  sen x
33. c
Observando que cos  0, pois  é medida de um ângulo agudo, π π
5. sen x  cos ------  sen ------  cos x 
temos: 4 4
1 2 sen  π π 2 ⇒
sec   2  tg  ⇒ ----------------
-  ----------------------- , ou seja:  sen x  cos ------  sen ------  cos x  ------------
-
cos  cos  4 4 2
1 2  ------------2
sen   ------ (I) ⇒ 2  sen x  ------------
- -.
2 2 2
A 1
Logo, sen x  ------, ou seja, x  ------ π ou
2 6
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

No triângulo ABC, temos: 5π


x  ---------
-
40 m 6
40 (II).
sen   -----------
- π 5π
AB Portanto, S  { ------, ---------- }
α 6 6
C B 6. E  sen(3x  x)  sen 2x
40  1 e, portanto, AB  80 m.
De (I) e (II), concluímos que ----------- π π 2
- ------ Logo, E  sen [2  ------]  sen ------  ------------
-
AB 2 8 4 2
34. e
tg 45  tg 30
Lua Sol 7. tg 15°  --------------------------------------------------- 
1  tg 45  tg 30
5
3,85 · 10 km 3
α 1,5 · 10 km
8
1  ------------ -
3
 -----------------------------------
- 2 3
Terra 3
1  1  -------------
3
3, 85  10 ⇒ sec   1,5  10  389,6
5 8
cos   ------------------------------ ------------------------------ π
1,5  10
8
3, 85  10
5
tg x  tg ------
π 4 31 1
Observando a tabela, concluímos que 89,8°  89,9°. 8. tg[x  ------]  -------------------------------------------
-  -------------------------  ------
4 π 131 2
1  tg x  tg ------
4
Capítulo 17
tg 35  tg 22
1. a) cos 15°  cos 45°  cos 30°  sen 45°  sen 30°  9. x  tg 13°  tg (35°  22°)  --------------------------------------------------- 
1  tg 35  tg 22
2  3  2  1  6  2
 ------------
- ------------- ------------- ------ ------------------------------ 0,7  0,4  0,234
 ----------------------------------
2 2 2 2 4
1  0,7  0,4
b) sen 75°  sen (45°  30°) 
tg 22  tg 35
6  2 y  tg 57°  tg (22°  35°)  --------------------------------------------------- 
 sen 45°  cos 30°  sen 30°  cos 45°  -----------------------------
- 1  tg 22  tg 35
4
0,4  0,7  1,527
 ----------------------------------
2. x  sen 40°  sen 20°  cos 20°  sen 20°  cos 20°  1  0,4  0,7
 0,3  0,9  0,3  0,9  0,54 tg 35  tg 35
y  cos 40°  cos 20°  cos 20°  sen 20°  sen 20°  z  tg 70°  tg(35°  35°)  --------------------------------------------------- 
1  tg 35  tg 35
 0,9  0,9  0,3  0,3  0,72
0,7  0,7  2,745
 ----------------------------------
z  sen 65°  sen 20°  cos 45°  sen 45°  cos 20° 
1  0,7  0,7
 0,3  0,7  0,7  0,9  0,84
w  cos 65°  cos 20°  cos 45°  sen 20°  sen 45°  1
3  1 e tg   3  ------;
10. Temos que tg   ------ ------ ------ logo,
 0,9  0,7  0,3  0,7  0,42 9 3 6 2
1 1 5
3
sen a  ------ ------  ------ ------
3 2 tg   tg  3 2 6
3. 5 ⇒ [ ------]  cos2 a  1; logo, tg(  )  -----------------------------------------  ---------------------------------
-  --------------  1
5 1  tg   tg  1  ------ 1 5
sen 2 a  cos 2 a  1 1  ------ ------
3 2 6
4
cos  
------ Verificamos, ainda, que 0°    180° e, portanto,
5     45°.

121
MP-Paiva-110a133 Page 122 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

5 16. cos2 x  sen2 x  cos x  1 ⇒ cos2 x  (1  cos2 x)  cos x  1


sen x   --------- 5 2
11. 13 ⇒ [ ---------]  cos2 x  1 e, portanto, ou seja, 2  cos2 x  cos x  0 ou, ainda, cos x  (2  cos x  1)  0
13
sen 2 x  cos 2 x  1 1
e, portanto, cos x  0 ou cos x  ------
12 2
cos x 
---------
13 π π 3π 5π
Logo, S  { ------, ------, ---------- , ---------- }
Como x pertence ao 3º quadrante, temos: 3 2 2 3
12
cos x   --------- 2 tg x  2  3   ------ 6 3
13 17. tg 2x  -------------------------- -------------------
-   ------
1  tg 2 x 1  32 8 4
Assim, concluímos:
5 12 120 18. B
sen 2x  2  sen x  cos x  2  [ ---------]  [ ---------]  ------------
13 13 169 α
12 2 5 2 119 3
cos 2x  cos2 x  sen2 x  [ ---------]  [ ---------]  ------------
13 13 169
α 2α
C D A
12. B
BBDA é um ângulo externo do BCD ⇒ m(BBDA)  2.
4 cm
3 cm 3 ⇒ 2  tg   -----------
No ABD temos: tg 2  -----------
3
-,
- ---------------------------
AD 1  tg 2  AD
α 2  0,4 3
A C -  ------------ e, portanto, AD  3,15
ou seja, ----------------------------
α 1  (0,4) 2 AD
19.
4 cm 3 cm A

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


D 2 cm

(AC)  3  4 ⇒ AC  5
2 2 2
p
Como os triângulos ABC e ADC são congruentes, temos que 4 cm
m(BBAC)  m(DBAC)  ; x
3  4  24 α
B  sen 2  2  sen   cos   2  ------
logo, sen A ------ --------- β
5 5 25 O
B
x 2 x 2 x
13. cos x  cos [2  ------]  cos ------  sen ------      45
2 2 2
2  1 ⇒   30° e   15°
sen   ------
x x x ------
 cos 2 ------  [1  cos 2 ------]  2cos 2 ------  1  4 2
2 2 2
No triângulo OPB, temos:
3 2 7
 2  [ ------]  1   --------- x
sen 15°  ------, em que, sen 15°  sen (45°  30°) 
5 25 4
6  2
x x x  sen 45°  cos 30°  sen 30°  cos 45°  ------------------------------ .
14. cos x  cos[2  ------]  cos 2 ------  sen 2 ------  4
2 2 2
Assim, temos:
x x x
 cos 2 ------ [1  cos 2 ------] ou seja, cos x  2cos 2 ------  1. 6  2 x
2 2 2 ------------------------------  ------ ⇒ x  6  2
4 4
3
Para cos x  ------, temos: Logo, a distância do ponto P ao outro lado do ângulo é
4
( 6  2 ) cm.
3 x x 14
------  2cos 2 ------  1 ⇒ cos ------ 
----------------
4 2 2 4 20. Temos:
3π 3π 3π
x também
Como x pertence ao primeiro quadrante, temos que ------ sen [ ----------  x]  sen ----------  cos x  sen x  cos ---------- 
2 2 2
2
 1  cos x  (sen x)  0  cos x
x 14 π π π
pertence a esse quadrante e, portanto, cos ------  ---------------- . e cos [ -------  x]  cos -------  cos x  sen -------  sen x 
2 4 2 2 2
 0  cos x  1  sen x  sen x
15. 2 sen x  cos x  cos x ⇒ 2 sen x  cos x  cos x  0 Logo, E  cos x  sen x
Fatoramos o primeiro membro, obtendo: 4
cos x (2sen x  1)  0 Calculando o cos x, obtemos: cos x   ------
5
Pela propriedade do produto nulo, temos:
4 3  1
1 e, Concluindo, temos: E  [ ------]  ------ ------
cos x  0 ou 2sen x  1  0, ou seja, cos x  0 ou sen x  ------ 5 5 5
2
21. d
π ou x  π ou x  5π
portanto, x  ------ sen 6x  cos x  sen x  cos 6x  sen(6x  x)  sen 5x
------ ----------
2 6 6 π
Para x  ---------, temos:
Logo, 10
π π 5π π π
S  { ------, ------, ---------- } sen 5x  sen [5  ---------]  sen ------  1
2 6 6 10 2

122
MP-Paiva-110a133 Page 123 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

22. (cos   cos )2  (sen   sen )2  x x x


Logo, sen x  sen [2  ------]  2sen ------  cos ------ 
 cos2   2 cos   cos   cos2  sen2   2 sen   sen   2 2 2
 sen2   2  2(cos   cos   sen   sen )  2  2 cos (  ) 
1  15  15
 2  ------ ---------------- ----------------
π 2 2 4 4 8
 2  2cos ------  2  2  ------------
- 2
4 2
sen x  0,6
tg 45  tg 60 29. ⇒ (0,6)2  cos2 x  1, ou seja,
23. tg 105°  tg (45°  60°)  ---------------------------------------------------  sen 2 x  cos 2 x  1
1  tg 45  tg 60
cos x 
0,8
1 3 Como x pertence ao primeiro quadrante, temos que: cos x  0,8.
 -------------------------------
-  2  3 Pela fórmula de co-seno do arco duplo, podemos escrever:
11 3
x x x
cos x  cos [2  ------]  cos 2 ------  sen 2 ------ 
2 2 2
tg 60  tg  3 2 3
24. a) tg (60°  )  ------------------------------------------------  ----------------------------------------
-  x x x
1  tg 60  tg  1 3 2 3  1  sen 2 ------  sen 2 ------ ou seja, cos x  1  2sen 2 ------ e,
2 2 2
3 3
  ---------------- x x 10
portanto, 0,8  1  2sen 2 ------ ⇒ sen ------ 
---------------
-
5 2 2 10
tg 60  tg  3 2 3 x pertence ao primeiro quadrante, concluímos que:
b) tg (60°  )  ------------------------------------------------  ----------------------------------------
-  Como ------
1  tg 60  tg  1 3 2 3 2
x 10
3
  ------------- sen ------  ---------------
-
7 2 10

B D é ângulo externo do AEC; logo,     , portanto, x x x


25. AE 30. • cos x  cos [2  ------]  cos 2 ------  sen 2 ------
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 2 2
    .
x
x  [1  cos 2 ------]
tg   tg  cos x  cos2 ------
Assim, temos: tg   tg (  )  -----------------------------------------  2 2
1  tg   tg 
x 1 2 23
2 2 cos x  2  cos 2 ------  1  2  [ ------]  1   ---------
------  ------ 2 5 25
4 6 1
 ----------------------------------  ------
2  ------ 2 7 23
1  ------ Como a  cos x, temos a   ---------.
4 6 25
y
• cos y  2  cos 2 ------  1
sen x  2  cos x 5 e sen x 
2 5 2
26. ⇒ cos x 
------------
- ----------------
sen 2 x  cos 2 x  1 5 5
1 y
------  2  cos 2 ------  1
π 5 e 9 2
Como 0 x ------, concluímos que cos x  ------------
-
2 5 5 y
------  cos 2 ------
9 2
2 5
sen x  ---------------- . Assim, temos:
5 y 5
cos ------ 
------------
-
2 3
2 5  5  4
a) sen 2x  2  sen x  cos x  2  ---------------
- ------------- ------
5 5 5 y 45° e, portanto,
Como 0° y 90°, temos 0° ------
2
2 2
5 2 5 3
b) cos 2x  cos2 x  sen2 x  [ ------------- ]  [ ---------------- ]   ------ y
y  0. Assim, cos ------ 5
5 5 5 cos ------  ------------
-
2 2 3
27. (AC)2  32  52 ⇒ AC  4
y 5
Sendo x a distância procurada, temos: Como b  cos ------, temos b  ------------- .
2 3
x
x ⇒ 2sen  cos   ------;
sen 2  ------ logo,
5 5 31. Indicando por x a medida DC, temos:
x
3  4  ------,
2  ------ ------ ou seja, x  4,8 cm 21  3
5 5 5 tg   --------- ------
28 4
D ⇒
x 1 x  21
tg 2  --------------------
sen ------  ------ 28
2 4 1 2 x
28. ⇒ [ ------]  cos 2 ------  1, ou seja,
4 2 3
2 x 2 x
sen ------  cos ------  1 tg   ------ (I)
2 2 4
x ⇒
2tg  x  21
x 15 -------------------------  -------------------- (II)
cos ------ 
---------------
- 1  tg 2  28
2 4
x também
Como x pertence ao primeiro quadrante, temos que ------
2 C

21 m
x 15 ␣
pertence a esse quadrante e, portanto, cos ------  ---------------- .
2 4 A 28 m B

123
MP-Paiva-110a133 Page 124 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

3 b) y
2  ------ x y
4 x  21
(I) em (II) ⇒ ----------------------------2-  -------------------
- 4
3 28 0 0
1  [ ------]
4 π
–4
3 2
------
2 x  21 ⇒ x  75
 --------------  ------------------- π 0
- 0 π π 3π 2π x
7 28 2 2
--------- 3π
16 4
2
Logo, a altura AD é de 96 m.
2π 0
32. d –4
2sen x  cos x  sen x  0 ⇒ sen x (2 cos x  1)  0 DR
Im  [4, 4]
Pela propriedade do produto nulo, temos:
p  2π
1
sen x  0 ou 2cos x  1  0, ou seja, sen x  0 ou cos x   ------
2 c)
e, portanto, no intervalo [0, π], temos: x  0 ou x  π ou 4x x y
2π 0 0 0
x  ----------.
3
π π
Logo, no intervalo considerado, a equação tem exatamente três so- 1
2 8
luções. π
π 0
4
33. cos x  sen x  sen x ⇒ 1  sen x  sen x  sen x, ou seja,
2 2 2 2
3π 3π
2sen2 x  sen x 1  0 2 8
–1

Fazendo a mudança de variável sen x  y, temos: π


2π 0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


1 2
2y2  y  1  0 ⇒ y  1 ou y  ------.
2
Retornando à variável original, temos: y
1 ⇒ sen x  1 ou sen x  1 e, portanto,
y  1 ou y  ------ ------
2 2 1
no intervalo [π, 2π], só nos convém sen x  1; logo,

S  { ----------} 3π
2 0 8
34. b π π π x
8 4 2 DR
Para x  22°30’, temos:
Im  [1, 1]
2  tg 2230’
tg (2  22°30’)  ----------------------------------------
- ⇒ π
1  tg 2 2230’ p  ------
–1 2
2  tg 2230’ 2  tg 2230’
⇒ tg 45°  ----------------------------------------
- , ou seja, 1  ----------------------------------------
- ⇒
1  tg 2 2230’ 1  tg 2 2230’
⇒ 2  tg 22°30’  1  tg2 22°30’ ou, ainda, d) x x y
tg2 22°30’  2  tg 22°30’  1  0 2
Fazendo tg 22°30’  y, temos:
0 0 0
y2  2y  1  0
π π
  22  4  1  (1)  8 2
3

2
2 2  1
2
y  ------------------------------- π 2π 0
2

Como tg 22°30’ é positiva, concluímos que: 3π –3
2
tg 22°30’  1  2  1  1,41, ou seja, tg 22°30’  0,41 2π 4π 0

Capítulo 18 y
1. a) y
x y
4 3
0 0
π
4 0
2
0 π 2π 3π 4π x
π 0 π π 3π 2π x
3π 2 2
–4 –3
2
2π 0
–4
DR DR
Im  [4, 4] Im  [3, 3]
p  2π p  4π

124
MP-Paiva-110a133 Page 125 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

e) 4. 1 sen x 1 ⇒ 1 4m  2 1
x– π x y
Adicionando 2 a cada membro dessa desigualdade, obtemos:
3
π 1 m 3
1 4m 3 ⇒ ------ ------
0 3 0
4 4
π 5π
3
Logo, a igualdade sen x  4m  2 é possível para qualquer valor
2 6
3
1 m ------.
4π real m tal que ------
π 0 4 4
3
3π 11π
2 6
–3 5. a) y
x y
4
2π 7π
0 0 4
3
y π
0
2
3
π –4
0 π π 3π 2π x
11π 3π 2 2
6 0
2
0 π 5π 4π 7π x 2π 4
3 6 3 3
–4
–3 DR
Im  [4, 4]
DR p  2π
Im  [3, 3]
p  2π b) y
f) x y
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

y
x y 4
6 0 –4
0 4
π
0
π 4
2
6
2
π 4
π 4 0 π π 3π 2π x
2 3π 2 2
0
3π 2
2
2
2π –4
2π 4 0 π π 3π 2π x –4
2 2 DR
DR Im  [4, 4]
Im  [2, 6] p  2π
p  2π c) y
4x x y
g) y 1
7 0 0 1
π π
0
2 8 π
π 4
2x x y π –1
4 0 π 3π π x
0 0 2 8 8 2
3π 3π
0
π π 2 8
7
2 4 π
2π 1 –1
π 2
π 2
2 DR
3π 3π 2 Im  [1, 1]
–3 3π
2 4 4 π
p  ------
2π π 2 0 π π π x 2
4 2
d) y
x
x y
2 3
–3 0 0 3
DR
π
Im  [3, 7] π 0
2
pπ
π 2π –3 0 π 2π 3π 4π x
2. 1 sen x 1 ⇒ 5 5sen x 5

Adicionando 4 a cada membro dessa desigualdade, obtemos: 3π 0
2
5  4 4  5sen x 5  4 e, portanto, 1 f (x) 9.
Logo, o máximo valor da função é 9. 2π 4π 3 –3
DR
3. 1 sen 4x 1 ⇒ 6  1 6  sen 4x 6  1 e, portanto,
5 g(x) 7. Im  [3, 3]
Logo, o mínimo valor da função é 5. p  4π

125
MP-Paiva-110a133 Page 126 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

e) π  ---------
D  {x  R x ------

- , com k  Z};
x– π x y 6 3
4
π Im  R;
0 4 1
π
p  ------
π 3π 3
0
2 4

π 5π –1 b) y
4 x
x y
2
3π 7π
2 4
0 π
– –π e
2

π π
– π
2π 1 1
4 – –1 –
4 2 2
y –π 0 π π x
0 0 0
2
π π –1
1 1
4 2

4 π π e
0 π 3π 7π 9π 2
x
4 4 4 4
D  {x  R  x π  2kπ, com k  Z}
–1
Im  R
DR
Im  [1, 1] p  2π
p  2π c) y
2x x y
f) y
π π

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


x y – – e
2 4 1
0 6 6
π
– – π 1
π 4 8
4
2 4 π π 0 π π x
0 0 0 – –
π 2 4 8 8 4
π π
–1
3π 2 4 8 –1
4
2 π π
e
2π 6 2 4
0 π π 3π 2π x
2 2 π  ---------
D  {x  R \ x ------

- , com k  Z}
DR 4 2
Im  [2, 6]
Im  R
p  2π
π
p  ------
6. d -
2
f(x)  cos2 x  sen2 x  3 ⇒ f(x)  cos 2x  3
Temos que: 1 cos 2x 1. Adicionando 3 a cada membro des-
10. d
sa desigualdade, obtemos:
3  1 cos 2x  3 1  3 ⇒ 2 f(x) 4 π
O ponto [ ------, 1] pertence ao gráfico; logo,
Logo, o conjunto imagem de f é: 6
{y  R  2 y 4}
mπ mπ  π  kπ, com k  Z
tg ------------  1 ⇒ -----------
- ------
7. 1 cos x 1 ⇒ 4 4 cos x 4 6 6 4
Adicionando 1 a cada membro dessa desigualdade, obtemos:
1  4 1  4cos x 1  4 ⇒ 3 f(x) 5 mπ  π ⇒ m  3
Para k  0, temos -----------
- ------ ------
Logo, o valor mínimo da função é 3. 6 4 2

8. No segundo quadrante, o cos x assume todos os valores do inter- Notas.


valo ]1, 0[. Assim, devemos ter: • Para qualquer valor inteiro positivo atribuído a k obtemos um
1 valor de m tal que m  6. Nesse caso, o período da função é
1 5m  1 0 ⇒ 0 m ------
5 π
menor que ------, o que contraria a figura apresentada.
Logo, a equação cos x  5m  1 admite raiz no 2º quadrante para 6
1
qualquer valor real m, tal que 0 m ------. • Para qualquer valor inteiro negativo atribuído a k, a função entre
5
duas assíntotas consecutivas é decrescente, o que contraria a fi-
9. a) y gura apresentada.
3x x y
π π 1 11. a) x2  52  82  2  5  8  cos 60° e, portanto, x  7 cm.
– – e
2 6
b) x2  62  102  2  6  10  cos 120° e, portanto, x  14 cm
π
– – π –1 –
π
4 12 12 12. (BC)2  42  82  2  4  8  cos 60° e, portanto, x  4 3 km
0 0 0

π 0 π π x
π π
6 12 6 13. a) O maior ângulo opõe-se ao maior lado. Indicando por  a me-
–1 dida desse ângulo, temos:
4 12
π π –1 1
72  42  52  2  4  5  cos  ⇒ cos    ------
e
2 6 5

126
MP-Paiva-110a133 Page 127 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

b) Sendo  a medida do maior ângulo, temos: 1  4  5 3  sen 60° e, portanto, A  15 cm2


19. a) A  ------
0  180 2
cos  0 1  5  4  sen 150° e, portanto, A  5 cm2
b) A  ------
Logo, o maior ângulo é obtuso. 2
14. 10 cm 20. Sendo  a medida do ângulo BBAC, temos:
120° 1 1
5 cm ------  8  10  sen   20 ⇒ sen   ------ e, portanto,   30° ou
D 2 2
  150°.

21. Calculando a área AS do setor circular AOB:


D2  102  52  2  10  5  cos 120° e, portanto, D  5 7 cm
Medida do
10 cm ângulo central Área em cm2
em graus
5 cm 360 π  62
d ⇒ AS  15π cm2
150 AS
60°
Calculando a área At do triângulo AOB:
d  10  5  2  10  5  cos 60° e, portanto, d  5 3 cm
2 2 2
1  6  6  sen 150° e, portanto, A  9 cm2
At  ------ t
2
Logo, as diagonais do paralelogramo têm medidas: 5 7 cm e
Logo, a área A pedida é dada por:
5 3 cm
A  AS  At  (15π  9) cm2  3(5π  3) cm2
15.
h ⇒ h  3  sen . Logo, o gráfico da função h() é:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

105° 22. sen   ------


x 6 3
h
45° 30°
3
x 6 x 6
----------------------  ---------------------- ⇒ -----------  ----------------- e, portanto,
sen 30 sen 45 1 2
------ -------------
2 2
x 3 2 0 π π 3π 2π 
2 2
16. a
Sendo R a medida do raio da circunferência circunscrita ao triân- –3
gulo, temos:
6 6
----------------------  2R ⇒ -----------  2R e, portanto, R  6 cm
sen 30 1 23. Imagine uma circunferência de 1,4 m de diâmetro, centrada na ori-
------
2
gem de um sistema cartesiano, tal que, quando um ponto P gira na
circunferência, uma haste rígida MP acompanha o movimento da
4 4 3
17. ------------------  ------------------------- ⇒ maré, conforme a figura:
sen  sen 120
4
⇒ ----------------- 4 3
-  ------------- e, portanto,
sen  3 P
---------
2 0,7
0,7sen 
1
sen   ------ 
2
0,7
Como  é a medida de um ângulo agudo, concluímos que   30°.

x 8 x 8
18. ---------------------  ------------------ ⇒ -------------------------------------  ------------------ e, portanto,
sen 2 sen  2sen  cos  sen 
x  16cos 
Calculando o cos :
M
sen   ------ 3
3 2 mar
5 ⇒ [ ------]  cos2   1 e, portanto,
5
sen 2   cos 2   1
4
cos  
------ Admitindo que o ponto P gire com velocidade constante sobre a
5
circunferência, temos que a 0 h a maré atinge seu nível médio e,
Observando que  é medida de um ângulo agudo (pois, caso con-
trário seria impossível existir um ângulo de medida 2, interno ao portanto, no horário t, em horas, o ponto P terá percorrido um arco

4
triângulo), concluímos que cos   ------. de medida   --------- . Logo, o movimento das marés pode ser des-
5 6
64 tπ
crito por: f(t)  0,7sen --------
Logo, x  --------- cm  12,8 cm. -
5 6

127
MP-Paiva-110a133 Page 128 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

(t  1)π 29. Sendo  a medida do ângulo BBAC, temos:


24. a) A pressão máxima, pmáx., é obtida quando sen -------------------------  1 4 1
2 ------------------  8 ⇒ sen   ------ e, portanto,   30° ou   150°.
sen  2
e, portanto, pmáx.  (300  200  1) bares  500 bares.
30. A B
(t  1)π (t  1) π  π  k  2π,
b) Para sen -------------------------  1, temos: ------------------------
- ------
2 2 2 4 cm
s'
com k  Z. Para k  0, obtemos o primeiro horário em que a
30°
(t  1) π  π ⇒ t  2.
caldeira atingiu a pressão máxima: ------------------------ D 8 cm C
- ------
2 2
A área S do paralelogramo é o dobro da área S’ do triângulo ACD,
Logo, isso aconteceu às 2 horas.
1  4  8  sen 30°; logo S  16 cm2.
isto é, S  2S’ ⇒ S  2  ------
2
25. A medida d é o período da função f, isto é, d  4π cm.
A medida h é o comprimento do intervalo [5, 5], que é a imagem 31. Indicando por Atri. e Aset. as áreas, em cm2, do triângulo AOC e do
de f; logo, h  10 cm. setor BOC, respectivamente, temos que a área A pedida é:
1  4  4  sen 120° ⇒
A  Atri.  Aset., em que Atri.  ------
26. A 2
360  60 ⇒ A  --------- 8π
⇒ Atri.  4 3 ; e --------------
- ------------ set. -.
16π A set. 3
5 km B

Logo, A  [4 3  ----------] cm .
2
60°
8 km 3
C
Capítulo 19
(AB)2  52  82  2  5  8  cos 60° e, portanto, AB  7 km
1. a) a32  2.800

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


27. Indicando por x e y as medidas, em km, de tBFu e tAFu, respectiva- Logo, o faturamento foi 2.800 dólares.
mente, temos: b) a13  a23  a33  a43  a53  10.580
Logo, o faturamento foi 10.580 dólares.
B
c) a11  a12  a13  a14  7.730
Logo, o faturamento foi 7.730 dólares.
15 km 105° x  a 11 a 12  3 5
   
2. a) A   a 21 a 22    4 6
   
45° 30°  a 31 a 32  5 7
A y F
 a 11 a 12 a 13   4 
x 15 y
----------------------  ---------------------- ⇒ x  15 2 e -------------------------  b) A    1 3
sen 45 sen 30 sen 105  a 21 a 22 a 23  3 1 5
15
 ---------------------- ⇒ y  30  sen 105°; logo, y  30  sen(60°  45°)  3. d
sen 30
   2 
 30(sen 60°  cos 45°  sen 45°  cos 60°) 2 5  x 2 5
At  B ⇒  4 2   x  6 2  e, portanto,
Ou seja,    
3 1  3 1
3 2  2  ------]
y  30[ -------------  ------------
1 15s 6  2 d
 ----------------------------------------
- ------------- -
2 2 2 2 2 x2  2  2 x 
2

x6  4 x  2
28. B Logo, x  2.

4. 3x  y  7 0 0  0 0 0 ⇒
30° 0 5x  y  1 0 0 0 0
3x  y  7  0
x ⇒ e, portanto, x  1 e y  4
5x  y  1  0
130°
D  x 2  15 0    1 0  ⇒ x  15  1 e, portanto,
2
5. 
 0 x  3 0 1 x3  1
A
x 
4
20°
40 m x  4
20 m
Logo, x  4

 8    4 9  
C 6. a) A  B   2 3 5
1 4 0 6 2 7 
20  x 40 20  x 40 
-------------------------  ---------------------- ⇒ --------------------  ----------- e, portanto,
sen 130 sen 30 0,76 0,5 6 8 1 
7 2 7 
x  40,8. Logo, o observador obteve a distância de 40,8 m.

128
MP-Paiva-110a133 Page 129 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

11. I. F, observe os itens a e b do exercício 10.


 16    4 9  
b) 2A  B   4 6 5 II. F, pois (P  Q)2  (P  Q)(P  Q)  P2  PQ  QP  Q2
2 8 0 6 2 7  e, como PQ não é, necessariamente, igual; a QP, não se pode
afirmar que PQ  QP  2PQ.
 25 
 0 1 III. V, observe os itens c e d do exercício 10.
 4 10 7  IV. F, observe o item e do exercício 10.

 Xp  q 
1 Ct   6 24    1 2  
12. A2  2 B2  1
c) 3A  ------  9 4
2 3 12 0  0 3 5  p2 q1
 26  a
5 5
Sendo X  , temos:
3 15 5  b

x 1    y  3 x 3    x 4  ⇒ 1 2 a 6 a  2b 6
7.    ⇒  e,
y 2  yx 1  5 1 0 3 b 15 3b 15

x  y  3x  x y  3x  0 a  2b  6
⇒ ou seja, e, portanto, portanto, ⇒ a  4 e b  5
yyx  5 2y  x  5 3b  15
x  1 e y  3
8. Temos: 4
Logo, X 
 8 2 6   X   3 6 3  ⇒ 5

 12 4 2  0 6 3 
13. a) A população da cultura 1 no dia 2 é igual ao elemento a12 da
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

 3    8 6   matriz, ou seja, 5,2  109 indivíduos.


⇒X  3 6 2
0 6 3   12 4 2  b) As populações da cultura 2 nos dias 1 e 2 são dadas, respec-
tivamente, por a21  8  106 e a22  8,4  106; logo, o percentual
 9  de aumento é dado por:
  5 4
 12 2 5  8,4  10 6  8  10 6  0,4  10 6  0,05  5%
-----------------------------------------------
- -----------------------
-
8  10 6 8  10 6
   
2 1 
2 6   
3 12   a 11 a 12   1 
9. a) AB   4 2   6 24  14. a) A     1
   1 0    a 21 a 22   1 1 
3 5 1 18 
 a 11 a 12 a 13   
 6    4    26    0 2 3
b) BC   2 b) B   a 21 a 23    5
 1 0  3  4 
a 22 0 3
   
 a 31 a 32 a 33  7 8 0
 6    2 6    2 12 
c) B2   2 15. b
 1 0   1 0  2 6 
5 x2 2y 5 49 1
   8   ⇒
d) CD   4   (1  2)   4 49 y 3x x2 y 21
 3 3 6  1 21 0 2y 3x 0

  x 2  49 x 
7
 1 1
10. a)  1 2 3     15 15  ⇒ 2  y  1 , ou seja, y  3
4 4  
0 6 1    26 26  3 x  21 x  7
2 2
Logo, x  7 e y  3 e, portanto, x  2y  1.
   
1 1 
1 2 3   
1 8 4  x2  5 x  6 0  0 0
b)  4 4   4 32 16  16.     ⇒
  0 6 1    0 x  6x  8
2  0 0
2 2 2 16 8
x 2  5 x  6  0 (I)
  ⇒
 1 0 0 x 2  6 x  8  0 (II)
c)  1 2 3    1 2 3 
0 1 0   De I obtemos x  2 ou x  3, e de II obtemos x  4 ou x  2.
0 6 1   0 6 1
0 0 1 Portanto, concluímos que x  2.

  x 2  7 x  13 0 1 0
d)  1 0    1 2 3    1 2 3  17.     ⇒
0 1  0 6 1 0 6 1  x2  3 x  4 1  0 1

    x 2  7 x  13  1 (I)
1 1  0 0 0 ⇒
1 1 1  x 2  3 x  4  0 (II)
e)  4 4    0 0 0
   1 1 1    De I obtemos x  4 ou x  3, e de II obtemos x  4 ou x  1.
2 2 0 0 0
Portanto, concluímos que x  4.

129
MP-Paiva-110a133 Page 130 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

18. Temos que:


 8 
d) A3  A2  A  I2  A  A   3
 1 4  0 1   1 3 
A   eB  
 1 2  3 0
 0 
 e) A18  (A2)9  (I2)9  I2   1
Logo, A  B   1
t 4    0 3    1 7  0 1
 1 2   1 0  2 2 
 8 
19. a f) A35  (A2)17  A  (I2)17  A  I2  A  A   3
 1 3 
2x 2 x2  2  x2  6 x 30 ⇒ 25. d
2 2 x 2 2 x
As alternativas a, b e c são falsas porque as matrizes A e B comu-
2 x  x2  6 x tam na multiplicação, o que não foi garantido no enunciado.
⇒ e, portanto, x  4.
2 x 2  2  30 Um contra-exemplo mostra que a alternativa e é falsa:

Assim, temos que x3  64.      


1 0 0  2 5 3 2 5 3
20. a) a23  5; logo, foram vendidas 5 unidades do modelo 2 no dia
0 1 0   4 2 1  4 2 1
     
3 de fevereiro, pela loja A. 0 0 1  3 0 5 3 0 5

b) b 12  0; logo, não foi vendida nenhuma unidade do modelo Assim, a alternativa verdadeira é d, que é um caso particular da
1 no dia 2 de fevereiro, pela loja B. propriedade M.4.
c) Basta construir a matriz A  B, ou seja, 26. Xp  q  A2  2  B1  2
 8 
AB  5 3 3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


q2
5 4 9 8
p1
d) Basta construir a matriz A  B, ou seja,
Sendo X  a b , temos:
 2 
A  B   1 3 1
 3 0 1 2 
2 5
21. Adicionando, membro a membro, as duas equações, temos: a b   4 0 ⇒ 2a  b 5a  3b 
1 3
 6  ⇒ X   5 3 
2X   10 2a  b  4 12 e
 0 6 0 3  4 0 e, portanto, 5a  3b  0 ⇒ a  ---------
11

 3  em qualquer uma das duas equações


20
b  ---------
Substituindo X por  5 11
0 3
propostas, obtemos: Logo, X  ---------
12 20
---------
11 11
 2 
Y   3
 1 1 27. d
 x  3    a  (I)
22. Temos que:   2
 y 5 7  b
 
 3 6
C  5 3 4     11 26   z  2    x  (II)
0 4     4
 2 7 1    7 18   w 6 0  y
 1 2
Substituímos (I) em (II):
Logo, c21  7
 z  2    2 3    a 
23. a   4
 w 6 0 5 7  b
 2x  5 20    11 20  ⇒ 2x  5  11 e, portanto, x  3.
 Como a multiplicação de matrizes é associativa, temos:
 5 4  5 4
 z  2    2 3   a    18 26    a 
   4 
  w 6 0  5 7  b  12 18   b
24. a) A0   1 0   I
2
0 1

 8  Capítulo 20
b) A1   3
 1 3  1. a) I. 2  6  3  (2)  (1)  7 (verdadeira)
II. 2  1  3  1  2  7 (falsa)
 8    3 8    1 0   I b) 2  2  3  1  p  7 ⇒ p  0
c) A2   3 2
 1 3   1 3  0 1 2  (1)  3q  3  7 ⇒ q  4

130
MP-Paiva-110a133 Page 131 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

c) Para x  5 e y  0, temos: 2 x  y  4z  1 (I)


c)
2530z7⇒z3 3z  6 (II)
Para x  1 e z  5, temos: De (II), temos z  2.
10 Substituímos z por 2 em (I):
2  1  3  y  5  7 ⇒ y  ---------
3 y  7
2x  y  4  2  1 ⇒ x  ------------------
10 -
Logo, duas outras soluções são (5, 0, 3) e [1, ---------, 5]. 2
3
y  7
S  { [ -------------------, y, 2], com y  R}
2. b 2
Sendo x, y e z as quantidades de cédulas de R$ 5,00, R$ 10,00 e 7. Indicando por m, f e q o número de professores de Matemática, Fí-
R$ 50,00, respectivamente, que a pessoa deve receber, temos: sica e Química, respectivamente, temos:
200  5x  10y  50z
m  f  q  152
Como a quantidade de cédulas de R$ 50,00 deve ser máxima, com ⇒ m  152  3q
f  2q
pelo menos uma cédula de cada um dos outros valores, temos que
z  3. O menor número natural m que satisfaz essa última igualdade é
Assim, podemos escrever: obtido fazendo-se q  50.
200  5x  10y  50  3 ⇒ x  10  2y Logo, o menor número possível de professores de Matemática que
participam do congresso é 2.
Como {x, y}  N* e y 4, podemos construir a tabela

x y z
x  5 y  2z  10  (2) (3)
2 4 3
8. a) 2 x  y  3z  3  
4 3 3
3 x  6 y  5z  19 
6 2 3
x  5 y  2z  10
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

8 1 3  9 y  7z  23  (1) 
9 y  z  11 
A primeira linha mostra o número mínimo de cédulas:
x  5 y  2z  10 (I)
2  4  3, ou seja, 9 cédulas.
 9 y  7z  23 (II)
Outro modo:
6z  12 (III)
O número mínimo de cédulas é obtido quando os números de cé- Classificação: SPD
dulas de R$ 10,00 e de R$ 50,00 são máximos. Como as maiores Resolução: De III, obtemos z  2.
quantidades de cédulas de R$ 10,00 e R$ 50,00 são 4 e 3, respecti- Substituindo z por 2 em II, obtemos y  1.
vamente, concluímos que 2 cédulas de R$ 5,00 completam a troca. Substituindo y por 1 e z por 2 em I, obtemos:
x  1.
3. c
Portanto, S  {(1, 1, 2)}.
O terno (1, 2, 3) é solução de todas as equações que compõem o

sistema; logo, esse terno é solução do sistema.
x  y  2z  1  (3) (5)
4. e
b) 3x  y  z  2  
Observando que (3, 1, 0) não é solução da equação x  3y  z  3,
5 x  y  3z  1 
concluímos que esse terno não é solução do sistema.

