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DIELÉTRICOS SÓLIDOS
DIELÉTRICOS SÓLIDOS
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Recife, 24 de Maio de 2008
Sumário
Introdução..................................................................................................................4
Materiais Dielétricos...................................................................................................5
Dielétricos Sólidos.....................................................................................................6
Vernizes.....................................................................................................................9
Materiais Fibrosos....................................................................................................11
Porcelana.................................................................................................................16
Vidro.........................................................................................................................21
Polímeros.................................................................................................................23
Minerais....................................................................................................................28
Estudo comparativo entre os diversos isoladores...................................................33
Isoladores de Porcelana....................................................................................33
Isoladores de Vidro............................................................................................34
Isoladores de Porcelana....................................................................................35
Estudo dos isoladores em linhas de transmissão...................................................38
Efeito Corona...........................................................................................................40
Conclusão................................................................................................................42
Referências Bibliográficas.......................................................................................43
Anexos.....................................................................................................................44
Anexo [A]............................................................................................................44
Figuras............................................................................................................44
Anexo [B]............................................................................................................48
Apresentação..................................................................................................48
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Introdução
4
Materiais Dielétricos
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Dielétricos Sólidos
6
Os materiais dielétricos não são isolantes perfeitos eles apresentam uma
reduzida condutividade, tão pequena que pode ser geralmente desprezada,
quando o material é usado dentro dos limites a que se destina.
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A) Uma rigidez dielétrica superficial que é função da geometria do isolante e
do estado sanitário de sua superfície, ou seja, de sua limpeza e da umidade
depositada em sua superfície.
B) Uma rigidez dielétrica transversal ou volumétrica que promove sua
perfuração com danificação irreversível do material.
* Envelhecimento térmico:
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Entretanto, bem antes de produzir tais efeitos tão definitivos, a temperatura age
lentamente sobre as propriedades dielétricas por meio de uma modificação
progressiva de sua natureza química tendo como resultado a destruição do
material.
Vernizes
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As vantagens que se obtêm com a aplicação de um verniz isolante são as
seguintes:
1- Melhoram as propriedades dielétricas do conjunto;
2- Asseguram maior proteção contra a umidade;
3- Reduzem a degradação dos elementos do conjunto devido à penetração
do ar;
4- Protegem contra a corrosão proveniente de atmosferas poluídas;
5- Evitam os danos causados pela contaminação por fungos;
6- Evitam o movimento de partes componentes de um equipamento elétrico,
principalmente no caso de motores.
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Materiais Fibrosos
As vantagens oferecidas pela maior parte dos materiais fibrosos são a sua
elevada resistência mecânica, a sua flexibilidade e o fato de serem materiais de
custo baixo e de fácil manufatura. Por outro lado, as suas desvantagens decorrem
da elevada higroscapicidade, já que sua superfície altamente fibrosa absorve
prontamente a umidade. Em segundo lugar, as fibras apresentam uma baixa
rigidez dielétrica.
Uma grande maioria dos materiais fibrosos é de origem orgânica. A ela
pertencem os materiais de origem vegetal, tais cimo a madeira, fibras de algodão,
papel, papelão, etc. dentre as de origem animal, citam-se a seda e a lã, dentre as
de origem mineral, o amianto e as fibras de vidro. Por fim, as fibras sintéticas que
ultimamente vêm adquirindo grande importância.
• Fibras sintéticas
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• Fibras de poliamida
• Fibras de vidro
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fibra de poliamida, a fibra de vidro também necessita um tratamento com verniz de
colagem, para fornecer produtos elétrica e mecanicamente adequados.
• Madeira
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perpendicular, a fibra varia de 3,6 a 7,4. O mesmo ocorre com a rigidez
dielétrica .essa dificuldade de normalizar suas propriedades,mesmo de madeira da
mesma espécie, e também influenciada pela direção em que ela e cortada, da
presença de nos de outros defeitos naturais.
• Papel
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Além das favoráveis propriedades elétricas do papel, ele se destaca por
uma elevada resistência mecânica, tanto ao longo da fibra quanto
transversalmente. Esse comportamento é importante, por exemplo, no uso do
papel como isolante de cabos, onde, tanto na fabricação quanto no uso, os papéis
ficam sujeitos a acentuados esforços de tração e de compressão, quando o cabo é
tracionado e dobrado. A tração é mais acentuada durante a própria aplicação do
papel como camada isolante sobre o material condutor. Nesse processo, aplica-se
uma acentuada forca de tração, para se evitar ao Maximo a existência de bolhas
de ar entre o condutor e o papel e entre as camadas de papel entre si.
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ser tomados. Observa-se, porém, que a tendência é substitui-lo por materiais
fibrosos sintéticos, que permanentemente estão sendo desenvolvidos e
produzidos.
O papel na forma mais simples isola espiras de fios, caso em que vem
impregnado com óleo ou vernizes. Este é basicamente o caso de capacitores,
onde o papel isola entre si placas condutoras.