5. a) SPD, pois o sistema tem apenas uma solução, que é o par (3, 1). x  y  2z  1
b) SI, pois é impossível a soma de dois números ter dois resulta-  4 y  7z  1
equações incompatíveis
dos diferentes. 4 y  7z  4
c) SPI, pois o sistema tem mais de uma solução; algumas delas
são: (1, 3), (2, 2), (3, 1) etc. Classificação: SI
Logo, S 
d) SI, pois a equação 0x  0y  3 não tem solução.
3 x  7 y  11z  6
x  3 y  2z  1 (I) c) x  2 y  4z  1 
6. a) 4 y  5z  19 (II) x  3 y  3z  4
2z  6 (III) 
De III, temos z  3.
x  2 y  4z  1  (3) (1)
Substituímos z por 3 em (II):
 3 x  7 y  11z  6 
4y  5  3  19 ⇒ y  1
Substituímos z por 3 e y por 1 em (I): x  3 y  3z  4 
x  3  1  2  3  1 ⇒ x  2 x  2 y  4z  1
S  {(2, 1, 3)} x  2 y  4z  1 (I)
 y  z 3 
x  5 y  3z  2 (I) y  z  3 (II)
b) y  z  3
y  3z  1 (II) Classificação: SPI
De (II), temos y  1  3z. Resolução: De II, temos y  3  z.
Substituímos y por 1  3z em (I): Substituindo y por 3  z em I, obtemos:
x  5(1  3z)  3z  2 ⇒ x  7  18z x  2 (3  z)  4z  1 ⇒ x  5  6z.
S  {(7  18z, 1  3z, z), com z  R} Logo, S  {(5  6z, 3  z, z), com z  R}.

131
MP-Paiva-110a133 Page 132 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

 12. Sistema linear Solução


x  3y  1  (4) (3) r  5s  t  12
9. a) 4 x  y 2   r  3s  t  4 (7, 1, 0)
3x  4y  0 
2r  s  t  15
x  3y  1
 x  3 y  z  10
 13 y  2
equações incompatíveis 3 x  y  3z  22 (6, 1, 1)
 13 y  3
Classificação: SI yz  2
Logo, S  .
abc  6
 (4, 1, 3)
abc  8

3 x  y  4 x  2y  2 (3) (2)
b) x  2 y  2  3 x  y  4 
13. a) O parâmetro k pode ser substituído por qualquer número real

2 x  y  6 2 x  y  6 não-nulo, por exemplo:
x  2y  2 3x  2y  4
x  2 y  2 (I)
 5 y  10  3
………  y  6
5 y  10 (II)
5 y  10 x  5y  7
b)
Classificação: SPD 0
………  y  0
Resolução: De II, obtemos y  2.
Substituindo y por 2 em I, obtemos x  2. 5x  y  4
c)
Portanto, S  {(2, 2)}. 0
………  y  6


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


14. a

x  2y  3 (3) (2)
 x  2 y  4z  1 (I)
c) 3x  6y  9 
 y  4  2z (II)
2x  4y  6
Substituindo (II) em (I), obtemos:
x  2y  3
x  2(4  2z)  4z  1 ⇒ x  7
 0 x  0 y  0  {x  2y  3
15. c
0x  0y  0
Sendo x, y e z os preços, em reais, da calculadora, da caneta e do
Classificação: SPI
caderno, respectivamente, temos:
Resolução: x  2y  3 e, portanto,
S  {(2y  3, y), com y  R} x  y  z  28 (I)
10. a x  3 y (II)
Representando as quantidades de suco de fruta, mel e leite por s, z
m e , respectivamente, temos: Substituímos (II) em (I): 3y  y  z  28 ⇒ y  7  ------.
4
sm  1  Como {y, z}  N*, temos que os possíveis valores de z são 4, 8,
sm  1 (1)
  2s 
   s  9m  0  12, 16, 20 e 24. Assim, podemos construir a tabela:
s  
m  ------------------ 
-   2s  0 x y z
9
18 6 4
sm  1
3 1 e 3
 10m  1 ⇒ s  ---------, m  --------- ------ 15 5 8
10 10 5
3s  m  1 12 4 12
Logo, a quantidade de suco de frutas é 300 mL. 9 3 16

11. a) 3x  5y  10z  48 6 2 20
5( y  2z) 3 1 24
b) Temos 3x  48  (5y  10z) ⇒ x  16  ----------------------------.
3
Temos, portanto, que a alternativa correta é c.
Como x  N*, concluímos que (y  2z) deve ser múltiplo de
3 e y  2z 9. Logo as únicas possibilidades para y e z são: 16. b
y  1 e z  1; y  1 e z  4; y  2 e z  2; e y  3 e z  3; Indicando por E, P e A o número de livros de Eduardo, Paulo e
y  4 e z  1; y  5 e z  2; e y  7 e z  1 Alex, respectivamente, temos:
Fixando esses pares de valores na tabela, obtemos os possíveis
valores de x: E  P  A  32 (I)
A  5E (II)
x y z
(número de (número de (número de (II) em (I): E  P  5E  32 ⇒ P  32  6E
garrafas de 3 dL) garrafas de 5 dL) garrafas de 10 dL) Como E, P e A devem ser números naturais, então
11 1 1 E 5 e, portanto, P  2.
1 1 4
6 2 2 
1 3 3

6 4 1 2x  y  z  7 (2) (1)
17. a) 4 x  y  3z  5  
1 5 2

1 7 1 2 x  3 y  2z  7

132
MP-Paiva-110a133 Page 133 Saturday, June 25, 2005 11:12 AM

2x  y  z  7 
  2 
y  5z  9 
 3 x  4 y  4z  11 (2) (7)
2y  z  0    
18. 2 x  3 y  2z  8 (3)
2x  y  z  7 (I) 7 x  2 y  5z  11 (3)

 y  5z  9 (II)
3 x  4 y  4z  11
9z  18 (III)  0 x  y  2z  2  (22) 

Classificação: SPD 0 x  22 y  13z  44
Resolução: De III, obtemos z  2. 3 x  4 y  4z  11 (I)
Substituindo z por 2 em II, obtemos y  1.  0 x  y  2z  2 (II)
Substituindo z por 2 e y por 1 em I, obtemos x  3. 0 x  0 y  57z  0 (III)
Portanto, S {(3, 1, 2)}. Classificação: SPD
Resolução: De (III), obtemos z  0.
3 x  y  2z  3 Substituindo z por 0 em (II), obtemos y  2.
b) x  2y  z  1  Substituindo z por 0 e y por 2 em (I), obtemos x  1.
6 x  5 y  5z  6 Logo, S  {(1, 2, 0)}

 19. Indicando por x, y e z o número de medalhas de ouro, prata e bron-


ze, respectivamente, temos:
 
x  2y  z  1 (3) (6)
 3 x  y  2z  3  
 
6 x  5 y  5z  6 x  y  z  15 3 30

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

 3 x  5 y  7z  87 
x  2y  z  1 
x  2 y  z  1 (I) 30 x  10 y  5z  150
 7 y  z  0 
7 y  z  0 (II) x  y  z  15
7 y  z  0 
 0 x  2 y  4z  42 10 
Classificação: SPI 
0 x  20 y  25z  300
z
Resolução: De II, temos y   ------. Substituindo y por x  y  z  15 (I)
7
 0 x  2 y  4z  42 (II)
z 5z 0 x  0 y  15z  120 ⇒ z  8 (III)
 ------ em I, obtemos: x  1  ---------.
7 7
(III) em (II): 2y  4  8  42 ⇒ y  5
5z z Substituímos y por 5 e z por 8 em (I):
Portanto, S  { [1  ---------,  ------, z] , com z  R}.
7 7 x  5  8  15 ⇒ x  2
Portanto, foram confeccionadas 2 medalhas de ouro.
c) Permutando as duas primeiras equações, temos:
20. Sendo x, y e z as áreas das três glebas, em ordem decrescente, temos:

x  y  z  60 x  y  z  60
 y  2 x  45  2 x  y  45 
x  3 y  0z  1 (3) (2)
3 x  2 y  5z  3   x  z  2y  5 x  2y  z  5
 x  y  z  60
2 x  y  5z  1
 3 y  2z  75
x  3 y  0z  1 3 y  2z  55
equações
incompatíveis
 0x  7y  5y  0
equações incompatíveis Como o sistema é impossível, concluímos que há erro nas infor-
0 x  7 y  5z  1 mações.
Classificação: SI
Capítulo 21
Logo: S 
5 3
 1. a)  5  7  4  3  23
4 7

x  4 y  3 (1) (3)
d) xy  2  
3 1
b) 31013
 0 1
3 x  7 y  4
x  4 y  3 2 3 1
x  4 y  3 (I)
 0x  5y  5  c) 1 0 1  0  2  12  0  4  6  12
5 y  5 (II)
0x  5y  5 4 2 2
Classificação: SPD
1 3 0
Resolução: De (II) temos que y  1.
Substituindo y por 1 em (I), obtemos x  1. d) 2 0 1  0  0  3  0  2  0  5

Logo, S {(1, 1)} 1 2 0

133
MP-Paiva-134a154 Page 134 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

2. c 1 3 m
2 m b) Seja D  3 1 3  m2  3m  2.
 0 ⇒ m  4 e m  4
m 8 m 2 1
Logo, o sistema é possível e determinado se, e somente se, m  4 Impondo D  0, teremos um sistema possível e determinado:
e m  4.
m2  3m  2  0 ⇒ m  2 e m  1.
1 1 m Portanto, m  2 e m  1 ⇒ SPD.
19 Para m  2, temos:
3. 2 3 5  0 ⇒ m   ---------
11
3 1 1 
Logo, o sistema admite uma única solução se, e somente se, 
x  3 y  2z  1 (3) (2)
19 
m   --------- 3 x  y  3z  1 
11
2x  2y  z  1 
x 3
4. a)  0 ⇒ 3x2  27  0 e, portanto, x  3 ou x  3 x  3 y  2z  1
9 3x  8 y  3z  2 equações incompatíveis
Logo, S  {3, 3} 8 y  3z  1
x 3 1 Portanto, m  2 ⇒ SI.
b) 1 5 2  8 ⇒ 5x  7x 6  0 e, portanto,
2
Para m  1, temos:
0 2 x 
3
x  2 ou x   ------ x  3y  z  1  (3) (1)
5 
3 x  y  3z  1 

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


3 
Logo, S  {2,  ------} x  2y  z  1
5
x  3y  z  1
1 3  8 y  2
5. a) Seja D   6  3k. Impondo D  0, teremos um sis- equações incompatíveis
k 6 5 y  0
tema possível e determinado: Portanto, m  1 ⇒ SI.
6  3k  0 ⇒ k  2. Portanto, k  2 ⇒ SPD. Resumindo: m  2 e m  1 ⇒ SPD, m  2 ou m  1 ⇒ SI.
Para k  2, temos:
 2 3
x  3y  1 (2) x  3y  1 7. a) Seja D   18  3m. Impondo D  0, teremos um
   {x  3y  1
2x  6y  2 0x  0y  0 m 9
Portanto, k  2 ⇒ SPI. sistema possível e determinado:
Resumindo: k  2 ⇒ SPD, k  2 ⇒ SPI 18  3m  0 ⇒ m  6
1  5  k. Impondo D  0, teremos um Portanto, m  6 ⇒ SPD
b) Seja D  5
k 1 Para m  6, temos:
sistema possível e determinado: 
2x  3y  1 (3) 2x  3y  1
5  k  0 ⇒ k  5. Portanto, k  5 ⇒ SPD.  
Para k  5, temos: 6x  9y  n 0x  0y  n  3
 Logo, n  3  0 ⇒ SI
5x  y  3 (1) 5x  y  3 n  3  0 ⇒ SPI

5 x  y  1  0x  0y  4
Resumindo: m  6 ⇒ SPD
Portanto, k  5 ⇒ SI
m  6 e n  3 ⇒ SI
Resumindo: k  5 ⇒ SPD, k  5 ⇒ SI
m  6 e n  3 ⇒ SPI
m 1 2
m 1
6. a) Seja D  2 1 1  3m  3. b) Seja D   m2  1. Impondo D  0, teremos
1 m
5 2 5
um sistema possível e determinado:
Impondo D  0, teremos um sistema possível e determinado:
3m  3  0 ⇒ m  1. m2  1  0 ⇒ m  1 e m  1
Portanto, m  1 ⇒ SPD. • Para m  1, temos:
Para m  1, temos: 
 xy  1 (1) xy  1

xy  n  0x  0y  n  1
x  y  2z  1  2 5
Logo, n  1  0 ⇒ SI
2x  y  z  2   n  1  0 ⇒ SPI
5 x  2 y  5z  7 
• Para m  1, temos:
x  y  2z  1 
 x  y  2z  1 x  y  1 (1) x  y  1
 y  5z  4 (3)  
 y  5z  4 xy  n  0x  0y  n  1
3 y  15z  12
Portanto, m  1 ⇒ SPI. Logo, n  1  0 ⇒ SI
Resumindo: m  1 ⇒ SPD, m  1 ⇒ SPI. n  1  0 ⇒ SPI

134
MP-Paiva-134a154 Page 135 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

Resumindo: m  1 e m  1 ⇒ SPD 3 2
m  1 e n  1 ⇒ SI 10. a) D   9  4  13
2 3
m  1 e n  1 ⇒ SPI
m  1 e n  1 ⇒ SI Como D  0, o sistema homogêneo é possível e determinado.
m  1 e n  1 ⇒ SPI 2 1 3
b) D  1 2 1  0  21  1  6  14  0  0

x  3 y  mz  1 (2) 1 7 0
8. a)  
2 x  6 y  4z  1 Como D  0, o sistema homogêneo é possível e indeterminado.
x  3 y  mz  1
 2 a
0 x  0 y  (4  2m)z  3 11. Seja D   16  a2. Impondo D  0, teremos um sis-
a 8
Logo, 4  2m  0 ⇒ SPI
tema possível e determinado:
4  2m  0 ⇒ SI
16  a2  0 ⇒ a  4 e a  4
ou seja,
Portanto, a  4 e a  4 ⇒ SPD
m  2 ⇒ SPI
Como o sistema é homogêneo, os valores de a que anulam o de-
m  2 ⇒ SI
terminante tornam o sistema possível e indeterminado, ou seja,
 a  4 ou a  4 ⇒ SPI.
x  y  2z  4 (2)
b)   Resumindo: a  4 e a  4 ⇒ SPD
2 x  2 y  mz  2m
a  4 ou a  4 ⇒ SPI
x  y  2z  4
 2 1 3
0 x  0 y  (m  4)z  2m  8
Logo, m  4  0 ⇒ SPI 12. Seja D  1 k 0  k  7.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

m  4  0 ⇒ SPI (pois 2m  8 também será igual a zero) 1 2 1


Assim, temos que o sistema é possível e indeterminado para Para que o sistema homogêneo admita apenas a solução trivial, de-
qualquer valor real de m. vemos ter D  0:
k  7  0 ⇒ k  7

m 2 1
x  3 y  2  (2) (4) 13. Seja D  2 1 1  m  4m  3.
2

9. a) 2x  y  3   5 m 2
4x  5y  a  Para que o sistema homogêneo admita soluções não-nulas, deve-
x  3 y  2 x  3 y  2 mos ter D  0:

 0x  7y  7 (1)  0 x  7 y  7 m2  4m  3  0 ⇒ m  1 ou m  3
0x  7y  8  a  0x  0y  1  a 14. d
Logo, 1  a  0 ⇒ SPD 2 5 1
1  a  0 ⇒ SI
1 10 2  0 ⇒ m  3
ou seja,
6 15 m
a  1 ⇒ SPD
a  1 ⇒ SI Logo, para que o sistema tenha solução única, deve-se ter m  3.
 15. Os gráficos têm um único ponto em comum se, e somente se, o sis-
 2 x  y  10
x  2y  5 (6) (5) tema , nas incógnitas x e y, for possível e deter-
 kx  y  2
b) 6x  y  4 
minado. Para que isto aconteça, devemos ter:
5 x  ay  1 
2 1
x  2y  5  0, ou seja, k  2
 0 x  13 y  26  1
[ ---------]  k 1
13
0 x  (a  10) y  26 16. e
x  2y  5 1 0 1

 0 x  y  2 (a  10)  0 x 0  0 ⇒ x2  x  0 e, portanto, x  0 ou x  1.
0 x  (a  10) y  26 
x 0 1
x  2y  5
 0 x  y  2 2 k
17. a)  0 ⇒ k  2 e k  2
0 x  0 y  6  2a 2k 4
Logo, 6  2a  0 ⇒ SPD Logo, para k  2 e k  2 o sistema é possível e determinado.
6  2a  0 ⇒ SI Para k  2, temos:
ou seja, 
2x  2y  1 2 2x  2y  1
a  3 ⇒ SPD  (SI)
4x  4y  1  0 x  0 y  1
a  3 ⇒ SI

135
MP-Paiva-134a154 Page 136 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

Para k  2, temos: 


 
2x  2y  1 2 2x  2y  1 x  y  2z  4 3 1
 (SI)
4 x  4 y  1  0x  0y  3 3 x  y  2z  2  
Resumindo: x  y  2z  q 
k  2 e k  2 ⇒ SPD x  y  2z  4
k  2 ou k  2 ⇒ SI 
 0 x  2 y  4z  10 1 
1 p 0 x  2 y  4z  q  4 
b)  0 ⇒ p  3
1 3 x  y  2z  4
 0 x  2 y  4z  10 e, portanto, para q  6  0
Logo, para p  3 o sistema é possível e determinado.
Para p  3, temos: 0 x  0 y  0z  q  6
 o sistema é possível e indeterminado, e para q  6  0 o sistema
x  3y  1 1 x  3y  1 é impossível.

x  3y  q  0x  0y  q  1 Resumindo:
e, portanto, para q  1  0 o sistema é possível e indetermina- p  2 ⇒ SPD
p  2 e q  6 ⇒ SPI
do; e para q  1  0 o sistema é impossível.
p  2 e q  6 ⇒ SI
Resumindo:
p  3 ⇒ SPD 
x  2y  z  1 3
p  3 e q  1 ⇒ SPI 20. a)  
3 x  my  3z  1
p  3 e q  1 ⇒ SI
x  2y  z  1

18. O determinante da matriz dos coeficientes é nulo; logo, temos ape- 0 x  (m  6) y  0z  2
nas duas classificações possíveis: SPI ou SI. Escalonando o siste- Logo, para m  6  0 o sistema é possível e indeterminado; e

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


ma, temos: para m  6  0 o sistema é impossível.
 Resumindo:
x  2y  1 (2) x  2y  1 m  6 ⇒ SPI

2x  4y  k  0x  0y  k  2 m  6 ⇒ SI
Logo, k  2  0 ⇒ SPI 
2 x  4 y  2z  3 3
k  2  0 ⇒ SI b)  
ou seja, 6 x  my  6z  n
k  2 ⇒ SPI 2 x  4 y  2z  3

k  2 ⇒ SI 0 x  (m  12) y  0z  n  9
Logo, para m  12  0 o sistema é possível e indeterminado;
1 2 1 para m  12  0 e n  9  0 o sistema é possível e indetermi-
19. a) 3 1 1 0⇒k2 nado; e para m  12  0 e n  9  0 o sistema é impossível.
2 1 k Resumindo:
m  12 ⇒ SPI
Logo, para k  2 o sistema é possível e determinado. m  12 e n  9 ⇒ SPI
Para k  2, temos: m  12 e n  9 ⇒ SI
 21. Permutando a 2ª e a 3ª equação, temos:
 
x  2y  z  1 3 2

3x  y  z  2   x  2y  7 3 2

2 x  y  2z  1  3x  y  6 
x  2y  z  1 2 x  my  0 

 0 x  5 y  4z  1 1  x  2y  7
0 x  5 y  4z  1   1

0 x  5 y  15 ------
5
x  2y  z  1 0 x  (4  m) y  14
 0 x  5 y  4z  1 (SPI)
x  2y  7
0 x  0 y  0z  0 
 0 x  y  3 4  m 
0 x  (4  m) y  14 
Resumindo:
k  2 ⇒ SPD
k  2 ⇒ SPI x  2y  7
 0 x  y  3
3 1 2
0 x  0 y  2  3m
b) 1 1 2  0 ⇒ p  2
Logo, 2  3m  0 ⇒ SPD
1 1 p
2  3m  0 ⇒ SI
Logo, para p  2 o sistema é possível e determinado. ou seja,
Para p  2, temos: 2 ⇒ SPD
m  ------
3 x  y  2z  2 3
x  y  2z  4  2 ⇒ SI
m  ------
x  y  2z  q 3

136
MP-Paiva-134a154 Page 137 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

22. a Como o sistema é possível, pois os preços dos produtos foram os


Resolvendo o sistema formado pelas duas primeiras equações, mesmos para as três pessoas, temos:
temos: 1 2
-----------------  ----------------- ⇒ n  3
4n 5n
xy  5
⇒x1ey4
x  y  3 27. a) As retas serão paralelas distintas se, e somente se, o sistema
O sistema proposto será possível se, e somente se, o par (1, 4) for 0,05 x  y  5.000
solução da última equação, ou seja, k  1  k  4  20 e, portanto, (k  0,05) x  y  5.000
k4 for impossível. Para que isso ocorra, é necessário que:

0,05 1  0 e, portanto, k  0,1.


 k  0,05 1
x  2y  0 2 x  2y  0
23. a)   e, portan-
2x  y  0 0x  5y  0 Essa condição, porém, não é suficiente, pois o sistema poderia
to, x  0 e y  0 ser possível e indeterminado.
Substituindo k por 0,1 no sistema, obtemos:
Logo, S  a(0, 0)b
0,05 x  y  5.000
 Equações incompatíveis
0,05 x  y  5.000
x  y  5z  0  2 3 Assim, concluímos que o sistema é impossível para k  0,1.
b) 2x  y  z  0   b) Para o valor k  0,1, os gráficos de L e C estão contidos em
 retas paralelas distintas e, portanto, L(x)  C(x) para qualquer
3 x  2 y  0z  0
quantidade x de garrafas produzidas. Assim sendo, o fabricante
x  y  5z  0 nunca ganhará dinheiro com essa venda.
x  y  5z  0 (I)
 0 x  3 y  9z  0 
y  3z  0 (II)
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

0 x  5 y  15z  0 Capítulo 22
De (II), temos: y  3z. 1.
Dado Moeda
Substituindo y por 3z, em (I), temos:
x  3z  5z  0 ⇒ x  2z Números de
6  2 12
Logo, S  a(2z, 3z, z), com z  Rb possibilidades
Logo, são possíveis 12 resultados.
p 3 5 2.
Dado Moeda Etiqueta
24. 3 1 2  0 ⇒ p  2 e p  8
5 p 3 Números de
possibilidades 6  2  4  48
Logo, para p  2 e p  8 o sistema é possível e determinado. Logo, são possíveis 48 resultados.
Como o sistema é homogêneo, os valores de p, que anulam o de-
terminante, tornam o sistema possível e indeterminado. 3. a) ir de A ir de B
Resumindo: para B para C
p  2 e p  8 ⇒ SPD Números de
2  3  6
p  2 ou p  8 ⇒ SPI possibilidades
Logo, o usuário pode escolher 6 seqüências diferentes.
25. Para que o sistema homogêneo admita soluções além da trivial,
b) ir de A ir de B Retornar de Retornar de
deve-se ter:
para B para C C para B B para A
2 1 0
Números de
1 1 1  0 e, portanto, k  1. 2  3  2  1  12
possibilidades
5 1 k Logo, o usuário pode escolher 12 seqüências diferentes.

4.
26. c
Indicando por x e y os preços do kg do café e do açúcar, respecti- Números de
possibilidades 6  6  6  216
vamente, temos:
Logo, podem ser formados 216 números nas condições enunciadas.


5.
x  2y  8  2 3
 Números de
2 x  ny  15  6  5  4  120
possibilidades
3 x  (n  1) y  22 
Logo, podem ser formados 120 números nas condições enunciadas.
x  2y  8
x  2y  8 1 6.
y  -----------------
 0 x  (n  4) y  1  4n Números de
6  6  5  180
0 x  (n  5) y  2 2
y  -----------------
possibilidades
5n Logo, podem ser formados 180 números nas condições enunciadas.

137
MP-Paiva-134a154 Page 138 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

7. Calculando a quantidade de números de quatro algarismos nas


condições enunciadas:
Números de
possibilidades 6  6  6  1  216 1 ou 2
Logo, podem ser formados 216 números.
Números de
8. Inicialmente, calculamos o número de possibilidades para a casa
possibilidades 2  5  4  3  120
das unidades:
Como esses conjuntos de 80 e 120 números são disjuntos, temos que
o total de números, nas condições enunciadas, é 80  120  200
Números de
possibilidades 5  4  3  1  60 14. Para o algarismo 4 na primeira casa da esquerda (unidade de mi-
lhar), temos:
Logo, podem ser formados 60 números.
4
9. c
O número máximo de tentativas é igual à quantidade de números
Números de
naturais de cinco algarismos distintos formados com 1, 2, 3, 4, 5,
possibilidades 1  3  4  3  36
6, 7, 8 e 9:
Para os algarismos 5, 6 ou 7 na primeira casa da esquerda, temos:
5, 6
Números de ou 7
possibilidades 9  8  7  6  5  15.120
Assim, o tempo máximo para que o arquivo seja aberto é: Números de
3  5  4  3  180
15.120  5 segundos  75.600 segundos  21 horas possibilidades
Como esses conjuntos de 36 e 180 números são disjuntos, temos
Letras Algarismos que o total de números nas condições enunciadas é 36  180  216

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


10. a) 15. Para o algarismo zero na última casa (unidades), temos:
0
4  4  4  5  5  5  5  40.000
Podem ser formadas 40.000 placas diferentes.
Números de
possibilidades 6  5  4  1  120
Letras Algarismos
Para os algarismos 2 ou 4 na última casa, temos:
b)
2 ou 4
4  3 2  5  4  3  2  2.880
Números de
c) Inicialmente calculamos o total de placas sem nenhuma restri- 5  5  4  2  200
possibilidades
ção:
Como esses conjuntos de 120 e 200 números são disjuntos, temos
Letras Algarismos
que o total de números, nas condições enunciadas, é
120  200  320

26  26  26  10  10  10  10  263  104 5 3 ou 7
16.
A seguir calculamos o total de placas que têm todos os algaris-
mos nulos: Números de
1  3  2  6
Letras Algarismos possibilidades
ou
0 0 0 0
3, 5
6 ou 7
26  26  26  1  1  1  1  263
A diferença entre estes dois resultados é o número de placas
Números de
que têm pelo menos um algarismo não-nulo, isto é: 1  3  3  9
possibilidades
26  10  26  26 (10  1)
3 4 3 3 4
ou
11. n(AB)  n(A)  n(B)  n(AB) ⇒ 7 3 ou 5
⇒ n(AB)  25  29  10  44

12. Como AB  , temos que: Números de


possibilidades 1  3  2  6
n(AB)  n(A)  n(B) ⇒ 25  10  n(B) e, portanto, n(B)  15
Logo, o total de números nas condições enunciadas é:
13. Calculando a quantidade de números de três algarismos nas con- 6  9  6  21
dições enunciadas: 0, 2
3, 5, 1 ou 4
7 ou 8 17.
Números de
Números de possibilidades 1  5  4  3  60
possibilidades 4  5  4  80
ou

138
MP-Paiva-134a154 Page 139 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

2 0 ou 4 (n  2)(n  1)n!  12 ⇒ n2  3n  10  0 e, portanto,


23. a) ----------------------------------------------
-
n!
Números de n  2 ou n  5 (não convém)
possibilidades 1  5  4  2  40 Logo, S  {2}
(n  1)! 1
ou -  --------- ⇒ n2  5n 14  0 e,
b) --------------------------------------------------------------
(n  3) (n  2)(n  1)! 20
0, 2
3 ou 4 portanto, n  2 ou n  7 (não convém)
S  {2}.

Números de (n  2)!
c) ------------------------------------------- 1 ⇒ n  1  5 e, portanto, n  6
 ------
1  5  4  3  60 (n  1)(n  2)! 5
possibilidades
Logo, o total de números nas condições enunciadas é: Logo, S  {6}
60  40  60  160
n(n  1)!  (n  1) n(n  1)!
24. ----------------------------------------------------------------------------------  15 ⇒
18. b (n  1)!
Lembrando que um número inteiro é múltiplo de 5 se o algarismo (n  1)! [n  (n  1)n]
das unidades é 0 ou 5, temos: ⇒ ---------------------------------------------------------------  15
(n  1)!
0
ou seja, n2  2n  15  0 ⇒ n  3 ou n  5 (não convém)
Logo, S  {3}
Números de
possibilidades 5  4  1  20 25. a
Como cada região faz fronteira com todas as outras, temos que não
ou
haverá duas regiões com o mesmo plantio. Assim, o número de
5
formas de se fazer o plantio é calculado por:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Região Região Região Região


Números de A B C D
possibilidades 4  4  1  16
Números de
Logo, o total de números, nas condições enunciadas, é
possibilidades 5  4  3  2  120
20  16  36
Logo, o plantio pode ser feito de 120 formas diferentes.
Páginas
26.
19. 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª Números de
possibilidades 5  5  5  5  625
6  5  4  3  2  1  720
Logo, podem ser formados 625 números nas condições enunciadas.
ou
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 27.

6  5  4  3  2  1  720 Números de
possibilidades 5  4  3  2  120
Logo, o total de maneiras é: 720  720  1.440
Logo, podem ser formados 120 números nas condições enunciadas.
20. a) 7!  7  6  5  4  3  2  1  5.040
b) 3!  2!  3  2  1  2  1  12 1 ou 3
c) 4!  2!  4  3  2  1  2  1  22 28.
0!  1 1
d) -------- --------------------------  ------ Números de
3! 3  2  1 6 6  6  2  72
possibilidades
21. I. Falso, pois 3!  2!  8 e 8  5! Logo, podem ser formados 72 números nas condições enunciadas.
II. Falso, pois 3!  2!  12 e 12  6!
III. Verdadeiro, pois 4!  4!  48 e 48  2  4! 1 ou 3
IV. Verdadeiro, pois é a propriedade fundamental dos fatoriais. 29.
V. Falso, pois para n  0 ou n  1, não existe (n  2)! Números de
possibilidades 5  4  2  40
6!  6  5  4  3!  120
22. a) -------- -------------------------------------- Logo, podem ser formados 40 números nas condições enunciadas.
3! 3!
4!  4! 1 30.
b) --------
- -----------------------------  ---------
6! 6  5  4! 30
Números de
5!  8!  5  4!  8  7!  40
c) ------------------- 5  6  6  6  1.080
- ---------------------------------------- possibilidades
4!  7! 4!  7!
Logo, podem ser formados 1.080 números nas condições enun-
n!
d) ------------------------ n(n  1)!  n
 ---------------------------
- ciadas.
(n  1)! (n  1)!
n! n! 1 31.
e) ------------------------  ----------------------------------------------
-  ---------------------------------
-
(n  2)! (n  2)(n  1)n! n  3n  2
2
Números de
5  5  4  3  300
(n  3)!  (n  3)(n  4)(n  5)!  n2  7n  12
f) ------------------------
possibilidades
---------------------------------------------------------------
(n  5)! (n  5)! Logo, podem ser formados 300 números nas condições enunciadas.

139
MP-Paiva-134a154 Page 140 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

32. e 39. b
6, 7
ou 9 ir de A ir de B
para B para C

Números de
Números de 5  2  10
possibilidades 3  6  5  4  3  2  1  2.160 possibilidades
Logo, podem ser feitos dez percursos diferentes.
Logo, podem ser formados 2.160 números nas condições enun-
ciadas. 40. a
Os números devem ser formados por cinco algarismos escolhidos
33. b
dentre: 0, 1, 2, 4, 5, 6, 7 e 9. Assim, temos:
6, 7
ou 9 6
Números de
possibilidades 1  4  6  5  4  480
Números de
possibilidades 3  7  7  7  7  7  7  3  76 ou
Como esse cálculo inclui o número 6.000.000, temos que o total 7 ou 9
de números nas condições enunciadas é 3  76  1.
34. e Números de
questões possibilidades 2  7  6  5  4  1.680
Logo, há 2.160 números nas condições do enunciado.
1ª 2ª 3ª 16ª
41. • Com a vogal A e as consoantes B, C e D, temos:
Números de
possibilidades 5  5 5  ... 5  516 Letras Algarismos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Há, portanto, 516 maneiras diferentes de preencher o cartão de res- A
posta. Números de
possibilidades 1  3  2  6  5 4 3  2.160
35. d
Calculando o número possível de linhas telefônicas nas condições ou
atuais, temos: Letras Algarismos

Números de Números de
9  8  7  10  10  10  10  504  104 possibilidades 3  1  2  6  5 4 3  2.160
possibilidades
Calculando o número de telefones sob as condições do próximo ou
mês, temos: Letras Algarismos

A
Números de Números de
9  8  7 10 10  10  10  10 504  105 3  2  1  6  5  4  3  2.160
possibilidades possibilidades
Assim, a partir do próximo mês, haverá um acréscimo de Assim, com a vogal A temos 6.480 placas.
504  105  504  104 linhas telefônicas. • Com o vogal E e as consoantes B, C e D o raciocínio anterior se
repete e, portanto, obtemos mais 6.480 placas.
36. 1ª 2ª 3ª 4ª Concluímos, então, que o número de placas que podem ser confec-
retirada retirada retirada retirada
cionadas, nas condições enunciadas, é 6.480  6.480  12.960.
Números de
possibilidades 5  5  4  3  300
42. a) M F M F M F
Logo, são possíveis 300 seqüências de cores nas condições enun- Números de
ciadas. possibilidades 3 3  2  2 1 1  36
37. Indicando por A o conjunto de crianças com mais de 5 anos de ida- ou
de e por B o conjunto de crianças com menos de 10 anos, temos: F M F M F M
n(AB)  n(A)  n(B)  n(AB) ⇒ Números de
⇒ 65  40  32  n(AB) , portanto, n(AB)  7 possibilidades 3  3  2  2  1  1  36
Logo, há 7 crianças com mais de cinco e menos de dez anos de idade.
Logo, há 72 maneiras de dispor as pessoas de modo que as pes-
Letras Algarismos soas de mesmo sexo não fiquem em degraus consecutivos.
b) Inicialmente, vamos calcular o número de disposições das seis
38.
pessoas, uma em cada degrau, sem levar em consideração o sexo:
Números de
possibilidades 4  3  2  6  5 4  2.880 1º 2º 3º 4º 5º 6º
degrau degrau degrau degrau degrau degrau
ou
Letras Algarismos Números de
possibilidades 6  5  4  3  2  1  720

Subtraindo-se desse número o resultado obtido no item a, tere-


Números de mos o total de disposições diferentes em que podem ser colo-
possibilidades 4  3  2  6  5  4  3  8.640 cadas as pessoas na escada de modo que em pelo menos dois
Logo, o número máximo de garrafas que poderiam ser produzidas degraus consecutivos fiquem pessoas de mesmo sexo:
nessa safra é 2.880  8.640  11.520. 720  72  648

140
MP-Paiva-134a154 Page 141 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

43. Indicando por A a cor amarela, temos: 48. d


A C.E. n  N
Números de (n  2)!  (n  1)! ⇒
8n!  ------------------------------------------------------
-
possibilidades 1 5  5  5  125 n  1
Logo, o painel pode ser pintado de 125 maneiras nas condições (n  2) (n  1)  n!  (n  1)  n!
⇒ 8n!  ----------------------------------------------------------------------------------------------
enunciadas. n  1
Como n!  0, podemos dividir ambos os membros por n!, obtendo:
44. Com os algarismos considerados, o número é par ou múltiplo de 5
(n  2 )(n  1)  (n  1)
se o seu algarismo das unidades for 0, 2 ou 5. Assim, temos as pos- 8  --------------------------------------------------------------------- ⇒
n1
sibilidades:
(n  1) (n  3)
0 ⇒ 8  ------------------------------------------ ou seja, 8  n  3 e, portanto,
n  1
n  5.
Números de
4  3  2  1  24 Logo, S  {5}.
possibilidades
ou 49. a
2 Inicialmente calculamos o total de números que podem ser lidos
no hodômetro, podendo haver repetição de algarismos:
Números de
possibilidades 3  3  2  1  18 Números de
possibilidades 10 10 10 10 10 10 10  10  108
ou
A seguir, calculamos o total de números que podem ser lidos no
5
hodômetro, sem repetição de algarismos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Números de
3  3  2  1  18 Números de 10 !
possibilidades
possibilidades 10  9  8  7  6  5  4  3  -----------
2
Logo, podem ser formados 60 números nas condições enunciadas.
10! é o resultado procurado.
A diferença 108  -----------
45. c
2
C1 C2
38 6 34 Capítulo 23

4 1. a) Pelo princípio fundamental de contagem, temos:


2 1

33
A4,2  4  3  12

b) (a, b) (a, d) (b, d)


C3
(b, a) (d , a) (d , b)
n(C1  C2  C3)  38  2  4  6  34  1  33  118 (a, c) (b, c) (c, d)
Logo, o total de originais de impressão é igual a 118. (c, a) (c, b) (d , c)
8!  8! 1
46. a) -----------
- --------------------------------  --------- 2. a)
10! 10  9  8! 90
3!  9!  3!  9  8  7!  18
b) -------------------
- ---------------------------------------- ---------
5!  7! 5  4  3!  7! 5 A8,3  8  7  6  336
(n  4)(n  3)(n  2)!  n2  7n  12
c) --------------------------------------------------------------
- b)
(n  2)!
(n 5 ) (n  6)(n  7)!  n2  11n  30
d) --------------------------------------------------------------------
- A5,4  5  4  3  2  120
(n  7)!
(n 5 )! 1 c)
-  ----------------------------------------
e) ---------------------------------------------------------------------- -
(n  3 ) (n  4)(n  5)! n  7n  12
2

47. a A6,6  6  5  4  3  2  1  720


C.E. x  N*
( x  2)! x! 3. 7!  7  6  5  4  3!  840
a) A7,4  --------
------------------------  ------------------------ ⇒ ----------------------------------------
3!  x! ( x  1)! 3! 3!

( x  2)  ( x  1)  x! x  ( x  1)! 4!  4  3  2  1  24
b) A4,3  --------
⇒ --------------------------------------------------------  ------------------------------ , ou seja, -
6  x! ( x  1)! 1!
x2  3x  2  0 e, portanto, x  1 ou x  2. 4!  4  3  2  1  24
c) A4,4  --------
-
Logo, S  {1, 2}. 0!

141
MP-Paiva-134a154 Page 142 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

4. Condição de existência: n  N e n
2 10. c
n! O total de anagramas da palavra é n!, dos quais (n  1)! começam
An, 2  20 ⇒ ------------------------
-  20, ou seja,
(n  2)! por B. Logo, o número de anagramas que não começam por B é:
n!  (n  1)!
n(n  1)(n  2)!
------------------------------------------------  20 ⇒ n2  n  20  0 e, portanto, n  5
(n  2)! 11. a) Indicando por H e M as posições que devem ser ocupadas por
ou n  4 (não convém) homem e mulher, respectivamente, temos:
Logo: S  {5} H M H M H M H
5. e
Essa quantidade é igual ao número de seqüências de 5 elementos 4  3  3  2  2  1  1  4!  3!  144
distintos formadas pelos 9 elementos de I, ou seja, A9,5.
P4 P3
6. c
O número de maneiras é igual ao número de seqüências de 10 ele- Logo, eles podem ocupar as cadeiras em 144 seqüências dife-
mentos distintos formadas pelas 20 cadeiras numeradas da fila, ou rentes, nas condições enunciadas.
seja, A20, 10. b) Inicialmente calculamos o número de seqüências possíveis,
sem levar em consideração o sexo:
7. O número de seqüências de 6 elementos distintos formadas pelas P7  7!  5.040
6 crianças é P6  6!  720. Subtraindo de P7 o resultado obtido no item a, obtemos o total
de seqüências possíveis com pelo menos duas pessoas de mes-
8. Decompondo 5.040 em fatores naturais consecutivos, temos:
mo sexo ocupando cadeiras consecutivas:
5.040 2 P7  P4  P3  5.040  144  4.896
2.520 3
840 4 4!  4  3  2!  12
12. a) P 4  --------
(2)
------------------------

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


7! 2! 2!
210 5
42 6 7!  7  6  5  4  3!  840
b) P 7  --------
(3)
- ----------------------------------------
7 7 3! 3!
1 c) P 8
(2, 3) 8!
 ------------------ 8  7  6  5  4  3!  3.360
 ------------------------------------------------
2!  3! 2  1  3!
Logo: n!  5.040 ⇒ n!  7! e, portanto, n  7
(4, 2) 9!
 ------------------- 9  8  7  6  5  4!  7.560
 ------------------------------------------------
9. a) P6  6!  720 d) P 9
4!  2! 4!  2  1
b) C
13. a) B
1  P5  5!  120
1  P7
(2, 3) 7!
 ------------------  420
c) 2!  3!
L O
Logo, 420 anagramas começam por B.
P4  1  1  4!  24 b) B
d)
1  P7
(2, 3) 7!
 ------------------  420
2!  3!
3  P5  3  5! 360 ou
e) R

P5  3  3  5!  360 1  P7
(2, 2) 7!
 ------------------
-  1.260
2!  2!
f)
Logo, o número de anagramas que começam por consoante é
420  1.260  1.680
3  P4  3  9  4!  216
14. P9
(4, 3, 2) 9!
 ----------------------------  1.260
g) 4!  3!  2!
Podem ser indicados 1.260 preços diferentes.
3  P4  2  6  4!  144
15. a) cccck, ccckc, cckcc, ckccc e kcccc
h) C A B E L O 5!
 ------------------  10
(3, 2)
b) P 5
3!  2!
4!  24 c) Interessam-nos as seqüências com 3 “caras” e 2 “coroas” ou
com 4 “caras” e uma “coroa” ou com 5 “caras”. O número de
i) C A B E L O seqüências nessas condições é dado por:
P5
(3, 2)(4) (5) 5!
 P 5  P 5  ------------------ 5!  5! 
 -------- --------
4! 3!  2! 4! 5!
3!  4!  144  10  5  1  16

142
MP-Paiva-134a154 Page 143 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

16. a) Para qualquer caminho escolhido, nas condições do enunciado, 5!


19. C5, 3  ------------------  10
Pedro deve se deslocar 3 km para o norte e 4 km para o leste, 3!  2!
por exemplo: Logo, o pintor pode obter 10 novas cores.
y
N 9!
20. a) C9, 2  ------------------  36
A
3 2!  7!
O L 2 Logo, ficam determinadas 36 retas.
9!
b) C9, 3  ------------------  84
1
S 3!  6!
Logo, ficam determinados 84 triângulos.
O 1 2 3 4 x
21. C7, 4  C8, 3  1.960
Indicando por N cada unidade para o norte e por L cada uni-
Portanto, a comissão pode ser formada de 1.960 maneiras diferentes.
dade para o leste, temos que o número de caminhos possíveis
que Pedro pode percorrer é igual ao número de permutações 22. Para completar uma comissão que contenha o casal, devemos es-
das letras NNNLLLL, ou seja, colher mais 3 pessoas dentre as 7 restantes; logo, o número de ma-
P7
(3, 4) 7!
 ------------------  35 neiras diferentes que a comissão pode ser formada é:
3!  4! 7!
C7, 3  ------------------  35
b) y 3!  4!
5
B
23. Meio Fontes de
N Ambiente Energia
4
A
O L 3
 8!
C3, 3  ------------------ 3!
C8, 5 -  -------------------  56
2 5!  3! 3!  0!
S Os alunos podem ser distribuídos de 56 maneiras diferentes.
1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

24. C 8, 2  12  16
O 1 2 3 4 5 6 x
número de
Ir de Ir de arestas
OaA AaB Logo, 16 retas determinadas pelos vértices não contêm aresta do
paralelepípedo.

P7
(4, 3)
 P4
(2, 2) 7!
 ------------------ 4!
 ------------------  210 25. a) C9, 3  C6, 3  C3, 3  84  20  1  63
4!  3! 2!  2! Logo, ficam determinados 63 triângulos.
Luís pode percorrer 210 caminhos diferentes. b) C6, 2  C6, 1  C2, 1  15  6  2  27
26. d
7!
17. a) C7, 5  ------------------ 7  6  5!  21
 ------------------------ Indicando por n o número de lutadores, temos:
5!  2! 5!  2  1 n!
Cn, 2  45 ⇒ ------------------------------  45, ou seja,
5! 5  4!  5 2!(n  2) !
b) C5, 4  -------------------  ----------------
4!  1! 4!  1 n(n  1) (n  2)!
-----------------------------------------------  45, ou ainda, n2  n  90  0 ⇒ n  10
8! 2(n  2)!
c) C8, 8  ------------------- 1
8!  0! ou n  9 (não convém)
9!
d) C9, 1  ------------------- 9  8!  9
 ----------------  6 6 0  6 5 1  6 4 2
1!  8! 1  8! 27. a) (x  a)6    x a    x a    x a 
4!  0  1  2
e) C4, 0  ------------------ 1
0!  4!
 6 3 3  6 2 4  6 1 5  6 0 6
0!   x a   x a   x a   x a 
f) C0, 0  ------------------
- 1  3  4  5  6
0!  0!
 x6  6x5a  15x4a2  20x3a3  15x2a4  6xa5  a6
18. a) Condição de existência: n  N e n
2
 3
n! n(n  1)(n  2)! b) (2x  3)3  [2x  (3)]3    (2x)3(3)0 
------------------------------  10 ⇒ -----------------------------------------------  10, ou seja,
2!(n  2)! 2  1  (n  2)!  0
n2  n  20  0 ⇒ n  5 ou n  4 (não convém)
 3  3  3
Logo: S  {5}    (2x)2(3)1    (2x)1(3)2    (2x)0(3)3 
b) Condição de existência: x  N e x
3  1  2  3
x! 3  x!  8x3  3  4x2  (3)  3  2x  9  1  (27) 
------------------------------  ------------------------ ⇒
3!( x  3)! ( x  2)!  8x3  36x2  54x  27
x!
⇒ --------------------------- 3  x!
-  --------------------------------------------  4  4
6( x  3)! ( x  2)( x  3)! c) (2x  y2)4    (2x)0(y2)4    (2x)1(y2)3 
x!  0  1
-  0, podemos dividir ambos os membros
Como -----------------------
( x  3)!
x!  4  4  4
por ------------------------, obtendo:    (2x)2(y2)2    (2x)3(y2)1    (2x)4(y2)0 
( x  3)!  2  3  4
1 3
------  ----------------- ⇒ x  20  y8  4  2xy6  6  4x2y4  4  8x3y2  16x4 
6 x2
S  {20}  y8  8xy6  24x2y4  32x3y2  16x4

143
MP-Paiva-134a154 Page 144 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

28. a ou
 15   15  C V C V C V
(1  0,005)15     115  (0,005)0     114  (0,005)1,
 0  1
ou seja, (1,005)15  1,075
P3  P3  3!  3!  36
29. c Logo, existem 36  36  72 anagramas nas condições enunciadas.
Condição de existência: n  N e n
2
n! (n  1)! 36. O total de anagramas da palavra ESCOLA é P6  6!  720. Sub-
------------------------  ------------------------  18 ⇒
(n  2)! (n  1)! traindo-se desse total o resultado obtido no exercício 35, obtém-se
n(n  1)(n  2)!  (n  1)n(n  1)!  18 ou seja,
⇒ ----------------------------------------------
a quantidade de anagramas que apresentam vogais ou consoantes
- -----------------------------------------------
(n  2)! (n  1)! em posições consecutivas:
2n2  18 e, portanto, n  3 ou n  3 (não convém) 720  72  648
Logo: S  {3}
37. 3  (n  1)!  2.160 ⇒ (n  1)!  720
30. c Decompondo 720 em fatores naturais consecutivos, temos:
Fixado o número 40 como segundo elemento da seqüência, o total
de maneiras de se obterem os outros três elementos é igual ao nú- 720 2
mero de seqüências de três elementos distintos escolhidos dentre 360 3
89 elementos distintos, ou seja, A89, 3. 120 4 6!
31. c 30 5
Calculando A6, 4 teremos o número de seqüências de quatro ele- 6 6
mentos distintos formadas pelos elementos de I. Dessas seqüên-
1
cias, aquelas que começam por zero constituem o total de A5, 3.
A diferença A6, 4  A5, 3 é, portanto, a quantidade de números na- Logo: n  1  6 ⇒ n  7

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


turais de 4 algarismos distintos que podem ser formados com os 38. a) P5  5!  120
elementos de I.
32. e b) 1
Como há restrições para a 1ª e 7ª posição, devemos, em primeiro
lugar, calcular o número de possibilidades para essas posições: 1  P4  4!  24

2
número de possibilidades → 4  P5 3  12  5!  1.440
Logo, as músicas podem ser apresentadas em 1.440 seqüências di- 1  P4  4!  24
ferentes.
3 1
A B
1  1  P3 3!  6
33. a) número de possibilidades → 1  1 P3  3!  6
Logo, podem ser delineadas 6 seqüências de etapas. 3 2
b) Considerando-se o bloco AB como um único elemento, o
número de seqüências que se pode formar com os quatro ele- 1  1  P3 3!  6
mentos AB, C, D, E é P4  4!. Analogamente, considerando-
se o bloco BA como um único elemento, o número de seqüên- 3 4 1
cias que se pode formar com os quatro elementos BA, C, D, E
é P4  4!. Logo, o resultado procurado é 2P4  2  4!  48.
1  1  1  P2 2!  2
34. c Logo, o total de números nas condições mencionadas menores
Inicialmente calculamos o número de permutações dos dois blocos: que 34.215 é 24  24  6  6  2, ou seja, 62 números.
Pedro Luísa e João Rita , que é 2!. A seguir, calculamos o c) No item anterior concluímos que há 62 números menores que
número de permutações dos elementos em cada bloco, que tam- 34.215 nas condições mencionadas.
bém é 2!: Logo, o número 34.215 ocupa a 63ª posição na seqüência cres-
2! cente desses números.
39. O número de anagramas que apresentam o U antes do E é igual ao
Pedro Luísa João Rita número de anagramas que apresentam o E antes do U; logo, o total
de anagramas com as vogais em ordem alfabética é:
2! 2!
P5 5!
Logo, o número de seqüências em que os quatro amigos podem ser -  --------  60
--------
dispostos, nas condições do enunciado, é 2!  2!  2!  8. 2 2

35. Indicando por V e C as posições que devem apresentar vogal e 40. a) P 8


(2, 3) 8!
 ------------------  3.360
consoante, respectivamente, temos: 3!  2!

V C V C V C b) G

7!  840
P 7  --------
(3)

P3  P3  3!  3!  36 3!

144
MP-Paiva-134a154 Page 145 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

6!
 -------------------
-  60
(3, 2)
c) G G 44. P6
3!  2!
6!  120 Assim, o mapa pode ser pintado de 60 maneiras diferentes.
P 6  --------
(3)

3! 45. e
C.E. m
2
d) G
(m  1)! m!
--------------------------  -------------------------------------- ⇒ m  4
(m  3)! (m  2)!  2!
1  P
(3) 7!  840
 --------
7
3! Portanto: S  {4}
ou 46. b
R Observando que o conjunto A  {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19} é forma-
N do exclusivamente por números primos, concluímos que se {m, n}
T e {p, q} são subconjuntos diferentes de A, então m  n  p  q. Logo,
7! o número de produtos distintos de dois elementos quaisquer de A é
  3  ------------------  1.260
(2,3)
3 P7
2!  3! igual ao número de subconjuntos de A formados por dois elementos,
ou seja, C8,2  28.
Logo, há 2.100 anagramas que começam por consoante.
47. C6, 3  C8, 5  C5, 2  11.200
e) A Logo, as vagas podem ser preenchidas de 11.200 maneiras dife-
rentes.
P7
(2,2)
 7!
1 ------------------  1.260
2!  3! 48. b
O número de escolhas dos três primeiros quadradinhos para se
pintar é C9, 3, e o número de escolhas dos três quadradinhos seguin-
f) G A
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

tes para se pintar é C6, 3. Assim, o número de figuras diferentes que


podem resultar da pintura é dado por:

(2)
 6!  360
1  --------
1 P6 - C9, 3  C6, 3  1.680
2!
ou 49. C 10, 4  C 5, 4  205
R Total de Total de
N A comissões comissões
T de 4 pessoas de 4 homens

6! Logo, podem ser formadas 205 comissões diferentes, com pelo


  1  3  ------------------
-  540
(2,2)
3 P6 menos uma mulher em cada comissão.
2!  2!
Logo, há 900 anagramas que começam por consoante e termi- 50. e
nam por vogal. C13,4  C8, 4  C5, 4  640
Logo, podem ser feitos 640 tipos de sacolas distintas.
41. AAA TTB 51. c
Um termo geral do desenvolvimento da potência é:
4!  12
P 4  --------
(2)

2!  50   50 
T     x p  150  p ⇒ T    x p
Logo, 12 anagramas apresentam as três vogais juntas.  p  p

Fazendo p  2 obtemos o termo do 2º grau do desenvolvimento,


42. d
ou seja,
Decompondo 1.125 em fatores primos, temos:
 50 
1.125 3 T    x 2  1.225x 2
 2
375 3
125 5 Logo, o coeficiente do termo do 2º grau é 1.225.
25 5
5 5 Capítulo 24
1
1. a) (V) ,AB- / ,DC-
Assim, o número de seqüências de teclas que podem ser digitadas b) (V) ,DC - / ,HG-
é igual ao número de seqüências que podem ser formadas distri- c) (F) As retas ,EF - e ,FG - são concorrentes.
buindo-se os fatores 3; 3; 5; 5 e 5 nas “casas vazias” do diagrama: d) (F) ,CB- e ,HE - são paralelas.
     e) (V) ,CF - e ,HE - são reversas.
f) (V) As retas ,DB - e ,AC - são concorrentes.
Logo, esse número é dado por: P 5
(2, 3) 5!
 ------------------  10 g) (V) As retas ,AB- e ,EF - são coplanares.
2!  3! h) (F) As retas ,DB - e ,HF - não são coplanares.
i) (V) ,AB - / p (F G H).
43. Sendo n o número de bolas da urna, temos:
j) (F) ,A C- é concorrente ao p (B C G)
Pn
(2; n  2) n!
 21 ⇒ ------------------------------  21; logo: k) (V) ,AB -  p (H G B)
2!(n  2)! l) (F) ,EF -  p(F G B)
n  7 ou n  6 (não convém) m) (F) ,AD- é paralela ao plano p (H G F ).
Portanto, há 5 bolas pretas na urna. n) (V) ,EB - é secante ao plano p (B G F).

145
MP-Paiva-134a154 Page 146 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

o) (V) O plano p (A B C) é secante ao plano p (H G B). 15 1


p) (V) p (A B C) / p (H E F) sen  ---------  ------
30 2 ⇒  30°
q) (V) p (A B C) / p (A D C)
0   90
r) (F) A reta comum aos planos p (B G F) e p (A B C) é ,BC -.
s) (V) ,BC - é perpendicular a ,BG-. 6. Sendo C a projeção ortogonal de B sobre , temos:
t) (V) ,BC - forma ângulo reto com ,BG-.
(F) ,EC - não é perpendicular a ,CF-. B AC 3 AC
u) cos 30  ------------ -------------  ------------
v) (V) ,BC - é perpendicular a ,C E-. 6 2 6
6 ⇒
w) (V) ,DC - é perpendicular ao plano p (B G F). BC
sen 30  ------------ 1  BC
------ ------------
x) (F) ,DF- não é perpendicular ao plano p (E F G). 30°
6 2 6
y) (V) p (C B G) ⊥ p (A B C) C A
z) (V) p(A C F) ⊥ p (E H F)
e, portanto, AC  3 3 e BC  3.
2. a) Como ,DH- / ,CG- temos que as medidas dos ângulos formados Logo:
por ,DH- e ,BF- são iguais às medidas dos ângulos formados por
,CG- e ,BF :- a) A projeção ortogonal de tABu sobre mede 3 3 cm.
A B
b) A distância do ponto B ao plano é 3 cm.

7. 20  3  30.
A  -----------------
D C
2
O
α Logo, o poliedro possui 30 arestas.
H
40° 40° G 8. 3  3  5  4  7  5  32
A  ----------------------------------------------------
40°
2
E F Logo, o poliedro possui 32 arestas.
O ângulo B BOG é externo do triângulo FOG; logo,  80°
12  3  18.
A  -----------------

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


b) As retas pedidas são: ,AD-, ,DC-, ,EH- e ,EF-. 9.
2
3. A Logo, o poliedro possui 18 arestas.

5  3  5  4  1  5  20.
10. A  ----------------------------------------------------
50°
2
Logo, o poliedro possui 20 arestas.
11. Aplicando a relação de Euler, sendo V  16 e A  24, temos:
B C 16  24  F  2 ⇒ F  10.
Sendo {B}  r  e {C}  s  , temos que A BCB é um ângulo Logo, o poliedro possui 10 faces.
que a reta s forma com o plano : 12. Aplicando a relação de Euler, sendo F  V e A  10, temos:
m(A BCB)  90°  50°  180° V  10  V  2 ⇒ V  6.
m(A BCB)  40° Logo, o poliedro possui 6 vértices.
4. r 13. Aplicando a relação de Euler, sendo F  13 e V  22, temos:
β α
22  A  13  2 ⇒ A  33.
Logo, o poliedro possui 33 arestas.
A
14. Aplicando a relação de Euler, sendo F  8 e V  -------, temos:
2
A
-------  A  8  2 ⇒ A  12.
Q
2
A' A''
12  5  30; logo,
15. Nesse poliedro temos F  12 e A  -----------------
2
80° V  A  F  2 ⇒ V  30  12  2 e, portanto, V  20

24  3  36; logo,
16. Nesse poliedro temos V  24 e A  -----------------
A
2
Observando que r ⊥ p (A A’ A”) e sendo
{Q}  r  p (A A’ A”) temos que A’BQA” é um ângulo formado V  A  F  2 ⇒ 24  36  F  2 e, portanto, F  14.
por e : 17. O centro das faces de um octaedro regular são vértices de um he-
m(A’BQA”)  90°  90°  80°  360° xaedro regular (cubo).
m(A’BQA”)  100°
Logo, um ângulo agudo formado pelos planos e mede 80°.
Esse ângulo é o suplemento do ângulo A’ BQA”.
5. Sendo ,PQ- ⊥ , com Q  , temos que P BMQ é um ângulo agudo
que a reta ,PM- forma com o plano .
P

30
15

θ
Q M

146
MP-Paiva-134a154 Page 147 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

18. Sendo a a medida da aresta do octaedro, temos: BA ⇒ 3 BA


cos 30°  -------------
- -------------  -------------- , ou seja, BA  4 3
8 2 8

Logo, a medida da projeção ortogonal de tABu sobre é 4 3 m.

23. A
10

A 4 3

a 5 P

5 A' 4 B

B 5 M Sendo a medida de um ângulo agudo formado pelos planos e


5 , temos:
Q
4 3 
tg  --------------- 3
-
(AB)  (AM)  (BM) ⇒ a  5  52 e,
2 2 2 2 2
4 ⇒  60°
portanto, a  5 2 cm 0   90

19. A área Af de cada face é a área de um triângulo eqüilátero de lado 24. c


6 cm; logo, O produto do número de vértices pelo número de arestas que par-
6  3
2
Af  ----------------------- cm  9 3 cm
2 2 tem de cada vértice é o dobro do número de arestas do poliedro.
4 Isso porque cada aresta une dois, e apenas dois, vértices do polie-
Como o icosaedro regular é constituído de 20 faces congruentes,
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

dro; portanto, temos:


temos que a área A de sua superfície é dada por:
2A
3V  2A ⇒ V  ----------
A  20  9 3 cm  180 3 cm
2 2
-
3
20. A reta ,DA- é paralela a ,HE- e é concorrente com ,DB-; logo, a medida
de um ângulo agudo formado por ,DA- e ,DB- é a medida pro- 6  3(V  1)
25. --------------------------------------  12 ⇒ V  7
curada: 2
A 8 3 B
8
D θ C 26. a
80  3  12  5
---------------------------------------  A ⇒ A  150
H 2
G
E F 27. I. Como 18  20  8  2, concluímos que não existe poliedro
convexo com 18 vértices, 20 arestas e 8 faces; logo, a afirmação I
8 3 
tg  --------------- 3
- é falsa.
8 ⇒  60°
0   90 14  4  28, concluímos que a afirmação II é verda-
II. Como -----------------
2
21. deira.
B
III. Em um poliedro convexo constituído por dez ângulos tetraé-
β
10  4  20, logo,
dricos, temos que V  10 e A  -----------------
12 6 2
V  A  F  2 ⇒ 10  20  F  2 e, portanto, F  12.
θ
Concluímos, então, que a afirmação III é verdadeira.
A C
α
28. c
A medida de um ângulo agudo que a reta ,AB- forma com o plano
1
6  ------; 6  3(V  1)
é tal que sen  --------- logo  30°. Portanto, a medida --------------------------------------  A
12 2 2 6  3(V  1)  7  2
⇒ V  -------------------------------------
-
de um ângulo obtuso que ,AB- forma com o plano é 150°. F  7 2
22. Sendo A a projeção ortogonal de A sobre , temos: V AF  2

α
e, portanto, V  7
r
Logo, 7  A  7  2 ⇒ A  12
A
8 29. c
B 30° 3n  4(n  1)  5(n  2)
-----------------------------------------------------------------------  25 ⇒ n  3
2
A'
Assim, temos: A  25 e F  3  4  5  12.
Pela relação de Euler, concluímos:
V  A  F  2 ⇒ V  25  12  2 e, portanto, V  15.
β
30. c

147
MP-Paiva-134a154 Page 148 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

Os segmentos tPSu e tNSu são alturas de triângulos eqüiláteros cujos a) No triângulo retângulo EFG, temos:
(EG)2  32  42 e, portanto, EG  5 cm.
lados medem 2 3 cm; logo,
b) No triângulo retângulo AEG, temos:
2 3  3 (AG)2  122  52 e, portanto, AG  13 cm.
PS  NS  ------------------------------ cm  3 cm.
2 c) AT  2(3  12  4  12  3  4) cm2  192 cm2
Assim, o triângulo NSP é isósceles de base tPNu: d) V  3  4  12 cm3  144 cm3
P 4. a
A distância máxima é a medida D de uma diagonal desse parale-
3 cm lepípedo:
D 2  3  6 cm  7 cm
2 2 2
R 3 cm
5. Sendo x, x  2 e x  4 as dimensões, em metros, do paralelepípe-
3 cm
do, temos:
x  ( x  2)  ( x  4)  35 ⇒
2 2 2

N 3 cm S
⇒ x  1 ou x  5 (não convém)
2
(RS)2  ( 3 )  32 e, portanto, RS  6 cm. Logo, as dimensões do paralelepípedo são: 1 m, 3 m e 5 m.
6. Sendo a, b, e c as dimensões, em metros, do paralelepípedo, temos
Capítulo 25 que:
2(ab  ac  bc)  376
1. Pelo teorema de Pitágoras, obtemos a medida x da hipotenusa de
cada triângulo das bases: a b c ⇒
------  ------  ------  k
x2  3 2  4 2 3 4 5
e, portanto, x  5 cm. 2(ab  ac  bc)  376 (I)
Assim, a área total AT desse prisma é dada por:
a  3k (II)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


34 ⇒
AT  [4  10  3  10  5  10  2  --------------] cm2  132 cm2 b  4k (III)
2
2. Representando no plano a superfície desse prisma, temos: c  5k (IV)
Substituímos (II), (III) e (IV) em (I):
2(3k  4k  3k  5k  4k 5k)  376 ⇒ k  2
B
Assim, as dimensões do paralelepípedo são 6 m, 8 m e 10 m e, por-
tanto, o seu volume V é dado por:
V  6  8  10 m3  480 m3
At 8 dm
7. c
O volume inicial Vi era de 6.000 m3 e o volume final Vf é de
4 dm 4.200 m3. Sendo h a altura, em metros, atingida pela água, após a
evaporação, temos:
4 3 dm = 2 3 dm Vf  4.200 ⇒ 30  20  h  4.200 e, portanto, h  7.
2
4 dm 8. Sendo a a medida, em centímetros, de cada aresta desse cubo, te-
a) A área Af de cada face lateral é dada por: mos que:
Af  4  8 dm2  32 dm2 AT  54 ⇒ 6a2  54 e, portanto, a  3.
b) A área B de cada base é dada por: Logo, a medida D da diagonal do cubo é dada por:
4  2 3 dm2  24 3 dm2
B  6  ----------------------- D  3 3 cm.
-
2
9. Sendo a a medida, em centímetros, de cada aresta desse cubo, te-
c) A área lateral AL é dada por:
mos:
AL  6Af  6  32 dm2  192 dm2
D  75 ⇒ a 3  75 e, portanto, a  5.
d) A área total AT é dada por:
Logo, a área total AT do cubo é dada por:
AT  AL  2B  s192  2  24 3 d dm2  48s4  3 d dm2
AT  6  52 cm2  150 cm2
3. D C 10. a
A B Sendo a a medida, em centímetros, de cada aresta do cubo, temos
que, 12a  60 ⇒ a  5; logo, o volume V do cubo é dado por:
V  53 cm3  125 cm3
11. a
A capacidade C da caixa é dada por:
C  503 cm3  125.000 cm3  125 dm3  125 L
12 cm
12. A área de um losango é igual ao semiproduto das diagonais. Logo,
a área B da base do prisma é:
4  2 cm2  4 cm2
B  --------------
2
H G
Assim, concluímos que o volume V desse prisma é:
4 cm
E 3 cm F V  BH  4  5 cm3  20 cm3

148
MP-Paiva-134a154 Page 149 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

13. Indicando por H a altura do prisma, temos: 2


a 3
a 3  a  -----------------
3
O volume V é dado por: V  -----------------
- -.
4 4
Assim, temos:
H 3
10 cm a 3  16 3 e, portanto, a  4.
V  16 3 ⇒ -----------------
-
45° 4
A área Af de cada face lateral é dada por:
6 cm
Af  42 m2  16 m2 e, portanto, a área lateral AL é dada por:
4 cm
AL  3  16 m2  48 m2
H ⇒
sen 45°  --------- 2 H
-------------  --------- 18.
10 2 10 Área lateral AL
AL = 6Af Área Af Área B
Logo, H  5 2 cm. 2
 A L = 6a de uma face lateral da base
A área B da base do prisma é:
B  4  6 cm2  24 cm2
2
Concluímos, então, que o volume V é: B = 3a 3
2
a a Af = a
V  BH  24  5 2 cm3  120 2 cm3 2
a
14. a a
Cada degrau tem a forma de um prisma de 1 m de altura cujas ba- a
ses são triângulos retângulos de catetos com 0,12 m e 0,30 m; logo
Assim, temos: AL  96 ⇒ 6a2  96, portanto, a  4 m.
o volume V de cada degrau é dado por:
Logo, o volume V desse prisma é:
0,12  0,30  1 m3  0,018 m3
V  ----------------------------- 3  4  3  4 m3  96 3 m3.
2
2 V  ------------------------------
-
2
Portanto, o volume de 10 degraus é 0,18 m3.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

15. Como o prisma é regular triangular, cada base é um triângulo eqüi- 19. V
látero.

10 cm H m
2 3 cm
A
6 cm
O r M
6 cm
4 cm 12 cm

a) No triângulo VMA, temos:


4  2 3 cm2 
Logo, a área B de cada base é B  -----------------------
2
- m2  62  102 e, portanto, m  8 cm.
b) A medida r do apótema da base é metade da medida do lado
 4 3 cm2 e, portanto, o volume V desse prisma é dado por: dessa base:
V  4 3  8 cm3  32 3 cm3 r  6 cm
c) No triângulo VOM, temos:
16. Como o prisma é regular hexagonal, cada base é um hexágono re-
gular: H2  62  82 e, portanto, H  28 cm  2 7 cm
12  8 cm2 
d) A área Af de cada face lateral é Af  -----------------
2
 48 cm2 e, portanto, a área lateral AL é dada por:
AL  4  48 cm2  192 cm2
6 cm e) B  122 cm2  144 cm2
f) AT  AL  B  (192  144) cm2  336 cm2
3  6  3 cm2 
2
Logo, a área B de cada base é B  ------------------------------
-
2 1  B  H  1  144  2 7 cm3  96 7 cm3
g) V  ------ ------
3 3
 54 3 cm e, portanto, o volume V desse prisma é dado por:
2

V  54 3  10 cm3  540 3 cm3. 20. V

17. a
Sendo a a medida, em metros, de cada aresta do prisma, temos:
2 13 cm
2 13 cm
a
Face lateral
Base
H m
A
a 3 a a
2 3 3 cm
r
O
a a a M
6 3 cm
A área B da base é dada por: 3 3 cm
a 3
a  --------------- - 2 a) No triângulo VMA, temos:
2 a 3
B  ----------------------------  ------------------ . 2 2
2 4 m2  s3 3 d  s2 13 d e, portanto, m  5 cm

149
MP-Paiva-134a154 Page 150 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

1 da medida da altura de 23. Base


b) A medida r do apótema da base é ------
3
um triângulo eqüilátero de lado 6 3 cm:
13
h
13 h2  52  132 ⇒ h  12
1  6 3  3 cm  3 cm
r  ------ ------------------------------
3 2
c) No triângulo VOM, temos:
5 5
H 2  32  52 e, portanto, H  4 cm
10  12 cm2  60 cm2 e, portanto,
Logo, a área B da base é: B  --------------------
6 3  5 cm2 
d) A área Af de cada face lateral é Af  -----------------------
2
-
2 1  60  6 cm3  120 cm3
o volume V da pirâmide é: V  ------
 15 3 cm2; logo, a área lateral AL é dada por: 3

AL  3  15 3 cm2  45 3 cm2 24. O plano separa a pirâmide P em dois sólidos: uma pirâmide P’ e
um tronco de pirâmide T. Indicando por  a medida da aresta da
2
(6 3 )  3 cm2  27 3 cm2 base de P’, temos:
e) B  ------------------------------------
-
4
6 cm
f) AT  AL  B  s45 3  27 3 d cm2  72 3 cm2
ᐉ 12 cm
1  B  H  1  27 3  4 cm3  36 3 cm3
g) V  ------ ------
3 3

21. V

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


4 cm

12 4
---------  ------ ⇒   2
6 
Os volumes Vp e Vp das pirâmides P e P’, respectivamente, são:
13 cm 13 cm
1  3  4  3  12 cm3  96 3 cm3 e
2
H m Vp  ------ -------------------------------
3 2
1  3  2  3  6 cm3  12 3 cm3
2
Vp’  ------ -------------------------------
3 2
O A
r 5 cm Logo, o volume VT do tronco de pirâmide é dado por:
M
5 cm VT  Vp  Vp’  s96 3  12 3 d cm3  84 3 cm3
10 cm
25.
a) No triângulo VMA, temos:
m2  52  132 e, portanto, m  12 cm
b) A medida r do apótema da base é a medida da altura de um tri-
AL  24 ⇒ 3  2a2  24 e,
ângulo eqüilátero de lado 10 cm:
portanto, a  2 cm.
10 3 cm  5 3 cm
r  ------------------ 2a
-
2
c) No triângulo VOM, temos:
2
H2  s5 3 d  122 e, portanto, H  69 cm a

10  12 cm2  60 cm2;
d) A área Af de cada face lateral é Af  -------------------- Base
2
2  3 cm2 
B  -------------------- 3 cm2
logo, a área lateral AL é dada por: -
2
AL  6  60 cm2  360 cm2 3 cm

3  10  3 cm2  150 3 cm2


2
e) B  ---------------------------------
-
2 2 cm

Logo, a área total AT do prisma é dada por:


f) AT  AL  B  s360  150 3 d cm2  30(12  5 3 ) cm2
AT  AL  2B  s24  2  3 d cm2  2 s12  3 d cm2
1  B  H  1  150 3 
g) V  ------ 69 cm 
3
------
3 3 26. e
A área total AT do prisma é dada por: AT  AL  2B  6Af  2B 
 150 23 cm3
 s6  20  2  24 3 d cm2  s120  48 3 d cm2.