Aplicações do Papel
Porcelana
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a- Reduzido preço das matérias-primas;
b- A fabricação é simples;
c- Suas características dielétricas e mecânicas são boas.
Apresentam alta resistência à compressão.apresentam rigidez
dielétrica elevada, alem de uma excelente estabilidade térmica.
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valores de resistência à compressão
dez vezes superior aos de tração.
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- Isoladores de pino ou de pedestal para linhas aéreas com tensões
inferiores a 35 kV;
- Isoladores de pino para linhas de transmissão com tensões
superiores a 35 kV;
- Buchas para transformadores de força, de potencial e de corrente;
- Buchas para disjuntores de alta tensão;
- Braços isolantes ou peças isolantes para contatos elétricos em
chaves aéreas seccionadas;
- Numerosas aplicações em baixa e media tensão, tais como parte
de porcelana em diversos aparelhos elétricos, receptáculos,
soquetes, isoladores de roldana, para antenas etc.;
- Cerâmica para capacitores de baixa e alta tensão (distinguem-se
pela elevada constante dielétrica e em que não são solicitados
esforços mecânicos elevados);
- Isoladores para fios resistivos (destinados à fabricação de
resistores de fornos elétricos).
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Vidro
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O vidro é um material termoplástico que contem complexos sistemas de
óxidos. É um excelente isolante elétrico. Tem alta resistividade e rigidez dielétrica
a temperaturas ordinárias e um pequeno fator de perdas.
Propriedades do Vidro
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Coeficiente de expansão térmica 5,5x10-7 a 8 a 9x10-6 C
Resistividade 1012 a 1019 ohm.cm
Rigidez dielétrica 250 a 500 KV/cm
Ângulo de perdas 0,0003 a 0,01
Constante dielétrica 3,8 a 1,2
Polímeros
A palavra polímero deriva do grego: poli, que significa muitas vezes, e mero
que significa parte ou porção. Na química, polímero significa substancia
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constituída de moléculas gigantes (macromoléculas) de alto peso molecular, da
ordem de 10.000 a 1.000.000 g/mol.
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as resinas epóxi, as baquelitas e as resinas de poliésteres manifestam
comportamento termoestável.
Polímeros Naturais
Polímeros Sintéticos
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Existe um prodigioso numero de polímeros sintéticos. Entre tanto, sob o
ponto de vista de aplicações no campo da engenharia elétrica, podem ser citados
os seguintes polímeros:
Polímeros Termoplásticos
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plásticas mais resistentes; excelente resistência à fadiga e à ruptura, e resistência
a umidade, ácidos, graxas, óleos e solventes. Emprego: fitas de gravação
magnética, recipientes de bebidas,etc.
- Isolamento de condutores;
- Revestimentos de rotores de motores elétricos;
- Caixas de bateria;
- Tampas, bases e suportes da maioria dos aparelhos eletrodomésticos;
- Porta-contatos, tomadas e bases de disjuntores;
- Volantes botões e manípulos de comando elétrico;
- Mancais de motores e geradores elétricos;
- Revestimento de capacitores;
- Suportes de isoladores cerâmicos;
- Eletrodutos e respectivos acessórios;
- Isolamentos especiais de enrolamento de transformadores e outras
bobinagens;
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- Espaçadores e calços isolantes, dentre muitas outras aplicações.
Polímeros Termoestáveis
Modalidades de Aplicação
Minerais
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• Mica
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1- É encontrado com relativa facilidade, o que faz desse isolante um
dos mais antigos em uso. Na forma natural, se mantém em
camadas facilmente divisíveis, permitindo obter laminas ou
lamelas de pequena espessura. No estado natural ainda, é
encontrado associado a óxidos metálicos, que precisam ser
eliminados antes da utilização elétrica, por meio de purificação.
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5- Bom comportamento mecânico: a mica apresenta valores de
resistência à tração e à compressão bastante altos: é, entretanto,
sensível perante a flexão, o que faz da mica um material
quebradiço no seu estado puro e em plaquetas grandes.
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Não resta dúvida de que, nas aplicações elétricas, a forma composta da
mica, conhecida por micante, é a mais importante, devido à grande variedade de
produtos daí resultantes. A micante é encontrada em fitas e em placas, na forma
flexível e rígida, em diversos tamanhos. E existência, em numero cada vez maior,
de resinas e, conseqüentemente, de vernizes, confere à micante papel de
destaque entre os isolantes elétricos.
• Amianto
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Na sua estrutura, que é 3MgO.2SiO2.2H2O; na forma mais comum, a água
é libertada apenas perante 300 a 400C, a partir da qual perde acentuadamente as
suas propriedades mecânicas. A sua temperatura de fusão é cerca de 3 a 4 vezes
mais elevada. Suporta elevados esforços mecânicos, que se localizam numa taxa
de torção de 350Kgf/cm2, em media.