1  2  4  8 dm3  32 dm3 Fazendo 3  1,7, temos que AT  201,6 cm2.


22. V  ------ -------------- ---------
3 2 3 A área A da folha de cartolina é A  600 cm2.

150
MP-Paiva-134a154 Page 151 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

AT 201,6 32. b
-  -----------------  0,336  33,6%.
Portanto, ---------
A 600 A caixa é um prisma cujas bases são os trapézios e a altura mede
Logo, o percentual da folha usado na construção do prisma será x. Calculando a área B de uma base, temos:
33,6%. s12  28 )20 cm2  400 cm2
B ----------------------------------
27. b 2
Sendo a, b e c as dimensões, em centímetros, do paralelepípedo, 12 cm
temos que:
a  2k (I)
a b c
------  ------  ------  k b  5k (II)
2 5 6 ⇒ 20 cm
c  6k (III)
abc  1.620
abc  1.620 (IV)
Substituímos (I), (II) e (III) em (IV):
2k  5k  6k  1.620 ⇒ k  3 28 cm
Logo, as dimensões do paralelepípedo são:
6 cm, 15 cm e 18 cm e, portanto, sua área total AT é dada por: Sendo V o volume do prisma, em cm3, e observando que
AT  2(6  15  6  18  15  18) cm2  936 cm2 20 L  20.000 cm3, temos:
V  400x  20.000 ⇒ x  50
28. a
Logo, a altura do prisma mede 50 cm.
A capacidade C do vaso é igual ao volume de um paralelepípedo
de dimensões 50 cm, 30 cm e 2 cm, ou seja, 33. b
C  50  30  2 cm3  3.000 cm3  3 dm3  3L. A figura é a planificação de um prisma regular triangular de altura
29. a) Indicando por x a medida, em metros, de cada aresta da caixa, 4 3 e aresta da base 5.
temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Base
C
1,5 – x F
5 3
E x
1,5 2
x x 4 3

5
A 6m B

1,5
ABC  EFC ⇒ --------------------- 6
-  ------ e, portanto, x  1,2 m 5
1,5  x x
A área B da base é dada por:
b) O volume V de água, em metros cúbicos, é dado por:
V  1,2  1,2  (0,85  1,2) m3  1,4688 m3 5  5-----------3
-
2
B  ------------------------ 25 3 e, portanto, o volume V é dado por:
 ------------------
Logo, o volume, em litros, é: -
2 4
V  1.468,8 L
25 3
30. Consideremos a função V: [1, 4] → R que associa a cada aresta de V  --------------------  4 3  75
4
medida x, em cm, o volume do cubo, isto é:
V(x)  x3 34. b
A taxa média de variação de V em relação a x, no intervalo [1, 4], O volume Vd de líquido derramado é igual ao volume de um pris-
é dada por: ma de altura 8 m cuja base é um triângulo retângulo com catetos
V 43  13 de 2 m e 8 m:
------------  ----------------------  21
x 41
2  8  8 m3  64 m3
Vp  --------------
Logo, para cada cm de aumento na aresta, o volume aumenta em 2
média 21 cm3. O volume V da caixa é V  83 m3  512 m3.
64  0,125 
Assim, o percentual de líquido derramado é ------------
31. x 512
 12,5%
x
4 35. a
Sendo a e h as medidas, em cm, da aresta da base e da altura do
8 prisma, respectivamente, temos:
x2  x2  4 2 ⇒ x  2 2

Face lateral
Base

h
h
Logo, o volume V do prisma é a 3
2
2 2  2 2  8 cm3  32 cm3.
V  --------------------------------- a
-
2 a a

151
MP-Paiva-134a154 Page 152 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

O volume V e a área lateral AL são dados por: a) O apótema do tetraedro regular é a altura de um triângulo eqüi-
2
a 3  h e A  6ah; logo, 6 3 cm  3 3 cm
látero de lado 6 cm: m  ---------------
V  6  -----------------
- L
-
4 2
2
a 3  h  216 3 1 da medida da altura de um triângulo eqüilá-
b) A medida r é ------
6  -----------------
- 3
4 ⇒ a  2 3 e h  12
tero de lado 6 cm:
6ah  144 3
1  3 3 cm  3 cm
r  ------
Portanto, a altura do prisma é 12 cm. 3
36. A altura, o apótema da base e o apótema da pirâmide formam um 2 2
c) H 2  s 3 d  (3 3 d e, portanto, H  2 6 cm
triângulo retângulo; logo,
d) A área Af de cada face é a área de um triângulo eqüilátero de
lado 6 cm:
6  3 cm2  9 3 cm2
2
Af  ----------------------
-
4
Logo, a área total AT é dada por:
m2  152  202 e,
m 20 cm AT  4  9 3 cm2  36 3 cm2
portanto, m  25 cm
1  9 3  2 6 cm3  18 2 cm3
e) V  ------
3
15 cm 40. a
V

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


37. A altura, o apótema da base e o apótema da pirâmide formam um
17 cm
triângulo retângulo; logo, H

16 cm
O A
α 16 cm

• No triângulo VOA temos:


r2  122  132 e, H2  162  172 e, portanto, H  33 cm
12 m
13 m portanto, r  5 m • A área B da base é dada por:
3  16  3 cm2  384 3 cm2
2
B  ---------------------------------
-
2
r
• O volume V é dado por:
1  B  H  1  384 3 
V  ------ 33 cm3 
------
3 3
38. Uma aresta lateral, metade de uma aresta da base e o apótema da  384 11 cm3
pirâmide formam um triângulo retângulo; logo,
41. 4

5 5
h h2  3 2  5 2 ⇒ h  4

x
8 cm 3 4 3

(10  4)4 cm2  28 cm2 portan-


Logo, a área B da base é: B  ----------------------------
-
2
1  28  15 cm3  140 cm3
to, o volume V da pirâmide é: V  ------
6 cm
6 cm 3
x2  82  62 e, portanto, x  10 cm
42. c

39.

H m r

8 cm
r 10 cm

6 cm

152
MP-Paiva-134a154 Page 153 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

A medida r do apótema da base da pirâmide formada pela água é 4. Sendo h a medida, em cm, da altura do cilindro, temos:
tal que: 5π
10 h  π  52 ⇒ h  ---------- ; logo,
r2  82  102 ⇒ r  6 cm 2
Logo, a medida da aresta da base dessa pirâmide é 12 cm. Pode- 5π
AL  2π  5  ---------- cm 2  25π2 cm2 e AT  (25π2  2  π  52) cm2
mos, assim, calcular o volume V de água: 2
1  122  8 cm3  384 cm3
V  ------  25π (π  2) cm2
3 Sendo B a área da base e V o volume, temos:
Sendo x a altura, em centímetros, atingida pela água no cubo, te- 5π cm3; logo:
B  π  52 cm2  25π cm2 e V  B  h  25π  ---------
-
mos: 2
10  10  x  384 ⇒ x  3,84 125π 2 cm3
V  ------------------
2
Capítulo 26
5. a) B
A
1.
2m

Base
6 cm V  π  22  6 cm3  24π cm3
Superfície lateral
5m 5m
2π · 2 m 2 cm
D C
2m
2m b) 2 cm

Base
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Secção meridiana

5m A B AT  (2π  6  2  2  π  62 ) cm2  96π cm2

4m
6 cm
a) AL  2π  2  5 m  20π m2
2

b) B  π  22 m2  4π m2
c) AT  (20π  2  4π)m2  28π m2
d) ASM  4  5 m2  20 m2 D C
e) V  4π  5 m3  20π m3
6. d
2. Sendo R a medida, em m, do raio da base do cilindro maior, temos:
4 cm

Base

Superfície lateral 8m 8m
8 cm 8 cm
2π · 4 cm
4 cm 4m R
4 cm

Base
2πR  8  2π  4  8  2  π  42 ⇒ R  6
Logo, o raio R tem 2 m a mais que o raio da base do cilindro menor.

Secção 7. Colocando sobre esse tronco um outro, congruente a ele, obtemos


meridiana o cilindro:

8 cm
5 cm
8 cm 9 cm

a) AL  2π  4  8 cm2  64π cm2


b) B  π  42 cm2  16π cm2
c) AT  (64π  2  16π) cm2  96π cm2
d) ASM  82 cm2  64 cm2 9 cm
5 cm
e) V  16π  8 cm3  128π cm3
4 cm
3. Sendo r a medida, em dm, do raio da base do cilindro eqüilátero,
temos:
(2r)2  144 ⇒ r  6; logo: Temos, portanto, que o volume VT , do tronco, é metade do volume
AL  2π  6  12 dm2  144π dm2; desse cilindro:
AT  (144π  2  π  62) dm2  216π dm2; π  4 2  14
VT  ---------------------------- cm 3  112π cm3
V  π  62  12 dm3  432π dm3 2

153
MP-Paiva-134a154 Page 154 Saturday, June 25, 2005 11:15 AM

8. Inicialmente, aplicamos o teorema de Pitágoras para o cálculo da e) Qualquer secção meridiana desse cone é um triângulo eqüiláte-
medida g da geratriz do cone: ro com 8 dm de lado; logo:
82  3
ASM  ----------------------- dm 2  16 3 dm 2
4
g
6 cm
64π 3
1  16π  4 3 dm 3  ----------------------
8 cm f) V  ------ - dm 3
3 3

g 2  62  82 e, portanto, g  10 cm 10. As secções meridianas são triângulos eqüiláteros. Sendo g a medi-


A seguir, representamos no plano a superfície do cone: da, em centímetros, do lado de um desses triângulos, temos:

g g
g 3
10 cm
2
θ 2π  8 cm  16π cm
g
Superfície
lateral 2
g 3  4 3 e, portanto, g  4 cm
ASM  4 3 ⇒ -----------------
-
4
Assim, temos:

8 cm
4 cm 4 cm
2 3 cm

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Base
2 cm θ Superfície
lateral 2π · 2 cm = 4π cm

16π  10 2 cm
a) AL  ------------------------ cm 2  80π cm2
2
b) B  π  82 cm2  64π cm2 Base

c) AT  (80π  64π) cm2  144π cm2


4π  4
16π 8π AL  ------------------ cm 2  8π cm2;
d)  ------------- rad  ---------- rad ou  288° 2
10 5
AT  (8π  π  22) cm2  12π cm2;
e) Qualquer secção meridiana desse cone é um triângulo isósce-
8π 3
1  4π  2 3 cm 3  -------------------
les de lados com 10 cm, 10 cm e 16 cm: V  ------ cm 3 .
3 3
10 cm 10 cm
6 cm 11.

16 cm
g
H
16  6
Logo, ASM  ----------------- cm 2  48 cm2
2
4 cm
1  64π  6 cm3  128π cm3
f) V  ------
3
AL  3B ⇒ π  4  g  3  π  42 e, portanto, g  12 cm.
9. Pelo teorema de Pitágoras, obtemos: H  8 2 cm.

8 dm 8 dm 128π 2
1  π  42  8 2 cm 3  -------------------------
4 3 dm Logo, V  ------ - cm 3
3 3

4 dm Superfície 12. Inicialmente, calculamos a medida do cateto tBCu.


θ 2π · 4 dm = 8π dm
lateral (BC)2  152  172 e, portanto, BC  8 cm.
a) A b) A
dm
4
15 cm 17 cm
Base
17 cm 8 cm
15 cm B C
8π  8
a) AL  ------------------ dm 2  32π dm2
2
B 8 cm
b) B  π  42dm2  16π dm2 C
c) AT  (32π  16π) dm  48π dm 2 2
1  π  82  15 cm3  AT  (π  15  17 
V  ------
8π 3  π  152) cm2  480π cm2
d)  ---------- rad  π rad ou  180°
8  320π cm3

154
MP-Paiva-155a169 Page 155 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

13. V 17. Sendo O e O’ os centros da esfera e da secção plana, respectiva-


mente, e r o raio dessa secção, temos:
2m

4m C D O'
α

A 2m B O

2 CD
------  ------------ ⇒ CD  1 m
4 2
O volume VT do tronco é dado por:
1 14π
1  π  12  2] m3  ------------
VT  [ ------  π  22  4  ------ - m3
3 3 3 O' r

12 cm
14. e 15 cm
Sendo d a distância, em centímetros, do plano ao centro O da es- O
fera, temos:

5 cm

r2  122  152 e, portanto, r  9 cm.


a) A área Asec da secção plana é dada por:
O Asec  π  92 cm2  81π cm2
b) A área Asup da superfície esférica é dada por:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Asup  4π  152 cm2  900π cm2


c) O volume V da esfera é dado por:
4  π  153 cm3  4.500π cm3
V  ------
3
5 cm
18. Sendo r a medida do raio da secção plana, temos:
d 13 cm
πr2  9π e, portanto, r  3 cm.
O Assim, sendo O e R o centro e o raio da esfera temos:

3 cm

Logo, d 2  52  132 e, portanto, d  12 cm. 3 3 cm R

15. d O
Sendo O o centro da esfera e r a medida do raio do círculo, em cen-
tímetros, temos:

r
2
R 2 ( 3 3 )  32 ⇒ R  6 cm e, portanto, o volume V da esfera
e a área A da superfície esférica são:
O
4  π  63 cm3  288π cm3 e A  4  π  62 cm2  144π cm2
V  ------
3

19. O volume V e a área A são:


1  4  π  33 cm3  18π cm3
V  ------ ------
2 3
r
1
A  [ ------  4π  32  π  32] cm2  27π cm2
6 cm 2
9 cm
O 20. Sendo R a medida, em cm, do raio da esfera original, temos:
4 4
------  π  R3  8  ------  π  53 ⇒ R  10
3 3

21. A área Ae de cada superfície esférica é:


Logo, r2  62  92 e, portanto, r  3 5 cm. Ae  4π  52 mm2  100  3,14 mm2  314 mm2
A área total AT banhada em ouro é:
256π
4  π  43 cm3  ---------------
16. V  ------ - cm 3 AT  40Ae  40  314 mm2  12.560 mm2
3 3 Conclui-se, assim, que o custo total, em reais, foi de 0,05  12.560,
A  4  π  42 cm2  64π cm2 ou seja, R$ 628,00.

155
MP-Paiva-155a169 Page 156 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

22. a) 12 cm 25. Ângulo Volume


C B
(graus) (m3)
4  π  13 4π
20  ---------
------------------------- -
360 3 2π
3 ⇒ VC  ------------------------- m 3  --------- m 3
360 27
16 cm 20 VC

O r 26.
r T
Ângulo Volume
2 cm (rad) (cm3)
A 2π 4π  2 3 3π 32π
----------  ------------
-------------------- -
3 8 3
3π ⇒ VC  -------------------------------- cm 3  2π cm3
---------- VC 2π
C 12 cm B 8
27. Sendo R a medida, em cm, do raio da cunha, temos:
Ângulo Volume
16 cm (graus) (cm3)
4πR 3
O r 360 ----------------
3 ⇒ 80πR3  2.160π
2+r T
60 6π
A A e, portanto, R  3 cm

I. BBAC é ângulo comum aos triângulos ABC e AOT. 28. Ângulo Área
II. BBCA  OBTA, pois são ângulos retos. (graus) (m2)
As condições I e II caracterizam o caso AA; 360 4  π  52 80  4  π  25
⇒ Af  ------------------------------------- m 2 
logo ABC  AOT. 80 Af 360

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


b) No triângulo ABC do item anterior, temos: 200π
 ---------------- m 2
(AB)2  162  122 9
 (AB)2  400 29. Sendo R a medida, em m, do raio do fuso, temos:
 AB  20 cm
Ângulo Área
A semelhança entre os triângulos ABC e AOT garante que: (rad) (m2)
20 12 4πR 2
-----------------  --------- 2π
2r r π  4πR2  12π  2π
⇒ ------
π 12π 6
 20r  24  12r ------
6
 r  3 cm e, portanto, R  6 m
Concluímos, então, que a área A da superfície esférica é:
A  4  π  32 cm2  36π cm2 30. Ângulo Área
(graus) (cm2)
23. 4  π  32
360 60  4  π  9
⇒ Af  --------------------------------- cm 2  6π cm2
60 Af 360

O 31. A área total AT de cada lata é


8 cm AT  (2  3,14  5  12  2  3,14  52) cm2
6 cm 2 cm  AT  533,8 cm2  0,05338 m2
C O' Logo, o total de metros quadrados para a fabricação das latas é
2 cm 2 cm 20.000  0,05338, ou seja, 1.067,6 m2.
A B 32. Sendo h a medida, em cm, da altura do cilindro, temos:
α
AT 2π  5  h  2π  5 2
AL  ---------
- ⇒ 2π  5  h  --------------------------------------------------; logo, h  5 cm.
No OO’C temos: 2 2
102  62  (CO’)2, logo, CO’  8 cm. Como CO’  AB, con-
33.
cluímos que AB  8 cm. V  π  (1,5)2  3 m3
24.  V  3,14  2,25  3 m3
3m  V  21,195 m3  21.195 dm3

O 2R 1,5 m
R R
C O'
Logo, a capacidade dessa caixa é 21.195 L.
R 2 cm 12 R 34. 125.600 L  125.600 dm3  125,6 m3
A 12 cm B  V  125,6
R  πR2  10  125,6
No triângulo OO’C, temos:  3,14  R2  10  125,6
 R2  4
(3R)2  R2  122 e, portanto, R  3 2 cm. R2
10 m
Logo, os raios das esferas medem 3 2 cm e 6 2 cm. Logo, o raio da base desse cilindro mede 2 m.

156
MP-Paiva-155a169 Page 157 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

35. I. b II. c 40. V


I. Com o fundo da garrafa apoiado sobre um plano horizontal,
medem-se o diâmetro 2r da base e a altura h do cilindro forma-
do pelo líquido. Com estas medidas, pode-se calcular o volume d
V  πr2h. Logo, são necessárias, no mínimo, duas medições.
A' B'
II. Com o fundo da garrafa apoiado sobre um plano horizontal, d + 1,2 cm
medem-se o diâmetro 2r da base e a altura h do cilindro forma- 0,5 cm

do pelo líquido. A seguir, vira-se a garrafa, com o gargalo para 1,2 cm


baixo, mantendo-se o fundo em um plano horizontal, e mede-
se a distância d entre o fundo e a superfície do líquido. A
0,7 cm B
Com essas medidas, pode-se calcular o volume interno total da
garrafa: d 0,5
VA’B’  VAB ⇒ ---------------------
-  ----------- ; logo, d  3 cm.
V  πr2h  πr2d. Logo, são necessárias, no mínimo, três d  1,2 0,7
medições. Calculando o volume VT do tronco, obtemos:
1  π  (0,7) 2  4,2  1  π  (0,5)2  3] cm3 
VT  [ ------ ------
36. O volume de água é o volume V do seguinte tronco de cilindro reto 3 3
com base circular:  0,436π cm3
41. Sendo r e R os raios da bola e do aro, respectivamente, temos:
4πr 2  576π r  12 cm

π  3 2  (10  8) 2πR  45π R  22,5 cm
10 cm 8 cm V  -------------------------------------------- cm 3 
2 Logo:
 81π cm3
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

diâmetro do aro 2R R 22,5


3 cm --------------------------------------------  -----------  -------  --------------  1,875;
diâmetro da bola 2r r 12
ou seja, o diâmetro do aro é 87,5% maior que o diâmetro da bola.
Logo, o volume de água no copo é 81π cm3.
42. a) Os volumes Vg e Vf de cada gota e do frasco, respectivamente,
37. a são dados por:
4π  (0,2) 3 4π  0,008 4π
Vg  ----------------------------- cm 3  ---------------------------- cm 3  ------------ cm 3
3 3 375
e Vf  π  22  8 cm3  32π cm3
AL  24π ⇒ π  4  g  24π e,
h g b) O volume V de medicamento administrado ao paciente em
portanto, g  6 cm.
cada minuto é calculado por:
4π 8π
V  30  Vg  30  ------------ cm 3  --------- cm 3
4 cm 375 25
O tempo t, em minutos, necessário para que o paciente receba
Pelo teorema de Pitágoras, temos: toda a medicação é dado por:
62  h2  42 e, portanto, h  20 cm. Vf 32π
-  -------------- min  100 min
t  ---------
V 8π
Logo, o volume V do cone é dado por: ---------
25
π  4 2  20 16π 20
V  ---------------------------------- cm 3  ------------------------- cm 3 43. d
3 3 Os volumes Vc e Ve do cilindro e de cada esfera, respectivamente,
são dados por:
38. Vc  π  102  16 cm3  1.600π cm3
4π  2 3 32π
e Ve  -------------------- cm 3  ------------- cm 3
1  πr2  r 3 
V  9π 3 ⇒ ------ 3 3
2r 2r 3 Calculando o número n de esferas que se podem obter com toda a
r 3 massa, temos:
 9π 3 e, portanto, r  3 cm
Vc 1.600π  150
n  ---------  -------------------
-
r r Ve 32π
-------------
3
Logo, AT  (π  32  π  3  6) cm2  27π cm2 44. c
Sendo O e O’ os centros das esferas maior e menor, respectiva-
39. O volume V de um mourão é: mente, temos:
1
V  [π  102  190  ------π  102  30] cm3
3
V  (19.000π  1.000π) cm3
V  20.000π cm3  (20.000  3,14) cm3 O
8
V  62.800 cm  0,0628 m 3 3
4
4
O número n de mourões que podem ser fabricados é: C O'
4
471  7.500
n  -------------------
-
0,0628 A B

157
MP-Paiva-155a169 Page 158 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

A distância x entre os pontos A e B é igual à distância entre os pon- b) O evento A formado pelos ternos com pelo menos duas “caras”
é: A  a(C, C, C), (C, C, K), (C, K, C), (K, C, C)b, n(A)  4.
tos C e O’; logo, x  4  12 ⇒ x  8 2
2 2 2
n( A)  4  1
Logo: P(A)  ---------------
- ------ ------
45. n(E) 8 2
Ângulo Volume
(graus) (cm3) c) O evento B formado pelos ternos com no máximo duas “caras” é:
4  π  33 4π  3 3 B  a(C, C, K), (C, K, C), (K, C, C), (C, K, K), (K, C, K),
360 ------------------------- 60  ------------------- -
3 3 n(B)  7
(K, K, C) (K, K, K)b, n(B)  7. Logo: P(B)  ---------------
⇒ VC  ----------------------------------- cm 3  6π cm3 - ------
60 VC 360 n(E) 8
4. O espaço amostral E desse experimento é:
46. a) Ângulo Volume E  a(1, 1), (1, 2), (1, 3), ..., (1, 6)
(graus) (cm3) (2, 1), (2, 2), (2, 3), ..., (2, 6),
4  π  15 3 (3, 1), (3, 2), (3, 3), ..., (3, 6),
360 ---------------------------- 
3 ⇒ VC  375π cm3
(6, 1), (6, 2), (6, 3), ..., (6, 6)b, n(E)  36
30 VC
a) A  a(1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), (6, 1)b, n(A)  6
n( A)  6  1
Logo: P(A)  ---------------
b) Ângulo Área - --------- ------
n(E ) 36 6
(graus) (cm2)
b) B  a(1, 5), (2, 4), (3, 3), (4, 2), (5, 1)b, n(B)  5
360 4  π  15 2
⇒ Af  75π cm2 n(B)  5
Logo: P(B)  ---------------
- ---------
30 Af
n(E ) 36
c) A área total AT da superfície da cunha é a soma da área do fuso c) C  , n(C)  0
com as áreas de dois semicírculos de raio 15 cm, isto é, n(C)  0  0
Logo: P(C)  ---------------
- ---------
AT  (75π  225π) cm2  300π cm2 n(E) 36

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


47. c d) D  a(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2), (3, 1)b, n(D)  6
Sendo R a medida, em km, do raio da Terra, temos: n(D)  6  1
Logo: P(D)  ---------------
- --------- ------
20.000
2πR  40.000 ⇒ R  ------------------- n(E) 36 6
-
π
Como o ângulo diedro de cada fuso mede 15°, temos: n(E )  36  1
e) P(E)  ---------------
- ---------
n(E ) 36
Ângulo Área
(graus) (km2) 5. a) 1º 2º 3º
20.000 2 lançamento lançamento lançamento
360 4  π  [ -------------------- ]
π ⇒ Números de
15 Af possibilidades → 6  6  6  216
Logo, o espaço amostral E é formado por 216 elementos, ou
15  4  π  4  10 8 seja, n(E)  216.
----------------------------------------------
-
π2
⇒ Af  -------------------------------------------------- 2
-  ----------  108 b) Queremos que ocorra algum elemento do evento:
360 3π
A  a(1, 1, 1), (2, 2, 2), (3, 3, 3), (4, 4, 4), (5, 5, 5), (6, 6, 6)b,
48. Sendo R e 5R as medidas do raio, antes e depois do aumento, res- n(A)  6.
pectivamente, temos: n( A)  6  1
Logo: P(A)  --------------- - ------------ ---------
4π(5R) 3 4πR 3 n(E ) 216 36
------------------------  ---------------- 6. a
3 3 124π ⇒ R  1 cm Sejam:
-----------------------------------------------------  ---------------
-
5R  R 3 E o espaço amostral do experimento;
Logo, antes da operação, a bola tinha 1 cm de raio. D  {apartamentos desabitados} e
H  {apartamentos habitados}.
Indicando por x o número de elementos de D, isto é, n(D)  x, te-
Capítulo 27 mos que n(H)  3x e n(E)  4x.
1. Sendo E o espaço amostral formado pelos 1.000 números e A o n(D)  x  1  25%
Logo: P(D)  ---------------
- ---------- ------
evento formado pelos números de E menores que 51, temos n(E ) 4x 4
n(E)  1.000 e n(A)  50. 7. Sejam:
Logo: E o espaço amostral do experimento;
n( A)  50  5  1 M  {meninas do espaço E} e
P(A)  ---------------
- ----------------- ------------ --------- H  {meninos do espaço E}.
n(E) 1.000 100 20
Indicando por x o número de elementos de M, isto é, n(M)  x, te-
2. d mos que: n(H)  x  6 e n(E)  2x  6
Indicando por C e K as faces “cara” e “coroa”, respectivamente,
temos o espaço amostral E  a(C, C), (C, K), (K, C), (K, K)b, 2 ⇒
Logo: P(M)  ------ x 2
---------------------  ------ e, portanto, x  12
n(E)  4, e o evento A  a(C, K), (K, C)b, n(A)  2. 5 2x  6 5
n( A)  2  1  50% Assim, concluímos que na sala há 18 meninos.
Logo: P(A)  ---------------
- ------ ------
n(E) 4 2 8. Calculando o número de elementos do espaço amostral E:
3. a) Indicando por C e K as faces “cara” e “coroa”, respectivamente,
temos que o espaço amostral E do experimento é:
E  a(C, C, C), (C, C, K), (C, K, C), (K, C, C), (K, K, K),
(K, K, C), (K, C, K), (C, K, K)b, n (E)  8 n(E)  5  4  3  2  1  120

158
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Calculando o número de elementos do evento 16. Calculando o número de elementos do espaço amostral E, temos:
A  {x  E  x é número par}: ( x, y, z)
2 ou 4
6  6  6  216
Logo, n(E)  216.
a) Calculando o número de elementos do evento
n(A)  4  3  2  1  2  48
A  a(a, b, c)  E  a  b  c é ímparb, temos:
n( A)  48  2
Assim, temos que: P(A)  --------------- (ímpar, ímpar, ímpar)
- ------------ ------
n(E) 120 5
3  3  3  27
9. O espaço amostral desse experimento é:
n( A)  27  1
Logo, n(A)  27 e, portanto: P(A)  ---------------
E  {r  r é reta que passa por dois vértices do cubo ABCDEFGH}, - ------------ ------
n(E ) 216 8
n(E)  C8, 2  28.
Queremos que ocorra algum elemento do evento b) A.  a(d, e, f)  E  d  e  f é parb
A  {s  E  s é reta que passa pelo vértice G}, n(A)  C7, 1  7. 1  7
P(A ).  1  P(A)  1  ------ ------
8 8
n( A)  7  1
Logo: P(A)  ---------------
- --------- ------ 17. Sendo p a probabilidade de o piloto perder a corrida, temos que 3p
n(E) 28 4
1 e,
é a probabilidade de ele vencer. Logo, p  3p  1 ⇒ p  ------
10. a) O espaço amostral E é formado por todas as comissões de três 4
pessoas que podem ser escolhidas dentre as 9 pessoas do gru- 3
portanto, a probabilidade de que o piloto vença a corrida é: ------
po, isto é, n(E)  C9, 3  84. 4
b) Sendo A  {x  E  x é uma comissão com 2 homens e uma 18. a) AZ AZ AZ AZ AM AM AM AM AM
mulher}, temos que: n(A)  C4, 2  C5, 1  30 1 2 3 4 1 2 3 4 5
n( A)  30  5 X X X X X X X
Logo: P(A)  ---------------
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

- --------- ---------
n(E ) 84 14 b) Indicando por Ai e Mj as bolas azuis e amarelas, respectiva-
mente, temos o espaço amostral:
11. O espaço amostral E do experimento é: E  {A1, A2, A3, A4, M1, M2, M3, M4, M5}, n(E)  9.
E  a(1, 2, 3), (1, 3, 2), (2, 1, 3), (2, 3, 1), (3, 1, 2), (3, 2, 1)b, 1ºº modo
n(E)  6. B  {A1, A2, A3, A4}, n(B)  4
a) Queremos que ocorra o terno do evento A  a(1, 2, 3)b, n(A)  1. C  {A1, A3, M1, M3, M5}, n(C)  5
C  B  {A1, A3}, n(C  B)  2
n( A)  1
Logo: P(A)  --------------- P(C  B)  P(C)  P(B)  P(C  B) 
- ------
n(E ) 6
4  5  2  7
 ------ ------ ------ ------
b) O evento B, considerado nesse item, é vazio, pois não existe 9 9 9 9
terno em E que possua apenas duas etiquetas nas posições cor- 2ºº modo
retas (se duas estão nas posições corretas, então a terceira tam- D  {x  E  x é bola azul ou tem número ímpar}, ou seja,
n()  0  0 D  {A1, A2, A3, A4, M1, M3, M5}, n(D)  7.
bém está). Logo: P(B)  ----------------
- ------
n(E ) 6 n(D)  7
Logo: P(D)  ---------------
- ------
n(E ) 9
12. O espaço amostral E desse experimento é formado por todas as se-
qüências (a, b, c, d, e) em que cada elemento é o resultado obtido 19. O espaço amostral do experimento é E  {1, 2, 3, ..., 30}, n(E)  30.
em um dos dados. Observando que a  b  c  d  e  30, con- Temos, então:
cluímos que o evento A considerado no problema coincide com o 1ºº modo
próprio espaço amostral; assim, temos: A  {1, 2, 3, ..., 19}, n(A)  19
n( A)  n(E)  1 B  {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30}, n(B)  10
P(A)  ---------------
- ---------------- A  B  {3, 6, 9, 12, 15, 18}, n(A  B)  6
n(E) n(E)
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B) 
n  8  1 ⇒ 0  n  8  20
13. 0  ----------------- 19  10  6  23
 --------- --------- --------- ---------
20 30 30 30 30
Portanto, 8  n  28. 2ºº modo
Concluímos, então, que o maior número possível de pessoas que C  {x  E  x é menor que 20 ou é múltiplo de 3}, ou seja,
podem estar na sala é 28. C  {1, 2, 3, ..., 19, 21, 24, 27, 30}, n(C)  23.
14. Indicando por P(A) e P(A.) as probabilidades de acertar e errar o n(C)  23
Logo: P(C)  ---------------- ---------
alvo, respectivamente, temos: n(E ) 30
3  2 20. e
P(A.)  1  P(A) ⇒ P(A.)  1  ------ ------
5 5 E  {1, 2, 3, ..., 1.000}, n(E)  1.000
A  {2, 4, 6, ..., 1.000}, n(A)  500
15. O espaço amostral H do experimento é formado por todos os tri- B  {10, 11, 12, ..., 99}, n(B )  90
ângulos com vértices em três dos sete pontos dados; logo, A  B  {10, 12, 14, ..., 98}, n(A  B)  45
n(E)  C7, 3  35. Para calcular n(A  B) pode-se usar o termo geral da PA:
Considerando o evento T  {x  H  x é triângulo retângulo}, te- an  a 1  (n  1)r ⇒ 98  10  (n  1)  2
mos que um triângulo pertence a T se, e somente se, possui como Logo, n  45.
vértices os pontos A e B; logo n(T )  5. Então:
Devemos calcular a probabilidade do complementar de T, isto é, P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B) 
5  30  6 500  90  45  545  54,5%
 ----------------
P(T.)  1  P(T)  1  --------- --------- ------ - ----------------- ----------------- -----------------
35 35 7 1.000 1.000 1.000 1.000

159
MP-Paiva-155a169 Page 160 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

21. e 35  x  x  50 x  5  70 ⇒ x  20 e, portanto,
Sendo E o espaço amostral; A o evento formado pelos carros com
freio ABS; e B o evento formado pelos carros com direção hidráu- E
A B
lica, temos:
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B) ⇒
15 20 30
5  2  11
⇒ P(A  B)  ------ ------ ---------
8 3 24
5
5
Logo, P(A  B)  ------, ou seja, a probabilidade de que o automó-
6
n( A  B)  20  4
P(B/A)  -----------------------------
5 --------- ------
vel escolhido tenha freio ABS ou direção hidráulica é ------. n( A) 35 7
6
n( A  B)
27. P(B/A)  -----------------------------
22. E  {x  x é sabonete da gôndola}, n(E)  140
n( A)
A  {y  E  y é sabonete azul}, n(A)  80
Dividindo por n(E) o numerador e o denominador da fração do
B  {z  E  z é sabonete da marca Tux}, n(B)  100.
segundo membro, temos:
A  B  {w  E  w é sabonete azul da marca Tux}
n( A  B)
ABE -----------------------------
n(E)
P(B/A)  --------------------------------- P( A  B)
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B) ⇒ - ⇒ P(B/A)  ------------------------------ e, portanto,
n( A) P( A)
----------------
80  100  P(A  B)
⇒ 1  ------------ n(E)
------------
140 140
3
------
2
40  ------, 5 9
Logo, P(A  B)  ------------ ou seja, a probabilidade de se P(B/A)  -----------  ---------
140 7 2 10
------
3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2
obter um sabonete azul da marca Tux é ------.
7 28. a) A probabilidade P1 de sair bola vermelha na 2ª retirada, dado

2 1
que saiu bola vermelha na primeira, é: P1  ------
P( A)  P(B)  ------ (I) 5
3
23.
P(B) b) A probabilidade P2 de sair bola vermelha na 2ª retirada, dado
P( A)  ---------------
- (II)
4 que saiu bola vermelha na primeira, é: P2  0
Substituindo (II) em (I), temos: c) São independentes os eventos do item a, pois a probabilidade
P(B) 2 8 1
----------------  P(B)  ------ ⇒ P(B)  --------- de sair bola vermelha na 2ª retirada é ------, independentemente
4 3 15 5
do que ocorreu na primeira retirada.
24. O espaço amostral do experimento é: E  {x  x é bola da urna},
29. a)
n(E)  9. BBB
Considerando-se os eventos: A  {y  E  y é bola branca}, PP
n(A)  2; B  {z  E  z é bola verde}, n(B)  3; AAAA
5
2  3  ------.
A  B  , temos: P(A  B)  P(A)  P(B)  ------ ------
9 9 9 3  2  4  8
BPA, P  ------ ------ ------ ------------
9 9 9 243
25. a)
A B
E 8 ou BAP, P  8 ou PBA, P  8 ou
b) BPA, P1  ------------ 2 ------------ 3 ------------
243 243 243
•1 •3 •5 8 ou ABP, P  8 ou APB, P  8
PAB, P4  ------------ 5 ------------ 6 ------------
•2 •4 •6 243 243 243
Logo, a probabilidade total P é dada por:
16
8  ---------.
P  6  ------------
243 81
n( A  B)  2  1
b) P(B/A)  ----------------------------- ------ ------ 4  4  4  64
n( A) 4 2 c) AAA, P  ------ ------ ------ ------------
9 9 9 729
26. Sendo:
30. a)
E o conjunto de todas as pessoas entrevistadas; BBB
A o conjunto das pessoas que já consumiram o produto A; PPPP
B o conjunto das pessoas que já consumiram o produto B, temos:
4  3  3  6
PPB, P  ------ ------ ------ ---------
A E 7 6 5 35
B
6 ou PBP, P  6 ou BPP, P  6
b) PPB, P1  --------- 2 --------- 3 ---------
35 – x x 50 – x 35 35 35
Logo, a probabilidade total P é dada por:
6  18
P  3  ---------
5 ---------
35 35

160
MP-Paiva-155a169 Page 161 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

c) Vamos calcular inicialmente a probabilidade de saírem as três 34. b


bolas pretas: Sendo:
4  3  2  4
PPP, P1  ------ E o espaço amostral dos alunos da escola; S o evento dos alunos
------ ------ ---------
7 6 5 35 vacinados contra sarampo; e R o evento dos alunos vacinados con-
Logo, a probabilidade P de sair pelo menos uma bola branca é tra rubéola, temos:
dada por:
4  31
P  1  P1  1  --------- S E
--------- R
35 35
240 – x x 100 – x
31. a)
1 1
80
0,50 0,50 0,50 0,50
240  x  x  100  x  80  400 ⇒ x  20
0,10 0,10 0,10 n(S  R)  20  0,05  5%
Logo, P(S  R)  ---------------------------- ------------
n(E ) 400
Em vez de pensar em retiradas simultâneas, vamos pensar em
35. b
retiradas sucessivas e sem reposição.
O espaço amostral E é formado por todas as seqüências possíveis,
1
2  4  3  ---------;
1 e 0,50 e 0,10, P1  ------ ------ ------ ou 1 e 0,10 e nas condições do enunciado:
9 8 7 21
algarismos letras
1 1
0,50, P2  ---------; ou 0,10 e 0,50 e 1, P3  ---------; ou 0,10 e 1 e 0,50,
21 21
1 1
P4  ---------; ou 0,50 e 0,10 e 1, P5  ---------; ou 0,50 e 1 e 0,10, Números de → 5  5  5  4 4  2.000
21 21
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

possibilidades
1
P6  ---------
21 Portanto, n(E)  2.000.
Logo, a probabilidade total P é dada por: Considerando um evento A com apenas um elemento de E, temos:
1  2 n( A) 
P(A)  --------------- 1
P  6  --------- ------ - -----------------
21 7 n(E ) 2.000

1
4  3  3  ---------; 36. O espaço amostral E desse experimento é formado por todas as se-
b) 0,50 e 0,50 e 0,10, P1  ------ ------ ------ ou
9 8 7 14 qüências de 5 elementos em que cada um é “cara” ou “coroa”; logo,
1 1 n(E)  25  32. Queremos que ocorra algum elemento do evento
0,50 e 0,10 e 0,50, P2  ---------; ou 0,10 e 0,50 e 0,50, P3  ---------
14 14 A formado pelas seqüências pertencentes a E que possuem três
Logo, a probabilidade total P é dada por: “caras” e duas “coroas”;
1  3
P  3  --------- 5!  10. Assim, temos que
logo, n(A)  P 5  ----------------
(3, 2)
---------
14 14 3!2!
1
2  3  2  ---------; n( A)  10  ---------. 5
c) 1 e 0,10 e 0,10, P1  ------ ------ ------ ou P(A)  ---------------
- ---------
9 8 7 42 n(E ) 32 16
1 1
0,10 e 1 e 0,10, P2 ---------; ou 0,10 e 0,10 e 1, P3  --------- 37. a) C48, 6  12.271.512
42 42
Logo, a probabilidade total P é dada por: 1 
b) P  ------------- 1
- ------------------------------
C 48,6 12.271.512
1  1
P  3  --------- ---------
42 14 38. b
32. a) Indicando por C e E o acerto e o erro, respectivamente, temos: A soma das áreas dos setores circulares hachurados é igual a área
EEC, P  0,3  0,3  0,7  0,063 S de um semicírculo de raio 10 km, isto é,
b) EEC, P1  0,063; ou ECE, P2  0,063; ou CEE, P3  0,063 π  10 2 km2  50π km2. A probabilidade P de um morador,
S  -------------------
-
Logo, a probabilidade total P é dada por: 2
P  3  0,063  0,189 caminhando livremente pelo município, encontrar-se na área de
c) Vamos calcular a probabilidade P1 de o atirador errar nos três alcance de pelo menos uma das emissoras é dada por:
tiros:
50π  50  3,14 ⇒ P  25%
P  ------------
EEE, P1  0,3  0,3  0,3  0,027 - -------------------------
628 628
Logo, a probabilidade P de ele acertar o alvo em pelo menos
um tiro é dada por: 39. d
P  1  P1  1  0,027  0,973 O espaço amostral E desse experimento é formado por todas as
33. O total de seqüências distintas nessas condições é dado por equipes de 4 médicos que podem ser formadas; logo,
(5, 3)
P8 8!
 ------------------  56, sendo a probabilidade de ocorrer cada n(E)  C10, 4  210.
5!  3! Sendo A o evento de E, formado pelas equipes de 4 ortopedistas,
1 8 temos que n(A)  C6, 4  15.
uma delas [ ------] . Logo, a probabilidade P de ocorrerem 5 caras
2 O complementar de A, isto é, A., é o evento formado pelas equipes
e 3 coroas é dada por: com pelo menos um cirurgião em cada uma; logo,
1 8 56  7 15  195  13
P  56  [ ------]  ------------ --------- P(A.)  1  P(A)  1  ------------ ------------ ---------
2 256 32 210 210 14

161
MP-Paiva-155a169 Page 162 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

40. e 44.
Calculando o número de elementos do espaço amostral E E
A •8 B
•9
1ª 2ª 3ª 10ª • 10
•1 • 11
questão questão questão . . . questão •3
•2 • 12
• 13
•4 • 14
•5 • 15
•6 • 16
Números de •7 • 17
possibilidades → 2  2  2  ...  2  210  1.024 • 18
• 19
• 20
Logo, n(E)  1.024
Apenas um elemento de E compõe o evento A com todas as res-
1
postas incorretas; logo, P(A)  ---------------- E  {x  x é número de alguma bola da urna}
-
1.024 A  {y  E  y  8}
O complementar de A, isto é, A., é formado pelas provas que con- B  {z  E  z é par}
têm pelo menos uma resposta correta e, portanto, n( A  B)  3
P(B/A)  ----------------------------- ------
1 1.023 n( A) 7
P(A.)  1  P(A)  1  ----------------
-  -----------------
1.024 1.024 3
Logo, a probabilidade de que o número retirado seja par é ------.
7
41. Sendo P(R) e P(M) as probabilidades de escolha de rapaz e moça,
respectivamente, temos: 45. Psiquiatras Psicólogos Neurologistas
P(R)  3P(M ) 3
⇒ P(R)  ------ Número de
P(R)  P(M )  1 4 18 53 10
mulheres

3 Número de
Logo, a probabilidade de se escolher um rapaz é de ------. 30 19 17
4 homens

42. Matemáticos(as) Físicos(as) Químicos(as) E  {x  x é participante do congresso}, n(E)  147


A  {y  E  y é mulher}, n(A)  81

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Homens 7 8 4 B  {z  E  z é psiquiatra}, n(B)  48
Mulheres 5 4 6
A  B  {w  E  w é mulher e psiquiatra}, n(A  B)  18
n( A  B)  18  2
Logo: P(B/A)  ----------------------------- --------- ------
O espaço amostral do experimento é: n( A) 81 9
E  {x  x é membro da conferência}, n(E)  34. 46. Podemos raciocinar com retiradas sucessivas e sem reposição:
Considerando-se os eventos: A  {y  E  y é mulher}, n(A)  15;
B  {z  E  z é matemático(a)}, n(B)  12; bbbbbb
A  B  {t  E  t é mulher matemática}, n(A  B)  5; temos: pppp
15  12  5 
P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B)  --------- --------- ---------
34 34 34 6  5  4  ------; 1
a) bbp, P1  --------- ------ ------ ou
10 9 8 6
22  11
 --------- --------- 1
34 17 bpb, P2  ------; ou
6
43. Sejam:
1
• o espaço amostral E formado pelos 50 leitores; pbb, P3  ------.
6
• o evento A de E formado pelos leitores do jornal A;
Logo, a probabilidade total é dada por:
• o evento B de E formado pelos leitores do jornal B.
P  P1  P2  P3  ------ 3  1
Temos: ------
6 2
47
3 ⇒ P(A)  P(B)  P(A  B)  ---------,
P(A  B)  1  --------- por- 4  3  2  1
50 50 b) ppp, P  --------- ------ ------ ---------
10 9 8 30
47
35  34  P(A  B)  ---------,
tanto, --------- --------- ou seja, c) Como o evento determinado pela condição “pelo menos uma
50 50 50
bola branca” é o complementar do evento determinado pela
11 condição “as três bolas pretas”, temos que a probabilidade P,
P(A  B)  ---------.
25 pedida, é:
1  29
P  1  ---------
Logo, a probabilidade de que a pessoa escolhida seja leitora dos ---------
30 30
11
jornais A e B é de ---------. d) Como o evento determinado pela condição “no máximo duas
25
bolas brancas” é o complementar do evento determinado pela
Professor: É interessante resolver este problema por meio de um condição “três bolas brancas”, temos que a probabilidade P,
diagrama: pedida, é:
6  5  4 1 1  5
P  1  --------- ------ ------ ------ ------
A B E 10 9 8 6 6
47. Podemos raciocinar com retiradas sucessivas e sem reposição. A
35 – x x 34 – x probabilidade de a primeira pessoa sorteada ser um dos irmãos é
2
de ---------, e a probabilidade de a segunda pessoa sorteada ser o ou-
20
3
1
tro irmão é de ---------; logo, a probabilidade P de serem sorteados os
n(E)  50 n(A)  35 n(B)  34 n(A  B)  x 19
35  x  x  34  x  3  50 ⇒ x  22 dois irmãos é de:
2  1  1
P  ---------
n( A  B)  22  ---------.
Logo, P(A  B)  -----------------------------
11 --------- ------------
--------- 20 19 190
n(E) 50 25

162
MP-Paiva-155a169 Page 163 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

48. d b) Sendo B(x, y) o ponto procurado, temos que Q é ponto médio


Indicando por A e N os eventos adoecer e não adoecer no decurso de tABu.
de cada mês, devemos ter:
NNA; P  0,7  0,7  0,3  0,147  14,7% 1
A (–5, 2) Q( , 3) B ( x, y )
2
49. c
A probabilidade de que nenhum deles tenha nível universitário é
x  (5) 1
0,6  0,7, ou seja, 0,42; logo, a probabilidade P de que pelo menos ----------------------------  ------
2 2
um deles tenha nível universitário é dada por: Logo, ⇒x6ey4
P  1  0,42  0,58  58% y2
-----------------  3
2
Capítulo 28 Assim, concluímos que B(6, 4)

1. a) AB  (9  6) 2  (11  7) 2  32  42  25  5 8. c
A (1, 4)
b) AB  f3  (3)g 2  (13  5) 
2

 62  82  100  10
C (10, 15)
c) AB  f1  (1) g  (1  3)
2 2
 2  (4)
2 2

M (x, y)
 20  2 5 B (4, 9)

a) AB  (1  3) 2  f1  (1)g  (2) 2  2 2 
2
2. M é ponto médio de tBCu; logo, M(7, 12).
 8 2 2 O comprimento da mediana tAMu é dado por:
AM  (7  1) 2  (12  4)  62  82  100  10
2
AC  (5  3) 2  f5  (1)g 2  22  62 
 40  2 10 9. Sendo C(xC, yC) e D(xD, yD), temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2  xC
BC  (5  1) 2  (5  1) 2  42  42  4  -------------------
-
2
I. Q é ponto médio de tACu ⇒
 32  4 2 3  yC
O perímetro do triângulo é 6  -------------------
-
2
AB  AC  BC  2s 10  3 2 d Logo, xC  6 e yC  9
( AC)  40
2
5  xD
b) ⇒ (AC)2  (AB)2  (BC)2; logo, 4  -------------------
-
( AB)  (BC) 2  40
2 2
II. Q é ponto médio de tBDu ⇒
ABC é um triângulo retângulo. 4  yD
6  -------------------
-
2
3. Sendo P(0, a), devemos ter PQ  10, ou seja,
Logo, xD  3 e yD  8.
(0  6) 2  (a  5)  10 ⇒ a  3 ou a  13
2

Logo, há dois pontos possíveis: P(0, 3) e P’(0, 13). Por I e II, concluímos que: C(6, 9) e D(3, 8).
4. Sendo P(a, 0), devemos ter PQ  13, ou seja,
10. a)   120° e m  tg 120°   3
(a  8) 2  (0  5) 2  13 ⇒ a  4 ou a  20
Logo, há dois pontos possíveis: P(4, 0) e P’(20, 0). b)   60° e m  tg 60°  3
5. a 14  6  4
11. a) m  --------------------
CA  CB ⇒ ( x  1) 2  (2  1) 2  ( x  5) 2  (2  7) 2 42
Quadrando ambos os membros dessa igualdade, obtemos:
5  (1)   ------
b) m  ---------------------------
3
(x  1)2  32  (x  5)2  92 ⇒ x  8 -
3  1 2
6. 4  8  6 e y  6  10  8; logo, M(6, 8)
a) xM  ----------------- 33
M -------------------- c) m  --------------------------------- 0
2 2 2  (1)
3  5  1 e y  1  (7)  3; logo, M(1, 3)
b) xM  ---------------------- 6  1  5 Não existe m, isto é, a reta ,AB- é vertical.
- M ---------------------------- d) m  ----------------- ------
2 2 88 0
3
3  ------ 12. Sendo  a inclinação da reta r, temos:
1  2 3 5 9
c) xM  -----------------  ------ e yM  ----------------------  ------; logo,
2 2 2 5 y  3  0   3
a) m  tg   ----------
- ------------------------
3 9 x 01
M[ ------, ------]
2 5 b)   120°
7. a) Sendo B(x, y) o ponto procurado, temos que Q é ponto médio 13. a) O eixo Ox determina nas retas paralelas r e s ângulos corres-
de tABu pondentes congruentes; logo, a inclinação da reta r é a mesma
da reta s, ou seja, 45° e, portanto, mr  tg 45°  1.
A (3, 8) Q (–2, 1) B (x , y)
b) Calculando o coeficiente angular m da reta que passa pelo pon-
x3
2  ---------------- 3  0  1 e, portanto, a
- to A(5, 3) e B(2, 0), temos que m  -----------------
2 52
Logo, ⇒ x  7 e y  6
y8
1  ----------------
inclinação de ,AB- é 45°.
-
2 Como ,AB- / r e B  r, concluímos que ,AB-  r e, portanto,
Assim, concluímos que B(7, 6) A  r.

163
MP-Paiva-155a169 Page 164 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

64 2 Como os pontos (0; k), (t; k  1,7) e (100; k  5,8) são coli-
14. a) mAB  -----------------
10 neares, temos:
42 k  5,8  k k  1,7  k 5,8 1,7
mBC  ---------------------------
- 2 --------------------------------  -------------------------------- ⇒ ------------  -----------
0  (1) 100  0 t0 100 t
Como mAB  mBC, concluímos que A, B e C são colineares.  t  29,3
Logo, a temperatura sofrerá um aumento de 1,7 °C em 29,3
22 0
b) mAB  ----------------- anos, aproximadamente.
51 c) Sendo T a variação da temperatura ao final da primeira déca-
22 0
mBC  ----------------- da, temos:
65
Temperatura (°C)
Como mAB  mBC , concluímos que A, B e C são colineares.
7  1 (não existe)
c) mAB  -----------------
44 k + 5,8
9  7 (não existe)
mBC  -----------------
44
k + T
Como não existem mAB e mBC , concluímos que A, B e C são k
colineares.
10 100 Tempo (anos)
64 1
d) mAB  -----------------
31
4  1  1
mBC  -----------------
14
Como mAB
mBC , concluímos que A, B e C não são colineares. k  5,8  k k  T  k 5,8 T
--------------------------------  --------------------------------- ⇒ ------------  ------------
100  0 10  0 100 10
15. d
T  0,058
 -----------

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Os pontos (1, 3), (2, 4) e (x, 0) são colineares se, e somente se, -
10
43 40
-----------------------  ----------------------- , ou seja, x  10 Assim, a taxa média de aumento da temperatura na primeira
2  1 2  x
década será de 0,058 °C por ano.
16. a) Indicando por 1 a quantidade atual de gases que provocam o 17. a) y  1  2(x  4) ⇒ 2x  y  9  0;
efeito estufa, por 0 (zero) o início das medições de tempo e por
b) y  5  4(x  2) ⇒ 4x  y  13  0;
n a quantidade de gases na atmosfera daqui a 54 anos, temos:
1
c) y  0   ------( x  6) ⇒ x  3y  6  0;
Quantidade 3
de gases d) y  0  8(x  0) ⇒ 8x  y  0;
3  2(x  0) ⇒ 4x  2y  3  0
e) y  ------
3
2
1
3   ------[ 1
n f) y  ------ x  ------] ⇒ 4x  8y  11  0
2 2 4

1 18. d
A(2, 5)
m  tg 135  1
54 100 Tempo (anos) Logo, a reta pode ser representada por:
Como os pontos (0, 1), (54, n) e (100, 3) são colineares, temos: y  5  1(x  2), ou ainda, x  y  3  0

31 n1
-----------------------  -------------------- ⇒ n  2,08 A(4, 0)
100  0 54  0 19. a) r
m  tg 60  3
Logo, o aumento percentual em relação à quantidade atual é
Logo, a reta r pode ser representada por:
2,08  1  1,08  108%
dado por: ------------------------
- y0 3 ( x  4) , ou ainda, 3x  y  4 3  0
1
b) Indicando por k a medida atual da temperatura, em graus Cel-
A(5, 2)
sius, por 0 (zero) o início das medições do tempo e por t o b) s
número de anos necessários para que a temperatura global au- m  tg 45  1
mente 1,7 °C, temos: Logo, a reta s pode ser representada por:
y  2  1(x  5), ou ainda, x  y  3  0
Temperatura (°C)
A(2, 4)
20. a) ,AB- 24  1
m  -----------------
82
k + 5,8
Logo, uma equação da reta ,AB- é:
y  4  1(x  2), ou ainda, x  y  6  0
k + 1,7
k A(1, 8)
b) ,AB- 8  2  2
t 100 Tempo (anos) m  -----------------
14
Logo, uma equação da reta ,AB- é:
y  8  2(x  1), ou ainda, 2x  y  10  0

164
MP-Paiva-155a169 Page 165 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

A(5, 0) 26. b
c) ,AB- O ponto A do terceiro quadrante, que dista 3 km do eixo Ox e 5 km
12  0  3
m  ----------------------
- do eixo Oy é A(5, 3); e o trajeto do automóvel é representado
1  5
por:
Logo, uma equação da reta ,AB- é: y
y  0  3(x  5), ou ainda, 3x  y  15  0

A(3, 6)
B(7, 2)
d) ,AB- 1  6   ------ 5
m  ----------------------
-
1  3 2 –5 N(10, 0)
Logo, uma equação da reta ,AB- é: P(7, 0) x

5
y  6   ------( x  3) , ou ainda, 5x  2y  3  0
2 A(–5, –3) M(10, –3)
–3
21. A reta r que contém esse gráfico passa pelo ponto P(0, 10) e tem
Assim, temos que B(7, 2) e, portanto,
40  10  ------;
coeficiente angular m dado por m  -----------------------
5
logo, a
24  0 4 AB  f7  (5)g 2  f2  (3)g 2  169  13
5 5 x  10.
equação de r é: y  10  ------( x  0) , ou seja, y  ---------
- 27. c
4 4
O triângulo ABC é retângulo em A se, e somente se,
Assim, temos: (AB)2  (AC)2  (BC)2, ou seja,
a) x  8 ⇒ y  20 2
Logo, depois de 8 segundos de aberta a torneira, o tanque con- s (m  1) 2  f4  (2)g 2 d 
tinha 20 L de água. 2 2
 s (1  0) 2  (2  6) 2 d  s (m  0) 2  (4  6) 2 d e,
b) y  30 ⇒ x  16 portanto, m  49.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Logo, a água atingiu 75% da capacidade do tanque 16 segun-


dos depois de aberta a torneira. 28. a

22. A reta r é vertical e passa por (3, 4); logo, uma equação dessa
reta é x  3.
A reta s é horizontal e passa por (3, 4); logo, uma equação dessa
reta é y  4. A (3, 1) B (x, y)
C (0, 5)
23. a) y

r
bp
bi C é ponto médio de tABu; logo,
6_
Q x3
-----------------  0
2
T 3 M s ⇒ x  3 e y  9 e, portanto, B(3, 9)
y1  5
-----------------
2
–3 3 6 x 29. a) y
D
B
10
Q  b i ⇒ yQ  xQ  6; logo, Q(6, 6)
06 3e P
M é ponto médio de tOQu ⇒ xM  ----------------- Q
2 4
A
0  6  3; logo, M(3, 3)
yM  -----------------
2
2
T  s ⇒ yT  3 e T  b p ⇒ xT  yT  3; logo, T(3, 3) 3 xQ 18 x
b) b p: y  x
A velocidade é a razão entre o espaço percorrido e o tempo
b i: y  x
gasto para esse deslocamento. Então,
r: x  6
s: y  3 (10  2) 2  (18  3) 2
AB ⇒ v  -----------------------------------------------------------------
v  -----------
- - km/s; logo,
50 50
24. e v  0,34 km/s.
A alternativa falsa é e, pois para que um ponto pertença à bissetriz
21
dos quadrantes pares suas coordenadas devem ser opostas. b) O ponto P é o ponto médio de tABu, ou seja, P[ ---------, 6].
2
25. Sendo P(a, a), temos:
4  2  1 e m  5  1  4.
30. a) mAB  -----------------
PQ  5 ⇒ (a  2) 2  (a  3)
2
5 CD -----------------------
13 2  1
Quadrando ambos os membros dessa igualdade, obtemos: Como mAB
mCD, temos que ,AB- e ,CD- são concorrentes.
(a  2)2  (a  3)2  25 ⇒ a2  5a  6  0 e, portanto, a  6 5  3  1 e m  8  7  ------. 1
b) mAB  ----------------- ------ CD -----------------
ou a  1. 24 3 12 3
Assim, temos dois pontos possíveis: P(6, 6) e P’(1, 1) Como mAB  mCD, temos que ,AB- e ,CD- são paralelas.

165
MP-Paiva-155a169 Page 166 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

9  3 (não existe)
c) mAB  ----------------- Capítulo 29
44
1. a)
5  1 (não existe)
mCD  -----------------
x y
11 0 3
, B- e C
Como não existem mAB e mCD, temos que A , D- são paralelas.
2 0
a  (1)  1; logo, a  3.
31. m  tg 135° ⇒ --------------------------- y
-
15
32. e
y
2 x
C(0, 3 )
–3

b) y
B(0, 1) x y

β 0 0
8
8 5 x
α
–5

A(1, 0) x
c) y
1  0  1 ⇒   135°
mAB  -----------------
01

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


3  0   3 ⇒  120°
mAC  ----------------------- 5 x
-
01
Assim, temos que:
m(BBAC)  135°  120°  15°
33. Os pontos A(0, 2), B(3, 0) e P (7, yP) pertencem à mesma reta se, d) y

0  2  y P  0 e, portanto,
e somente se, mAB  mBP , ou seja, ----------------- Reta y = 0
--------------------
30 73
8
yP  ------. x
3

(5, 0)
3
34. r 3 ⇒ y  0   ------------
- ( x  5)
m  tg 150   ------------- 3
3 (3,0)
2
2. r 2 ⇒ y  0   ------
2  0   ------ (x 3)
ou seja, 3 x  3y  5 3  0. m  ----------------- 3
03 3
35. c Logo, uma equação geral da reta r é 2x  3y  6  0
O gráfico está contido na reta r que passa pelos pontos A(0, 36) e A reta r intercepta s e t no ponto de abscissa 3.
B(40.000,  44). Assim, temos: Fazendo x  3 na equação anterior, temos:
A(0, 36) 2  (3)  3y  6  0 ⇒ y  4.
r 36  (44)   ------------ 1 Assim, as equações gerais de s e t são, respectivamente, x  3  0
m  ---------------------------------
- ey40
0  40.000 500
1 1 4
Logo, uma equação da reta r é y  36   ------------( x  0) 3. a) D   11
500
3 1
x
ou ainda, y   ------------  36. Como D
0, concluímos que r e s são concorrentes.
500
Observando que para x  20.000 obtém-se y  4, concluímos x  4y  7  0
b) ⇒ x  1 e y  2
que a 20.000 pés de altitude a temperatura é 4 °C. 3x  y  1  0
Logo, r  s  {(1, 2)}
36. b
P  b i ⇔ 4k  1  2k  3 e, portanto, k  2 4. e
37. Sendo P(a, a), temos: 2 1

0 ⇔ k
10
PA  2  AB ⇒ (a  3)  (a  1)
2 2
 k 5
Logo, r e s são concorrentes se, e somente se, k
10
 2 (4  3) 2  (2  1) 2 , ou seja, (a  3) 2  (a  1) 2 
2 2 2x  5y  8  0 8
5. ⇒ x  0 e y  ------
Quadrando ambos os membros dessa igualdade, obtemos: x  0 5
(a  3)2  (a  1)2  8 ⇒ a2  2a  1  0 e, portanto, a  1. 8
Logo, Oy  r  {[0, ------]}
Logo, P(1, 1). 5

166
MP-Paiva-155a169 Page 167 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

6. a) y P(9, 1)
x y
13. a) r 1 ⇒ y  1  5(x  9)
0 1 m r   ---------  5
ms
1 0 1 Logo, uma equação geral da reta r é: 5x  y  44  0
1 x
P(1, 4)
r 1
b) r 1 1 ⇒ y  4   ------ (x  1)
m r   ---------   ------ 2
b) Fazendo x  k na equação x  y  1  0, temos: ms 2
ky10⇒y1k Logo, uma equação geral da reta r é: x  2y  7  0
Logo, um ponto genérico da reta r é G(k, 1  k), com k  R.
c) Impondo que a distância entre os pontos G(k, 1  k) e O(0, 0) P(3, 0)
3
seja igual a 5, temos: c) r 1 3 ⇒ y  0   ------ (x  3)
m r   ---------   ------ 4
ms 4
(k  0)  (1  k  0)  5
2 2

Logo, uma equação geral da reta r é: 3x  4y  9  0


k  (1  k)  25
2 2

k2  1  2k  k2  25 0  2   ------ 2
14. ms  ----------------------
-
2k2  2k  24  0 3  0 3
S  1 P(1, 4)
⇒ k  4 ou k  3 3
P  12 r 1 3 ⇒ y  4  ------ (x  1)
m r   ---------  ------ 2
Concluímos, então, que há dois pontos, G(4, 3) e G’(3, 4). ms 2

2x 5 3 x  11
Logo, a equação reduzida da reta r é: y  ---------
- ---------
7. 2x  3y  5  0 ⇒ y   ----------  ------; 2 2
3 3
2 5 15. O ponto médio do segmento tABu é M(2, 4) e o coeficiente angular
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

logo, m   ------ e q  ------.


3 3 5  3  ------.
da reta ,AB- é mAB  -----------------
1
62 4
8. a) mr  ms e qr
qs; logo, r e s são paralelas distintas.
Sendo r a mediatriz do segmento tABu, temos:
b) mr  mt e qr  qt ; logo, r e t são paralelas coincidentes.
M (2, 4)
c) ms
mu; logo, s e u são concorrentes.
r 1 ⇒ y  4  4(x  2)
9. Temos que: m r   -------------  4
m AB
2 em  k
mr  ------ Logo, a equação reduzida de r é: y  4x  12.
s ------
3 6
k
2  ------,
Logo, r e s são paralelas se, e somente se, ------ ou seja, k  4. A(1, 0)
3 6
16. a) r 2  0  2 ⇒ y  0  2(x  1)
m r  ----------------------
-
P(10, 4) 01
10. r ⇒ y  4  1(x  10) Logo, uma equação da reta r é: 2x  y  2  0
m r  m s  tg 135  1
Logo, uma equação geral da reta r é: x  y  14  0 P(5, 2)
1
b) s 1 1 ⇒ y  2  ------ (x  5)
m s   ---------  ------
P(1, 4) 2
11. a) r ⇒ y  4  5(x  1) mr 2
m r  m s  5 Logo, uma equação da reta s é: x  2y  9  0
Logo, uma equação reduzida da reta r é: y  5x  1
2x  y  2  0
P(5, 0) c) ⇒ x  1 e y  4
b) r ⇒ y  0  2(x  5) x  2y  9  0
m r  m s  2
Logo, A(1, 4)
Logo, uma equação reduzida da reta r é: y  2x  10
d) O ponto A é o ponto médio do segmento tPPu’:
P(3, 1)
P(5, 2) A(1, 4) P’(x, y)
12. a) s 40
m s  m AB  ---------------------------
-  2 x5
0  (2) -----------------  1
2
y  1  2(x  3) Logo, ⇒ x  3 e y  6 e, portanto,
y  2  4
y  2x  5 -----------------
2
b) Fazendo x  k na equação y  2x  5, obtemos y  2k  5.
P’(3, 6)
Logo, o ponto G tem ordenada 2k  5.
c) Um ponto genérico da reta s é G(k, 2k  5). Impondo que x  t9 t  x  9 (I)
GO  GB, temos: 17. a) ⇒
y  2t  1 y  2t  1 (II)
(k  0)  (2k  5  0) 
2 2
Substituindo (I) em (II), temos:
y  2(x  9)  1 ⇒ y  2x  19
 (k  0)  (2k  5  4) ⇒
2 2

x5
x  2t  5 t  ----------------- (I)
⇒ k  (2k  5)2  k  (2k  9)2, ou seja,
2 2
b) ⇒ 2
y  4t  7
7 y  4t 7 (II)
4k2  20k  25  4k2  36k  81 e, portanto, k  ------
2 Substituindo (I) em (II), temos:
7 x5
Concluímos, então, que G [ ------, 2] y  4 [ -----------------]  7 ⇒ y  2x  17
2 2

167
MP-Paiva-155a169 Page 168 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

x  t5 t  x  5 (I) 21. Um ponto genérico da reta dada é G(a, 2  a).


18. a) ⇒
y  3t  6 y  3t  6 (II) Impondo que GP  5, temos:
Substituindo (I) em (II), temos:
(a  2)  (1  a)  5, ou ainda,
2 2
y  3(x  5)  6 ⇒ y  3x  9
b) Para t  0 temos o ponto (5, 6) e para t  5 (a  2)  (1  a)  5
2 2

temos o ponto (10, 21):


Quadrando ambos os membros dessa igualdade, obtemos:
y (a  2)2  (1  a)2  25 ⇒ a2  3a  10  0 e, portanto,

21 a  2 ou a  5.
Assim, concluímos que há dois pontos que satisfazem a condição
enunciada; são eles:
G1 (2, 4) e G2 (5, 3)

6 22. e
y
5 10 x
a
19. a
C  ---------,
Observando que C e M variam linearmente, pois ------------
32
- a
M 33 r x
temos que o gráfico de C em função de M está contido na reta r
aa
representada a seguir: --------------  18 ⇒ a2  36 e, portanto, a  6 ou a  6 (não convém)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2
C
r Logo, a reta r passa pelos pontos (6, 0) e (0, 6). Assim, temos:
654
(6, 0)
622 r 6  0  1 ⇒ y  0  1 (x  6)
m r  -----------------
06
ou seja, uma equação da reta r é: x  y  6  0.

23. a) P  r ⇔ a  1  2  (1)  2  0 e, portanto, a  4.


b) 4x  2y  2  0 ⇒ y  2x  1; logo, o coeficiente angular
de r é 2.