Apresenta higroscopia relativamente alta,o que faz com que seja usado
eletricamente com a devida impregnação com resinas, óleos ou massas isolantes.
Dessa propriedade e da respectiva impregnação vão depender as características
finais.
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se usado também a fibra de amianto misturada com a fibra de vidro. Para algumas
aplicações elétricas especiais, usa-se o cimento de amianto, que substitui com
vantagem mármores e produtos semelhantes. Nesse caso, as fibras de amianto
são misturadas com cimento e água, prensando-se a massa nas dimensões
desejadas. Devido a elevada higroscopia, é necessário aplicar verniz. O cimento
endurece e se liga rigidamente às fibras. Esse cimento, assim obtido, suporta bem
o calor e elevadas solicitações mecânicas, o que leva a seu uso como base de
chaves de manobra, câmaras de extinção do arco voltaico e paredes de
separação de fase.
ISOLADORES DE PORCELANA:
É o material de uso mais antigo sobre o qual se tem maior experiência
acumulada e cujo desempenho tem sido satisfatório através dos anos, tanto como
dielétrico, sob o ponto de vista volumétrico, como isolante de superfície.
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usada como isolante em equipamentos elétricos é ainda praticamente
insubstituível, não obstante já existirem aplicações também com o vidro.
ISOLADORES DE VIDRO:
O vidro é uma solução resultante da solidificação progressiva, sem traços
de cristalização, de uma mistura homogênea de óxidos e silicatos. Os vidros
utilizados na fabricação de isoladores são, sobretudo do tipo sódico-calcico, cujos
componentes principais são os óxidos de silício, de sódio e de cálcio (cal),com as
seguintes proporções mais usuais de:
SiO2 – 65 a 73%
NaO – 8 a 17%
CaO – até 22%
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Isoladores de vidro recozido: a exemplo dos isoladores de vidro temperado,
os isoladores desse tipo são submetidos a um processo de recozimento e, em
seguida, resfriados lentamente.
ISOLADORES POLIMÉRICOS:
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- formação de caminhos superficiais carbonizados (tracking) decorrentes das
inevitáveis correntes de fuga superficiais, especialmente mais intensas em
ambientes industriais ou litorâneos;
- a exposição aos raios solares (UV) provocava alterações químicas, mudança
de cor e das suas propriedades mecânicas e elétricas;
- o surgimento de descargas parciais.
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- maior durabilidade.
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atraente aos vândalos. defeitos escondidos;
técnicas de linha viva
ainda não
desenvolvidas;
fragilidade a fraturas;
envelhecimento devido à
natureza orgânica dos
componentes.
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Os isoladores são os elementos mais vulneráveis de uma linha de
transmissão, visto que eles são submetidos, alem das cargas eletromecânicas da
linha, à ação das intempéries e do vandalismo.
Tipos de isoladores
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faz-se sentir, muitas vezes, a necessidade de reforçar o isolamento da linha
ou a utilização de isoladores especiais chamados de antipoluição;
c) Por perfuração, por meio da disrupçao elétrica do material isolante. A
perfuração do isolador depende da sua espessura; entretanto, a tensão de
perfuração não varia linearmente com a espessura. Ela é uma função da
qualidade do material isolante e da sua textura molecular, ou seja, de seus
defeitos internos;
d) Por sua disrupçao da rigidez dielétrica do ar no qual o isolador está imerso,
ocorrendo o estabelecimento de um arco elétrico externo entre o condutor e
as partes ligadas à massa do suporte (flash-over).
Efeito corona
O efeito Corona ocorre quando um forte campo elétrico associado com um
condutor de alta tensão ioniza o ar próximo ao condutor. O campo elétrico na
superfície dos condutores atinge um limiar no qual o dielétrico do ar rompe-se,
criando assim pequenas descargas em torno do condutor, similar a uma coroa. O
ar ionizado pode se tornar azul e se tornar audível em forma de "estalos". O efeito
Corona também libera partículas de O2 e produz oxigênio tri atômico - O3, ozônio
- um gás corrosivo que destrói equipamentos de linhas de potencia e coloca em
perigo a saúde humana. E o efeito Corona gera ruído eletromagnético de largo
espectro.
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excedente.Uma linha de extra-alta tensão projetada de forma otimizada possui os
campos superficiais nos condutores próximos do limite.
Conclusão
41
Uma larga variedade de materiais é usada na fabricação de maquinas e
aparelhos elétricos, na construção de linhas aéreas e subterrâneas de
transmissão, em equipamentos de radio, eletrônica, telecomunicações e em outros
dispositivos elétricos diversos, cuja enumeração seria extremamente longa.
42
Bibliografia
43
Anexos
Anexo [A]
Figuras
44
45
46
Poliméricos – Pára-raios de óxido de
zinco
47
Anexo [B]
Apresentação
48