1  m e m  2m; logo, r e s são paralelas se,


24. Temos que: mr  ------------------
- s
33 M 2
Assim, temos: 1  m  2m e, portanto, m  ------.
e somente se, ------------------
1
-
2 5
(0, 622)
32 32M  622
r 32 ⇒ C  622  ---------(M
m  ---------
 0)  C  --------------
- k e m  2k  3; logo, r e s são concor-
33 33 25. Temos que: mr  ------ s
33 2
que é uma equação equivalente à apresentada na alternativa a. 6
k
2k  3 e, portanto, k
 ------.
rentes se, e somente se, ------
2 5
20. a) Consideremos as retas r e s que contêm as semi-retas apresen-
tadas.
P(3, 1)
(0, 50.000) 26. a) r ⇒ y  (1)  5(x  3)
m r  m s  5
r 60.000  50.000  100 ⇒
m r  --------------------------------------------
100  0 ou ainda, 5x  y  14  0.
⇒ y  50.000  100(x  0) P(2, 0)
4 [x  (2)] ou, ainda,
 100x  y  50.000  0 b) r 4 ⇒ y  0  ------
m r  m s  ------ 3
(0, 0) 3
s 15.000  0  150 ⇒ y  0  150(x  0) 4x  3y  8  0.
m s  ------------------------------
-
100  0 c) Como a reta s é vertical e a abscissa de P é 4, temos que a reta
 150x  y  0 r que passa por P e é paralela a s tem equação x  4.
Resolvendo o sistema formado pelas equações de r e s, temos: P(6, 2)
d) r ⇒ y  2  0  [x  (6)], ou ainda, y  2.
100 x  y  50.000  0 mr  ms  0
⇒ x  1.000 e y  150.000
150 x  y  0
Logo, para que a receita se iguale ao custo de produção, devem 27. d
ser fabricadas e vendidas 1.000 bicicletas. O coeficiente angular mr da reta r é dado por:
b) A partir de 1.001 bicicletas fabricadas e vendidas, a indústria 40
mr  ---------------------------
- 4
passará a ter lucro. 0  (1)

168
MP-Paiva-155a169 Page 169 Saturday, June 25, 2005 11:18 AM

Assim, temos: 86  1


mBC  ----------------- ------
P(1, 2) 31 2
t ⇒ y  2  4(x  1) ou, ainda, 4x  y  2  0.
mt  mr  4 A(0, 9)
r 1 ⇒ y  9  2(x  0), ou
28. a) O montante y acumulado durante x anos pela aplicação de m r   -------------   2
m BC
R$ 5.000,00 à taxa de 20% ao ano é dado por
ainda, r: 2x  y  9  0
y  5.000  5.000  0,2  x, ou seja, y  5.000  1.000x.
O montante y acumulado durante x anos pela aplicação de B(3, 8)
1 (x  3), ou ainda,
R$ 4.000 à taxa de 25% ao ano é dado por b) ,BC - 1 ⇒ y  8  ------
m BC  ------ 2
y  4.000  4.000  0,25  x, ou seja, y  4.000  1.000x. 2
b) Os gráficos de y  5.000  1.000x e y  4.000  1.000x são, ,BC-: x  2y  13  0
respectivamente, as semi-retas r e s representadas a seguir: O ponto H é a intersecção das retas r e ,BC-:
2x  y  9  0
y r s ⇒ x  1 e y  7 e, portanto, H(1, 7)
x  2 y  13  0
6.000 c) A medida da altura relativa ao vértice A é a distância entre os
pontos A(0, 9) e H (1, 7):
5.000
AH  (1  0 )  (7  9) 
2 2
4.000 5
32. Observando que o ponto A(4, 5) não pertence à reta r de equação
7x  y  8  0, pois 7  4  (5)  8
0, temos que o ponto A
pertence à diagonal não-contida em r. Lembrando que as diago-
nais do quadrado são perpendiculares, e indicando por s a reta pro-
curada, temos:
1 x A(4, 5 )
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1
c) Os montantes nunca se tornarão iguais, porque os gráficos que s 1 1 ⇒ y  (5)   ------ (x  4)
m s   ---------   ------ 7
os representam são semi-retas paralelas distintas e, portanto, mr 7
não têm ponto comum. ou, ainda, x  7y  31  0.
P(2, 3) 33. O gráfico que descreve v em função de t é um segmento contido
29. a) r 1 ⇒ y  (3)  2(x  2) ou, na reta r que passa pelos pontos (0; 1.000) e (10; 1.001,8).
m r   ---------  2
ms (0, 1.000)
ainda, 2x  y  7  0. r 1.001,8  1.000
m r  -------------------------------------------  0,18 ⇒ v  1.000  0,18(t  0)
P(0, 5) 10  0
5 ou seja, v  0,18t  1.000
b) r 1 5 ⇒ y  5  ------ (x  0) ou,
m r   ---------  ------ 2 O gráfico que descreve c em função de t é um segmento contido
ms 2
ainda, 5x  2y  10  0. na reta s que passa pelos pontos (0, 40) e (10, 90).
c) A reta s é vertical; logo, a reta r é horizontal. Assim, temos: (0, 40)
P(2, 1) s 90  40 ⇒ c  40  5(t  0)
r ⇒ y  1  0  (x  2) ou ainda, y  1. m s  -----------------------  5
mr  0 10  0
d) A reta s é horizontal; logo, a reta r é vertical. Como a abscissa ou seja, c  5t  40
do ponto P é 2, uma equação de r é x  2. Assim, temos:
v  0,18t  1.000 (I)
30. e
c  40
c  5t  40 ⇒ t  -------------------- (II)
(2, 4) 5
Substituindo II em I, podemos escrever:
(0, 5)
c  40
v  0,18 [ --------------------]  1.000, ou seja, v  0,036c  998,56.
r 5
s
5  4   ------
ms  -----------------
1
02 2 Capítulo 30
(2, 4)
5  1  12  3  2 39  3
r 1 ⇒ y  4  2 (x  2) ou, ainda, y  2x 1. a) d Pr  --------------------------------------------------  ---------
m r   ---------  2 5 2  12 2 13
ms
b) Uma equação geral da reta r é x  y  8  0; logo,
31. a) A reta r que contém a altura relativa ao vértice A é perpendicu- 2  (4)  8 6 3 2
lar a tBCu d Pr  -----------------------------------------------  ------------
-
1 2  (1) 2 2
A (0, 9)
c) Uma equação geral da reta r é x  0y  4  0;
B (3, 8)
9064 5 5
logo, d Pr  ---------------------------------------  ------
12  02 1
r
d) Uma equação geral da reta r é 0x  y  3  0;
0523 5 5
logo, d Pr  ---------------------------------------  ------
02  12 1
C (–1, 6)

169
MP-Paiva-170a192 Page 170 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

2082 10  2 5 c) ABCD  ABEFG  (ABEC  ACFD  ADGB)  24  (4  2  9)  9


2. d Pr  ---------------------------------------  ------------
-
2 12 2
5
1 2 1 1 2
0  2  (8)  6 10  2 5 d) D  3
d Ps  --------------------------------------------------  ------------
- 6 1 3 6
12  22 5
7 5 1 7 5
Como o ponto P eqüidista de r e s, conclui-se que P pertence a
D  6  14  15  42  5  6  18
uma das bissetrizes dos ângulos formados por r e s.
18
ABCD  ------------------  9
B(5, 0) 2
3
3. a) ,AB- 3  0   ------ 3 ⇒ y  0   ------( x  5)
m  ----------------- 4 8. b
15 4
1 3 1
Logo, uma equação geral da reta ,AB- é:
3x  4y  15  0. D 3 7 1  24
b) A medida d da altura pedida é a distância entre C e ,AB-: 0 10 1
3  0  4  5  15 5 1 Logo, a área A do triângulo é dada por:
d  --------------------------------------------------  ------
32  42 5 D 24
A  -----------  ------------  12
2 2
4. Sendo P(0, a) o ponto procurado, temos:
15  0  8  a  2 9. c
d Pr  2 ⇒ --------------------------------------------------  2, ou seja,
15 2  8 2 xy1  0
⇒x3ey4
8a  2   34 ⇒ 8a  2  34 ou 8a  2  34 e, portanto, a  4 2x  y  2  0
9
ou a   ------. xy1  0
2 ⇒ x  1 e y  0
y  0
9
Logo, há dois pontos possíveis: P (0, 4) e P’[0,  ------]. 2x  y  2  0
2 ⇒x1ey0
y  0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


5. e Logo, os vértices do triângulo são os pontos (3, 4), (1, 0) e (1, 0).
Sendo G(a, a) um ponto genérico da bissetriz dos quadrantes ím-
pares, vamos impor que d Gr  3: D
A área A desse triângulo é dada por A  ----------- , em que,
2
4a  3a  12
-----------------------------------------  3 ⇒  a  12   15, ou seja,
4 2  (3) 2 3 4 1
8 8
a  12  15 ou a  12  15 e, portanto, a  3 ou a  27 D  1 0 1  8, isto é, A  ---------  ------  4.
2 2
Assim, os pontos (3, 3) e (27, 27) distam 3 unidades da reta r. 1 0 1
O ponto médio M do segmento com extremos nesses pontos é
27  3 27  3 10. a
M [ -------------------------- , -------------------------- ], ou seja, M(12, 12).
2 2 0 1 1
6. e D 2 4 1  2k  19
Consideremos um ponto qualquer de uma das retas; por exemplo, 7 k 1
atribuindo o valor zero à variável y da equação da reta r, obtém-se
x  5; logo, o ponto A(5, 0) pertence a r. A distância d entre A e s Assim, temos:
é a distância entre r e s. 2k  19 25
---------------------------  --------- e, portanto, k  3 ou k  22
530 10 2 2
d  ----------------------------  ---------------
-
12  32 2
1 2 1
7. a) y 11. a) D  0 5 1 0
2 1 1

E C F
Como D  0, concluímos que A, B e C são colineares.
6
1 7 1
5 D
4 b) D  0 1 1  22
3 4 3 1
2 Como D  0, concluímos que A, B e C não são colineares.
B G
1
1
------ 4 1
–2 –1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x 4
–1 1
–2
c) D  ------ 3 1 0
2
5
------ 0 1
b) ABEFG  BG  BE  6  4  24 4
BE  EC  4  2  4 Como D  0, concluímos que A, B e C são colineares.
ABEC  ------------------------
- --------------
2 2 12. Os pontos A, B e C são colineares se, e somente se,
FD  CF  1  4  2
ACFD  ------------------------
- -------------- x 4 1
2 2
2 9 1  0, ou seja, x  1 ou x  8.
GD  BG  3  6  9
ADGB  -------------------------
- -------------- 0 x 1
2 2

170
MP-Paiva-170a192 Page 171 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

13. e d) 3x  y  6 0 ⇒ y 3x  6
Bastar impor a condição de não-alinhamento para os três pontos,
ou seja,
y
2 5 1
4 0 1 0
k1 3 1
6
9
Resolvendo esta inequação, obtemos k  ------.
5 2 x

x y 1
14. a) 4 5 1 0⇒xy10 A reta origem tem equação y  3x  6
1 2 1 y  x (I)
16.
x y 1 y  2  x (II)
b) 2 0 1 0⇒xy20 Os pontos (x, y) que satisfazem (I) e (II) simultaneamente são ob-
tidos pela intersecção dos semiplanos (I) e (II), isto é:
6 8 1
y
x y 1
c) 2 3 1 0⇒x20 2

2 5 1 1

x y 1 1 2 x
d) 1 2 1 0⇒y20
17. a
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

4 2 1
A equação da reta que passa pelos pontos (30, 0) e (0, 15) é:
15. a) x  3 x y 1
x
y 30 0 1  0 ou, ainda, y   ------  15
2
0 15 1
Assim, a região em destaque representa as soluções do sistema:
x  0
x  0
y  0
ou, ainda, y  0
x
y   ------  15 x  2 y  30
3 x 2

18. Sendo P(a, 0), vamos impor que d Pr  3, ou seja,


A reta origem tem equação x  3.
12a  5  0  3
b) y  4  0 ⇒ y  4 ----------------------------------------------  3 ⇒ 12a  3   39 e, portanto, a  3 ou
12 2  (5) 2
y
7
a   ------
2
4 7
Logo, há dois pontos possíveis: P(3, 0) e P’[ ------, 0].
2

19. A reta r tem equação: 2x  y  7  0. Os pontos do eixo das or-


5
denadas são do tipo P(0, a). Impondo que d Pr  ------------- , temos:
x 5
20a7 5
---------------------------------------  ------------- ⇒ a  7  1; logo, a  8 ou
2 2  (1) 2 5
A reta origem tem equação y  4.
a  6. Portanto, os pontos procurados são (0, 8) e (0, 6).
c) y  x  5
y 20. G(a, a  3) é um ponto genérico da reta s. Impondo que d Gr  3, te-
mos:
5  a  12  (a  3)  4 71
------------------------------------------------------------------  3; logo, a   --------- ou a  1.
5 2  (12) 2 7

71 50
5 Portanto, os pontos procurados são [ ---------,  ---------] e (1, 4).
x 7 7
–5
21. A medida  de cada lado desse quadrado é a distância entre as retas
r e s. Atribuindo o valor zero (poderia ser um outro valor qual-
quer) à variável x da equação da reta r, temos:
30y10⇒y1
A reta origem tem equação y  x  5 Logo, P(0, 1)  r.

171
MP-Paiva-170a192 Page 172 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

Assim, a medida  é dada por: A área S do triângulo ABC é dada por


3012 1 rb 0 1
  d Ps  ---------------------------------------  ---------------
-
32  12 10 D
S  ----------- , em que D  0 b 1  2b 2; logo,
2
e, portanto, a área A do quadrado é: br 0 1
2
1 1
A  [ ---------------- ]  --------- 2b 2
10 10 S  b ⇒ --------------------  b e, portanto, b  1 ou b  0 (não convém)
2
22. AEFGH  AEHF  AHGF
3 4 1 27. AB  BC é mínimo se, e somente se, A, B e C são colineares. Te-
32
5 0 1  32; logo, AEHF  ------------------  16 1 3 1
2
5 1 1 mos que a 7 1 0⇔a2

5 1 1 a2 1 1
45
0 4 1  45; logo, AHGF  ------------  22,5 Logo, AB  BC é mínimo se, e somente se, a  2.
2
5 0 1
Portanto, AEFGH  16  22,5  38,5 28. a) y

23. c
Sendo C(a, 0) o vértice que pertence ao eixo das abscissas, temos:
2 1 1
D
4  ----------- , em que D  3 2 1  3a  7
2
a 0 1
O 6 x
3a  7 1
Logo, 4  ------------------------ e, portanto, a  5 ou a   ------.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2 3
b) y
1
Assim, o ponto C é (5, 0) ou [ ------, 0].
3

y  1 y  1 2
24. a) Resolvendo os sistemas ; ;
y  2x  5 x  2y  5  0
y  2x  5 O x
obtemos as coordenadas dos pontos A, B
x  2y  5  0
e C:
A(3, 1), B(3, 1) e C (5, 5).
c) O semiplano é formado por todos os pontos “abaixo” da reta
3 1 1 origem r: y  x  2. Como não faz parte do gráfico, a reta r
b) D  3 1 1  24 deve ser representada por uma linha tracejada.
5 5 1
y
24
Logo, a área A do triângulo é: A  ------------------  12. r
2

6 O 2
25. As intersecções da reta r com os eixos Ox e Oy são [ ------, 0] e (0, 6), x
a
respectivamente. Temos: –2
Se a > 0 Se a  0
y y

6 6
d) O semiplano é formado por todos os pontos que pertencem à
reta origem r: y  3x  9 ou estão “acima” dela. Como faz
x x
6 6 parte do gráfico, a reta r deve ser representada por uma linha
a a contínua.
Nos dois casos, a área A do triângulo limitado pela reta r e pelos y
6 r
| ------|  6 O
a 6
eixos coordenados é A  ----------------------  3| ------| 3 x
2 a
6
Devemos ter A  9, ou seja, 3| ------|  9 ⇒ a  2 ou a  2.
a
–9
26. e
Podemos representar a P.A. (a, b, c) por (b  r , b, b  r ) , com
a c
r  R, e, desse modo, temos: 29. a) Representamos em um mesmo plano cartesiano cada um dos
A(r  b, 0), B(0, b) e C(b  r, 0). semiplanos determinados pelas inequações x  4 e

172
MP-Paiva-170a192 Page 173 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

2x  y  4 0. Os pontos comuns aos dois semiplanos for- Capítulo 31


mam o conjunto solução do sistema:
1. a) (x  4)2  (y  7)2  82 ⇒ (x  4)2  (y  7)2  64
y 2
b) (x  0)2  (y  2)2  s 7 d ⇒ x 2  (y  2)2  7
c) (x 0)2  (y  0)2  52 ⇒ x2  y2  25
1 2 1
d) [x  (4)]2  (y  1)2  [ ------] ⇒ (x  4)2  (y  1)2  ------
0 4 5 x 3 9
2 2
1 1
e) 5x  [ ------]6  [y  ------]  12 ⇒
3 2
–4 2 2
1 1
⇒ [x  ------]  [y  ------]  1
3 2
–6
2. a) C(3, 1) e R  5
b) Raciocinando como no item a, obtemos: b) C(5, 0) e R  3
1 5
y c) C [ ------,  ------] e R  3
2 2

8 3. a) R  CA  (3  0) 2  (2  6) 2  5
C (3, 2)
b)
⇒ (x  3)2  (y  2)2  25
R  5
4
4. a) Como a circunferência é tangente aos eixos coordenados, te-
mos que C eqüidista desses eixos e, portanto, C(4, 4) e R  4
C (4, 4)
0 3 5 9 x b)
⇒ (x  4)2  (y  4)2  16
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

R  4

30. Tipo A Tipo B Óleo em 3


(quantidade (quantidade estoque 5. a) 2k  3 0 ⇒ k ------
2
por litro) por litro) (em litros)
3
b) 2k  3  0 ⇒ k  ------
Óleo de algodão 0,25 0,50 60.000 2
Óleo de amendoím 0,75 0,50 90.000 3
c) 2k  3  0 ⇒ k  ------
2
Sendo x e y as quantidades de litros do tipo A e do tipo B, respec-
6. a
tivamente, a receita E obtida com a venda dessas quantidades é:
O centro O da circunferência é o ponto médio do segmento tMNu,
E  3x  3y ou seja, O(6, 1). O raio R da circunferência é a distância OM, ou
Relacionando as informações do enunciado, chegamos ao sistema: seja, R  OM  (6  7) 2  (1  2) 2  10
0,25 x  0,50 y  60.000 Assim, a equação da circunferência C é (x  6)2  (y  1)2  10,
0,75 x  0,50 y  90.000 ou ainda, x 2  y 2  12x  2y  27  0
x  0 7. O raio R é a distância entre o centro C e o eixo Oy, ou seja, R  4;
y  0 logo, a equação da circunferência é: (x  4)2  (y  2)2  16, ou
ainda, x 2  y 2  8x  4y  4  0
cujas soluções são representadas pela região sombreada a seguir:
8. a) Comparando essa equação com
y x 2  y 2  2ax  2by  a 2  b 2  R 2  0, temos:
2a  2 a  1
180.000 2b  4 ⇒ b  2
a 2  b 2  R 2  4 R  3
Logo, C (1, 2) e R  3.
120.000
b) Comparando essa equação com
90.000
x 2  y 2  2ax  2by  a 2  b 2  R2  0, temos:
2a  6 a  3
2b  0 ⇒ b  0
60.000 120.000 240.000 x a2  b2  R2  6 R  3
Logo, C(3, 0) e R  3.
Demonstra-se que o máximo valor de E é obtido ao atribuir às va-
riáveis x e y as coordenadas de um determinado vértice do polígo- c) Dividimos por 4 ambos os membros:
no sombreado. Testamos cada um deles: x 2  y 2  6x  2y  0
(0, 0) ⇒ E  3  0  3  0  0 Comparando essa equação com
x 2  y 2  2ax 2by  a 2  b 2  R 2  0, temos:
(120.000, 0) ⇒ E  3  120.000  3  0  360.000
(60.000, 90.000) ⇒ E  3  60.000  3  90.000  450.000 2a  6 a  3
(0, 120.000) ⇒ E  3  0  3  120.000  360.000 2b  2 ⇒ b  1
Assim, o máximo valor de E é obtido no ponto (60.000, 90.000). a2  b2  R2  0 R  10
Portanto, para que o fabricante obtenha a receita máxima, deve
produzir 60.000 L de óleo do tipo A e 90.000 L de óleo do tipo B. Logo, C(3, 1) e R  10 .

173
MP-Paiva-170a192 Page 174 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

1  y 2  8y  ..........
16  8  1  16 ⇒ b) Os pontos que satisfazem a inequação (x  4)2  (y  4)2  4
9. a) x 2  2x  ..........
são todos os pontos interiores ao círculo de centro (4, 4) e
⇒ (x  1)  (y  4)  9
2 2
raio 2.
Logo, C(1, 4) e R  3.
9  4  9 ⇒ x 2  (y  3)2  5
b) x 2  y 2  6y  .......... y

Logo, C(0, 3) e R  5. 6

c) Dividimos por 12 ambos os membros: 5


C
1 0
x 2  y 2  x  2y  ------
4
4
3
1
Assim, temos: x  x  .......... 1 
2
------  y 2  2y  .......... 2
4
2 1
1 1
1  1 ⇒ [x  ------]
  ------  ------  (y  1)2  1
4 4 2
– 6 – 5 – 4 –3 – 2 –1 0 1 2 x
1 –1
Logo, C [ ------, 1] e R  1.
2
15. a) O centro C e o raio R de
são:
10. Sendo C(a, 0), devemos impor que CA  CB, ou seja,
C(1, 2) e R  2
(a  4) 2  (0  2) 2  (a  6) 2  (0  0) 2 , ou ainda, 3  1  4  2  15
d Cs  --------------------------------------------------  2
a  8a  16  4  a  12a  36 e, portanto, a  4
2 2
32  42
Assim, o centro da circunferência é C(4, 0) e o raio é d Cs  R; logo, s é tangente a
.
R  CA  (4  4) 2  (0  2) 2  2; logo, a equação dessa b) O centro C e o raio R de
são:
circunferência é (x  4)2  (y  0)2  4, ou ainda, C(1, 4) e R  3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


x2  y2  8x  12  0 2  (1)  4  1
d Cs  --------------------------------------------------  5
11. e 2 2  (1) 2
As equações das alternativas a, b e c não representam circunferên- d Cs  R; logo, s é secante a
.
cia, pois em uma equação normal os coeficientes de x 2 e y2 são c) O centro C e o raio R de
são:
iguais e não-nulos; e o coeficiente de xy é zero. C(1, 2) e R  1
Na equação da alternativa d, temos: 4  (1)  3  2  8
1  y2  4y  ..........
4  6  1  4 d Cs  ----------------------------------------------------------  2
x2  2x  .......... 42  32
(x  1)2  (y  2)2  1, que representa o conjunto vazio. d Cs R; logo s é exterior a
.
Na equação da alternativa e, temos:
16  y2  7  16
x2  8x  .......... (0, 4)
16. a) s 4  0  2 ⇒ y  4  2(x  0)
m s  -----------------
(x  4)  y  9
2 2
02
Essa equação representa a circunferência de centro (4, 0) e raio 3.
Logo, uma equação geral da reta s é 2x  y  4  0
12. Inicialmente, representamos a equação na forma reduzida: b) O raio R da circunferência é a distância entre C e s, ou seja,
(x2  2x)  (y2  4y)  k  3 ⇒ (x2  2x  1)  (y2  4y  4) 
2114 5  5
 k  3  1  4, ou seja, (x  1)2  (y  2)2  k  2 R  d Cs  ---------------------------------------  ------------
-
Logo, a equação representa uma circunferência se, e somente se, 2 2  (1) 2 5
k  2 0, ou seja, k 2. Logo, a equação reduzida da circunferência é:
(x  1)2  (y  1)2  5
13. a) (1  2)2  (2  2)2  5; logo, P é interior à circunferência.
b) 12  52  8  1  6 0; logo, P é exterior à circunferência. 17. a) Substituindo x e y por 7 e 9, respectivamente, na equação da
c) 42  (2)2  2  4  6  (2)  24  0; logo, P pertence à circunferência
, obtemos uma sentença verdadeira:
circunferência. (7  3)2  (9  6)2  25
Logo, P 
.
14. a) Os pontos P(x, y) que satisfazem a inequação b) O centro é o ponto C(3, 6).
(x  4)2  (y  4)2  4 são todos os pontos do círculo de centro
(4, 4) e raio 2. P(7, 9)
4
y c) t 1 4 ⇒ y  9   ------( x  7) , ou
m t   -------------   ------ 3
6 m CP 3
ainda, t: 4x  3y  55  0
5
C
4
18. O centro C e o raio R de
são C (1, 1) e R  3. Toda reta s, s / t,
tem uma equação geral da forma 3x  4y  k  0, com k  R.
3 Devemos ter:
2 d Cs  R
3  (1)  4  1  k
1 ----------------------------------------------------------  3
32  42
– 6 – 5 – 4 – 3 – 2 –1 0 1 2 x 1  k  15
–1 k  14 ou k  16
–2 Portanto, as equações pedidas são:
s: 3x  4y  14  0 e s’: 3x  4y  16  0

174
MP-Paiva-170a192 Page 175 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

y  6  x (I) Substituindo (I) em (II), obtemos: x2  (mx)2  10x  16  0, ou


19. a) ainda, (m2  1)x2  10x  16  0 (note que essa equação é do
( x  1) 2  y 2  25 (II)
segundo grau para qualquer m real).
Substituindo (I) em (II), temos: A reta é secante à circunferência se, e somente se, 0, ou seja,
(x  1)2  (6  x)2  25 3 3
100  64(m2  1) 0 e, portanto,  ------  m  ------
x2  2x  1  36  12x  x2  25  0 4 4
2x2  10x  12  0 24. Sendo C(a, 0) o centro da circunferência, temos que:
x2  5x  6  0 CA  5 ⇒ (a  0) 2  (0  4) 2  5, ou seja,
x  2 ou x  3 a  16  25 e, portanto, a  3 ou a  3.
2

Para x  2, a equação (I) nos dá y  4. Assim, há duas circunferências,


e
’, possíveis:
Para x  3, a equação (I) nos dá y  3.
C(3, 0)
Concluímos, então, que s 
 a(2, 4), (3, 3)b.
⇒ (x  3)2  y2  25
R  5
b) O comprimento dessa corda é a distância entre os pontos
A(2, 4) e B(3, 3), ou seja: C (3, 0)
e
’ ⇒ (x  3)2  y2  25
R  5
AB  (3  2) 2  (3  4) 2  2
25. a
x  1  y (I) Sendo R o raio da órbita, temos:
20. a) 2  3,14  R  12.560  5 ⇒ R  10.000
x 2  y 2  2 x  4 y  3  0 (II) Logo, a equação da órbita é:
Substituindo (I) em (II), temos: (x  0)2  (y  0)2  10.0002 ⇒ x2  y2  108
(1  y)2  y2  2(1  y)  4y  3  0
26. O centro C é um ponto do tipo C(k, 2k  1), com k  R.
1  2 y  y2  y2  2  2 y  4y  3  0 Impondo que CA  CB, temos:
2y  4y  2  0
2
(k  2) 2  (2k  1  3) 2 
y2  2y  1  0
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

y1  (k  3) 2  (2k  1  2) 2 ⇒ k  1
Para y  1, a equação (I) nos dá x  0. C(1, 1)
Concluímos, então, que s 
 a(0, 1)b. Logo:

R  CA  (1  2) 2  (1  3) 2  5 ⇒
x  4  3 y (I)
b) ⇒
: (x  1)  (y  1)  5
2 2

x 2  y 2  8 x  6 y  22  0 (II)
27. d
Substituindo (I) em (II), temos:
Indicando por E, F e G os pontos (2, 0), (2, 4) e (0, 4), respectiva-
(4  3y)2  y2  8(4  3y)  6y  22  0
mente, vamos obter as mediatrizes r e s dos segmentos tEFu e tFGu,
16  24 y  9y2  y2  32  24 y  6y  22  0 respectivamente:
10y2  6y  6  0 • O ponto médio do segmento tEFu é M(2, 2). Como a reta ,EF - é ver-
5y2  3y  3  0 tical, temos que a reta r é horizontal:
Observando que  (3)2  4  5  3  51, isto é,  0, r
M (2, 2)
⇒ y  2  0(x  2) ou, ainda, y  2.
concluímos que s 
 . m  0
y0 (I) • O ponto médio do segmento tFGu é N(1, 4). Como a reta ,FG- é
21. horizontal, temos que s é a reta vertical que passa por N, ou seja,
( x  3)  ( y  2)  20 (II)
2 2
s: x  1.
Substituindo I em II, obtemos: A intersecção de r e s é o centro C da circunferência que passa por
(x  3)2  (0  2)2  20; isto é, x2  6x  7  0; E, F e G; logo, C(1, 2).
logo, x  7 ou x  1. Concluindo, a distância entre C(1, 2) e O(0, 0) é dada por:
Para x  7, a equação I nos dá y  0.
CO  (1  0) 2  (2  0) 2  5
Para x  1, a equação I nos dá y  0.
Portanto, Ox 
 a(1, 0), (7, 0)b. 28. Seja
: x  y  2ax  2by  a  b 2  R2  0
2 2 2

a) Comparando com
a equação x2  y2  10x  2y  22  0,
22. y
temos:
2 2a  10 ⇒ a  5 (I)

2b  2 ⇒ b  1 (II)
a 2  b 2  R 2  22 (III)
–2
Substituindo I e II em III, encontramos:
2 x
(5)2  (1)2  R2  22; logo, R  2.
Portanto, C(5, 1) e R  2.
b) Comparando com
a equação x2  y2  2y  5  0, temos:
–2
2a  0 ⇒ a  0 (I)
Observando que uma reta r de equação y  k, com k  R, é hori- 2b  2 ⇒ b  1 (II)
zontal e passa pelo ponto (0, k), temos: a 2  b 2  R 2  5 (III)
a) r é exterior a
se, e somente se, k  2 ou k 2. Substituindo I e II em III, temos:
b) r é tangente a
se, e somente se, k  2 ou k  2.
02  12  R2  5; logo, R  6.
c) r é secante a
se, e somente se, 2  k  2.
Portanto, C(0, 1) e R  6.
y  mx (I)
23. c) Dividindo ambos os membros dessa igualdade por 3, obtemos:
x 2  y 2  10 x  16  0 (II) x2  y2  x  2y  1  0.

175
MP-Paiva-170a192 Page 176 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

Comparando essa equação com


, temos: 32. a) A região afetada pelo terremoto é representada pelo círculo de
1 centro E(3, 0) e raio R  5.
2a  1 ⇒ a  ------ (I)
2
y
2b  2 ⇒ b  1 (II)
a2  b2  R2  1 (III) 6
Substituindo I e II em III, temos: 5

1 2 1 4
[ ------]  (1)2  R2  1; logo, R  ------. 3
2 2
2
1 1
Portanto, C[ ------, 1] e R  ------. 1
2 2 E

29. a) x  y  10x  20y  121  0 ⇒


2 2 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
–1
⇒ (x2  10x)  (y2  20y)  121 –2
Completando os quadrados perfeitos, obtemos:
–3
(x2  10x  25)  (y2  20y  100)  121  25  100 ⇒
⇒ (x  5)2  (y  10)2  4 e, portanto, C (5, 10) e R  2. –4
b) x2  y2  12x  0 ⇒ (x2  12x)  y2  0 –5
Completando o quadrado perfeito, obtemos: –6
(x2  12x  36)  y2  0  36 ⇒ (x  6)2  y2  36
Logo, C (6, 0) e R  6. b) (x  3)2  y2  25
c) Dividindo ambos os membros da igualdade por 25, obtemos:
2 1  0. x y
x2  y2  ------ x  2y  --------- 33. a) x[100  ---------]  y[50  ---------]  30.250 ⇒
5 25 10 10
Completando os quadrados perfeitos, obtemos: ⇒ (x  500)2  (y  250)2  10.000
2 1 1 1 ⇒ A representação das soluções dessa inequação no plano carte-
[x2  ------ x  ---------]  (y2  2y  1)   ---------  1  ---------
5 25 25 25 siano, para x  600 e y  350, é:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


1 2
⇒ [x  ------]  (y  1)2  1. y
5
1
Logo, C[ ------, 1] e R  1.
5
350
30. a) A equação não representa uma circunferência, pois os coefi-
cientes de x2 e y2 são diferentes.
b) (x2  2x)  (y2  2y)  9 ⇒ 250
⇒ (x2  2x  1)  (y2  2y  1)  9  1  1, ou seja,
(x  1)2  (y  1)2  7; logo, a equação não representa uma
circunferência.
c) (x2  8x)  (y2  y)  10 ⇒
500 600 x
1 1
⇒ (x2  8x  16)  [y2  y  ------]  10  16  ------, ou
4 4
1 2 25
seja, (x  4)2  [y  ------]  ---------; logo, a equação representa
2 4
uma circunferência. b) y
d) A equação não representa uma circunferência, pois o coefi-
ciente do produto xy é diferente de zero.
31. a) O gráfico é formado pela circunferência

: (x  3)2  (y  5)2  4 e por todos os pontos interiores a
. 350

y 250
C
5

500 600 x

0 1 3 x
b) O gráfico é formado apenas pelos pontos exteriores à circun-
ferência
: x2  y2  4x  8y  11  0.
34. d
y A circunferência tem centro C(2, 2) e raio R  1. Para que a reta s:
mx  y  1  0 seja tangente a essa circunferência, devemos ter
0 2 5 x
d CS  R, ou seja,
m221
-----------------------------------------  1 ⇒ 2m  1  m 2  1
–4 m 2  (1) 2
C
Quadrando ambos os membros, temos:
4
(2m  1)2  m2  1 e, portanto, m  0 ou m  ------.
3

176
MP-Paiva-170a192 Page 177 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

35. A circunferência tem centro C(0, 0) e raio R  1. Todas as retas Para y  0, a equação I nos dá x  2.
do plano cartesiano, paralelas à reta r: x  y  0, podem ser repre- Para y  3, a equação I nos dá x  5.
sentadas por s: x  y  k  0, com k  R. Para encontrar os va- Assim, A(2, 0) e B(5, 3).
lores de k de modo que s seja tangente à circunferência, impomos Sendo r a mediatriz de tABu, temos:
00k 7 3
que d CS  R, ou seja, -------------------------------  1 e, portanto, k   2 . M[ ------, ------]
12  12 2 2 7
3  1[x  ------],
r ⇒ y  ------ ou seja,
Logo, as equações pedidas são: 1 2 2
m r   --------------  1
m A, B -
xy 2 0exy 2  0.
a equação da mediatriz de tABu é r: x  y  5  0.
, T.-
36. A reta r, tangente à circunferência em T, é perpendicular à reta O O centro C da circunferência é C(4, 1) e pertence à reta
Assim, temos: x  y  5  0, pois 4  1  5  0.
T (4, 2)
r 1 ⇒ y  2  2(x  4) Capítulo 32
m r   -------------  2
m OT
1. 4 – 2i
Logo, a equação reduzida de r é y  2x  10.
2
3,14 C
x  3y (I) ®
37. a) œ
( x  1) 2  ( y  4) 2  20 (II) 0 n –3 Ω
Substituindo I em II, obtemos: (3  y  1)2  (y  4)2  20,
isto é, y2  2y  0; logo, y  0 ou y  2.
Para y  0, a equação I nos dá x  3.
Para y  2, a equação I nos dá x  5. Logo, r  0, s  3, t  3,14, u  2 e v  4  2i.
Concluímos, então, que s 
 a(3, 0), (5, 2)b.
a) Para x  1, temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2.
x  2y  1 (I) z1  (1  1)  (12  1)i  0  0i  0
b)
x2  y2  4 y  1  0 (II) z2  (1  1)  (1  1)i  2  0i  2
Substituindo I em II, obtemos: Logo, ambos são números reais.
(2y  1)2  y2  4y  1  0; ou seja, 5y2  0; logo, y  0. b) Para x  1, temos:
Para y  0, a equação I nos dá x  1. z1  (1  1)  [(1)2  1]i 
Concluímos, então, que s 
 a(1, 0)b.  2  (1  1)i  2  0i  2
z2  (1  1)  (1 1)i  0  2i  2i
y  2x  1 (I) Logo, z1 é número real e z2 é imaginário puro.
c)
( x  3) 2  ( y  2) 2  2 (II)
x 4  0
2
x  2
Substituindo I em II, obtemos: 3. Devemos ter: , ou seja,
(x  3)2  (2x  1  2)2  2, ou seja, x2  0 x  2
x2  6x  9  4x2  4x  1  2  0, ou ainda, e, portanto, x  2
5x2  10x  8  0. Observando que  (10)2  4  5  8  4. Devemos ter k 2  9  0 e, portanto, k  3.
 60, isto é,  0, concluímos que s 
 .
y  3x (I) a  2b  3 (I)
d) 5.
x  y  8 x  2 y  8  0 (II)
2 2 a  3b  2 (II)
Substituindo I em II, obtemos: Substituindo (II) em (I), temos:
3b  2  2b  3 ⇒ b  5
x2  (3x)2  8x  2  3x  8  0; ou seja, 10x2  2x  8  0,
Substituindo b por 5 em (I) ou (II), obtemos a  13.
4
ou ainda: 5x2  x  4  0; logo, x  1 ou x   ------. 6. I. V, pois todo número real a pode ser representado por a  0i
5
II. F, pois números complexos com parte imaginária não-nula não
Para x  1, a equação I nos dá y  3.
são reais.
4 12 III. F, pois R  C e, portanto, C  R  R
Para x   ------, a equação I nos dá y   ------.
5 5 IV. V, pois os números complexos que não são reais são aqueles
4 12 que têm a parte imaginária não-nula.
Concluímos, então, que s 
 {(1, 3), [ ------,  ---------]}.
5 5 V. F, pois dois números complexos conjugados têm a mesma
parte real e partes imaginárias opostas.
x0 (I) VI. V, pela justificativa do item anterior.
38.
x 2  y 2  10 x  2 y  22  0 (II) 7. a) z2  z3  3  5i  7  i  4  6i
Substituindo I em II, obtemos: b) z1  z 3.  z4  8  7  i  (2i)  15  i
02  y2  10  0  2y  22  0, ou seja, y2  2y 22  0. c) Temos que z4  z2  2i  (3  5i)  3  7i; logo,
Observando que  (2)2  4  1  22  84, ou seja,  0, Tz4 
T z2  (z3  z1)  3  7i  (7  i  8)  12  6i
concluímos que Oy 
 .
8. a) z1  z2  (2  5i)  5  10  25i
b) z1  z3  (2  5i)  4i  8i  20i2  20  8i
x  2y (I)
39. c) z1  z 4.  (2  5i)(4  2i)  8  4i  20i  10i2  2  24i
x 2  y 2  8 x  2 y  12  0 (II) d) z2  z3  z4  5  4i  4  2i  4  18i
Substituindo I em II, obtemos: e) z3  z4  z2  z1  4i(4  2i)  5(2  5i) 
(2  y)2  y2  8  (2  y)  2y  12  0 ⇒ y  0 ou y  3. 16i  8i2  10  25i  2  9i

177
MP-Paiva-170a192 Page 178 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

z4 5 5(4  3i) 20  15i 14. De acordo com a sugestão, temos:


9. -  --------------------  ---------------------------------------------  -------------------------- 
a) -------
z1 4  3i (4  3i) (4  3i) 25 tz1 t t z2  (a  bi)  (c  d i) 
4  3i
 ------ ---------  (a  c)  (b  d )i 
5 5
 (a  c)  (b  d)i  (a  bi)  (c  di)  z 1.  z 2.
z4 5 5(5  i)
-  ----------------  -------------------------------------- 
b) -------
z2 5i (5  i) (5  i) 15. a) z2  (2i)2  4i2  4
25  5i  25  5i
 ---------------------- b) z3  (2i)3  8i3  8  (i)  8i
- --------- ---------
26 26 26 1  i   ------ i
c) z1  (2i)1  --------
- -----------
2i i 2
2i(4  3i) 8i  6i
2
z3 2i
-  --------------------  ---------------------------------------------  ------------------------ 
c) -------
z1 4  3i (4  3i) (4  3i) 25 d) z8  (2i)8  28  i8  256
6  8i e) w2  (1  i)2  1  2  1  i  i2  1  2i  1  2i
 --------- ---------
25 25 f) w3  (1  i)3  (1  i)2  (1  i)  2i(1  i) 
 2i  2i2  2  2i
1
d) (z1)1  ------------------- 1(4  3i) 4  3i
-  ---------------------------------------------  --------------------  1i 1i 
4  3i (4  3i )(4  3i) 25 1
g) w1  (1  i)1  ---------------
-  ----------------  -------------------
-
1i 1i 1 i
2 2
4  3i
 --------- ---------
25 25 1  i
 ------ ------
2 2
z1 4  3i (4  3i)(2i)
-  --------------------  ---------------------------------------- 
e) Temos que ------- h) w8  (1  i)8  [(1  i)2]4  [2i]4  16  i4  16
z3 2i (2i)(2i)
8i  6i  3  2i; logo, z 1  z 
2
 ----------------------------
- ------ -------- 2 16. a) z8  z3  z5  (2  2i)(4  4i)  8  8i  8i  8i2  16
4 2 z3
4  4i  (4  4i) (2  2i) 
b) z2  z5 : z3  -------------------
7
3  2i  (5  i)   ------ - --------------------------------------------
2  2i (2  2i) (2  2i)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


 ------ i
2 2
8  8i  8i  8i  2i
2

10. z  4a  ai  16i  4i2 ⇒ z  4a  4  (16  a)i  -----------------------------------------------


-
8
O número z é um imaginário puro se, e somente se,
c) z6  sz3d2  ( 2  2i)2  4  8i  4i2  8i
4a  4  0 a  1
⇒ e, portanto, a  1
16  a  0 a  16 17. 35 4 73 4 962 4 80 4
3 8 1 18 2 240 0 20
11. De acordo com a sugestão, temos:
4(x  yi)  (x  yi)  6  9i 1  i 3  i1  i 2  1 
i35  i73  i962  --------
80
- ------
0
-
4x  4yi  x  yi  6  9i i i
3x  5yi  6  9i  i  i  1  1  2
3x  6
18. Para que essa igualdade ocorra, o número n  21 deve ser múltiplo
5 y  9
de 4; logo, o menor número natural n possível é 3.
9
x  2 e y  ------ 2
5 19. a) (w1)2  s 2  i 2 d 
9i
z  2  -------- 2 2
-  s 2d 2 2  i 2  si 2 d  2  4i  2  4i
5
(w 2)2  f s 2  i 2 d g  s 2  i 2 d  4i
2 2

(1  i) (a  2i)  a  2i  ai  2i ⇒
2
12. z  ---------------------------------------------
- -----------------------------------------------
- Logo, w1 e w2 são raízes quadradas de 4i.
(a  2i)(a  2i) a2  4
b) Sendo w  a  bi, com {a, b}  R, uma das raízes quadradas
a  2  (a  2)i
⇒ z  ------------------- -----------------------
- de 2i, temos:
a 4 a 4
2 2

w2  z
a  2  0, ou seja, a  2.
O número z é real se, e somente se, ------------------- (a  bi)2  2i
a 4
2

a2  b 2  2abi  0  2i
13. Os números z e w são inversos entre si se, e somente se, a b  0
2 2
(I)
z  w  1, ou seja, 1
2ab  2 ⇒ a  ------ (II)
1  ai]  1  0i, ou ainda,
(1  2i)[ ------ b
5
Substituindo (II) em (I):
1 2
[ ------  2a]  [a  ------] i  1  0i. 1  b2  0
5 5 --------
2
b
1 2
------  2a  1 a   ------ b4  1
5 5
Portanto: ⇒ b  1
2  0
a  ------ 2
a   ------ Substituindo b por 1 em (II), temos a  1;
5 5
Substituindo b por 1 em (II), temos a  1.
2 Concluímos, então, que as raízes quadradas de 2i são
Concluímos que: a   ------
5 w1  1  i e w2  1  i.

178
MP-Paiva-170a192 Page 179 Thursday, July 7, 2005 8:48 AM

20. Im c) O lugar geométrico das imagens dos Im


números complexos t
z1 z  x  yi, com {x, y}  R e y  x,
5
4 é a reta t , bissetriz dos quadrantes
45°
3 z5 ímpares:
Re
2
z4
1
z6
– 6 – 5 – 4 – 3 – 2 –1 0 1 2 3 4 5 6 Re 23. a) z1  9  12 
2 2
81  144  225  15
–1
–2
b) z2  1 1 
2 2
2
z2 –3
c) z3  0  (4)  16  4
2 2
–4 z3

z4 (2)  0
2 2
z 4  ----------
d) ------- -  -------------------------------------- 
-
z2 z2 1 1
2 2

21. Fazendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos:


16 4  2  2 2 
 ------------ 2
x  yi  ------------------
- - ------------- ----------------
x  yi 2 2 2
(x  yi)(x  yi)  16 e) z1  z2  z1  z2  15 2
x2  y2  16
4
f) (z2)4  z24  s 2 d  2  22  4
4
Assim, o L.G. é a circunferência de centro C(0, 0) e raio R  4.

Im 24. Há apenas dois números reais que Im


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

têm módulo igual a 6, são eles:


6 e 6.
4
3
–6 6 Re
2
1
25. Há infinitos números complexos que têm módulo igual a 6; seus
–6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 Re
–1 afixos formam a circunferência de centro (0, 0) e raio 6.
–2 Im
–3 6
–4

–6 6 Re

–6
22. a) O lugar geométrico das imagens dos números complexos
z  1  yi, com y  R, é a reta vertical r que passa pelo ponto 26. a) Fazendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos:
(1, 0): z  3  i   5 ⇒  x  y i  3  i   5
Im r  (x  3)  (y  1)i  5

 ( x  3)  ( y  1)  5
2 2

 (x  3)2  ( y  1)2  25
1 Re Concluímos, então, que o L.G. é a circunferência de centro
C(3, 1) e raio R  5.
Im
5
b) O lugar geométrico das imagens dos números complexos 4
z  x  4i, com x  R, é a reta horizontal s que passa pelo pon- 3
to (0, 4): 2
Im 1

4 s –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Re
–1
C
–2
–3
–4
Re –5
–6

179
MP-Paiva-170a192 Page 180 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

b) z1  3  i  1  2i  3  i  4  3i  35. e


(1  i)10  a ⇒ [(1  i)2]5  a, ou seja, [1  2i  1]5  a e,
 (4)  3  5
2 2
portanto, a  32i
Logo, a imagem de z1 pertence a esse lugar geométrico.
z2  3  i  3i  3  i  3  4i  36. c
2.002 4 2.001 4
 (3)  4  5
2 2
2 500 1 500
Logo, a imagem de z2 pertence a esse lugar geométrico. Logo, i2.002  i2.001  i2  i1  1  i
z3  3  i  8  3  i  5  i  5 1 
2 2
26 37. Sendo w  a  bi, com {a, b}  R, uma das raízes quadradas de
Logo, a imagem de z3 não pertence a esse lugar geométrico. z, devemos ter:
w2  z, ou seja,
27. b (a  bi)2  8i ⇒ a2  b 2  2abi  0  8i e, portanto,
z  10  4i  15i  6i2  16  11i; logo, z .  16  11i
a  b  0 (I)
2 2
a b  0
2 2
28. a) (x  yi)  (1  i)  x  xi  yi  yi2  x  y  (x  y)i ⇒ 4
a  ------
xy  2 2ab  8 (II)
b) x  y  (x  y)i  2  0i ⇒ e, portanto, b
xy  0 Substituímos (II) em (I):
x  1 e y  1. 2
4
[ ------]  b 2  0 ⇒ b  2 ou b  2
29. a) Sendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos: b
4(x  yi)  3(x  yi)  3  14i ⇒ Substituindo b por 2 em (II), temos a  2.
⇒ x  7yi  3  14i e, portanto, Substituindo b por 2 em (II), temos a  2.
x  3 e y  2. Concluímos, então, que as as raízes quadradas de 8i são
Logo: z  3  2i
w1  2  2i e w2  2  2i
b) Sendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


(x  yi)i  (x  yi)(3 i)  4  6i ⇒ 3x  2y  3yi  38. Sendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos:
 4  6i e, portanto, x  0 e y  2. (x  yi)  i  (x  yi)(1  i)  10i  (x  yi) ⇒ 0  (10  2y)i
Logo: z  2i e, portanto, y  5.
30. a Logo, o lugar geométrico das imagens dos complexos z é a reta ho-
Indicando por z o número complexo dado, temos: rizontal de equação y  5:
(1  i) (1  i)  (1  i) (1  i) 
z  --------------------------------------- Im
- --------------------------------------
(1  i)(1  i) (1  i)(1  i)
1  2i  i  1  2i  i  2i
2 2
 ------------------------------
- ------------------------------
-
1 i 1 i
2 2 2 2

Logo: z .  2i Re

(5  i) (k  2i)  5k  10i  ki  2i 
2
31. z  --------------------------------------------
- -----------------------------------------------------
-
(k  2i)(k  2i) k 4
2 –5

5k  2  (10  k)i
 --------------------
- --------------------------
-
k 4 k 4
2 2

39. a) 8  15i  8  15  17
2 2
10  k  0 e, portanto,
O número z é real se, e somente se, -------------------
-
k 4
2
b) 1  3i  1  (3) 
2 2
10
k  10
c) 6i  0 6 6
2 2

32. b 5
z  1 e, portanto, z2  1
z5  z3 ⇒ ------- d) 4  (4)  0  4
2 2
3
-
z
33. e 40. z  3  4i  1  i  6  8i  6i 
Potências de bases opostas e mesmo expoente par são iguais, ou
 3  (4)  (1)  1  (6)  (8) 
2 2 2 2 2 2
seja, zn  (z)n, ∀ z  C e n par. Logo,
(2  i)  (2  i) (2  i) (i  2) 
101 50 101 50
 0 6 5 2  10  6  300 2
2 2
-  -------------------------
------------------------------------------------------- -  ------------------------
-
(2  i)  (i  2) (2  i) (i  2)
100 49 100 49

41. b
 (2  i)101  100  (i  2)50  49  (2  i)(i  2) 
 2i  4  i2  2i   5 i 3 i  3  s 3 d 1
2 2
2
----------------------  --------------------------  -------------------------------------------------  ------  1
34. c 3 i  3  i s 3 d  (1)
2 2 2
Indicando por z a expressão (a  i)4, temos:
z  (a  i)2  (a  i)2  (a2  2ai  1)(a2  2ai  1)  42. b
2 4 4
(1  3i)4   1  3i4  s 1  3 d  ( 10 )  100
2
 a4  2a3i  a2  2a3i  4a2i2  2ai  a2  2ai  1 
 a4  a2  4a2  a2  1  (2a3  2a3  2a  2a)i  43. Sendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos:
 a4  6a2  1  (4a3  4a)i x  yi  3i  4 ⇒ x  (y  3)i  4 e, portanto,
O número z é real se, e somente se, 4a3  4a  0 e,
x  ( y  3)  4 ou, ainda, x2  (y  3)2  16.
2 2
portanto, a  0 ou a  1 ou a  1.

180
MP-Paiva-170a192 Page 181 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

Logo, o lugar geométrico das imagens dos números complexos z m 2  1  0 (I)


é a circunferência de centro C(0, 3) e raio R  4: 3.
m1  0 (II)
Im De (I), temos m  1 ou m  1; de (II), temos m  1.
7 Assim, apenas o número 1 satisfaz (I) e (II) simultaneamente;
logo, P(x) tem grau 3 se, e somente se, m  1.
4. a) P(0)  4  03  5  02  0  3  3
3 C b) P(1)  4  13  5  12  1  3  11
c) P(2)  4  (2)3  5  (2)2  (2)  3  7
d) P(i)  4  i3  5  i2  i  3  2  5i
Re
–1 5. Sendo P(x)  ax2  bx  c, temos:
a  0 2  b  0  c  1
44. Sendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos: a  12  b  1  c  4 ⇒
x  yi  2  x  yi  3 ⇒
a  (1)  b  (1)  c  0
2

⇒ x  y  2 x  y  3, ou seja, x y 1
2 2 2 2 2 2
c  1 (I)
ou, ainda, x2  y 2  1. ⇒ abc  4 (II)
Logo, o lugar geométrico Im
das imagens dos números a  b  c  0 (III)
complexos z é a circunfe- 1 Substituindo (I) em (II) e (III), temos:
rência de centro C(0, 0) e ab1  4
raio R  1: ⇒a3eb 2
ab1  0
C
–1 1 Re Logo P(x)  3x2  2x  1 e, portanto:
P(2)  3  22  2  2  1  15
a) Fazendo P(x)  0, temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

–1
6.
3x2  2x  1  0
 (2)2  4  3  (1)  16
45. b
2  16 ⇒ x  1 ou x   ------
x  ---------------------------
1
Sendo z  x  yi, com {x, y}  R, temos que:
6 3
x  yi  5  5i  3 ⇒ x  5  (y  5)i  3 e, portanto,
1
( x  5)  ( y  5)  3 ou, ainda,
2 2 Concluímos, então, que as raízes de P(x) são 1 e  ------.
3
(x  5)2  (y  5)2  9. b) Fazendo P(x)  0, temos:
Logo, a trajetória do projétil A é a circunferência de centro C(5, 5) x2  1  0 ⇒ x2  1 e, portanto, x  i ou x  i
e raio R  3: Concluímos, então, que as raízes de P(x) são i e i.
Im
7. b
8
Seja P(x)  anxn  an  1xn  1  an  2xn  2  ...  a0 tal que
an  an  1  an  2  ...  a0  0.
Calculando P(1), temos:
C P(1)  an  1n  an  1  1n  1  an 2  1n  2  ...  a0 ⇒
5
⇒ P(1)  an  an  1  an  2  ...  a0
Por hipótese, temos que a soma dos coeficientes de P(x) é zero.
Logo, P(1)  0, isto é, 1 é raiz de P(x).
a  4  a  2b
8. P(x)  Q(x) ⇔ e, portanto, a  6 e b  2.
a  3b  0
0 5 Re
2c  ab
O ponto dessa trajetória, mais próximo de O, pertence à reta ,CO-, 9. P(x)  Q(x) ⇔ 2a  (b  5)
cuja equação é obtida por: a4  0
O(0, 0) e, portanto, a  4, b  3 e c  5.
,CO- 5  0  1 ⇒ y  0  1(x  0) ou, ainda, y  x.
m CO  -----------------
10. a) A(x)  B(x)  6x3  2x2  4x2  3x  5x  1; logo,
50 A(x)  B(x)  6x3  6x2  2x  1
Logo, a trajetória do projétil B é formada por imagens de números b) A(x)  B(x)  6x3  2x2  3x  (4x2  5x  1); logo,
complexos w  x  yi, com {x, y}  R e y  x. A(x)  B(x)  6x3  2x2  8x  1
c) 4  A(x)  4  (6x3  2x2  3x); logo,
4  A(x)  24x3  8x2  12x
Capítulo 33 d) B(x)  C(x)  (4x2  5x  1)  (9x  2) 
 36x3  8x2  45x2  10x  9x  2; logo, B(x)  C(x) 
1. a) Resposta possível: n  3  36x3  37x2  19x  2
b) Resposta possível: n  2 e) [C(x)]2  (9x  2)2  81x2  36x  4
f) 2A(x)  3B(x)  2  (6x3  2x2  3x)  3  (4x2  5x  1) 
k2  9  0 (I)
2.  12x3  4x2  6x  12x2  15x  3; logo,
k 2  3k  0 (II) 2A(x)  3B(x)  12x3  8x2  21x  3
De (I), temos k  3 ou k  3 e de (II), temos k  3 ou k  0. g) A(x)  C(x)  B(x)  (6x3  2x2  3x)  (9x  2)  4x2  5x  1 
Apenas a raiz 3 é comum a (I) e (II); logo, P(x) é identicamente  54x4  12x3  18x3  4x2  27x2  6x  4x2  5x  1
nulo se, e somente se, k  3. logo, A(x)  C(x)  B(x)  54x4  6x3  27x2  11x  1

181
MP-Paiva-170a192 Page 182 Thursday, July 7, 2005 8:49 AM

11. e ab  2
A identidade é equivalente a: ou seja, a  5 e b  7.
3a  2b  1
x3  1  x3  (a  1)x2  (b  a)x  b Analisando as alternativas, constatamos que a correta é a d, pois
Assim, temos: 7  5  12.
a1  0 17. a) O resto é P(2), ou seja:
b  a  0 ⇒ a  1 e b  1 P(2)  3  24  2  23  1  33
b  1 b) O resto é P(1), ou seja:
P(1)  (1)3  6  (1)2  5  (1)  10  0
12. e
1
A alternativa e pode ser falsa, pois os coeficientes dos termos de c) O resto é P[ ------], ou seja:
2
maior grau de Q(x) e T(x) podem ser opostos.
1 1 4 1 3 1 2 1
3x6  13x5  8x4  13x3  8x2  23x  12 x2  5x  6 P[ ------]  32  [ ------]  8  [ ------]  [ ------]  1  ------
13. a)  2 2 2 2 4
3x6  15x5  18x4 3x4  2x3  x  3
2x5  10x4  13x3  8x2  23x  12 18. e
 O resto da divisão de P(x) por x  1 é igual a P(1). Assim, te-
2x5  10x4  12x3
mos:
x3  8x2  23x  12
 P(1)  4 ⇒ 3  (1)5  2  (1)4  3k  (1)3  (1)  1 
x3  5x2  6x 7
3x2  17x  12  4 e, portanto, k   ------.
 3
3x2  15x  18
2x  6 19. d
Os restos das divisões de P(x) por x  1 e por x  1 são, respecti-
Portanto, Q(x)  3x4  2x3  x  3 e R(x)  2x  6.
vamente, iguais a P(1) e P(1). Assim, temos:
2x5  6x4  0x3  x2  4x  2 x3  3x2  4x  2 P(1)  4 (1) 3  p  (1)  q  4
b)  ⇒ e, portanto,
2x  6x  8x  4x
5 4 3 2
2x2  8 P(1)  8 13  p  1  q  8
8x  3x  4x  2 p  1 e q  6.
3 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.



8x3  24x2  32x  16
20. e
27x2  28x  14 f(x)  (x2  2x  1)(x  2)  1.
Portanto, Q(x)  2x2  8 e R(x)  27x2  28x  14. O resto R da divisão de f(x) por x  1 é igual a f(1), ou seja,
R  f(1)  [(1)2  2  (1)  1](1  2)  1  11
x4  0x3  0x2  0x  1 x1
c) 
x4  x3 x3  x2  x  1 21. Se P(x)  ax2  bx  c, com {a, b, c}  C, então:
x3  0x2  0x 1 P(2)  3 ⇒ 4a  2b  c  3.
 P(3)  10 ⇒ 9a  3b  c  10.
x3  x2
P(4)  21 ⇒ 16a  4b  c 21.
x2  0x  1
 c  2b  4a  3
x2  x
Resolvendo o sistema: c  3b  9a  10
x1

x1 c  4b  16a  21
temos:
0
c  2b  4a  3  1
Portanto, Q(x)  x3  x2  x  1 e R(x)  0.
c  3b  9a  10  
14. a
c  4b  16a  21 
P(x)  (x2  1)(x2  x  1)  (x  1) ⇒ P(x)  x4  x3  2

a( x  3)  b( x  3) 3x c  2b  4a  3
15. --------------------------------------------------------  -------------------  
( x  3)( x  3) x2  9 b  5a  7 2 
2b  12a  18 
ax  3a  bx  3b  3x
----------------------------------------------------
- -------------------
x2  9 x2  9 c  2b  4a  3 (I)
(a  b) x  3a  3b  3x  b  5a  7 (II)
------------------------------------------------------
- -------------------
x2  9 x2  9 2a  4 (III)
ab  3 Da equação III, obtemos a  2;
3a  3b  0 Substituindo a por 2 em II, obtemos b  3;
Substituindo a por 2 e b por 3 em I, obtemos c  1.
a  b  3 (I)
Logo, P(x)  2x2  3x  1.
ab (II)
22. Temos:
3 e, portanto,
Substituindo II em I, obtemos a  a  3 ⇒ a  ------ P(3)  34  4  33  4  32  4  3  3 
2  81  108  36  12  3  0
3 P(i)  i4  4  i3  4  i2  4  i  3  1  4i  4  4i  3  0
b  ------.
2 Como P(3)  0 e P(i)  0, concluímos, pelo teorema de D’Alem-
bert, que P(x) é divisível por x  3 e por x  i.
16. d
23. e
2x  1 a( x  3)  b( x  2) O polinômio f(x) é divisível por x  3 se, e somente se, f(3)  0.
-----------------------------------------  -------------------------------------------------------- ⇒
( x  2) ( x  3) ( x  2 )( x  3) Assim, temos:
2x  1
⇒ ----------------------------------------- (a  b) x  3a  2b e, portanto,
 ------------------------------------------------------ 14
- 33  4  32  m  3  5  0 ⇒ m  ---------
( x  2)( x  3) ( x  2) ( x  3) 3

182
MP-Paiva-170a192 Page 183 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

P(2)  0 Q1(x) e o resto R1:


24.
P(1)  0 1
------ 6 0 2 2
(2)  a  (2)  b  (2)  6  0
3 2 2

13  a  12  b  1  6  0 6 3
7
------
15
---------
2 4
4a  2b  14
15
7 e R  ---------;
ab  5 Q1(x)  6x2  3x  ------ 1
2 4
a4eb 1
Q 1 ( x) 3x 7 15
-  3x2  ----------  ------ e R  R1  ---------
Q(x)  -----------------
25. P(x) é divisível por x  1 se, e somente se, P(1)  0, ou seja, 2 2 4 4
(1)n  1  0 e, portanto, (1)n  1. Esta igualdade é satisfeita
E ( x)
para qualquer número par n do universo considerado. -----------------
E ( x) E( x) x  2 (com x  2)
c) -----------------  ----------------------------  ---------------------
2x ( x  2) 1
26. a) 2 6 1 3 1 2 Inicialmente, dividimos E(x) por x  2, obtendo o quociente
6 11 25 51 100 Q1(x) e o resto R1

Logo, Q(x)  6x  11x  25x  51 e R  100.


3 2
2 1 0 0 0 0 0 1

b) 1 2 0 1 0 3 1 1 2 4 8 16 32 63

2 2 3 3 0 1 Q1(x)  x  2x  4x  8x  16x  32 e R1  63;


5 4 3 2

Q 1 ( x)
Logo, Q(x)  2x  2x  3x  3x e R  1.
4 3 2 -  x5  2x4  4x3  8x2  16x  32
logo, Q(x)  -----------------
1
c) 3 1 0 0 0 81 e R  R1  63
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1 3 9 27 0 1
30. a) A raiz do polinômio D(x) é ------; logo, o resto R da divisão de
3
Logo, Q(x)  x  3x  9x  27 e R  0.
3 2

P(x) por D(x) é dado por:


3 2
27. 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1
R  P[ ------]  9  [ ------]  3  [ ------]  1 ⇒ R  1
3 3 3
1 1 1 1 1 0
1
Logo, o quociente Q(x) e o resto R da divisão de P(x) por x  1 são: b) A raiz do polinômio D(x) é  ------; logo, o resto R da divisão
2
Q(x)  x4  x3  x2  x  1 e R  0
de P(x) por D(x) é dado por:
Como P(x)  Q(x)  (x  1)  R, concluímos: 4
P(x)  (x4  x3  x2  x  1)(x  1) 1 1 1
R  P[ ------]  16  [ ------]  2  [ ------]  3 ⇒ R  1
2 2 2
28. Como P(1)  0, concluímos que P(x) é divisível por x  1. Sen-
c) A raiz do polinômio D(x) é i; logo, o resto R da divisão de P(x)
do Q(x) o quociente dessa divisão, temos:
por D(x) é dado por:
1 1 0 0 0 0 0 0 1 R  P(i)  2i5  3i4  1 ⇒ R  2i  2

1 1 1 1 1 1 1 0 1 45 ⇒ 1  k  3  45
31. P[ ------]  --------- --------- ------ ---------
4 16 16 4 16
ou seja, Q(x)  x  x  x  x  x  x  1 e, portanto:
6 5 4 3 2
Multiplicando por 16 ambos os membros, temos:
P(x)  (x  1)(x6  x5  x4  x3  x2  x  1)
1  4k  48  45
E( x) k  1
-----------------
E( x) E( x) x  1 (com x  1)
29. a) ---------------------  --------------------------  --------------------- 2
3x  3 3( x  1) 3 32. A raiz do binômio 3x  2 é ------. Para mostrar que P(x) é divisível
3
Inicialmente, dividimos E(x) por x  1, obtendo o quociente 2
por 3x  2, basta verificarmos que P[ ------]  0.
Q1(x) e o resto R1: 3
Temos:
1 1 0 3 1 0 1 3 2
2 2 2 2  14
1 1 2 1 1 2 P[ ------]  27  [ ------]  9  [ ------]  3  ------
3 3 3 3
Q1(x)  x4  x3  2x2  x  1 e R1  2; logo, 2
P[ ------]  8  4  2  14  0
Q 1 ( x) x 4
x 2x 3
x 1 2 3
Q(x)  -----------------
-  --------  --------  ------------  ------  ------ e Logo, P(x) é divisível por 3x  2.
3 3 3 3 3 3
R  R1  2 33. Devemos ter P(2)  0, ou seja:
25  4  23  3  2  k  0 ⇒ k  58
E( x)
---------------------
1 34. b
x  ------ Sendo P(x)  x3  bx2  cx  d, temos:
E ( x) E( x) 2 1
b) ---------------------  ------------------------------  -------------------------- [com x  ------]
2x  1 1 2 2 P(1)  0 13  b  12  c  1  d  0
2[ x  ------ ]
2 P(2)  0 ⇒ 23  b  22  c  2  d  0
1
Inicialmente dividimos E(x) por x  ------, obtendo o quociente P(3)  30 3 3  b  3 2  c  3  d  30
2

183
MP-Paiva-170a192 Page 184 Thursday, July 7, 2005 8:50 AM

Resolvendo o sistema obtemos b  9; c  34 e d  24. 43. a


Assim, P(x)  x3  9x2  34x  24 e, portanto, 5 x  1  A( x  1)  B( x  1) ⇒
--------------------
- ----------------------------------------------------------
P(1)  (1)3  9  (1)2  34  (1)  24  66 x2  1 ( x  1) ( x  1)
35. e 5 x  1  ( A  B) x  A  B e, portanto,
⇒ --------------------
- --------------------------------------------------
-
P(1)  0 ⇒ k  13  2  1  2  0, ou seja, k  4. x2  1 x2  1
Logo, P(1)  4  (1)3  2  (1)  2  4
AB  5
36. (3  ab )x4  (a  b  6)x2  11x4  4x2 ⇒ ou seja, A  3 e B  2.
AB  1
3  ab  11 ab  8 (I)
⇒ ou, ainda,
ab6  4 a  b  2 (II) 44. b
P(x)  (3x2  1)(2x2  3x  1)  x  2.
Substituindo II em I:
(b  2)  b  8 ⇒ b 2  2b  8  0 e, portanto, b  4 ou b  2. O resto R da divisão de P(x) por x  1 é igual a P(1), ou seja,
Para b  4, temos a  2; e para b  2, temos a  4. R  P(1)  (3  12  1)(2  12  3  1  1)  1  2  1.
Logo, a  b  2  4  4  (2)  2.
45. d
ab  2 Sendo P(x)  x2  ax  1, os restos das divisões de P(x) por x  1
37. 3b  c  1 ⇒ a  3, b  1 e c  2 e por x  2 são, respectivamente, iguais a P(1) e P(2). Assim,
temos:
a  c  b
P(1)  P(2) ⇒ 12  a  1  1  (2)2  a  (2)  1 e, por-
38. a tanto, a  1.
A(x)  B(x)  C(x)  x2  x  1 (x2  4x  4)  (3x) 
 x2  x  1  3x3  12x2  12x  3x3  13x2  13x  1 46. Sendo P(x)  ax2  bx  c o polinômio procurado, temos:
P(0)  1 c  1 (I)
39. c
Efetuando a divisão de P(x) por Q(x), temos: P(1)  0 ⇒ a  b  c  0 (II)
3x2  3x  10 x2  x  1 P(1)  4 abc  4 (III)

3x2  3x  3 3 Substituindo (I) em (II) e (III), temos:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


7 ab1  0
Logo, o resto da divisão é 7. ⇒ a  3 e b  2
ab1  4
40. e
Logo, P(x)  3x2  2x  1.
Efetuando a divisão de P(x) por d(x), temos:
x5  2x4  0x3  x2  3x  1 x1 47. d

x5  x4 x4  3x3  3x2  2x  1 Sendo P(x)  2x4  (k2  3)x2  x  2, temos que P(x) é divi-
3x4  0x3  x2  3x 1 sível por x  1 se, e somente se, P(1)  0. Logo,
 2  14  (k2  3)  12  1  2  0 e, portanto, k  2 ou k  2.
3x4  3x3
3x3  x2  3x  1 48. c

3x3  3x2 O polinômio P(x) é divisível por x  1 e por x  2 se, e somente
2x2  3x  1 se, P(1)  0 e P(2)  0. Assim, temos:

2x2  2x a  (1) 3  b  (1) 2  2  (1)  2  0
e, portanto,
x  1 a  23  b  22  2  2  2  0

x  1
3 5
0 a   ------ e b  ------.
Assim, temos que Q(x)  x4  3x3  3x2  2x  1 e, portanto, 2 2
Q(1)  (1)4  3  (1)3  3  (1)2  2  (1)  1  8
49. b
41. c O polinômio P(x) é divisível por x  1 e por x  1 se, e somente
x4  0x3  6x2  0x  q x2  2x  5 se, P(1)  0 e P(1)  0; e o resto de P(x) por x  2 é igual a

x  2x  5x
4 3 2
x2  2x  5 P(2). Assim, temos:
2x  x  0x  q
3 2 2
13  a  12  b  1  c  0

2x  4x  10x
3 2
(1) 3  a  (1) 2  b  (1)  c  0 , ou seja,
5x2  10x  q
 2 3  a  2 2  b  2  c  12
5x2  10x  25
q  25 a  b  c  1
Assim, temos q  25  0, ou seja, q  25 abc  1
4a  2b  c  4
42. P( x) D( x) ∂P  ∂Q  ∂D Resolvendo o sistema, obtemos a  2, b  1 e c  2.

R( x) Q( x) P( x)  Q( x)  D( x)  R( x)
50. O polinômio P(x) é divisível por x  1 se, e somente se, P(1)  0,
Como ∂P  3 e ∂Q  1, temos que ∂D  2. ou seja, 1n  1  0
Sendo D(x)  ax2  bx  c, com {a, b, c}  C, podemos escrever: Como 1n  1 para qualquer valor de n, concluímos que a igualdade
x3  4x2  7x  3  (x  1)  (ax2  bx  c)  2x  1 ⇒
⇒ x3  4x2  7x  3  ax3  (b  a)x2  (c  b  2)x  c  1; 1n  1  0 não é satisfeita para nenhum valor de n. Logo, não exis-
te n que torne P(x) divisível por x  1.
a  1
b  a  4
logo: ⇒ a  1, b  3 e c  2 51. a) 3 5 2 1 3
cb2  7
5 17 50 153
c  1  3
Logo, D(x)  1x2  3x  2 Logo, Q(x)  5x2  17x  50 e R  153

184
MP-Paiva-170a192 Page 185 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

1 4
b)  ------ 1 0 0 1 1 ------ 3 1 0 3 6
2 3
1 1 7 23
1  ------ ------ ------  --------- 82
---------
2 4 8 16 7
3 3 4 ------ 9
3
x 2  x  7 e R   ---------
Logo, Q(x)  x3  --------
23 resto
------ ------
2 4 8 16
82
7 e R  ---------.
Assim, Q1(x)  3x3  3x2  4x  ------ 1
c) 1 1 0 0 0 0 0 1 3 9
Concluindo, temos que o quociente Q(x) e o resto R da divisão
1 1 1 1 1 1 0
de P(x) por D(x) são dados por:
Logo, Q(x)  x5  x4  x3  x2  x  1 e R  0. Q 1 ( x) 4x 7 82
Q(x)  -----------------
-  x3  x2  ----------  ------ e R  R1  ---------
52. a) Dividindo x3  a3 por x  a, temos: 3 3 9 9

a 1 0 0 a3 5 ], inicialmente dividimos P(x) por


c) Como D(x)  4[ x  ------
4
1 a a2 0
5 obtendo o quociente Q (x) e o resto R :
x  ------
Assim, concluímos: 1 1
4
x3  a3 x  a ⇒ x3  a3  (x  a)(x2  ax  a2)
0 x  ax  a
2 2
5
b) Dividindo x3  a3 por x  a, obtemos:  ------ 4 9 9 7
4
a 1 0 0 a3
2
1 a a2 0 4 4 4
resto
Assim, concluímos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Assim, Q1(x)  4x2  4x  4 e R1  2.


x3  a3 x  a
⇒ x3  a3  (x  a)(x2  ax  a2) Concluindo, temos que o quociente Q(x) e o resto R da divisão
0 x 2  ax  a 2 de P(x) por D(x) são dados por:
Professor, aproveite esse exercício para mostrar uma aplicação Q 1 ( x)
de fatoração da diferença de dois cubos. Por exemplo, resolva -  x2  x  1 e R  R1  2
Q(x)  -----------------
4
em C a equação x3  8  0.
Resolução 55. e
x3  23  0 ⇒ (x  2)(x2  2x  4)  0  x  2  0 ou O polinômio P(x)  6x3  ax2  14x  15 é divisível por 2x  3
x2  2x  4  0; logo, x  2 ou x  1  3
3i ou e, portanto, P[ ------]  0. Assim, temos:
2
x  1  3i. 3 2
3 3 3  15  0 ⇒ a  7
Logo, S  a2, 1  3i, 1  3ib 6  [ ------]  a  [ ------]  14  ------
2 2 2
53. c
O volume V remanescente do bloco é dado por V  x3  8.
Observando que 2 é raiz desse polinômio, podemos fatorá-lo com Capítulo 34
um fator igual a x  2. Por isso, efetuamos a divisão de x3  8 por 1. a) ( x  ……)
1 ( x  ……)
2 ( x  ……)
4 0⇒
x  2:
⇒ (x2  2x  x  2)(x  4)  0, ou seja,
2 1 0 0 8 (x2  3x  2)(x  4)  0, ou ainda,
x3  4x2  3x2  12x  2x  8  0 e, portanto,
0
1 2 4 x3  7x2  14x  8  0
resto
b) (x  5)(x  1)(x  1)  0 ⇒ (x  5)(x  1)2  0, ou seja,
Logo, V  (x  2)(x2  2x  4). (x  5)(x2  2x  1) 0, ou ainda,
x3  2x2  x  5x2  10x  5  0 e, portanto,
54. a) Como D(x)  2(x  4), inicialmente dividimos P(x) por
x3  7x2  11x  5  0
x  4, obtendo o quociente Q1(x) e o resto R1:
c) 3(x  2)(x  2)(x  2)(x  2)  0 ⇒
4 2 2 2 1 ⇒ 3(x  2)2  (x  2)2  0, ou seja,
3(x2  4x  4)(x2  4x  4)  0, ou ainda,
89
2 6 22 3(x4  4x3  4x2  4x3  16x2  16x  4x2  16x  16)  0
resto
e, portanto,
Assim, Q1(x)  2x2  6x  22 e R1  89. 3x4  24x3  72x2  96x  48  0
Concluindo, temos que o quociente Q(x) e o resto R da divisão
2. O polinômio P(x)  x3  7x2  12x  10 é divisível por x  5,
de P(x) por D(x) são dados por:
pois P(5)  0; portanto, P(x) pode ser escrito como
Q 1 ( x)
Q(x)  -----------------
-  x2  3x  11 e R  R1  89 P(x)  (x 5)  Q(x). Por Briot-Ruffini, temos:
2
5 1 7 12 10 ⇒ P(x)  (x  5)(x2  2x  2)
4 2
b) Como D(x)  3[x  ------] , inicialmente dividimos P(x) por 1 2 0
3
4 Assim, a equação x3  7x2  12 x  10  0 é equivalente a
x  ------, obtendo o quociente Q1(x) e o resto R1.
3 (x  5)(x2  2x  2) 0.

185
MP-Paiva-170a192 Page 186 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

Pela propriedade do produto nulo, temos: Logo, o coeficiente do termo de grau 2 é 3.
x  5  0 ou x2  2x  2  0; logo, 7. a) Pela propriedade do produto nulo, temos:
2  2i  1  i e, portanto,
x  5 ou x  -------------------- (x  2)3  0 ou (x  5)4  0 ou x  7  0 e, portanto,
2 x  2 ou x  5 ou x  7.
S  {5, 1  i, 1  i} Logo, S  {2, 5, 7}
b) A raiz 2 tem multiplicidade 3, a raiz 5 tem multiplicidade 4, e
3. 2 2 2 13 1 6 7 é raiz simples.
c) O grau da equação é a soma das multiplicidades das raízes, isto
3 2 6 1 3 0
é, 3  4  1  8.
2 0 1 0
8. P(x)  6(x  1)(x  1)(x  2)(x  2)(x  2)(x  3)
Logo, a equação polinomial pedida é:
Assim, a equação 2x4  2x3  13x2  x  6  0 é equivalente a 6(x  1)2(x  2)3(x  3) 0
(x  2)(x  3)(2x2  1)  0.
Pela propriedade do produto nulo, temos: 9. Dividindo o polinômio
x  2  0 ou x  3  0 ou 2x2  1  0; logo, P(x)  x5  4x4  x3  10x2  4x  8 por x  1, temos:
1 1 4 1 10 4 8
2
x  2 ou x  3 ou x   ------------- e, portanto, 1 5 6 4 8 0
2
Logo: P(x)  (x  1) ( x  5 x  6 x  4 x  8 )
4 3 2
2 2
S  {2, 3, ------------- ,  ------------- }
2 2
Q1(x)
4. a) As raízes de P(x) são dadas por: Dividindo Q1(x) por x  1, temos:
4x2  x  3  0 1 1 5 6 4 8
 (1)2  4  4  (3)  49 1 6 12 8 0
1  49
x  ---------------------------- Logo: P(x)  (x  1)(x  1) ( x  6 x  12 x  8 )
3 2
8
3 Q2(X)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


x  1 ou x   ------
4 Dividindo Q2(x) por x  1, temos:
Pelo teorema da decomposição, obtemos P(x) na forma fatora- 1 1 6 12 8
da: 1 7 19 27
3 ]
P(x)  4(x  1) [x  ------
4 Logo, Q2(x) não é divisível por x  1.
Concluímos, então, que 1 tem multiplicidade 2 e a raiz 2 tem
b) As raízes de P(x) são dadas por: multiplicidade 3.
x3  8x2  12x  0
x(x2  8x  12)  0 10. 1 1 7 17 6
17
x  0 ou x2  8x  12  0 1 1 6 6
11 0
x  0 ou x  2 ou x  6 1 5 0 resto
6
Pelo teorema da decomposição, obtemos P(x) na forma fatora- resto
da: Logo, a equação proposta é equivalente a (x  1)2(x2  5x  6)  0.
P(x)  x(x  2)(x  6) Pela propriedade do produto nulo, temos:
2 3 6 3 6 (x  1)2  0 ou x2  5x  6  0, ou seja,
c) ⇒ P(x)  (x  2)(3x2  3)
3 0 3 0 5  1 e, portanto,
x  1 ou x  -------------------------
As raízes de P(x) são dadas por: 2
(x  2)(3x2  3) 0 ⇒ x  2  0 ou 3x2  3  0 e, x  1 ou x  2 ou x  3
portanto, x  2 ou x  i ou x  i S  {1, 2, 3}
Pelo teorema da decomposição, obtemos P(x) na forma fato-
rada: 11. 1 1 3 p q
P(x)  3(x  2)(x  i)(x  i) 1 1 4 4p 4pq

5. Por Briot-Ruffini, temos: 1 5 9p resto


1 3 25 59 47 10 resto
Assim, temos que:
2 3 22 37 10 0
3 16 5 0 4 pq  0
⇒ p  9 e q  5
Logo, P(x)  (x  1)(x  2)(3x2  16x  5). 9 p  0
As raízes de P(x) são dadas por: (x  1)(x  2)(3x2  16x  5) 12. Se 3  2i é raiz da equação, então 3  2i também é; logo, o con-
 0 ⇒ x  1  0 ou x  2  0 ou 3x2  16x  5  0; ou seja, junto solução S dessa equação é
1
x  1 ou x  2 ou x  5 ou x  ------. S  {5, 3  2i, 3  2i}
3
13. Como os coeficientes da equação são números reais, temos que: se
Portanto, a forma fatorada de P(x) é:
3i é raiz simples, então 3i é raiz simples; se 4  i é raiz dupla,
1
P(x)  3(x  1)(x  2)(x  5) [x  ------] então 4  i é raiz dupla.
3
Portanto, a equação deve ter pelo menos sete raízes:
x1  x2  3 1, 3i, 3i, 4  i, 4  i, 4  i e 4  i; e, com isso, concluímos
6. a) ⇒ sx1  1 e x2  2d ou sx1  2 e x2  1d que o grau mínimo da equação deve ser 7.
x1  x2  2
b) Temos que P(x)  x(x  2)(x  1), ou seja, 14. (x  3i)(x  3i)(x  1)(x  1)  0 ⇒
P(x)  x3  3x2  2x. ⇒ x4  2x3  10x2  18x  9  0

186
MP-Paiva-170a192 Page 187 Thursday, July 7, 2005 8:50 AM

15. Se o número 4i é raiz da equação, então 4i também é; logo, a P(1)  (1)5  3  (1)4  8  (1)3  7  (1)  2 
equação pode ser representada sob a forma:  15 ⇒ 1 não é raiz.
(x  4i)(x  4i)  Q(x)  0, ou seja, P(2)  25  3  24  8  23  7  2  2  0 ⇒ 2 é raiz.
(x2  16)  Q(x)  0,
P(2)  (2)5  3  (2)4  8  (2)3  7  (2)  2 
em que Q(x) é o quociente da divisão:
 92 ⇒ 2 não é raiz.
x4  x3  10x2  16x  96 x2  16
 Logo, a equação admite apenas uma raiz racional, que é o nú-
x 4
 16x 2
x2  x  6 mero 2.
x  6x  16x  96
3 2

 18. Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem ao


x3  16x
conjunto {1, 2}.
6x  0x  96
2
 Testando cada um desses valores na equação P(x)  0, temos:
6x2 96
P(1)  14  3  13  3  12  3  1  2  12 ⇒ 1 não é raiz.
0
Logo, a equação proposta é equivalente a: P(1)  (1)4  3  (1)3  3  (1)2  3  (1)  2  0 ⇒
(x2  16)(x2  x  6)  0 ⇒ 1 é raiz.
cujas raízes são 4i, 4i, 3 e 2. P(2)  24  3  23  3  22  3  2  2  60 ⇒ 2 não é raiz.
Assim, temos como conjunto solução: P(2)  (2)4  3  (2)3  3  (2)2  3  (2)  2  0 ⇒
S  {4i, 4i, 3, 2} ⇒ 2 é raiz.
O polinômio P(x) possui duas raízes racionais: 1 e 2.
16. A equação possui coeficientes reais. Portanto, se 1  i é raiz da
Logo P(x) é divisível por x  1 e por x  2:
equação, então 1  i também o é. Assim, o polinômio
P(x)  x4  4x3  7x2  6x  2 é divisível por 1 1 3 3 3 2
[x  (1  i)] [x  (1  i)]  (x  1)2  i2  x2  2x  2. 2 1 2 1 2 0
Efetuando a divisão de P(x) por x2  2x  2, temos: 1 0 1 0
x4  4x3  7x2  6x  2 x2  2x  2 Assim, a equação P(x)  0 é equivalente a

x4  2x3  2x2 x2  2x  1 (x  1)(x  2)(x2  1)  0.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2x  5x  6x  2
3 2
Pela propriedade do produto nulo, temos:

2x3  4x2  4x x  1  0 ou x  2  0 ou x2  1  0; ou seja,
x  2x  2
2
x  1 ou x  2 ou x  i ou x  i.

x2  2x  2 Portanto, S  {1, 2, i, i}.
0
19. b
Logo, a equação proposta é equivalente à equação
(x2  2x  1)(x2  2x  2)  0. Assim, temos: p
Se ------- é raiz da equação, com p e q inteiros primos entre si e
x2  2x  1  0 ou x2  2x  2  0 ⇒ q
q  0, então p é divisor de 7 e q é divisor de 5. Logo, as possíveis
2  0 ou x  2  2i e, portanto,
⇒ x  ------------------------ -------------------- raízes racionais da equação estão dentre os números:
2 2
x  1 ou x  1  i ou x  1  i 1 1 7
7 e  ------.
1, 1, ------,  ------, 7, 7, ------
S  {1, 1  i, 1  i} 5 5 5 5
Como, dentre esses números, o único não-inteiro e maior que 1 é
p 7
17. a) Se essa equação admite raiz do tipo ------, com p e q inteiros pri- ------, concluímos que ele é raiz da equação.
q 5
mos entre si e q  0, então p é divisor de 1 e q é divisor de 2.
20. a)
p 1
Logo, ------  {1,  ------}. x x
q 2 ab = 6 m2

Testando cada um dos valores na equação P(x)  0, temos: x b


P(1)  2  14  13  12  1  1  4 ⇒ 1 não é raiz. x a
P(1)  2  (1)4  (1)3  (1)2  (1) 1  0 ⇒ 1 é x3  abx  4 ⇒ x3  6x  4, ou, ainda, x3  6x  4  0
raiz. b) Pesquisando raízes racionais da equação anterior, temos que 2
1 1 1
4
1
3
1 10⇒
2 é raiz. Logo, o polinômio x3  6x  4 é divisível por x  2:
P [ ------]  2  [ ------]  [ ------]  [ ------]  ------
2 2 2 2 2 2 1 0 6 4
1 é raiz. 1 2 2 0
⇒ ------
2 e, portanto, a equação pode ser representada por:

1 1 1
4 3 (x  2)(x2  2x  2)  0
P [ ------]  2  [ ------]  [ ------] 
2 2 2 Pela propriedade do produto nulo, temos:
1
2
5
1  1   ------ 1 x  2  0 ou x2  2x  2  0, ou seja,
 [ ------]  ------ ⇒  ------ não é raiz.
2 2 4 2
x  2 ou x  1  3 ou x  1  3 (não convém)
Logo, a equação admite exatamente duas raízes racionais, que
Concluímos, então, que a medida da aresta do cubo é 2 m ou
1
são os números 1 e ------. (1  3 ) m.
2
b) Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem b
3 5 3  5   ------
ao conjunto {1, 2}. 2
21. ⇒ b  12 e c  8
Testando cada um desses valores na equação P(x)  0, temos: c
(3  5 )(3  5 )  ------
P(1)  15  3  14  8  13  7  1  2  13 ⇒ 1 não é raiz. 2

187
MP-Paiva-170a192 Page 188 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

22. Se 3  i é raiz da equação, então 3  i também é; logo,


1  1  1  r2  r3  r1  r3  r1  r2 
2 2 2 2 2 2
g) -------
- -------
- -------
- ---------------------------------------------------------------
b 2 2 2
r1  r2  r3
2 2 2
3  i  3  i   ------ r1 r2 r3
4
⇒ b  24 e c 40 10
c ---------
(r 2 r 3 )  (r 1 r 3 )  (r 1 r 2 )
2 2 2
(3  i)(3  i)  ------ 3
4  --------------------------------------------------------------------
2
-  -----------------
2
- 
(r 1 r 2 r 3 ) 1
[ ------]
s 3 d  3 3
23. a) r1  r2  ----------------------------
- -------------
2 2 10
---------
3  30
 -------------
-
6
b) r1r2  ------------ 1
- ------
2 9
3 25. Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação, tal que x1  x2  1, temos:
-------------
1 1 r2  r1 2 3  18
c) --------  --------  --------------------  -----------------  ------------
- ----------------  b 1 1
r1 r2 r1r2 6 6 6 x1  x2  x3   ------ ⇒ 1  x3   ------ e, portanto, x3  ------.
------------- a 2 2
2
Por Briot-Ruffini, temos:
3 2 
 --------------- 2 1
- ------------- ------ 2 1 13 6
6 2 2
2
2 2 12 0
3
3 ⇒ (r  r )2  [ ------------ Logo, a equação proposta é equivalente a:
d) r1  r2  ------------
- 1 2 -]
2 2 1 1
[x  ------] s2x2  2x  12)  0, cujas raízes são: ------, 2 e 3. As-
3 2 2
Logo, r 1  2r1r2  r 2  ------
2 2

4 sim, temos o conjunto solução:


1
6
Como r1r2  ------------- , temos: S  { ------, 2, 3}
2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2
26. c
6  r2  3
r 1  2  ------------
2
- 2 ------ Sejam r, s e t as raízes da equação tal que r  s  1.
2 4
Aplicando a relação de Girard, temos: r  s  t  7, e substituindo
3  34 6 rs por 1, temos: t  7.
r 1  r 2  ------ 6  --------------------------
2 2
-
4 4 Dividindo o polinômio 2x3  19x2  37x  14 por x  7, temos;
7 2 19 37 14
1  1  r2  r1  r1  r2 
2 2 2 2
e) -------
- -------
- ---------------------- ---------------------- 2 5 2 0
2 2 2 2 2
r1 r2 r1r2 (r 1 r 2 )
Logo, a equação proposta é equivalente a
34 6 (x  7)  (2x2  5x  2) 0.
---------------------------
4
 ------------------------------ 34 6 Pela propriedade do produto nulo, temos:
-  ---------------------------
6
2 6 x  7  0 ou 2x2  5x  2  0; ou seja, x  7 ou
[ ------------- ]
2 1
x  2 ou x  ------.
2
(3)
24. a) r1  r2  r3   -----------------  1 Portanto, a soma das duas maiores raízes da equação é 9.
3
27. d
6 2
b) r1r2  r1r3  r2r3  ------ Duas das relações de Girard para essa equação nos garantem que:
3
a  b  c  10
(1) 1
c) r1r2r3   -----------------  ------ abc  20
3 3
Logo, a2bc  ab 2c  abc2  abc(a  b  c) 20  10  200.
1  1  1  r2r3  r1r3  r1r2  2  6
d) -------
- -------- -------- ------------------------------------------------ -----------
r1 r2 r3 r1r2r3 1 28. Sejam s  r, s e s  r as raízes da equação.
------
3 Uma das relações de Girard garante que: s  r  s  s  r  60;
logo, s  20.
e) r1  r2  r3  1 ⇒ (r1  r2  r3)2  12; logo,
Dividindo o polinômio x3  60x2  1.100x  6.000 por x  20,
r 1  r 2  r 3  2r1r2  2r1r3  2r2r3  1, ou seja,
2 2 2
temos:
r  r  r 3  2(r1r2  r1r3  r2r3)  1, ou, ainda,
2
1
2
2
2
20 1 60 1.100 6.000
r  r  r  2  2  1 e, portanto,
2 2 2 1 40 300 0
1 2 3
Logo, a equação proposta é equivalente a:
r 1  r 2  r 3  3
2 2 2

(x  20)  (x2  40x  300) 0.


f) r1r2  r1r3  r2r3  2 ⇒ (r1r2  r1r3  r2r3)  2 ; logo, 2 2
Pela propriedade do produto nulo, temos:
(r1r2)2  (r1r3)2  (r2r3)2  2r1r2  r1r3  2r1r2  r2r3  x  20  0 ou x2  40x  300  0; ou seja,
 2r1r3  r2r3  4, ou seja, x  20 ou x  10 ou x  30.
(r1r2)2  (r1r3)2  (r2r3)2  2r1r2r3(r1 r2  r3)  4 ou, ainda, Portanto, S  {10, 20, 30}.
1  1  4 e, portanto,
(r1r2)2  (r1r3)2  (r2r3)2  2  ------ 29. a
3 Indicando as raízes da equação por r  3, r e r  3, temos, por uma
10
(r1r2)2  (r1r3)2  (r2r3)2  --------- das relações de Girard:
3 r  3  r  r  3  15 ⇒ r  5

188
MP-Paiva-170a192 Page 189 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

Assim, o conjunto solução S da equação é Por Briot-Ruffini, temos:


S  {2, 5, 8} 1
Pelas outras relações de Girard, temos: ------ 2 1 2 1
2
252858  a 2 0 2 0
⇒ a  66 e b  80
2  5  8  b
Logo, a equação 2x  x2  2x  1  0 é equivalente a
3

r1  r2  r3  r4  0 1
[x  ------]  (2x2  2)  0. Pela propriedade do produto nulo,
2
r1r2  r1r3  r1r4  r2r3  r2r4  r3r4  3
30. temos:
r1r2r3  r1r2r4  r1r3r4  r2r3r4  1
1  0 ou 2x2  2  0; ou seja, x  1 ou x  i ou x  i
x  ------
r1r2r3r4  0 ------
2 2
31. As relações de Girard garantem que 1
Portanto, S  { ------, i, i}.
2
2  4  4  4  a
36. d
2  4  (2)  4  (2)  4  4  4  4  4  4  4  b
Pelo dispositivo de Briot-Ruffini, temos:
2  4  4  (2)  4  4  (2)  4  4  4  4  4  c
2 9 0 31 10
2  4  4  4  d
9 18 5 0
e, portanto,
Logo, a equação proposta é equivalente a
a  10 (9x2  18x  5)(x  2)  0.
b  24 Pela propriedade do produto nulo, temos:
c  32 9x2  18x  5  0 ou x  2  0 e, portanto,
d  128 1 5
x   ------ ou x   ------ ou x  2.
3 3
32. Sendo r, r, r, s e s as raízes dessa equação, as relações de Girard 2 2
garantem que: 1 5 26
Logo, p 2  q2  [ ------]  [ ------]  ---------.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

(6) 3 3 9
r  r  r  s  (s)   ------------- ⇒ r  2
1 37. a
Por Briot-Ruffini, temos: P(2) 0 ⇒ 23  4  22  a  2  6  0 e, portanto, a  1.
2 1 6 0 64 144 96 Logo, P(x)  x3  4x2  x  6.
Como P(2)  0, temos que P(x) é divisível por x  2.
2 1 4 8 48 48 0
Efetuando a divisão, temos:
2 1 2 12 24 0
2 1 4 1 6
1 0 12 0
1 2 3 0
Assim, a equação proposta é equivalente a:
(x2  12)(x  2)3  0 resto
Portanto: Logo, P(x)  (x  2)(x2  2x  3).
x2 12  0 ou (x  2)3  0 As raízes de P(x) são dadas por:
ou seja: (x  2)(x2  2x  3)  0 ⇒ x  2  0 ou
x   2 3 ou x  2 x2  2x  3  0 e, portanto, x  2 ou x  3 ou x  1.
Finalmente, pelo teorema da decomposição, concluímos:
S  {2 3 , 2 3 , 2} P(x)  1(x  2)(x  3)(x  1).
33. A equação é equivalente a: 38. 1(x  1)2(x  2)2  0 ⇒ x4  2x3  3x2  4x  4  0
s1  x2ds1  x2d xsx2  2x  15d  0
Pela propriedade do produto nulo, temos: 39. a) Por Briot-Ruffini, temos:
1  x2 0 ou 1  x2  0 ou x  0 ou x2  2x  15  0 e, portanto,
x  1 ou x  1 ou x  i ou x  i ou x  0 ou x 5 ou x  3. 5 1 10 25 0 1 10 25
Logo, o conjunto solução S da equação é: 5 1 5 0 0 1 5 0
S  {1, 1, i, i, 0, 5, 3}
5 1 0 0 0 1 0
34. 5  (x  1)  (x  2)  (x  3)  0 ⇒ (5x2  5x  10)  (x  3) 0;
logo, 5x3  10x2  25x  30  0. 1 5 25 125 626
35. a) O polinômio P(x) é divisível por x  5, pois P(5)  0; portan- Logo, o polinômio P(x)  x  10x  25x4  x2  10x  25
6 5

to, P(x)  (x  5)  Q(x). é divisível por (x  5)2 e não é divisível por (x  5)3; assim,
Por Briot-Ruffini, temos: concluímos que 5 é raiz dupla da equação P(x)  0.
5 1 2 13 10
b) Por Briot-Ruffini, temos:
1 3 2 0
Logo, a equação x3  2x2  13x  10  0 é equivalente a 2 1 6 11 2 12 8
(x  5)  (x2  3x  2) 0. 2 1 4 3 4 4 0
Pela propriedade do produto nulo, temos:
x  5  0 ou x2  3x  2  0; ou seja, x  5 ou x  2 ou 2 1 2 1 2 0
x  1. 2 1 0 1 0
Portanto, S  {5, 2, 1}.
1 1 1 2 3
b) O polinômio P(x) é divisível por x  ------, pois P [ ------]  0;
2 2
Logo, o polinômio P(x)  x5  6x4  11x3  2x2  12x  8 é
1
portanto, P(x)  [x  ------]  Q(x). divisível por (x  2)3 e não é divisível por (x  2)4; assim, con-
2 cluímos que 2 é raiz tripla da equação P(x)  0.

189
MP-Paiva-170a192 Page 190 Thursday, July 7, 2005 8:51 AM

40. Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos: 1


x  i ou x  i ou x  1 ou x   ------.
1 1 3 2 2 3 1 2

2 1 1
1 1 0 2 0 Logo, a maior raiz real do polinômio é  ------.
2
resto
45. Como todos os coeficientes da equação polinomial são reais, te-
1 1 1 1 1 0 mos que se i é raiz da equação, então i também o é. Logo, o po-
resto linômio x5  3x4  2x3  3x2  x é divisível por (x  i)(x  i), ou
seja, x2  1. Efetuando a divisão, temos:
1 1 0 1 0
x5  3x4  2x3  3x2  x  0 x2  1
resto 
x5  x3 x3  3x2  x
1 1 1 0 3x4  x3  3x2  x  0
resto 
3x4  3x2
1 2 x  0x2  x  0
3

resto x3 x
Logo, a equação proposta pode ser apresentada sob a forma: 0
(x  1)4(x  1)  0 Assim, a equação proposta é equivalente a:
e, portanto, a raiz 1 tem multiplicidade 4. (x  1)(x  3x  x)  0 ou, ainda,
2 3 2

x(x2  1)(x2  3x  1)  0.
41. b Pela propriedade do produto nulo, temos:
Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos: x  0 ou x2  1  0 ou x2  3x  1  0 e, portanto, x  0 ou
2 1 4 8 16 16 3 5
3  5 ou x  -----------------------
x  i ou x  i ou x  -----------------------
- -.
2 1 2 4 8 0 2 2
resto 3 5 3 5
Logo, S  {0, i, i, ------------------------ , ------------------------ }.
1 0 4 0 2 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


resto p
46. a) Se essa equação admite raiz do tipo ------, com p e q inteiros pri-
Logo, a equação proposta é equivalente a: q
(x  2)2(x2  4)  0 mos entre si e q  0, então p é divisor de 2 e q é divisor de 1,
Pela propriedade do produto nulo, temos que: ou seja, p  {1, 2} e q  {1}.
(x  2)2  0 ou x2  4  0 e, portanto, x  2 ou x  2i ou p
x  2i Logo, ------  {1, 2}.
q
Assim, concluímos que: S  {2, 2i, 2i}.
Testando cada um desses valores na equação P(x)  0, temos:
42. c
P(1)  14  3  13  3  12  3  1  2  12 ⇒ 1 não é raiz
Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos:
P(1)  (1)4  3  (1)3  3  (1)2  3  (1)  2  0 ⇒
1 1 8p 1 q ⇒ 1 é raiz
1 1 1  8p 2  8p 2  8p  q P(2)  24  3  23  3  22  3  2  2  60 ⇒ 2 não é raiz
resto P(2)  (2)4  3  (2)3  3  (2)2  3  (2)  2  0 ⇒
⇒ 2 é raiz
1 2  8p 4  16 p Logo, a equação admite exatamente duas raízes racionais:
resto 1 e 2.
Como a raiz 1 é dupla, os dois restos obtidos devem ser iguais a b) Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem
zero, ou seja, 1 3
ao conjunto {1,  ------, 3,  ------}. Testando o número 1 na
2 2
2  8p  q  0 1 eq0
⇒ p  ------ equação P(x)  0, temos:
4  16 p  0 4
P(1)  2  13  12  3  0 ⇒ 1 é raiz.
43. e 1 1
Em vez de calcular P(1), P[ ------], P[ ------], P(3),
A equação polinomial possui todos os coeficientes reais; logo, se 2 2
um número imaginário z é raiz dessa equação, então o conjugado 3 3
de z também é raiz da equação. Como a equação tem exatamente P(3), P[ ------] e P[ ------], podemos aproveitar o fato de que
2 2
quatro raízes, concluímos que as demais raízes são 1  i e 2  i.
1 é raiz e dividir P(x) por x  1:
44. Como todos os coeficientes da equação polinomial são reais, te-
mos que se i é raiz da equação, então i também o é. Logo, o po- 1 2 1 0 3
linômio 2x4  3x3  3x2  3x  1 é divisível por (x  i)(x  i), 2 3 3 0
ou seja, x2  1. Efetuando a divisão, temos: resto
2x4  3x3  3x2  3x  1 x2 1
 Logo, a equação proposta é equivalente a
2x4  2x2 2x2  3x  1
(2x2  3x  3)(x  1)  0 e, portanto, 2x2  3x  3  0 ou
3x3  x2  3x  1 x  1.

3x3  3x Como o discriminante da equação 2x2  3x  3  0 é negati-
x2  0x  1 vo, concluímos que a equação P(x)  0 possui como única raiz
 racional o número 1.
x2 1
0 47. a) Se essa equação possui raízes racionais não nulas, então elas
Assim, a equação proposta é equivalente a
1
(x  1)(2x  3x  1)  0.
2 2 pertencem ao conjunto: {1,  ------}.
2
Pela propriedade do produto nulo, temos: Testando os valores em P(x)  0, temos:
x2  1  0 ou 2x2  3x  1  0 e, portanto, P(1)  2  14  4  13  12  1  0 ⇒ 1 é raiz.

190
MP-Paiva-170a192 Page 191 Saturday, June 25, 2005 11:20 AM

Dividindo P(x) por x  1, temos: Concluímos, então, que a medida R é (2  3 ) cm.


1 2 4 1 1 0
50. Sendo r1 e r2 as dimensões, em cm, do retângulo de perímetro P e
2 2 1 0 0
área A, temos:
resto b 2b
P  2r1  2r2  2(r1  r2)  2[ ------]   ----------
Logo, a equação dada é equivalente a: c a a
(2x3  2x2  x)  (x  1)  0, ou ainda, A  r1r2  ------
a
x  (2x2  2x  1)  (x  1)  0.
2b c
Pela propriedade do produto nulo, temos: Logo, P   ---------- cm e A  ------ cm 2 .
a a
x  0 ou 2x2  2x  1  0 ou x  1  0; ou seja,
51. d
1  3 ou x  1  3 ou x  1.
x  0 ou x  -----------------------
- ------------------------ Sendo p e q as raízes da equação, temos que:
2 2
53
p  q  ---------
1 3 1 3 19
Portanto, S  {0, ------------------------ , ------------------------ , 1}.
2 2 1
pq  ---------
b) Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem 19
ao conjunto {1, 1}. Testando os valores em P(x)  0, temos: 53
P(1)  14  2  13  2  12  2  1  1  8 ⇒ 1 não é raiz. qp
---------
1 1 19  53
Logo, -------  ------  ------------------  -------------
P(1)  (1)4  2  (1)3  2  (1)2  2  (1)  1  0 ⇒ -
⇒ 1 é raiz. p q pq 1
---------
Por Briot-Ruffini temos: 19
1 1 2 2 2 1 52. Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação, tal que x1  x2  18, temos,
por uma das relações de Girard:
1 1 1 1 1 0 x1x2x3  36 ⇒ 18x3  36 e, portanto, x3  2.
resto Por Briot-Ruffini, temos:
1 1 0 1 0 2 1 11 36 36
resto 1 9 18 0
1 1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 Logo, a equação proposta é equivalente a


resto (x  2)(x2  9x  18)  0, cujas raízes são: 2, 6 e 3. Assim,
Logo, 1 é raiz dupla e, portanto, a equação proposta é equiva- temos o conjunto solução S  {2, 6, 3}
lente a (x  1)2(x2  1)  0, cujas raízes são: 1, i e i.
Assim, temos o conjunto solução: S  {1, i, i}. 53. a
Sendo a, b e c as dimensões do paralelepípedo, temos que a área
48. a) Os montantes MA e MB devidos aos bancos A e B, respectiva- total AT e o volume V desse sólido são dados por:
mente, ao final dos três anos, são dados por: At  2(ab  ac  bc)
MA  20.000  20.000  x  3  20.000  60.000x V  abc
e Como as dimensões a, b e c são as raízes da equação proposta,
MB  10.000(1  x)3 duas das relações de Girard nos garantem que:
Assim, temos: ab  ac  bc  31
10.000(1  x)3  20.000  60.000x ⇒ (1  x)3  2  6x abc  30
 x3  3x2  3x  1  0 Logo, AT  62 cm2 e V  30 cm3
b) Pesquisando as raízes racionais dessa equação, constatamos
que 1 é raiz. Logo, o polinômio x3  3x2  3x  1 é divisível 54. a) Sendo a  r, a e a  r as raízes do polinômio, uma das rela-
por x  1: ções de Girard nos garante que:
1 1 3 3 1 a  r  a  a  r  3 e, portanto, a  1.
Assim, temos:
1 4 1 0 P(1)  0 ⇒ 13  3  12  m  0 e, portanto, m  2.
e, portanto, a equação pode ser representada por:
b) Do item a, concluímos que P(x)  x3  3x2  2. Dividindo
(x  1)(x2  4x  1)  0
P(x) por x  1, temos:
Pela propriedade do produto nulo, temos:
x  1  0 ou x2  4x  1  0, ou seja, x  1 ou 1 1 3 0 2
x  2  3 (não convém) 1 2 2 0
Concluímos, então, que a taxa x é de 100%.
resto
49. Os volumes V1 e V2 das bolas menor e maior, respectivamente, são Logo, P(x)  (x  1)(x2  2x  2).
dados por:
As raízes de P(x) são dadas por:
4πR 3 e V  4π(R  1) 3
V1  --------------- (x  1)(x2  2x  2)  0 ⇒ x  1  0 ou x2  2x  2  0 e,
- 2 --------------------------------
3 3
Assim, temos: portanto, x  1 ou x  1  3 ou x  1  3.
4π(R  1) 3 8πR 3 8π 55. a
--------------------------------  -----------------  ---------- ⇒ (R  1)3  2R3  2 Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação, tal que x1  x2  1, temos,
3 3 3
por uma das relações de Girard:
 R3  3R2  3R  1  0 x1x2x3  2 ⇒ 1  x3  2 e, portanto, x3  2
Pesquisando as raízes racionais dessa equação, constatamos que 1 Substituindo x por 2 na equação, concluímos:
é raiz. Logo, o polinômio R3  3R2  3R  1 é divisível por R  1: 2  (2)3  (2)2  k  (2)  4  0 ⇒ k  8
1 1 3 3 1 56. d
1 4 1 0 Sendo 2, a, b e c as raízes do polinômio, uma das relações de
Girard nos garante que:
e, portanto, a equação pode ser representada por:
2  a  b  c  1 e, portanto, a  b  c  1.
(R  1)(R2  4R  1)  0
Pela propriedade do produto nulo, temos: 57. b
Sendo 1, 1, a, b e c as raízes da equação, uma das relações de
R  1  0 ou R2  4R  1  0, ou seja,
Girard nos garante que:
R  1 (não convém) ou R  2  3 ou R  2  3 (não 1  1  a  b  c  1
convém) e, portanto, a  b  c  3.

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